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I

BRASIL
COMPRA
E VENDE
BRAZIL BUYS BRASIL COMPRA
AND SELLS Y VENDE

- r -i. ; .
, A

MANUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

ED IÇ0'ES
SAMÍRICIIS

DIREÇÃO

DIOCLÉCIO D. DUARTE
Esíe exemplar recebeu o N9 3682

AUTORIZADO PELO DEPARTAMENTO DE


IMPRENSA E PROPAGANDA SOB O N." 6745

A direção do

BRASIL COMPRA E VENDE


cumpre o dever de agradecer a cooperação que íhe foi presta-
da pelo Conselho Federai do Comercio Exterior, Conselho
Nacional de Geografia e Srs. Rauí Lima (redação), Adão
Alantel e Estanislau Raul (esfatisiica) ,
Principe Ladislaw
Radztwiíl (New York), Bondy Bey (textos em inglês), José
V. Payá (textos em espanhol), Percy Láu (desenhos de
figuras e aspélos do Brasil , Castro Socorro (gráficos).

Direção técnica ecoordenação


VAN L OO S

Composto e impresso na CASA RIEDEL


Rua Luiz de Camões, 74

Encadernação : HERBERT LUDERIC


Distrlfaiiição : SOCIEDADE ECONOMIA
Rio de Janeiro • Caixa Postal 1499
New York : FIRST INTER AMERICAN
TRADING INC. . 120 Wall Street
Cabe-nos uma missão na América e no Mundo.
Donos de meio continente, tendo de mobilizar riqueza e criar uma civilização
própria, já não podemos permanecer em atitude passiva, deixando indefesc o
patrimônio histórico que nos foi legado."

A
"We have a mission in America and in the whole world.
Owners of half a mobilize our riches and create our own
continent, having to
civilization, we can no longer maintain a passive attitude leaving indefended
the historical patrimony with which we have been left."

"Nos cabe una misión en America y en el Mundo.


Duenos de medio continente y teniendo que mobilizar riqueza y crear una civi-
iización propia, no podemos permanecer en actitud pasiva dejando sin defensa
el património histórico que nos fué legado."

GETÚLIO VARGAS
DESCOBRIR AS FORÇAS QUE ATÚAM NO BRASIL E ACENTQAP,
A CONVENIÊNCIA DE TJMA APROXIMAÇÃO MAIS ÍNTIMA DAS S
AMERICAS E OUTROS PAÍSES, E' O OBJETIVO DESTE LIVRO.
"BRASIL COMPRA E VENDE" REPLETE O PANORAMA DE UMA
TERRA EXUBERANTE DE SEIVA, VIBRA EM SUAS PÁGINAS O
SENTIMENTO DE UMA RAÇA QUE CONFIA NO FUTURO. AS
PAISAGENS E O CARATER DO POVO. O ARTISTA TRAÇA OS DI-
FERENTES ASPECTOS DA REGIÃO. O LAVRADOR MULTIPLICA
AS RIQUEZAS DOS CAMPOS FÉRTEIS, O OPERÁRIO AUMENTA
A PRODUÇÃO DAS FABRICAS, O COMERCIANTE LEVA A TODOS
OS CENTROS O FRUTO DO TRABALHO ORGANIZADO.
"BRASIL COMPRA E VENDE". PENSANDO NA PROSPERIDADE
N.ACIONAL,PROCURA UNIR TODOS OS POVOS DO CONTINENTB;
COLOMBIANO. NO MAIS A.LTO SENTIDO DA POLÍTICA QUE DEVE
SER OBSERVADA NAS 3 AMERICAS. PARA AS QUAIS ESTE LI-
VRO FOI EDITADO.

THE OBJECT OF THIS BOOK IS TO DISCOVER THE FORCES


WHICH ACTUATE IN BRAZIL AND TO ACCENTUATE THE
CONVENIENCE OF A MORE INTIMATE APPROXIMATION OF THE
THREE AMERICAS AND OTHER COUNTRIES.
"BRAZIL BUYS AND SELLS" SHOWS THE ENORMOUS POSSIBILI-
TIES OF A COUNTRY, VIGOROUS AND ALERT. IN ITS PACJES
VIBRATES THE PEELING OF A RACE WHICH BELIEVES IN THE
FUTURE. THE COUNTRY SIDE AND THE CHARACTER OF THE
PEOPLE. THE ARTIST TRACES THE DIVER.SE ASPECTS OP THE
REGION, THE FARMER STRIVING TO INCREASE THE RICHES
OP THE FERTILE SOIL, THE WORKER TO INCREASE PRODUCTION
IN THE FACTORIES AND THE BUSINESS MAN TAKING TO ALL
CENTRES THE RESULTS OF ORGANISED WORK.
"BRAZIL BUYS AND SELLS", TAKING INTO ACCOUNT THE
NATIONAL PROSPERITY, STRIVES TO UNITE ALL THE PEOPLES
OF THE COLUMBIAN CONTINENT, IN THE HIGHEST SENSE OP
THE POLICY WHICH SHOULD BE FOLLOWED BY THE THREE
AMERICAS: TO FURTHER THIS END WE DEDICATE THIS BOOK.

DESCUBRIR LAS FUERZAS QUE ACTUAN EN EL BRASIL Y ACEN-


TUAR UNA APROXIMACIÓN MAS ÍNTIMA DE LAS 3 AMÉRICAS
Y OTROS RAISES, ES EL OBJETIVO DE ESTE LIBRO.
"BRASIL COMPRA Y VENDE" PLASMA LAS POSIBILIDADES DE
UNA TIERRA EXUBERANTE Y VIGOROSA. VIBRA EN .SUS PAGINAS
EL SENTIMTENTO DE UNA RAZA QUE CONl'iA EN EL FUTURO.
LOS PAISAJES Y EL CARACTER DEL PUEBLO. EL ARTISTA TRAZ A
LOS ASPECTOS DIVERSOS DE LA REGION, EL LABRADOR MUL-
TIPLICA LAS RIQUEZAS DE LOS FÉRTILES CAMPOS, EL 03RER0
AUMENTA LA PRODUCCIÓN DE LAS FÁBRICAS, EL COMERCIANTE
LLEVA A TODOS LOS CENTROS CONSUMIDORES EL FRUTO DE
UN TRABAJO ORGANIZADO.
"BRASIL COMPRA Y VENDE", TENIENDO EN CUENTA LA PROSS-
PERIDAD, PERSIGUE UNIR TODOS LOS PUEBLOS DEL CONTI-
NENTE COLOMBIANO, EN EL MAS ELEVADO SENTIDO DE LA
POLITICA QUE DEBE SER SEGUIDA EN LAS 3 AMÉRICAS; ESTA
ES LA MISIÓN DE LA OBRA QUE PRESENTAMOS.

5
.

o BRASIL E A COOPERAÇÃO DOS PAÍSES


AMERICANOS

A paisagem do mundo, com os dramáticos acontecimentos que se de-


senrolam nos outros continentes, obriga os povos americanos a uma séria
reflexão. Todos sentem a necessidade de uma conduta objetiva nas rela-
ções políticas, não somente fortalecendo os elementos de ordem moral, co-
mo também criando facilidades na troca dos diferentes e numerosos produtos.
E' o momento de
estabelecer, conforme reclamava o sr. Agustin Alva-
rez, um regimen monetário homogéneos, um sistema igual de
direito e um
protecionismo e de livre câmbio, a unificação dos métodos pedagógicos e
a equivalência dos títulos académicos. Realmente esses laços não exis-
tem, apesar da afinidade de sentimentos, da mesm.a preocupação espiritual
e interdependência de interesses económicos.
Nenhum continente apresenta aspetos mais semelhantes. As condi-
ções geográficas e históricas constituem também um imperativo de indes-
trutível união americana.

O contrário se verifica na Europa, onde o equilíbrio é a consequência


de frágeis e, por isso mesmo, efémeras alianças. As religiões, os sistemas
as línguas diferem. Bem observou Garcia Calderon, estudando
políticos,
as Democracias Latinas da América.
Na Europa, a história é uma sucessão de hegemonias turbulentas, com
uniões de povos democráticos e teocráticos, alianças políticas de raças es-
tranhas, dispersão de povos que, repetidamente, perdem a unidade nacio-
nal através de lutas sangrentas e sofrimentos seculares.
Da mesma forma a África, "grupo imenso de povos escravos, de raças
primitivas colonizadas por grandes potências européas"; a Oceania, que
"possue sómente uma unidade parcial na República Australiana, obra dos
inglêses"; a Ásia, "onde musulmanos e budistas sepoT-am a índia, o
Japão luta com os mais sérios problemas, a China se divide em dois gover-
nos, enquanto na Mandchuria e na Corêa os interesses russos se opõem aos
interesses asiáticos e no Turquês tan, na Pérsia e no Thibet, conflitos de raça
e de religião bastam para matar qualquer esperança de união"
Apenas se conserva unido, porém, natural m,ente apreensivo, em face da
tremenda anarquia que subverteu a existência dos outros povos, o continen-
te americano. Por isso mesmo, são extraordinárias as responsabilidades
da América, para onde se encaminham, num verdadeiro alúde de desespe-
rançados na restauração rápida de suas antigas pátrias, elementos que
bi,:scam_ um ambiente tranquilo e acolhedor.

Queremos manter o espírito de cordialidade, aceitando o concurso de


todos os esforços honestos e atividade úteis, na certeza, entretanto, de que
não admitiremos jamais tutelas estranhas, pois desejamos conservar invul-
nerável o caráter da nacionalidade.
Nem foi outro o ideal de Cautchemioc, símbolo do heroísmo de uma
raça, águia morta porém não submissa, cuja estátua se ergue no coração
da metrópole brasileira, como lembrança da amizade mexicana: nem foi
outro o ideal de Valdivia, no reino maravilhoso dos Araucanios, "senhores
da terra e do mar", mais tarde redivivos na coragem de O' Higgins; nem
foi outro o ideal de Garcia Moreno, o pacificador de Guayaquil, homem de
estado e poeta satírico, condutor de partidos desde a juventude, valente, ge-

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neroso, tolerante; nem íoi outro o ideal de Castilla, ditador necessário para
que se formasse a democracia do Peru; nem foi outro o ideal de Artigas, de-
fendendo a liberdade de sua pátria contra todas as pressões; nem íoi outro
o ideal de San Martin, transpondo a Cordilheira, afim de abraçar o grande
libertador Bolivar, estadista e soldado, verdadeiro precursor do pan-crneri-
canismo; nem foi outro o ideal de Marti, o eterno sonhador da Independên-
cia de Cuba; nem foi outro o ideal de George Washington, criador de uma
formidável nação; nem foi outro o ideal de Caxias, mantenedor da unidade
do Brasil, modesto e simples nas vitórias que alcançou.
A América é, na verdade, como exclamou Simon Bolivar, um mundo à
parte, cercado de mares imensos. Mas, para a conservação desse mara-
vilhoso patrimônio, é imprescindível firmar, de uma maneira definitiva, a
harmonia de todos os países do continente. Uma sólida cooperação eco-
nómica deve ser imediatamente assegurada. Os industriais e comercian-
tes da América precizam aproveitar as graves experiências desta hora pa-
ra garantirem-se contra os imprevistos do após guerra.

São oportunas as afirmações do Mr. James Farley. O autorizado po-


líticoamericano, depois de visitar a parte meridional do nosso continente,
acentuou que, se tivermos algo de sabedoria, poderem.os criar uma nova era
comercial no hemisfério ocidental, com o intercâmbio de produtos e com a
proteção de serviços de uma amplitude em que ninguém até hoje pensou
ou sonhou. Na sua opinião, o entendimento cultural acompanha de perto,
naturalmente, os desenvolvimentos comerciais. E adianta, dirigindo-se aos
seus compatriotas: "A cultura, por si só, não permite a compra do pão, dos
automóveis, das máquinas e de milhares de cousas que os latino-america-
nos nos comprarão, se tiverem câmbio em dólares e em troca de mercado-
ria deles pelas nossas. Agora temos uma oportunidade ainda maior do
que na guerra passada para o desenvolvimento com.ercial, se quizermos
ser práticos e estivermos resolvidos a construir, de maneira segura, para o
futuro do hemisfério ocidental".

O Brasil está compreendendo perfeitamente a situação. Sabe que é


impossível descobrir a desejada solução dos importantes problemas numa
atitude contemplativa. A época é de movimento e ação enérgica. Não é
o presente que preocupa a inteligência dos estadistas. Desde já, o futuro
obriga a refletir. O pensamento dos homens de responsabilidade procura
interpretar as consequências de urna transformação social que se está na-
turalmente operando e para a qual devemos estar prevenidos. Pratica-
mente fechadas as fronteiras dos países que mantinham comércio com o
Brasil, procuramos outros centros consumidores neste continente e lançamos
mais demorada atenção para o mercado interno. Política de verdadeira
sabedoria, com serena adaptação ás circunstâncias imperativas do momen-
to, vem sendo observada pelo Chefe do Governo brasileiro. E, graças a
essa política, o país encontra ambiente para as maiores realizações indus^
trials e o progresso surpreendente das zonas agrícolas e pastoris. O formi-
dável parque industrial que já existe e se desenvolverá ainda mais com o
instalação das grandes usinas siderúrgicas, demonstra haver o Brasil dei-
xado a fase de economia semi-colonial . A época que se inicia assegura,
sem dúvida, uma situação excepcional para a criação de novas riquezas
e consequente fortalecimento económico do país que alcançará assim a in-
dependência completa e melhor poderá oferecer sua cooperação aos ou-
tros povos da América, com os quais se acha inteiramente solidário.

O
progresso industrial se estende do nordeste ao sul do território bra-
sileiro. Em Pernambuco, onde as usinas de açúcar ocupam lugar prepon-
derante, localizam-se também modernas fábricas de tecidos e de conser-

7
. .

vas de doces. No Ceará e no Rio Grande do Norte, zona de excelente al-


godão, existem fábricas de óleos vegetais. A Paraiba do Norte possue fá-
bricas de cimento e de tecidos. Em Minas Gerais crescem as indústrias de
laticínios, a siderurgia e muitas fábricas de tecidos de algodão. Os vinhos
do Rio Grande do Sul são bastante apreciados e influem na economia do
Estado, onde também merecem destaque as conservas, sub-produtos de pe-
cuária e a metalurgia fina.

Sabemos que em1938, o consumo de matérias primas empregadas nas


indústrias do país superior ò soma de 5.000.000:000S000.
foi Dessa impor-
tância mais de 4.000.000:000$000 forarn adquiridos nos mercados nacionais.

Cerca de 1200 usinas, correspondendo a uma capacidade superior a


1.100.000 KW se contavam em 1938 no Brasil, sendo que S. Paulo empre-
gava mais de 60% desse total. Nas estatísticas oficiais, a Capital da Re-
pública possue 174.115 KW e Minas Gerais 110.000 KW. O Rio Grande
do Sul figura com 144 usinas geradoras, das quais, 97%, produzindo 33.778
KW, são termo-elétricas, acionadas pelo carvão riograndense
As instalações geradoras da "Rio e São Paulo Tramway" com a Light
& Power, nas quais, incluindo outros serviços, estõo invertidos capitais su-
periores a 75.000.000 de libras esterlinas, empregam mais de 800-000 HP.

E' justo mencionar também a ação benéfica das cooperativas agro-pe-


cuárias que, auxiliadas pela Carteira Agrícola e Industrial do Banco do Bra-
sil, poderosamente vem influindo para o aumento de produção em todos os

Estados e progresso das populações rurais. De 1938 a 1940, conforme se


verifica no último relatório do Banco do Brasil, a Carteira Agrícola conce-
deu 1 1 669 créditos, dos quais 4 523 foram regularmente liquidados
. . Os
.

créditos concedidos atingiram a 855.000 contos e os liquidados a 289.000,


havendo a liquidar 586.000 contos. À lavoura, os créditos concedidos nos
três anos, atingiram 724.000 contos, e às indústrias, 131.000 contos. Os Es-
tados do Norte absorveram 179.000 contos; os do Centro, 416.000 contos;
os do Sul, 129.000 contos.

Devido à ação direta do Presidente Getúlio Vargas, cujo entusiasmo pe-


la campanha
cooperativista se afirmou, desde que assumiu o governo, o
Banco do Brasil reduziu de 9% para 7% os empréstimos destinados à la-
voura.

Todos os produtos vêm tendo a necessária assistência financeira e téc-


nica. A esclarecida visão do govêrno abrange os diversos setores. O ca-
fé, o mate, o açúcar, o cacau, o fumo, o vinho, os óleos vegetais, o sal, a bor-

racha, o algodão, as madeiras, o carvão, o ferro ocupam a atenção do go-


verno que trabalha no sentido de engrandecer o Brasil dentro do oriep.tacr;o
que se torna, cada dia, mais necessária, para a defesa e concretização dos
ideais panamericanos

Este livro é inspirado no sentimento de cooperação e de solidariedade


entre as nações jovens que confiam no êxito do trabalho e que ainda não
se deixaram dominar pelo ódio. "BRASIL COMPRA E VENDE", procuran-
do tornar conhecidas entre os homens de negócios, as possibilidades eco-
nómicas desta parte da América, está certo de que visa um objetivo supe-
rior de progresso e mostra a extraordinária importância que todos os paí-
ses deste continente exercerão na restauração económica e no equilíbrio
social dos povos arruinados pela guerra.

Dioclécio D. Duarte

8
BRAZIL AND PANAMERICAN COOPERATION

THE AMERICAN CONTINENT is the only one cial department of the Bank of Brazil exert o.

that qualifies for unity. We want to maintain powerful influence in improving the situation of

Itie spirit of friendship, to accept every honF:St the agricultural population, and developing the
e'fort, every useful activity, which is compatible agricultural production in all States. The loans
with our independence and national unity. granted from 1938 to 1940 numbered 1I,B69, of

a total value of 885,000,000S000. From these,


America is really a world apart, as Simon
/24,000 contos were granled to farmers, the rest
Bolivar exclaimed. To preserve it, however, har-
to the industries.
mony and unity among the American nations is

necessary. Mr. James Farley's recent observa- On the direct intervention of President Getúlio
tions are correct. We may create a new era. by Vargas, whose enthusiasm for the cooperative
a wise and far looking policy of commercial in- movement has never relaxed since he assumed
terchange of goods and services, to an extent the government, the Bank of Brazil has reduced
hitherto never visualized. Cultural harmony, in the rate of interest from 9% to 7% on aquicultu-
his opinion, accompanies quite naturally the de- ra! loans.
velopment of trade. "Culture alone does not al-

low to buy bread, or automobiles or the Ame- The government's support goes to ail bran-

rican machinery Latin America may buy from ches of national activity. The possibilities of cof-

us, if it has dollar exchange, or commodities to fee, mate, sugar cane, tobacco, wine, vegetable

barter for our products. Today's opportunity is oils, salt, rubber, cotton, timber, coal and iron

g! eater than that of the last war, to build up a have been studied and furthered by the govern-

solid future for our continent." ment, in its effort to fortify Brazil and with it

the Pon American community.


In 1938, our industry has used row materials
exceeding the value of 5,000,000,0008000. More This book is inspired by the spirit of coope-
than 80% of these were acquired from lhe in ration and solidarity between young nations,

terior markets. More than 1,200 factoiies of a v^ho believe in the results of their work, and
total capacity of 1,100,000 kilowatts were coun- have not let themselves be dominated by the
ted in Brazil in the same yeai, of which more forces of hate. "Brazil Buys and Sells" in trying

than 60% were in São Paulo. The establish- to increase the knowledge of businessmen con-
ments of the "São Paulo and Rio de Janeiro cerning the possibilities and opportunities of this
Tramway" and the "Light and Power", in v/hich part of the Americas, is sure that it is working
more than 75,000,000 pound sterling are inves- for the world's progress, and enhances the ex-
ted, produce and consume more than 800,000 HP. traordinary importance of this continent ior the
Of great merit are also the agricultural coo- future restoration of economy and social balance

perative societies, which, supported by a spe- of the nations ruined by the war.

A TERRA E O HOMEM

LAND AND PEOPLE


o TALENTO ARTÍSTICO DE PE"CY LAU, MAGISTRAL-
MENTE. FIXOU ALGUNS TIPOS E ASPECTOS DO BRASIL NAS PA-
GINAS QUE SE SEGUEM. PUBLICAMOS ALGUNS DESSES ASPEC-
TOS, GRAÇAS A GENTILEZA DA "REVISTA BRASILEIRA DE GEO-
GRAFIA", CUJO INTERESSE E' TORNAR MAIS CONHECIDAS A3
BELEZAS DO NOSSO PAÍS.

SÂO QUADROS QUE REPRODUZEM FIGURAS CARATE-


RISTICAS DA POPULAÇÃO OU DETALHES REPRESENTATIVOS DA
NATUREZA DO BRASIL.

A VARIEDADE DOS TIPOS HUMANOS E A DESSEMELHAN-


ÇA DOS ASPECTOS NATURAIS CONSTITUEM BEM UMA DEMONS-
TRAÇÃO DA COMPLEXA CONFIGURAÇÃO SOCIOLÓGICA E FÍSICA
DA NAÇÃO IMENSA NOS SEUS OITO E MEIO MILHÕES DE QUILÓ-
METROS QUADRADOS SOB CLIMAS OS MAIS VARIADOS.

ORA É UM PEDAÇO DA AMAZÓNIA, DA BEIRA-RIO E MOS-


TRANDO A FLORESTA EQUATORIAL; ORA É O VAQUEIRO DA RE-
GIÃO MARAJOARA; ORA É A CAATINGA DAS REGIÕES NORDES-
TINAS, ONDE UMA VEGETAÇÃO ADUSTA E PERIODICAMENTE
CALCINADA PELAS SECAS CONTRASTA COM A EXUBERANTE FE-
CUNDIDADE DAS TERRAS NAS ÉPOCAS NORMAIS: ORA É O GAÚ-
CHO NO SEU CAVALO AGIL. SÂO, ENFIM, ADMIRÁVEIS EXEM-
PLARES DE UMA RAÇA DISPOSTA A TODAS AS LUTAS E TÃO
DESSEMELHANTE NOS SEUS HÁBITOS, CONFORME CADA ZONA
GEOGRÁFICA, MAS CONSTITUINDO UM TODO PERFEITAMENTE
HOMOGÉNEO NA COMUNHÃO DO IDEAL NACIONALISTA. SÂO
RETALHOS TÍPICOS DE UMA EXTENSÃO TERRITORIAL DE PRO-
PORÇÕES GIGANTESCAS E NA QUAL UM POVO JOVEM, HA QUA-
TRO SÉCULOS, VEM ENCONTRANDO NOVAS E MAIORES .rtTQUE-
ZAS, CRIANDO A SUA CULTURA PECULIAR E ALICERÇANDO UM
FUTURO GRANDIOSO.

PERCY LAU'S ART HAS SUCCEEDED ~ IN THE ENGRAVINGS


REPRODUCED HERE, BY THE COURTESY OP THE "CONSELHO NA-
CIONAL DE GEOGRAFIA" — TO EXPRESS WITH MASTERLY PENCIL
SOME CHARACTERISTIC ASPECTS OF BRAZIL'S PEOPLE AND
LANDSCAPE.

THE VIRGIN FOREST OF THE AMAZON — THE ARID BEAUTY


,

OF THE NORTHEASTERN CAATINGA — THE GAUCHO OF RIO


,

GRANDE DE SUL, ON HIS HORSE, AND OTHERS, SHOWS WITH


REMARKABLE INSIGHT A YOUNG NATION CONQUERING A VAST
AND VARIEGATED SPACE FOR ITS BRILLIANT FUTURE.

10
ARPOADORE3 DE JACARÉS — CROCODILE HUNTER — (Tipo da Amazonia)

19
" " .

PEACE — THE PROGRAMME OF BRAZILIAN POLITICS


SPEECH BY THE FOREIGN MINISTER — DR. OS WALDO ARANHA

Palavras do^Minisfro do Exterior Dr. Oswald© Aran

While the war found the Ame-


The great Brazilian Joaquim Nabuco last
rican republics drifting apart, this war,

once said in a speech at Chicago Uni-


versity that the only foreign policy of whatever its end, will see the Ameri-
lasting value is one based on the com- cas united, emancipated, and sure of
mon interests of all concerned, and their ov^n continent. President Vargas
which does not use one nation as an in his farseeing Pan-Americanism is
instrument of another's policy. one of the founders and builders ci this

More than a quarter of a century has nev/ America.


passed since that speech, but Brazilian Brazil is a" part of America and its fate

diplomacy still rests on these concep- is linked to Am.erica's future. Europe


tions, as proved by the words of Presi- seems have lost direction, and is en-
to
dent Getúlio Vargas, which we proud- gaged a fury of destruction of eve-
in
ly remember and repeat: rything worth conserving. It seems in-
working and producing, sa- capable finding the way to a
of
"Brazil,
new unity. This may be America's hour
ving and progressing, remains faithful
and coo- to take the lead.
to its contractual obligations,
perates with all nations to fight the so- This situation is a challenge to Ame-
cial unrest characterizing the actual rica, and we believe that it is ready
dramatic phase of contemporary his- to take it up. Its unity is a real one,
tory. based on a common conception of the
"This spirit of cooperation is not ca- essential foundations of the A.m.erican
sual, but an inborn and instinctive qua- way of life, resulting from identical fac-
lity of our race and collectivity. Based tors in the formation of the American
on this we
look forward to the future republics. A sturdy individualism,
with confidence, and are always rea- Christian, humanistic ideals, belief in
dy to collaborate in the building up of the moral foundations of civilization,
a more human and happier internatio- acceptance of interriational law, and
.

nal society disavowal of race prejudice, due to the


in the ten years since the October re- very origin of the American popula-
volution Brazil has maintained these tions by the merging of many races,
ideals, giving them at the some time a are among the basic conceptions com-
new continental significance. This trend m_on to the Americas.
was again expressed by President Var-
America did not accept the theory of
gas when he said that "without for-r'et-
masters and slaves, it also rejects the
ting the imperatives of international so-
lidar' ty, our attention is, however, tur-
rule of one nation over others. It

ned especially to the American conti- is ready to dèfend this principle

neni. We are a part of the great Ame- The force of the American ideal is
rican family. and ours is part of its
. . . based on the human element,
.

historic responsibility 280.000.000 people speaking only three


This attitude of Brazil made the trans- languages (of which two are very simi-

formation of Pan-Americanism possi- lar), notwithstanding the very differerit


ble, progressed towards a remarkable stocks of their European ancestors.
spiritual and political unity through a This hemisphere possesses 50% of
number of acts in which Brazil's colla- the world's railroads and transports
boration was preponderant. It is now and 40% of the world's goods. Its pla-
on the way to achieve a continental de- nes daily cover 40% of the world's
fensive organization, unlike anything commercial lines, and 66% of all auto-
known hitherto. mobiles are manufactured in America.

20
On a continent which passes through This continent controls 75% of' the
all climatic zones, all agricultural pro- world's production of petroleum, 35%
ducts thrive Thirty percent of the
.
of the coal, and produces 50% of all
world's wheat, 41% of sugar, 70% of hydro-electric power-
corn, 80% of cotton, 30% of wool, 80%
Our continent can today live by itself
•of vegetable and 88% of coffee is
oil,
and tor itself, and when the old world
produced in America. Meat exports
begiris to recover from the present ca-
are almost an American monopoly.
The United States and Brazil m.ay be tastophe, it will have to look to Ame-
considered the world's richest coun- rica- tor help and support . Human so-

tries as far as minerals are concerned. lidarity and the memory of our fore-
The iron ore reserves are estim.ated at fathers will oblige us to do our part in

65 billions of tons. Canada and Bra- this critical hour of the v/orld's progress.

zil possess the largest deposits of nic- This cooperation does not exclude,
kel. Manganese and titanium are rather based on the individualities
is it

found. Fity to be five percent of the of all nations, which together represent
cooper 40% of the lead, 40% of the the greatness of America. Peace, li-
zinC; and 30% of the arsenic are found berty, and the independence to deve-
in America. Tin, beryllium, vanadium, lop its own genius are what America
uranium and silver (85%) are metals wants, and it is prepared even to wage
of vrnich America possesses the richest war, if necessary, to maintain its dig-
•deposits. nity .

LA PAZ. EL PROGRAMA DE LA POLITICA BRASILEnA


PalabFas del Canceller Dr. Oswaldo Aranha.

-nl referirse al fecundo y renovador grante de América y su destino está


sentido continental, hablã de la políti- fatalmente ligado al continente ame-
ca internacional, trazada por el Presi- ricano. Este sentido americano es pre-
dents Vargas en 1930, dándole a esa ciso que lo tengamos presente en esta
política, sin afectar a las tradiciones hora en que América será Uamada a
-diplcmátiças brasilehas, un fecundo y desincumbirse de sus obligaciones
renovador sentido continental. Dice para con la humanidad. Pasa en re-
-que sin olvidar la solidaridad interna- vista luego el panorama de Europa
para el Continente America-
cional, es desde tiempos posados y la forma co-
no que se central izan nuestras aten- mo soluciono sus crisis. Habla dei sen-
cicnes. Refiriéndose al pan-america- timiento esencialmente humanista y
nismo, acentua que debido al espíritu Cristiano de la civilización americana.
político dei Presidente Vargas y a la Dice que el factor humano está repre-
orieaitación que dió a la política exte- sentado en América por 280 millones,
rior hizo posible la transformación dei hablando solo tres idiomas, siendo dos
pan-cmericanismo . Declaro que la casi semejantes, lo que facilita la for-
otra guerra encontro América desuni- mación de un sentir común. Después,
da pero que en ésta, se halla unida y se refiere a la capacidad continental
em.ancipada, dispuesta d buscar en si y habla de sus comunicaciones, dei
misma, la salvación. volumen dei tráfico terrestre, marítimo
El Brasil — declaro al reíerirse al y aéreo. Se refiere a los climas dei
.sentido '

americano — es parte inte- continente permitiendo todos los culti-

21
vos y la pecuária en un volumen que los pueblos am.ericanos, como es de-
le dá el monopólio de la exportación esperar marcharan para una organi=-
de carne. Cita todas las riquezas, dan- zacion continental capaz de resguar-
do las fuentes en cada uno de los paí- dar y proteger nuestros destinos y cjui-
ses, para decir, en resumen, que Amé- En la paz^
zó los de todo el mundo.
rica se basta para cubrir las necesi-
que deja a cada pueblo la libertad de
dades de todo el mundo.
Encierra el discurso refiriéndose al
desenvolver su génio y que prefiere

destino de los pueblos americanos con laguerra a abdicar de su dignidad es


relación a Europa y dice: Si las cir- que será hecha la grandeza de Ãmé'
cunstancias actuales lo determinan, rica.

VALORIZAÇÃO
DA TERRA E

DO HOMEM

VALUE OF THE LAND

AND THE PEOPLE


22
. .

BRAZILIAN ECONOMICS AND FINANCES


SPEECH BY THE MINISTER OF FINANCE

Dr. Arthur de Souza Cosia

The Government's iirst and principal elusive of the reserves of the Bank of
concern was to provide for the service Brazil
OÍ th foreign debt. The policy of par Agreements on these matters have
tial payments under the old system of enabled the Goverment to liquidate
founding loans v/as continued until practically all arrears of frozen com-
1934, when effect was given to the mercial credits at the Bank of Brazil,
"Osv/aldo Aranha" scheme intended to and to make satisfactory arrangements
cover the period 1934/1938, but which to settle with other British and Ameri-
was interrupted by the crisis at the end can creditors in respect of amounts
of 1937. However, in July 1939, direct (equivalent to about £5.000.000) repre-
negociations were commenced with senting interest, dividends, and profits

representatives of the foreign bond- not previously transferable owing to


holders, resulting in a partial payment exchange difficulties, the rate of interest

of interest totalling £16,800.000 for the being 1% and the period for liquida-
period 1940/44, a saving to the coun- tion varying from 2 to 4 years.
try of nearly £78,000.000. This was In June last a payment agreement
soon followed by an agreement whe- was concluded with Great Britain on
reby, amongst other things, the French the basis of commercial and financial
Government took over responsibility compensation which it was arran-
in

for the "gold-franc" loans, under con- ged to fix the exchange for the ster-
ditions advantageous to Brazil. The ling area at around 80$000 to the £,
net results of these measures were: which it is expected will prove advan-
restoration of national credit; authori- tageous to both countries by stimula-
ty to purchase bonds of the foreign ting exports.
debt in open market; final solution of The opened by the Export &
credits

the "gold-franc" question; liquidation Im.port Bank


at moderate rates of inte-

of the responsabilities arising from the rest indicate the improvement in the

recision of the São Paulo-Rio Grande country's credit and have enabled the

railway agreement. Goverment to consolidate and strenght-


en its financial position abroad.
The initial temporary measures for
The Minister gave facts and figures to
control of foreign exchange, followed
prove that, up to the outbreak of war,
by complete monopoly by the Bank of
spheres of activity had reflected conti-
Brazil, had been the logical result of
nuous and sound expansion despite
circumstances which rendered it neces-
overwhelming difficulties of all kinds
sary to project the interests of the
during the most arduous period in his-
country at large. The latter measure tory, when everything seems to cons-
soon normalized the position to the ex- pire to destruction, disorder, and
tent of rendering possible a return to a chaos. Nevertheless, the foundations
free exchange basis, with certain re- for a prosperous future have been well
servations, in April 1939. laid by a wise and courageous go-
Since the end of 1933 gold reserves verment under the guidance of the Pre-
have increased from 324 kilos to 43-713 sident of the Republic, Dr. Getúlio
kilos at the end of October 1940, ex- V orgas

23
ECONOMIA Y FINANZAS BRASILENAS
Paíabras dei Minisfro de Hacienda Sr. Souza Costa.

El Gobierno tuvo siempre la precau- económica y finonciera llevada a ca-


ción de librar el mercado de altera- bo en el decénio 1930 1940, determi- —
ciones violentas por considerarias ma- nando la expansion del movimiento
léficas. Una de las realizaciones de exportador dei Brasil .
^

importância dei decénio administrati- Las matérias primas exportadas en


vo se refiere a la reserva oro dei país, 1930 equivalian al 19% dei valor total
comprando el metal extraído de las de la exportación, elevóndose a 41%
propias minas nacionales. Se puede en 1939. La exportación manufactu-
afirmar que la totalidad de los actos rada aumentó de 42% en la cantidad
llêvados a cabo por el Gobierno en y de 210% en el valor.
sus multiples actividades repercutie- Debe hacerse resaltar que la expan-
ron en la esfera finonciera o econó- sion de las actividades comerciales e
mica, satisfactoriamente industriales confirmada por el aumen-
Aumentaron las recaudaciones por to de las rentas nacionales se consi-

derechos aducmeros. El volumen dei guió, no obstante los gastos extraordi-


comercio tuvo marcha ascendente en nários en la renovación de vias fé-
el último decénio. El comercio de ca- rreas, material industrial, reorganiza-
botaje duplico apesar de hechos anor- ción de las fuerzas armadas.
males de origen internacional El co- .

El Brasil aumenta su riqueza, crece
mercio de exportación, de la misma en su producción industrial y agrícola,
forma, tuvo siempre una tendência as- renueva los elementos de trabajo y las
censional hasta que la guerra lo armas para su defensa, ejecuta un
privó de mercados. Corresponde al programa de acción social para llevar
84 % el aumento de tonelaje ex- a los brasilenos nuevos caudales de
portado de 1930 a 1939 y de salud y de cultura para trabajar y lu-
93% su aumento en contos de reis. La char por la Patria —
todo eso en me-
intensiíicación de la industria y la per- dio de la más gigantesca de las cri-
fección dentro de las actividades pro- sis que registra la historia, cuando to-
ductoras, fue en gran parte uno de do parece conspirar con el desorden,
los motivos dei triunfo de la politica !a destrucción y el caos mundial.

The budget of Ministerial expenses for 1941 in °/o;

Ministry of Finance- * 25,45%


Ministry of Communication .... 17,52%
Ministry of V/ar 7 22%
The Admiralty 5,95?/o
Ministry of Education and Health . 4.61%
Ministry of Justice and Internal
Affairs • . . 3.67%
Ministry of Labour and Industry . .
3,00%
Ministry of Agriculture L43?/o
Ministry of Foreign Affairs l!78%
Geografic and Statistical Institute . . 0,78%
D e p a r t rn e n-t of Press and Pro
paganda 0,14%
Others 078%
*28,45% (excl. service of debts 8,16%)

24
.

PAPEL MOEDA EM CIRCULAÇÃO

BRAZILIAN PAPER-MONEY IN CIRCULATION

Notas em circulação de 3 1 -IH- 1941 Notes in circulation on March, 31, ts,

1941.
Quantidade de notas Value Total

Emissão do BANCO DO BRASIL . . .... 219.382.788S000

2 484 152 1/2 is;qoo 2.484:1623500


1 258 208 2^000 2.516:4153500
23 784 867 1/2 ssdco 118.924:3373500
22 579 784 Vz lOSOOO 225.797:8453000
14 370 98!5 Vz 203000 287.419:7103000
8 039 850 50$000 401.992:5003000
0 538 443 lOOSOOO 653.844:3003000
3 696 950 1/2 200^000 739.390:1003000
5 444 019 500$U00 2.722.009:5003000
7 129 1:0003000 7.129:0003000

.204.389 1/2 5.380.890:6493000

Resgatada de 1°. de Agosto de 1914 a


31 de Março de 1941 . 2.949.688:7903000
Withdrawn from August 1st, 1914 to
March 2 1st, 1941
Circulação em 31 de Março de 1941
In circulation March 31st, 1941 5.380.890:6493000

GOLD PURCHASES OF THE BANCO DO BRASIL


During the years 1934 1940 the BA — been produced in the country, 2 1 629 .

NCO DO BRASIL, bought 53.484 kg kg. bought in the country and 2.885
of gold. Out of these 28.989 kg hove kg bought abroad.

RESERVAS DE OURO NA AMERICA LATINA

Em doUares ouro GOLD RESERVE IN LATIN AMERICA


Paizes — Country 1928 1932 1940

Argentina ...... 607.300.000 248.800.000 403.200.000


Brasil ... 148.800.000 1.200.000 44.300.000
Uruguay 68.400.000 48.300.000 67.900.000
Colombia 24.300.000 11.900.000 23.000.000
Perú 21.500.000 11.000.000 19.500.000
Venezuela . 20.600.000 18.400.000 51.700.000
Mexico 6.200.000 4.100.000 26.900.000
Chile 7.400.000 10.200.000 30.100.000
Bolivia . 9.000.000 5.200.000 3.700.000
Equador 1.100.000 3.000.000 3.400.000
Salvador 4.900.000 3.600.000 3.400.000
Guatemala 1.600.000 1.700.000 9.400.000

25
: :

A RENDA MEDIA DOS MAIS IMPORTANTES TÍTULOS FEDERAIS

THE AVERAGE RENTABILITY OF THE MOST IMPORTANT FEDERAL BONDS

União — Union Henda 1S40 1941

Emp. Federal 1927 6,5% . 9,00 % 9,00 %


Uniformizadas 5% 5,97% 5,97%
Obrigs. Tesouro 1932 7% 6,70 % 6,68 %
Obrigs. Tesouro 1939 7% 6,93 % 6,66 %
Municipalidades — Municipalities
L914 Port. 6% 6,33 % 6,30 %
1931 5% . . 4,70 % 4,51%
Belo Horizonte 7% 7,70 % 7,30 %

Estados — States
Minas Gerais 7% .... port. , 77% 751 o/^

"
1° 5% Serie 1934 [ [ 5,52 % s'^gg %
2. ° Seria 8% ^ 83 % 8,26 %
3. ° Serie 7% o/^ o/^
7 59 7 33
Pernambuco 5% %
5 71 5 33 7
São Paulo 5% 4;54 o,- 0/°
4^53
uniform. 8%
7^28 % 7 18 %
Lar Brasileiro o.
7 18 711

O MOVIMENTO DA BOLSA EM 1940


(Rio de Janeiro)

Stock Market during 1930 — 1940;

Quantidade Contos Other stock-markets, principally that


Quantity Contos
de titulos oí reis
of São Paulo had a turnover of about
350 000 contos
.
.of reis, the total being
1930 . .
519.248 214.305
. .
about 1.000.000 of contos of reis. This
1931 . . . . 782.900 352.077
is about 10% of the whole of federal
1932 . . . : 662.806 320.590
1933 681.861
and states bonds.
. . . .
330.856
1934 . . . 694.146 319.510
.

The turnovers in shares are very


1935 . . . . 684.751 314.525
1936
small. Bank shares —^9.350 contes.
. . . . 839.291 403.763
1937. . . . 891.626 444.927
Shares of assurance companies —
1938 . . 1.027.426 452.821 6.193 contos, all other shares
. .
12.3G9
1939 . . 1.336.992 508.382 contos. The
. .
turnovers of mortgage
1940 . . . . 1.417.950 579.816 bonds — 1.0Ò5 contos.

26
.

PRINCIPAIS BANCOS A PRINCIPAL BANKS


RIO DE JANEIRO Capitel Fundo de reserva

Banco do Brasil (*) 100.000:OOOS': 275.874:8425


Português do Brasil (*) 20. 000:0008' l.Ó17:305S
do Comércio 20.000:000$ 4.500:000$
Boavista 15.000:000$ 9.000:000$
" Financial Novo Mundo 12.000:000$ 1.263:031$
Hipotecário Lar Brasileiro 12.000:OOOS 3.637:166$
dos Funcionários Públicos 10.000:000$ 800:032$
Mercantil do Rio de Janeiro 10.000:000$ 14.317:544$
Andrade Arnaud 400:000$
5.000:000$
Borges 496:200$
_ 5.000:000$
Comércio e Indústria do Rio de Janeiro 600:000$
5.000:000$
de Crédito Mercantil 214:441$
5.000:000$
Sul do- Brasil .
4.000:000$
Almeida Magalhães 3.000:000$
Espanhol do Brasil 2.828:650$
Federal Brasileiro 126:358$
2.500:000$
de Crédilo Geral 1 . 457:017$
2.350:000$
de Crédito Comercial e Construtor
130:000$
: ^° J^t^°\, "'"l. 000:000$ 157:019$
Económico do Brasil
„ 1.000:000$ 297:393$

^T°'S /t' 1.000:000$ 290:000$
_
de Cred.to Terntonal .

40:599$
Ahança do Rio de Janeiro ^
OOO-OOOS
Rocha Miranda Filhos C.° Ltd & '500'OOOS 750:000$
Carlo Pareto &
Co 3.000:000$ 840:163$
Monteiro de Castro Co & l'oOo'oOO$
Moscoso Castro & C '500-000$ 1
140:000$
500:000$
Banco Mineiro da Produção
ooO'000$ 22 391:740$
de Crédito Real de Minas Gerais (') 26'977'400$ 17 500:000$
Comércio e Indústria de Minas Gerais (••')
24'oOO-C 18 320:435$
Hipotecário e Agrícola de Minas Gerais {') 16'955'ê
1 433:423$
de Minas Gerais (*)
jq qqq.^ 749:294$
Comercial de Minas ^ 000-C 81:641$
de Itajubá 5 000:000$
! 56 000:000$
Comercial do Estado de São Paulo ^qq 000-000' 62 432:406$
" do Comércio e Industria de São Paulo gQ qOO-OOOS 2 100:000$
Italo Brasilsiro 12.300:000$ 27 800:000$
da Província do Rio Grande do Sul 50.000-000$ 18 671:160$
Bonk of London & South America Ltd 20 583-333S 8 599:989$
British Bank of South America 20.000:000$
Royal Bank of Canadá' 9.000:000$ 1 100:000$
Banco Alemão Transatlântico ('•-) 14.000-000$ 5 000:000$
Germânico para a América ào Sul (••')
10.000-000$ 5 400:0003
Francês Italiono 30.000:000$
Italo-Belga 12.000:000$
Credit Fonder 9.000:000$ 3.000:000$
Holandês Unido (*) 9.000:000$ 3.000:000$
" National Ultramarino (') 9.000:0008
The National City Bank of New-York 9.000:000$
The. Yokohama Specie Bank 1.000:000$

fÂO PAULO:

Banco do Estado de São Paulo Banco Nacional do Comércio de São Paulo . . .

Caixa Geral de Empréstimos Noroeste do Estado de São Paulo


Banco Comercial do Estado de São Paulo .... Alemão Transatlântico
de Crédito Nacional Francês e Italiano para a Am. do Sul . .

de São Paulo Germânico 'da América do Sul


do Comércio e Indústria de São Paulo . Holandês Unido
dos Funcionários Públicos Italo Belga
Financial Novo Mundo Nacional da Cidade de Nova York . . .

Hipotecário e Agric. do Est. de Minas . Of London e South América Ltd


Hipotecário Lar BrasOeiro Português do Brasil
Halo Brasileiro S/A Real do Canadá
Mercantil de São Paulo The British Bank oí South América Ltd.

27
o MOVIMENTO BANCÁRIO EM 1939 E 1940

Os bancos nacionais em 1939 ope- 3.516.659:00QS000, ao passo que os


raram em empréstimos no montante de estrangeiros registraram urna queda
9.553.405:0001000 e, em 1940, essas de 686.222:000$000. Examinadas em
ooerações alcançaram conjunto essas operações, tem-se uma
11.256.748:0001000; os bancos estran- diferença para mais nos bancos nacio-
geiros tiveram nessa rubrica o seguin- nais de 2.820.437:000$000 sobre o to-
te movimento: 1939 —
1.728.263:000$ tal das operações dos bancos estran-
e em 1940, 1 .579.952:000$000. Diferen- geiros. Nos depósitos em contas cor-
ça para menos de perto de 200 mil rentes com juros verifica-se: bancos
contos. No capitulo "Letras desconta- ncicíonais: em' 1939 —
das" foi este o movimento: bancos na- 3.636.916:000$000, em 1940 —
cionais em 1939: 5.454:000^000; bancos 3. 66 1.0 16:0001000 — bancos estran-
estrangeiros: em 1939: 482.364:000$000 geiros —
em 1939 —
1.1 63.71 2:000$000,

e em 1940: 464.479:0001000 Contas em 1940 —


1.095. 672 :000$000. Contas
correntes: bancos nacionais: em 1939, correntes limitadas: bancos nacionais
4.111.328:000^000, e em 1940: — em Í939 —
546.896:000$000, em
6.282.479:000TOQ0. Bancos estrangei- 1940 —
680.238:000«00; bancos es-
ros: em 1939, 1 182.237:000$000 e em.
. trangeiros: 1939 —
138.844:000$000,
1940: 1.046.782.0001000. Os totais do em 1940, 136.623:000S000. Por esses
otivo desses bancos mostram os se- algarismos, pode-se ter uma impres-
guintes resultados: bancos nacionais, são favorável do movimento bancário
em 1939 —
34.532.232:000$000, em brasileiro, notando-se ao mesmo tem-
1940 — 38.048.891:000W00. Bancos po que houve vim reerguimento das
estrangeiros, em 1939 — nossas forças económicas e financei-
7.489.766:0001000 e em 1940 .... — ras, apesar das influencias depressi-
6.803.544:000$000. Os bancos nacio- vas do conflito europeu sobre o co-
nais tiveram uma ascenção de mércio internacional.

OS PRINCIPAIS PRODUTOS EXPORTADOS PELO BRASIL EM 1940

10 chief products axported from Brasil in 1940

Los 10 principales productos exportados por el Brasil en 1940

PRODUTOS PRODUCTS CONTOS %


1 — Café Café 1 595 229 32,1
2 — Algodão em rama .... raw cotton . . . Algodón en rama . 837 955 16,9
3 465 812 9,4
4 skins and hides Cueros y pieles
.
. 221 745 4,4
5 Cacao .... 191 798 3,9
6 — Cera de carnaúba .... carnaúba wax . . Cera Carnaúba . 169 411 3,4
7 — Baga de mamona .... castor seed . , . Haba de Ricino . 119 745 2,4
8 — Pedras preciosas e semi- precious and semi- Piedras preciosas e
precious stones semi-preciosas
.
.
^8 036 2,0

.

9 Óleos vegetais ..... vegetable oils . .


Aceites vege tales 95 798
10 — Madeiras Maderas ....
.

84 806
1,9

1,7

TOTAL. . . 3 880 335 78,1


Outros produtos Other exports . . Otros productos . . 1 086 183 2i,e

TOTAL GERAL 3ENERAL TOTAL TOTAL GENERAL


.
. 4 966 518 100 %
28
OS 10 PRINCIPAIS PRODUTOS EXPORTADOS
THE 10 PRINCIPAL EXPORT PRODUCTS
^ ri

19^3 1954 19-55 i9:56 1957 1958 1939 1940


TONS 11.693 126.548 138.630 200.313 256.1$! 26&.7I9 523.539
CONTOS 52.762 ^56.198 6^7.993 930.281 944.363 929.856 1.159.420 857955

CÂRHES
. erivádos
(MEAT & MEAT PRODUCTS)
100.000"

1934 1935 1936 1937 1938 1939 1940 1 j

TONS 53.258 72370 8416! I0Q659 80.180 92726 158.1 19 i

CONTOS 7.9.734 114429 M7558 174.442 186773 263.20q5!4.l75|


CACAO
O U:-.±i>saáiJjUijifc:i

E XPORTAÇÁO
i 1933 1934 1935 1936 19-67 1935^ 1939 1940
TONSi 6.875 6.14 6 6.607 8774 8.942 9.157 lOOOi 8.653
21.570 27.&62l48.26'5 97.526 96.822 101.016 Í20.I79ÍI69.4Í1

'

(CASTOR OIL SEEDS) .,.:..;;.

