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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO – UFMA

CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS, SAÚDE E TECNOLOGIA - CCSST


CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL - HABILITAÇÃO EM JORNALISMO

RAIMUNDA TUPINAMBÁ SOUSA

Programa de Rádio: Melhor idade em ação

IMPERATRIZ
2019
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO – UFMA
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS, SAÚDE E TECNOLOGIA - CCSST
CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL - HABILITAÇÃO EM JORNALISMO

Programa de Rádio: Melhor idade em ação

Projeto apresentado como requisito para elaboração do


Trabalho de Conclusão de Curso – TCC, do curso de
Comunicação Social – Habilitação em Jornalismo da
Universidade Federal do Maranhão – UFMA, sob
orientação do professor Dr. Marco Antônio Gehlen

Orientadora pretendida: professora Drª Roseane Arcanjo

IMPERATRIZ
2019
1 INTRODUÇÂO

A magia que os programas radiofônicos exercem nem mesmo com


as redes sociais estão perdendo sua importância. Apesar de estarmos na era
digital onde a informação está literalmente na palma de nossas mãos, o rádio
continua sendo um dos meios de comunicação mais populares, trazendo
informação e entretenimento em tempo real. A Pesquisa Nacional por Amostra
de Domicílio (PNAD), realizada em 2015 registrou que 69,2% dos lares
brasileiros possuem um aparelho de rádio. Em 1998 esse numero ultrapassava
os 90% de acordo com a pesquisa realizada naquele ano.

Este projeto visa usar a linguagem radiofônica para a criação de


programa radiojornalistico de gênero educativo-cultural para veiculação em FM
na cidade de Imperatriz. Um programa com duração de uma hora dividido em 3
blocos abordando em cada dia temáticas diferentes como: saúde tendo como
entrevistado a presença de um geriatra; tecnologia, buscando com profissionais
da área formas simples de inclusão das pessoas na melhor idade ao meio
tecnológico; além de contemplar o cenário musical trazendo sucessos de anos
atrás. Este programa se faz importante para atender às pessoas que já não se
sentem contempladas com a programação diária, apresentada em especial
pelas rádios comerciais. Barbosa Filho (2003) define o gênero dessa forma:
“Destina-se, como o nome diz, à transmissão de conteúdos educacionais e
culturais, sendo os seus principais formatos: Documentário educativo-cultural e
Programa Temático voltado para a discussão do conhecimento dentro de uma
área ou tema específico”.

Ouvir uma programação de rádio é algo comum e, por vezes, feito


até involuntariamente, uma vez que é possível que aconteça em qualquer
ambiente. Enquanto você faz uma viagem de ônibus, um passeio de carro, uma
visita a um centro comercial, por exemplo. O rádio ganhou espaço em nossas
casas, além de ser ‘companhia’ de muitas pessoas, é também fonte de
informação e de entretenimento.

Mercado de trabalho, qualidade de vida acesso às tecnologias são


alguns dos pensamentos que povoam as mentes de homens e mulheres. E a
partir dos 60 anos, essas preocupações tomam uma dimensão ainda maior. A
Organização Mundial da Saúde (OMS) considera um país envelhecido quando
14% da sua população possui acima de 65 anos. Ainda segundo a OMS, em
2032 dos mais de 226 milhões de brasileiros, mais de 32 milhões terão mais de
65 anos.

Dessa forma, se faz necessário um olhar mais direcionado para as


pessoas dessa faixa etária. Muitas vezes não é dado a essa população a
devida importância e muitos ficam ociosos enquanto ainda podem e querem
estar no mercado de trabalho.

A proposta é produzir um programa radiojornalistico, fazendo uso


dos gêneros que permitem abordar diversas temáticas como: reportagem,
entrevista, notícia, música etc, discutindo assuntos comuns para pessoas a
partir dos 60 anos. Com a chegada da chamada ‘melhor idade’, alguns
assuntos vão se tornando difíceis de serem contemplados pela mídia e seus
programas tradicionais como: mercado de trabalho, relacionamento e, porque
não dizer, os avanços tecnológicos.

O programa Melhor Idade em Ação tem como principal objetivo


abordar esses temas de forma a levar para este público a discussão dos
problemas comuns a essa faixa etária visando apontar saídas e soluções. Os
questionamentos, feitos em cada edição; serão identificados previamente,
através de coleta de dados feito junto ao público, o qual o programa se propõe
a atender.

