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1º SEMESTRE DE PSICOLOGIA
TRANSTORNO DO PÂNICO
SÃO PAULO
2019
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
3. CAUSAS
3.1. Emocionais
3.2. Biológicas
4. TRATAMENTOS
4.1. Medicamentos
4.2.1. Gestalt
4.2.3. Psicanálitica
5. CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. INTRODUÇÃO
Mas o que é Transtorno de pânico – TP, mas conhecida como síndrome do pânico?
1. palpitações/taquicardia/ritmo acelerado
2. sudorese
3. tremores ou abalos
4. sensação de falta de ar ou sufocação
5. sensação de asfixia
6. dor ou desconforto torácico
7. náusea ou desconforto abdominal
8. tontura/instabilidade/vertigem ou desmaio
9. calafrios/calorões
10. dormências/formigamentos
11. desrealização/despersonalização
12. medo de perder o controle/enlouquecer e
13. medo de morrer”
As principais características encontradas junto aos relatos dos pacientes que sofrem com
essa doença, são de que as crises ocorrem de forma inesperada com duração,
aproximadamente, de 10 a 20 minutos (podendo variar), e que, frequentemente,
acontecem após situações de intensa preocupação persistentes. O que acaba a tornando
recorrente, pois o paciente, após a primeira incidência, passa também a se preocupar e
temer a possibilidade de novas crises.
É comum ouvirmos relatos dos indivíduos que sofrem com a TP, do medo de
enlouquecerem, de perderem o controle ou ainda de terem um ataque do coração, e que
por isso, precisaram mudar a sua rotina em função da TP.
3. CAUSAS
3.1. Emocionais
Desconhecem-se as causas emocionais exatas dos ataques de pânico. Em muitos casos,
verifica-se antecedentes familiares da condição. Entre os fatores de risco estão: fumar,
o estresse psicológico ou antecedentes de abuso infantil.
Freud, o pai da psicanálise, anunciou “mal estar na sociedade”, e os estudiosos de sua
teoria relacionam as causas do pânico ao sentimento de desamparo na
contemporaneidade deslocado da figura paterna como referencial. Essas análises são
feitas com base no relato dos pacientes que, frequentemente, se descreveram (no
passado) como crianças medrosas, nervosas e tímidas, e adicionalmente referem
desconforto com os sentimentos agressivos, sentimentos de baixa auto-estima, e com
pais como pessoas controladoras, críticas, amendrontadoras.
3.2.Biológicas
O que se conhece são as causas orgânicas do pânico, ou seja, os neurocientistas
conseguiram avançar na identificação das estruturas cerebrais envolvidas durante um
ataque de pânico.
Também foi identificado que o a insula, estrutura entre o lobo frontal e temporal,
diretamente envolvida no processamento de emoções aumenta em volume significativo
durante a TP.
4. TRATAMENTOS
4.1.Medicamentos
Os medicamentos antidepressivos mais utilizados no tratamento da TP são os inibidores
seletivos da receptação de serotonina e noradrenalina.
4.2.Terapêutico – Psicólogo
Há diferentes abordagens de tratamento psicoterapêuticas, descreveremos algumas que
apresentaram resultados significativos de melhora.
4.2.1 Gestalt
O psicólogo Marcelo Pinheiro descreve a abordagem da Gestalt:
“A Gestalt-Terapia nos fornece recursos extremamente úteis para lidar com o
transtorno do pânico, especialmente na medida em que nos instrumentaliza para
trabalhar com a ampliação do conhecimento que a pessoa tem de seu próprio corpo.
As pessoas que abrem um quadro como este normalmente são pessoas que tendem a
passar por cima de seus próprios limites. São pessoas que costumam se voltar para
fora, para os outros ou para metas como carreira profissional etc., negligenciando
algumas de suas necessidades individuais, seus limites. Normalmente estas pessoas já
vêm apresentando uma série de outros sintomas como gastrite, alergias entre outras e
não escutaram estes sintomas de modo a pararem para se cuidar a partir deles.”
4.2.3. Psicanálitica
De acordo com a artigo de revisão da revista Psiquiatria do Rio Grande do Sul :
“Embora com poucas evidências, o tratamento psicanalítico e a psicoterapia de
orientaç ão psicanalítica são muito utilizados na prática clínica em determinados
centros. Dentre os motivos para a falta de evidências encontram-se: o formato de longa
duraç ão, o foco em outros desfechos que não estritamente nos sintomas e nos
diagnósticos estruturados do DSM-IV-TR. A despeito disso, esse tipo de psicoterapia
parece oferecer resultados duradouros, com menores taxas de recaídas e vantagens em
desfechos não convencionais, como o uso de estilos defensivos mais maduros, melhora
nas relaç ões interpessoais e nos conflitos intrapsíquicos.”
5. CONCLUSÃO
É esperado que em uma sociedade aonde a realização do indivíduo em padrões pré-
determinados como de sucesso, que haja sofrimento psíquico daqueles que se sentem
fracassados por não alcançar esse padrões. Porém, devemos nos questionar enquanto
sociedade quanto os benefícios que recebemos na imposições desses modelos, já que
temos observado um número crescente de pessoas adoecendo. O Transtorno de Pânico
é uma realidade dura para aqueles que o enfrentam, mas também para todos que estão
ao redor.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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BARLOW, David H. Manual Clinico dos Transtornos Psicológicos: Tratamento Passo a
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SALUM, Giovanni A., BLAYA, Carolina, MANFRO, Gisele Gus. Transtorno do Pânico.
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CHADE, Jamil e PALHARES, ISABEL. Brasil tem maior taxa de transtornos de ansiedade
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