E X
1935
P C RT P D ••
EXPO
1934 1935 I93 1937 1938 1939 19^0
TONS 55,556 42,795 71.572 102,056 125.874 125273 117,495
CONTOS 15.9&5 20,091 45,653 75.942 91, 299 79.777 95.944 119.745

I
EXPORTS
1955 1936 1937 1939
1938 194! 0
GRAUS 1.160 1.777 635 579. 6G5 pb38.480{2M5.è39 1982.685
CONTOS 307 A72 5 1 3 26-595 IÒÒ50 1
42,465 98.036

VECETÂIS
^^^-yCGCTABLCOlL/

30 000

20000

10.000

EXPORTAÇÃO - EXPORTS
1935 1936 1937 193a 1939 1940
2.765 15.120 27.270 24118 35.^25 33.777 35.702
CONTOS 6.305 23.172 53799 ^6 770 60.957 95.79â
ex PC >
RT-ft Ç/^0 «
Z)C PC RT•s
)

1935 1936 1937


rroMS I0Í.967 mm 167741 261f10S !^ 1.377 ^04787 29I.I2X)
|CONTOS|2?710 27926 M?Ô8 42904 65.158 76-907 1I0.08> B4806
OS 10 PRINCIPAIS PRODUTOS IMPORTADOS PELO BRASIL
10 chiei products imported to Brasil
Los 10 principales productos importados por el Brasil en 1940

PRODUTOS PRODUCTS CONTOS

machinery, appa- Máquinas, herra-


1 — -Machinas, ferramentas e ou- ratus, utensils and mientas y otros ar-
utensilios
tios tools tefactos 471 309 9,5

2 — Trigo em grão Trigo en grano . . 471 309 9,5

3 — Manufacturas de e aço
ferro iron and steel ma- Manufactura d e
nufactures .... hierro y acero . . 444 024 8,9

4 — Automóveis em geral . ; . motor cars and Automóviles en ge-


313 031 6,3
5— Carvão de pedra, briquets patent fuel coal Carbón de piedra,
and coke .... briquetes y coke . 288. 869 5,8
6— Produtos quimicos e phar- chemical and phar- Productos quimicos
maceutic products y farmacêuticos . 279 709 5,6
vehicles (other than V ehiculos (menos
7 — Veiculos (exceto automóveis) motorcars) and ac- automóviles) y ac-
e acessórios cessories) .... cessories .... 218 335 4,4
8 — gasoline .... Gasolina .... 198 370 4,0

9 — Matérias primas de ferro e iron and steel raw Matérias primas de


aço hierro y acero 177 114 3,6

. .

10 Óleos combustíveis (Fuel e


lubricating oils . . Óleos combustibles 171 101 3,5

TOTAL. , .
3.308 388 66,7
Ojtros produtos Other products . . Otros productos . .
1.655 761 33,3

rOTAL GERAL GENERAL TOTAL . TOTAL GENERAL 4.964.149 100 %

VARIAÇÃO DA EXPORTAÇÃO PELOS PRINCIPAIS PAÍSES DE DESTINO


VARIATION IN EXPORTS THRCSJGH THE PRINCIPAL COUNTRIES OF DESTINATION

países EM TONELADAS EM CONTOS DE RE'K


countries TONS IN CONTOS
1939 1940 1939 1940

Canadá' 29 925 . 119.235 18.971 105.248


Estados Unidos 1.080.058 1.303.386 2.030.809 2.102.291
Argentina 618.365 515.896 310.103 358.155
Uruguai 88.178 93.920 55.371 72.854
China 48.149 42.150 168.742 154.375
Japão 102.064 95.766 306.096 285.244
Grã-Bretanha 443.834 523.953 540.104 860.141
Outros poises da Europa 1.664.021 385.613 1.991.301 689.916

VARIAÇÃO DA IMPORTAÇÃO PELOS PRINCIPAIS PAÍSES DE PROCEDÊNCIA


VARIATIÓN m IMPORTS THROUGH THE PRINCIPAL COUNTRIES OF ORIGIN

PAÍSES EM TONELADAS EM CONTOS DE RE'IS


1939 1940 1939 1940

Antilhas Holandesas 1.017.051


805.505 708.031 170.727 235.172
Estados Unidos 970.564 1.669.161 1.672.259 .574.689
Argentina 891.294 419.609 535.247
Perú 140.044 126.309 56.767 57.349
Uruguai 48.947 63 361 43.528 59.461
Venezuela 1 164.594 2 32.020
•Grã-Bretanha 693.764 363.031 462.427 468.792
Outros paises da Europa 909.789 101.100 1.760.409 495.294

35
COMÉBCIO EXTERIOR — FOREIGN TRADE
Exportação por produtos prindpois — Exports according to principal products

A.) — Volume físico — Totais anuais — l.QOO toneladas, pelo líquido)


Physical volume — Yearly fetais (1.000 tons, net weight)

rZlKJL/iJ iKJtj JrrvuUCIS 1 Q17 1938 1939 1940

(o) Caíé 851 727 1.026 989 725


200 236 268 323 224
(c) Carnes frigorificadas 54 64 45 45 99
(d) Ckjuros e peles 58 68 55 57 51
íe) Carnes em conserva 19 24 24 38 47
121 105 127 132 106
(g) Cera de carnaúba 8 8 9 10 8
102 119 125 125 117
(i) Pedras preciosas e semi-
(*) (*) (*) (*)
27 24 35 33 35
(k) Madeiras 191 261 301 404 291
(1) Borracha 13 14 12 11 11
66 65 63 60 50
1.398 1,581 1.841 1.954 1.475

TOTAL 3.108 3.296 3.933 4,163 3.24.0

B.) — Valor-ouro — Totais anuais (1.000 libras-ouro)


Gold value — Yearly totals (1.000 gold pounds)

PRODUTOS — Products 1936 1937 1938 1939 1940

17.785 17.887 16.192 14.892 10.279


(b) Algodão em rama 7.455 8.018 6.559 7.645 5.401
(c) Comes frigorificadas 554 819 621 673 1.574
1.667 2.551 1.474 1.633 1.429
437 426 444 791 1.422
2.077 1.924 1.502 1.494 1.236
774 788 712 802 1.091
(h) Baga de mamona 590 746 563 636 772
(i) Pedras preciosas e semi-
4 227 117 279 632
(j) Óleos vegetais 430 397 430 456 617
(k) Madeiras 343 541 542 731 547
543 630 329 377 499
(m) Erva-mate 511 552 419 420 393
5.899 7.024 6.041 6.469 6. 112

39.069 42.529 35.945 37.293 32.004

(a)Cofíee; (b) raw cotton; (c) frozen and chilled meat;


(d) hides and skins; (e) pre-
served meat; (f) cocoa; (g) carnaúba wax; (h) castor
seed; (i) precious and semi-preciaus
stones; (j) vegetable oils; (k) timber and lumber;
(1) rubber; (m) Brazilian tea; (n) mlscel-
laneous.
() Não atingiu 1.000 toneladas. 1.000 tons not reached.

36
...
.

COMÉRCIO EXTERIOR — FOREIGN TRADE


IMPORTAÇÃO POR PRODUTOS PRINCIPAIS — IMPORTS ACCORDING TO PRINCIPAL PRODUCTS
B.) Volume físico — Totais anuais (1 . 000 toneladas, peso líquido)
Physical volume — Yearly totals (1.000 tons, net weight)

PKOUUlOa — products 1 QtR 1 Q'Xl


i «70 / 1 QO O 1 34U

(a) Maq-uinas, aparelhos e fer-


61 31 84 62 43
(b) Trigo em
grão 919 930 1.037 966 857
(c) Mccuioturas de ferro e aço 225 301 180 237 193
(d) A-ulomoveis 120 38 31 33 32
(e) Produtos químicos e farma-
cêuticos 28 154 132 156 140
(f) Briquetes, carvão de pedra
1.431 1 .707 1 .575 1 .382 1.209
(g) Veículos e acessórios (sxce
28 42 48 22 25
325 357 361 370 368
(i) Ferro e aço não manufatu-
96 132 92 90 95
(i) Óleo não combustível .... 532 556 632 724 694
(k) Papel e suas aplicações .
59 68 50 53 50
84 99 80 84 63
<m) Óiecs para lubrificação . .
32 40 39 43 44
527 594 572 566 518

TOTAL 4.467 5.099 4.913 4.788 4.336

B) Valor-ouro — Totais anuais (1 . 000 libras-ouro) — Gold value — Yearly totals (gold pounds)

PRODUTOS — Products 1936 1937 1938 1939 1940


(c) Máquinas, aparelhos e fer-
5.144 7.271 7.634 6.307 4.576
(b) Trigo em grão 4.347 5.139 3.710 2.263 2.889
(c) Mar.xifaturas de ferro e aço 2.541 3.830 2.608 2.830 2.722
(d) Automóveis 1.401 2.036 1.692 1.827 1.918
(e) Produtos químicos e farma-
1.433 1.807 1.624 1.846 1.714
(f) Briquetes, carvão de pedra
1.180 1.800 1.819 1.484 1.671
(g) Veículos e acessórios (exce-
to automóveis) 979 1.932 2.122 1.505 1.339
1.097 1.413 1.193 1.071 1.216
(i) Ferro e aço não manufatu-
rados . 697 1.320 993 845 1.086
(i) Óleo não combustível 554 609 773 795 1.049
(k) Papel e suas aplicações i
734 865 784 689 719
'
(1) Celulose 470 665 651 532 575
«ira) Óleos para lubrificação . .
292 361 367 413 416
(n) Diversos 9.196 11.478 9.946 9.393 8.539

TOTAL 30.065 40.607 35.916 31.800 30.429

'a Machinery and tools; (b) -wheat;


I
(c) iron and steel manufactures; (d) motor-cars
(e) Chemical and pharmaceutical products; (f) patent fuel, coal and coke; (g) vehicles anfl
accessories (motor-cars excepted); (h) gasoline; (i) iron and steel; (j) fuel oil; (k) paper and
paper manufactures; (1) cellulose; (m) lubricating oil; (n) miscellaneous.
.. 7

COMÉRCIO EXTERIOR - FOREIGN TRADE


PRODUTOS
PREÇOS -OURO MÉDIOS POR TONEÍ.ADA DOS PRINCIPAIS
AVERAGE GOLD, PRICES PER TON OF THE PRINCIPAL PODUCTS
A.) - Exportação (libras e shiUings-ouro) — Exports (gold pounds and shillings)

24-12 15-15 15-01 14-03


(a) Café 20-17
24-08 23-13 24-02
(b) Algodão em ramo 37-04 33-19
c
13-16 14-19 15-1/
i 1

(c) Carnes frigorificadas 10-05 12-15 .

37-10 26-16 28-12 28-00


(d) Couros e peles 28-14
18-10 20-16 3u-05
(e) Carnes em conserva 23-00 17-15
11-16 11-06 11-13
(f) Cacau 17-03 18-06
98-10 79-02 80-04 136-07
(g) Cera de carnaúba 96-15
4-10 5-01 6-11
(h) Baga de mamona 5-15 6-05
(j'* Pedras preciosas e semi-
0-01 0-03 0-05.
preciosas 6-06 0-08
16-10 12-05 13-16 17- 2
(j) Óleos vegetais 15-18
Madeiras
fk) 1-15 2-01 M6 1-16 1-17

45-00 27-08 34-05 45-07


Borracha
(1) 41-15
8-09 6-13 7-00 7-17
(m)Erva-mate 7-14

B.) — Importação (libras e shillings-ouro) — Imports (gold pounds and shillings)

PRODUTOS
Products 1936 1937 1938 1939 1940'

(n) Máquinas, aparelhos e fer-


84-06 89-15 90-17 101-14 106-98
4-14 5-10 3-11 2-07 3-07
Manufaturas de ferro e aço 11-06 12-14 14-09 11-18 13-15
(p)
50-00 53-11 54-11 55-07 59- IS

(r) Produtos químicos e farma-


11-18 11-14 12-06 11-16 12-0&
(s) Briquetes, carvão de pedra
0-16 1-01 1-03 1-01 1-07
(t) Veículos e acessórios (exce-
34-19 46-00 44-04 68-08 53-11
fu) Gasolina 3-07 3-19 3-06 2-17 3-06
(v) Ferro e aço não manufatu-
rados 7-05 10-00 10-15 9-07 11-08
(w^) Óleo combustível 1-01 1-05 1-04 1-02 1-10
(x) Papel e suas aplicações . 12-08 12-14 15-13 13-00 14-07
(y) Celulose 5-11 6-14 8-02 6-06 9-02
(z) Óleos para lubrificação . . 9- 02 9-00 -908 9-12 9-09

(a) Coffee; (b) raw cotton; ic) frozen and chiUed meat; (d) hides and skins; (el pre-
SFVved meat; (f) cocoa; (g) carnaúba wax; (h) castor seeds (i) precious and semi-precious
stones; (j) vegetable oils; tk) timber and lumber; (1) rubber; (m) Brazilian tea; (n) machinery
and tools; (o) wheat; (p) iron and steel manufactures; (q) motor-cars; (r) chemical and
pharmaceutical products; (s) patent fuel, coal and coke; (t) vehicles and accessories (motor-
cars excepted); (u) gasoline; (v) iron and steel; (w) fuel oil; (x) paper and paper manufa-
ctures; (y) cellulose; (z) lubricating oils.
(*) Preco-ouro médio por grama. • Average gold price per gram.

38
:

COMÉRCIO EXTERIOR — FOREIGN TRADE


EXPORTAÇÃO POR GRUPCS DE PRODUTOS — EXPORTS ACCORDING TO GROUPS OF PRODUCTS
A.) — Volume físico — Totais (1.000 toneladas) — Physical volume — Yearly totals (1.000 tons)

GRUPOS
Groups 1936 1937 1938
"
1939 1940

MATÉRIAS PRIMAS: '


'

Kaw materials:
a) Textei.s • 223 266 304 367 271
b) Oleos e matenas olea-
ginosas (1) 282 264 292 306 248
c) Madeiras -g, 301 404 291
261
d) Couros, peles, sebo e

66 77 59 60 53
e) Minerals 300 530 637 530
455
f) Outras matérias primas .
gg 74 y2
l7Í40 1.412 1.550 lT848~ ^465""
"

PRODUTOS ALIMENTARES E
FORRAGENS ;

Food-stuffs and fodder :

g) Carnes e banha 92 IQO 81 98 163


h) Frutas de mesa 357 439 450 472 279
i) Café, cacau e mate .. i ,039 898 1.217 1.182 883
j) Outros produtos alimen-
tares 162 41 76 129 140
k) Forragens (2) 309 396 547 437 280
1.95 9. ~T7874 2.371 2.318 ~lT745~~
PRODUTOS MANUFATU-
RADOS 8 9 12 16 28
Manufactured products
TOTAL (3) 3.108 3.296 3.933 4.183 3.240
B). — Valor-ouro — Totais anuais (1.000 libras-ouro) — Gold value — Yearly (1.000 gold pounds)

GRUPOS
Groups 1936 1937 1938 1939 1940

MATÉRIAS PRIMAS:
Raw materials:

b)
A?'^'^'^
Oleos e materms olea-
; 8.066 8.639 7.100 8.086 6.069

, 2.695 2.978 2.471 2.706 3.016


c) Madeiras .
3^3 731 547
a) Oouros, peles, sebo e
qraxa
1.774 2.680 1.511 1.657 1.447
e) Minerais 244 772 575 834 1 429
f) Outras matérias primas
1.449 1^868 1^276 1^400 1.295
14.571 17.478 13.475 15.414 13.807
PRODUTOS ALIMENTARES E
FORRAGENS
Food-stuffs and fodder :

g) Carnes e banha j
354 1 435 1346 1.869 3.412
_
h) Frutas de mesa 1 20I 1.616 1.195 1.364 859
i] Café, cacau e mate .. 20.373 20.363 18.113 16.806 11.908
j) Outros produtos alimen-
tares 730 225 357 594 657
k) Forragens (2) 7 18 1.148 I.330 939 522
24.376 24.838 22.341 21.572 17.358
PRODUTOS MANUFATU-
RADOS 120 212 127 311 837
Manufactured products
TOTAL (3) .: 39.069 42.529 35.945 37.298 32.004

(a) Textiles; (b) oils and oil producing seeds; (c) timber and lumber; id) hides, skins,
tallow minerals: (i) other raw materials: (g) meats and lard; (h) eatible fruits;
and grease; (e)
(1) coffee, cocoa and Brazilian tea; (j) other food-stuffs; (k) fodder.
(1) Exclusive tortas oleaginosas. Exclusive of oil seed cakes. (2) Inclusive milho. Inclusive
ot maize. (3) Inclusive animals vivo.s. Inclusive of lifestock.
COMÉRCIO EXTERIOR — FOREIGN TRADE
EXPORTAÇÃO POR GRUPOS DE PRODUTOS — EXPORTS ACCORDING TO GROUPS OF PRODUCTS
A.) Volume íísico — Totais anuais (1.000 toneladas, peso liquido)
Physical volume — Yearly totals (l.OOG tons, net weight)
GRUPOS
Groups 1936 1937 1938 1939 1940

MATÉRIAS PRIMAS :

Raw materials:
2.376 2.736 2.668 2.571 2.373
b) Ferro, aço, alumínio o
106 143 102 102 105

c) Algodão, 15, juta © seda


on 0/ 33 30 24
336 390 354 364 306
d) Outras matérias primas
2.84S 3.305 O . ID / 3.067 2.808

PRODUTOS ALIMENTARES:
Food-stuffss
e) Trigo (em grão e em fa- .

970 972 1.080 1.000 875 ,

f) Outros produtos alimen-


82 85 83 85 83

1.052 1.057 1.163 1.085 958


PRODUTOS MANUF ATURADOS :

Manufactured products
g) Máquinas, aparelhos e
61 81 84 62
h) l^'ianufaturas de ferro 3
aco 225 301 180 237 198
i) Veículos 57 81 79 55 57
j) Produtos químicos e far-
macêuticos 120 154 132 156 140
k) Outros produtos manu-
faturados 99 117 93 97 85
562 734 568 607 523
TOTAL (*) 4.467 5.059 4.913 4.788 4.336

B.) — Valor-ouro Totais anuais (l.OCO libr:s-ouro) , Gold value Yearly totals (1.000 gold pounds)
GRUPOS
Groups 1936 1937 1938 1939 1940
MATÉRIAS PRIMAS :

Raw materials:
a) Combustíveis 3.222 4.412 4.140 3.603 4.238
b) Ferro, aço, alumínio e
cobre 1.029 1.856 1.380 1.282 1.472
c) Algodão, lã, juta e seda
animal 1.235 1.534 1.296 1.105 930
d) Outras matérias primas 3.199 4.136 3.528 3.481 3.500
8.685 11.938 10.344 9.471 10.240
PRODUTOS ALIMENTARES:
Food-stuíis:
e) Trigo (em grão e em fa-
rinha) 4.672 5.448 3.943 2.380 2.987
*1 Outros produtos alimen-
-
1.646 1.815 1.710 1.623 1.507
6.318 7.263 5.655 4.003 4.494
PRODUTOS MANUFATURADOS :

Manufcclured products
g) Máquinas, aparelhos e
5.144 7.271 7.634 6.307 4.576
h) Manufaturas de ferro e
2.541 3.830 2.608 2.830 2.722
Í) Veículos 2.380 3.968 3.814 3.332 3.257
j) Produtos químicos e far-
macêuticos 1,433 1.807 1.624 1.846 1.714
k) Outros produlos manu-
faturados 3.511 4.485 4.092 3.809 3.157
15.009 21.351 19.772 18.124 15.426
TOTAL (*) 30.065 40.607 35.916 31.800 30.429
Fuel; (b) iron, steel, aluminium and copper; (c) zotton, wool, jute and animal silk-
(a)
id) other raw materials; (e) wheat and flour: (1) other food-stuffs; (g) machinery
and tools'
(h) iron and steel manufactnres; (1) vehicles; () chemical and pharmaceutical products- iki
oilier manufactured products.
r , ; >

• Inclusive nnimais vivos


(
) Inclusive of lifestock.
COMÉRCIO EXTERIOR — FOREIGN TRADE

EXPORTAÇÃO E IMPCKTAÇAO POR PRINCIPAIS PAÍSES


EXPORTS AND IMPORTS ACCORDING TO t'RINCIPAL COUNTRIES

A). — Exportação — '


Totais anuais (1.000 libras-ouro) —-Exports — Yearly totals (1.000 pounds)

1936 1 Q'37
1938 1939 1940

Estados Unidos - U. S. of Ame-


rica 15 179 15.392 12.336 13.521 13.549
Gr5-3retanha Great Britain - . . 4 662 3.857 3.150 3.587 5.542
Argentina - Argentine 1 586 1.997 1.624 2.044 2.308
Japão - Japan 1 683 2.122 1.650 2.029 1.838
China — China 76 153 181 1 .117 995
Canadá — Canada 106 122 113 125 678
Uruduai - Uruguay 763 783 510 365 469
Poriuqal - Portugal 189 349 219 222 421
Espanha - Spain 71 257 41 100 337
Chile - Chile 97 122 62 148 219
União Sul-Africana Union of
South Africa 142 160 153 131 195
Cclcrr.bia - Colombia 31 29 21 47 78
Ouircs poises - Other countries 14 484 17.186 15.885 13.862 5.375

TOTAL 39 069 42.529 35.945 37,298 32.004

B.) — Importação — Totais anuais (1.000 libras-ouro)


Imports Yearly totals (1.000 gold pounds)

FAISES — Ccuni-.iss 1936 1937 1938 1939 1940

Estados Unidos - U. S. of Ame-


6.651 336
g-. 8.694 10.613 15.783
Argsntina - Argentine 4.941 5.675 4.250 2.688 3.281
Gr5-Bretanha - Great Britain . . 3.385 4. '909 3.727 2.950 2.873
Antilhas Holandeses - Dutch 753 1.135 1.145 1.087 1 . 441
West Indies
349 647 473 479 744
479 584 460 473 577
Portuaal - Portugal 463 519 560 562 481
India Inglesa - India 303 412 360 361 415
Urucuai - Uruguay 196 99 255 282 364
257 132 184 362 351
Chile - Chile 79 139 123 182 274
Venezuela - Venezuela (*) (*) (*) (*) 196
OuTics paises - Other countries 12.209 17.020 15.685 11.761 3.649

TOTAL 30.065 40.607 35.916 31.800 30.429

(*) Não atingiu 1.000 libras-ouro.


1.000 .çold pounds not reached.

41
. : . . . . .. . . .

o BRASIL PRODUZ
NESTA HORA em que competições morais e materiais sacodem os
fortes
indagar em que
povos premidos por íatores de ordem económica, vale a pena
graças ao esforço de sua gente, abrindo lavouras
lugar está situado o Brasil,
diário, em contato
novas, incrementando as já existentes, na faina do trabalho
com a terra ou na industrialização de suas matérias primas
O Brasil, no mundo, é classificado, quanto à sua produção:
13." T^Vií-inVii-i oTrínn rrívnn cortd-
em 1.° lugar café, banana, mandioca, ma-
mona.
2° " 14. cjiisijo bouxitcr.
cacau, mate, laranja, feijão,
oleo de tung e oiticica. " 15.° ouro
go milho, rebanho suino, reba- " 16.°

nho cavalar " 17.° lõ em bruto.


" 4° rebanho bovino, algodão, lã A 18.° estanho, manteiga.
mohair A " 19.° leite,papelão, ferro gusa.
" 5° consumo de carne ("per ca- A " 20.° frutas e legumes eni con-
pita"), fumo em folha, caroço serva.
de algodão, manganês, força A 21.° manteiga.
A " 22.° tungstanio.
hidráulica, mica.
A " 6° oleaginosas, A " 23.° aço.
carnes, juta,
tecidos de algodão, dia-
A " 24.° cobre e ferro gusa.
mantes .
A " 25.° galinhas
A " 7.° A " 27.° carvão, eletricidade
borracha, niquel.
A " 8° A " 28.° centeio
arroz, açúcar.
A " 9° A " 30.° minério de ferro.
álcool carburante.
A " 10° A batata doce, ovos.
toucinho e banha de porco, " 32.°
sal. A " 33.° minério de chumbo
A '
11.° A
cromo. " 42.° prata.
A " 12° A
animais e marinhos em con- " 43.° trigo, aveia.
serva. A " 46.° cevada

O Brasil é o único país do mundo a produzir todos os tipos de fibras têxteis


comerciais; algodão, linho, seda, lã, cânhamo, juta, fibras sintéticas.
O Brasil tem o monopólio mundial da castanha do Pará e da cera de car-
naúba .

18% do cacau produzido no mundo são brasileiros; 70% dos produtos manu-
fcrturados são feitos no Brasil.

Na América do maior produtor de leite, com 24 milhões ds


Sul, o Brasil é o
hectolitros; o único produtor de aço e ferro gusa; o único produtor de seda crua.
O Brasil dispõe do maior parque de industria quimica na America Latina.
E' o 9.° país do mundo quanto á população e o 3.° quanto á superfície lerri-
torial

O Brasil possue 45.988.477 cabeças de boviros; 6.448.941, de caprinos;


7.321.010 cavalos; 25.714.466 suínos; 15.098.500 ovinos; 4.453.905
C3Íninos.
Tal é em breves considerações, a paisagem do Brasil frente ao mundo.

AUMENTA A EXPORTAÇÃO E MELHORA O BALANÇO MERCANTIL


EXPORTAÇÃO DE JANEIRO A ABRIL IMPORTAÇÃO DE JANEIRO A ABRIL
Em contos de
Em contos de
Em toneladas réis Em toneladas réis

1940 .... 1.099.010 1.902.271 1940 .... 1.477.282 1.902.673


1941 .... 995.203 1.749.207 1941 .... 1.175.801 1.529.585
4- em 1941 103.807 153.064 — em 1941 301.481 393.093

42
. .

ADVANCEMENT OF AGRICULTURAL PRODUCTION


BY FERNANDO COSTA. FORMER MINISTER OF AGRICULTURE

All recent statistics show decisively that we Another way for the collaboration with lhe

have entered a period of extensive development. agiiculturists is the establishment of permaiient


The result of our efforts is clearly to be seen, as seed and seedling farms throughout the country,

tlie volume of production increases astounding- fcr the free distribution of seeds among Ibe far-
ly every year. New agricultural enterprises rise mers. These farms are established in coopera-
cit the side of old ones, which also do not re- tion with the district authorities.

main stationary. Riches up to now entirely The sQine spirit of collaboration rules a num-
abandoned are exploited, e, g. our oleaginous ber of joint services created jointly with the go-
and ceriferous plants. vernments of several States. The sale ut cost
price or at deferred payment of fertilizers, insec-

While it is true that the actual European con ticides, fungicides, m.achinery, tools, and instal-

flict has opened up a new field for our exports, lations for small agricultural industries to foment

this is not the only reason for the present wave production is carried out on a considerable scale.
of progress pervading the country. Private ini- Everybody knows that our agricultural expan-
tiative, and also, to a very great extent, :he in- sion is a direct result of mechanization, which
tensive support from the government, are im- Hiust be furthered by all means.
portant factors in our economic expansion. The In view of this, the Institute for the Advance-
Institute for the Advancement of Agricultural ment of Agriculture does everything possible on
Pi eduction (Fomento Vegetal) is another of these its behalf.
supporting factors. The following report is pr'oof In this line are especially remarkable ihe ef-

of it. forts of the Institute in developing the machinery


for the extraction of the wax from the Carnaúba
Its main purpose is to further the development palm and for breaking Babassu nut shells, two
of the activity of our countryside by systematic important future sources of wealth and orosperi-
propaganda of the best methods for the exploi- ty; the installation of small local mills for cereals
tation of the soil. Our agronomists go everywhe- has similar objectives, as well as special cre-
re. They reach the most inhospitable regions of dit for the acquisition of m^achinery for the exploi-
cur vast "hinterland" tation of native fibres.

CARTEIRA DE EXPORTAÇÃO E IMPORTAÇÃO

O PRESIDENTE da República assinou decrélo- tulos garantidos com penhor ou com depósito
lei, instituindo um.a Carteira de Exportação c? de mercadorias. O recurso ao redesconto só
Importação, destinada especialmente a estimu- poderá ser utilizado dentro de limite previamente
lar e a amparar a exportação de produtos na- fixado pelo Ministroda Fazenda. As operações
cionais e a assegurar condições favoráveis à de assistência ao fomento da exportação e im-
importação de produtos estrangeiros. Para pre- portação, a serem realizadas em harmonia
enchimento de seus fins, a Carteira de Expor- com a Carteira Cambial, compreende: a) adian-
tação disporá dos seguintes recursos, além dos tamento aos produtores de mercadorias expor-
que lhe foram fornecidos pelo Banco do Brasil :
táveis, cujo comércio apresente dificuldades
a) emissão de bonus, cujo volume não deverá transitórias, a médio e a longo prazo, conforme
exceder o total das aplicações realizadas obri- a natureza dos produtos e com a garantia destes;
gando a redução destas ao resgate de quan- e b) crédito, a médio e a longo prazo, para
tia correspondente em bonus; b) operações de financiamento da importação indispensável ao
crédito no país ou no estrangeiro, mediante ga- consumo interno,ou de matéria prima e apare-
rantia de produtos que tenham sido ou venham lhagem necessária à organização económica,
a ser adquiridos; e c) redescontos, junto à Car- mediante a garantia das próprias mercadorias
teira de Redescontos do Banco do Brasil, de tí- importadas

43
UM CAFEEIRO EM PLENA FLORAÇÃO
A COFFEE PLANT IN FULL FLOWER

CAFÉ
DESDE 1869, o Brasil mantém a
pri- Q preciosa planta encontrou o seu
mazia na produção mundial de café.
melhor habitat, tornando-se com o tem-
Plantadas as primeiras sementes
em po a maior cultura do^ Brasil e o seu
Belém do Pará, no extremo norte
do principal artigo de exportação.
país, em 1727, para o Rio de
Janeiro
íoram trazidas depois, em 1760, algu-
A exploração do ouro "verde" em São
mas mudas. Os primeiros cafezais no Paulo íoi considerada como um dos
alto do Paraíba cêdo atingiram
o maiores fenómenos económicos do sé-
planalto paulista, em cuja terra rcxa
culo XIX.

44
Em 1822, ano da proclamação da in- suportar, vitoriosamente, a concorrên-
dependência nacional exportámos .cia dos cafés mild.
apenas 186 mil sacas; em 1889, ano Executando a política de expansão
da instauração do regime republica- das vendas, o Departamento Nacio-
no, a exportação ascendeu a 5.586.000 nal de Café criou escritórios em Nova
sacas; e a paitir do começo deste York, São Francisco da Califórnia, Pa-
século se tem mantido em aproxima- ris,Buenos Aires, Milão, Tókio, afim
damente 15 milhões de sacos, em mé- de manter contacto permanente com
dia, anualmente. os consumidores e conhecer-lhes os
Desde 1931 está proibido o plan- desejos e as necessidades.
tio,oscilando entretanto as colheitas Com a guerra européa de 1914, os
ainda de 22 a 25 milhões de sacas, Estados Unidos passaram a comprar
muito mais, consequentemente, do que maior quantidade de café brasileiro
as necessidades da exportação e do do que todos os importadores euro-
consumo interno. peus reunidos. Seguiam-se a França
O tem desenvolvido esforços
Brasil e Alemanha no quadro dos melhores
consideráveis no sentido de melhorar compradores, acompanhados de per-
a qualidade de sua produção, de sor- topela Holanda, Suécia, Uniõo Belgo-
te a, com. os seus maravilhosos ca- Luxemburguêsa, Itália, etc., como se
fés de bebida soít, de terreiro, poder verifica do quadro abaixo :

CAFE' EM GRÃO
HAW COFFEE
(Exportação do Brasil por países de destino)

PAÍSES UNIDADE 1939 1938 1937 1338 1935

Estados Unidos Sacos de 6S ks. 9.177.337 9.078.176 6.590.088 8.021.738 8.684.327


França 1.637.709 1.608.327 1.254.362 1.597.778 1.763.192
Alemanha j
1.032.798 1.774.401 1.261.812 1.128.219 817.007
Suécia 817.664 606.553 474.410 412.319 489.85S
Holanda ; 605.195 "

753.553 291.407 498.127 582.022


União Belgo Luxem-j
-

burguesa j
446.930 379.802 237.522 351.052 448.303
Argentina j
381.182 435.420 329.590 287.507 378.5 i;
Itália I 292.420 391.253 252.640 403.050 441.649
Dinamarca ^
I 276.132 358.526; 143.705 190.981 168.761
Finlândia 270.195 300,7891 224.96b 205.635 203.580
Argélia 233.353 219.456 198.207 236.958 219.172
Suíça 169.278 61.049 15.963 10.286 1.297
União Sul-Africana 127.659 153.2731 92.230 107.833 138.793
lugoslóvia 112.2341 105.315 44.082 63.843 72.533
Noruega 107.667 54.105 40.834 23.362 87.373
Turquia Europeia . . 84.495 62.980 81.079 42.550 69.367
Egito 82.585 119.881 71.721 39.270 91.432
Grécia 75.069 94.607 85.845 106.363 107.906
Sudão Anglo-Egípcio 69.364
Canadá j
56.208 58.795Í 37.146 37.829 32.175
Chile I
37.777 17.727; 27.546 20.018 24.194
Portugal ! 36.833 39.223! 26.102 37.335 35.996
Uruguai i 36.753 40.823 35.895 29.139 28.147
Tunis 34.928 40.283 18.997 17.935 18.369
Marrocos | 33.913 14.4501 3.986 23.345 34.674
Tchscoslováquia . .
32.987 95.673 51.845 17.664 375
|

Síria 27.463 13.211 6.649 4.554 9.701


1

TOTAL (incl. outros)! Sacos de 60ks.j 16.498.525 17.112.524 12.122.809 14.185.506 15.328.791
Contos I
2.234.28D 2.296.110 2.159.431 2.231.472 2.156.590
! ££-ouro 1.000 14,892 16,192 17.88'' 17.785 17.373

liOTA — Em 1939, a Polónia, Turquia Asiática, Rumónia, Grc-Brstanha, Palestina, Japõo e outros
países importarem quantidades menores que 22.000 sacos.

45
,

Em 1940 as importações por parte dos A atual safra 1941-1942 é estimada


países europeus sentiram o efeito do em 12.700,000 sacas, assim distribuí-
conflito, mantendo-se elevadas, como das São Paulo, 6.000.000; Minas Ge-
:

se vê a seguir, as aquisições dos Es- rais, 3.300.000; Espírito Santo,


tados Unidos :
'

1.500.000- Paraná, 1.000.000; Rio de


Janeiro, 600.000; pequenos Estados, .

EXPORTAÇÃO DE CAFÉ EM 1940 300.000 sacas.


(Ses. de 60 quilos))

Estados Unidos 8.934.827 Na lista dos principais produtos ex-


França 864.898 portados pelo Brasil em 1940, o café
Argentina 404.737 figurou, como de longa data vem

Argélia 186.197 acontecendo, em primeiro lugar, com


Finlândia 170.961 o valor de 1 595 229 contos de réis,
. .

Italia 159.636 quantia esta que corresponde a 32,1%


Eélgica-Luxemburgo . . . 150.050 do total das nossas vendas para o ex-
Suécia 124.448 terior .

União Sulafricana 96.970


Egito 96.930 O Brasil participou do Convénio In-
Canadá • 87.880 teramericano reunido em
do Café,
Chile 74.402 Washington em novem.bro de 1940,
Noruega 58.931 juntamente com a Colômbia, Costa
Grécia 52,052 Rica, Cuba, São Salvador, Equador,
Turquia Européia .... 51.902 Estados Unidos da América do Norte,
Marrocos 51.591 Guatemala, Haiti, fionduras, México.
Nicaragua, Peru, República Domini-
Total.. ........ 11.568.412 cana e Venezuela. Posteriorm.ente,
Diversos ..... 529. 172 por decreto-lei do Governo, foi o
Departamento Nacional do Café auto-
Total geral 12.097.584 rizado a tomar as providências neces-
sárias ao cumprimento de todas as
A' economia cafeeiro, onerada com a cláusulas e estipulações do convénio,
destruição de sobras que, em nove que regulou a distribuição de quotas
anos, atingiram a 70 milhões de sacas no mercado americano e é válido até
de 60 quilos, abrem-se gratas perspe- 30 de setembro de 1943. A quota fi-
ctivascom a aplicação do café na fa- xada para o Brasil nesse mercado é
bricação de matérias plásticas. de 9.300.000 sacas.

COFFEE

MAIN GROWER of the "Green Gold" (coifae), is European countries together. The present -war
now the State of S5o Pernio, Brazil's annual crop has reduced the European purchases, while the
of 22 25 million bags exceeding by far the ac-
to U. S. A. continues buying.
tual demand. New plantations have been Brazil's coffee production which has long been
forbidden since 1931. burdened with the destruction of surplusses
The quality of Brczilian coifee has been stea- (70,000,000 bags destroyed during the last 9
dily improved, its excellent coffees of "soft" tas- years) sees new possibilities in the use of coffee
te compete successfully with the "milds" cs row material for caf elite, a new plastic. The
The National Coffee Department has opened first cafelite plant is under construction.

branch offices in New York City, San Francisco In 1940 sales abroad amounted to
1,595,229
Cal., Paris, Buenos Aires, Milan, and Tokyo, to contos, a figure that corresponds to 32,1% of
further sales and keep in touch with the custo- Brazil's exports. same year the Inter-Ame-
In the
mérs. rican Coffee Convention accepted a quota
agree-
ment regulating the U.S, coffee imports. Brazil's
Since the last war the United States has quota was fixed at 9,300,000 bags. Recently ad-
bought consistently more Brazilian coffee than all ditional 5% import quotas were granted.

46
.

COTTON- THE SECOND MOST o ALGODÃO £• O SEGUNDO


IMPORTANT EXPORT PRO- ENTRE OS PRINCIPAIS PRO-
DUCT OF BRAZIL DUTOS EXPORTADOS.
COTTON ALGODÃO ALGODÓN

COLHEITA DE ALGODÃO
COTTON PICKING
A PRODUÇÃO durcnte todo o ano e de todos isto é, 837.955 contos de réis, correspondentes
os tipos e fibras, bem como o fácil acesso das a 224.265 toneladas. Sabendo-se que no ano
safras aos portos, são circunstâncias que jus- anterior haviam sido exportados 323.539 tone-
tificam a espsctativa de uma excelente posição ladas no -,-alor de 1.159.420 contos de réis, es-

ptira o Brasil na competição mundial de algodão. iariamos diante de uma redução nas remessas
Seguindo-se umas às outras as colheitas no Nor- para o exterior mas sem que isso significasse
1e e no Sul do país, concorremos aos mercados perda real dos mercados; realmente o movimen-
do mundo durante todos os meses com algodões to de 1940 foi, em grande parte, apenas retar-
sempre novos e de todos os comprimentos de dado, tanto que logo em janeiro e fevereiro de
fibra, desde o fino "Seridó" cultivado nos Esta- 1941 foram exportadas 37.103 toneladas.
•dos do Rio Grande do Norte e Paraíba, idêntico Apontando c algodão como emprego de capitais
ao "Sackelarides" do Egifo, até certas variedades estrangeiros, a Divisão Económica e Comercial
TÚsticas de alguns Estados do Norte, semelhan- do Ministério do Exterior fez divulgar recente-
tes aos algodões ásperos do Perú m.ente o seguinte:
•O Brasil é o país que possue móis portos algo- "Dada a baixa acontuada a que desceu o al-
doeiros no mundo, isto é, nada menos de 20, godão brasileiro, mormente o de São Paulo, onde

além de alguns outros que se podem tornar im- há condições satisfatórias de conservação, clas-
portantes escoadouros. sificação e distribuição, já se vai tornando bom
Além disso, os intensos cuidados dispensados à negócio, conforme alvitramos anteriormente, em-
cultura, as providências dos poderes públicos pregar capitais de fora em compra de algodão
em favor do progresso sempre maior da eco- para guarda no país, durante a guerra em cur-
nomia algodoeira, as obras de açudagem e irri- so. Fomos informados de que alguns milhões
gação do Nordeste e outros fatores asseguram de quilos de algodão paulista da safra passada
uma expansão animadora da lavoura do algo- se acham hoje nessas condições. Como c dife-

dão que já constitue, depois do café, o princi- rença de preço entre o tipo 5 de São Paulo e o
pal produto da nossa exportação. Ainda em 1940 seu equivalente "middling" norte-americano é
•o algodõo em rama figurou no quadro dos nos- de cerca de 250 "pontos" e como a conservação
«aos 10 principais produtos exportados com 16,9% dessa mercadoria em São Paulo, com seguros

47
. . .

conhecidas, repre- aguardar a terminação da guerra na Europa."


.contra fogo e outras despesas
em mé- A safra paulista para 1941 é calculada em 33G
senta despega de cerca de 60 "pontos" produção na-
milhões de quilos, elevondo-se a
dia, compram essa matéria prima no
os que
para cional a 500 milhões.
-momento teem margem e tempo suficientes

CLASSIFICAÇÃO DA SAFRA DE ALGODÃO


DE SÃO PAULO
Classification of the S. F. CoHon Crop
(19 3 8-1940)
Tipos Bales Quilos Percentage
Types Fardos Kg. Percentagem

9 568 104.214 0,03


Inf.
2 93. 713 17.216.125 5,60
3 633. 035 117.263.058 38,15
4 667. 870 123.535.272 40,19
5 219. 850 40.275.723 13,10
6 40.,851 7.349.199 2,39
7 6,.593 1.185.007 0,39

8 1 .563 283.703 0,09


9 906 164.442 0,06

TOTAL 1.664 .949 307.376.743 100,00

COTTON

THE PRODUCTION of cotton during the whole ponding to 224.265 tons. Knowing that in the

year of all types and fibres, as well as the previous year, 323.539 tons, valuing 1.159.420

easy tra"nsportation of the crop to the sea ports contos were exported, we are faced with a re-

are circumstances which justify the expectation duction of exports, although this does not sig-

excellent position for Brazil in the world nify a real less of markets; actually exports in
of an
cotton markets. Cotton harvests following one 1940 were merely behindhand, so much so that
in Januar-y and February of 1941, 37.103 tons
after another in the north and south of the
were exported
country, mean that we have always n^w cot-
Pointing out that cotton was largely financed
ton for export and of varying lengths of fibre,
by foreign capital, the Economic and Comercial
ircn the fine "Seridó" similar to that produced
Divison of the Foreign Ministy recenty divul-
in Egypt, to certain harsh varieties such as are
ged the following:
produced in Peru
"Given the low level to which Brazilian cotton
Brazil possesses more cotton ports than any descended, especially that of SSo Paulo, where
other country in the world, that is, not less than
exist excellent storage, classification and dis-
twenty tribution facilities, already becoming a goou
it is

As well as this, the intense care and provisions investment (as we previously said it would be)
token to improve the cotton crops, the draining to use foreign capital to buy cotton to store in
and irrigation in the Northwest and other fac- this country, during the war in progress.

tors, assure a rapid expansion of cotton culti- We v;ere informed that some millions of kilos

vation, which is already, after coffee, our prin- of São Paulo cotton of the last crop are to be
cipal export product. Even in 1940, raw cot- found today in these conditions. As the dif-

Ion was prominent in the table of our ten prin- ference in price betv/een type 5 of São Paulo
cipal exports, valuing 837.955 contos, corres- and its equivalent North American "middling"

48
. . . .

THE EVER INCREASING TO- CARNES OCUPARAM O TER- EL BRASIL OCUPA EL TER-
TAL OF BRAZIL'S MEAT CEIRO LUGAR NA EXPORTA- CERO LUGAR NO COMERCIO
EXPORTS. ÇÃO DO BRASIL. EXPORTADOR DE CARNES.
MEAT CARNES CARNES

NAS EXPORTAÇÕES do Brasil em dos pelo Governo Federal, foram aba-


1940, as carnes ocuparam o terceiro tidos animais que forneceram
lugar, com 148.119 toneladas no va- 1.182.887 toneladas de carnes, no va-
lor de 465.812 contos de réis, impor- lor de 2.089.491 contos de réis.
tância correspondente a 9,4% do total Os rebanhos mais numerosos se
das vendas, além de 48.361 contos encontram nos Estados do Rio Grande
dos demais produtos de matadouro, do Sul, Minas Gerais, Goiaz, Baía.
ou sejam linguas, tripas e outras vís- Mato Grosso e São Paulo.
ceras e extratos de carne. No quadro do comércio exporta-
O preço desses produtos por to- dor de carne bovina do mundo cabe-
nelada fez no último quinquénio uma nos o quarto lugar, com larga margem
ascenção record, passando de para acesso a uma posição ainda
1:7531000 em 1936 a 3.242$00 em 1940. mais lisonjeira, sem prejuízo da eco-
O volume em quilos, por grupo, nomia popular, desde que alcancemos
toi o seguinte: carnes frigorificadas, um aumento da população pecuária
99.992.922 quilos, com o valor de .. proporcional ao da população huma-
244.335 contos; carnes em conserva, na e na medida das nossas vastas
47.907.892 quilos, no valor de possibilidades
220.768 contos; carne seca, 217.717 A
propósito, cabe salientar que os
quilos, no valor de 708 contos; linguas matadouros-írigorificos instalados no
tripas e miúdos, 9.861.073 quilos, no país preferentemente para cuidar da
valor de 37.735 contos; extraio de car- exportação de carnes e derivados,
ne, 60.378 quilos, no valor de 10.625 passaram a atender, dia a dia, em
contos maior proporção, às necessidades dos
Nosso maior comprador foi a In- mercados internos, graças aos recur-
glaterra, sendo de esperar que conti- sos de ordem técnica que permitem
nuemos a registar novos aumentos da uma exploração muito mais económi-
exportação de carnes, ao mesmo tem- ca do que a dos matadouros muni-
po em que os nossos artigos de con- cipais .

sumo reclamam quantidade sempre Charqueadas e estabelecimentos


maior desse género alimentício. de produtos suínos completam o vas-
Em 1938, segundo dados sujeitos to e importante equipamento industrial
a retificaçõo, só nos matadouros mu- que tanto contribuo para o nossa ri-
nicipais e estabelecimentos fiscaliza- queza agro-pecuória

En el comercio exportador de car- que permiten una exploración mucho


ne bovina, el Brasil ocupa el cuarto más económica que la de los matade-
lugar y con tendência a una catego- ros municipales.
ria superior, sin que ello perjudique la Secadores y establecimentos de
economia popular, desde el momento productos suínos completan el impor-
que se consiga aumentar los rebanos tante equipo industrial que de forma
en proporción a los habitantes y den- tan alagadora contribuye para nues-
tro de nuestras grandes posibilidades. tra riqueza agro-pecuaria
Debe ser destacado que los ma- En las exportaciones dei Brasil
taderos-frigorificos, instalados en el durante 1940, las carnes ocupar on el
país, especialmente para atender la tercer lugar, con 148.119 toneladas en
exportación de carnes y derivados, el valor de 465.812 contos de réis;
también atienden, en parte, las nece- esta cantidad corresponde al 9,4% dei
sidades dei mercado interno por con- total de las ventas, además de
tar con recursos de caracter técnico 48.361 contos de los restantes produc-

49
. . .

tos de matadero, o sea, lenguas.. tri- Entre los compradores, Inglaterra


pas y otras vísceras y extractos de ocupo el primer lugar, siendo de espe-
carne rar que continuemos a registrar nue-
El precio de esos productos por to- vos aumentos en la exportación de
nelada registro en el último quinqué- carnes, al mismo tiempo que los
centros de consumo solicitan cantida-
nio un aumento record, posando de .

1:753I$000 en 1930 para 3.242í|000 en des más importantes de ese género de


1940. alimentación
volumen en kilos, íué el siguien-
El En 1938, según datos sujetos a rec-
te: Carnes frigorificadas, 99.992.992 tiíicación, sólo en los mataderos mu-
kgs. en el valor de 244.335 contos de nicipales establecimentos contro-
y
reis: —Carnes en conserva, 47.907.892 lados por el Gobierno Federal, los ani-
kgs. en el valor de 220.768 contos: — males sacrificados dieron un total de
Corne seca, 217.717 kgs. en el valor 1.182.887 toneladas de carne, en el
de 108 contos: —
Lenguas, tripas y valor de 2.089.491 contos de reis.
menudos, 9.861.073 kgs. en el valor Los rebafios más importantes se
de 37.735 contos: —
Extracto de carne, encuentram en los Estados de R. Gran-
600.378 kgs., en el valor de 10.625 de dei Sur, Minas Gerais, Goiaz, Baía,
contos de reis. Matto Grosso y São Paulo.