A proposta de criação de um programa radiofônico de nome Melhor


Idade em Ação para veiculação em rádio FM na cidade de Imperatriz é tornar
mais acessível a essa fatia da sociedade através das ondas do rádio as
ferramentas disponíveis pela tecnologia e, através delas, levar informação dos
mais diversos segmentos, com a finalidade de incluir esses homens e mulheres
ao mundo digital, a uma melhor qualidade de vida, ao entretenimento.

Cada vez mais as pessoas buscam na internet respostas para suas


perguntas, dúvidas que vão desde sintomas de doença, dicas de viagens,
receitas e até mesmo novos relacionamentos.
Entretenimento, dicas de saúde, seus direitos, são temas a serem
abordados como forma exclusiva de inclusão e informação.

Imperatriz é a segunda maior e mais importante cidade do estado do


Maranhão, de acordo com o último censo do IBGE, tem uma população de
aproximadamente 260 mil habitantes, além de uma população flutuante de
cerca de 100 mil pessoas. Conhecida por sua localização como Portal da
Amazônia ou Capital da energia, a cidade hoje conta com 8 emissoras de
radiodifusão sendo 5 comerciais 2 comunitárias e 1 educativa. São emissoras
com foco mais direcionado para o público jovem e programação comercial ou
gospel como é o caso da rádio Cidade Esperança, que funciona na faixa 106.9.
Em nenhuma delas a melhor idade é privilegiada com uma programação
específica que a contemple.

A cidade também é destaque no turismo de negócios e eventos;


podemos citar como exemplo a FECOIMP – Feira do Comercio e Indústria de
Imperatriz e o SALIMP – Salão do Livro. Eventos que já fazem parte do
calendário nacional em suas respectivas áreas. São exemplos de eventos que
contemplam todo tipo de mão de obra e também de público visitante. Além de
estar em uma localização privilegiada; cortada pela BR 010, banhada pelo rio
Tocantins é também a principal cidade do conhecido Bico do Papagaio, que
envolve os estados do Pará, Maranhão e Tocantins.

Para a elaboração desse projeto foi realizada pesquisa na busca de


trabalhos do Curso de Jornalismo que já contemplassem essa temática, não
sendo encontrados produtos radiofônicos em formato de programa voltado para
os idosos entre os trabalhos de conclusão de curso realizados na Universidade
Federal do Maranhão (UFMA), campus Imperatriz.

Dessa forma, esse trabalho se faz importante, pois contemplará a


cidade com a abordagem radiofônica na produção de um programa inédito,
mostrando de forma clara temas pouco explorados pelas emissoras quando o
assunto é o ouvinte da melhor idade, unindo entretenimento, jornalismo e
conteúdo musical.
2 Objetivos

2.1 Objetivo geral


Elaborar um programa de radiojornalismo com foco nos idosos, que
de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), são pessoas de 65
anos ou mais, visando reunir em sua programação conteúdos diversificados
para essa faixa etária.

2.2 Objetivos específicos

 identificar de que forma os programas de rádio estão abordando temas


voltados para as pessoas a partir dos 65 anos;

 Realizar levantamento sobre as necessidades dos ouvintes idosos para


entender quais as demandas desse público;

 Avaliar quais os gêneros jornalísticos e temas são pertinentes para o


programa para a melhor idade;

 Produzir conteúdos jornalísticos, como entrevistas, notas e notícias,


para a primeira edição, além de definir a seleção musical.

3 Referencial Teórico

3.1 O Rádio
Foi em 7 de setembro de 1922, durante as comemorações do
Centenário da Independência do país, que o rádio foi oficialmente instalado no
Brasil. Roquette Pinto realizava pesquisas de radioeletricidade e convenceu a
Academia Brasileira de Ciências a patrocinar a criação da Rádio Sociedade do
Rio de Janeiro, porém apenas em abril de 1923 o rádio começou a operar.
De acordo com Barbosa Filho (2009), o rádio sobrevivia de músicas
emprestadas, além de palestras e de uma programação voltada para as elites.
Na década 30, grandes mudanças chegaram ao rádio. Em 32, através do
Decreto nº 21.111, veio a autorização da publicidade em sua programação.
Com isso, houve o reconhecimento de que o rádio agora havia adquirido
interesse nacional e tinha o potencial que justificava sua finalidade educativa.
Levava, além de entretenimento, conhecimento.

Os decretos do presidente Getúlio Vargas foram cruciais para a


expansão comercial do rádio nacional. Aquilo que era
considerado de elite, sofisticado, transforma-se em popular, já
que fatias mais abrangentes da população estavam tendo
acesso à mais nova engenhoca que primava pelo lazer e pela
diversão (BARBOSA FILHO, 2009, p. 41).