À
MEAT
In Brazil's exports for 1940, meat occupied^* jnd establishments inspected by the Federa'
the third place, with 148.119 tons valued a! Government alone, 1.182.877 tons, of meat
465.812 contos, corresponding to 9,4% of the were obtained, being valued at 2.089.49!
*otal sales, besides 48.361 contos of other contos.
products, such as tongues and intestines. The most numerous flocks are to be found
The price of these products per ton, made in the States of RioGrande do Sul, Minas Ge-
a new record for this lest five year period, rais, Goiaz, Bahia, Matto Grosso and S. Paulo.
rising from 1:753$0D0 to 3:242S000 in 1940. In the world export trade of beef, Brazil occu-
The volume in kilos per group was as pies the fourth place, with the possibility of
follows: frozen meat, 99.992.992 kilos to the achieving a better position without prejudicing
value of 244.335 contos; preserved meal the popular economy as soon as she succeeds
47.907.892 kilos valued at 220.768 contos in increasing her flocks in direct proportion to
dried meat, 217.717 kilos valued at 708 contos; the population and her vast potentialities.
tongues and other animal by-pioducts, 9.861.073 It should be noticed that the slaughter houses
kilos valued at 37.735 contos; meat extract. installed in the country especially to deal with
600.378 kilos, valued at 10.625 contos. meat exportation, are more and more dealing
Our biggest buyer was England, and it is with the necessities of internal markets, thanks
to be hoped that we shall continue to register to the resources of a technical nature which per-
new increases in the exportation of meat, at mit a much more economical exploitation than
the same time in which our articles of con- that of the municipal slaughter houses.
sumption claim an ever larger quantity of this "Charqueadas" and pig product establishments
foodstuff. complete the large and important industrial
In 1938, according to facts subject to equipment which contributes so largely to our
alteration, in the Municipal slaughter houses cattle breeding and agricultural wealth.

50
. . .

BRAZIL IS NOT ONLY AN IM- ALÉM DE COUROS, O BRASIL ADEMÁS DE LOS CUEROS, EL
PORTANT EXPORTER OF HI- EXPORTA MUITAS PELES DE BRASIL EXPORTA MUCHAS
DES, IT ALSO EXPORTS SKINS ANIMAIS DOMÉSTICOS E SIL- PIELES DE ANIMALES DOMÉS-
OF WILD AND DOMESTIC ANI- VESTRES. TICOS Y SALVAJES.
MALS.
COUROS E PELES
HIDES AND SKINS. CUEROS Y PIELES

DEPOIS DA Argentina, é o Brasil o como várias qualidades de penas, prin-


maior exportador de couros crús no cipalmente de ema, garça e outras
mundo, sendo já tambern considerável aves tropicais.
o consumo interno, pois a nossa indús- Em 1940 os produtos sob a rubrica de
tria de cortumes tem crescido bastante
"Couros e Peles" ocuparam o quarto
nos últimos anos.
lugar entre os mais valiosos das nos-
Os cuidados sempre maiores que vêm sas vendas para o exterior, com ....
sendo disperisados aos rebanhos na- 221.745 contos de réis.
cionais permitirão decerto o desenvol-
vimento das vendas e, sobretudo, como
Contudo o Brasil é ainda comprador de
diversos tipos de couros e peles, dos
já se vem verificando nos últimos anos,
quais adquirimos, em 1939, 357 tone-
a melhoria do preço do produto.
ladas, no valor de 21.881 contos, além
Além. de couros, exportamos apreciá-
vel quantidade de peles de onim.ais
de 2.066 quilos de couro manufatura-
do, ou calçados, no valor de 160 con-
domésticos, como as de porco, cabra,
tos.
carneiro, etc., e de animais silvestres,
Nossos maiores compradores do artigo
em número bem maior e muito apre-
ciadas pela coloração e pela niti- teem sido a Alemanha, Estados Uni-
dos, Inglaterra, Holanda, Italia, etc.
dez dos desenhos, como são as de
veados, capivara, caetetús, queixadas,
No último quinquénio foi a seguinte
a exportação do Brasil em couros e pe-
jacaré, lontra, onça, anta, ariranha, gi-
les:
boia e outros. Cumpre assinalar que
o Brasil é o maior supridor de peles
Ano Toneladas Contos de réis
de veados no mundo.
Também exportamos uma série de ou- 1936 57.843 208.806
tros sub-produtos animais, com.o cer- 1937 68.012 301 328
das de javali, de porco e de outros suí- 1938 55.332 208 852
deos, crinas ou cabelo animal e outros 1939 57.178 244 806
cabelos e pelos não especificados, bem 1940 51.417 221 745


BRASIL is the world's second largest exporter EL BRASIL sigué a la Argentina en la expor-
of hides and skins, notwithstanding its large tación de cueros crudos: son los dos merca-
internal consumption. The number and size of
dos mós importantes dei mundo.
Brazilian tanneries has grown steadily during
recent years. El consumo interno en el Brasil es extraordi-
The Government is constantly devoting its re-
nário siendo la industria de curtimbre y de cal-
sources to the improvement of breeds in cattle,
and the efforts are already noticable in the zado magnificamente organizada y de relieve
improved quality of the skins, and the prices en todo el Continente.
realized
Apart from hides, Brazil also exports a large Las principales pieles de animales domésticos
quantity of skins of domestic and wild animals,
que exporta el Brasil son las de puerco, ca
such as pig, goat, deer, alligato, otter, jaquo'-,
tapir, ariranha, giboia (a kind of boa constric- bra, Carnero etc. y de animates salvajes ias
tor), caestetu, capivara, queixada, etc. de venado, capijaré, lontra, tigre brasilefio, an-
Of deer skin Brazil is the World's largest sup-
ta, ariranha, serpientes, capivara, caetetús,
plier. also exports large quantities of all
It

animal by-products such as hair, guts, feathers, queixadas etc

etc. The exports of hides and skins during 1940


También son exportados en grande escala los
occupied the fourth place, the value of same
being 221,745 contos. sub-productos animales

51
BRAZILIAN PRODUCTION OF A PRODUÇÃO CACAUEIRA DO LA PRODUCCIÕN DEL CACAO
COCOA IS IMPROVING. BRASIL ESTÁ SENDO MELHO- EN EL BRASIL ESTA SIENDO
RADA. MEJOBADA.
CACAU CACAU
COCOA

O CACAU, que é nativo do Brasil, já diais ao comércio exportador, as nos-


desde 1821 figura nos quadros da sas vendas de cacau para o estrangei-
nossa exportação, nos quais ainda em ro não sofreram ainda grande baixa.
1940 se apresentava em quarto lugar. Senão vejam.os o seguinte quadro da
Depois da Costa do Ouro e apesar exportação do quinquénio :

de ser a apreciada esterculiócea culti-


vada em todos os continentes, ainda é Anos Toneladas
o nosso país o maior fornecedor para
o mercado m.undial. 1936 • 121.721
Ultimamente os poderes públicos teern 1937 . 105.113
dispensado os necessários cuidados à 1938 127.888
cultura do cacau, estudando a adoçõo 1939 . . 132.155
de variedades mais preferidas, racio- 1940 106.799
nalização da colheita e preparo, pre-
ocupando-se inicialmente com a clas- Além disso, há a considerar a circuns-
sificação e padronização do produto. tância auspiciosa da elevação do va-
São variadas as aplicações do cacau, lor m.édio, a bordo, no Brasil, por to-
figurando como a mais importante a nelada, o qual fôra de 1:699$000 em
fabricação de chocolate. 1939, preço máximo até então alcan
Os Estados Unidos consomem cerca çado, e atingiu a 1:796$000 em 1940.
de 2/5 da produção mundial da maté- A maior soma de cacaueiros no país
ria prima, mas também temos tido é encontrada no Estado da Baía, exis-
grandes compradores na Alemanha, tindo ainda grandes áreas disponíveis
Italia, Suécia e noutros países. para o alargamento dessa lavoura.
Não obstante os consideráveis precal- Além do cacau em grão, também ex-
ços criados pelos acontecimentos mun- portamos a manteiga dessa semente.

BFAZIL is the World's largest exporter of cocoa EL CACAO, cultivado en el Brasil desde 1821
figura entre los productos de exportación, eu
which ranks fifih in Brazil's total exports.
cuarto lugar. Entre los países productores
Th( Government has lately devoted special at- ocupa el primer lugar.
Ultimamente el Gobierno dedica especiales
tention towrards improving the quality, standar- atenciones a la cultura dei cacao, estudiando
la adaptación de variedades más finas, racio-
dizing, harvesting and preparing the fruit.
nalizando la cosecha y preccupandose de clasi-
Exports during 1940 amounted to 10.799 tons,
ficar y padrocinur el producto.

Como acontece con otros productos, los Esta-


at an average pries of 1.796S0C0 per ten. The dos Unidos son los principales compradores de
price
esta materia prima para la fabricación de
is rising steadily.
chocolates y otros artículos. En 1940 las ex-
Besides cocoa, Brazil exports also cocoa nut but- portaciones se elevaron a 106.799 toneladas
al precio de I:796$000 la tonelada.
ter. The cocoa tree is grown chiefly in the Sta-
También es considerable la exportación de
te of Baía, where there are va.-^t possibilities
manteca de cacao.
Las plantaciones más importantes se encuen-
of expansion. tran en el Estado de Baía.

52
.

BRAZIL IS THE ONLY PRO- O BRASIL O ÚNICO EL BRASIL ES EL ÚNICO


DUCER OF CARNAÚBA WAX. PRODUTOR CARNAÚBA. PROUUCTOR DE CARNAÚBA.

C E A S
WAX CERA
NO BRASIL existem várias palmeiras No valor, apenas, houve um acréscimo
cerígenas, pertencentes a diversos gé- de cerca de 700S000 por tonelada, pois,
neros. Até há poucos anos 39 ex- enquanto as 10.001 toneladas de 1939
plorava, uma espécie, a carnaubei- foram vendidas por 120.179 contos, as
ra. Agora se vai explorando também o 8.563 de 1940 alcançaram 169.411 con-
uricurí, nova fonte de suprimento de tos.
cera^
Quanto ao uricurí, planta tipicamente
Este país ocupa, assim, um lugar de brasileira, está despertando um grande
destaque na produção e no comércio interesse no exterior.
mundiais de ceras, pois é o único pro-
dutor e exportador de carnaúba, cuja Chamado em botânica Cocos coronata.
árvore é chamada a
"árvore da vida", dele se aproveitam os olhos para o fa-
resistente às estiagens mais prolonga- brico de esteiras, chapéus e artigos se-
das. melhantes, o côco que serve para a ali-
mentação do homem e é empregado
A cera de carnaúba constituo uma in-
como forragem, e o caroço que contém
dústria extrativa com
tradição no nor-
uma amêndoa oleaginosa comestível.
deste brasileiro e ultim.amente foi ins-
talada a primeira fábrica de extraçõo
O óleo de uricurí é utilizado na indús-
tria de sabões e pode, se cuidadosa-
racional e moderna do produto. Ao
mente refinado, ser empregado como
mesmo tempo, com a intenção de ele-
substituto do de oliva.
var o nivel técnico da indústria da car-
naúba, o Governo criou um premio de A cêra de uricurí, vendida mais bara-
50 contos de réis para o inventor de ta do que a de carnaúba, está encon-
uma máquina de beneficiar as palhas trando ótimos mercados na América e
de carnaubeira, na pequena indústria. na Europa. De uma exportação de 3
A carnaúba é a mais dura das ceras toneladas, apenas, em 1937, passamos
vegetais, dependendo seu valor co- a 193 toneladas em 1939.
mercial, não apenas da còr mas tam-
bém da homogeneidade de sua con- O clima brasileiro presta-se perfeita-
textura e de sua riqueza em óleo, nõo
mente à formação de colmeias e, daí,
ser hoje a apicultura uma das indús-
esquecendo a maciez maior ou menor
trias mais rendosas do país.
e a presença ou ausência de impure-
zas. Desde os últimos anos, o Brasil é o prin-
A exportação brasileira de cêra de car- cipal supridor de cêra de abelha do
naúba passou de dez mil toneladas em mercado norte-americano que adquiriu
1939. Houve em 1940 uma redução no 914.829 quilos dos 965.377 quilos da
volume, pois ficou em 8.653 toneladas. nossa exportação de 1939.

THFJRE are numerous wax producing palm trees many factors, such as colour, richness in oil,

in Brazil. The most important is the Carnaúba, softness, and absence of impurities.
Uricuri wax becoming increasingly important as The decrease of export volume in 1939 was com-
a substitute. pensated by higher prices, exports totalling

Brazil is the world's sole producer of Carnaú-


169,411 contos compared to 120,179 in the year

ba wax. before
The palm tree of this name, called
also the "Tree of Life" — because of its almost Uricuri wax, also a typically Brazilian product,
complete resistance to prolonged aridity, grows- is cheaper than Carnaúba. Exports have risen
only in North-East Brazil, where the extrac- from 3 tons, in 1937 to 139 tons, in 1939.
tion of the wax is one of the traditional in- The United States procured most of the bees wax
dustries. Recently the first modern plant for exported by Brazil. The total exports were
extraction has been installed. 965,377 kgs., of which, ihe United States
The commercial value of the wax depends from acquired 914,829 kgs.

53
COMMERCIAL CLASSÍFÍCATÍON ÔF CARNAÚBA WA3C
CLASSIFICAÇÃO COMERCIAL DE CERA DE CARNAÚBA

Os diversos tipos de cera, correspon- con^ercial vulgarizada, na determina-


ção da qualidade de cera.
dem, de um modo geral, á classificação E' ela, no valor crescente, a seguinte:

Cera olho
Cera primeira
A
Cera mediana clara Carnaúba wax yellow I

Cera mediana roxa Carnaúba wax yellow II


Cera Palha: Carnaúba wax yellow
Cera gorda Carnaúba wax north countrv n.° 3
Cera gorda clara Carnaúba wax light fatty grey.
Cera arenosa Carnaúba wax north country n.° 2
Tipo especial, muito raro:
(or cauipe)
Cera Flor Carnaúba wax flor

EXPORT Ol AUBA WAX


PAÍSES
COUNTRIES KG MIL REIS
19 3 9 1940 1939 1940
Estados Unidos 7.385.306 7.568.428 91.027.382 149.777.607
Grã-Bretanha 1.668.971 818.705 18.101 .986 14.387.858
França 281.951 112.880 2.976 .620 2.000.396
Japão 81.700 42.632 1.119 .112 968. 159
Italia 22.894 41.398 217 .399 854.561
Australia 42.744 12.105 502 .476 260.064
Argentina 45 090
.
12.000 497 .125 282.541
Portugal 17.322 10.930 189 .314 199.190
Suécia 65.053 10.600 859,.741 196.670
União Sul-Airicana .... 37. 96"^ 8.775 440.738 180.003
Chile 2.040 6.224 29,.915 137.279
Holanda 36.104 6.051 .

388.,407 111.968
União Belgo-Luxemburgo 41.847 1.980 445. 937
.
38.378
Uruguai 6.09 750 72. 599 16.753
Alemanha 127.823 1.846. 456

Dinamarca jg ggg 112. o:í5

Noruega 54g 6. li)6

Paraguai 200 6. 575


Canadá 44 875 468. 506

Finlândia 5 55^ 56. 133

43.929 469. 402


^"'3°"° 2.093 24. 491
^^"'^'g
29.848 320.653

10.000.972 8.652.913 120. 179. 170 .


169.411 .427

54
. . .

THE ENORMOUS POTENTIAL O BRASIL E' O MAIOR PRO- EL BRASIL ES EL MAS IM-
WEALTH WHICH EXISTS IN DUTOR DE BAGAS DE MA- PORTANTE ENTRE LOS PAÍ-
THE CULTIVATION OF CAS- SES PRODUCTORES DE HA-
TOR SEEDS. MONA .
BAS DE RÍCINO.
CASTOR SEED BAGAS DE MAMONA HABAS DE rícino

O Brasil é o maior produtor de ba- O maior mercado para essa nossa


gas de mamona e esse produto foi um oleaginosa é proporcionado pelos Es-
dos dez principais das nossas vendas tados Unidos que, em 1940, nos ad-
para o exterior em 1940. quiriram 74.391 toneladas das 117.495
Todas as regiões brasileiras pres- da nossa exportação. Deve ser assi-
tam-se admiravelmente para a cultu- nalado, porém, que, apesar das difi-
ra da mamona, cabendo, entretanto, culdades criadas pela guerra ao co-
aos Estados do Nordeste o maior vo- mércio com os outros continentes, ain-
lume da nossa produção. da vendemos à Italia 19.711 toneladas
O óleo extraído da semente, também no valor de 35.479 contos, ao Japão
chamado óleo de rícino e grandemente 19.062 toneladas no valor de 15.162
usado na indústria farmacêutica, tem contos e à Alemanha 2.399 toneladas
a sua aplicação principal como lubri- no valor de 5.125 contos, além de
ficantede máquinas, o que explica as quantidades menores a outros países
possibilidades cada vez maiores que da Europa, Asia e África.
se lhe abrem no comércio mundial. As possibilidades que a América do
Até há algum tempo a índia era o Norte nos oferece são cada vez maio-
maior produtor de mamona, mas ago- res, pois os Estados Unidos basêam
ra é ao Brasil que cabe essa primasiã. a sua fabricação de oleo de mamona
Em 1933 exportamos 35.556 tonela- na matéria prima estrangeira, da qual
das no valor de 15.965 contos de réis; cabe ao Brasil fornecer 98,9%.
em 1936 vimos a exportação elevar-se Por outro lado, as nossas necessida-
a 102.056 toneladas, no valor de . . . des internas crescem consideravelmen-
73.942 contos; em 1940, a 117.495 tone- te, como se verifica pelo desenvolvi-
ladas, no valor de 119.645 contos. E' mento da produção do óleo em nada
interessante observar a diferença do menos de onze fábricas localizadas
valor por tonelada nos três períodos nos Estados.
indicados: 449$000 no primeiro.. 724$, O Brasil é um país afortunado para
no segundo e 1:0193000 no último. a cultura da mamiOneira que frutifica
Para demonstrar o destaque da par- entre nós ao fim. de quatro meses sem
ticipação do Brasil no comércio mun- exigir cuidados especiais. Semeada
dial de bagas de mamona, basta vêr a mamona em junho, a colheita se faz
que, em 1938, o volume do mesmo no verão, na época, portanto, em. que
atingiu cerca de 169.800 toneladas, ca- a secagem das bagas, que constitue
bendo ao Brasil um total de 125-874 um problema nos países de clima frio,
toneladas, isto é, 74?'ó. se torna facílima.

BRAZIL is
A
the most Important producer of this EL BRASIL es el

más importante entre los
seed. Growing conditions in the country are países productores de babas de ricino (mamo-
most' favorable, particularly in the Northeas-
na). En 1940 fué uno de los principales pro-
tern States.
The volume exports has risen from 35,b55
of
ductos de exportación
tons in 1933 to 117,495 tons in 1940. The Todas las regiones dei país son indicadas para
price improved during the same period from
la cultura de la mamona, no obstante caberles
4495000 to 1,019$000 per ton. Brazil supplies
74 % of all castor seed exported to the world a los Estados dei Nordeste la categoria de
market. The biggest customer is the United principales productores
States, 94% of whose needs are supplied by
El aceite extraído de la simiente, llamado de
Brazil
The reason for Brazil's remarkable success in
ricino es usado principalmente en la industria

the marketing of this commodity is the fast farmacêutica y como lubrificante de máquinas.
growth and the good delevopment of the plant
En 1940 fueron exportadas 117.495 toneladas
in our climatic conditions. The high temperature
at harvesting time makes the drying of the fruit, siendo su precio por tonelada de 1:0191000,
an easy operation. mientras que en 1933 ese precio era de 449S0Ú0.

55
. .

LAS PIEDRAS PRECIOSAS


THE EXTRAORDINARY UTI- A NOTAVEL UTILIDADE DO BRASILFSAS SE CARACTE-
LITY OF THE DIAMOND. CARBONADO OU DIAMANTE. RIZAM POR SUS COLORES
DESLUMBRANTES
PIEDRAS PRECIOSAS
PRECIOUS AND PEDRAS PRECIOSAS E SEMI- Y SEMIPRECIOSAS
SEMI-PRECIOUS PRECIOSAS
STONES

A VASTIDÃO do território brasileiro, Os diamantes que figuram na ex-


portação do Brasil são brutos, lapidá-
com uma densidade demográíica de
veis e industriais.
tão somente cerca de cinco habitan-
tes por quilómetro quadrado, não tem Destes últimos, cumpre destacar
permitido o perfeito conhecimento das pela sua importância o carbonado,
riquezas minerais do país. sem opaco
nítidas formas cristalinas,

O nosso sub-solo contém, no en- e escuro, quase sempre de côr ama-


tanto, sabidamente, uma riqueza ver- relada, pardo-escura ou negra, conhe-

dadeiram.ente prodigiosa, devendo se cido pela sua extrema dureza e muito


útil para a perfuração de rochas, até
indicar, no reino mineral, apenas o
que não possuímos —
o vanádio e o hoje só encontrado em condições

borax —
porque de tudo o mais dis- económicas favoráveis ao comércio
pomos, grande parte ainda inex- nos garimpos brasileiros, especial-
plorada .
mente na Baía, onde, em 1895, .foi
Umalegislação nova sobre a ex-
achado o maior carbonado do mundo.
ploração de riquezas minerais vi- Não obstante haver a guerra di-
gente a partir de 1934, tem repercuti- ficultado a exportação brasileira de

do expressivamente na produção mi- diamantes, que experimentava um


neralógica .
crescendo animador, ainda em 1939
como pedras precio-
Classificadas vendemos para o exterior 38.086 con-
temos o diamante, a esmeralda, tos de réis daquele precioso minério,
sas,
contra apenas 12.568 contos no ano
a safira e o rubi; como semi-precio-
sas — berílio, danburita, topázio, gra- anterior

nada, turmalina, olivína, espinela, eu- As pedras preciosas e semi-pre-

clásio, crisoberílio, zirconita, opala, ciosas, em geral, figuraram em oitavo

quartzo quartzo róseo, ametis-


citrino,
lugar no quadro dos principais produ-
ta, prázio, turqueza, nefrita, anatásio,
tos exportados pelo Brasil em 1940,
andalusita, malaquita, crisocola, cia-
tendo produzido 98.036 contos de réis.
nita, ágata, fenacita, rodonita, rutilo, O da grama desses
valor médio
serpentina, espodumena, estaurolita,
produtos, a bordo, foi de 20 réis em
hematita e amazonita, calcedônia e 1939 e de 49 réis no ano seguinte.
variedades, quartzo esfumaçado, es- Já em Janeiro de 1941 soube-se
capolita e Iczulita. ter a exportação de pedras preciosas
As zonas diamantíferas, de natu- e semi-preciosas atingido, no referido
re-^a aluvial,mais conhecidas do Bra- mês, a importância de 16.911 :551$300,
sil, estão localizadas nos Estados de sendo a principal parcela proporcio-
Minas Gerais, Baía, Mato Grosso, nada por diamionte bruto. Em igual
Goiaz, Amazonas, Paraná, Pará e São período foi também considerável a ex-
Paulo. No primeiro desses Estados foi portação de cristal de rocha hialino,
encontrado o maior diamante do Bra- citrino, róseo, ametista e água mari-

sil, denominado "Presidente Vargas", nha ou berílio azul.


com 726,60 quilates, bem como o que O Brasil já foi o principal centro
recebeu o nome de "Darcy
Vargas", de produção mundial de diamantes e,
com 460 quilates e que ocupa o se- hoje, ainda, tem direito a uma posição
gundo lugar entre os maiores diaman- de relevo no comércio desse e de ou-
tes achados no país. tros minerais valiosos.

56
A
THE vastness of Brazil, its thin population, have Carbonato espécie de diamante
El
not permitted the thorough exploration of its mi- negro, de mucha dureza resistiendo a
neral riches. cualquier metal o roca, se encuentra
Almost every mineral has been discovered in en el Estado de Baía donde fué baila-
Brazil. Recent legislation has had important
do en 1895 el de mayor tamafío dei
influence on the production of minerals. Of
mundo . Entre las piedras preciosas es-
precious stones, diamonds, emeralds, sapphires,
tán clasificados en primer lugar el dia-
and rubies are found. Among the semi-precious
mante, la esmeralda, la safira y el
are beryls, danburite, topaz, garnets, tourma-
rubi. Entre las semi-preciosas se en-
line, and olivine.
cuentran decenas de tipos. Las zo-
Black diamonds, for technical purposes, have
nas diamantiferas más importantes es-
up to now been found only in Brazil, in quan-
tán en los Estados de Minas Gerais,
tities that permit commercial exploitation. Dia-
mond sales abroad totalled 38,086 contos de Baía, Mato Grosso, Goiaz, Amazonas,
Reis in 1939. In 1940 precious and semi-pre- Paraná, São Paulo y Pará. En el pri-
cious stones occupied the eighth place among m^ero de esos Estados fué encontrado
Brazil's exports, amounting to 98,036 contos de el famoso diamante "Getúlio Vargas",
Reis. que ha sido dividido en vários brillan-
The average value per gram of these stones in- tes en los Estados Uuidos; ese diaman-
creased from 20 Reis in 1939 to 40 Reis in 1940. te, entero, tenia 726,60 kilates.

DIAMANTES
DIAMONDS

EXPORTAÇÃO DO BRASIL
BRAZIL'S EXPORT FROM 1930 TO 1940

Anos Quilates Valor Unidade


Years Karats Value Unit

1930 . 20.480 3.811:073$000 186$087

1931 . 60.695 2.799:136$000 461118

1932 . 17.785 1.009:303$000 56$750

1933 . 965 105:0431000 1081852

1934 .
6.463 1. 715:1001000 265S522

1935 . 20.068 2.077:766S000 1031536

1936 . 139.637 19.545:950$000 139$976

1937 . 125.985 22.773:754$000 1811275

1938 . 87.707 12.568:226$900 1431297

1939 . 194.028 38.086:323$300 196$292

1940 . 243.092 80.367;000$000 330$605

57
.

EL BRASIL TIÊNE ÈL MO-


BRAZIL POSSESSES THE O BRASIL POSSUE O MONO- NOPÓLIO DEL BABASSU' Y DE
WORLD MONOPOLY OF PÓLIO DO BABAÇU' E DA
OITICICA. LA OITICICA.
B.4BASSU AND OITICICA
NUTS.

ACEITES VEGETALES
VEGETABLE OILS ÓLEOS VEGETAIS

LONGA a relação dos vegetais cul- de, tendo cada uma das suas partes
E'
tivados no Brasil e dos quais se extráe valiosa aplicação industrial. Contudo
óleo de variada aplicação" amendoim,
a exportação se faz apenas dos
andiroba, café, caroço de algodão, frutos, da copra e do óleo. A
copra é
castanha, coco (copra), coco babaçu,
o coco quebrado em pedaços mais ou
menos grandes, secos ao sol ou por
cocos diversos, cumarú, curauá, ger-
gelim, gérmen de milho, linhaça, ma-
meio de calor artificial, contendo sem-
caúba, mamona (industrial), mamona pre mais de 60% de óleo ou seja nor-
(rícino), mostarda, murumurú, nozes, malmente 68% no norte do Brasil. Do
palma (dendê), pra-
oiacica, ouricuri, óleo de côco se fazem a margarina, a
caxi e tucum. Do óleo de caroço de glicerina e a estearina, sendo ainda
algodão somos o maior exportador muito procurado para a fabricação de
mundial; de algumas palmeiras que sabonetes
produzem frutos oleaginosos como — Do óleo do babaçú empregado
a carnaúba, o bobaçú, e a oiticica — como lubrificante e como combustível,
possuímos o monopólio. utilizado para fabrico de sabonetes, na

Vem se desenvolvendo no país a alimentação como substitutivo da ba-


industrialização do óleo de caroço de nha de porco e do azeite de oliveira.
algodão como sucedâneo do azeite de A manteiga que dele se faz é boa e
oliva, mas é de grande volume e de nutritiva como a do leite de vaca e já
ascendente valor a nossa exportação, tem consumo universal.
tanto do caroço como do óleo. Para o pequeno volume do comér-
O amendoim é cultivado em to- cio mundial de óleo de gergelim, o
dos os Estados do Brasil, havendo pro- Brasil contribuo com uma quota apre-
dução organizada no Rio Grande do ciável pela qualidade. As condições
Sul, São Paulo e Minas Gerais e a ex- do nosso clima e do solo são propicias
portação se tem feito igualmente de ao desenvolvimento da produção des-
bagas e do óleo. A quantidade de sas sementes.
óleo que se extráe é de 28 a 32% Depois de ter sido durante segui-
quando extraído das sementes com dos anos um forte importador de óleo
casca e de 39 a 47% quando das se- de linhaça, o Brasil produz hoje toda
mentes descascadas. a quantidade, necessária ao consumo
O dendezeiro se encontra subes- interno. Grandes plantações localiza-
pontâneo e naturalizado desde o Ama- das no sul do país asseguram um
zonas até à Baía, principalniente franco progresso dessa cultura.
neste último Estado onde, só na ilha Do óleo de oiticica encontram-se
de 'taparica, há 40.000 palmeiras. Ao atualmente no mercado três tipos: ~
contrário do que acontece com o óleo 1) Óleo crú, natural, bruto ou conden-

exiraído da polpa de dendê na África, sado; 2) Óleo polimerizado, de melhor


o qual se toina rançoso com extrema qualidade; 3) Óleo permanentemente
facilidade, o extraído no Brasil, uma . líquido (ralo), controlado em laborató-
vez engarrafado, conserva-se perfeito rio, de qualidade uniforme, especifica-
durante anos sucessivos, suportando ção standard, o melhor de todos. E'
sem inconveniente viagens longas e matéria prima ideahpara a indústria
climas frios. de vernizes, tintas, esmaltes finos,
A produção brasileira de cocos oleados, lonas para freios, tintas de
(Cocos nuciíera em botânica) é cal- impressão, etc. A
oiticica, que começa
culada em 150 milhões de frutos, qua- a aos 4 anos, encontra seu
frutificar
se toda consumida mesmo no merca- habitat predileto no Nordeste brasilei-
do interno. Do coqueiro nada se per- ro; a vida de uma árvore é calculado

58
. .. .

êm loo anos, produzindo uma árvorê De óleos vegetais, em geral, a e^í-


adulta, em média, cerca de 150 quilos portação brasileira em 1940 foi de . .

de sementes por ano. E' proibida a 35.702 toneladas, no valor de 95.798


exportação de sementes, desenvolven- contos de réis, contra 35 777 tonala- .

do-se a produção de óleo. Ao lado da das no valor de 68.443 contos no ano


oiticica nativa, já existem grandes anterior, o que representa uma eleva-
plantações de tung, oleaginosa tam- ção considerável principalmente quan-
bém de muito valor. to ao valor médio por tonelada.

MANY ARE THE PLANTS cultivated in Brazil After having been a large importer of linseed
from which oil peanuts, andirobo,
is extracted: oil for many
years, Brazil today produces suffi
coffee, cotton seed, cumaru' (leguminous tree rient for her internal consumption. Large plan-
of Guiana), curau, gergelim (type of Indian tations in the south of the country assure rapid
corn), linseed, m.acauba, castor seed (industrial), progress in linseed production.
castor oil plarrt, mustard seed, murumuru, oiti- Oiticica oil can be devided into three types:
cica, ouricuri, etc. We are the largest world 1 . Crude oil, raw or condensed
exporters of cotton seed oil, and we have the 2. Polymerised oil.
monopoly of various palms which produce olea- 3. Oil permanently liquid, of uniform quality
ginous fruits, such as carnaúba, babassu and — standard type and of the best quality.
oiticica This last an ideal raw material for the
oil is

The industrialization of cotton seed oil is being varnish, and enamel industry. The oiti-
paint
developed in this country as a substitute for cica palm which bears fruit after four years and
olive oil, but both oils are still exported in in- is to be found largely in the Northwest of Bra-
creasing amounts zil; the life of a tree is calculated at 100 years,

The quantity of oil extracted from the nuts with an adult tree producing about 150 kilos of seeas
per year.
shell varies from 28 to 32%, whereas shelled nuts
yield anything from 39 to 47%.
The Brazilian production of cocoa-nuts is cal-
culated at 150 million being
nuts, virtually all
Son multiples los vegetales cultiva-
consumed internally. Nothing is lost from the
cocoa tree, each part having a valuable indus- dos en el Brasil que producen acei-
trial application. Exportation is limited to the tes destinados a muy variadas aplica-
nuts, kernels and oil. The kernels are dried in ciones. Del aceite de simiente de al-
the sun or by artificial heat and contain about
godón es el Brasil el mós importante
60% of oil, or 68% in the north of Brazil. From
this oil margerine, glycerine and stearine are
exportador También se destaca el ex-
.

made, being very much sought after for the ma traído dei bctbassú que es usado co-
nufacture of soap mo para jobones de toca-
lubrificante,
Babassu oil is used as a lubricant and com- dor y como substitutivo dei aceite de
bustible, for the manufacture of soap and as a oliva. Actualmente produce el aceite
substitute for pork fat and olive oil. The outter
made from extremely nutritive, and
this oil is
de linaza en cantidad suficiente para
already has a wide consumption. el consumo interior. El de oiticica re-
To the small volume of the world production of presenta también una gran fuente de
gergelim oil, Brazil contributes a quantity nota- riqueza para el Brasil. La exportación
ble for its quality. Our climatic conditions and
fertile soil are propitious to the increased pro-
de aceites vegetales en 1940 fué de
duction of this corn. 35.702 toneladas.
EXPORTAÇÃO BRASILEIRA DE ÓLEOS VEGETAIS EM 1940
BRAZILIAN EXPORTATIC'N OF VEGETABLE OILS IN 1940

Mercadorias Quilos Mil réis


26.310.890 42.890.351
7.234.827 43.657.803
1.214.105 5.333.143
553.779 1.549.252
200.620 960.500

145.484 1.337.193
29.952 51.454
4.871 8.380
Óleos fixos não especificados 7.500 9.640

35.702.028 95.797.716

59
BRAZIL'S LUXmiANÍ PO- A FLORA BRASILEIRA FOR •

RESTS PRODUCE SOME OF NECE FABULOSA RIQUEZA EM


m\wE%ORt^^^^^ MADEIRAS NOBRES.
MADEIRAS

A FLORA BRASILEIRA, riquíssima em Grosso dispõem, respectivamente, de


toda sorte de árvores fornecedoras de 92 milhões e 60 milhões de hectares co-
excelentes madeiras, continúa a ofere- bertos de matas; em Minas Gerais há
cer importante contribuição para o nos- uma grande riqueza vegetal em
so comércio exterior. 27.861.900 hectares; nas áreas embo-
De fato, as madeiras figuraram ra menores de Paraná e Santa Catari-
entre os dez principais produtos de nos- na se encontram os opulentos pinhei-
sa exportação em 1940 com 291.120 rais.
toneladas, no valor de 84.806 contos de Em Minas, a região do Rio Doce
réis. é coberta de matas virgens, constituí-
Nossas espécies mais conhecidas das, na sua maior parte, de madeiras
são, além do pau-brasil, tão ligado à de lei, de alto preço e de consumo for-
história do nosso descobrimento, o ja- çado.
carandá, o acapú —
vouacapoua ame- A exportação de madeiras do Bra-
ricana —
uma das mais resistentes, pe- sil veiu aumentando consideravelmen-
sada e fibrosa, muito empregada na te de ano para ano, até 1939, quando
confecção de assoalhos; o cedro ce- —
drela sp —
de uso nas construções ci-
exportamos 404.787 toneladas, no va-
lor de 110.083 contos de réis. Em
vis e navais, na confecção de caixas,
1940, em virtude da ausência da Ale-
janelas, etc.; a imbuia —
phoebe poro-
manha entre os importadores, houve
sa — de grande emprego na indústria
-

mobiliária, em estradas de íerro, cons-


uma redução nas remessas para o ex-
truções, etc.; o pinho —
araucária an-
terior, as quais, ainda assim, atingiram

gusti-íolia —
utilizado em
construções
a cifra indicada de 291.120 toneladas.
A Argentina vem mantendo uma
civis e também para a obtenção de ce-
lulose, o que lhe aumenta a importân-
posição de leader das importações de
cia; Gonçalo-Alves —
astronium íraxi- madeiras brasileiras; a Grã-Bretanha
niiolium — de
resistência absoluta, quintuplicou,no ano passado, as suas
quando enterrada, e prestando-se oti- compras na nossa praça; o Uruguai e
mamente para móveis de luxo; peroba os Estados Unidos mantiveram suas im-
— aspidosperma sp. — uma das mais portações do mesmo nível do ano an-
comuns e com múltiplas aplicações.. terior.
Além destas, porém., exportamos vá- No comércio de madeiras, no país,
rias outras espécies, que nos são com- há como providência governamental
pradas ordinariamente pela Argenti- de grande repercussão a recente cria-
na, Alemanha, Uruguai, Portugal, Es- ção do Instituto Nacional do Pinho que
tados Unidos e Inglaterra, além de ou- já está no cumprimento da sua tarefa
tros países em quantidades menoies. reguladora da produção e distribuição
A maior área florestai no Brasil é da preciosa matéria prima abundante
situada no Amazonas, ocupando .... nos Estados do Rio Grande do Sul,
168.342.700 hectares. O Pará e Mato Paraná e Santa Catarina.

FOREST AREAS OF BRAZIL

States Acres States Acres States Acres


Amazonas 416,574,812 São Paulo 39,968,425 Est. do ^Rio 8,891,265
Pará 227,814,833 Paraná 39,622,485 Pernambuco 8,036,626
M- Grosso 149,939,133 Klaranhõo 35,987,150 EspiritoSanto 7,396,497
M. Gerais 68,846,755 R. G. do Sul 22,024,517 Paraíba 4,716,589
Baía 53,234,236 Sta. Catarina 21,455,562 R. G. do Norte 3,573,133
Acre 47,443,200 Ceará 16,790,445 Sergipe 2,316,577
Goiaz 44,320,350 Piaui 16,927,335 Alagoas 2,020,435

60
.

TYPES EXPORTED BY BRAZIL

LOCAL NAME SCIENTIFIC NOMINATION SPECIFIC GRAVITY

Acapú Voacapoua americana 0,900-1.098

Cedar Cedrela sp. 0,53

Imbuia Phoebe porosa 0,817

Gonçalo Alves Astronium fraxinifolium 0,850-1.049

Pau mulato Colycophy-Llum spruceanum. 0,850

Pau roxo . . Peltogyne densiflora, Spruce 1,050

Pequiá Caryocar villosum 0,82

Peroba rosa . Aspidosperma sp. . . 0,77-0,79-0,8-0,82-0.87

Paraná pine . Araucária angustifolia 0,52-0,54-0,56

Among the types of wood commonly found in the exports of Brazil, the most
important are the following:

Acapú — one of the most resistant woods, heavy and fibrous. It is used for
finer types of flooring because of its black colour and resistance
to insect attack .

Cedar — used for housing and naval construction, furniture, window fra-
mes, doors, Venetian blinds, cigar boxes, etc.

Imbuia — used for the manufacture of furniture, railway sleepers, cons-


truction work, frames and doors.
It presents a beautiful finish when varnished.

Gonçalo Alves — Used for furniture It is resistant and


. is used for rail-
way sleepers and in construction work.
Pau-mulato — used in canal construction work, external construction, etc.
Pau-roxo — very resistant and violet coloured. Used in conjunction, with
pau-setim or other light-coloured wood in floor work.

Pau-amarelo — or Pau-setim — used because of its yellow


in furniture
satin-like floors. Also used in combination with acapú or pau-
roxo in hard-wood floors.

Pequiá — hardwood but very porous, used for housing construction of


all types, for joint work, canoe frames, etc.

Peroba — one of the most common species of timber in Brazil having a


diversity of uses, such as props, posts, planks, railway slee-
pers, furniture, flooring, windows, house construction and any
work requiring durability and beauty.
Pine — used for civil construction work, ceiling, crates, gangplanks and
a raw material cellulose.
Massaranduba — one of the finest of Brazilian woods, for house cons-
truction, for railway sleepers, props, posts, small objects of
woodwork, resistant to the destructive action of time and wa-
ter and easily polished.
. .

o PROGRAMA DE DEFÊSA GORTA-

DOR DE
DA INDUSTRIA AÇUCAREIRA CANA DE

AÇÚCAR
Miguel Arrais

AS primeiras medidas de defêsa da


industria açucareira, tomados pouco
depois de 1930, como providencias de
emergência que eram, não deixavam
entrever a complexidade do aparelha-
mento que surgiu, posteriormente,
com a creação do Instituto do Açúcar
e do Álcool, mas, por outro lado, não
dava logar à suposição de que fosse
um simples ato de proteção aos usi-
neiros, então atravessando uma crise Cliché

desesperadora, em face da situação do

do produto no mercado mundial, em- Consalho


bora os beneficies dessa politica vies-
Nacional
sem recair, diretarnente, sobre eles.
de
Da grande indústria não dependiam,
Geografia
apenas, lavradores e operários, mas,
o comercio e mesmo os pequenos fa-
bricantes, cujo açúcar viveu sempre
sujeito às oscilações de preços, vanta-
gens e desvantagens do açúcar de Encorajados pelo lucro certo que pas-
usina. Evitada a sua ruina, ficaria sara a dar o açúcar, os usineiros pro-
temporariamente assegurada a situa- curaram incrementar a fabricação e
ção dos primeiros, que teriam garan- concorreriam, assim, para o retorno da
tido o emprego de suas canas e do situação anterior, senão para a crea-
seu trabalho, e minorada dos segun- ção de outra mais difícil ainda, da-
dos, com a estabilização do mercado das as enormes desvantagens e res-
interno e escoamento do excesso de trições impostas ao desvio dos exces-
produção,- que viria trazer maior faci- sos para o exterior, em virtude da su-
lidade para a colaboração dos tipos per-produção mundial continuamente
baixos verificada
A graças à fixação de um.
principio, Coube ,entõo, o estabelecimento de
preço minimo e compensador, cuja novas normas, firmadas das mesmas
estabilidade era afiançada pela expor- providencias aparentemente provisó-
tação, para o extrangeiro, da produ- rias, mas que continham o gérmen e
ção excedente, e ainda a obrigato- a base de toda a poUtica açucareira
riedade de aquisição de álcool, pelos de.hoje.
importadores, na proporção de 5% da A limitação da produção normalizou
gazolina entrada no país, as usinas as cotações, fazendo desaparecer as
entraram em um período de franca sobras que, aliadas a outros fatores, as
restauração. traziam em constante oscilação.
Revigorada com essas medidas, a in- O contingente de açúcar a ser lan-
dustria açucareira, como era natural, çado no mercado nacional não ultra-
tenderia a se encaminhar pelas anti- passaria, portanto, o estritamente ne-
gas diretivas, persuadida de que pas- cessário para o consumo nacional, de
sara a crise momentânea e voltara modo que, numperíodo em que não
o antigo fausto do período post-guer- a intervenção do Es-
.se fizesse sentir
ra, em que o açúcar, pela queda de tado, os preços teriam acusado uma
produção dos outros países, obtivera alta assustadora, com prejuizo para
venda tacil e vantajosa. os consumidores.

62
. . . .

As restrições impostas à exportação, pies dependência dos grandes produ-


juntamente com a limitação da pro- tores, condenadas a receber somen-
dução, vinha agravar o problema dos de sua prosperidade. Em-
te ,o reflexo
excessos, mas nada mais foi preciso bora os beneficies das medidas enu-
do que reforçar as medidas de incre- meradas já tivessem projetado sobre
mento ao fabrico de álcool, e tornar os mais diretamente ligados às usi-
efetiva a obrigatoriedade de seu adi- nas, era certo que cumpria amparai
cionamento, agora em maior percen- os fornecedores, criando normas que
tagem, à gasolina importada e fixar, viessem obrigar o recebimento de
num máximo razoável, os preços de suas canas pelas fabricas que eram
açúcar no mercado interno. tributarias. Cumpria, igualmente, pro
A proibição de montagem de novas teger os pequenos produtores, que,
fabricas, por sua vez, evitou a espan- até então, vinham desfrutondo, ex
são da industria e o financiamento, efusivamente, a bôa posição do açúcar
que passou a ser tarefa do Instituto, no mercado interno.
livrou os usineiros das mãos de açam- Com o estabelecimento de normas re-
barcadores e usurários. guladoras entre fornecedores e usi-
Ficaram, assim, perfeitamente ampa- neiros e estendido o financiamento aos
rada a indústria e salvaguardados os tipos baixos de açúcar ficou, em par-
direitos dos consumidores. te, sanada a questão e vedada a absor-

A alta de preços e a impossibilidade ção dessas classes pelas usinas


de colocação dos excessos, porém, não A ação do Instituto, portanto, nõo
seriam os únicos perigos que pode- causou mudanças bruscas, mas, ao
riam advir de todos esses privilégios. contrario, consultou sempre os resul-
Ha\''eria de surgir, entre outros, o ex- tados obtidos com as medidas postas
pansionismo das usinas, que sempre em pratica sucessivamente, para ado-
acompanhou os períodos de situação ção de outras que viessem abranger
financeira favorável, trazendo o enlar- uma nova classe, um novo' grupo li-
gamionto de latifúndios e todo o seu gado à industria açucareira e nessa
cortejo de inconvenientes progressão, abrangerá, sem duvida, o
As demais classes não podiam, tam- conjunto de interesses que dela depen-
bém, continuar a ser vistas como sim- dem-

Á evitando la expansion industrial y el financia-


mento que pasó a ser misión dei Instituto dei
THE SUGAR AND ALCOHOL INSTITUTE Azucar y dei Alcohol, librando a los fabricantes
THE foundation of the Institute has helped to de las manos de los usureros y acaparado-
regulate the country's production of sugar- res" — "Ouedó así amparada la industria
cane, and to improve the economic status of y resguardados los derechos de los consumido-
the industry in a desperate situation at the time, res. La elevación de los precios y la imposi-
Limitation of production, stabilization of prices, bilidad de la colocación de los sobrantes, no
regulation of exports to the world market
,
serían los únicos peligros que podrían venir
suffering from super-production and finally the como resultado de esos pri-vilegios Surgirían
.

compulsory addition of alcohol manufactured otros, entre ellos, la expansion de las fábricas,
from sugar-cane to all imported gasoline, were natural en los períodos cie situación financiera
the means to achieve this. favorable, provocando garndes inconvenientes.
The Institute thus succeeded in overcoming the Encerrando su articulo, cita que con el estable-
crisis, and restoring calm and prosperity to cimento de normas reguladoras entre proveedo-
one of the coiintr/'s most important industries. res y fabricantes y el financiamento de los
tioos bajos de azucar, quedo subsanada, en
parte, la cuentión, evitóndose la absorción de
INSTITUTO DEL AZUCAR Y DEL ALCOHOL esas closes por las fábricas.
Las medidas impuestas a la exportación, al "La acción dei Instituto — finaliza Miguel
mismo tiempo que se limitaba la producción, Arrais — como queda demostrado no causo
agravaba el problema de los sobrantes; esto mudanzas bruscas buscondose en los resulta-
fue solucionado aumentando la fabricación de dos de las medidas puestas en práctica, la
alcohol y estipulando un porcentaje mayor en adaptación de otras que permitiesen abarcar
la mezcla con gasolina importada y estipulando una nueva clase, un nuevo grupo ligado a la
en un máximo razonable, los precios dei azucar industria azucarera, y en esa labor conseguirá,
en el mercado interno. sin duda, reunir los intereses que de ella
"Se prohibió la instalación de nuevas fábricas. dependen"

63
BRAZILIAN MINERAL WATERS AS ESTÂNCIAS HIDRO-MINE- LAS ESTACIONES HIDRO-MI-
ARE SUPERIOR TO THOSE KAIS BRASILEIRAS RIVALI- NERALES BRASILENAS SON
FROM ABROAD. ZAM COM AS MELHORES DO COMO LAS MEJORES EX--
ESTRANGEIRO. TRANJERAS.

MINERAL WATERS AGUAS MINERAIS AGUAS MINERALES

O BRASIL dispõe de largos recursos Verde, no planalto de Caldas; as águas


em aguas minerais. São conhecidas de Araxá, termo-sulfurosas, de tanto va-
as aguas sulfurosas de Monte Alegre, lor no tratamento das perfurações do

no Pará; as termais, cloretadas, bicar- metabolismo dos hidratos de carbono;


boncftado-sódicas do Rio Grande do São Sebastião do Pctraiso, termais oli-
go-minerais; Salva-Terra (Juiz de Fóra)
Norte; as termais, rádio-ativas, al cali-
e Passa-Quatro, com emanação de tó-
no- cloretado-sódicas na Paraiba; ter-
rio, etc. As estâncias mirierais supor-
mais bicarbonatado-sódicas sulfatado-
tam o confronto de qualquer estância
sódicas de Pernambuco; hipotermais e
hidro-mineral estrangeira . Principal-
alcalinas de Sergipe; alcalinas de 4^j°
mente Poços de Caldas e Araxá estão
C na Baía; bicarbonado-alcalinas e
excelentemente providas e as demais,
sulfuroso-termais de S. Paulo; termais
como São Lourenço, Caxambu, Cam-
rádio-ativas de Santa Catarina; oligo
buquira progridem visivelmente, rece-
minerais de 42° C em Goiaz; termais bendo anualmente grande número de
sulfatado-sódicas do Rio Grande do veranistas e turistas.
Sul; as diversas aguas utilizadas de
preferência para engarrafamento, no O consumo interno e a exportação
Distrito Federal e Estado do Rio de Ja-
de aguas minerais engarrafadas teem
neiro; e, finalmente, as afamadas es- igualmente impulsionado a produção,
tâncias hidro-minerais do Estado de cercada sempre de maiores cuidados.
Minas Gerais. De 1936 para 1939 registrou-se um
Ogrupo carbo-gasoso e rádio-ati- aumento de 13.723.861 litros paro
vo do de Minas engloba as mag-
sul 17.622.201. Como sempre acontece,
níficas estâncias de Caxambú, Cambu- coube a Minas Gerais cerca de um ter-
quira, São Lourenço e Lambari; as ço do total. Nesse Estado, em 1939, a
águas termo-sulfurosas, as estâncias produção foi de 6.871.630 litros no va-
de Poços de Caldas e Pocinhos do Rio lor de 10.999:4291000.

MINERAL and thermal springs


are found all Los recursos del Brasil en aguas m"-
over Brazil. Sulphuric,
carbonate radio-active,
alcaline, and thermal springs are found in most
nerales son enormes. Por todo el te-
States of Brazil. Table waters are bottled main- rritório se encuentran magníficos ma-
ly In the Federal district and the State of Rio
nantiales muy
especialmente en el Es-
de Janeiro. A number of health resorts in the
State of Minas Geraes enjoy v/ell deserved re-
tado de Minas Gerais; citamos por
pi'tation. ejemplo Poços de Caldas, Araxá, San
Tne most widely known of these mineral waters
are the waters of Caxarnbú, Cambuquira, São
Lorenzo,Caxambú, Cambuquira, etc.,
Lourenço, and Lambari, the hot suphurous foun- que pueden comparctrse a las más fa-
tains are to be found at Poços de Caldas, Poci- mosas dei mundo. Estas estaciones
nhos de Rio Verde, and those of Araxá.
Poços de Caldas and Araxá offer the visitor
cuentan con suntuosos hoteles donde
every modern comfort. The others are also mo- el coníort marca todas las exigências
dernized from year to year. de la vida moderna. En el consumo
Internal consumption and exports of bottled wa-
ters are also on the up grade. The waters
interno y exportación fueron consumi-
are
subject to special control. Sales have risen to
dos dieziocho millones de litros en
17,622,201 litres in 1939. 1939.

64
. .

BIGGER AND BETTER CEREAL PRODUÇÃO MAIOR E MELHOR MAYOR PRODUCCIÓN Y ME-
PKODUCTION. DE CEREAIS. JOR CALIDAD DE CEREALES.

ARROZ. MAIZ, MANDIOCA ARROZ, MILHO, MANDIOCA RICE, CORN, MANIOC,


Y SIMILARES E SEMELHANTES AND OTHERS.

G BRASIL é o maior produtor de arroz ricas em amido. Com ela se fabrica


entre os países do Ocidente e está no farinha de grande consumo e classi-
nono lugar na produção mundial; é o ficada comercialmente pelos tipos es-
terceiro produtor de milho e de feijão pecial, média e grossa. As variedades
dc mundo; o segundo produtor mun- principais da mandioca são ver- —
dial de mandioca. Produz ainda trigo, melha, branca, matafom.e, rosa e ai-
favas, aveia, centeio, cevada, batatas pim. Além da farinha e de outros ar-
inglesa e doce-, aipim, inhame. Quase tigos de alimentação, bem como do
tudo, porém, é absorvido no consumo amido, com a mandioca se produz ál-
inierno, constituindo alguns desses ce- cool, ácido acético, dextrina, giucosa e
reais e féculas elementos básicos da gomas.
alimentação do povo. A exportação de mandioca ultimamen-
Desde 1918 cessamos de importar ar- te diminuiu em favor do consumo in-
IC7, e, agora, cultivando-o em todos os terno forçado pela aplicação da fa-
Estados, exportamos anualmente cer- rinha na fabricação do pão. Fecha-
ca de 50 mil toneladas, das quais a dos como estiveram, praticamente, al-
Argentina tem sido o maior comprador. guns dos nossos melhores mercados
O milho é a cultura que cobre apro- as vendas daquela fécula para o ex-
ximadamente um
milhão e meia de terior, em 1940, ficaram em 11.864 to-

'hectares, comi um
rendimento de 2.000 neladas com o valor de 4.781 contos
a 3.100 quilos por hectare, com pos- de réis.
sibilidades de aumento se as terras fo- Da classe de géneros alimentícios des-
rem trabalhadas e adubadas. tacam-se, no quadro das importações
£m 1940 vendemos para o exterior brasileiras em 1940, estes produtos :

27-440 toneladas (exportamos 125.49C Tone- Contos


em 1938) no valor de 8.242 contos de ladas de réis
réis. Trigo em grão . . 857.937 471.309
A mandioca —
manihot utilíssima. Farinha de trigo . 33.732 15.911
PohL —
da família das euforbiáceas, Cevada torrefata
tem as suas raizes tuberosas muito ou malte .... 12-290 19.997

GREATEST producer Western he-


of rice in the DESDE 1918, el Brasil no importa arroz el cual
TT.isphere, third world of corn
biggest in the
cultivado en casi todos
es los Estados de ^a
end beans, exceeded by only one country \n
Union. En la actualidad la media de expor-
the manioc (cassava) output, Brazil gro-v\'s also
wheat, rye, barley, leguminous plants, pota- tación es de cincuenta mil toneladas siendo
toes, sweet potatoes, aipim and inhame, all, una grande parte para Argentina
however, consumed internally. There ore indica- La cultura dei maiz cubre en el Brasil cerca
tions that, as in the case of rice, Brazi'
de un millón y medio de hectárea con un ren-
may become in the future an exporter of

thsse foodstuffs, instead of importing them,


dimiento de dos mil a tres mil kilos por
ivianioc is a plant whose roots are rich in starch. hectárea.
Fissides flour, alcohol, acetic acid, dextrines,
Clasificaclon botânica — La mandioca, de la
ciucose, and glues are produced from it. The
cual existen numerosas variedades, es la ma-
plant itself makes good fodder.
nihot utilíssima, Pohl, de la família de las eu-
Cv.'ing to its vast local consumption in making
'

bread (made obligatory by government decreel forbiáceas .

i:sexports have declined. Notwithstanding this act TAPIOCA — El almidon posado por un tamiz
11.864 tons, were sold abroad in 1940, valued grueso secado a fuego blando mientras es
y
at 4.781 contos. The demand for manioc flour
manienido en movimiento, se convierte en ta-
and by-products is increasing rapidly, owing
its

té its extensive use in the preparation of tapioca pioca, producto universalmente conocido y
in the United States and elsewhere. apreciado

65

I
. . . .

BRAZILIAN RUBBER HAS NO QUALIDADES DE RESISTÊNCIA EL CAUCHO DE PROCEDENCL4


EQUAL IN THE WORLD AS TC E ELASTICIDADE TORNAM BRASILESlA ES CONSIDERADO
ITS RESISTENCE AND ELAS- INSUBSTITUÍVEL O CAUCHO INSUBSTITUIBLR POR S U
TICITY. BRASILEIRO ELASTICIDAD E RESISTÊNCIA.
RUBBER BORRACHA caucho

DETENTOR, noutros tempos, de um vem decrescendo sensivelmente a


quase monopólio da borracha no mun- nossa importação desses dois artigos,
do, o Brasil tem ainda hoje largas pos- a ponto de ter em 1940 chegado a
sibilidades na produção dessa maté- apenas 2.943 toneladas, com o valor
ria prima tão preciosa e de tão varia- de 39.571 contos de réis, enquanto era
das e importantes aplicações. 1928, importámos 5.324 toneladas.
Por meio de um órgão criado para de- Dada a extraordinária importância da
fesa da Hevea Brasiliensis, o governo borracha como produto béUco, países,
está tomando providências no sentido que .sempre foram grandes consumido-
do "preparo de um tipo de borracha res desenvolvem agora a sua produ-
com as condições favoráveis ao au- ção de borracha sintética- A verdade,
mento da exportação" porém, é que, segundo afirmam indus-
Desde 1934, as vendas de borracha do triais e especialistas, o produto na-
Brasil para o exterior teem orçado em
tural brasileiro, a "hard íine-Pará", a
cerca de 11 a 15 mil toneladas. Nes-
nossa borracha fina, especialmente do^
se período, porém, ainda não havia
Acre e das ilhas, tem qualidades es-
alcançado o valor atingido no último
peciais de resistência e elasticidade
ano, pois as 11. 835 toneladas expor-
que a tornam indispensável na ma-
tadas em 1940 o foram com o valor de
nuíatura de certos artigos. Essas qua-
77.467 contos.
lidades são atribuídas à defumação
Por- outro lado, a indústria de artefa-
feita com o côco (Jricurí, cuja fumaça
tos de borracha, iniciada não há mui-
to tempo e com a sua fase de maior
é rica em iodo.

desenvolvimento, datando apenas de A borracha é livre de taxas alfande-


1936, dispõe já -de 48 fábricas, das gárias nos Estados Unidos e na Grã-
quais 35 localizadas no Estado de São Bretanha. Na Argentina, a taxa alfan-
Paulo. Nesses quatro anos o número degaria é de $60 por kg. Existe, ali.
de pneus fabricados subiu de 30.000 um decreto, concedendo á borracha
para 236.000 e o de câmaras de ar de brasileira a
liberação da quota de
21.000 para 185.000. Graças a isso cambio oficial de 35 %
A
ONCE the almost exclusive producer of rubber EL BRASIL ya tuvo en otros tiempos, casi el
in the world, Brazil today again offers vast control mundial dei caucho; hoy en dia sus
opportunities in the production of rubber. posibilidades son enormes Uevando la ventaja
de ser el mejor producto presentado en cl
Brazilian latex is more resislent and elatuc than mercado, pues no es ignorada la superioridad
any other. Cheap labor and transportation de las plantaciones dei Amazonas, a las de
ar ^ additional advantage offered to prospec- Asia
tive planters. The satisfactory sales wild of El Gobierno creó um órgano apropriado para lo
"Hevea Brasiliensis" rubber prove conclusively- defensa de la Hevea Brasiliensi estando inte..
that its cultivation is profitable. resado en la preparación de un tipo de ecu*
The Government assists the industry cho que llevará la exportación a un aum.ent»
to its ut-
most by the research carried on in considerable. En 1940 las exportaciones se ele-
its labora-
voron a 11.835 toneladas en un valor de-
tories. Exports since 1934 vary between 11 and
77.467 contos.
15,000 tons a year, and its value reached a
Por otro lado, la industria de artefactos d&
peak with 77,467 contos in 1940. caucho, puede decirse" que creada en 1936,
There are 48 factories devoted cuenta con 48 fábricas de las cuoles 35 loca-
manu- to the
facture of rubber goods in hzadas en el Estado de São Paulo. En estos
which no Brazil, of
less than 35 are situated in the State of últimos cuafro afíos la fabricación de pneus
São y
Paulo. The major portion of *hese factories have câmaras aumento considerablemente, siendo
actualmente la média, de 236.000 pneus y de
been founded since 1936 and accordingly the
185.000 el de câmaras, lo que puede decirs*
manufacture of tyres has increased since that
anuló casi que totalmente la importación dai
date by 600 %, that of tubes by almost 900
%. esos artículos

66
. . .

CORE AND TAR ARE DA CASCA DO CÔCO DE BA- DE LA CASCARA DEL COCO
OBTAINED FROM THE BAÇU' SE OBTÉM COQUE EX- DE BABASSU SE OBTIENC
SHELL OF BABASSÚ. CELENTE. COKE Y ALQUITRAN.
BABASSU NUTS COQUILHOS DE BABAÇÚ COQUILLOS DE BABASSU'

CALCULA-SE em um bilhão, no míni- O carvão que se obtém da casca do


mo, o número de palmeiras de baba- babaçu é mais denso do que o de ma-
çú existentes no Brasil, concentrando- deira. Posto em confronto com o da
se os maiores babaçuais nos Estados Cardiff, apresenta-se igualmente com
do Piauí, Maranhão, Pará, Goiaz e superioridade, segundo esta análise:
Mato-Grosso
Elementos Babaçu Cardiff
Também exportamos, embora em
escala ainda pequena, o óleo de ba- Umidade 4,100% 1,680%
baçu, como se verá na parte referente Matérias voláteis 16,400°'o 34,300 ?4
aos óleos vegetais. Carbono fixo 75,250% 58,270%.
A produção de coquilhos de babaçu, Cinzas .4,250% 5,750%
em 1939, atingiu 67.252 toneladas, no
valor de 58.430 contos de réis. Em
Totais 100,000% 100,000';
1940, exportamos 41.187 toneladas no
valor de 48.553 contos, quasi tudo des- Calorias 8.010 7.664
tinado aos Estados Unidos. Enxofre 0.000 2.830

THE NUMBER of Babassu palm trees existing in SE CALCULA en un billón el número de pal-
Brazil supposed to exceed 1,000,000,000.
is meras de babaçu existentes en el Brasil. Dsl
The bulk of them are found in the Staffs of Piauí, boboçu se aprovecha todo, siendo muy varia-
Maranhão, Pará, Goiaz,, and Mato Grosso. das las aplicaciohes que se dan a las dife-
In 1939 production reached 67,252 tons, valued a-. rentes partes dei arból y dei fruto. Hasta eí
58,430 contos de réis. Most of thè ex- momento se desperdicia la mayor parte dei
ports go to the United States. Some oil is also coquillo aprovechándose la almendra.
exported, (vid. Vegetable Oils). La producción en 1939 fué de 67.252 toneladas.
Charcoal made from Babassu shells is denser También se hace la exportación de aceite de-
than that made from wood (vid. analysis) and babaçu como podró comprobar el lector en ia
superior to Cardiff cool. parte que se refiere a los aceites vegetales.

FORAGE FORRAGENS forraies

NO BRASIL se cultivam numerosas va-


riedades de capim, tais como; Capim
Jaraguá (Hyparrhenia Ruía-Stapf); Ca- MANY varieties of grass grow in Brazil. Among
pim Gordura (Melinis Minutiílora); Ca- those prefered by the cattle are Hiparrhenia
pim de Rhodes (Chloris Gayana-Kunt); Rufa (Capim Jaraguò), Melinis Minutiflora (Ca-
Trevo Roxo (Trifolium Praiense L.); Ca- pim Gordura), Chloris Gayana (Capim Rhodes),
etc.
pim de Planta (Panicum Barbinode);
Capim Chorão (Eiagrostis Curvula- In the Southern part of the country Alfalfa 'S

Stapf); Trevo Praiense (Feno); e vários grown. The annual output increases constantly.
In 1938 the State of Rio Grande alone produced
outros
no less than 118 250 tons.
As exportações de forragens em
Corn, of which Brazil is the world's third lar-
às do ano ante-
1940, inferiores, aliás,
gest producer is also widely used as forage.
rior, em consequência das perturba-
Oilseed cakes and bran, produced in larqe
ções sofridas pelo comércio mundial, quantities, are also exported on a large scale.
.

foram as seguintes: farelos, 96.976 to. The most important are wheat, cottonseed, oi!
neladas no valor de 18.867 contos de seed, babassu, rice, linseed, murmuru, sesame,
réis; tortas oleaginosas, 147.979 tone- peanut, castorseed, cacao, cumaru, brazilnut
ladas, no valor de 48.916 contos; e ali- Exports in 1939 were : Brans 96,976 tons of the
mentos não especificados para animais value of 18,867 contos de Reis, oil seed cakes

8.258 toneladas, no valor de 4.903 con- 147,979 tons, value 48,16 contos, unspecified
tos . fodder 8,258 tons, valued at 4,903 contos.

67
. —

A PROMISSORA INDUSTRIA- LA PROMISORA INDUSTi^A'


EXCELLENT PROSPECTS FOR IIZACION DE LA FIBRA BEL
THE INDUSTRIALISATION OF LIZAÇÃO DA FIBRA DO CA-
ROA. CAROA.
THE CAROA FIBRE.
FIBRAS
FIBRES FIBRAS

SEM contar o algodão, fibra de que do São Francisco, a macambira, etc.


o Brasil é hoje um dos principais pro-
Quanto ao caroá, já se apresenta
dutores no mundo, dispomos de vá- muito promissora a industrialização
rias outras têxteis e também fibras pa-
dessa fibra de qualidade superior. Os
tecidos com ela fabricados começam
ra cordoalhas e sem-elhantes
a encontrar considerável consumo no
Entre estas últimas, a mais importan-
país. As características do caroá são
te na nossa exportação é a piaçava
as seguintes: comprimento da fibra
(attalea íuniíera), empregada em vas-
lm,35; resistência média à distensão
souras, capachos, escovas, etc. e es-
pecialmente na confecção de cordoa-
— 254,94 grs. era estado natural e
194,72 grs. em estado úmido; percen-
lhas para navios, devido às suas ex-
cepcionais qualidades de resistência
tagem de elasticidade — 1,342 em es-
tado natural e 8,720 estado úmi- em
na água salgada, com duração supe- do; resistência média à torsão 154 89 —
rior a 20 anos Exportamos igualmen-
.
voltas em estado natural e 211,69 vol-
te paina e crina vegetal. Temos gran- tas em estado úmido. Seu nome cien-
des possibilidades para a venda do tífico ó neoglaziovia veriegcrta Mez.
tucum —
bactris setosa a melhor — Durante o ano de 1940 o Estado de
fibra para linhas de anzol.
Pernambuco exportou 15.222 quilos de
Começamos a cultivar em larga es- fibras de caroá para o exterior, no va-
cala o produzimos rayon em
linho, lor de 16 contos e 129.407 quilos no va-
quantidade crescente, ensaiamos a lor de 207 contos para outros Estados,
cultura da juta com sucesso e somos bem como 60.566 quilos de fios, no va-
um dos maiores produtores do linter lor de 343 contos, 12.601 qmlos de cor-
do mundo. doalha, no valor de 65 contos e 325.168
Outras fibras têxteis a referir são o quilos de tecidos, no valor de 3.811
caroá, a uacima, a piteira, a papoula contos


BESIDES cotton, of which Brazil is one of the SIN contar el algodón, del cual es actualmen-
v/orld's greatest producers, she exports va- te el uno de los mós importantes pro-
Brasil
rious kinds of fibres for textiles, ropes and
ductores dei mundo, produce también otras fi-
cordage. Of the latter, Piassava is one of the
mcst important fibres and is used extensive bras, destacóndose la piaçava que se emplea
ly in the manufacture of brushes, brooms and en la fabricación de cuerdus muy especialmen-
coraaqe. Another fibre v^rith large sales is te debido a sua resistência y conservación en
Tucum (Bactris Sotcsa), ideal for fishing lines. el agua salada. Otros productos de exporta-
Flax growing has been undertaken on a large
ción en lo que se refiere a fibras, sor, la
scale, as well as the manufacture of rayon .
pana y la crina vegetal asi como el tucum la
Jute is also being developed with success. The
mejor fibra para hilo de pescar. El lino y e)
production of linter is among the most im-
yute se cultivan con êxito y en cuanto al lin-
portant in the world.
ter el Brasil ocupa el primero lugar entre los
.-mother fibre with promising future owing to
its remarkable qualities of resistence and elas productcres dei mundo. -

ticity is the Caroá. textiles manufactured thereoi


Debemos hacer también referencia a la fibra
meet with increasing demand. The State, o;
dei caroá de ia cual el Estado de Pernambuco
Pernambuco exported of the fibre 129,407 kgs.,
exporto en 1940, 15.222 kilos para el exterior
to other States of Brazil, and 15,222 kgs., of this
iibre overseas, besides 60,366 kgs. of yarn, 12,601 y 129.407 kilos para oiros Estados brasilenos.
kgs., of cordage, and 325,168 kgs., of textiles. También fueron exportados 60.566 kilos de hilo.
Nolwithstanding this, Brazil imports other dif- 12.601 kilos de cuerda y 325.168 kilos de teji-
ferent types of fibres. dos con fibras dei caroá.

68
.

o BRASILEXPORTA EXCELEN-
TES FRUTAS TROPICAIS.

BRAZIL EXPORTS EXCEL-


LÍJNTTROPICAL FRUITS.

m. BRASIL EXPORTA FRUTAS


TROPICALES DE VARIEDAD Y
RIQUEZA.

FRUTAS

FRUITS

ENCAIXOTAMENTO DE LARANJAS ORANGE PACKING

COM uma grande riqueza de árvores de 20 milhões as laranjeiras em pro-


de tem o Brasil grandes possi-
fruto, dução no país, destacando-se da gran-
biDdades de exportação de frutas e de variedade de forma, gosto e aci-
variada matéria prima para a indús- dez das diferentes espécies, as seguin-
tria de excelentes conservas, em cal- tes: a pera, a baía, a seleta, a china,
da, em massa, em geleia, pectina, su- a cipó, a independência, a natal, a li-
cos concentrados, vinhos e vinagres. ma, a tangerina., a grape-fruit e a Va-
Atualmente as explorações mais im- lença. Diante das dificuldades opos-
portantes no domínio da fruticultura tas pelo conflito europeu às remessas
são de laranjas, bananas, abacaxis e para o exterior, desenvolve-se a indús-
uvas. tria de suco concentrado de laranja
Cabe-nos o segundo lugar na pro- de tipo igual ao norte-americano, apro-
dução mundial de laranjas e o tercei- veitando-se igualmente a casca que é
ro lugar na exportação Melhoria cons-
. transformada em alimento para o ga-
tante do produto e de seu acondicio- do e o bagaço que é utilizado para a
namento tem assegurado uma eleva- fabricação de papelão.
ção crescente do volume e do valor A banana, de alto valor nutritivo
das vendas para o exterior, tendo pelas várias vitaminas que contém, é
atingido em 1939, apesar das pertur- cultivada intensamente, sendo de cer-
bações causadas pela guerra, . . . ca de um milhão e meio de toneladas
5-631.943 caixas no valor de 120.186 a produção anual dessa fruta conhe-
contos de réis. São estimadas em mais cida em botânica pela denominação

PLANTAÇÃO
DE LARANJAS

ORANGE
PLANTATION

Cliché do Conselho Nacional,


de Geografia.
. — . . .

de Muso sapienium. Não obstante as Nos quadros da nossa produção de


dificuldades já mencionadas em rela- frutas também surge com crescente
ção à exportação de laranjas, em 1940 importância a uva, cultivada em
exportamos 10.247.296 cachos, no va-
maior escala no Rio Grande do Sul.,
lor de 42.356 contos de réis.
onde floresce animadoramente a in-
Entre outras frutas de mesa da nos-
sa exportação que, no mesmo ano, fo- dústria de vinhos.
ram de 12.418 toneladas com o valor O Brasil é também importador de
de 2.239 contos, figura o abacaxi nas frutas de mesa, tendo adquirido, em
suas melhores variedades pela delica-
1-939, 28.638 toneladas no valor de .

deza da polpa, doçura e pertume •

o pico de rosa, o branco, o paulista e


75.362 contos de réis, e, em 1940, 23.212

o fluminense. toneladas no valor de 63.557 contos.

A •
LOS PRINCIPALES productos de exportación en
THE wealth and variety of fruit trees in Brazil
el ramo de ias frutas, son; la naranja, el plá-
opens great possibilities, for fresh table fruit
tano, el abacaxi, o piría brasilena y las uvas.
exports as wél) as raw material lor preserves,
>llies, wine, vinegar, etc. El es el segundo productor mundial de
Brasil
naranja y el tercero en la exportación. Cai-
At present however, only oranges, bananas, culanse en 20 millones los naranjos en pro-
pine-apples (abacaxi), and grapes are grown
ducción en todo el país, siendo once sus varie
on a commercial basis. dades. La corteza es aprovechada actualmente
Among the world's producers of oranges Bra- en el Brasil para la fabricación de alimento
zil holds the second place.The quality of the para el ganadb y los resíduos en la industria
fruit has been steadily improved and exports dei cartón.
have risen accordingly, Brazil being now the El plátano es cultivado intensamente, siendo
1hird- largest exporter. The total of producing de cerca de um millón y medio de toneladas
trees in the country is calculated at 20,000,000 la producción anual en todo el país.
En cuanto a las pinas dei Brasil fueron expor-
The annual production of bananas is calculated
Esta fruta
tadas sn 1939, 12.418 toneladas
-

at 1,500,000 tons.. Exports in 1940 reached the


és muy disputada en el extranjero.
value of 42,356 contos de réis. Brazilian pine- La uva, cultivada principalmente en el Estado
apple exports in the same year were at 2,239 de Rio Grande dei Sul tuvo el mismo afio uíia
contos. The importance of grape exports is also exportación de 28 638 toneladas en el valoi
.

grouping de 75 352 contos de reis


.

TWO KINDS OF NUTS OF DUAS ESPÉCIES DE NOZES DE DOS ESPÉCIES DE CASTASAS


HIGH NUTRITIVE AND THE- ALTO VALOR ALIMENTÍCIO E DE ALTO VALOR ALIMENTÍ-
KAPEUTIC VALUE TERAPÊUTICO CIO Y TERAPÊUTICO.

BRAZIL NUTS AND OTHERS. CASTANHAS CASTANAS

CONHECIDAS na França como Noix E' de árvore característica da


fruto
de Pará ou du Brésil e no mundo de flora amazônica, existente em forma-
lingua inglesa como Brazil nuts, as ções homogéneas que cobrem exten-
castanhas do Porá são consumidas sas áreas principalmente dos Estados
desde 1633 na Europa. do Amazonas e do Pará,

BF.AZIL nuts are too well known to need in- LAS CASTANAS consumen en
dei Pará, se
troduction.They are indigenous to the Amazon Europa desde 1633 siendo apreciadas en muy
region. Highly nutritive, and easily digestible, cualquier parte dei mundo. Es un produeto
they consist of 17% proteins, 67% lats, 4% mi- característico de la flora amazônica. Cada
neral salts, 7 %
carbo-hydrates and 5 %
wcrter, fruta, o coco, confiene de quince a veinte cas-
being rich in vitamins. Although exports to Eu- tafías de grande valor alimenticio como pueds
rope are affected by the war, sales to ttie deducirse dei analisis siguinte: proteína 17 %,
United States are increasing considerably. grasa, 67 %; sales minerales, 4 %; hidratos
Exports for 1939 and 1940 respectively were de carbono, 7 y agua 5% %
22,887 and 19,403 tons unsheiied, and 4,743 Em 1940 fueron exportadas cerca de veinto
and 6,774 tons shelled. mil toneladas de castanas con cascara y cerca
Another hut exported mainly to the United Sta- de siete mil sin ella.
tes is the Cajú nut (Anacardium occidentale) Otra castana de grandes posibilidades para
Both nuts offer possibilities for further sales la economia brasilefia es la de cajú (anacriuin
expansion. cccidentale).

70
o FUMO BRASILEIRO TEM UM
GOSTO ESPECIAL

BRAZILIAN TOBACCO HAS A


SPECIAL FLAVOUR.

EL TABACO DEL BRASIL TIE-


NE UN GUSTO ESPECIAL.

FUMO
TOBACCO

TABACO

Cultura de Fumo — Tobacco


Growing.

A PRODUÇÃO brasileira de iumo tem P. G. (patente grosso) e F. (flôr),


rior),
se mantido em quinto lugar na pro- comportando cada um desses tipos
dução mundial, sendo geralmente pro- mais três classificações, conforme a
clamada a excelência dos charutos e qualidade do produto. Os fumos do
cigarros da indústria nacional. Estado de Santa Catarina são distri-
O fumo em folha é exportado em far- buídos pelas classes e tipos seguintes:
dos de 75 quilos, devidamente em- longo, médio, claro, castanho e escuro
pacotadas as folhas. e se prestam muito bem para a fabri-
São magnificas as conaições m.esoló- cação de charutos, cigctrrilhos e sca-
gicas que o fumo encontra no Brasil, ferlatis. Mas a classificação e seleçõo

pois em muitos Estados, em determi- dos fumos brasileiros em geral obede-


nadas regiões, a semente lançada à cem à seguinte ordem: Fumo de esufa:
terra se multiplica depois, esponta- Classe A — Folhas de cor amarelo-es-
neamente e com exuberância. branquiçado, -uniforme nas duas faces,
Na Baía as firmas exportadoras fazem sem mancha alguma- Classe B — Fo-
uma classificação, segundo os seguin- lhas de côr amarei o-esbranquiçado,
tes tipos: P. F. S, (patente fumo supe- uniformes nas duas faces, podendo ter

71
.

manchas um pouco escuras nos bor- embora tenham pequenos furos e di-

dos. Classe C — Folhas


de cor ama- lacerações. Amarelo II Folhas —
relo-esbranquiçado uniforme, nas duas amarelas com.o o tipo precedente,
faces, podendo ier manchas um pouco apesar de furadas e dilaceradas. Cas-
mais escuras nos bordos e nos ápices tanho I —
Folhas amorelo-escuro ou
e algumas no limbo. Classe D Fo- — castanhas, podendo conter folhas com
lhas de côr aloraniada com manchas pequenos e poucos furos e dilacera-
mais escuras nos bordos e algumas no ções. Castanho II —
Folhas de máu
limbo. Classe E —
Folhas de côr ala- aspéto, não incluídas nas classes an-
ranjada, tendo limbo, nos ápices, man- teriores .

chas mais escuras que as da classe O em 1939, 35.346 to-


Brasil exportou
D. Classe F —
Folhas de côr acasta- neladas de fumo, no valor de 97.615
nhada, com manchas claras em 50% contos de réis e, em 1940, devido às
da superfície, no máximo. Fumo de dificuldades opostas pela guerra, ape-
galpão: — Claro — Folhas
amarelo-
I
- nas 16.792 toneladas, no valor de . .

claro, em ambas
ás faces, sendo ad- 44.661 contos. A quantidade exporta-
mitidas lâminas com poucos e peque- da, contudo, corresponde apenas a um
nos furos e dilacerações. Claro II — terço da produção.
Folhas amarelo-claro em ambas as fa- Não obstante, também importamos fu-
ces ainda que furadas e dilaceradas. mo, notadamente folhas de belo as-
Amarelo I —
Folhas amarelas, um. pecto para melhor apresentação dos
pouco mais escuras na face superior. charutos da indústria nacional.

Á
BRAZIL occupies the fifth place in the world's LA PRODUCCIÓN brasilefia de tabaco ocupa
production. Of tobacco, and its cigars and ciga- el quinto lugar en el mundo siendo reputada
rettes are famous everywhere. Tobacco grows su industria de cigarros y cigarrillos una de
easily in Brazil and its crop is abundant. las más bien organizadas.
In 1939, Brazil exported 35.346 tons, of tobacco, El tabaco en hojas, es exportado en fardos de
to the value of 97.645 contos. Owing to war 75 kilos.
conditions, however, the exports in 1940 were Existen otras clasificaciones para tabacos in-
only 16,792 tons. Of all tobacco produced in feriores como queda detallodo en la version
Brazil, two thirds are consumed in the coun- portuguesa de esta obra.
try. Certain types of leaves are imported for La exportación en 1939 íue de 35.346 íons-
special use. ladas.

"BR.\ZILIAN PLANTS DO NOT •AS PLANTAS BRASILEIRAS PLANTAS BRASILESAS


•IJVS
èURE, THEY WORK MIRA- NÃO CURAM, FAZEM MILA- NO CURAN, HACEN MILA-
CLES" — SAID MARTIUS. GRES" — DISSE MARTIUS. GROS' — DICE MARTIUS.

MEDICINAL PLANTS AND PLANTAS MEDICINAIS PLANTAS Y VERBAS


HERBS MEDICINALES

SÃO ATUALMENTE objeto de aten- bém em-pregada nc preparo de deter-


ção e estudo, c cultura e a exploração, minadas tintas. Existe em grande es-
em bases económicas, de numerosas cala em Mato Grosso.
plantas medicinais que abundam na Cumaru do Amazonas, da qual se
nossa flora e constituem opulenta fon- obtém um óleo empregado hoje em dia
te de recursos para a farmacopéa mun- no tratam.ento da tuberculose.
dial.
Salsaparrilha, da família das aspa-
"As plantas brasileiras não curam, ragíneas (Smilax salsaparrilha), cujds
íazem milagres", já disse, há tanto tem- raízes são empregadas em medica-
po, o grcmde naturalista Martius.
mentos contra sífilis.
Entre essas, cumpre destacar:
Diversas plantas ricas em substân-
Ipecacuanha ou Pcaia (Evea ipea- cias taníferas, tais como: Mangue Ver-
cuanha) emético insubstituivel e tam- melho ou Mangue Sapateiro (Rhizo-

72
. .

phora mangle). Mangue Branco (La- Plantas que contêm rotenono: o tim-
guncularia racemosa), Borbatimõc, bó branco (Lonchocarpus nicou). supe-
(Stryphnodendron barbatiman). Que- rior ao timbó asiático (Derris elliptica) e
bracho vermelha (Schinopois lorentsii). o timbó vermelho (Lonchocarpus uni-
Acácia Negra (Acácia decorrens) e o cu), que existe abundantemente em es-
Dividi (Caesalpinia coriaria). tado silvestre na floresta amazônica —
importante
•ambos de grande aplicação na defesa
Jalapa, convolvulácea,
de vegetais e animais contra pregas
empregada no tratamento de conges-
tões pulmonares e hemorragias.
e insetos — e o piretro (Pyrethrum ci-
neirarifolium), também venenoso miuito
Plantas empregadas em extratos flui- para insetos e animais de sangue frio,
dos ou em infusos —
a Catúaba, a enquanto que inofensivo para o homem
Quassia, o Fedegoso, a Sucupira, a e outros animais de sangue quente. O
Casca de Anta, a Quina Cruzeiro a ,
Brasil exporta raízes de timbó e, em es-
Andiroba, o Angico, o Joazeiro, o Jucá, cala ascendente, o timbó em pó.
a Jurubeba, a Canela a Canela
preta, Na relação de plantas medicinais do
sassafraz, o Eucaliptus, o Guaraná, à Brasil vendidas para o estrangeiro fi-
Cidreira, o Mulungú, a Samambaia, o guram ainda: araroba (Chrysarobin),
Mastruço, o Velam.e e muitíssimas ou- util em manifestações cutâneas da le-
tras. pra; folhas de jaborandi (Pilocarpus Ja-
Copaiba (copaifera oiiicinalis), da borandi) empregadas como sudorífico
qual se extrae um óleo-resina de reco- e contra dores nos rins; baunilha, ani-
nhecido valor terapêutico e que é eli- bá, bálsamos de jatobá e de outras
minado pela mucosa pulmonar e pe- plantas e ainda de gomas, resinas,
los rins. Seu emprego principal, entre essências e óleos.
outros igualmente importantes, é como Vale notar, porém, que também so-
cmtisético de vias urinárias. Q
Brasil mos compradores de numerosas plan-
abastece os Estados Unidos de óleo de tas e essências, não obstante possuir-
copaiba, enviando para aquele país mos outras que poderiam servir-lhes
mais de cem toneladas anualmente. de sucedâneos

LA FLORA brasilena es tan rica an mi- contra las fiebres, bronquítis, diarrea
bras textiles como en plantas y verbas y hemorragias internas, agudas y cró-
medicinales, cuya eficácia curativa es nicas .

conocida en el mundo entero, siendo


usadas en la farmacopea de todos los
Barba de viejo — En una brome-
liacea epifita que se parece a la Usnia
países. Borbota, o lichen europeo. Se usa con-
Joá — Família de las Mirtaceas, trareumatismo y su jugo en un emo-
nombre botânico es Zizyphus Joaseiro, marovilloso para casos de tu-
liente
Mart. La infusion de la hojas se em- mores .

plea con êxito en caso de dispepsia,


y para facilitar digestiones trabajo-
Sarsaparilla — Nombre cientifi-
co en Henesia Sarsaparilla, Mart. Se
sas. La maceración de la certeza, es
encuentra en Pará y Amazonas. Las
my eficaz en las enfermedades de las raíces se emplean en la preparación
vias' urinarias. El jugo extraído de la
de medicamentos para enfermedades
corteza verde se usa como curativo de
equimosis, contusiones, etc.
venéreas y tambien en la composición
Jupoty —
Rafia Vinifera P. DC de jorobes y tisanas
crece en las margenes dei rio Amazo-
:

Cumaru —
Dipterix Odorata, Wild.

nas. El aceite que se extrae de los co- (Tonka bean o Feves Tonka). Se usan
quillos de esta palmera es usado ge- en gran escala en la perfumeiia y
neralmente como embrocación en ca- tambien, para la preparación de un
sos de paralisis, gota y reumatismo. curativo para la boca.
Ipecacuana —
de la família de las Carnaúba —
Palmera (Copernícia
Rubiaceas (Uragoga Ipecacuanha) Cerifera,Mart) cuyas raíces posuen
En dosis elevadas es vomitive. Se usa unas substancias maravillosas que se

73
. . . . . . .

emplean con êxitoen ei tratamiento de ta contiene substancias tóxicas en for-

la piel, tisis venerea y reumatismo. ma de alcalóides (C27 K 39 N5 05).


Orozú —
La Periandra Dulcis, Es vomitiva.
Mart. Se prescribe con frecuencia Quasia —
(Quasia Amarga, Lin),
para tumefacciones, tos, bronquitis, de la familia de las Simoroubaceas
laringitis y ronquera. Esta droga se usa como estimulante
Guaraná —
(PauUinia Capuana, de los organos pastreptococos
Kunth) Tónico fortalecedor del organis- Quina —
La certeza de la quina
mo. Se emplea tambien generalmente se usa como febrífugo. Hay varias
en cases de diarrea. y como anti-ne- espécies de quina, pertenciendo todas
uralgico. Es muy estomacal, por lo a Ias íamilias de las Eritroxilaxeas y
que se recomienda para el tratamiento Milasttomaceas
de desordenes del aparato digestive. Ricino —
(Ricinus Comunis, L.), de
Jaboi-andi — (Policarpus Jaboran- la familia de las Euforbiaceas, muy
di) cuyas hojas tienen grandes pro- usado en la medicina especialmente
priedades como sudorífico, lo que jus- como purgante. Es tambien recomen-
tifica su vasto em.pleo en casos de dado' para disolver lipomas.
bronquitis agúda, gripe, etc. Sorva —
Su nombre botânico es
Jurubeba —
(Solanum Psiculatum). Ccuma Utilis Muell., pertenciente de la
con propriedades fortalecedoras, diuré- familia de las Apocynaceas, y cuyo
ticas y desobstruyentes latex mezclado con aceite de castor
Piasava — Las fibras de esta pai- constituye un bueno vermifuge.
mera (Attalea Funifera, Martt contie- Tamaquaré —
(Caraipa Psidiíolia,
nen una substancia, que puede se ex- Duck). El aceite que se extrae de ella
traída por medio de disolventes, y que tieneempleo en la cura de enfermeda-
constituye un buen linimento contra des cutâneas, erupciones, herpes, y se
dolores causados por erisipela. dice que es tambien usado contra la
Prachacy — Embron de esa plan- lepra

MEDICINAL PLANTS
THE CULTIVATION and exploration of muny zeiro, Jucá, Jurubeba, black cinamon, eucalyp-
medicinal plants on economic bases dre the ob- tus, Guaraná and many others.
ject of much attention and study. These plants GAPAIBA (capaifera officinalis) from which is
abound in our natural flora and constitute a extracteda resin-oil of recognised therapeutic
rich source of supply for the pharmaceutical value and which is eliminated by the pulmona-
world ry mucus and by the kidneys. Its principal use,
"Brazilian plantsdo not cure, they perform mi- among others equally important, is as an anti-
racles", as the great naturalist Martius said septic for the urinary passage.
centuries ago. Of these plants it is worthwils Brazil supplies the United States with capaiba
mentiCiiing: oil, sending more than a hundred tons annual-
IPECACUANHA, (Evea ipeacuanha), an emetic ly that country.
to Plants which contain rote-
with no substitute, also used in thepreparation nona ore the following: white timbó (espécies of
of certain paints. It exists in profusion in Mato liana — Lonchocarpus urucu), superior in qua-
Grosso.
CUMURU, from Amazonas, from which is ob-
lity to its Asiatic brother — Derris elliptica, and
red timbó
(Lonchocarpus urucu) which exists
tained an oil used today for treating t;;bercu- abundantly in a wild state in the Amazon fo-
losis.
rests —
both of great use in the defense of
SALSAPARRILHA, of the asparagus family, plants against insect pests, and piretro (Pyre-
(Si-.iloxsalsaparrilha), whose roots are used in Ihrum cineirariiolium) also extremely poisonous
medicines against syphilis. to insects and cold blooded animals, while being
Many plants rich in substances used for tan- quite innocuous to warm blooded animals. Bra-
ning, such as: Red Mangue, (Rhizophora man- zil exports timbó roots and, on an ascending
gle), the White mangue (Laguncularia rocemo- scale, timbó in powder.
sa), Barbatimão (Stryphonodendron barbatimon), In relation to Brazilian medicinal plants sold
Red Quebracho (Sshinopsis lorentsii), Black aca- abroad, there remain: aroioba, (Chrysarobin)
cia, (Acacia decorrens) and the Dividi (Caesal- useful for external application in the treatment
pinia coriaria) of leprosy; jaborandi leaves (Pilocarpus iabo-
J ALAPA, a dicotyledonous plant used in the rondi), used as a sudorific and for kidney trou
trealment of pulmonary congestions and he- bles; vanilla, anibá, jatobá balsam, and star-
morrhages .
ches, resins, and oils.
The following plants are in fluid extracts or in It worth noting, nevertheless, that we are also
is
infusions —
Culuaba, Quassia, Fedegoso, Su- importers of many plants and essences for which
cupira, Casca de Anta, Andiroba, Angico, Joa- we have as yet been unable to find substitutes.

74
VERBA MATÈ — "THE TONIC TEA" EL "TÉ" QUE DÁ VIDA — YERBA MATE

O MATE BRASILEIRO, pelas suas deveras auspiciosa; intensificou, pela


excelentes qualidades, sem falar no propaganda continuada e eficiente em
seu delicioso sabor, é um dos produ- todos os Estados, o consumo interno;
1os, que vem despertando a maior amparou, finalmente, por meio de
alenção e interesse nos mercados im- uma legislação apropriada, todos os
portadores, e isso graças ao Instituto interesses ervateiros.
-Nacional do Mate, o órgão criado pelo Mas se isso tudo preocupou a admi-
Governo para cuidar de todas as ativi- nistração do Instituto, nos seus primei-
dades ligadas á economia ervateira. ros tempos, urgia, apesar de todos os
O Instituto consolidou a situação do tropeços inerentes aos dias tumultuo-
mate na America do Sul, notadamer- sos que vamos assistindo; enfrentar,
ie na Argentina, Uruguai e Chile, que
sem desfalecimentos, a conquista de
são os seus principais campos de con- novos mercados.
sumo, já atingindo como no Uruguai, E falar-se em novos mercados suben-
tende-se, de logo, a grande Republica
a mais de dez quilos o consumo per
capita; venceu, mediante um acordo
da America do Norte, onde todas as
perspectivas se encaminham para o
superiormente orientado, as restrições
êxito completo da entrada do nosso
impostas pelo Governo Argentino ao
mate brasileiro, o que as nossas es- mate.
tatísticas já comprovam de maneira E para isso cuidou, —
e muito acer-

75
.

iadamente —
a direção do Instituto do Parariá e Santa Catarina estão fi-
de conseguir, como ponto de partida liados ao "Gentio dos Exportadores.
para qualquer propaganda nesse Brasileiros de hjva Mate, Ltda.", oím^í
mercado, e conhecida também a psi-
Tem desempenhado a sua atividaó»,;
cologia do povo americanò de só usar
produtos de propriedades reconheci- paraieia a campanha de propagandc»,.
damentè comprovadas, que seria ne- encienie e segura, desenvolvida pêi'<&.,í
cessária uma análise atualizada des- Instituto Wacional do Mate, A ssasè,
se apreciado produto tropical. aesse Uentro e em Curitiba, tendo rs-
O Prof. Frederic Darmrau, da Associa- presenianies em vários países.
ção Medica Americana, constatou as
seguintes propriedades do nosso mate:

FKEDEBIC OAMIIAU.
CHEIÍICAL ASALYSIS OF BRAZIL UATTE
M. SI.

A
A sample of 30 lb. of Brasil Matte was submitted for

ch^Blcal analysis by Centrex Center of Expcrttrs, Men York,

N.Y.
Yeiba Maté, tea of Paraná, is popular thro^çh-
Chemical analysis disclosed the following composition
Latin America. It is absolutely harir.lsjs
by weight:
and according to leading medical opinion 3?
Percentage
powerful tonic, stimulating, diuretic, rich in
Moisture 5.50
Vitamin C, and nutritive.
Resin •

It is supplied in cans, barrels, packages and-


Crude fiber (Eothcd of chaffing;... 17. 6S
boxes. The sale of Yerba Mate has enormously-
Volatile oil (fractional distillation method). 0.30
increased since the creation of the Mate Ins-
'

Total ash > titute, a Government institution.

water soluble o 1.90 The Institute has organized the distribution of'

«ater Insoluble 2:35 Yerba Mate most effectively in every par; of


acid soluble ^.12 South America, chiefly in Argentina, Chile, and-
acid Insoluble OmÍ3 Uruguay, and has spent considerable sums on
Kltrogen (KJeldahl's method) .0O propaganda. Highly satisfactory ne-w markets
Tannin, as quercltwuilc acid 12.^0 have already been estabilished in North Ara©-^^
(Neubauer's oothod for oxygen number)
rica.
Caffeine (De)cl<er<s method) 1.20
Tbaophylilna (Oekker's method). 0.05
Chlcropti/l ( color imetrlc methoi!} 1.90

LA YERBA mate, Uamada generalmente "ts del'


Paraná" tiene
A presença de tão elevada percenta- nobre botânico de "Ilex mdté"'
el

gem de cafeína, abriu para o mate um es muy apreciada en ioda Su América y Esia--
dos del Centro y Sud del Brasil.
novo horizonte, pois veiu interessar os
El mate es absolutamente inofensivo al sisisma
meios químicos farmacêuticos, não só
do nosso País, como, principalmente, humano y según autoridades médicas, es un
valiosísimo
da America do Norte, que já se acham tónico, estimulante, diurético y ali-

em negociações, adiantadas mentício. Es muy rico en vitaminas "C".


com os El
nossos centros ervateiros. producto es acondicionado en barriles
de 120,
For tudo isso o mate brasileiro 75, y 50 kilos y fambién.en cilindros, paquetes
vem y cajás.
se impondo e, dentro em breve,
ocupcx- Actualmente
ra novamente um lugar de el mate brasilefío ha tomado '

ur»-
destaque, gran empuje
entre os nossos principais produtos debido a la admirable organi-
ae zación dei Instituto dei Mate,
exportação. organo creado poi
el Gobierno para
Os exportadores de mate dos Estados, riqueza
cuidar de esta fuente' ds-

76
.

BRAZILIAN SOCIAL LEGISLATION


^^
j*: ^ .^-.w-W*' DR.: "WALDEMAR FALCÃO, FORMER MINISTER OF LABOR,

«T7i ''í»*^ - INDUSTRY AND COMMERCE

VARIOUS LEGISLATIVE
acts were Labour Tribunals: — Another highly
provided the recognition of trade
for important measure brought to prac-
just
9r professional associations and syn- ticalcompletion is the nation-wide or-
dicates, the collection of contributions ganization set up for the purpose of
to the funds of these bodies, and the settling by direct reconciliation and
registration of trades professions. and arbitration, or otherwise by judicial de-
Figures for 1939 reflected the practical cision, disputes both collective and in-
Jesuits of these measures, namely :
dividual arising between employer
Syndicates of employers and employee, which will come into
and employees .... 2.354 operation on the 1st May 1941 in place
Associates thereof 389.144 of the present system of Conciliation
Federations and Unions . . 35 Boards and Mixed Commissions
-Protection of labour: — Important steps The figures in connection with social
were taken by this Government for the insurance for 1939 are :

protection of the worker, such as


:il>rcper Total Associates (Active,
the two-thirds law; nationalization of Retired and Pensioned) 1.916.560
the Mercantile Marine; institution of Contos
the professional identity certificate; Receipts ,. 558.345
eight-hour-day with weekly rest and Expenses . 161.194
annual, holiday in commercial and in-
d-astrial establishments; agreements re-
Balance 397.151
gcrding special conditions of labour; Total Reserves 1.836.211
piDvisions for workmen's accident com-
pensation; "stability" of employment In dealing with the question of the em-
c"<er ten years service of compensa- ployment of the reserves it has to be
same; protection of fe-
tion for loss of pointed out that while in the initial
male and The efficient
child labour. — stages it was possible to confine the
cairying out of these measures was
, investment to securities of the Public
provided for by the setting up of a debt of the country, the larger accumu-
regional system of control ande in- lation of funds broadened the scope
spection throughout the country and at of investment, bearing in mind the ne-
seaports. cessity of m.aintaining the scale of be-
Minimum salary: This question had — nefits without mcrease in rate of con-
received exhaustive attention by the tribution, and the maintainance of fi-

appointment of regional commissions nancial stability. Meanwhile ideas are


to study and report on the diverse con- being carefully òtudied with a view
ditions prevailing through the country to centralizing all capital reserves of
the result being that the principle of the this nature under one supreme tech-
m.inimum "vital" wage was adopted as nical body, as also for the unifiing of
a The practical outcome was
basis. benefits so that insured persons may
Becree-Law N.° 2. 162 of last May 1940, enjoy the same general system, with
which, along with other necessary pro- the resultant advantage of financial
established a tabulated sys-
"visions, solidity and improved services. Fur-
tem of minimum "vital" wages paya- ther, servicesare being organized with
ble- in the various States and principal the object of eradicating tuberculosis
cities, subject— to review at three- and for provision of meals and tech-
yearly intervals. nical training for workers.

77
. . .