Um dos pontos que marca a história do rádio no Brasil está ligado à


educação. Para Roquette Pinto, o rádio logo se tornaria um meio de
comunicação de massa, e sua função seria voltada para a educação, que
serviria como um instrumento de transformação do homem. A rapidez e a
superação das distâncias são pontos favoráveis para que as informações
cheguem a locais remotos e de difícil acesso. Roquette Pinto, enquanto esteve
ligado ao rádio, se dedicou a vários programas educativos.

Com o surgimento da TV, unir imagem e som se tornou real, dessa


forma o rádio teve que se adaptar. Programas tradicionais do rádio migraram
para a televisão, como por exemplo o Repórter Esso, programa que transmitia
notícias. Os questionamentos sobre o futuro do rádio, foram inevitáveis, assim
como aconteceu quando surgiu a TV, porém houve uma adaptação, com a
televisão. E novos meios de continuar vivo foram desenvolvidos. Essa
discussão, que anos atrás aconteceu com o rádio, ocorre hoje com a TV. “O
rádio vai continuar como o conhecemos atualmente? No passado o rádio soube
como encontrar novos rumos.” (PRATA, 2009). Outra autora, Gisela Ortriwano,
destaca:

{...} A ‘época de ouro’ do rádio termina, coincidentemente, com


o surgimento no Brasil de um novo meio: a televisão. Quando
surge, ela vai buscar no rádio seus primeiros profissionais,
imita seus quadros e carrega com ela a publicidade.
(ORTRIWANO, 1985, p. 21)

É a partir dos anos 40 que essa fase do rádio chega em seu apogeu,
tornando o jornalismo mais forte e mais praticado nas emissoras. É quando
nasce por exemplo o Repórter Esso, por duas décadas o programa dominou as
radioreportagens o ‘jornal falado’ como era popularmente conhecido. Em 31 de
dezembro de 1968, foi ao ar, na Rádio Globo do Rio de Janeiro, a última edição
radiofônica do Repórter Esso. Momento marcado até hoje pela emoção do
locutor Roberto Figueiredo ao ler sua última participação.

3.2 O idoso

O Estatuto do Idoso assegura diversos direitos a pessoas com 60


anos ou mais, entre eles o direito a saúde, direito à liberdade, ao respeito e à
dignidade. Em seu Art. 24 Diz que: “Os meios de comunicação manterão
espaços ou horários especiais voltados aos idosos, com finalidade informativa,
educativa, artística e cultural, e ao público sobre o processo de
envelhecimento”. Porem não é essa a realidade constatada nas emissoras
locais, negligenciando toda uma população de homens e mulheres que estão
em total condições de contribuir para a união.
No programa Café Filosófico (2017), que tem sua exibição no canal
Futura, a psicóloga Ruth Lopes abordou o tema Velhice, destacando as
mudanças de comportamento; o preconceito social, chamando a atenção para
o aumento da longevidade que tem mostrado que a velhice não é a idade da
decadência. “Hoje são infinitas as formas de se envelhecer e os estereótipos
da velhice já não funcionam mais. Precisamos agora inventar outras formas de
amparar essa nova velhice”, destaca a psicóloga.

3.3 Radiojornalismo
O radiojornalismo é a prática profissional do jornalismo nas
emissoras de rádio, para a pesquisadora Gisela Swetlana Ortriwano (1985),
“Os programas jornalísticos no rádio são classificados conforme o conteúdo e o
formato”. São matérias jornalísticas, que por meio de diversos gêneros
atendem as emissoras de rádio com reportagens, em sua maioria são
programas curtos, boletins noticiosos, abordando as principais noticias do dia.

Entre os formatos que podem e serão abordados na execução do


projeto que visa a produção de um programa radiofônico com temas variados
podemos destacar as entrevistas.

Para a coleta de dados nos levantamentos são utilizadas as


técnicas de interrogação: o questionário, a entrevista e o
formulário. Por questionário entende-se um conjunto de
questões que são respondidas por escrito pelo pesquisado.
Entrevista, por sua vez, pode ser entendida como a técnica que
envolve duas pessoas numa situação "face a face" e em que
uma delas formula questões e a outra responde. Formulário,
por fim, pode ser definido como a técnica de coleta de dados
em que o pesquisador formula questões previamente
elaboradas e anota as respostas. (GIL, 2002, p.114).

Além das entrevistas, outros recursos sonoros tais como BG,


locução e sons ambientes até mesmo quadro musical, serão utilizados.
Segundo a autora Nadine Lopes (2013, p. 240), “quanto mais elementos forem
capturados da cena reportada, mais sons e símbolos audíveis permitirão a
conexão do ouvinte e o conteúdo descrito. Desse modo, melhor será a sua
compreensão e dessa forma, a sensação de estar informado[...]”.