LEGISLACIOW SOCIAL BRASÍLEnA

LA. CONSTITUCION Brasilena garan-


tiza la reali7.ac?orL de convénios, co-
noce a los sindicatos operários como
representantes de los obreros y auto-
riza el derecho de organización, reco-
lectivos. Los salários son protegidos y
deben corresponder a un cierto nível
mínimo de vida. La jornada de trabajo
es de ocho horas con un dia de des-
canso obligatorio. Se dispone que las
vocaciones sean pagas y obrigatórias
Los obreros estan protegidos contra
dimision injustificada. No es permiti-
do trobajar a los menores de 14 ctnop,
como tampoco es permitido el traba-
jo nocturno a menores de 16 anos; m.u-
jeres y menores de 18 anos no pueden
trobajar en locales insolubles. Con
relocion a asistencio social y auxilio,
la Constitucion declara que el Estado O operário brasileiro tem alimentação sadia, por
preços aeessiveis, nos restaurantes construidos e
tiene el deber de dar asistencio medi-
mantidos pelo Governo
ca o los obreros; proteger lo materni-
dod y creor seguros de vejez, de inco- The Brazilian worker can obtain a wholesome
pocidod poro el trabajo y de vida. meal, for a reasonable price, in restaurants
constriicted and maintained by the Government.
Tombien obligo o los osociociones
profesionoles a dar asistencio o sus
miembros. Finalmente, la Constitucion,
poro llevor o cabo estos princípios, nizodas instituciones cuyo cometido es
el aseguror a los troboj adores contra
creo un Tribunal dei Trabajo cuyo
los riesgos de incopacidad, vejez y
cometido es dictominor sobre todo liti-
muerte.
gio relocionodo con el trobojo.
Los referidos instituciones osegu,-..
Respecto o la educacion técni- ran o sus miembros los benefícios si-
ca y proíesionol, la Constitucion esto- guentes :

blece que esto es uno obligocion dei (a) en coso de incapci-


Jubilacion
Estado. Esi.e pricipio ho sido llevodo a dod y Pension a los bene-
vejez. (b)
efecto con lo instolación de nue- ficiários en coso de foUecimiento (c) .

vos institutos para lo educocion técni- Subsidio paro el pago de gastos de en-
co en todos los Estados de la federo- tierro. (e) Emprestitos simples y hipote-
cion, y dei Instituto Modelo en Rio de cas para construccion de casos de re-
Janeiro. Lo instruccion técnico es ad- sidencio
ministrado en tres grados: el primero Algunos de estos instituciones in-
con el fin de formar obreros especiali- cluyen tanbién en sus programos es-
zados, el segundo poro capacitar di- tos benefícios :

rigentes y el tercero poro ejereitar ins-


(o) Subsidio en caso de enfer-
tructores. medod
El problemo dei seguro ho recebi- (b) Asistencio medica, cirúrgico: y
do especial otencion dei Gobierno Bro- hospitolor.
sileno. En consecuencia, hon sido oigo- (c) Asistencio en lo maternidod.-

78
. .

ASPETOS DA INDUSTRIA BRASILEIRA

Intensa e progressiva industrialização — eis um dos aspetos mais sugestivos da rea-


lidade brasileira, perdendo o sen lido a expressão "país essencialmente agrícola" que antes de-
finiaa formação económica nacional.
Basta salientar que, enquanto em 1920 o Brasil possuía cêrca de 13.500 estabelecimentos
industriais, com o capital aproximado de 2 milhões de contos de réis, dando trabalho a 275.512

operários que produziam manuíaturas, no valor de 3 milhões de contos de réis, dezoito anos
mais tarde, em 1938, portanto, a produção industriai resultava do movimento de 56.022 fábricas,
onde trabalhavam 535.800 operários e cujo valor atingia a 12 milhões de contos de réis. Em
1940 o valor da produção industria! subiu a 18 milhões de contos de réis.
Os produtos do Brasil vão conquis ando sempre novos mercados, à medida que as suas
^ qualidades vão se evidenciando, além de satisfazerem, em cada vez maior escala, às neces-

sidades internas.
Entretanto, o impulso definitivo das indústrias brasileiras resultará da instalação da gran-
de metalurgia, que é a cogitação fundamental do governo.
Vai a seguir a relação das indústrias existentes no Brasil.

Têxteis: — Fiação — Tecelagem — Tinturaria de botões e artigos de osso — Artefatos de


e estamparia de fios e tecidos — Malharia — galalite e jarina para vestuário e toucador.
Passamanaria e cordoalha — Sacaria — Fábri- Cerâmica: — Fabricação de artigos de ce-
cas de estopa e de produtos fabricados com re- râmica em — Fabricação de
geral ladrilhos, azu-

síduos de fábricas têxteis. lejos e semelhantes — Fabricação de tijolos,

De couros e peles: — Indústria de artefatos telhas, manilhas e louças de barro — Fabrica-


de couros e peles — Fabricação de malas e ção de material sanitário e cerâmico — Fabri-

pastas — Fabricação de selas e acessórios — cação de louças dè pó de pedra, porcelana e


Fabricação de polias, correias de transmissão, louças artísticas.

etc. — Cortumes — Preparo de peles de luxo. Construção: — Construção em geral — Fa-


Metalúrgica: — Siderurgia — Pequena Meta- bricação de cimento — Vidraceiros, oficinas de
lurgia — Indústria de fundição — Tubos me- estuque, ornamentação, pintura — Bombeiro hi-
cânicos — Artefatos de metais — Con.-íruçõo, dráulico, eHtricistas, etc. — Exploração de pe-
montagem e reparação de máquinas — Cons- drarias — Construção de obras hidráulicas e
trução, montagem e reparação de material de de saneamento — Pavimentação e construção
transporte — Construção e reparação de apa- de ruas e rodovias — Construção de portos e
relhos e instrumentos científicos de precisão e grandes estruturas — Construção de aeroporto.
artísticos
Mobiliário: — Fabricação e reparação de mó-
Química: — Indústria de produtos químicos
veis em geral (madeiras, vime, junco, metal) —
primários — Indústria de produtos farmacêuti- Fabricação de tapetes, capachos e oleados —
cos e de embelezamento — Indústria de papel
Oficina de decoração • — Oficina de estufado-
e subsidiários — Indústria de borracha e sub-
res e fabricação de colchões, etc.
sidiários — Fabricação de vidros e artefatos.
da madeira: — Construção e bene-
De alimentação e subsidiários: — Beneficia-
Indústria
— Fabricação de
mento de géneros alimentícios — Fabricação de
ficiamento de madeiras
de madeira em de de
arte-

pão, doces, etc. — Preparo e acondicionamen-


fatos

geral, cortiça, vi-

to de géneros alimentícios — Fabricação e


me e junco

Fabricação de ataúdes, coroas,

etc. Serrarias Tanoaria e fabricação ds
transformação de géneros alimentícios básicos
— Conservação de géneros alimentícios, frigo-
barricas — Carpintaria e caixoturia — Fabri-

cação de vassouras, escovas, solas para ta-


ríficos, etc.

Do vestuário e toucador: — Oficinas de cos-


mancos, etc. — Fabricação de molduras pa-

tura — Artefatos de tecidos — Indústria de


ra quadros

chapéus, gorros e bonés — Indústria de obje- Indústria qráiica: — Oficinas gráficas em ge-

tos de adornos e fantasia — Rendas, borda- ral (jornais e revistas, impressão de livros, etc.)

dos, trabalhos artísticos de agulha — Indús-


— Oficinas de litografia — Oficinas de zinco-

tria de calçados — Chapéus de sol, de chu- grafia e fotogravura — Oficinas de encader-

va e bengalas — Indústria de artefatos de bor- nação — Fototipia.

racha para vestuário (capas, etc.) — Indústria Indústria do Uxmo: — Preparo de fumo e de-

73
— • . .

rivados — Fabricação de cigarros em geral — densadores elétricos — Fabricação de discos e

Fabricação de charutos. iitas para isolamento —


Fabricação de mate-

Indústria extrativa com beneiiciamento — Ex- rial e oficina de reparação de aparelhos radio-

tração e prospecção de jazidas de metais ra- íelefônicos e telegráficos

ros — Extração e beneiiciamento de minérios Objetos de luxo: — Indústria de joalheria e




Extração e beneiiciamento de resinas e ce- gravação em — Lapidação e gravação de
geral

ras vegetais, de algodão e outros produtos pri- pedras preciosas — Fabricação e gravação de
mários — Exploração de combustíveis sólidos, medalhas — Douraçâo e prateação — Fa-
de quartzo, feldspato, caolim, mica, gipsita, etc. bricação de objetos de adorno — Ourivesaria
— Exploração de ouro e jazidas primárias • — Oficina de concertos de jóias.

Exploração de fontes minerais e termais. Diversas indústrias: — Fabricação de espe-


Fabricação de material e aparelhos elétricos lhos, lapidação e polimento de vidros e cris-

— Fabricação de aparelhamento elétrico em ge- tais — Marmorarias — Fabricação de imagens


ral (lâmpadas elétricas, transformadores e apa- — Fabricação de brinquedos — Fabricação de
relhos elétricos de medida, condutores elétri- envelopes, cartões postais e objetos escolares

cos, aparelhos elétricos de uso doméstico) — — Garages com oficinas para reparos — La-
Oficinas de reparação de aparelhagem elétrica vanderias e tinturarias — Outras indústrias Tião
— Fabricação de pilhas, acumuladores e con- especificadas

Ampliando e aperfeiçoando suas atividades industriais, com o objetivo de uma expan-


são comercial a que podem aspirar artigos primorosamente fabricados, o Brasil também faz
largas aquisições de manufaturas, especialmente de ferro e aço, veículos e acessórios, papel
e suas aplicações, produtos químicos, drogas, medicamentos e preparados farmacêuticos, sais
minerais, manufaturas de fibras vegetais, louças e vidros, manufaturas de cobre, etc.
Das indústrias brasileiras cumpre destacar a de fiação e tecelagem de algodão que,
com um capital de um milhão e trezentos mil contos de réis, produz anualmente 800 milhões
de metros no valor de um milhão de contos de réis.

THE FABULOUS RICHES OF AS FABULOSAS RIQUEZAS DO RIQUEZAS FABULOSAS DEL


THE BRAZILIAN SUBSOIL. SLB-SOLO BRASILEIRO. SUB-SUELO BR.ASILENO

METALLIC MINERALS MINERAIS METÁLICOS MINERALES METÁLICOS


.

Bauxita, o principal minério do Alu- guinte resultado: Prata metálica


mínio —
é uma das grandes riquezas 6,69%; Ouro, traços; Cobre metálico,
minerais do país, existindo os melho- 1,15%; zinco metálico, 43,04%; Chum-
res depósitos em Poços de Caldas e bo metálico, 10,68%; Sílica, 13,00% e
Ouro Preto (Minas Gerais), na ilha de Óxido férrico, l,83?''o.
Trauira e Maracassumé (Maranhão) e Cobre —existe em depósitos, cuja
em Muqui (Espírito Santo). Os depó- capacidade permite o desenvolvimen-
sitos do planalto de Poços de Caldas to de uma grande metalurgia no país
apresentam minério de várias quali- e, em 1938, o Brasil figurou, pela pri-
dades, satisfazendo as exigências re- meira vez, no quadro da produção
queridas para a exportação. O miné- mundial desse minério, com 1 000 to-
.

rio é muito rico e as suas reservas neladas .

são estimadas em 120 milhões de to- Columbita e Tantalita — são en-


neladas, das quais 7 milhões já fo- contrados em importantes depósitos
ram estudadas. A florescente indústria nos Estados do Rio Grande do Norte e
de sulfato de alumínio estabelecida
'
Paraíba, verificando-se recentemente
em São Paulo está empregando com ocurrências em Minas Gerais. Pratica-
êxito a bauxita de Ouro Preto. As mente as nossas exportações de co-
ocurrências de bauxita na costa do lumbita e tantalita tiveram início em.
Maranhão despertam a atenção dos 1937 e 1938, respectivamente, encon-
técnicos pela base fosfórica do miné- trando nos Estados Unidos, Grã-Breta-
rio; só na ilha de Trauira as reservas nha, Alemanha e Japão, bons compra-
dessa bauxita fosfórica são avaliadas dores .

em 10 milhões de toneladas. Cromo —de que existem opulen-


Berilo ou glucínio —
é um metal' tas jazidas no Estado da Baía, está
de recente ingresso na indústria e de sendo exportado em quantidades sem-
que o Brasil possue depósitos coloca- pre maiores.
dos entre os maiores do mundo. Os Ferro —
está distribuído por nu-
exportadores brasileiros estão prepara- merosos Estados do Brasil. Em São
dos para oferecer um produto de teor Paulo, Baía, Paraná, Santa Catarina e
de 13 a 14% de BeO, bastante eleva- Rio Grande do Sul o minério é ma-
dor, pois o produto americano contém, gnético; em Goiaz, Ceará, Mato Gros-
no máximo, de 8 a 9% de BeO. so e Minas Gerais é, geralmente, he-
Bismuto —
é explorado no muni- matitva. As reservas estudadas desse
cípio de Ferros, Estado de Minas Ge- último Estado são calculadas em 15
reis, e encontrado em várias outras lo- biliões de toneladas, com um teor que
calidades. Os depósitos são trabalha- vai até 70%, portando da mais alta
dos para a produção de pedras semi- classe. O Brasil conta com cerca de
preciosas —
berílio e agua-marinha — 22% das reservas de ferro conhecidas
sendo o bismuto extraído como um no miundo.
sub-produto Manganês de elevado teor, é en-
Chumbo —
é mais um minério contrado fartamente no Brasil em dois
que se está explorando com sucesso tipos de jazidas: associados aos miné-
no Brasil. Entre os principais depósi- rios de ferro e calcáreos e clorita-xis-
tos do destacam-se oS do sul de
Brasil tcs, nas regiões da série de Minas Ge-
São Paulo, entre Iporanga e Apiaí, rais e noutros depósitos sem relação
onde fica a Mina das Furnas. O mi- clara com as rochas de série de Mi-
nério desta última, analizado nos la- nas. O Brasil está entre os maiores pro-
boratórios americanos, acusou um dutores de manganês do mundo, ex-
conteúdo de 66,50% de chumbo e 2 e portando cerca de 50% da produção
1/2 quilogramas de prata por tonela- para os Estados Unidos. Em 1940 en-
da. Poucos países estão em condições viamos para o exterior 222.713 tonela-
tão favoráveis quanto o Brasil para das, no valor de 32.311 contos de réis.
contar com uma produção apreciável Niquel —
vem sendo exportado em
de prata. Próximo à cidade de Januá- minério e em metalurgia. O Brasil
rio, Minas Gerais, existe um depósito apresenta condições altamente favo-
de minério, do qual a análise de uma ráveis para tornar-se grande produtor,
amostra de 1 500 gramas deu o se-
. pois é um dos maiores detentores mun-

81
.

diais de reservas de minério de niquel, ra é feita sob o título de areias de zir-


ocupando já o 11.° lugar na escala da cônio .

produção mundial. Em jazidas como Além desses minérios, há no Bra-


as de São José de Tocantins, na Ser- sil, em começo de exploração ou em

ra da Mantiqueira, estimadas em 10 estudos, o zinco, a platina, o molibdê-


milhões de toneladas, foram encon- nlo, minerais radio-ativos, o mercúrio,
trados minérios do teor de 12 a 13% e estanho e tungsténio.
o teor médio vai a 5% de metal. Quanto ao ouro, toda a produção
Titânio —
é um dos minérios de é atualmente adquirida pelo Banco do
que o Brasil aparece como um dos prin- Brasil afim de ser incorporado às reser-
cipais produtores e exportadores. Pos- vas nacionais.
suímos importantes depósitos desse O Brasil ainda adquire no estran-
minério sob a forma de rutilo e de il- geiro várias matérias primas minerais.
menita No ano de 1940 importou: 7.643 tone-
Zircônio —
apresenta-se sob os as- ladas de cobre, no valor de 48 1 90 .

petos de óxido e silicato em reservas contos de réis; 95.780 toneladas de


que são as maiores conhecidas desse ferro e aço, no valor de 177.114 con-
minério, classificado em ~ badeleita ~ tos; 1.638 toneladas de alumínio, no
conhecida no Brasil pelo nome de valor de 14.871 contos. E ainda em
"favas de zircônio" é minérios colo- — artigos manufaturados: de cobre —
ridos —
indo do castanho-acinzentado 846 toneladas, no valor de 20.251 con-
claro ao azul escuro e conhecidos tos; de ferro e aço 198.492 tonela- —
como caldasita. A exportação brasilei- das, no valor de 444.024 contos.

BRAZIL'S subsoil abounds in ores, the com- Nickel is found in some of the largest deposits
mercial value of which can hardly be es- in the world.Of titanium Brazil is one of \^
timated. greatest producers and exporters Zirconium is
Antimony is found in important deposits. Bau- found in several deposits, which form the
xite, themain aluminum ore, is one of the major greatest reserves of that metai hitherto known.
mineral riches of the country. The ores ars very The exploitation of zinc, platinum, tin, and
rich in aluminum, and the reserves ore tungsten, is studied or
es- is in its infancy.
timated at more than 120,000,000 tons. Some Lead is still imported in quantities, although
deposits (Maranhão) are remarcable for con- the country's .deposits are rich, and mining has
taining a phosphoric base. started.
Beryllium. Brazil's veins of this new in-
dustrial metal are considered among the
largest in the world. Brazilian exporters can
supply ores of a 13-14% BeO content,
\ hile the American minerals contain no more
than 8-9%. Bismuth
is encountered in several
Son abundantes en el sub-suelo bra-
States, and
extracted as a by-product in the-
is sileno los productos metálicos del
rei-
production of precious stones. no mineral. Entre elios destácctnse el
Of copper, great deposits are found.
The first antimonio, la bauxita, el glucinio, el
exports took place in 1938.
Columbite and bismuto, el plomo, el cobre, la tanta-
Fintalile have been exported since 1937. Chrome
ores are also exported on a
growing scale
lita, el cromo, el hierro, el manganeso,
proportionally to the growing el nikel, el titânio,
importance of this el zircônio
metal. Iron is found in many y entre
States, either as otros muchos el zico, el
magnetite os as hematite. Brazil's platino, el es-
iron ore re-
tono y el tungsténio. La
serves are estimated at 22% of
the total existina mayor par-
:ron ore. Those of the State of te de esos productos
Minas alone were son encontrados
calculated at 15,000,000 tons,
containing up to en el Estado que consagro la
metal, ore
riqueza
. of the highest percentages de los minerales en el Brasil, o
known. sea el
Estado de Minas Gerais.

82
ORGANIZAÇÃO DE PRODUÇÃO E EXPORTAÇÃO
DE MINÉRIO DE FERRO E MANGANÊS

o Sindicato Nacional dos Produtores e Expor- ação imediata congregou em poucos mêses a
tadores de Minério de Ferro e Manganês, foi totalidade dos mineradores de ferro e manga-
fundado em Julho de 1938, atendendo á uma nês. A sua ação tem sido constante na defesa
necessidade de organização e coordenação da da produção e comércio daquelas nossas ri-

produção brasileira dos minérios daqueles me- quesas minerais, dentro do interesse geral dc
tais básicos. economia brasileira. Assim conseguiu a limi-

tação e fixação dos impostos no Código de Mi-


Não é uma organização comercial, e sim, uma
nas; coordenou a questão do escasso transpor-
instituição de classe, de acordo com a lei de
te ferroviário, fazendo a distribuição equitati-
sindicalização do Brasil, destinada ao amparo,
va do mesmo entre os produtores associados,
coordenação e defesa dos interesses da nossa
além da sua atuação permanente para evitar
mineração, como brgão de colaboração do Go-
a elevação exagerada dos frétes ou de taxas
verno, dentro de atividades e da economia na-
que prejudicam ou mesmo impeçam a nossa
cionais. E' o órgão central coordenador da
exportação; e, sobretudo, a organização dos ne-
ação coletiva dos produtores, orientando e con-
gócios de minérios de ferro e manganês para
trolando as medidas de interesse geral e nor-
o exterior, criando e executando a classifica-
mas técnicas e comerciais, sem afetar a liber-
ção e controle da qualidade dos minérios, es-
dade de comércio de cada um, sempre que o tabelecendo um serviço técnico de amostragem
interesse particular não colida com aquele cri-
e análise, com a emissão pelo Sindicato dos
tério de interesse geral da produção nacional.. Certificados de qualidade e de controle de car-
Pela orientação do seu programa, e pela sua regamentos .

A
ORGANIZATION OF PRODUCTION AND EXPORTATION OF IRON AND
MANGANESE
THE NATIONAL SYNDICATE OF PRODUCERS for the samples, analysis and the emission ci
and Exporters of Iron and Manganese Ore was certificates of quality and control of shipment.
founded in July 1938 in order to meet the neces- Four samples are taken out of each car arri-
sity of organisation and coordination of the ving at Rio: one for the Syndicate's Laborato-
production of the above basic minerals. ry, another for the owner of the shipment, a
The Syndicate is not a commercial institution third sample is conserved in the Syndicate's
but a central coordinating organisation coUa- Archivum, and the last one for the purchaser.
bcraling v/ith the government and controlinc;
The effects of the rigorous control have been
problems of general interest without affecting
immediate as regards security, reliability and
however the commercial liberty of its members.
development of the export trade.
In defending the interests of this branch of pro-
The program to be realised by the Syndicate
duction the Syndicate remedy the transport diffi-
is still very large, its activity is going to be
culties, and avoid excessive increases of freights

and charges which might prejudice or even considerably amplified under the rule of the

prevent our exports. And above all to or- new law of Syndicates, it will have to coordinate

qonise the export trade of iron and manganese the production of other minerals under the

ores by the creation and execution of a classi- denomination of National Syndicate of Iron

fication, the establishment of a technical service Mining and Metals.

83
SINDICATO NACIONAL DE MINERAÇÃO
DE FERRO E METAIS BÁSICOS

Diretoria
Presidente ; DR. CARLOS PEREIRA SYLLA
Vice-Presidente : ENG. AMYNTHAS DE MORAES
Tesoureiro : ARTHUR SELIGMANN
1° Secretario : DR. MARIO BRASIL MACHADO PORTELLA
2.° " : DR. JORGE A. CHAMMA

Relação dos Associados

Produtores:
CIA. MERIDIONAL DE MINERAÇÃO . . . Av. Rio Branco, 128, 15.° and.
A. THUN & CIA. LTDA Rua Teófilo Otoni, 26, I.°
CIA. SERVIÇOS DE ENGENHARIA S/A. . Rua Mexico, 98, 7.° andor
SOC. COMERCIAL DE MINERAÇÃO LTDA.
(Socomie) Rua Mexico, 98, 7.° andar
MINERAÇÃO GERAL DO BRASIL LTDA. . Rua Sío. Cliristo, 87
UZINA WIGG S. A Rua Mexico, 98, 7.° andar
SOC. BRAS. DE MINERAÇÃO LTDA. . .Av. Rio Branco, 9,3.° andar
EMPRESA CONTINENTAL DE MINÉRIOS LTDA. Av. Rio Branco, 6.° andai
7,

MINAS DE FERRO S. A Av. Rio Branco, 26, 2.° andar


CIA. MINERAÇÃO DE FERRO E CARVÃO S/A Rua Teófilo Otoni, 96, 3.° andar
JOSÉ PACIFICO HOMEM Rua da Alfandega, 41, 5.° andar
ANTONIO PACIFICO HOMEM JR Rua da Alfandega, 41, 5.° andar
CASTRO LOPES & TIBYRIÇÁ Rua da Alfandega, 8 IA, 3.° andar
ELIAS CARAM Rua Silva Jardim, 205 — B. H.
BORIS OLDENBURG Av. Graça Aranha, 43
LUIZ F. G. PRESSER ^ Rua da Candelária, 83
MINÉRIOS S.ÃO SEBASTIÃO LTDA. . . . Rua Leandro Martins, 8
JOSÉ ABDO ABIJAUDE Rua Araguari, 491 —
B. H.
EXPORTADORA DE MINÉRIOS LTDA. . . Rua Salvador Mendonça, 6
AZEVEDO GONTIJO & CIA. LTDA. ... Rua Sta. Catharina, 438 B. H. —
CIA. MINERAÇÃO DO PENEDO S.A. . . Rua General Camara, 64, 2.° andar
BARBOSA MELLO & SCARPELLI . . . . Rua Tupinambás, 498 —
B. H.
CIA. MINERAÇÃO DA BOCAINA S.A. . Pua Buenos Aires, 17, 7.° andar
MINÉRIOS BRASIlORES LTDA Rua 1.° de Março, 110, 1.° andar
CRUZEIRO DO SUL MINÉRIOS LTDA. . . Rua José Bonifacio, 433 — S. P.
Da. MARIA PRAT Ibirité — Minas Geraes
MINERAÇÃO SANKIR LTDA Rua I.° de Março. 9, 4.° andar
A. GONÇALVES DE AQUINO Nazareth — Minas Geraes
MINERAÇÃO MINEIRA LTDA Rua Curityba, 757 — B. H.
MINAS DE SÃO JOSÉ LTDA Rua Teófilo Otoni, 88, 1.°
ANTONIO MARIA JARDIM Rua Bias Fortes, 53, Nova Lima
GABRIEL SOARES Av. Rio Branco, 69/77, 3.° andar
SOC. IMPORTADORA EXPORTADORA LTDA. Rua Cons. Dantas, 31 — Baia
CIA. DO GANDARELLA S.A Av. Rodrigues Alves, 303/331
ALVARO AFONSO DE MORAES ....
Rua Carijós, 116, 7.° anda-
JOSÉ THEODORO ALVES JR Rua Rio Preto, 560 — B. H.
SERAPHIM DA SILVA GOMES .... Ouro Preto — Minas Geraes
MINERALURGIA LTDA Rua'Esp. Santo, .578 —
B. H.
MINERAÇÃO CAMAPUAN LTDA Rua da Alfandega, 81A 3.° andar
MINERAÇÃO DE CINÁBRIO LTDA. ... Rua Isolina 15
MINERAÇÃO DOM BOSCO LTDA. . . . Av. Rio Branco, 1 17 3 ° andar
MARTINS NETTO & CIA. LTDA Pua da Alfandega, 41, 6.° andar

Exportadores:
MAURICIO HOCHSCHILD & CIA. LTDA. . Av. Rio Banco, 69/77, 5.° andar
SELIGMANN & CIA Rua São Pedro, 52, 1.° andar
STAHLUNION LTDA Rua da Candelária, 53
ALBERTO SICHEL Av. Rio Branco, 69/77, 2.° andar
FERREIRA PASSARELLO & CIA. LTDA. . . Ticvessa do Ouvidor, 15
BU ARQUE & CIA. LTDA Av. Rio Branco, 117, 4.° andar
PARSON CROSLAND & CIA. LTDA. . . . Av. Graça Aranha, 62, 1.° andar

B. H. = Belo Horizonte. Est. de Minas Geraes — S. P. — São Paulo

84
1 i

10 ANOS DA PRODUÇÃO SIDERÚRGICA DO BRASIL

10 years oi mining production in Brazil

FERRO GUSA — PIG IRON

QUANTIDADE — QUANTITY — (TONELADAS - TONS.)

' ' !
1

1 1 1

Estados - States 1930 1931 1932 1 1933 1934 1935 1936 1


1937 1938 ;
1939 1919
1 j

i
1 i 1 1 i i

Rio de Janeiro
1

-
í

-
1

-
1

- — !

— 1

i

'

1
— i

1
7.802
i

12.812 13.616

1

1
-
1

1
-
1,

j
-
i

i
- — 1
— — 1
— l.OOsj 3.601 3.203
Minas Gerais -. . . . 135.305 28.114 28.809146.774 58 559| 64 082 178 419 98 101 113 547 143 603 168.729
. . . . 1 . i .

1 1 1

1
i i
!

. . . . 35 305|28.114 28.809 46.774 58.559|64.082 78.419 98. 101|122. 3521160. 016 185..548

i 1 1 1 1 1 1 1

VALOR — VALUE — (CONTOS DE RE IS)

Estados - States 1930


!

1
1931
1

1932
1

1933 1934 1935


I'll1
1936 1
1937 1938 1939 1940

Kio de Janeiro _[_!_!_


i i 1

— III
— —
1 í

1

1

2.325|
i

4.162 4.891
_ _
1

_
1 1

1
[ — 1
— — 1
— 1 497j 1.635 1.459
Minas Gerais • • •
• 8.745] 7.369 6.483 11.671 14.493|14.957 23.564 33.452 45.178 53.637 62.652
1 1 _i : L ...... !

• •
R 745| 7.369 6.483 11 .671114.493 14.957 23. 564[33.452| 48.000Í 59.434 69.002

FERRO LAMINADO — ROLLED IRON

QUANTIDADES EM TONELADAS — QUANTITIES IN TONS.

Estados - States 1930 1931 1932 1933 1934 1935 1936 1937 1938 1939 1340

í
(

Rio de Janeiro 5.551 4.156 7.971 7.028 9.870 14.588 17.850jl8.821 19.035 19.487 21.102
São Paulo 8 198 _ 12.397 15.768 14.747 16.210 22.544 31.109 38.253 37.847
Rio Grande do Sul . . — 397 2.469 1.836
Minas Gerais .... 12 146 14. 736 21. 576 22.937 23.061 23.023 28.886 30.054
. 1 35.125 40.787 74.508
1

?,5 895 18.892 29.547 Í2.362 48.699 52.358 62.946 71.419 85.666 100.996 135.293

1 1

VALOR — VALUE — (CONTOS DE RE'IS)

1 1
1

Estados - States 1930 1931 1932 1933 1934 1935 1936 1937 1938 1939 1940
j

í 1 i

1 i 1

Rio de Janeiro 4.441 3.325 6.377| 5.622 8.686 14.669 I8.743j2i.529 23.793 24.358; 26.378
São Paulo 6 558 — 1
— 1
9.918 10.249 9.585 . 804 [24.320 35.487 38.6761 38.531
Rio Grande do Sul . . - - 397 2.592 1.836
....
1 í
1

Minas Gerais 9.717 11.789|17.261|18.350 20.055 15.093 26. 1 29. 899 40.745 48.129 87.916
840
1

Brasil 716 15. 114|23. 638 33.890 38.990 39.347 61. 387 176.248 100.422 113.7551154.661

^ 1
1 1 i
.

AÇO — STEEL
QUANTIDADES (toneladas) QUANTITIES IN TONS
UNIDADES FEDERADAS
STATES 1930
1

1931
1

1932
1

1933
1

1934
1

1935
1

1936
1

1937
1

1938
1

1939
1

1 1 | | | | | | | | 1940
1 1 1 ! i 1 1 1 1 1

Distrito Federal -l-l-l-l-í-l-l-


1 1 [

91 122 103
6.6861 4.1561 7.970| 9.646|12.878|17.710|20.486|20.758 22.6231 22.5201 24.834
! 1 1 1

1
[

28.520
São Paulo
Santa Catarina -l-l-l-l-l-l-l-
293| 280| 209|16.819|21.298|20.586|22.370|24.382
5331
31.0121
541
30.213
528
14 006(18 694|26 .013|27 102127 499|25 935|30 811 131 290 40.653] 59.900! 85.398
. . . . . . .
1

!
1 1 !
'1 1 1 1 1

Brasil 20 985|23 130|34 192|53 567 [61 675|64 231 73 667|76. 430 92.420|114.095|141.076
. . . . . . .

VALOR .(contos de réis) VALUE


UNIDADES FEDERADAS
STATES ! 1 1 1 ! 1 1 1 1

1930 1
1931 1
1932 ]
1933 | 1934 |
1935 |
1936 |
1937 |
1938 |
1939 1940
1 1 1 1 1 1 1 1 !

"

1 1

386| 528
1 1

— '

1
— 1

1
!
1

513
3.0091 1.870| 3.586 4.3411 5.2921 8.921 11.416|13.508|13.801i 14.368 15,610
São Paulo 731| 701] 504 8.1091 6.3891 6.949 13.422|18.341|24.591t 25.299 25 861
Santa Catarina - 1
- 1
- 1.6491 -
1.611 1
- 1
- — 1

.

2.029
Minas Gerais 6.3031 8.41311.706 12.196112.2691 9.408 20. 473|23. 814 31.708] 48.563 69.161
1 1 i 1 : 1 1 1 1

Brasil 10 .043|10 984|15 .796|24 646|23 950[25 .278 45.311]55.663]72.135] 90.169(113.174


. . .

NON-METALLIC VÁRIOS MINERAIS NAO MINERALES NO


MINERALS METÁLICOS METÁLICOS

DEIXANDO de parte pedras preciosas OU 75 toneladas de Roh-fosfatos. Ativa-


e semi-preciosas, bem como aguas dos os estudos para a fabricação do
minerais, umas e outras tratadas em fosfato-Rhenania, tudo indica que em
capítulos especiais, devem ser passa- breve teremos uma posição de des-
dos em revista mais alguns dos pro- taque na produção internacional de^
dutos da opulenta riqueza mineral do adubos fosfatados, enquanto atual-
Brasil mente os fosfatos naturais e super-fos-
O amianto é encontrado princi- fatos ainda pesam consideravelmiente-
pal mionte nos Estados de Minas Ge- no nosso comércio importador.
rais e Baía. Produzido, entretanto, em O asfalto — produto que o Brasil
escala inferior às necessidades do vem importando em quantidade de-
consumo interno, não tem sido expor- crescente — constiue hoje vigorosa ex-
tado nos últimos anos. O Brasil impor- ploração, graças às várias concorrên-
ta amianto do Canadá. cias de rochas asfálticas encontradas
A apatita ocorre em várias re- principalmente nos Estados de Sãa
giões, notadamente nos Estados de S. Paulo e Baía. A importação brasilei-
Paulo, Minas Gerais, Alagoas e Baía. ra compreende o betume natural e
No primeiro daqueles Estados foi re- artificial. O tipo de asfalto de rocha
centemente instalada, em Ipanema, produzido em escala cada vez maior,
uma Usina com capacidade de bene- no Brasil, é de grande resistência e su-
íiciamento de 250 toneladas diárias porta os mais variados tráfegos.
dese minério, das quais poderão ob-
ter-se100 toneladas de super-fosfatos
— de
O arsénico — onídrido arseniosa
que o Brasil chegou a exportar.
86
. .. .

em 1924, 239.707 quilos, vem a ser pro- bairro da capital do Estado de Pernam-
duzido mais intensam.eníe no país, buco há um calculado em 154.800 me-
pelos companhias que exploram as tros cúbicos. A produção brasileira de
minas de ouro de Caeté e Santa Bár- diatomito é de cem mil toneladas e
bara. recentemente passou a ser utilizada
Areias monazíticas, das quais em indústrias mais remuneradoras. A
possuimos depósitos considerados dos importação de vários produtos que se
maiores do mundo, são encontradas podem obter do diatomito foi, em' 1939,
no trecho do litoral entre São João da de 4.416 toneladas, no valor de 5.982
Barra e Barra do Jequitinhonha, nos contos de réis.
Estados do Rio de Janeiro e Baía, apa- A exploração de pintas tem per-
recendo sempre' misturadas a outros mitido a produção, no Brasil, do ácido
sulfúrico, mediante a importação de
minerais, como ilmenita, zirconita, gra-
enxofre. De ano a ano crescem as
nada e quartzo. Nos leitos de alguns
Minas Gerais encontram-se nossas compras de enxofre estrangei-
rios de
ro e se anula a importação de ácido
também possantes jazidas.
sulfúrico
Barítina é encontrada em muitos Há em
diversas regiões
graíiía
lugajres, sendo uma das principais jazi-
brasileiras, sido recentemente
tendo
das —
as de Araxá, no Triângulo Mi- descobertos novos e extensos depósi-
neiro —
empregada em. florescente in- tos e montada, em São Paulo, uma
dústria de tintas. usina para flutuação desse mineral.
De diatomito o Brasil é o maior De nitrato de sódio, o Brasil é um
produtor mundial, com depósitos de dos maiores consumidores, mas no
grande extensão. Os do Alto Rio Bran- Estado de Minas Gerais e noutras zo-
co, no Estado do Amazonas, apresen- nas se encontram alguns depósitos de
tam o teôr excepcional em S102.' Num nitratos naturais.

A
ASBESTOS mcinly found in Minas Geraes
is have been discovered. This new productio'i
and Consumption, hov/ever,
Baía. exceeds may have favorable results on Brazil's balance
supply and the country imports asbestos from of trade
Canada.
Apatite encountered in several States. The
is

new in Ipanema, State of São Paulc


factory
has a capacity of 250 tons equal to a produc-
tion of 100 tons of superphosphate. Brazil may Entre los minerales no metálicos el
be expected to become an important producer Brasil tiene el amianto, si bien la ex-
of this commodity, although at present it still ploración aun no cubre las necesida-
imports on a heavy scale.
des internas. Para la exploración de
Asphalt imports shov/ a similar development; la opatita fueron montadas reciente-
rock asphalt, as exploited in Brasil, sihows
mente fábricas que permiten el ren-
great resistence and other excellente qualities.
dimiento de grandes cantidades de
Arsenic is exported. The gold mines of Caele
and Santa Barbara produce considerable super-fosfatos
quantities. La industria del asfalto está toman-
Monazitic sands, of which Brazil's deposits do un incremento notable en el Brasil,
are the world's largest, are found together with siendo que el tipo de asfalto de roca,
other minerals, sucn as ilmenite, zirconite, producido en grandes cuantidades so-
gcinet. and quartz. Many deposits of Baritine porta toda clase de tráfico por su re-
supply a flourishing industry of paints.
sistencio
Of diatomites Brazil is the world's greatest pro-
Entre otros productos de ese ramo se
ducer. The annual output exceeds 100,000 tons.
cuenta el arsénico, las arenas mona-
National pyrite deposits made the manufacture
ziticas la baritina, los diatomitas, la
of sulphuric acid possible, by the use of im-

ported sulphur. Hence a correspondent rise :n pirita y la grifita. Tambén el nitrato


the imports of sulphur, and a decrease in the de sodio se encuentra en varias zo-
importation of the acid. nas muy especialmente en Minos Ge-
Graphite, and natural deposits of sodium nitrate rais.

87
.

^ ^rriHAR OTIARTZO DO EL MEJOR QUARTZO DEL


THE BEST ROCK CRYSTAL MLNDO t O DO BKAML
BRASIL MUNDO ES EL DEL BRASIL.
IS FOUND IN BRAZIL.

^^^TT„ CRISTAL DE ROCA


QUARTZ OR ROCK QUARTZO OU CRISTAL DE ROCHA
CRYSTAL

o melhor cristal um record de 747 toneladas contra


o
U BRASIL FOSSUE
ma^ii^ r ^oou
p^^^
de rocha do mundo, hxempiares
ae aoenas,
u.u^a^u .
...^ subiu
300 no ano anterior,
qqo
mais amaa em 1940, atingindo 893
mil - dois mil auilos teem sido desço-
toneladas
bertos e, em 1939, no Estado de Mi- ~ a ,
De acordo com a autorização do
nas Gerais, foi encontrado o maior
Presidente da Republica, a Comissão
cuartzo do mundo, pesando 4.700 qui-
-
da Defesa da Economia Nacional or-
ganizou as tabelas para a exportação
°A maior atividade industrial de cris-
tais de rocha é em Goiaz, cujas espé- de cristais de classe A B e G ,

de que trata o decreto-lei n._ 3.076 de


cies são superiores ás de Modagascar,
Fevereiro de 1941, que dispõe sobre a
o principal concurrente do Brasil no
classihcaçao e o comercio de quartzo,
mercado internacional.
íevereiro de 1940, o governo fede-
Em na forma que se segue:
ral,por Decreto n. 3.076, regulou o co- CLASSE "A"
mércio de quartzo com os dois se- Abaixo de 100 grs ISOOO
guintes grupos de classificação: cristal De 100 a 200 qrs 5S000
de 200 20$000
e lasca. O primeiro abrange três cias- 300 grs
1 . , De 300 a 500 grs 40S000
ses assim, oefinidas. 80SOOO
Classe "A/ cristal hialino, mco- ~ De 500 a 700
^ j
grs
^^.j^ 120SOOO
lor e leve e uniformemente colorido, 1 a \-^2 quilos ISOSOOO
com 60% de aoroveitamento para fins De IV2 a 2 quilos 200$00C
"
2 a 3 quilos 270$000
piezo-elétricos;
^
™ „„
olasse B — cristal
i 1 U' T
hialino, ^mco-

De 3 a 4 quilos 3bC3u00
4 a 5 quilos 4505000
lor ou levemente corado, com 60% de Oe 5 a 7 quilos 600$000
aproveitamento. De 7 a 10 quilos •• 75U$0G0
Classe "C" cristal hialino, incolor — Acima de 10 quilos — Mais 25% por quiio so-
^re o preço anterior,
ou corado, tendo mais de 40% de ger-
minaçõo. CLASSE "B"
O segundo grupo, que inclue os 30% de desconto sobre "A",
fragmentos de quartzo irregulares, com
CLASSE "C"
peso individual inferior a 200 gramas, ^go,^ .^^ desconto sobre "A",
compreende três tipos de lascas. por quilo
As aplicações do cristal de rocha Lasca de 1°, quando otimamente pura,
são cada dia mais numerosas, na óti- não apresentando defeitos 4Sú00
j Lasca de 2.°, quanao não otimamente
ca, nas industrias bélicas e em varias
' 1 ' 1 ' 1 ' '

j j
, pura, apresentando defeitos, podendo
outras descobertas novas. A exporta-
, , ,

^ti^gj, ^^j^ 200 grs. por pedra ISOOC


ção brasileira que, em 1938, alcançara Lasca mixta oSCOG


THERE is no better Rock Crystal than that de roca dei mundo
El Itiejor cristal
found in Brazil Crystals from Goiaz are supe-
encuentra en el Brosil En 1939, .

rior to those from Madagascar, Brazil s main it-.,i in,r. ^


^Stado de MmOS GeraiS fue ho-
r ' ^

competitor on the world market. '

By government decree the commerce in Rock llado un bloque pesondo 4.700 kiloS
Crystal has been regulated and standard qua- Lcs mejores están en el Estado do
lities have been established.
Goiaz considerados mejores que los
The uses of these crystals are becoming more
^le Madagascar. Ultimamente el Go-
manifold every year, in optical and scientific j
1 '
i~i
1 i
'
, . bierno regulo el comercio del cristal
instruments ana in the virar industries. rIn 1938
, . .

, i .r 1 1

Brazil's exports reached a record figure of 147


clasificandolo en vanOS gru-
tons. -- com.pci.ed to 300 tons, the year before. P'^^ En 1940 la exportacion de ese
.

The figure for' '10*3 showed a further increase producto fue de 893 toneladas, siendo
to 393 tons. muy importante el consumo interno.

88
MICA
A EXPLORAÇÃO DE MICA no Brasil, Houve, em 1940, um grande impul-
iniciada em 1914, já permite que o so na exportação brasileira. Enquanto
nosso país figure entre os cinco maio- nos anos anteriores nunca chegara a
res produtores mundiais desse mi-
600 toneladas, alcançou, nesse ano, a
neral .

1.117 toneladas, no valor de 15.756


A principal qualidade que explora-
contos. E' que, comumente destinada
mos é a muscovita ou mica rubi, que
ocorre nos diques de pegmatite, prin-
aos Estados Unidos, Grã-Bretanha,
cipalmente nos Estados de Minas Ge- Alemanha, Japão, etc-, em quantida-
rais, Goiaz, Baía e Rio de Janeiro. des equivalentes, teve em 1940, só no
Ocorre sempre associada a berílios, Japão, um comprador de 625 tone-
turmalinas e caolim. ladas .

EXPORTAÇÃO POR PAÍSES DE DESTINO EM 1939-1940

EXPORTATION TO COUNTRIES OF DESTINATION, FROM 1939 TO 1340

Unidade
PAÍSES COUNTRIES Unity 1939 1940
Unidad

111 .398 624.499


Milréis .... 2 .541 .702 6 .699.065

124 .357 315.801


Miiréis .... 1 .590 .524 4 .233.970

50 ,938 54.542
Milréis .... 1 .628,.575 2 .710.478

60,,157 102.274
Milréis.... 344,,109 1 ,527.559

Itália Quilos . . . . 7.,203 12.371


Milréis .... 130. 285 286.603

.... Quilos .... 37, 096 4.389


Milréis .... 1. 080. 079 183.587

34. 034 3.598


Milréis. . . . 575. 445 114.460

Total 435. 183 1, 117.474


7. 890. 719 15. 755.722

52. 519 101.532

Milréis 18$120 14$099

MICA DO BRASIL

Exportação nos anos de 1935-40

Export iom Brazil during 1935-40

Ano Quilos
Year Kg. Mil-réis

1935 109.678 889.248


1936 236.877 2.322.076
1937 329.976 3.476.591
19)38 521.013 5.140.665
1939 435.183 7.890.719
1940 1.117.474 15.755.722

89
. . .

BRAZIL PRODUCES MARBLE CONCORRENDO COM OS MAIO- EL MARMOL Y EL CEMENTO,


nF PRODUÇÃO.
fUTNTTKric »E
ipp-e CENTKOS
KES PHOrnTrso ELEMENTOS INDISPENSABLES
AND CEMENT. CONSTRUCION MO-
DERNA.

MARBLE, CEMENT. AND MÁRMORE, CIMENTO E OUTROS MARMOL, CEMENTO Y MA-


MATERIALS FOR MATERIALES DE LA CON-
CONSTRUCTION MATERIAIS DE CONSTHUÇaO strucción.

O BRASIL possue variedade extraor- em regiões dos Estados da


várias
dinária de mármores, tanto de beleza Baía, Minas Gerais e Rio de Janeiro,
excepcional como de grande resistên- desenvolvendo-se a indústria brasilei-
cia, concorrendo com os maiores cen- ra de porcelana e de pastas cerâmicas
tros de produção mundial. de vários tipos. A Argentina tem im-
Os mais procurados são: os do portado o caolim brasileiro.
Estado de Santa Catarina, conheci- A gipsiía existe em depósitos de
dos no comércio por "Aurora Veiada" considerável importância no Brasil,
e "Gron-Bleu"; os mármores brancos mas, no momento, a produção nacio-
de Monção, no Estado do Rio de Ja- nal de gêsso ainda não atende às ne-
neiro; Dom. Bosco, no Estado de Minas cessidades internas.
Gerais, classificados comercialmente Ofeldspato ocorre com certa im-
como "Aurora Vermelha" e "Aurora portância nos Estados de Minas Ge-
Pérola" rais e Rio de Janeiro e é consumido
Quanto ao cimento, o Brasil ainda pelos centros de industria cerâmica
importa,em quantidade que decresce do país.
de ano a ano, em virtude de um au- Ocres ou terras coloridas são ex-
mento vertiginoso da produção nacio- portadas para os países sul-america-
nal que, de 167.115 toneladas
. em nos. O Brasil dispõe de valiosos depó-
1931, passou a 743.634 toneladas em sitos, principalmente das espécies co-
1940. A importação, nesse último ano, nhecidas por Siena, Verde Paris, Ama-
íoi de 14.986 toneladas, no valor de relo Cromo, Ocre Vermelho e outras
3.666 contos de réis. verdes, castanha, vermelha, cinza e
O caolim é encontrado no Brasil pretas

BRAZILIAN marble deposits are conpidered Es extraordinária la voriedad de


among the most varied known, some being of ex- marmoles en el Brasil pudiendo com-
ceptional beauty and resistance. petir con los centros de producción de
todo el mundo. En el Estado de Santa
Cement is still imported; however imports are
Catanna se encuentran los yacimien-
decreasing steadily. National production in-
tos dei marmol "Aurora Veiada" y
creased from 167,115 tons, in 1934 to 743,634 "Gran Bleua" de extraordinária belle-
tons in 1940. Last year's imports totalled za. En los Estados de Rio y Minas Ge-
14,896 tons. rais la producción de marmol es muy
importante
Caolin is found in Brazil at several places. A
national industry is based on the raw material
Como materiales usados en la
construcción general citaremos como
Some has been exported to the Argentine.
los de mayor destaque el cemento,
Gypsum and Felspar are also found in rich cuyas importaciones decrecen todos
deposits. The whole production is absorbed by los anos, ante el e.mpuje de la produc-
the country's own industry. ción nacional que casi cubre las ne-
cesidades internas. El caolin, la gip-
Ochres are found mainly in the State of Minas
sita, el feldspato y el ocre son otros
Geraes. Seme of these are exported. Siena, Pa-
tantos productos que, cubierto el con-
ris Green, Chrome Yellow, Red Ochre, are sumo dei Brasil, son exportados prin-
among the qualities produced. cipalmente para las repiiblicas dei sur.

90
. —
FABRICAÇÃO DO CIMENTO

.JUS.
!A PRIMA 80 TRANSPORTE SOBR!
LALCÁRtO

^1 :

•l

DtPvíilTO DA ,JUES OE RETIFICACÃO (f) MOAGEM í-iUM:D« 0 DEPÓSiTC DlFÓSIT.

I-HSruRA Ç!ET|C|CAD« MISTURA DA MISTURA CRUA PRELIMINAR DA DO CALCÁREO ijh ARI1 A


aETincADA MISTURA CRUA

(9) FORNO E RESFRIACK')» •'SECAGEM OA MISTURA, FORMAÇÃO E RESFRiAMEMIO DO CLINKER


combustível

/C>% MOAOEM MOAGEM PRELIMINAR SRIIAGtM


^
OE.'"'
i^y. ENSACAMENTO EEMaARQUE
'-iMENTO FINAL DO CLINKER COM CLINKG CEKSC ''^''^ 00 QES30
AOICÃO DE GESSO

A INDUSTRIA BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND


HISTÓRICO Cia., a qual, com Armando Rosa Pereira, cons-
tituiu uma nova firma: A. R. Pereira & Cia.
JA' em ao que parece, teve o Comendador
1888, Foi essa fiima que produziu o "Cimento Por-
Antônio Proost Rodovalho a ideia de fundar tland Nacional Rodovalho". Em 1918, todo o
em sua fazenda Santo Antônio, onde hoje exis- seu acervo foi adquirido pela Sociedade Anó-
te a estação Rodovalho da E. F. Sorocabana, nima Fábrica Votorantim, que, durante alqiim
uma fábrica de cimento. A. partir daquela épo- tempo, continuou a produzir o cimento "Rodo-
ca, com efeito, mandou ele, por vezes, anali- valho", cuja fabricação foi depois definitivamen-
sar o calcóreo lá existente, com o qual desde te suspensa.
então produzia cal hidráulica. Só, porém, em Em 1912, o Governo do Estado do Espírito San-
1897 entrou a fábrica em funcionamento, entre- to fundou em Cachoeiro do Itapemirim uma fá-
gando ao mercado o cimento "Santo Antônio". brica de cimento Portland. Dotada de forno
Anteriormente, no Estado da Paraíba, foi, em rotativo de 35 m. de comprimento, sua capaci-
1892, inaugurada, na Ilha de Tirirí, uma fá- dade é de 25.000 t. anuais. Em virtude duma
brica de cimento, que suspendeu porém, dentro série de dificuldades foi, em 1924, suspenso o
de três mêses, o seu funcionamento. seu funcionamento
A Usina Rodovalho,
cuja capacidade era de Daaa a^precariedade do funcionamento ante-
25 000 t. por ano, foi dotada de aparelhagem
. rior das fábricas acima citadas, pode dizer-se
da fábrica Eisenvferk (vorm. Nagel & KaempJ que a implantação real da indústria de cimento
A. Hamburg-Uhlenhorst, com fornos verti-
G. Portland no Brasil, data de 1924, quando a
cais, sistema Dietz. Usava-se a via seca. Essa Companhia Brasileira de Cimento Portland fun-
fábrica, cujo funcionamento fôra suspenso, foi dou no Estado de São Paulo a sua fábrica de
à praça em 1904, sendo arrematada pela firma Perús.
A. R. Pereira &
Cia., que lançou no mercado Dotada de moderna aparelhagem, produziu ela
o cimento "Brasil", cuja fabricação foi continua- o primeiro cimento em maio de 1926 e naque-
da pela Fábrica de Cimento Italo-Brasileira, que le ano, em sete mêses de funcionamento, 13.392
em 1907 sucedera àquela firma. toneladas de cimento Portland e, no ano seguin-
Tal fábrica lançou sucessivamente as marcas te, 54.623. Sua capacidade de produção, pri-
"Lage", "Torquês" e "Meia Lua", suspendendo mitivamente de 60.000 t., foi no mesmo ano de
depois a fabricação por vários anos. Em 1916, 1926 elevada a 125.000 e em 1927 a 200.000
foram a fábrica e o imóvel em que se encon- toneladas por ano.
tra adquiridos pela firma Pereira Ignacio & Em Novembro de 1931 iniciou a Companhia Na-

91
.

anuais reinicia nesse ano a sua produção,


di-
de sua
clonal de Cimento Portland a construção & Cia. O cimento
do Rio de rigida pela firma Barbará
fábrica de Guaxindiba, no Estado
Dota- .produzido tem a marca "Barbará".
Janeiro, inaugurada em Abril de
1933.

da de aparelhos moderníssimos, os seus dois A outra fábrica foi instalada em Santa Hele
Paulo, pela So
calcinadores, com 122 m. de na, Sorocaba, no Estado de São
fornos rotativos
cada um são dos maiores do ciedade Anónima Fábrica Votorantim, inician
comprimento A fá
mundo. O calcóreo que usa provem duma do a fabricação em Fevereiro de 1936.
brica por ela montada, inteiramente
nova, equi
padreiro sita no Município de Itaboraí, no mes-
onde possue uma escavadora de pada com a mais recente aparelhagem, dispõe
mo Estado,
de dois fornos rotativos e tem uma
capacidade
1.200 t. de peso, com caçamba de 10 m3
e
anual de produção de 175.000 t. Seu cimen-
lança de 75 m., que, na época de sua cons-
A ca- to é o da marca "Votoran"
trução, era a maior até então fabricada. Compa-
pacidade de produção da fábrica é de 300.000 Finalmente, em Fevereiro de 1939,^ a
nhia Cimento Portland Itaú, com séde
na Ca-
toneladas anuais. Fornece ao mercado os ci-
fábrica em Itaú,
pital do Estado de São Paulo e
msntos de marcas "Mauó" e "Incor", este úl- merca-
timo de alta resistência inicial. Em fins desse no Estado de Minas Gerais, lançou no
do o seu cimento de marca "Itaú".
A fábri-
mesmo ano de 1933, obteve a Companhia In- mais modernas, pos-
ca, com aparelhagem das
dústrias Brasileira Portella S|A concessão para comprimento
sue um forno rotativo de 67 m. de
o estabelecimento duma fábrica de cimento
Port-
toneladas.
e sua capacidade é de 50.000
land na cidade de João Pessoa, Capital do
Acha-se prestes a funcionar em Recife uma fá-
Estado da Paraíba, constituindo com esse fim brica de cimento e cogita-se da
montagem de
a Cia. Paraíba de Cimento Portland, SlA. A mais duas fábricas, sendo uma em Belo
Hori-
fábrica foi inaugurada em Setembro de 1935 Grande do
zonte, Minas Gerais, e outra no Rio
€ está equipada com modernos fornos verticais,
Sul.
de grelha rotativa. Fabrica o cimento "Do-
Icport", e sua capacidade de produção é
de
DESENVOLVIMENTO E PRODUÇÃO
50.000 toneladas.
Duas novas fábricas iniciaram suas atividades
O quadro seguinte dá a produção, a importação
em 1936, sendo uma delas a de Monte Líbano, consumo de cimento no Brasil, em toneladas,
e o
em Cachoeiro de Itapemirim, que, como já vi-
de 1926 a 1939.
mos, com a capacidade de 25.000 toneladas

92
.

Entre as novas atividades suscitadas ho País


_
Anos Importação Produção Consumo pela indústria de cimento, salienta-se a explo-
ração de suas jazidas de gesso.
Proveniente em geral do Nordeste do País, o
one ill
ooo
volume dessa extração pode ser avaliado pelo
1926 . . . 13 382 409 704 volume da exportação de cabotagem. Em 1928,
1927 441 959 54 623 496 582
. . .

primeiro ano de que há estatísticas oficiais des-


1928 456 212 87 964 544 176
. . .

sa navegação, o volume de gesso transportado


1929 . . 535 276 96 208 631 484 foi de 3.051 toneladas. Dez anos depois, em
.

1330 384 503 87 160 471 663 1937, a exportação foi de 22.243 toneladas, das
. . .

1931 . . 114 332 167 115 281 447


.

quais as fábricas de cimento consumiram ....


1932 160 534 149 453 309 987 Esse consumo em 1939 atingiu a 20.800
. . .
17.000.
1933 113 870 221 553 335 423
. . .
toneladas. E o custo da tonelada passou da
1934 125 702 310 480 436 182
. . .

160$000 para cerca de 3001000. O valor do


1935 114 154 362 999 477 153
. . .
gesso extraído passou assim de 480:000$000 em
1936 78 198 492 293 570 491
. . .
1928 a mais de 7.500:000S000 em 1939. Gra-
1937 74 831 563 034 637 865
. . .

ças, portanto, à indústria nacional cresceu de


1938 . . . 49 600 604 703 654 303 83% em volume e de 1.500% em valor.
1939 . . . 34 834 695 610 730 444
Importante é, igualmente, a contribuição trazi-
1940 (-) . 11 050 362 728 373 778
da à economia nacional pelos fretes que as fá-
bricas de cimento pagam às estradas de ferro
e às companhias de navegação de cabotagem
(') Dados relativos ao primeiro semestre. e que não são apenas os provenientes do trans-
porte do cimento, iguais aos que seriam pagos
Acham-se esses mesmos dados consubstanciados
pelo cimento importado, mas se acrescem dos
no gráfico da fig. 2, que, de maneira mais fri-
pagos pelos transportes do gesso, de sacos, de
sante, mostra o desenvolvimento e a produção combustíveis.
crescente da indústria brasileira de cimento Por outro lado, a estabilidade dos preços do
Portland e o decréscimo consequente da im- cimento nacional, inferiores, como adiante vere-
portação . mos, aos que vigorariam si a sua indústria não
Poder-se-á notar que a produção nacional du- existisse entre nós, muito contribuiu, por certo,

rante o ano de 1939 foi maior do que o con- para o grande desenvolvimento da construção
sumo do País correspondente a qualquer ano an- de concreto armado, ultimamente verificado e
terior a 1939, —o ano de maior consumo. A in-
para o progresso cada vez maior das indústrias
de tubos, postes, blocos de concreto, etc.
dústria nacional, portanto, tem capacidade sufi-
ciente para suprir amplamente o consumo de- Grande com efeito, essa estabilidade de pre-
é,

monstrado para os anos normais. ços, poisno período de 12 anos que vai de
1927 a 1938, o preço de venda do cimento na-
A INDUSTRIA BRASILEIRA DE CIMENTO PORT- cional, por seus distribuidores, variou de 8$000

LAND E A ECONOMIA NACIONAL a 11S800 por saco. Diminuindo, porém, esse úl-
timo preço das importâncias correspondentes ao
imposto de consumo e ao de vendas mercantis
A criação da indústria brasileira de cimento
(pago este último pelas fábricas e pelos dis-
veiu incorporar à riqueza industrial do País fá-
tribuidores), a variação real foi de 8S0OO a
bricas de capital realizado superior a 150 mil
9S795 ou de apenas 22,5%.
contos, que aqui frutifica e aqui fomenta ativi-
dades novas ou contribue para o desenvolvi-
No entanto, em igual período anterior a 1926,
isto é, de 1914 a 1925, o valor oficial cif da
mento de outras já anteriormente existentes.
tonelada cimento estrangeiro passou de
de
Entre estas sa!ienta-se desde logo a indústria
elétrica 47S000 a 2058000, variando assim de 335%.
Ninguém desconhece hoje a importância dos
O consumo médio das grandes fábricas de ci-
mercados internos na economia dum País. Sob
mento brasileiras é de 132 kwh por tonelada.
esse ponto de vista é notável o esforço da in-
Com essa média o consumo total de eletricidade
dústria brasileira de cimento portland que, em
pela indústria nacional de cimento Portland foi,
menos de quinze anos, pela excelência de sua
no ano finde, de 91.820.000 kwh.
produção e pela modicidade dos seus custos de
Ora o consumo médio de eletricidade em ilumi-
fabricação criou para seus produtos um merca-
nação pública, comercial e residencial e em
do interno, cuja absorpção já é de 130% da
diversos usos domésticos não atinge, nas Ca-
pitais dos diversos Estados, excluída apenas São
máxima importação de cimento estiongeiro en-
Paulo, a- 45 kv/h por habitante e por ano. Nes- tre nós verificado.
sa base, o consumo anual das fábricas brasi- Finalmente, e como resultado do mais alto valor
leiras de cimento é superior ao das cidades de para a economia brasileira, é preciso assinalar
Belém, Fortaleza, Recife, São Salvador, Belo Ho- que a produção nacional de cimento, de seu
rizonte, Niterói e Porto Alegre reunidas, cuja início até ao ano findo, com a redução e com
população total é quasi de 2 000 000 de habi- . . o subsequente quasi total desaparecimento da
tantes. Essa comparação dá boa idéia do va- importação estrangeira veiu reter no País para
lor que, como consumidores de eletricidade, re- mais de 12.000.000 de libras esterlinas. Tal
presentam na economia do País as suas fábricas importância é superior ao saldo ouro de nos.sa
de cimento. balança comercial nos dois últimos anos.

93
IMPORTÂNCIA DA INDÚSTRIA BRASILEIRA DE que por elas autorizados fazem contínuo e ri-
CIMENTO SOB O PONTO DE VISTA SOCIAL goroso controle dos cimentos entregues aos mer-
cados do País.
Empregam as fábricas de cimento do País cer- Não se limita, porém, a ação das fábricas na-
ca de 2.600 operários, com cujo pagamento cionais a velar pela excelência de seus produ-
despendem para mais de 12.000 contos de réis. tos. Interessando-se por sua adequada aplica-
O salário operário pa^a o conjunto das fabri- ção, fuiidaram a Associação Brasileira de Ci-
cas é assim quasi duas vezes superior ao salá- mento Portland, centro de pesquisas e de es-
rio mínimo recentemente fixado em lei. Essa tudos, que tem por fim difundir o uso racional
mesma superioridade verifica-se comparando os do concreto e prestar aos utilizadores do cimen-
-alários de cada fábrica com os mínimos esta- to portland nacional toda a assistência técnica

belecidos para a região em que a mesma fun- que estiver ao seu alcance.
ciona. Nas linhas desse programa, análogo ao das or-
Mais de dez mil pessoas recebem, assim, da in- ganizações estrangeiras similares, com o apôio,
dústria de cimento portland nacional os seus que lhe não tem faltado, das fábricas nacionais
meios de subsistência. de cimento portland, a Associação colabora gra-
Aos seus operários dá essa não ape-
indústria tuitamente com os Engenheiros, Arquitétos e
nas um ao com.um,
salário nitidamente superior Construtores na solução dos problemas que se
mas cuidadosa assistência contra acidentes no relacionem com a aplicação do concreto, cola-
trabalho, já reduzidos a um mínimo. boração em que empenha todo o esforço do sea
Algumas fábricas que disso tiveram necessida- corpo técnico especializado.
de realizaram vultosos trabalhos de saneamen- E' oportuno, entretanto, esclarecer que essa co-
to, que vieram beneficiar vastas zonas contíguas laboração se restringe ao campo puramente
e numerosa população. técnico, uma vez que a Associação, por sua
natureza, não se envolve na parte comercial da
VALOR TE'CNICO DA INDÚSTRIA NACIONAL indústria e nenhuma interferência pode ter nas
DE CIMENTO PORTLAND relações entre consumidores e produtores de ci-
mento.
Vimos, de início, que a fabricação de cimento Trazendo para o campo da construção a mesma
portland é caracterizada pela técnica perfeita diretriz de rigorosa técnica orientadora da fa-
que a orienta e pelo rigoroso controle do labo- bricação, essa Associação, colaborando com os
ratório a que são submetidas suas diversas Institutos de Pesquisas, com Repartições técni-
fases. cas oficiais e com Associações de Engenheiros
A indústria brasileira desse produto em nada se do País, organizou, como uma tentativa, normas
<iíasta dessa diretriz. para cálculo e execução de concreto armado,
Vimos também que é de 132 kw^-horas o con- largamente difundidas e deu a mais eficiente
sumo médio de eletricidade para o fabrico duma colaboração às normas definitivas recentemen-
tonelada de cimento entre nós. Essa média é te aprovadas pela Terceira Reunião dos Labo-
um índice do rigor e do acerto com que foram ratórios Nacionais de Ensaio de Materiais.
projetadas e com que são conduzidas as fábri- Dessa estreita colaboração entre produtores, con-
cas brasileiras, pois que nos Estados Unidos, sumidores e laboratórios, surgiram os mais be-
cuja indústria de portland atingiu ao maior de- néficos resultados, havendo hoje entre nós uma
senvolvimento e à maior perfeição, esse con- verdadeira engenharia de concreto, inteiramente
sumo é da ordem de 135 kw-horas. afeita aos mais modernos, rigorosos e eficientes
Maior cuidado ainda que o dedicado à condu- processos de cálculo e execução do concreto
ção mecânica de suas instalações, consagra a simples ou- armado.
nossa indústria de cimento à fabricação pro- Por seus contratos de concessão obriga-se ain-
priamente dita. Para isso são suas fábricas do- da a indústria nacional de cimento a receber
tadas de laboratórios perfeitamente aparelhados em suas fábricas para estágio e por elas pa-
para o controle químico das diversas etapas da gos, engenheiros e químicos, diplomados em
fabricação e para os ensaios completos do pro- nossas Escolas. Além disso instituíram algumas
duto obtido. delas Bolsas de Estudo que permitem o está-
Obedece esse produto a rigorosas especificações, gio em Institutos de Pesquisas de alunos que se
em nada inferiores às mais modernas e exi- tenham distinguido no curso e queiram se de-
gentes especificações estrangeiras. Foram elas dicar a estudos e pesqiiisas sobre cimento ou
estudadas por especialistas brasileiros de va- concreto.
lor,com estreita colaboração das fábricas, que E' notável, portanto, e único em nosso meio, o
igualmente muito se interessaram por sua apro-
esforço da indústria brasileira de cimento por-
vação pelos nossos laboratórios e pela obriga-
tland pelo rigor de sua fabricação, pela eleva-
toriedade de seu uso, decretada pelo governo
ção do nível técnico das aplicações do cimenlo
da República.
e pelo desenvolvimento cultural da mocidade de
Constituo assim a industria brasileira de cimen-
nossas escolas técnicas, orientadora futura des-
to portland exemplo único entre nós, de uma
sas aplicações.
indústria que tudo fez para que fossem impos-
E essa elevação de nível assim conseguida num
tas a sua fabricação as mais rigorosas normas
setor da nossa industria de construções não
técnicas de produção e tudo faz pela estrita ob-
pode deixar de beneficamente influenciar, pelo
servância das mesmas.
exemplo, os outros setores, dando assim uma
Para isso, além de seus laboratórios próprios,
vasta projeçõo no cenário industrial do País ao
têm as principais fábricas entendimentos com
indefesso esforço da indústria brasileira de ci-
os maiores laboratórios brasileiros de materiais.
mento portland em pról da cultura e da técnica.

94
o BRASIL — GRANDE PRODUTOR DE EXCELENTE SAL

A INDÚSTRIA SALINEIRA no Brasil é muito que a enorme capacidade da produção acon-


antiga. Em onze Estados existem salinas, com selha a conquista de novos mercados. E nenhum
capacidade de produção para abastecer todos mercado apresenta maiores vantagens, no mo-
os centros consumidores do continente. A re- mento, do que o deste Continente.
gião em que se acham instaladas as maiores ^O cuidado que se dispensa atualmente na
salinas do país compreende os municípios de fabricação do 3 diversos tipos de sal no Brasil
Macau, Areia Branca e Mossoró, no Rio Grande assegura a sua melhor aplicação em qual-
do Norte. Zona de longa estiagem e ventos cons- quer indústria, por maio delicada que seja. Nes-
tantes, considerada a mais seca do litoral em se sentido o Presidente Getúlio Vargas tomou as
todo o m.undo, são excepcionais as vantagens indispensáveis providências, criando o Instituto
para essa indústria que ali èncontra o natural Nacional do Sal, com sede na Capital Federal
ambiente. e agências fiscalizadoras nos diversos centros
O Estado do Rio de Janeiro é também um de produção.
grande centro produtor e notável desenvolvimen- Analises procedidas, em Londres, por técni-
to vem demonstrando, devido principalmete à cos da Companhia Imperial da Indústria Quími-
maior facilidade de transporte. Seguem-se os ca, com amostras de sal brasileiro, atestam a
Estados do Ceará, Sergipe, Maranhão, Piauí, melkoria que se consegue, deixando o sal en-
Baía, Paraíba, Pernambuco, Alagoas e Espírito velhecer. Das referidas analises verificamos os
Santo. seguintes resultados:
Nesses onze Estados, computa-se uma área
total de 'cristalização, de 20.000.000 de ms2. Sal novo Sal de 1 ano
Em algumas salinas bem aparelhadas no nor- CaS04 0,641 % 0,416 %
deste, o rendimento unitário por metro quadrado MqS04 .... 0,641 % 0,056 %
se aproxima de 200 quilogramas em cada safra, MgÇ12 .... 0,213 % 0,083 %
que começa em setembro e termina em abril, KCl 0,032 % 0,000 %
havendo três colheitas. Isso não é, entretanto, NaBr 0,024 % 0,017 %
comum, pois, na sua maioria, as salinas exigem NaCI 97,860 % 98,760 %
racionalização de métodos de trabalho. Devido
ainda às diversidades mesológicas, maior ou em Demonstradas assim as magnificas qualida-
menor quantidade de chuvas, nas várias regiões, des do sal brasileiro, o governo estuda os meios
aumenta ou diminue a capacidade de produção. para tornar mais barato o seu preço nas pra-
Sendo o consumo atual do Brasil calculado ças de consumo. Para isso o problema de trans-
em seiscentas mil toneladas, o que constitue porte está sendo encarado com a maior aten-
aliás um consumo Ínfimo em face da popula- ção, sob o prisma não exclusivamente comer-
ção e da importância dos rebanhos, é evidente cial mas também económico.

95
.

HIDRO ELECTRIC POWER IS O AUMENTO PRODIGIOSO DA EL AUMENTO PRODIGIOSO


DEVELOPING PRODIGIOUSLY. FORÇA HIDRÁULICA NO DE LA FUERZA HIDRÁULICA
BRASIL. EN EL BRASIL

FUEL AND ENERGY combustível e energia COMBUSTIBLE Y ENERGIA

COM A DESCOBERTA do petróleo no abrem novos horizontes à indústria


seu litoral, em 1939, o Brasil deu, sem nacional de combustíveis.
dúvida, um grande passo na sua in- Dispondo das maiores bacias hi-

dependência económica, pois a impor- drográficas do mundo, com um com-


tação daquele combustível e seus sub- plexo oro-hidrográfico dos mais propí-
produtos aumenta sem cessar. cios à formação de cataratas e quedas
Ainda em 1940 importamos .... dagua, o Brasil é um dos países mais
585.063.598 litros de gasolina comum ricos em energia hidráulica. Nos úl-
e 41.005.524 litros de gasolina de timos anos a criação do Serviço de
aviação. A importação de óleo com- Aguas veiu auxiliar o estudo técnico
bustível (Fuel e Diesel) foi de 694.092 desse potencial que é estimado em
toneladas e de óleos para lubrifica- 19.519.100 H. P. Há uma acentuada
ção 44.485 toneladas. Importamos tendência para aumentar a utilização
ainda 101.647 toneladas de queroze- dos recursos hidráulicos do país.
ne. O valor total desses produtos or- A potência em Kws, em 1939, era
çou em 437.307 contos de réis. de 1.044.738, sendo 160.168 de ener-
As experiências de laboratório gia térmica e 884.570 de energia hi-
feitas com o petróleo extraído na per- dráulica .

furação de Lobato, no Estado da Baía, Exerce já uma considerável in-


revelaram que o óleo ali existente é fluência no mercado de combustível lí-
de base parafinosa, muito fluido e quido a produção nacional de alcool-
puro, com- 8,81 de densidade, início de motor, sobretudo em virtude de deter-
distilação à temperatura de 60° C, minadas providências do govêrno tor-
com 21% de parafina, constatando-se nando obrigátorio o consumo daquele
a ausência de enxofre. As análises sub-produto da cana de açúcar.
dos produtos distilados apresentaram A fabricação de álcool anidro foi
— Petróleo, 20% (com 5% de eter); iniciada em 1933, registrando-se uma
querozene, 10%; óleo Diesel, 20%; produção de 100.000 litros; em 1938
óleos lubrificantes, 25 %; óleos pesa- trinta distilarias produziram 31.919.934
dos e graxas parafinosas, 20%; coque litros. Toda a produção é consignada
e perdas, 5% ao Instituto do Açúcar e do Álcool, no
Nas aquisições que o Brasil faz no Distrito Federal, onde é entregue às
estrangeiro pesam também considera- companhias importadoras de gasoU-
velmente —
briquetes, carvão de pe- na, para a mistura de 85% da essên-
dra e coque, matérias primas pelas cia e 15% de álcool anidro.
quais despendemos 288.689 contos de Com a adição de gasolina, que-
réis por 1.209.242 toneladas, em 1940. rosene ou outros carburantes, foram
A produção e o aperfeiçoamento produzidos no Brasil, em 1939,
do carvão brasileiro vêm fazendo pro- 885.822.033 litros de alcool-motor, com
ressos, além de que descobertas de os quais o país economizou mais de
importantes jazidas de linhite e turfa 64 mil contos de réis.

THE discovery of oil in Brazil's coastal regions The oil found in Lobato has proved of excellen}
means no doubt a big step in achieving in- quality in laboratory tests.
Coal and Coke are also among the most costly
dustrial self sufficiency. Imports of fuel oil
import items. However, the extraction of Brazil-
have hitherto shov^n a continuous upv/ard trend. ian coal is progressing, and important depo-
In 1940 Brazil imported enormous quantities of sits of lignite and peat have been discovered,

gasoline, aviation gasoline, fuel oil, lubricating


which permits to anticipate a prosperous natio-
nal fuel industry in the near future.
oils, and kerozene. The total value of these im-
Brazil which possesses some of the world's
ports amounted to 437,307 contos. greatest river systems, also has enormous re-

96
serves oí hydro-electric power. In 1939, ths ca- su independência económica. Dia a
pacity of the existing hydro-electric plants wai
dia aumenta la producción y las ex-
884,570 lews.
The production of alcohol from sugar cane for
periências hechas con el petróleo na-
use in motors, mcae obligalory by govern- cional revelan que es de la mejor ca-
ment decree, has already considerabl» influen- lidad.
ce on the fuel market. Its production has
carbón también es combustible
El
saved the country in 1930, 6'!,000 contos de réis
imports. i^ue pesa en la balanza de las impor-
taciones. En este sentido el Gobiemo
cuida con esmero la producción na-
cional que es inmensa, períeccionan-
Con el descubrimiento del petróleo do este combustible que abre nuevos
en 1S39, ei Brasil did un gran paso en horizontes a la industria nacional.

AÇUDE DO CEDRO, EM QIIIXADA, CEARA

RELAÇÃO DAS PRINCIPAIS USINAS HIDRO-ELETRICAS DO BRASIL, EXCLUÍDAS AS ESTRITA-


MENTE PRIVATIVAS (QUE NÃO CEDEM ENERGIA A TERCEIROS OU PAHA FINS DE UTHJ-
DADE PUBLICA, NEM MESMO A TITULO GRATUITO). ESTÃO INCLUÍDAS AS USINAS DE
POTENCIA SUPERIOR A 10.000 KW OU, PELO MENOS AS TRES MAIORES USINAS HIDRO-
ELETRICAS EM CADA ESTADO

Denominação da empresa — Munícipio-séde da usina — Municípios servidos Capacidade


em kw.
ESTADO DO PARA
Empresa Beneficiamento da .

Borracha e Caucho do
Pará Ltda Mojá, no pov. Jaguarori ..Mojú, no pov. Jaguarari 22

ESTADO DO MARANHÃO

Newton Carvalho . Carolina Carolina 99

ESTADO DO CEARÁ

Prefeitura Municipal Crato Crato 130


Usino Hidro-Elet. de Ipú . . Ipú Ipú 74
José Marinho de Góes .Pacoti . PacoU 9
Luz Elétrica de Guarami-
ranga Pacoti em Guaramiranga . . Pacotiem Guaramiranga 15
Francisco Ferreira FontellesUruburetama Uruburetama 19

97
Denominação da empresa — Municipio-séde da usina — Munscipios servidos Quantidade
em kw.
ESTADO DA PARAÍBA

Elet. Borborema Ltda.Bananeiras Bananeiras e Serraria 74


Hidro
Governo Federal (I. O. C.
Cajazeiras Cajazeiras e Piranhas .... 147
Secas)
Cia. de Tecidos Paraibana . Santa Rita Sta. Rita só em Tibiri 30

ESTADO DE PERNAMBUCO

Cia. A gr. Ind. de Pernam-


buco Amaragi Amaragi, em vila Primavera 589
Siqueira Cavalcante & Ir-

xnãos Bonito Bonito, em Ilha das Flores 620


Cia. Industr. Pirapama Escada Escada e Vitória 640

ESTADO DE ALAGOAS

Vila Op. da Pedra:


Aguo Bronca (Cach. Paulo Usina Angiquinho 1.251
Cia. Agro-Fabr. Mercantil . Afonso) Usina Furnas . 1.840

Cia, Alago. Fiação Teci- Albuquerque em Sta. L. do


dos Rio Largo Norte 720
Carlos Lira & Cia São José da Lage São José da Lage 368

ESTADO DA BAIA

Cruz das Almas, Muritiba,


Cia. Energ. Elet. da Baía ..Conceição da Feira S. Felix e Maragogipe .... 11.482
Cia. F. e L. Ilheos-ltabuna .Ilheos Ilheos e Itabuna 662
Cia. Valença Industrial .... Valença Valença 2 208
.

ESTADO DO ESPIRITO SANTO

Ali. Chaves, Cach. Itapemi-


rim, Cariacica, Castelo,
Cia. Central Brasileira de Domingos Martins, Espi-
Força Eletr. (Usinas inter- rito Santo, Itapemirim, 2.650
ligadas) Cachoeiro d Viana e Vitória
Itapemirirri, 2.522
João Pesòoa e S. José do
Luz e Forpa Itabapoama . . Domingos Martins (Jucú) Calçado, no E. Santo •

Sõc José do Calçado Itaperunq, no E. do Rio 839

ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Cia. Carris, Luz e F. do Rio


de Janeiro Pirai (Us. Ribeirão das La-D. Federal, E. Rio de Ja-
Brazilian Hidro?Eletric Co. ges) neiro e -Minas Gerais
.
.. 95.000
CarmoPombos) .Idem, idem
(Us. Ilha 117.000
Entre Rios (Us. Piabanha) .Entre Rios, Magé, Niterói .. 11 371
Cia. Bras, de Energ. Eletrica p. do Sul, Petrópolis e Sõo
Idem (Us. Fagundes) Gonçalo 5,888

ESTADO DE SAO PAULO

Cia. Itauna de Força e Luz Salto nú e Salto . . 11.040


São Paulo Eletr. Co Sorocaba (Itupararanga) . . Campo Largo, São Roque
The S. Paulo T. L. and Po- Sorocaba e Una .'

57.850
wer Co. Ltd Santos (Cubatão) Cotia, Guarulhos, Itapecevi- 280.000
ca, Mogí das Cruzes, Pcxí-
P.arnaiba (Parnaiba) naiba, Sto. André, S. José 27.379
Idem '„^«"1 (Rasgão) dos Campos e São Paulo 18.768
Cia. Deras de Santos ....Santos q uarujó. Santos, S. Vicente- 15.298

S8
Denominação da empresa — Municipio-séde da usina — Municípios servidos
,.
Quantidade
em kw.
ESTADO DO PARANÁ

Cia. Prada de Eletr Ponia Grossa (U. Pitangui) .Ponta Grossa 934
Idem .Idem (Us. Sumidouro) ....Idem . 600
Cia. Força e Luz do Paraná São José dos Pinhais Curitiba, S. J. dos Pinhais . 8.170

ESTADO DE SANTA CATARINA

Cia. F. e L. de Santa Ca- Blumenau. Brusque, Gaspar 4.416


tharina Blumenau Hamonia, Indaial, Ita.iatl,
S. A. Sul Bras, de Elelri- R. G. do Sul, Rodeio, Titn-
eidade Joinville (Us. Pirai) bó. Campo Alegre, Ca- 1.737
noinhas, Jaraguó, Jcinvi-
le, Mafre, Nova Trento,
Parati, S. Bento, S. Fran-
cisco, Tijuca - no Estjdo
S. A. Sul Bras, de Eletri- do Paraná: Lapa e Rio
cidade Idem (Us. Bracinho) Negro 5.049

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

Prefeitura Municipal de
Cruz Alta Ijuií Cruz Alta 559
Prefeit. Municp. Ijuií Idem Ijui e Sto. Angelo 545
Rio Grande Light & Power .Pelotas '.
Peloias . . 4.247
Prefeit. Municipal Passo Fundo Passo Fundo 589
Prefeit. Munie. S. Leopoldo . S. Francisco de Paula .... Gravataí, N. Hamburgo, São
Leopoldo, Taquara e Vict-
mão 1.214

ESTADO DE MATO GROSSO

Cia. Matogrosense de Ele-


tricidade Ltda Campo Grande (Us. Crioio) Campo Grande 442
Idem Idem (Us. Botas) ..Anápolis 474
Gov. do Estado de Mato
Grosso Cuiabá Cuiabá 478

ESTADO DE GOIÁS

Cia. F. e L. Anápolis Ltd. .Anápolis Anápolis 405


F. e Luz de Goiânia Ltd. . . Goiânia Goiânia 627
Luz e Força de Ipameri . . Ipameri Ipomeri 191

ESTADO DE MINAS GERAIS

Força e Luz de Minas Ge-


rais Itabiríto Belo Horizonte 12.078
Cia. . Sider. Belgo Mineira
S. A Rio Piracicaba Rio Piracicaba e Monlevade 10.068
Cia. Força e Luz Palmira . .Santos Dumont , .Santos Dumont 5.741
Gov. Est. Rio de Janeiro Tombos . . Tombos e Est. Rio ....... 2.944
Sonint John dei Rei Mining
Cia. Ltd Nova Lima (Us. E.) Nova Lima 2.848
Idem Idem (Us. F.) Idem 3.091
Cia. Mineira de Eletricidade
S. A Juiz de Fóra (Us. 2) Bicas, Guararó, Juiz de Fóra,
Mar de Espanha, Matias
.

Barbosa 2.944

99
. . .

TRABALHANDO NO BRASIL PARA O PROGRESSO DO BRASIL

DATA de 1893 o início do trabalho da Uma das grandes realizações da Ge-


Naquele neral Electric foi a fundação da Fá-
General Electric no Brasil.
ano, estabeleceu-se no Rio de Janei- brica Mazda, no Rio de Janeiro, ern
ro, o seu primeiro representante nes- 1921. Sua produção sobe, atualmen-
te quando o uso da
país, justamente íe, a milhões de lâmpadas por ano,
eletricidade começava a dar um im- disputadas já pelos mercados dos
pulso novo e significativo ao progresso países limítrofes. E, além de lâmpa^
Aacional. Coube a esse representan- das, há inúmeros produtos portadores
te a glória de contribuir para que se do famoso monograma G. E. que são
estabelecesse a primeira linha de bon- fabricados por operários brasileiroG,
des elétricos no Brasil. E essa foi ape- sob' a direção de técnicos brasileiros
nas uma das inúmeras contribuições Desde a primitiva eletriíicação da pri-
da General Electric para o progresso meira linha de bondes, no Rio de Ja-
que carateriza o Brasil dos nossos neiro, até o presente, inúmeras obras
dias públicas têm sido executadas pela Ge-
neral Electric. A iluminação de Belo
James Mitchell foi o pioneiro da Ge- Horizonte é um exemplo, já há muitos
neral Electric entre nós. De 1908 a anos.
1914, teve a General Electric como
agente, a Firma Guinle & Cia., Coube, porém, à General Electric o
que muito contribuiu para o pro- privilégio de, em concorrência públi-
gresso das indústrias elétricas no país. ca, conseguir, ainda recentemente, o
Mas tal foi o desenvolvimento dos fornecimento de todo o equipamento
negócios, exigindo sobretudo tanta eletrico para a montagem da usina do
assistência técnica, que se tornou Gafanhoto, que vai fornecer energia
necessário o estabelecimento da pro- para a Cidade Industrial ideada e
pria companhia no Brasil. Era a Cia. criada pelo atual Governo do Estado
General Electric do Brasil, Inc. que se de Minas Gerais. No campo indus-
estabelecia em 1914. E, finalmente, trial, grandes têm sido os trabalhos
em 1918 formou-se um.a organização realizados por essa organização.
nitidamente brasileira, a atual General Entre elas, podem citar-se as instala-
Electric S. A. ções elétricas da Fábrica de Pneus do
^ Brasil, as da Fábrica de Cimento Pe-
A dêsse ano, grande foi o seu
partir rú, de Cimento Mauá, a da Usina de
progresso, que se identifica de maíiei- Açúcar União, em Utinga, da Usina
ra notável, com o próprio crescimen- Geradora do Cubatão, e inúmeras ou-
to nacional. Para satisfazer às neces- tras, espalhadas por todo o território
sidades de um país de tão dilatado nacional
irrritorio, não bastavam os viajantes
que o Rio de Janeiro poderia enviar. intimamente ligada à expansõo
Era preciso estar em contóto imediato económica do Brasil, cooperando para
com os principais mercados. E come- o desenvolvimento da sua indústria e
çaram a surgir as filiais da General do seu comércio, colaborando para o
Electric em S. Pa\ilo,
Cidade Recife, conforto de milhões de lares, a Gene-
do Salvador, Porto Alegre e Curitiba. ral Electric orgulha-se de contribuir, na
Produtos G. E. começaram a ser
ven- medida de suas -possibilidades, para
didos aos milhares, aos milhõss anual-
o progresso cada vez mais vigoroso
mente .
desta grande terra.

100
o PETRÓLEO E SEU COMERCIO

o petróleo e seus derivados, dada a im- estejam preenchidas as exigências legais. De


portância destes produtos para atividades eco- acordo com estas, os importadores se compro-
nómicas e a segurança da comunidade nacio- metem a sempre guardar um - "stock" mínimo,
nal, fôram, no Estado Novo, alvo de legislação dentro do país, de 15% das suas importações
especial, que visa harmonizar os interesses par- anuais, medida esta que contribue para a con-
ticulares com o interesse supremo da coletivi-
tinuidade deste serviço.
dode. Em 1938 foi criado o Conselho Nacio-
nal de Petróleo, com séde no Rio de Janeiro, Como anteriormente a multiplicidade e va-
riedade de taxas, impostos, direitos e outros en-
órgão que, sob orientação direta e responsa-
cargos que pesavam sobre o comercio e o con-
bilidade do Presidente da República, re-

gula e controla todas as atividades económicas


sumo dos principais produtos petrolíferos, como
ou técnicas, que visam a exploração, produção sejam a gasolina, o querosene, etc., tornavam o
refinação e o comercio, inclusive o de importa- comercio de petróleo de uma complexidade as-
ção ou exportação, de petróleo e seus derivados. fixiante, ficaram ultimamente abolidos todos os
direitos, taxas, impostos federais, estaduais ou
O petróleo existente no subsolo do país é
património nacional. Sua pesquiza e exploração municipais sobre estes produtos, e substituídos

obedecem aos preceitos legais e se acham reser- por um "Imposto Único", que agora grandemen-

vadas ó iniciativa e ao capital brasileiros. En- te simplifica e facilita todos os cálculos comer-

tidades particulares, como órgãos do Poder P. ciais, e ajuda para uma distribuição adequada
blico, acham-se empenhadas nas pesquizas pre- dos produtos no território nacional.

liminares de depósitos comerciais de petróleo e Do valor da importação total de toda e


estão ativando sondagens nas regiões mais pro- qualquer espécie de géneros no Brasil, em 1940,
missoras.
os produtos petrolíferos de maior importância re-
As importações de petróleo e seus derivados presentaram, respectivamente, a gasolina
estão franqueadas a consumidores como a ne- 198.000 contos de réis, ou seja 4%, e o oleo com-
gociantes, brasileiros ou estrangeiros, mediante bustível e oleo Diesel juntos,
171.000 contos de
requerimento de licença ao Conselho Nacional reis,ou seja 3,5% do valor comercial importado
de Petróleo, que sempre a outorga, uma vez que naquele ano.

IMPORTAÇÃO DE PETRÓLEO E SEUS DERIVADOS


PRODUTO 1938 1939 1940 Unidade

Petróleo crú (Crude Oil) .... 44 643 32.567 49. 178 Toneladas
Oleo Combustível (Fuel Oil) 545 346 699.108
. .
698.432 (1.000 kls.)

Oleo Diesel (Gás & Diesel Oil) 118 642 146.847 159.207
Paralina (Parafine Wax) .... 986 i.Oll 1.414
Asfalto .
9 669 12.025 9.637
Oleo de lamparina (Colza Oil) 191 137
. .
144
Graxas 1 764 995 1.180
Vaselina 733 783 471
Terebentina Mineral 2 794 3.144 1.899
Solventes 863 878 881
Querosene 141 357 127.8á0 137.546 m3 (l.ÚOO lis.

492 617 495.459 587.832


Gasolina Aviação 16 469 15.400 19.607
Oleo lubrificante 43 208 43.713 51 .857

101
.

tem prazer em oferecer à Coletivi- ção mundial provém dos Estados


dade de serviço técnico assim como Unidos, da Venezuela, Argentina,
todos os produtos que a industria de Trindade, Canadá e Colombia. Em
petróleo é capaz de produzir. No todos esses países o Grupo "Shell"
Brasil os produtos SHELL são distri- contribuiu largamente para o au-
buídos pela ANGLO-MEXICAN PE- mento da produção petrolífera e o
TROLEUM COMPANY, LTD., com desenvolvimento da ciência que lhe
Matriz no Rio de Janeiro e Filiais diz respeito, mantendo, para este
nas principais cidades, que para tal fim, laboratórios de pesquizas cien-
fim contam com a colaboração de
tíficas de fama mundial O êxito do
.

perto de 2.000 empregados e ope-


Grupo deve-se atribuir ao seu lema
rários Como centros de distribuição
.

destacam-se os depósitos a granel e de sempre procurar colaborar no


os escritórios existentes no Rio de
mecanismo complicado da coletivi-
Janeiro, Belém do Pará, Recife, San- dade, harmonizando, na medida das
tos, São Paulo, Porto Alegre e suas forças, todos os interesses em
i'elotas jogo.
O Grupo "Shell", em
assuntos de Os resultados práticos e os conhe-
petróleo, dispõe de experiência de cimentos da sua longa experiência
mais de meio século. Principiou com de mais de meio século estão ao dis-
a cola,boração espontânea entre uma por de quem deles queira se utili-
firma inglêsa. e outra holandêsa, no zar.Para este fim, a Companhia
Extremo Oriente. Atendendo a exi- mantém, gratuitamente, na Casa
gências técnicas e de ordem eco- Matriz, à disposição dos seus clien-
nómica, o Grupo mui cedo interes- tes e da industria em geral, o De-
sou-se nos campos petrolíferos dos partamento de Serviço Técnico,
Estados Unidos e mais tarde desen- onde quaesquer consultas serão soli-
volveu-se em outros países das três citamente atendidas a pedido da-
Américas, de maneira que atual- queles que queiram confiar à Compa-
mente cerca de 70 '/< da sua produ- nhia a solução dos seus problemas.

102
COMMUNICATION AND TRANSPORT
SPEECH OF GENERAL MENDONÇA LIMA, MINISTER OF COMMUNICATION AND PUBLIC WORKS.

We have laid during the last 10 year-j PORTS AND NAVIGATIC'N


2,000,000 km. of telegraphic lines and establish-
^any developments have been effected du-
ed during the same period 120 new broaa- ^^ng ,he past ten years in navigation and ex-
casting stations. Broadcasting, previously car^ tension of ports, due to the financial aid given
ried out has now 120.
by 80 stations by ,he government. The important Brazilian shipp-
RAILWAYS ing company, the LLOYD BRASILEIRO, has ex-
THE "ESTRADA DE FERRO CENTRAL DO BRA- .^^^ed their shipping services to a considerable
SIL" (The Brazilian Central Railway) which has ^^(g^,^ ^ 3^^^;^^ Venezuela having been
so far Deen unable to handle ail its traffic, will inaugurated with a fleet of four vessels, a ser-
soon, owing to electrification of the rails and ^^^^ ^^ 2^^,^^ p^i^-^^^ opening up a new field
other technical measures, be able to do so. wood exportation and the service to North
New railway lines recently laid down, have America having been considerably increased,
made possible the establishment in Monlevade
of a vast commercial enterprise, namely that of AVIATION
the "Companhia Belgo-Mineira" the biggest— .Aviation,which has so changed all past con-
steel v.'orks in the country. The suburban rail- ceptions of distance, has found a most fertile
ways of Rio de Janeiro have also been electrl- field in Brazil, owing to the vastness of this
fied as a result of a governmental decree. country. More than five hundred airfields have
On other lines operated by the Government, im- been constructed or are under, construction. Even
portant developments have been effected. Al- the most inaccessible parts of the country are
though the government was bent more on im- now reached in comfort and safety by air.
proving than extending the railway system, an
CONCLUSION
addition of 3,000 kms, of new lines has been
Postal, telegraphicand radiophonic communica-
HIGHWAYS tions have made prodigious strides that are a
credit both to the Government administration and
THE NATIONAL DEPARTMENT of Highways is

at present in charqe of the following highways: <he staff. Transports have also been expanded
Rio - Petrópolis 59 km — hoih in the economic good and for national
Estrela 27 ym defense — to an extent that is extremely com-

Rio - São Paulo 121 km plimentary to the government of Getúlio Vargas.


União e Industria 140 km Public V/orks undertaken by this Government,
Itaipava - Terezopolis 35 km such as the development of the steel industry,
Resende - Caxambu' - São Lourenço 136 km protective measures against draught in the
Rio - Baía 240 km Northeastern states and the drainage of mar-
Porto Alegre - Cadeia 80 km shes in the State of Rio de Janeiro, are all works
Curitiba - Capelo da Ribeira 129 km which bear witness to the determination and
ability of this Administration to combate what
TOTAL: 97 km appeared to be impossible feats.

MARINHA MERCANTE DO BRASIL


Companhias Número de Tonelagem - Tonnage
Companies navios Liquida Bruta de Carga
Loide Brasileiro 76 299.197 179.605 377.591
Cia. Nac. Navegação Costeira 14 47.128 25.889 37.699
Cia. Comércio e Navegação 17 36.178 17.144 56.844
Cia. Carbonífera Rio Grandense 11 34.560 20.607 54.950
Loide Nacional S. A 14 33.761 20.047 57.600
Soe. Paulista de Nav. Matarazzo 5 14.408 9.088 22.919
The Amazon River Steam Nav. Co. Ltd 22 10.484 6.606 10.116
Cia. Serras de Nov. e Comércio 4 3.599 2.083 4.490
Soe. Brasileira de Cabotagem 4 3.104 1.749 2.900
Nav. Paraná-S. Catarina S. A 4 2.740 2.283 3.550
Cia. Navegação Norte Sul 3 2.659 1.533 3.720
Navegação Baiana 3 2.270 1.175 1.440
Empreza Nal. Nav. Hoepke 3 2.145 923 1.260
Empreza Internacional de Transporte" Ltda 6 2.105 2.000 4.550
Empreza de Nav. Mineira S. Francisco 8 766 550 542
Cia. Nav. do Baixo S. Francisco 7 674 433 494
Vandebrande & Cia 5 456 . 368 560
Dias Irmão & Cia 3 289 289 270
Emp. Nav. Clemente C. Catanhede 6 158 150 150
Cia. Viação S. Paulo-Mato Grosso 4 150 119 75
Empresa de Navegação S. Luis 6 127 95 112
43 outras companhias 51 16.218 11.319 15.510

Total 276 513.176 304.065 657.342

103
CENTBOS COMERCIAIS E PORTOS
COMMERCIAL CENTERS AND PORTS.

Alcantara— (via Maranhão) Maceió — *

Alemquer — (via Porá) ManáoB — '

Amarração — (via Parnahyba) — *


Maranhão (São Luiz)
Antonina —

*
Mosscró — (via Natal)

Aracaju — *
Natal — *

Aracaty — (via Ceará) Nictheroy — (via Rio de Janeiro)


Areia Branca — *
Nova Cruz — (via Natal)

Bahia (São Salvador) — *


Óbidos — • (via Parál

Maioo — (via Pará) Pará (Belém) — *

Belem (Pará) — *
Parahyba (Cabedello) — *

Bello Horizonte — (via Rio de Janeiro) Paranaguá — *

Boa Vista — (via Manaus) Parnahyba (Tutoya) — *

Bragança — (via Pará) Pelotas — *

Breves — (via Pará ) Pernambuco (Recife) -


— *

Cabedello (Parahyba) — *
Petrópolis — (via Rio de Janeiro)
Cameta — (via Pará) Porto Alegre — *

Camocim — (via Pará) Porto Seguro — (via Bahia)


Campanha -
— (via Rio de Janeiro) Porto Velho — *

Campinas — (via Santos) Recife (Pernambuco) — *

Campos — (via Rio de Janeiro) Rio de Janeiro — *

Cananéa — (via Santos) Rio Grande do Sul — *

Caravellas — (via Bahia) Santo Antonio — (via Manáos)


Ceará (Fortaleza) — *
Santa Maria — (via Porto Alegre)
Corumbá — (via Santos) Santarém — (via Pará)
Curityba — (via Paranaguá) Santos — *

Desterro (Florianópolis) •
— *
São Francisco do Sul — *

Florianópolis (Desterro) — *
São Luiz (Maranhão) — *

Fortaleza (Ceará) — *
São Paulo — *

Granja — (via Parnahyba) São Salvador (Bahia) — *

Ilhéos — *
Sergipe — (via Pernambuco or Aracaju)
Itacoatiara — (via Maiiáos or Pará) Sobral — (via Parnahyba)
Ilajahy — *
Tabatingn — (via Manáos)
JoGzeiro — (via Bahia) Teííé — (via Manáos)
Joinville— (via São Francisco) Therezina ^
— (via Parnahyba)
Juiz de Fora — (via Rio de Janeiro) Timbó — (via Bahia)
Jundiahy — (via Santos) Tutoya (Parnahyba) — *

Laguna — *
Uberaba — (via Santos)
Leopoldina — (via Rio de Janeiro) Vianna — (via Maranhão)
Macapá — (via Pará) Victoria -c-
*

FOOTNOTE: * Direct ports of call points reach- NOTA: * Puertos de escala y puntos en el in
ed on through steamship bill oi donde se puede mandar
terior la mer
lading. caderia con conocimiento marítimo.

i04
.