Um dos formatos que podem ser utilizados, a radiorreportagem


facilita a relação com o ouvinte. Diferente de outros gêneros, as informações
são mais aprofundadas e os recursos sonoros pode ser utilizados. O autor
André Barbosa observa a reportagem, neste caso a radiorreportagem, como:
“um mecanismo de ampliação da visão superficial do jornalismo que auxilia os
ouvintes a uma noção mais ampla e profunda a respeito do fato narrado”
(BARBOSA, 2003, p. 89). Com o avanço da tecnologia, em especial das mídias
sociais, novas formas de buscar informação estão à palma da mão e com isso
se faz cada vez mais necessário um olhar direcionado a este público.

Essa mudança também é perceptível no que tange às emissoras


radiofônicas, tanto às físicas tradicionalmente conhecidas, como as web rádios.
Os programas radiojornalisticos têm aceitação em todas as faixas etárias e
grandes emissoras cada vez mais apostam nesse segmento como Band News
FM, CBN entre outras. Em Imperatriz as emissoras de rádio em sua maioria
limitam-se a executar uma programação musical, os espaços para a noticia
acabam sendo programetes de 1’ distribuídos na programação, muitos deles
abordando assuntos de outras regiões do país. As informações de qualidade,
aliadas à credibilidade, fazem dos programas de radiojornalismo, grandes
líderes de audiência, especialmente em cidades do interior, onde ainda é
bastante comum a interatividade entre locutor e ouvinte.

O imediatismo é uma das características do radiojornalismo, uma vez


que essa informação, por vezes, acontece em tempo real e essa transmissão
não requer muitos recursos nem de pessoal nem de equipamentos para que
aconteça. Elaine Javorski (2017) observa que “é preciso transmitir a informação
em linguagem compreensível para que as pessoas de perfis sociais diferentes
não só compreendam essa informação, mas também façam uso dela em seu
cotidiano”.

4 Descrição do produto
O programa de rádio “Melhor idade em ação” terá como foco
principal trabalhar as temáticas pertinentes ao público-alvo a partir dos 65
anos.
Os assuntos vão abordar temas como: empreendedorismo, saúde,
tecnologia, qualidade de vida, direitos dos idosos, entretenimento na melhor
idade.
A estratégia de escolha dos temas seguirá a seguinte ação: a)
Temas levantados pela equipe de produção; b) Sugestões dos ouvintes, que
serão recebidas, principalmente, pelas redes sociais do programa; c) Assuntos
que estão tendo maior destaque nos cenários local, regional e nacional e que
estão diretamente relacionados aos idosos; d) Temas propostos públic-alvo do
programa; e) Assuntos que serão trazidos por profissionais de áreas como
saúde, educação física, empreendedorismo, turismo e outras.
A ideia do programa é dar voz a uma fatia da população que, quando
se refere à programação das emissoras de rádio, não faz parte das prioridades
da direção artística das empresas de comunicação: os idosos.
Por se tratar de um programa de rádio, a linguagem utilizada deverá
ser clara e objetiva, que facilite o entendimento por parte do ouvinte seja qual
for sua formação. Para isso, será necessário o planejamento das ações e
recursos que serão utilizados na execução do programa, desde a pauta,
entrevistados, trilhas sonoras, convidados a participarem do programa, além da
escolha das trilhas musicais de cada edição.
Com a rapidez com que os equipamentos digitais avançam, muitos
idosos acabam ficando à margem de tecnologias que seriam de fundamental
importância para sua vida. Por conta dessa resistência, muitos idosos deixam
de usufruir dos benefícios que essas tecnologias oferecem: ouvir músicas,
conversar com amigos, fazer novos amigos estar atento a eventos que buscam
uma integração com entre esses idosos. A ideia desse produto também é
destacar a possibilidade de ações que podem e devem ser realizadas por eles
e elas, mantendo-os conectados por essas possibilidades através do rádio.
O programa terá uma hora de duração, sendo dividido em três blocos
de 18’, com 3 intervalos de 2’, além de abertura e encerramento de 5’’ cada.
O produto terá entre, os gêneros que possibilitam esse tipo de
abordagem, formatos que se relacionam diretamente às categorias jornalismo
informativo e opinativo, pois será através da informação e da opinião que
dúvidas serão sanadas, além de deixar os ouvintes por dentro do que acontece
cotidianamente.