Vista Aérea: Aeroporto

Santos Dumont.

Air View — Santos

Dumont Airport

Cliché do Conselho Na-


cional de Geografia.
THE CORCOVADO
ROAD — RIO

Cliché do Conselho Nacional


de Geografia
ORGULHO DO IMENSO PAIS
CIDADE DE TRABALHO E BELEZA
THE PRIDE OF THE WHOLE COUNT,RY

me D[ mim CIDADE DA LUZ ^i^y of work and beauty


CITY OF LIGHT
Estrada Rio-São Paulo; Ponte sobre o Guand-Mirim.

Rio-São Paulo Road: Bridge over the Guand-Mirim.

I,
WHO DOES NOT KNOW PETRÓPOLIS —
DOES NOT KNOW
THE MOST UNIQUE CITY OF THE CONTINENT.

QUEM NÃO CONHECE PETRÓPOLIS


NÃO CONHECE A CIDADE
MAIS ORIGINAL DO CONTINENTE

CIDADE IMPERIAL - Petrópolis se impoz


na vida social do País como a capitai diplomá-
tica do Brasil, 5ua população de oitenta mil
habitantes acolhe no verão toda a elite do
Rio de Janeiro. Ha cem anos que essa tradição
se maníem inalterada. Na monarquia, os Impe-
radores e a Côrte; na república, o Presidente
e os Ministros; em todos os tempos, o corpo
diplomático e a alta sociedade — buscam
Petrópolis na estação calmosa.

Colocada entre as montanhas da mais bela


cordilheira, ligada ao Rio de Janeiro por
magnifica rodovia de audacioso traçado, por
onde, numa hora de percurso, se consegue o
melhor dos climas, Petrópolis é também uma
extraordinária expressão económica. Possúe
dezenas de fábricas e uma população operária
de vinte mií almas. Propriedades agricolas de
luxo, bairros encantadores cortados de rios,
palácios heráldicos, igrejas opulentas, colégios
e conventos, comércio importante, de tudo
Petrópolis dispõe.

Na sua catedral gótica, repousam os últimos


Imperadores do Brasil.

Avenida 7 de Setembro
No antigo Palácio Imperial, um expíendido
7tli. Se tember Avenue

Museu reúne preciósas relíquias históricas.

Florestas e cachoeiras dão ao cenário urbano


um curioso caráter e a imensa abundância de
flores enche de cor as avenidas e os parques.
Petropólis é uma cidade diferente.

Visitá-la no inverno é também um encanto


singular: frio seco, dias lindos, passeios
imcomparáveis.

E' preciso conhecer Petrópolis, para sentir


Palacio da Prefeitura
Municipal Palace como não ha palavras que a divulguem.

112
A CASA DF SANTOS DUMONT
THE HOUSE OF SANTOS DUMONT

M\ PAISAGEM TÍPICA DE PETKOPOLIS


A TYPICAL PETKOPOLIS VItVV
i
.

ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DE BOTAFOGO

SERVIÇOS DE ESGOTOS DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO

o BRASIL —
"país das mil possibilidades" de vida das grandes cidades, as quais, com o
conforme se tem dito com boas razões jus- — seu exemplo, provocaram a evolução das ci-

tificando esta mesma alegação, tem, desde mui- dades menores, trazendo como resultado o pro-
las décadas atraz, atraído vultosos capitais es- gresso e, sobretudo, em muitos casos, a melho-
trangeiros, que indiscutivelmente foram um dos ria das condições sanitárias das populações, con-
fatores de seu atual desenvolvimento, em todos dição "sine qua non" desse mesmo progresso.
os setores.
Das "utilidades públiras" proporcionadas pelos
As inversões de capital estrangeiro, sempre be- capitais vindos do exterior, foi sem duviáa, das
réficas aos interesses nacionais, verificaram-s3, mais importantes, a instalação de redes de es-
porém, sob várias modalidades. Umas, tiveram
gotes em varias cidades. Não é difícil conce-
como objetivo ângulos especializados na indus- ber os males que adviriam para os grandes nú-
tria, no comércio e na lavoura, levando as- cleos de população de nosso país, se não fôra
sim a sua contribuição vivificante a certo gru- a existência de adequada rêde de esgotos, água,
po de pessoas, ou cinda, mais longe, a certa etc. O clima tropical de uma vasta parte do
classe.
território brasileiro exige, para seu progresso
Outras, como as que visaram a formação ds constante, um saneamento eficaz e perfeito.
empresas de utilidade pública — tiveram uma O Rio de Janeiro é exemplo frisante do quanto in-
repercussão muito maior, porque representa- flúe no progresso de uma cidade o seu sistema
ram, desde logo, larga soma de benefícios à de esgotos Até meiados do século XIX era dos
. -

coletividade
mais primitivos o processo empregado para efe-
As úliimas foram talvez, as que mais contri •
tuar a remoção dos despejos das habitações.
buíram para a elevação rápida das condições Preocupado com as condições de insalubridade

116
.

que de tal processo resultavam, já de há muito Em Outubro de 1864, aprovou o Governo, ofi-

cogitava o Governo Imperial de adotar medidas cialmente, as obras executadas, autorizando j


para o saneamento da cidade, tendo aíinal, em Companhia a iniciar os trabalhos nos demais
1857, assinado contrato com John Frederick Rus- Distritos. A Gamboa começou a tra-
Estação da
sell e Joaquim Pereira Viana, "para o serviço da balhar em 1865, e a do Arsenal em 1866, tendo
limpeza das casas da cidade do Rio de Janeiro', Sua Majestade Dom Pedro II, acompanhado de
tendo então os concessionários organizado fóra do Sua Alteza Real o Conde d 'Eu, visitado tam-
país, isto é, em Londres, conforme condição im- bém esta última Estação, em 1°. de Agosto de
posta pelo Governo, a aluai The Rio de Janeiro 1867, e demonstrado, mais uma vez, vivo con-
City Improvements Company, Limited. tentamento pelo bom funcionamento do sistema.

Pelo referido contrato, que havia de ser várias Em 1870 ja se achavam ligados ò rêde 15.155

vezes reformado no decorrer dos anos, compro- prédios, tendo as autoridades em várias ocasiões
meterom-se os empresários, mediante exclusivo manifestado a sua satisfação pela eficiência dos

privilégio e à sua propria custa, a construir uma serviços.

rêde de despejos', completa e modelar, com a qual A atual organização da empresa compreende:
seis estações elevatórias e
de tratamento na ci-
dotaram efetivamente a cidade e que até hoje
perdura, rivalizando, no seu aperfeiçoamento, dade e nos subúrbios, e uma em Paquetá; duas
com as das mais modernas capitais europeias. estações elevatórias de superfície; nove estações

Restrita a principio a area urbana da cidade, que elevatórias subterrâneas na cidade e nos subúr-

na época condensava a maior parte das habi- bios, e quatro em Paquetá; sete emissoras de des-
tações e vias públicas, foi a rêde de esgotos, à carga e 550 quilómetros de galerias e coletores,
medida em que a cidade se desenvolvia, se es- assim como aproximadamente 2.100 quilómetros
tendendo progressivamente a todos os arrabal- de ramais domiciliares, compreendendo todo o
des, até abranger hoje uma área de 35 quilômS- centro urbano, bairros e subúrbios, admiravel-
tros quadrados e 122.000 prédios e apartamentos mente providos.
esgotados. A velha empresa inglesa tem sido talvez, mcis

Tudo isso funcionando sem provocar distúr-


do que qualquer outra, um indicio vivo das finon-

com uma çcB nacionais, sofr.endo as suas alternativas, se-


bios ou inquietação pública, eficiência
comparável à das instalações congéneres da Ci-
gundo os momentos de depressão ou de prosp2-
Pode-se dizer que é uma obra que ridade do país.
ty Londrina.

paraleliza com a história da civilização carioca, e Testemunham de fato os balanços da Compa-


para cuja perfeição, se irmanaram todos os seus nhia que os máus tempos financeiros do país,

servidores, estrangeiros e nacionais, num impe- sempre se refletiram na situação financeira da

cável serviço de utilidade comum. Com.panhia e isso parece bastante para desmen-

A inauguração do serviço foi assistida pelo pró- tir a alegação de serem automaticamente opos-
prio Imperador, estando o íáto registado nos tos os interesses nacionais e os dos capitais

anais da Companhia do modo seguinte:


estrangeiros
A história financeira da Companhia apresenta,
Sua Majestade o Imperador, acompa- realmente, aspetos interessantes tanto para o

nhado por Sua Excelência o Ministro d 3 financista ou o economista, como para os estudio-

Obras Públicas, visitou ontem as obras da sos em materia de tarifas dos serviços públicos.
Companhia City Improvements, na Glória Nunca fez parte da orientação da Diretoria a dis-

De acordo com as ordens expedidas tribuição de grandes lucros, nem isso, aliás, lhe

por Sua Majestade, foram postos em mo- teriam permitido as circunstâncias.

, vimento as máquinas e os aparelhos de Durante toda a sua existência os lucros da Com-


desinfeção que vão dóravante efetuar c panhia tem correspondido em média a 4,66 }.'>

esgoíamenio de algumas das seções em do capital levantado e 3,84 % do capital inver-


que se divide o Distrito óra em funciona- tido. Tais lucros, pode-se dizer sem receio de
mento, e que contém cêrca de 1.200 casas. contestação, seriarn considerados bem módicos
Antes de retirar-se, visitou Sua Majes- se resultassem de empreendimento semelhan'e
tade diversos prédios particulares na rua ao da Companhia, localizado na Inglaterra, nos
Santo Amaro, já ligados à rêde, e exan.i- Estados Unidos ou em qualquer outro país onde
nou as respectivas instalações de esgoto. são abundantes os capitais.
Tendo, depois, tomado conhecimento de Tem assistido ò grande Empresa, desde os p;'.-

vários outros pormsnores do empreendi- mórdios de sua organização, a velha casa ban-
mento, retirou-se aíinal o Imperador, mos- cária britânica, Glyn Mills & Co., cujo atual pre-
trando-se satisfeito." sidente dirige também agora os destinos da Com-

117
. "

panhia. E' ele o Major Grovesnor Glyn, que consumo, desde que possam ser fornecidas pela
ainda há pouco, ao estalar a guerra, abandonou indústria do país, ela as adquire nos nossos
todos os seus interesses particulares para oie- mercados
recer à Pátria os seus serviços, integrando-.ss A' modelar organização, na qual colaboram, ôm
desde logo no exército britânico. perfeita harmonia, brasileiros e estrangeiros, tan-

A administração local é composta dos seguintes to diretores, quanto operários, adapta-se admira-
Representantes : Dr. Oscar Weinschenck, Dr. velmente o seguinte conceito de um técnico nacio-
Targino Ribeiro e Sr. R. N. Davies, sendo este nal, profundo conhecedor de assuntos económicos:
também, atualmente, Presidente da Cârnora do "O bom capital é aquele que aflue ao país para
Comércio Britânico. inversões em atividades económicas úteis, po-
E' a City também um fator do progresso da indús- dendo ser aplicados nas indústrias, na agi >.-

tria nacional, pois todas as mercadorias do seu cultura e em serviços de utiildade pública
.

ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DE PAQUETA'

118
. .

OS AUTO-ONIBUS NO RIO DE JANEIRO

EMPRESAS DE MARIO BIANCHI

A "VIAÇÃO CARIOCA"

O TRAMSPORTE de mercadorias empolgou serr,-


pre a atenção dos economistas, algo despresa-
do, porém, o coletivo de passageiros, quase
adstrito às ferrovias, às naves, aos tramways.
O
motor de explosão rasgou novos horizon-
tes à civilização e as rodovias imprimiram maior

fôrça ao impulso do progresso nascente. Todavia,


o problema da condução coletiva de passagei-
ros, de começo, só timidamente foi enfrentado,
tão complexo e arriscado se apresenta, exigin-
do,além de conhecimentos técnicos multiformes, sua tenacidade, pois que supria as deficiências
a inversão de considerável capital e especial económicas que os escassos rendimentos propor-
energia para enfrentar numerosos e constantes cionavam, com as vantagens provindas das ven-
aborrecimentos. O poder público, muito avisada- das de chassis que, como agente da International
mente, aliás, nunca tomou a si, diretamente, a ta- e outros, conquistava. Tratava-se de um sarviç:
réfa. Por decreto municipal n°. de 27 de
627, de utilidade pública e deveria ser mantido à
Setembro de 1906, a Municipalidade da me- outrance. Manteve-o e desenvolveu-o.
trópole oferecia umas quantas vantagens àque- Cortou a zona suburbana de meios de comu-
les que s© dispusessem a fornecer transporte nicação sem medir Removia os
sacrifícios.

por meio de aufo-ónibus com decisão pronta e


obstáculos que surgiam,
No Rio de Janeiro, o transporte por meio de ousada. Reparou, com pessoal seu, sem pedir
auto-ônibus teve o primeiro ensaio em 1908, permissão a ninguém, caminhos e estradas para
quando da Exposição Nacional comeni.oraliva da que os carros pudessem transitar; pôs e consei-
abertura dos portos ao comércio internacional. vou seus autom.óveis em circulação, atendendo,
Eram viagens extraordinárias do centro da cidade com solicitude, às necessidades da população.
à Praia Vermelha, organizadas pelo Dr. Otá- Foi um animador e um. organizador infatigável.
vio da Rocha Miranda. Intensificado e ampliado o serviço de trans-
em 1911, surgiu a Empresa Auto-
Depois, portes nos subúrbios, num percurso de mais de
Avenida; em 1913 apareceu outra, de Francisco 50 quilómetros,a Prefeitura incumbiu-o de' assu-
Vilmar, em 1917 outras duas, sem que, entretanto, mir os encargos da Viação Carioca, que existíro
tenha qualquer délas conseguido firmar-se defi- em 1927, em mãos outras, e deixára de funcio-
nitivamente. Exatamente, em
começou Má-
1921, nar no ano seguinte. É que, com a falência da
rio Bianchi a fornecer transporte coletivo de pas- Auto-Viação Limitada, entrava em desanime
sageiros para a Taquara, Rio Grande e Vargem qualquer tentamen ern que muitas iniciativas 3
Grande, em Jacarépaguá, linha que as autori- avultados capitais haviam fracassado.
dades legalizaram por termo assinado aos 26 de Sem abandonar a Viação Suburbana, Mário
Abr de 1924. Bianchi assumiu a rasponsabilidada Ja Viação
Em 1922, nas proximidader da Exposição do Carioca, a de mais exianso percurso da cidade,
Centenário da Independência, apareceu a Auto- pois vae da Tijuca a Ipanema, cobrindo um per-
Onibus Limitada; no ano seguinte os auto-ônibus curso redondo de 48 quilómetros, com 39 cai-
de Lopes para as zonas de Vila Isabel, Tijuco, ros. Dotou a linha dos melhores veículos, tipo

Andaraí, e de 1923 em diante a atividade dinâmi- idealizado por ele, grandes, confortáveis, de li-

ca de Mário Bianchi se tornou um elemento de nhas aero-dinâmicas, inconfundíveis, com aco-


propulsão d© inigualável valia, no desenvolvi- modação para 38 passageiros cada um. Mon-
mento do serviço de transportes na capital da tou oficinas modelares.
República Os serviços que haviam sido organizados um
Tendo começado com a Viação Suburbana, pouco empiricamente, por fôrça das circunstân-
em Jacarépaguá, manteve esse serviço graças ò cias e pela premência de tempo e falta de re

119
. ,

'cursos, foram, progressivamente, sendo corrigi- em função), no Estado de Minas Gerais, servindo,
dos nas falhas, melhorando as instalações, re- intermediariamente, numerosas cidades e vilas do
formando a sua frota, ampliando e modernizando Estado do Rio, cujas populações frúem os ben3-
as voarias secções e departamentos até poder ga- fícios de transporte constante e regular, além de
bar-se de oferecer ao público os melhores ônibus rápido, confortável e seguro.
da Capital. Para bem serví-lo, Mário Bianchi Morto Mário Bianchi, imprevistamente, aos 48
encampou a Empresa Brasileira de Ônibus e ul- anos, em 30 de Dezembro de ' 940, as empresas
timamente a Viação Cruzeiro do Sul, esta cor- por ele criadas e que representam um patri-
rendo 24 quilómetros, com 14 ônibus. mónio superior a 15.000 contos, continuam a
Estendeu suas linhas até Juiz de Fóra, (250 prestar ao público os mesmos valiosos serviços,
quilómetros ida e 250 volta), Barbaçêna e Muricé, graças ò orientação e sólida organização deixa-
'(345 quilómetros ida e 345 volta, com 14 carros das pelo benemérito extinto.

MOTOR BUSES - IN RIO DE JANEIRO


ESTABLISHMENTS OF MARIO BIANCHI "A VIAÇÃO CARIOCA"

TRANSPORT BY means of motor-buses was first nies. It was a matter of public utility and had
introduced in Rio de Janeiro in 1908 during the to be carried through.
National Exhibition, when ports were opened to having intensified
-After and enlarged the
International-trade. It was then that Dr. Octá- passenger-conveyance in the suburbs within a
vio da Rocha Miranda organized special radius of 50 kilometers, he
trips was charged Ly the
from the center of the town to the Praia Ver- Government to take over the "Viação Carioca"
melha. which was about to give up its function.
Several other establishments were founded in Without leaving the "Viação Suburbana" Mr,
the years to follow; Auto- Avenida in 1911; the Mario Bianchi accepted the responsibility of the
one owned by Francisco Vilmar in 1913 and "Viação Carioca", which was the transport
two m.ore in 1917. company having the greatest expansion within

In 1921 Mr. Mario Bianchi organized in Rio de Janeiro, as its stretches from Tijuca to
Ja-
carepaguá an enterprise having for purpose the Ipanema covered the distance of 48 kilometers

conveyance of passengers to Taquara, Rio Gran- with the aid of 39 cars. He equipped the line
de and Vargem Grande. with the best type of vehicles in aerodynamic

The Auto-Onibus Ltd. was established ill 1922 and comfortable, Each, being able to
lines, bright

accommodate 38 passengers. He also organized


the year of the Exhibition in honour of the
model workshops. He extended the lines to Juiz
Centenary of the. Independence of Brazil. From
de Fora (500 kilometers return journey) Barbace-
1923 the dynamic activity of Mr. Mario Bianchi
na and Muriaé (690 km) with 14 cars in func-
became a propelling element in the development
tion, and also a line to the State
of the transport of Minas Ge-
of passengers in Brazil's
reis.
m.etropolis
Even after the unexpected and premature
Having begun in the suburbs, in Jacarepaguá,
Mr. . Mario Bianchi maintained the moior-bus
death of Mr. Mario Bianchi at the age of -18 —
the enterprises whicji he founded and which
service. Owing to his extraordinary tenacity, he
represent a property of more than 15.000 Con-
overcame the financia! deficiencies and manag- tos, are continuing to give to the public the
ed to balance the small income produced by
same vahiable services, owing to the thorough
the motor-bus business with the profits made by organization left by the meritorious founder,
the sale of chassis, as agent of many compa- Mr, Mario Bianchi,

122
.

ASPETOS ECONÓMICOS DO BRASIL NO PONTO DE VISTA


DE UM ESTRANGEIRO
ADÃO MANTEL

O artigo que aqui publicamos, dada a auto- enxerga claramente o problema económico.
lidcide do seu autor, constitue excelente Durante muitos anos, o Dr. Adão Mantel dirigiu

'documentação da imporlância económica do o Tesouro da Polónia, representando o seu


Brasil, em face do panorama mundial. E' uma país em diversos congressos de economia
síntese exata feita por um espírito objetivo que e finanças. Estima e admira o Brasil.

A avaliação da riqueza de uma nação e do suficiente atentar, em matéria de pagamentos,


seu potencial económico jamais pôde ser fei- no lado do passivo, nos juros e amortizações
ta com algarismos isolados e abstratamente con- de empréstimos, nos dividendos de capitais es-

siderados, dos quais pôde resultar, em vez de trangeiros invertidos no país, etc. A análise
urr.a imagem fiel e completa, a deformação ou da conta de pagamentos dá uma idéia menos
o cbscurecimento da realidade. imperfeita, mas não exata, pois lhe falta o es-

Muitos tentam extrair conclusões dos simples tudo de outros elementos, tais como — produ-

dados da balança comercial, do ativo e do pas- ção e consumo, potencial do trabalho, inver-

.sivo, lançando o conhecido conselho do aumen- sões, etc

1o da exportação e redução da importação. Por isso, a verdadeira imagem económica do


O estudo de tais algarismos sem a simultâ- Brasil nõo deve ser esboçada com fatos isola-

nea análise profunda de outras circunstâncias dos, como a asserção de que, em conse-
tais

ponderáveis é demasiado perigoso. Em 192.fi, o quência da guerra, tendo diminuido a exporta-


ano supremo da "prosperity" na Europa, a ba- ção seja do café, seja do algodão, a balança
icr.ça comercial da maioria dos países do Ve- comercial se apresentou m 1940 menos promis-

lho Mundo acusava, deficits e, não obstante, sora de que em 1939.

•estes eram os países que se encontravam no Analisados os algarismos dessa balança, aí


seu maior desenvolvimento económico. Impor- encontraremos uma série de elementos positi-

lanies inversões de capitais faziam crescer a im- vos. O fato de haver melhorado consideravel-
portação, consumo elevado restringia a expor- mente a qualidade da mercadoria exportada, o
lação. Por outro lado, havia países que se en- que.no corrente ano de 1941 continuamos a ob-
contravam em situação de suprir quasi que so- servar, e o aparecimento de novos artigos de
mente as suas próprias necessidades, substi- exportação demonstram que se operou uma mo -

luir.do o intercâmbio com o estrangeiro por um dificação no tráfego comercial. Ao mesmo tem-
sistema intenso de permutas internas. Era es- po, as importantes importações dos chamados
se, por exemplo, o caso da França e do seu artigos de inversão atestam o vigor do merca-
im.pério colonial. do brasileiro numa época de crise.

A circunstância de que muitos países, meno- Apreciando o balanço dos pagamentos, ve-
les e menos ricos, apresentavam na sua balan- rificamos entradas novas, tais como empréstimos
ça comercial algarismos relativamente mais al- e créditos norte-americanos e colocação de ca-
ios, não podia significar que a França se en- pitais trazidos por imigrantes capitalistas. Es-

contrava em máu estado económico-financeiro. tudando movimento da cabotagem e o do


o
Uãc bastava, tão pouco, conhecer as cifras dos tráfego interno chegamos à conclusão de que
pagamentos recebidos por cada país, visto que o consumo nacional nõo está enfraquecendo
desses balanços constam do ativo rendas pro- e, sim, crescendo num movimento rítmico para
venientes dos transportes e de movimento por- a- frente. Além de tudo, há aqui enorme ri-
tuário,como acontecia com a Noruega que, pos- queza em matérias primas de toda espécie - —
£ui.ado,antes da guerra, a terceira marinha vegetais, minerais e animais. Enquanto na
mercante do mundo, em tonelagem, tinha aí a Europa as operações bélicas aniquilam as fon-

íonie de importantes proventos; nem as entra- tes ali exploradas de matérias primas, o Bra-
das de fundos e numerário do exterior, sejam sil faz comedidamente
a exploração de suas
de empréstimo ou de taxas de turismo, princi- opulentas reservas, com
possibilidade de de-
pal elemento do ativo da Suiça antes da guer- senvolver e muito essa exploração '^em dano
ra; nem os saques de imigrantes ou outras íor- algum para o futuro.
lacs de entradas de valores. Igualmente não e Do mesmo modo que, depois da guerra

*
123
.

desenvolveu rapidamente a eco- mundial. Soluções teóricas de equilíbrio eco-


1914-1918, se
nomia de uma grande região do hemisfério oci- nómico no após-guerra ficarão em teoria; solu-
dental — o Canadá — assim sem dúvida esta ções práticas, avançando a passos largos, as-

é a hora de outro país do continente — o Bra- segurariam a sanidade da economia mundial,,


Eis uma das razões: o Brasil possue imen- isto é, as convenientes inversões durante a
sil.

sas reservas de medeiros. Após a guerra, se- guerra criariam o equilíbrio necessário após a
gundo cálculos bem modestos, a Europa terá guerra. Nesse particular cabe ao Brasil o pri-

que consumir cêrca de 300.000 m3 de madeira m.eiro lugar, devido às suas imensas riquezas
compensada por ano, volume do qual o Velho naturais
Mundo, arruinado pelos cortes desmedidos das Não só capitalistas, mas vários governos eu-
suas florestas, não será capaz de possuir mols ropeus possuem no Federal Bank e em outros
de 5 ou 10%; ao passo que o Brasil, com os. bancos norte-americanos grandes depósitos em
necessários capitais, facilmente e sem prejuízo ouro. Não seria justo que tais governos, com
para as suas riquesas florestais, poderá, sern o pensamento no bem dos seus cidadãos, em-
dúvida, cobrir todas essas necessidades. O pregassem essas reservas no Brasil? Por exem-
mesmo se pôde afirmar em relação à celulose, plo, a criação de centros industriais de madeira
madeiras de lei, etc. Outra razão é que a compensada destinada aos países arruinados
Europa esfaimada de após-guerra consumirá pela guerra seria um grande benefício aos ci-

toda e qualquer quantidade de artigos e produ- dadãos desses países. A construção de na-
tos agrícolas brasileiros, sejam óleos, sejam vios em estaleiros brasileiros traria grandes pro-
frutos. O mesmo se dará com produtos textis veitos mesmo durante a guerra, se esta se pro-
e também com toda uma série de matérias longar, e, após a terminação da mesma, teria
primas de origem mineral. a maior importância na intensidade da expor-
Seria grande êrro da parte dos capitalistas tação brasileira para os países europeus.
e economistas não atentarem devidamente em Ao contrário de debates teóricos e mais do
tudo isso e não tirarem as devidas consequên- que conferências internacionais, a realização de
cias. O Brasil, cuja sábia política económica tal idéia seria bem mais produtiva para a eco-
e financeira durante o último decénio dirigida nomia mundial e, em particular, para a econo-

pelo grande estadista Dr. Getúlio Vargas ofe- mia brasileira. Os capitais invertidos seriam
rece todas as facilidades às inversões reais, se de todo convenientes para o país, pois as in-
encontra hoje em dia especialmente predestina- versões não teriam o caráter de especulação
do para as inversões industriais em grande es- nociva e, sim, aplicações variáveis com fins bem
cala. Essas inversões, se forem feitas depois determinados. Só essas inversões a longo pra-
de terminada a guerra, poderão chegar atra- zo e de finalidadesbem definidas, não mera-
zadas e assumir o caráter de mera especula- mente especulativas, podem ser consideradas
ção. A época atual é exatamente a própria pc- efetivas e não assentes em conjeturas momen-
ra esse fim, cheia de possibilidades de lucros tâneas ou ligadas a fases críticas.
reais, dada a excelente situação do país. E' essa espécie de inversão que o Brasil tem
O ouro dos capitalistas armazenado nos ban- o direito de esperar do capital estrangeiro, em
cos não frutifica e até prejudica a economia bem entendido interesse mútuo.

A
BRAZIL'S ECONOMIC ASPECTS SEEN BY A FOREIGNER

IT IS NOT POSSIBLE to get an exact picture caused increased imports and larger consump-
of a country's wealth and its economic potea- tion impeded exportation.
tialily by taking only
account isolated, into The balance of trade being only one of the po-
abstract figures. Some
people try to draw sitions of international payments all assets —
conclusions from a favorable or unfavorable ba- and liabilities of the balance of payment should
lance of trade and are ready to say: "we have be taken into consideration, namely: incomes
to increase exports" or: we have to reduce from transport and~ postal movement, revenues
imports". The study of figures without deeper from foreign remittances from
(loans etc.),
analysis is certainly a dangerous method. Let tourism, from remittances of emigrants, from
me point out as an example, the year of Eu- domestic dsthessaurisation etc. The list of liabli-
rope's highest prosperity, 1928. The m.ciority lities covers the service of foreign debts and
of European countries sliowed then an unfavo- their interests, dividends to be paid abroad and
rable balance of trade, nevertheless the coun- many others topics. We should therefore not
tries were at their best. Great investments obscure the real situation economy
of Brazil's

124
. .

in emphasizing such single facts as, for instance The gold of prospective investors,if not working

lhe fact that as a consequence of the prssen! .


productively, is no
value to the world's
of
war, Brazil's coffee and cotton exports ha economy. Sound investments made during the
decreased and that balance of
therefore ihe war, would on the contrary, secure the sanity
trade for the year 1940 was not as favorable of world economy, Brazil having such immense
cs thai for 1939. natural riches. The following suggestion which
Considering the balance of trade for 1940 we might seem somewhat bold at first sight,
find a series of positive elements. The fact that would in my opinion serve the above purpose:
ihe diversity of exported articles has increased The Federal Reserve Bank and other U S A . .

end that various new positions have appeared banks keep the gold of many European Go-
in export statistics prove that Brazil has been vernments. Vv'ould it not be a reasonable solution
able to find new lines for her exports. The on the part of those governments — to invest
ccnsiderable amount of imported investment
a part of these reserves in Brazil? By doing so
appliances proves the strength of the Brazilian
E-.arket, in times of war. Looking into the they certainly would be assured of the gratitude
balance of payments we find many asset po- of their citizens, if for instance they established
si'.ions, as for instance: revenues North- Irom big ply-wood mills and kept stocks to supply
American loans and credits and an affluence of
to by war. Would not
these countries destroyed
v.-ar refugee capital. The study of coastwise
shipping and inland routes of communications big factories of banana flakes, mandioca mills,
shows that consumption has been steadily and etc. give a great advantage to the governments

continuously progressing. in supplying their countries with food stuffs


after war? The same would apply to the
the
Bat above all there is on the other hand an
construction of vessels which would be used in
abundance of natural wealth of every kind in
this country. While owing to the war— Eu- — Brazil's merchant marine during this war, and
after the war could remedy transport difficulties.
rcpe's raw materials are being systematically
destroyed, Brazil has enormous resources It seems to me that the above plan — if properly
v.-hose exploitation can still be largely increased. realized — represents a much greater contri-
The- present war will open new prospects for
bution to economy and particulary to Brazil's
Brazil's development, just as the economic
economy, than all theoretical discussions.
development of Canadá has been a consequence
Capital put to work in this way would meet
CÍ the war of 1914. The immeasurable reserves
of Brazilian forests and Europe's post-war
with a favorable attitude in this country •
— a
requirements in timber and timber products will factor which should not be neglected — asi

serve as an example of present possibi- these financial operations would not carry the
li'.ies
character of unsound speculation, but of rational
Brazil under the rule of the realistic and peace- investment serving future purposes. Only effec-
ful economic policy of Sr. Getúlio V-argas,
tive and not speculative investments can be o{
offers considerable possibilities for sound invest-
ments. It should be emphasized that the a durable character. Brazil has the right to

present opportune moment may not continue after expect such investments which will prove
the war. mutually beneficial.

EXPORT AND IMPORT DEPARTMENT

THE PRESlDElNT of the Republic has signed a ting the edemption of a correspondinc amount
decree establishing an Export and Import De- of the outstanding obligations.
partment (Carteira de Exportação e Importa- b) Credit operations at home or abroad under
ção), with the special purpose of stimulatina guarantee of products acquired or to be accjuired.
and assisting the exportation of national pro- c) Rediscounts at the Rediscount Department
ducts, besides assuring favorable conditions for of the Bank of Brazil of bills guaranteed by bon-
the necessary foreign imports. ded or warehouse deposits, as collateral secu-
This department will dispose of the following rity. These rediscounts hov/ever will only be
xesouces to further its ends, besides of those pro- available up to an amount previously determi-
vided by the Bank of Brazil: ned by the Ministry of Finance.
a) The issuance of obligations, the volume of The operations to foment exports and imports,
v/hich must not exceed the total of the invest- to be carried out in harmony with the Exchange
ments realized, a reduction in the latter obliga- Department, include:

125
.

producers exportable com- b) Credits on medium os long term bases for


a) Advances to of
the financing of imports indispensable for do-
modities v/hose commerce is passing through
mestic consumption, or of raw materials and
temporary difficulties, on medium or long terms, equipments necessary for economic organiza-

depending on the nature of the products and tion under guarantee of the importable merchan-

guarantee dise itself.


their

BRAZIL'S PRODUCTS FOR ENGLAND

THE DIRECTOR of the Service of Rural Economy valued at 241.242 contos — raw cotton having

presented the list of Brazilian products exported 25% valued at 218.399 contos.

to England in 1940, from which we see that Oranges, carnaúba wax and pine woods had a
Brazil sold 523.925.676 kilos of goods valued at total of 2% each. Of the remaining 15% the

860.141 contos. largest figures were those of crystal, having

To this total and relative to the value, cattle a value of 8.703 contos; maize at 8.070 contos;

made the largest contribution. About 51% of Pará unshelled chestnuts at 7.550 contos; dia-

the exports are represented by beef and by- monds at 7.089 contos; ipecacuanha at 7.010

products valued at 440.286 contos; notably, contos; rushes of ouricuri at 6.073 contos, iron

177.509 contos of conserved beef (21%), 160.503 ore at 5.313 contos, etc.

contos of congealed beef (more than 13%) and These figures show thai Brazil has increased
42.129 contos of salted beef (nearly 5%). her exports to England, who in 1939 imported

Cotton and its by-products also figured promi- from us 444 million kilos against 524 million ki-

nently in the list having 28% of the total sales. los in 1940.

RESTRIÇÕES A' EXPORTAÇÃO DE VÁRIOS ARTIGOS

Salvo para os países das Américas, não poderão quinas para chanfrar volantes, máquinas para
ser exportados sem licença prévia os seguintes polir diversas plainas, tornos elétricos, máqui-
produtos manufaturados fe matérias: nas para nfiar serras, serras, máquinas de li-
Produtos e materiais básicos Alumínio, an- — mar, máquinas para moldar canos, afiadores
timônio, asbestos, cromo, linter de algodão, li- de tarrachas, máquinas de polir em geral, ma-
nho, grafite, couros, diamantes para fins indus- quinas de rebites portáteis com afiadores flexí-
triais, manganês, m.agnésio, fibra de manila, veis, máquinas de centrifugação, prensas ma-
mercúrio, mica, molibdenio, vidros para ótica, nuais, elétrícas, hidráulicas e de outros tipos,
grupo de metais de platina, quartzo, cristais, máquinas de perfuração metálica e de semi-
quinino, borracha, seda, estanho, toluol, tungs- perfuraçõo e outros tipos similares, máquinas d©
ténio, vanádio, socata, lã, petróleo e produtos de polir, máquinas de engrenagem em geral, má-
petróleo, minério de ferro, ferro gusa, ligas de quinas de fundição e outras máquinas e ferra-
ferro, ferro-manganês, spíegeleisen, ferrosilica, mentas mecânicas.
ferrocrônio,
columbio,
ferrotugstênio,
ferrocarbono,
ferrovanádio,
ferrofósforo
ferro-
Outros produtos —
Peças de aviação, equi-
titânio, e pamentos e acessórios, chapas para blindagem,
ferromoliodeni.
vidros à prova de estilhaços ou bala, produtos
Produtos químicos —
Amónia e compostos de plásticos cristalinos, elementos óticos e lentes,
amónia, crelina, dimentilanilinu, difemilamina, para instrumentos aeronáuticos e de direção d©
ácido nítrico, nitrato, nitrocelulose, tendo um tiros, maquinaria para fundição, estamparia,
conteúdo de nitrogénio de menos de 12%, cal corte, esmerilhamento e coldeamento de metais,,
de soda, acetato de sódio, amidro, produtos quí- forjaduras em bruto, lingotes, barras para la-
micos á base de estrôncio, ácido sufurico con- minação, vergas para fabricação de arame, aço
centrado e sulfato de quinino. para construção, estacas de aço, chapas, trilhos,
Máquinas e ferramentas Máquinas, ferra- — barras, material para reforço para cimento ar-
mentas usadas ou reconstruídas, tais como: mado, aço estirado e frio, aço de liga de ferra-
máquinas de fabricar serras para cortar metal, menta, arcos, fitas para enfardamento, canos
serras elétrícas, máquinas de parafusar, maqui- e tubos, arame, pregos e cavilhas, arame farpa-
nas para esmerilhar, discos de serras elélricas, do, tecidos para cercas, murões, aço laminadc.,
prensas para fabricação de rodas de carros e folha de Flandres, tiras, rodas, eixos e peças-
locomotivas, máquinas para polir volantes, má- fundidás e forjadas.

126
. -

CASA GRANADO
A FUNDAÇÃO da CASA GRANADO data de lises e Identificação de Drogas e Plantas, Se-
1870, tendo sido seu fundador o Comendador ção de Hipodermia e Sala Anexa de Esteriliza-

JOSE' ANTONIO COXITO GRANADO, falecido çõo; Seçõo de Drógeas e Comprimidos, Seção
em 1935, na avançada idade de 90 anos e que de Produtos Oficinais, Seção de Cápsulas e Pé-
presidiu, até a dafa de sua morte, os destinos rolas Gelatinosas, Seção de Extratos Fluidos,
da sua grande Casa. Seção de Perfumarias, Seção de Carpintaria e
A sua origem assenta em uma pequena farmá- Encaixotamento, Seção de Vidraria, Seção de-
cia e drogaria instalada no mesmo locai, à Embalagem e Seção de Expedição.
rua 1° de Março, ern que se erguem hoje os Fabricam os LABORATO'RIOS GRANADO cer-
edificios da Casa , Matriz, com Fórmaciá e Dro- ca de trezentas especialidades, devidamente re-
garia, Depósitos e Escritório Central da firma gistadas e licenciadas e vasta é a série de pro-
GRANADO & CIA. dutos que manipula, relevando notar as suas.
Com os seus próprios recursos e sem que ti-
coleções SOLUTOS CONCENTRADOS
de e de
vesse jamais o auxílio de capitais estranhos, foi EXTRATOS FLUIDOS, sendo estes, em sua gran-
o sr. JOSE' GRANADO ampliando pouco a de maioria, de plantas do Brasil.

pouco as instalações da sua próspera casa, crian- Fundou ainda o sr. Comendador JOSE' GRA-
do novos departamentos até chegar ao ponto NADO, em 1925, a "REVISTA BRASILEIRA DE
em que hoje se encontra, com a sua Casa Ma- MEDICINA E FARMA'CIA", que figura entre as.
triz à rua 1.° de Março, n°s 14, 16 e 18, os seus melhores publicações científicas do continente
Laboratórios à rua do Senado n°s 46 e 48 e americano e que conta atualmente com uma
rua do Lavradio 30 e 32, as suas oficinas lito- circulação de 20 mil exemplares
tipográficas à rua do Lavradio n° 29, duas gran- Em diversas Exposições Nacionais e Industriais
des farmácias e drogarias filiais, à rua Viscon- CASA GRANADO as
a que concorreu, obteve a
de do Rio Branco n° 31 e rua Conde de Bonfim, seguintes recompensas:GRANDES PRÉMIOS^
6

n°s 300 e 300-A, com c seu depositário em São 3 DIPLOMAS DE HONRA, 10 MEDALHAS DE.
Paulo e representantes em todos os tslados do OURO, "FO'RA DE CONCURSO".
Brasil Figurou ainda como membro do Juri na Exposi-
Como seções principais contam os Laboratórios ção Internacional do Centenário e na Feira In-
com as seguintes: Administração, .Seção de Aná- dustrial de São Paulo.

A ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE MINAS É UMA ENTIDADE DEVO-


TADA AOS INTERESSES DAS CLASSES

Fundada em 6 de janeiro de 1901, a seus componentes, como sejam infor-


Associação Comercial de Minas, mações estatísticas, esclarecimentos
endereço telegráfico "Acialminas", sôbrc apliccção ce textos c leis fiscais

com sédc em Belo Horizonte, é uma e irabalhisfas.


entidade que congrega expoentes das A semanelmerte, ás
diretoria se reúne
atividades comerciais, industriais e quintas feiras eocasião são
nessa
agricolas, cujos interesses tem defen- vcniilados os assuntos que rrais de
dido com inexcedivei brilho. perto dizem respeito às classes.
Instalada em
edifício próprio, situado
É seu atual presidente o sr. Lauro
na Avenida Afonso Pena, a Associação
Comercial de Minas tem organizados Gomes Vidal, eleito cm lanciro do
os seus serviços de assistências aos corrente anr.

127
A CONTRIBUIÇÃO DE SÃO PAULO
PARA O PROGRESSO NACIONAL
Dados do grande desenvolvimento da economia Paulista

SSSíi

SÃO PAULO — A CIDADE DO RITMO PRODIGIOSO


SAO PAULO THE DYNAMIC CITY SÃO PAULO — LA CIUDAD DINÂMICA Y PRODIGIOSA

A CONTRIBUIÇÃO DO ESTADO DE gente de São Paulo o início da con-


SÃO PAULO paor o progresso do quista dos sertões, por meio de ban-
país e para a expansão brasileira deiras" que enriqueceram considera-
dentor das próprias fronteiras nacio- velmente o patrimônio material do
nais tem sido das mais importantes. país; deve-se à extraordinária fertili-
Deve-se ao espírito empreendedor da dade da terra rôxa a situação de

129
. .

maior produtor mundial de café, pouco O númerp estabplecirnentos fabris


;<ie r

mais de um século depois de semea- ascende com ufti, capital de


á'''iO.;99S,'

das as primeiras sementes; deve-se ao 4.975.996 contos de réis. produção A


trabalho paujlièta a inaoíitagem de opu- industriál, como se> vái;yêr do quadro
lento parque industrial que atúa deci-' abaixo, é hoje quase trinta vezes
sivamente na +ransfiguração económi- maior do que no início da anterior
ca para a industrialização, com a qual Grande Guerra.
vai perdendo significação a expressão
"país, essencialmente agrícola" e defi-
nir o conjunto da força produtiva do Produção Industrial
Brasil

Anos Valor total


Integrado na orientação eminentemen-
1914 212.23! :730$000
te nacionalista do regime brasileiro,
1915 247.147:422S000
segundo a qual não há Estados gran-
1916 358.911:968$00O
des nem pequenos porque grande é
1917 . .
.'
5S2.381:651S00O
apenas o Brasil, São Paulo represen-
1918 556.801:100SCOO
ta uma
atividade ininterrupta e sabia-
mente orientada. 1919 . . • 712.662:327^00
1920 775.915:200$000
Todos os aspetos da vida paulista 1921 804.378:007S300
são altamente sugestivos, fornecendo 1922 1.037.662:390SOOO
os números respectivos os índices de 1923 1.611.633:758S000
uma impressionante marcha ascencio- 1924 1.223.367:290$756
nal, de vitória sobre vicissitudes mo- 1925 . • 1.213. 178: 117g;800
mentâneas causadas ao comércio e à 1926 1.316.226:682$827
produção, como as atuais, consequen- 1927 1.600.434:086$000
tes do conflito europeu. 1928 .. 2.441.436:585$883
1929 2.368.774:780$517
Nos 247.239 quilómetros quadrados 1930 1.897.1 88:65 ISOOO
que compõem o Estado no sudeste
1931 1.954.142:320$000
brasileiro se processa um trabalho in- 1932 1.944.987:535$000
tenso e profícuo em todos os set ores
1933 2.060.353:470S377
da atividade humana com a mais sen- 1934 2.346.699:224$000
sível e salutar repercussão no conjun-
1935 . 2.918.657:943$000
to da existência económica e cultural
1936 3.279.603:389$000
da Nação.
1937 . - 3.851.878:090$000
Nada menos de quarenta 1938 . 4.550.394:000$000
e seis e
meio por cento da produção Industrial 1939 5.523.655:000S000
do Brasil procedem de São Paulo- Ao 1940 6.410.393:000$000
Federal cabem 19,4% e às de-
Distrito
mais unidades da Federação, os res-
tantes 34, 1% Produção Agrícola e Pecuário jv.

Está São Paulo em primeiro lugar


nos Com uma área total de 7.097.605 al-
seguintes ramos industriais: alimenta-
queires e o valor de 5.093.470:086$000,
ção, tecidos, metalurgia, indústrias as propriedades agrícolas de São Pau-
químicas, vestuários, papel, cerâmi- lo são em número de 235 960, perten- .

ca, artefatosde couro, fumo, ortefatos cendo 160.366 delas a brasileiros e as


de borracha e madeiras; em segundo
demais a estrangeiros de rnais de dez-
lugar, na produção de cimento, ferro
nacionalidades diferentes, o que de-
laminado e aço; e ern terceiro lugar,
monstra o êxito do movimento imigra-
na fabricação de ferro-gusa. '

tório verificado no Estado.

130
.. .

A distribuigão dessas propriedades 24.200 metros quadrados 4,,.<T.feguin1e:


segundo <is -
. áreas em alqueires de jí'. . .
C.

AREAS DE PROPRIEDADES
PROPRIEDADES
77.225 32,72%
59.357 25,15%
54.208 22,97%
De mais de 25 até 50 alqueires 23.280 9,86%
De mais de 50 até 100 alqueires 11.225 4,75%
De mais de 100 até 250 alqueires 6.9C3 2,92%
2.309 0,97%
De mais de 500 até 1.000 alqueires '.
921 0,39%
De mais de 1.000 532 0,22%
Total 235.960 100,%

Tem sido notável o desenvolvimento múlhões de suinos; um milhão de


agrícola paulista notadamente desde equinos
o começo deste século. Dos três bi-
lhões de cafezeiros existentes no Bra- A produção agrícola e zootécnica atin-
sil, 1.475.000.000 se encontram em giu a 4.691.122 contos de réis no ano
São Paulo. Destacam-se ainda a cul- de 1940.
tura do algodão, da mamona, do açú- Um fenómeno sugestivo da economia
car, do milho, da farinha de mandio- paulistana no setor da agricultura é
ca, alfafa e frutas. o da marcha rápida da policultura
com que o Estado se lançou a uma ta-
A dos rebanhos do Estado,
estatística refa de franca recuperação dos aba-
referente a um
dos últimos anos, apre- los causados pela crise do café e as
senta os seguintes números: três e consequências da monocultura ca-
meio milhões de bovinos; três e meio feeiro .

CAFE' E ALGODÃO
O desenvolvimento dinâmico da pro- lista frente a um problema de difícil
dução algodoeira em São Paulo é um solução
belo exemplo da incomparável flexi- De 1920 a 1932 foram exportados pelo
bilidade económica do Estado: em porto de Santos, para o exterior, .

oito anos, o algodõo tomou o segundo 44.372.900 quilos de algodão pluma,


lugar na exportação paulista, rivali- ao passo que nos sete anos seguintes,
zando brilhantemente com os merca- o volume da exportação alcançou so-
dos do exterior congéneres, quanto à ma quase vinte vezes maior, ou pre-
seleção qualitativa do produto, no sen- cisamente 863.408.051 quilos.
tido comercial dos padrões universal- Com_parando o valor da exportação do
mente reconhecidos. Para o conjunto café com o de algodão, no período de
do comércio externo, que se registou 1933 a 1939, na base das quotas per-
no período de 1933 a 1939, o algodão centuais em relação ao total, verifi-
opresentou-se como verdadeiro arrimo ca-se ter o segundo desses dois pro-
do café, cuja desvalorização brusca e dutos agrícolas evitado um declive
inesperada colocou a economia pau- considerável no comércio externo de

São Paulo, COlZO se vê da seguinte tabela

PERCENTAGEM
I/.ERCADORIAS 1936 1937 1938 1939
1933 1934 1
1935

1 1

Café em grão 92,85 80,26 1


74,92 62,29 57,64 59,53 52,39
Algodão em pluma . . . 0,14 12,48 1
14,11 25,52 25,24 25,53 30,81
Total 92,99 92,74 ! 89,03 87,81 a2,.88 85,06 83.20

131
COFFEE SACKING. ENSACAMENTO DE CAFE' ENSACAMIENXO DE CAFE*

Os algarismoG citados marcam perfei- A safra de 1940-41 excederá a ante-


tamente a época em que a exporta- rior,avaliando-se^ pela uniformidade
ção do algodão se firmou numa pro- e excelência da germinação, a super-
porção estacionária, representando fa- fícieatualmente cultivada em 550.000
tor poderoso no intercâmbio comercial alqueires de 24.200 metros quadra-
com o exterior. Nota-se que aí está dos, contra 475.000 em 1939-40;
computado o valor dos produtos deri- A produção, estimada em 400 milhões
vados, cujo montante é bastante ele- de quilos de algodão pluma, é a maior
vado. da história algodoeira de São Paulo.

132
:

IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO

O único aspeto da economia paulista Já o quadro seguinte demonstra o au-


que não apresenta números em ele- mento ininterrupto das trocas paulistas
vação atualmente é, como aliás nõo com os demais Estados da Federação
há o que estranhar, o comércio exte- .
durante o últim.o decénio :

lior, emconsequência dos aconteci-


mentos internacionais. Vale notar, IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO POR
porém, que o grande aumento das ci- CABOTAGEM PELO PORTO
fras do comércio de cabotagem se faz
DE SANTOS
sentir não só como demonstração da Importação Exportação
.pujança da produção, cada vez em
melhores condições de atender às cres-
!