4.1 Musical
A música faz parte do imaginário de todos e, com a chegada da
idade, elas passam a ser ainda mais importantes, pois remetem aos tempos
áureos de cada pessoa. Em se tratando de um programa de rádio,
especialmente voltado aos idosos, faz-se necessário que seja, em cada edição,
observados, de acordo com o enfoque que será abordado, os gêneros musicais
a serem tocados. Este momento pode ser elaborado, inclusive, a partir de
sugestões dos próprios ouvintes.
A seleção musical não requer um profissional especialista, pois basta
ser feita uma seleção prévia para que a mesma seja executada, não deixando
de lado a importância de dar nome das canções dos compositores, além da
informação sobre a data das gravações originais, sempre que for possível.

4.2 Variedades
Essa seção terá como foco abordar um pouco de cada tema, entre
eles a prestação de serviço. Essa estratégia se encaixa, perfeitamente, em um
programa para a melhor idade.
O programa “Melhor Idade Em Ação” pretende se aliar a essa
característica do rádio para debater os temas propostos neste projeto. Com
uma locução descontraída, a mistura de assuntos se dará de forma clara,
possibilitando as mais diversas abordagens.
A respeito da viabilidade comercial, o programa será sustentado por
publicidade voltada diretamente ao público-alvo, como: clínicas, farmácias,
seguradoras, agências de viagem, empresas de tecnologia, dentre outras. Os
comerciais serão apresentados aos possíveis clientes por meio de contato de
uma equipe de vendas, treinada especificamente para este fim.
A proposta é que o programa seja veiculado no sábado pela manhã,
por ser este um horário de maior tranquilidade para os idosos, e ainda por ser,
em geral, um momento em que os mesmos recebem algum tipo de visita de
parentes, amigos, etc. Então, o programa acaba também por construir uma
certa sociabilidade entre os ouvintes, no lar.
A ideia inicial é que o programa seja veiculado na Rádio Nativa FM,
por ser esta emissora, tradicionalmente, aberta a programas com público
específico e ter uma maior maleabilidade na sua programação.
Na sua estrutura informacional, o programa trará como elementos:
informações (notícias), entrevistas, momento musical, dicas de especialistas
sobre saúde, tecnologia, prestação de serviço, minuto da memória, em que,
semanalmente, será destacado um personagem que “fez história” na cidade.

5. Cronograma
MAI JUN SET MAR ABR MAI JUN JUL
DESCRIÇÃO DAS 2019 2019 2019 2020 2020 2020 2020 2020
ETAPAS
PRODUÇÃO DO RELATÓRIO
Pesquisa Bibliográfica X X
Fichamento dos textos X X X
Produção do Relatório X X
PRODUÇÃO DO PROGRAMA

Seleção dos Temas X


Agendamento das
Entrevistas X
Roteiro de Entrevistas X
Realização das
Entrevistas X
Gravação do
Programa X X
Seleção Musical Bgs e
Trilhas X
Gravação e Edição do
Programa X X
Gravação em Mídias
Portáteis X
Defesa do TCC X

6. REFERÊNCIAS
BARBOSA FILHO, André. Gêneros radiofônicos: os formatos e os
programas em áudio. São Paulo: Paulinas, 2009.
LOPES, N.A. Radiorreportagem: referências para a prática, o ensino e a
pesquisa. 2013. 106. F. Dissertação (Mestrado). Escola de Comunicações e
Artes, Universidade de São Paulo. São Paulo, 2013.
BARBOSA FILHO, André. Gêneros radiofônicos. São Paulo, Paulinas, 2003.
ORTRIWANO, Gisele S. A informação no rádio: os grupos de poder e a
determinação dos conteúdos. São Paulo, Summus, 1985.

PRATA, Nair. Webrádio: novos gêneros, novas formas de interação.


Florianópolis, Insular, 2009.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo, Atlas,
2002.
JAVORSKI, Eliane. Radiojornalismo: do analógico ao digital. Curitiba,
Intersaberes, 2017.
Documento eletrônico
Historia do rádio https://www.abert.org.br/web/index.php/notmenu/item/23526-
historia-do-radio-no-brasil) Acessado em 15/05/2019
https://nacoesunidas.org/acao/pessoas-idosas/ Acessado em: 16/05/2019
Estatuto do Idoso
http://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/530232/estatuto_do_idoso_
1ed.pdf Acessado em: 21/06/2019
Velhice: potência de vida ou sinônimo de "lixo social"? | Ruth Lopes Disponível
em: https://www.youtube.com/watch?v=4jX5WWR5zi0 Acessado em: 22 de
junho 2019.
Estatísticas do IBGE sobre o rádio, acessado em: 26/06/2019
https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/trabalho/17270-pnad-continua

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