Valor Valor
centes necessidades internas, como do
ANOS em contos em contos
excelente estado dos mercados consu-
1
de réis de réis
midores nacionais.
O
1

comércio de São Paulo corn o exte- 1931 . . . .] 325.578 393.523


rior é feito pelo porto de Santos, as 1932 . . . .1 284.180 384.615
maiores docas brasileiras. O quadro 1933 . . . 299.645 442.018
abaixo dá uma ideia do desenvolvi- 1934 . . . 326.444 473.957
mento económico do Estado através do 1935 . . . .! 386.999 586.639
valor das trocas comerciais com o es- 1936 . . . .1 486.979 631.327
trangeiro por aquele por^o, em. dife- 1937 . . . .i 545.525 662.319
rentes épocas 1938 . . . .j 504.491 697.080
Comércio Internacional 1939 . . . .1 569.965 817.398
1940 . . . .j 631.872 1.008.644
Importação Exportação
ANOS Contos Contos
de réis de réis

1890 . . . 32.537 143.244


1895 . . . 72.422 279.616
1900 ... 76.817 264.100
1905 . . . 78.373 220.230
1910 . . . 141.800 282.143
1915 . . . 156.887 465.213
3920 . .
.•
643.457 860.476
1925 . . . 1.286.639 2.192.149
1930 . . . 795.071 1.429.664
1935 . . . 1.540.502 2.071.234
1936 . . . 1.677.174 2.589.893
1937 . .
.
2.071.418 2.472.969
1940 . . . 2.069.730 2.445.093 MINAS DO APIAÍ
1939 . . . 1.983.116 3.044.412
1938- . . . 2.000.195 2.757.623

CHUMBO DAS URX AS

133
.

FORNO DE FABRICAÇÃO DE AÇO, EM FUNCIONAMENTO


A STEEL OVEN IN WORKING ORDER

HORNO DE FABRICACIÓN DE ACERO

Siderurgia e Metalurgia Toneladas


Ferro Gusa 3.601
E'relevante a posição de São Paulo Aço . 31.533
na siderurgia e meíalurgia. Laminados 33.541
Organizada recentemente a Compa-
Das 27 emoresas siderúrgicas e meta- nhia Siderúrgica Nacional, passo de-
lúrgicas existentes no Brasil e em fun- finitivo para a fundação da grande si-
cionamento durante o ano de 1939, derurgia no Brasil, acorreram pronta-
onze estavam localizadas no Estado, mente os capitais paulistas, contribuin-
compreendendo um capital de 34.028 do eficazmente para a vitória da maior
contos de réis e com j. seguinte pro-
,
das aspirações nacionais nc terreno
dução : económico

134
Além das suas comunicações maríti- qual trafegam os veículos a motor
mas e aéreas com o restante do país que atingem, no Estado, ás seguintes
e com o mundo, São Paulo tem o seu cifras :

cortado em todas as dire-


território Automóveis 39.494
ções por estradas de ferro e de auto- Caminhões 29.665
móveis .
Ônibus 2.280
O parque ferroviário tem uma exten-
são de mais de 7.500 quilómetros, Total 71.439
com uma receita anual superior a 500 Motocicletas 1.444
mil contos de réis, movimento de mer- Total geral . 72.583
cadorias transportadas, passando de Para maior facilidade das comunica-
15 mil toneladas e de passageiros além ções de Santos com a capital paulista
de 45 mil unidades. está sendo construída a Via Anchieta,
Importante também pela qualidade ' que será a mais moderna rodovia da
pela extensão —
cêrca de 50 mil qui- América do Sul, com a extensão de 70
lómetros — é a rêde rodoviária, na quilómetros e largura de 32 metros.

FINANÇAS
Os números a seguir, referentes à re- lo 190.270 contos em 1921, 472.743
ceita estadual arrecadada em longo contos em 1926, 542.755 contos em
período mostram o ritmo ascendente 1921, já em 1936 arrecadou 889.587
das finanças públicas paulistas : contos, em 1937 1.056.487 contos, em
Contos de réis 1938, 1.056.487 contos, em 1938 ....
1921 160.580 1.126.262 contos e em 1939 1.249.943
1922 157.019 contos de réis.
1923 202.722 As finanças municipais também regis-
1924 227.020 traram um notável desenvolvimento,
1025 353.271 como se vê,a seguir, de dados refe-
1926 . . 352.584 rentes à arecadação dos municípios :

1927 .
."
404.044 Contos de réis
1928 438.459 1921 54.673
1930 400.204 1926 97.577
1931 429.571 1931 144.112
1932 382.424 1936 240.656
1933. 432.283 193V 254.751
1934 475.920 1938 291.623
1935. 657.143 1939 327.870
1936 703.500 Na Bolsa, em 1940. o volume dos ne-
1937 665.239 gócios de câmbio ascendeu a ......
1938 696.033 3.465.389:001S000 e o dos negócios de
1939 843.231 títulos a 329.883:808S150.
Com referência a 1940, dados mais mi- Quanto ao movimento bancário, as-
nuciosos demonstram ter a receita ge- cendia ;em 31 de dezembro de 1940,
ral do Estado ascendido a 896 004 con- . a 9.545.646 contos de réis na capital
tos, a receita de tributos a 547 348 con-
. e a 3.371.810 no interior, perfazendo
tos, a receita industrial a 224.602 con- o total de 12.918.456 contos de réis:
tos e a renda do imposto de Vendas e para o Estado.
Consignações a 310.132 contos de As operações realizadas em moedas
réis. estrangeiras diorante o ano findo che-
A União, que arrecadava em São Pau- garam a 3.465.^380 contos de réis.

136
.

Progresso dd Capital " pãra -Torriibçõo de técnicos, a


cõlcis''

fundação de laboratórios, de entrepos-


Outro aspetp impressionante do pro- ;
tos e de mercados mereceram a sua
gresso paulista é b 'iieg'eiivolvimento atenção. O trigo, o algodão, os cafés
da sue; capital, que já^'é uína das mais"''' finos, as fibras, as frutas e outras cul-

populosas cidades sul-americanas túías, as pastagens e seleção de gado

O efetivo demográfico da capital, que e seu saneamento não são esquecidos


era em 1934 de pouco mais de um mi- como também não são esquecidos o
,

lhão de habitantes, é atualm.ente de gazcgênio e os minérios.


cêrca de um milhão e trezentos mil, Com referência a indústria,' ao comér-
mantendo, assim, um aumento anual cio e à política comercial a seguir, de-
de perto de 50.000, em média. clarou então o interventor Fernando
As cifras referentes aos nascimentos Costa, textualmente :

no mesmo período são as seguintes :

26.165 "A guerra transformou a econo-


1934
mia do mundo e atingiu particu-
1935 . . .28.504 larmente à laboriosa comunidade
1936 29.586 paulista. Quanta novidade se tem

1937 . 29.547 processado entre nós nestes últi-


mos dois anos! Estancados os mer-
1938 . . •31.219
cados da Kuropa e absorvidos na
1939 31.755 produção de material bélico mui-
1940 32.466 tos dos centros produtores norte-

O movimento de construções é alta- americanos, temos de prover nós


mesmos às nossas necessidades.
mente expressivo. Construem-se na
De outro lado, surgiu candente e
capital paulista, em média, cinco pré- inadiável o problema da colocação
dios por hora- e do consumo dos nossos produtos.
As sábias providências dadas pelo
As áreas, em metros quadrados, licen- Getúlio
governo do presidente
ciadas nos últimos sete anos apresen- Vargas já conseguiram pôr no ca-
tam esta progressão sensacional :
minho do salvamento o nosso pro-
1934..... 757.709 duto lider — o café. Bastará uma
continxiidade dos esforços já fei-
1935 914.688 tos, o selecionamento contímio das
1936 921.124 nossas qualidades da rubiacea, o
1937 1.044.969 tratamento das terras e uma sá-
1933 . ; 1.049.809 bia politica comercial, para fazer
.

tornar São Paulo às boas ópocas


1939 r.v. 1.272.658
que conheceu.
1940 . . . .. .". . . . 1.654.824
"Relativamente à politica co-
mercial, dois graves problemas im-
O PROGRAMA DE AÇÃO GOVER-
.

põem solução urgente o dos




NAMENTAL DO INTERVENTOR transportes e o do escoamento.
FERNANDO COSTA Os agricultores e industriais de
minha terra podem estar cei'tos

Depois de exercido o Ministério da


ter de que encontrarão em mim um
lutador incansável para a conquis-
Agricultura durante m.ais de três anos,
ta dos mercados compensadores a
o sr Fernando Costa foi nomeado ul-
.
que se destine a nossa produção.
tiiiiamente Interventor Federal em São È nisso, contamos, como om tu-
Paulo, tendo então feito d imprensa do, com o esclarecido apoio do Go-

declarações que condensam um bri- verno Federal. Toda a América do


Sul poderá fornecer-se do admirá-
lhante prògrama de ação governa- vel parque industrial criado pela
mental .
nossa gente. Com a fundação da
Quanto à agricultura, o atual chefe indústria pesada, obra de indepen-
dência económica que lembrará
do Governo paulista deliberou incen-
indelevelmente, na História do
tivar o que íôr util, no interior, à ali- Brasil, o nome do presidente Ge-
mentação sadia do povo e às suas tro- túlio Vargas —
o parque industrial
cas e, no exterior, ao alçamento de ni- paulista terá que se reforçar po-

vel da balança comercial do Estado. derosamente, aparelhando-se para


ficar à altura de tamanho em-
De outro lado, a proteção das matas, preendimento. Ora, é colorário in-
da pesca e da caça, a criação de es- dispensável a isstí>, p firoblenia rtos

138
" ' "

ransportes e o problema dos mer-


ados. Não deixará, pois, a minha
':'Aludindo às questões de leducação e
aterventoria de procurar para es- >,
saúde, o sr. Fernando Costa declarou
,

.j
,''0
es dois empreendimentos as mais ;-'

.seguinte :

Transportes
'

iuidadosas soluções.
mercados para a agricviltura '
e "Os problemas da alimentação,
lara a indústria, são necessidátíès da higiêne e da' saúde estão liga-
rementes do momento nacional dos aos da educação do povo. O
ne, particularmente, afetam São saneamento das populações rurais
'aulo. A isso, de modo especial, e urbanas, a assistência hospitalar,
e dedicará o meu
governo, sem- as maternidades, os cuidados da
re procurando obter o auxilio e infância e da velhice, tudo isso faz
alta orientação do Governo Pe- parte essencial do bom funciona-
mento de um Estado moderno. Na
.
eral

medida das possibilidades, intende-


remos com todo carinho a esses
D atual Governo paulista dedica tam- problemas básicos da família pau-
)ém especial carinho à política rodo- lista .

viária, cogitando de fazer estradas,


nelhorá-las, abrir por toda parte ca- E concluindo as declarações que con-
ninhos que conduzam à civilização e densaram o seu programa governa-
t vida, o comércio e a produção, bem mental, o Interventor Federal 'empos-
:omo renovar o m.aterial das ferrovias, sado no começo de Junho de 1941 afir-
ilargar as bitolas, eletrificá-las, criar mou que seguirá, em tudo, as diretri-
I rede suburbana para desafogo da zes do presidente Getúlio Vargas, ser-
)opulacão da capital. vindo aos interesses de São Paulo.

COMPANHIA PAULISTA DE ESTRADAS DE FERRO

LOCOMOTIVA ELÉCTRICA 3,000 VOLTS-CORRENTE CONTINUA


l.ra mts. Comprimento total -22.63 mts. Peso total 165 07 J kgs. Potencia umhoraria C 3 000 Volts-1470 H. P.
2-C + C-2 Base rígida -^.16 mts. Peso adtierente 122.445 kgs. Velocidade maxima 145 Kms 'ncra
n;e-General Elactnc Co. Altura da linha trolley 6.40 mts. Peso nas rodas de guia 42.629 kgs. Esforço de Tracção max. mo 35.700 Kgs.

139
11 1 1 1 1 . . 1 1

o MAIOR PORTO BRASILEIRO

A COh4PANHIA DOCAS DE SANTOS aumentada a capacidade do cais, de


é a maior organização do comércio maneira a ficar este á altura das ne-
portuário nacional. Seu capital inicial,, cessidades quando o tráfego voltar á
em 31 de Dezembro de 1940, subiu a normalidade
2i5.819:523í5301; na mesma data o ca- Nos armazéns e páteos alfandegá-
pital adicional era de 15.290:713$390 rios das Docas de Santos, inclusive
Não obstante a considerável redução nos de bagagem e inflamáveis, veri-
verificada no movimento do porto em ficou-es o seguinte movimento: entra-
:;onsequência dos acontecimentos inter- das —
20.050.449 volumes; saidas —
nacionais, entraram durante o ano de 19.818.542 volumes.
1940, 4.071 embarcações com 7.505 to- A Companhia, entre outras obras de
neladas e sairam 4.070 com 7.531 tone- benemerência social, mantém o Am-
ladas .
bulatório Gaffré e Guinle, a que re-
correram durante o ano de 1940, em
Nos Armazéns Gerais mantidos pela
média, 710,6 doentes por dia.
Companhia, entraram, de Janeiro a De-
zembro do referido ano, 30.900 sacas de
A Diretoria da Companhia Docas de
Santos está constituída dos srs. Gui-
caíé para exportação, inclusive ....
lherme Guinle, Oscar Weinschenk,
17.089 ficados do ano anterior.
Lineu de Paula Machado, Otávio Pe-
Atualmente estão sendo executadas dro dos Santos e Arnaldo Guinle, de-
Dbras de extensão de 500 metros linea- sempenhando as funções de Inspetor
res, com os quais ficará grandementé Geral o dr. Ismael- Coelho de Souza.

MOVIMENTO NO PORTO DE SANTOS, 19384940

"M E ,S E S

Anos {
I II 1
ni 1
rv 1
v 1
VI ,;(VÍI 1
VIIÍ IX 1 X i
XI 1
XII 1
Total

ENTRADA DE EMBARCAÇÕES NO PORTO DE SANTOS


Número
19381 292 2651 3011 3051 310| 3261 3181 324| 3151 295| 292{ 2961 3.639
1939{ 3091 2781 3251 3171 3291 3141 3381 3351 250| 2791 2511 2751 3.600
19401 2801 2531 2941 4141 3801 3661 378| 3641 3391 3401 317 3461 4.071

Tonelagem (mil toneladas)

1938{ 924|- 8591 1.0121 9741 1.0001 981| 1.026| 1.0331 944| 912| 987| 956| 11.608
19391 9631 872 1.0741 l.OOS'l 9981 975| ?.064| 1.0311 624| 737| 638| 7621 10.743
19401 7331 6711 7651 7191 7221 6321 6181 573| 5531 513| 510| 496| 7.505

SAÍDA DE EMBARCAÇÕES DO PORTO DE SANTOS


Número
19381 288| 2601 305| 301 3011 333| 3101 333| 310| 302| •2961 299 3.638
19381 306| 2791 318| 3161 3271 3121 3341 3391 267| 271 2471 281 3.597
19401 2761 260| 277 4241 383 3491 3931 3641 238| 3441 3031 359 4.070

Tonelagem (mil toneladas)

19381 9121 841| 1.0201 975 968| 1.0411 1.0711 1.012 951 939{ 9751. 972 11.596
19391 947 875| 1.0651 9971 9861 9841 1.045, 1.039 673 7241 630| 759 10.724
19401 729| 6921 719| 7621 736| 5851 641| 584 548 £25 495] 515 7.531

141
PORTAL COLABORANDO
CAIXA NAS GRANDES
ECONÓMICA REALIZAÇÕES
EM
SÃO PAULO
NACIONAIS
THE IMPOSING ESTRANGE
OF THE FEDERAL SAVINGS COLLABORATION IN GREAT
BANK OF SÃO PAULO NATIONAL ENTERPRISES

A Caixa Económica Federal de São Pau'o Abril de 1941: o saldo de depósitos é de-

é uma instituição de credito popular cujo desen- 779.098:2.37$500.


volvimento pôde ser considerado um índice maq-
nifico do progresso da terra bandeirante. ECONOMIA POPULAR
A expansão dos negócios da Caixa é constan-
E' preciso notar que os donos desses dej-ósi-
te e se assinala por algarismos realmente dignos
íos são, na grande maioria, pertencentes às c!c's-
do nota. Tendo em 18V5 um saldo de depis"03
da população.
ses laboriosas
pouco superior a 32 contos, iniciou o século com
Os números acima representam a economia do
esse saldo aumentado para mais de 7.5liC con-
trabalhador, das famílias modestas, de comer-
tos de réis.
ciários, industriários, menores, donas de casas,
Em 1930 o mesmo saldo erc de 144.726 con- funcínários públicos.
tos de réis e nestes últimos dez anos u asceoção Para sentir isso basta examinar o quadro dos
iontinúa. Em 31 de dezeiíibro de 1940 o balanço depósitos iniciados no ano de 1940, em suas va-
ipcusa nada menos de 755.029:53735600, rias rubricas. Mais de 21 % foram feitos por
Os últimos dados que possuímos são do O de "operários e artífices"; mais de 18 % por "cc-:

142
na rubrica "prendas
merciários e industriários"; EMPRÉSTIMOS PARA "CASA PROPRIA"
vemos 23 % dos depósitos e na dos
dorresticas" LOANS FOR "YOUR OWN HOUSE'
"menores sem profissão" mais de 17 %. Os co- No terreno social vai dia a dia a Caixa Eco-
merciantes, industriais, lavradores e proprietá-
nómica Federal de São Paulo ampliando e apro-
rios juntos não chegam a 5 % do total dos depó-
fundando a sua ação, orientada pelos superiores
sitos iniciados em 1940.
ideais de justiça social e democracia económica,
Por ai se vê que a Caixa está cumprindo que norteiam o governo do presidente Getú-
fielmente a sua finalidade de incrementar o habi- lio Vargas.
to da poupança nas classes modestas. Ela aco-
Teve repercussão em todo o país a campanha
lhe o "pé-de-meia" do povo dando a absoluta
da "Casa Propria", iniciada na pra'.i:a c.rvn o
garantia do Governo da União alem de remu-
financiamento, através da Associação dos Fun-
neração compensadora.
cionários Públicos, da construção de 800 casas
A Caixa Económica Federal de São Paulo
para funcionários na "Vila Anchieta", pro.Ki.-na
tem atualmente cbmo presidente o dr. Samuel
ao Jabaquara. Ali está se construindo a "Cida-
Ribeiro e como diretores os drs. Arthur Antu-
de do Funcionário Publico", que terá o nome do
nes Maciel, Abelardo Vergueira Cesar o João
"Comunidade Getúlio Vargas", com ruas asfal-
Baptista Pereira. Estes são os membros do Con-
tadas, escolas, "play-grounds", piscinas e todos
selho Administrativo, todos êles nomes de des-
taque nos meios económicos e culturais de São os melhoramentos m.odernos, além de transporte
Paulo. Cada um dentro de seu setor trabalha rápido para o centro urbano.

para o engrandecimento do instituto. Em 19 de Abril, dia do aniversário nalaHcio


do Presidente Getúlio Vargas, instalou a Caixa,
solenemente a sua Carteira Especializada de
COLABORANDO NAS GRANDES REALIZAÇÕES
NACIONAIS Empréstimos para Casa Propria. Os empréstimos
para esse fim são concedidos,, de acordo com as

Graças ò atuação desses homens, a Caixa disposições do Regimento Interno, tendo os fun-

Económica Federal de São Paulo, não só.Tiente cionários da Caixa, operários e jornalistas con-

tem aumentado de maneira constante a sua im- dições particularmente favoráveis: juros de 7 por

portância na economia e na vida bandeiranie, cento e prazo até 20 anos para os empréstimos

:omo tem se afirmado uma poderosa colaborado- até 30 contos de réis. Para os empréstimos alé
ra da obra nacional do presidente Geíuiio 52 contos o juro é acrescido de 1 % para o ex-
Vargas. cedente a 30 contos, e o prazo máximo é !e 15
anos. A Caixa, não apenas atende aos parti-
Ainda recentemente, por indicação do dr. Sa-
culares interessados como entra em entendi
muel Ribeiro, a Caixa subscreveu 70 mil contos
mentos com associações de classe, corporações
de réis em ações preferenciais da Companhia
militares e empresas particulares idóneas.
Siderúrgica Nacional, gesto que mereceu os co-
mentários mais elogiosos da imprensa de todo NOVAS AGENCIAS
o país. Em declarações que fez à imprensa nes- NEW AGENCIES
sa ocasião o dr. Arthur Antunes Maciel poz era Recentemente o Conselho Administrativo da
destaque a maneiro pela qual o instituto tem co-
Caixa resolveu criar novas agencias.
laborado nas grandes realizações nacionais Jo Na Capital serão instaladas agencias áo
governo da Republica.
Monte Socorro — que tantos serviços presta oos
necessitados — nos bairros mais populosos. No
ATIVIDADES CULTURAIS
interior do Estado serão instaladas 33 agencias,
CULTURAL ACTIVITIES
cuja localização foi determinada após um deta-
A Caixa Económica Federal de São Paulo ini- lhado estudo da riqueza de cada zona. Desta
ciou em 1940 um programa de iniciativas cultu- forma o grande instituto amplia de maneira s,"n-

rais do maior interesse. Depois de inaugura.- cular o seu campo de ação, indo beneficiar o
uma pequena mas preciosa biblioteca, destina- povo de todos os recantos do grande Estado.
da não apenas aos seus funcionários como qo
publico, a Caixa instituiu conferencias no sou O MOVIMENTO DE 1940

Auditório, tendo iniciado com um curso do prof. THE MOVEMENT OF 1940

Paul Hugor. sobre "Historia das Doutrinas Eco- Damos a seguir alguns algarismos referen-

nómicas e Monetárias", que alcançou o melhor tes ao ano de 1940, que bem desmonstrara a ex-
êxito. Nesse setor outras valiosas iniciativas se- celente situação do grande instituto de crédito

rão brevemente postas em pratica. popular:

143
. . .

í 3 4 S

VOLUME DAS OPERAÇÕES 1.120.779 1.488.040:234$700


AUMENTO NO SALDO DOS DEPÓSITOS
(Inclusive juros) 87.527:589.400
APLICAÇÕES
Penhores 54.050 19.773:971$000
Consignações 1.799 7.419:904$7J0
Cauções Títulos 121 5.346:3005000
Hipotecas 145 72.347:426$200
Poderes Públicos ,
77 39.896:858$100
TOTAL
56.192 144.784:4608000

APLICAÇÕES INFERIORES a 100:OOOSOOO

Penhores 54.050 19. 773:971. OCO


Consignações 1.799 7.419:9041700
Cauções, Títulos e Hipotecas .... 187 5.750:1205400

56.036 32.944:022S1D0

A
THE FEDERAL SAVINGS BANK property owners all together, do not reach 5%
The Federal Savings Bank São Paulo is on of
of the deposits begun in 1940.
institution of public credit, whose development
By one sees that
this Bank is
the Savings

may be considered a magnificent example of aim of encouraging saving


fulfilling faithfully its
among the middle classes. It collects the money
t"he progress of the State of Minas Gerais from the "foot of the stocking", giving absolute
The expansion of the Saving Bank's business remune
guarantees as well as compensative
is constant, and is marked by figures really rations
noteworthy. In 1875, having a deposit balance
The Federal Savings Bank São Paulo has
of
of a little over 32 contos, the new century storied
as its president, Dr. and as
Sainuel Ribeiro,
with this balance increased to more than 7 500 .
directors. Dr. Arthur Antunes Maciel, Dr. Abe-
contos
lardo Vergueira Cesar, and Dr. João Baptista
In 1930 the same balance was 144.726 con-
Pereira. These men are the members of the
tos, and in those last ten years this steady
Administrative Council, all being well-known
increase has continued. On December Slst.
in economic and cultural circles in São Paulo.
of 1940 the balance was no less than Each one in his section working for the enlar-
755.029:537$600.
gement of the Institute.
The last figures which we possess are o:
April 30th, 1941: the deposit balance is
COLLABORATING !N GREAT NATIONAL
779.098:237$500.
ENTERPRISES
Thanks to' the forsight of these men, the São
PUBLIC ECONOMY Paulo Savings Bank, has not only increased
Itnecessary to note that the owners of these
is
its importance in the economy and life of Minas
deposits are largely the working classes of our
Gerais in a marked manner, but also collaborated
population, or rather the professional classes. in the national work of President Getúlio Vargas.
The above figures represent the economy of Quite recently, on the indication of Dr. Sa-
the professional classes, civil servants, doctors, muel Ribeiro, the Savings Bank promised to
lawyers etc. take seventy thousand contos worth of pre-
To see this it is merely necessary to examine ferential shares of the National Steel Company,
the list of deposits beginning started in the a gesture which earned the most meritious
of 1940. More than 21% were started by "wor-
commentaries from the press. In interviews
kers, and, artisans"; more than 18% by "pro- which Dr. Arthur Antunes Maciel gave to the
fessional men"; of the "domestic securities" we press on this occasion, he drew attention" to
find 23% of the deposits and in the section o£ the collaboration the institute had given to the
"minors Without profession" more than 17%. — great national enterprises of the Republican
The business men, industrialists, labourers and Government .

144
:

Banco do otnitiercio e Industria de São Paulo S. n.


CAPITAL REALIZADO 60.000.000$000
FUSDO DE RESERVA òO.COOiOOOSÔOO

BALANCETE EM 31 DE MARÇO DE 1941

ATI VO
í Efaitos Descontados 252 732 003$000
Carteira { Letras a Efa tos
66.507:249$00J 319 239:>52}0j0
Séde: SAO PAULO [ 1 Receber .

Rua 15 de Novembro, 279 Contas Correntes 9L686:088$100


Valores Caucionados 147.735:468$900

FILIAES :
Valores em deposito 264.383:758$100
Títulos e Imóveis í títulos inclusive

Amparo de Propriedadedo J,:';:^"!^!:; 28.420:0471800


Araraquara
Banco UMOV E I S 30.623:992$330 59 044:010$130
Filiais 76.91 2:291$800
Qaurú
Correspondentes no País e no Exfrangeiro 20 .468:5 42$ó00
Bebedouro
Diversas Contas 3.861:558$730
Sotucatú
Caixa Saldo em moeda corrente na Matriz
Bragança e Filiais e em deposito no Banco do
Ci)falandia Brasil e outros Bancos 90.305:798$900

Campinas Rs. L073 636:7991260

Cstanduva
Jaboticabal PASSIVO
Marília

Olympia Capitai 60.000:000$000


Fundo de Reserva . • 60 000:000$000
Poços de Caldas
Lucros e Perdas - Saldo desta conta . . L093.10I$420
Wibairão Preto
Depositantes
Pio da Janeiro Em C/correntes com juros 26L834:341$800
Pio Preto Idem sem juros 6.561:185$400

Santos Por Letras e a Prazo Fixo 93.87 l:30Q$040 362.266 8^71240


Garantias Diversas e outros Valores . . . 412.119:227$000
São Carlos
Letras e Effeitos em cobrança 66 507:249$000
ۋ-> Manoel
Filiais 84.603:305$000
Taqu iritinga Dividendos-Saldos não reclamados .... 302:606$800
Cheques e Ordens de Pagamento 6.438:628$200
Diversas contas 7.639:425f800
Correspondentes no País e no Extrangeiro 12 666:428$8 00
Rs. 1 073.636:799$2õ0

S. E. ou O
São Paulo, 8 de Abril de 1941

BANCO DO COMMERCiO E INDUSTRIA DE 5. PAULO 5/A

(a) Numa de Oliveira - Diretor Presidente

r ^ aí- ^ (a)
^ Ernesto Ramos - Diretor Vice-Presidente
^a) Miranda
íConiâdor) (a) José da Silva Gordo - Diretor Superintendente
(aa) T. Quartim Barbosa - F. B. de Queiroz Ferreira - Direlorcs- Gerentes

145
SOCIEDADE
CONTTRUCTOOA BQA/ILEIQ
^===
^^^^^^^^^BCON^TRUCTOS
LIMITAD
ENQENHEmO^/" - ARCMITECTO*/» -

DAG E M
O T O^
N O «/
«ATRIA&/*
NCI AE^
QM ADO
BUA BOA. VI^TA* NS "
.III.

END, TELEGa^MAB
9S A N D A R CAIXA PO./'TAL/ 2i
CA^A PALMAR E^^ TBI.EPMONB/ 2-31

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N'A PREFERIDA
DIREITA, 22 E suas filiais

148
ALGARISMO que exprimem o vulto da cooperação prestada em prol
do urbanismo pratico na capita! de São Paulo pela

CIA. CITYí
Estabelecida em São Paulo ha mais de 28 onnOS
Extensão das suas propriedades nesta capital . . . 12.500.000 m. q.
ATE' HOJE
Despendeu em obras de saneamento e de urbanismo,
etc., bem comona administração de tão vaslo pro-
graroma também em conslrurções residen-
e assim
ciaes de luxo. económicas e operarias tudo —
nos bairros modelos por ella projectados c cons-
truidos na capital de São Paulo mais dc . - . /5.000:000$000
Abriu ruas e praças dos seus terrenos, provendo, á
sua custa, essas novas vias de communicnção de
'

todos os requisitos lechnicos, taes como nivelamento,


galerias para aguas pluviaes e do sub-solo, guias
'
sargetas de concreto (meios fios), arborisação. ele,
Extensão total dessas vias. abertas até boje . . 117 kilometres
Entregou ao transito publico as ruas t praças acima
referidas nas mais perfeitas condições technicas de
viabilidade,soinniando as areas dessas ruas e
praças mais de . . . . 2.000.000 m. q.
Financiou a longo prazo e executou' por empreitada
obras de pavimentação de ruas em bairros de sua
propHedade.» numa extensão de mais de ... .
5 kilometres
Conservou e conserva, á sua custa, as ruas que abriu
e entregou ao transito publico. Esse beneficio se
exlende, na data de hoje. a ruas que cobrem uma
'

extensão de 75 kilometres
Accresceu areas; habitadas ao património urbsno da
capital paulistana, pequenas cidades dentro da
Cidade, taes como Jardim America, Pacaembú,
Anhangabaliò; ^ltt^ da Lapa, Alto dos Pinheiros, ,

Villa Romana, Bella .Mliança, etc., íura lotai de


mais de , , . 6.000.000 m. q.
Além disso, fezdoações aos poderes públicos areas
de terrenos destinados a vários fins. no vplor de 5.120:000$000 .íV.^Á
Pagou inslallações de enconamenlos de gaz, Duma ex-
tensão de . . . . . . . . . . , 42 ki!ome?ro'í^'''
''

Pagou inslallações de linhas eléctricas parg illujiiins- : .

j .í '
ção domiciliar. nun):i extensão de . . .... \ 69 klIomefroS
\ ', Concorreu pecuiiiariomente para a inslallação de- ii-
v.-)ji nhãs de bondes, numa extensão de 5 kilometres
Garantiu, com depósitos em dinheiro, a installação de
rêdes de agua, numa extensão de 73 kilometres
Garantiu, com depósitos èm dinheiro, a úistullação de
redes de esgotos, numa extensão de ^3 kilomefrcs
Construiu, á sua custa, nas ruas dos- bairros de ^ua '
-
,

pro[)riedade, galerias para drenagens de aguas plii-


viaes e do sub-sólo. numa extensão de ... . 44 kilomotros

, ^,. Construiu, á sua custo, nessas ruas, gutsa-ssrgõtas .

-'í !D - (meios fios) nume extensão de mais pe- ; . í 55 kílomeíros


Concorreu materialmente para a .construcção ile re- ,

' ^
\ '
sídencias de luxo, econòinicas e Operarias, nos di-
'

versos bairros de sua propriedade, na ^m_elropoe


. "jaiilistana. duiÍi .IoCbK de mais de - \i' 'v .f . . : 3.300 cqsQj

"
V ''
j" •' -
V •
.í , , -

, J^ata a iclução tlc ^iie '^U. <. tma^i:ta íec c p'u>tL'::^ da ctíta

pufytta, tciiiui scttiyte cm mente àí' a-í^atiinioi ACimA e XuponluL Áa.

coffpetafão ieclu-ica c ^uiaitccna í^ae j^ta-ntoiantcnU líc a^^eteít á

nuLicz or^a-itíiíiçÃ^ munvljiíuituí e utlíitíuíua Jm. ^^rj-^ttczica. Jio

COMPÂHHIÀ CITY
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O ESPLANADA HOTEL, DE SÃO PAULO, dispõe


de confortáveis e lindos quartos, dos quaes descortinam-se
magníficos panoramas. É dotado de um esplendido Bar,
que é o ponto de reunião preferido pelo mundo elegante
da Capital, luxuosos salões para banquetes, cosinha de
primeiríssima ordem e variadíssima, estando, portanto,
aparelhado para proporctanar aos senhores hospedes, o
máximo de conforto e bem estar.

O ESPLANADA HOTEL é o ''meeting'' da melhor aris-


tocracia e das representações mais em evidencia do meio
do mundo. Situado num dos
politico, social e financeiro
pontos mais centrais e belos da Capital, na maravilhosa
esplanada do Teatro Municipal, bem proximo ao famoso
"Triangulo" e dos principais teatros e cinemas que estão,
na sua totalidade, situados nas imediações do Hotel.

Acompanhando o dinâmico progresso da Cidade, está


passando por uma reforma geral.

Além disso, está em construção, na ala esquerda, o prédio


de 27 andares^ que alem de ter 180 luxuosíssimos apar-
tamentos, ligados dlretamente ao Hotel, perfazendo o
total de 400 quartos, comporta elegantes apartamentos,
independentes, como nos grandes hotéis das maiores
capitães do mundo.

Praça Ramos de Azevedo, 2 • (Esp. Hotel)

148
S'i'^ilayiada Violei

149
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sistema CLAUDE LUZ
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MODERNAS
E ECONÓMICAS

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SEDE: SÃO PAULO • R;UA SÃO BjENTO, 18;i-V • TEL. 3-14545

FABRICA: SÃO PAULO • AV. AGUA BRANCA, 854 • TEL. 5-5790

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RIO DE JANEIRO • FALCÃO & STIBICH • RUA DOS INVÁLIDOS, 163 - A
CURITI BA«RIBAS & C-O.NY • RUA Mal FLORIANO, SOl-l»

m
EXECUTAM-SE PROJETOS E ORÇAMENTOS
SEM COMPROMISSO
150
INTERM^GOS
Outrora, o viandante plantava uma
cruz e nascia uma cidade. È essa a
historia de tantos centros de civili-
zação e de riqueza em nossa terra.
Da cruz surgia a capella, da capella
a egreja e da egreja a matriz.

Hoje, os artistas escolhem um recanto


conveniente pela belleza e acessibili-
dade, os hygienistas estudam as suas
coniições de salubridade, os urba-
nistas traçam um plano geral em que
tudo é previsto: estradas de comuni-
cação, avenidas, ruas, divertimentos,
escolas e serviços públicos.

Depois, na tradicional Santo Amaro surge a modernissima INTERLAGOS.


Ainda ha pouco, era uma planície verde entre dois lagos. Agora, é a cidade
paulista, atual, que surge, prodigiosamente, segundo as riscas de Alfred
Agache, o poeta das novas perspetivas urbanas. Aquilo sim, é So Paulo.
São Paulo de hontem, de Ibirapuéra. São Paulo de hoje, de INTERLAGOS.
So Paulo de amanhã, das surprezas sempre agradáveis do nosso inacredi-
tável progresso. E a egreja — a capella de outrora — lá estará, graciosa e
florida, emprestando alma á paisagem.

(Sociedade Anonyma) '

RUA [LIBERO BADARÕ, 993 (Viaducto dO.Chá) TEL8. 2-8695-3-4034

A linha de onibus da S/A Anto - Estradas, para Interlagos,


parte do Parque Anbangabaliú, em baixo do Vladato do Cb&

151
S/A INDUSTRIAS REUNIDAS F.MATARAZZO
FUNDADA EM 1881

A MAIOR ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL DA AMERICA LATINA

INDUSTRIAS SUBSIDIARIAS
Industrias Maiarazzo doParaná • Soe. Paulista de Nave-
gação Matarazzo • Fazenda Amalia-Ccnde Francisco
Ltda.
Matarazzo Junior d Armazéns Gerais Matarazzo # S/A Les
Perfums de Chiméne • S/A Industrias de Seda Nacional •
SA Tecelagem de Seda Italo Brasileira

Prédio Conde Matarazzo -Praça Patriarca- Fone 3-5151


m

S- PAUILO - BRASIL
152
S/A INDUSTRIAS REUNIDAS F.MATARAZZO
FUNDADA EM 1881

A MAIOR ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL DA AMERICA LATINA


POTENCIALIDADE
Area ocupada pelas fabricas. 1 milhão de m=
Operários 20.000
Funcionários. 1.200
'Técnicos . . 600
Força motriz 30.000 H. P.
Consumo mensal de energia de
8 a 10.000.000 de Kw.H.
Superfície caldeiras instaladas 12.000 m^
Material ferroviário 10 locomotivas e 146 vagões
Teares 5000
Fusos 150.000
Produção de tecidos de seda, rayon e
algodão 50.000 000 de metros por ano
Mercadorias transportadas em cami-
nhões próprios 300 000.000 de Kgs. por ano
Produção de farinhas de trigo 180.000.000 Kgs. p. ano
Consumo diário de caroço de algodflo
para a refinação de oleo . . 700 000 Kgs.
. .

Cabeças de suinos abatidos anualmente 130.000


Sálarios pagos aos empregados e ope-
rários durante um ano 55.000.000$000

INDUSTRIAS VARIAS
Moinhos de trigo — Pastificio — Frigoríficos
Fabricas de: oleo de caroço de algodão — de gergelim —
côco — liuhaça — rícino • Refioarias de sal — açúcar —
banha — Composto Paulista • Fabricas de velas — sabões

— sabonetes — perfumes — cosméticos giz pregos • —
Distiilarias de essências — licores — kerozene — óleos
combustíveis • Produtos químicos: acido sulfúrico —
sulfureto de carbono - sulfato de alumínio 0 Lysophenos
— glicerina — álcool — dextrina —cafeína • Amido —
estratos cítricos • Linlher — Cellulose —
Oleo de Tungue
— Papel e Papelão - Serrarias • Olearias —
Fornos de cal
Cerâmica — Louça e Azulejos • Fiação Tecelagem —

Tinturaria e Estamparia de Seda -- Rayon Algodão —
Oficina Mecânica— Fundição— Salinas —
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Prédio Conde Matarazzo-Praça Patriarca- Fone 3-5151

S. PAULO - BRASII.
153
INDUSTRIA DE SÃO PAULO

1. INDUSTRIAS DE FIOS E TECIDOS TEX- — COMP. FIAÇÃO E TECIDOS SÃO BENTO, rua

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NATURAL SYNTHETIC AND PLAS- Tabatingueró, 164

TIC MATERIALS —
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DE r^LGODÃO A . , rua Anhangabaú, 466


COMP. INDUSTRIAL MOGYANA DE TECIDO,
Tecidos de Algodão, malha, fiação de seda na- trav. do Comercio, 39
tural, fabricação de seda artificial, tecidos de COMP. NACIONAL DE ESTAMPARIAS, rua Al.

seda, malharia, passamanias, estopa, tíntura- Penteado, 23, 2.°


Tia e estamparias em fios e tecidos, cordas, COMP. NACIONAL DE ESTAMPARIAS, Soro-

barbantes, linhas para coser e bordar, vassou- caba


ras, escovas, espanadores. COMP. TÊXTIL BRASILEIRA, trav. do Comer-
silk yarn thread, artifi- cio, 39, 5.°
Textiles of cotton, jute,

cial silk cloth, textiles of silk, hosiery, lace-ma- COMP. IND. E MERCANTIL "CASA FORTA-
king, waste piece goods printed colours, boards, LEZA", rua Piratininga, 422
sewing cottons, brooms, bruhes, dusters. COTONIFICIO GUILHERME GIORGI S. A., rua

ANSELMO CERELLO & CIA., Al. Qeveland, Cesário Alvim, 476


484 — 508 COTONIFICIO RODOLPHO CRESPI, rua Javri,

ASTOLFI & TESSARIOLI, Rua José de Alenca.-, 403


253 FABRICAS DE TECIDOS LABOR, rua da Moóca,
ARGOS INDUSTRIAL S. A., rua Libero Badaró, 815
73 FABRICA JAPY S. A., rua Libero Badaró, 39
AGENCIA TECHNICA COM. BOA VISTA, rua FABRICA DE LONAS LTDA., rua da Quitanda,
Boa Vista, 15 96
ASSAD ABDALLA & FILHOS, rua 25 de Março, FABRICA DE TECIDOS N. S. MÃE DOS HO-

591 MENS S. A., rua B. da Itapetininga, 50


ASSUMPÇÃO & CIA. LTDA., ma 15 de Novem- FARRABINO & GIACCAGLINI LTDA., rua Ma-
bro, 50 rina Crespi, 187
ARAUJO COSTA & CIA., rua Boa Vista, 36 FIAÇÃO EXTRA FINA DE ALGODÃO S. A.,
BEI.tr AMO & CIA., rua Boa Vista, 127 av. do Estado, 5200
:BIERMANN & CIA., rua Regina, 17 FLAÇÃO SUL AMERICANA LTD., Largo do Te-
BITAZ! NANNINA & CIA., rua Aluizio Azeve- souro, 16
do 11 FIAÇÃO TECELAGEM E ESTAMPARIA YPIRAN-
BRASILTAL S. a., rua 15 de Novembro, 24 sob. GA JAFET S. A., rua Flor. de Abreu, 55
CALFAT & CIA., rua Bôa Vista, 116 FIAÇÃO E TECELAGEM DE PIRASSUNUNGA
CAMARGO & CIA. LTDA., rua Direita, 7 S. A., rua Quintino Bocaiuva, 54
CAMPOS IRMÃOS & CIA., ma Boa Vista, 15 FIAÇÃO E TECELAGEM SANTANNA S. A..
CLA. JOHNSON & JONHSON DO BRASIL, Av. Largo do Tesouro, 16
do Estado, 147 FIAÇÃO E TECELAGEM S. LEOPOLDO LTDA.
S. PAULO ALPARGATAS CO., rua Dr. Almei- av. Alvaro Ramos, 96
da Lima, 14 A FIAÇÃO E TECELAGEM S. PAULO S. A., rua
•COMP. FABRIL STA. BRASILIENSE, rua Flor. Direita, 49
de Abreu, 129 A GABRIEL 5. RAPHAEL JAFET, rua Bôa Vista, IS

COMP. FIAÇÃO E TECELAGEM AZEM, rua GABRIELLINI SASIA & CIA. LTDA., rua Justo
Santo André, 98 Azambuja, 13
CCMP. FIAÇÃO E TECELAGEM STA. BARBA- GEBRAN SOUBIHE & CIA., rua Clélia, 2062 .

RA, rua Libero Badaró, 92. P. KASTRUP & CIA., Pr. Julio Mesquita, 193
<]OMP. FIAÇÃO E TECELAGEM S. PEDRO, rua S. A. INDUSTRIAS REUNIDAS F. MATARAZZO.
São Bento, 100 Caixa Postal, 86, TeL 3-51-51
COMP. FIAÇÃO E TECELAGEM TATUI, rua IRMÃOS LUTFALLA & CIA., Rua Cipriano Ba-
Florêncio de Abreu, 18 rata, 1451
COMP. FIAÇÃO E TECIDOS N, S. DA PONTE, IND. BATIL LTDA., Rua Teodoro Sampaio, 755
rua Al. Penteado, 23 A IRMÃOS MOUSSALI, rua Alferes Magalhães. 33
COMP. FIAÇÃO E TECIDOS SANTA MARIA, S. PAULO ALPARGATAS CO., rua Dr. Almsl-
rua São Bento, 220 da Lima, 237

154
S/A INDUSTRIAS REUNIDAS F. MATARAZZO
FUNDADA EM 1881

A mm ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL DA AMERICA LATINA

Prédio Conde Matarazzo - Praça Patriarca - Fone 3-5151

S. PAULO BRASIL
155
BIGISMONDI &eiA.., Rua Dr. Artur Mota, 7 COMP. INDUSTRIAL DE JUTA, Largo do Te-
souro, 16
SOCIEDADE ANÓNIMA "BOYES", Largo do Te-
COMP. PAULISTA DE ANIAGEM, Rua Sãa-
souro, 16
Bento, 329
S. A. COTONIFICIO ADELINA, rua Vise. de
F. EUCHALLA & CIA, rua Tiers, 635
Parnaiba, 2679
IRMÃOS BRUDERER LTD., rua dos Amores, 14
S. A. CODOFICIO PAULISTA, av. Celso Gar-
JUSTL^ICIO MARIA LUIZA LTD., rua 15 de No-
cia, '430
vembro, 24
S. A. FABRICA STA. CELINA, rua Direita, 93
COMP. FABRIL DE JUTA, av. Cel. Augusta
A. FABRICA DE TECIDOS E BORDADOS
S.
LAPA, trav. do Comercio, 39
Monteiro, 21 — Taubalé
I. R. STA. RITA S. A., Vila Aparecida s/r.:-
A. FABRICA VOTORANTIM, rua 15 de No-
S.
vembro, 47
— Santa Rita
TECELAGEM SANTISTA LTD., rua Oswaldc.
S. A. FIAÇÃO PARA MALHARIA INDIANA,
Cruz, 319
rua Libero Badaró, 73
CIA, FABRIL DE JUTA, Rua Antonio Prado, 9
S. A. FIAÇÃO E MALHARIA "ASSAD" YPI-
RANGA, rua Sorocabana, 517 FIAÇÃO E TECELAGEM DE LÃ — CASEMRAS
CIA. TÊXTIL BRASILEIRA, rua do Comercio, 39 E COBERTORES YARN, WOOL YARN,—
C. FADDEN & CIA. LTDA., Lgo. do Thesouro, 16. CASHMERE. WOOLLEN BLANKETS
S. A. MOINHO SANTISTA, rua Alvares Pen- ANTONIO DE CAMILLIS, rua João Boemer, 93
teado, 33 COMP. FIAÇÃO E TECIDOS GUARATINGUETÁ,,
SOUBIHE IRMÃOS & CIA., rua João Boemer, 103 rua Benjamin Constant, 143
STREHLER IRMÃOS & CIA. LTDA., rua Cha- COMP. FIAÇÃO E TECIDOS LANIFÍCIO PLÁS-
vantes, 148 TICA, av. Sanies Dumont, 44, GuaratinguetÓL

TECELAGEM PARAÍBA S. A., rua Bôa Vista, 11o IRMÃOS ZARZUR LTD., rua 25 de Março, 853,.

COMP. FIAÇÃO DE TECIDOS PEDREIRA, rua J. CHAVES & CIA. LTDA., rua Goiaz s/n, —
S. Bernardo
Libero Badaró, 641
ITALO ADAMI & IRMÃOS, rua Claudino Pla-
COMP. TAUBATE' INDUSTRIAL S. A., av. 9
de Juiho, 369
to, 120 — 156

FERRERO & CIA. LTDA., rua Carolina Floren-


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OETTERER SPEERS & CIA., Bairro de Sta. Ro-
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RAPPA, MILANI & CIA. LTDA., av. Dr. Ca-' 5° ANDAR
S.
valcanti,

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SÃO LUIZ, rua Paula Souza,
SALA 2

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Hungria, s/n. — Tielé End. íeicgrafico HALEF
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Rocinha
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'/ TA", 'rua Boa Vista, 15
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ALGODÃO
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Hannemann, 335
DE JUTA, rua
E TÊXTEIS
156
.

Cotonificio Rodolfo Crespi


Sociedade Anónima

RUA JAVARY N« 403 • SÃO PAULO • BRASIL

GRANPE ESTABELECIMENTO fabril situado em São Paulo —


Brasil, ocupando uma área de 250 mil metros quadrados, funda-
do em 1897 pela firma Regoli, Crespi & Cia. — com o capital ini-

cial de Rs. 100:0001000. Em 1904, retirando-se o socio Cav. Pietro

Regoli sucedeu á firma Regoli, Crespi & Cia. a cuja testa se

achava o Sr. Rodolfo Crespi. Jovem, dotado de invulgar energia,


iniciativa e talento, trabalhador incansável, ampliava pouco a
pouco a pequena fabrica que, em uma dezena de anos, já cons-

tituía um orgulho da industria têxtil brasileira.

Em 19U9, a tirma transformou-se em Sociedade Anónima, com o


capital de 3.000 contos de réis, passando a 4.000 em 1911 e a
6.000 contos, em 1912. Ultimamente, em 1940, um ano após o
falecimento do Conde Rodolfo Crespi, o capital foi elevado a
30.000 contos de réis, possuindo ainda reservas de quasi egual
valor

E' uma industria completa e independente, tendo todas as installa-

ções de que precisa — fiação de algodão, fiação de lã, tecela-

gem, tinturaria, acabamento, cascamificio e oficinas mecânicas.


Tem 40.000 fusos para algodão, 8.000 para lã, 1.100 teares e

emprega cerca de 3.000 operários. A sua produção é de cerca


de 8 milhões de metros de tecidos de algodão, 800.000 mts. de
'

lã e cerca de 2.600.000 quilos de fios.

A Sociedade é administrada por um Conselho de Administração


assim constituído: Gr. Cr. Fabio da Silva Prado, Presidente; Con-
de Raul Crespi e Conde Adriano Crespi, Diretores executivos;
Dr. Gastão Vidigal. Dr. Jorge Alves de Lima, Dr. Antonio O. de
Rezende, Dr. Marcos Mélega, Cav. Giuseppe Falchi, Custodio

Rodrigues Peseka, José Masi e Manoel Vieira de Souza, Dire-


tores .

157
F. KOV^/ARICK & CIA., rua 3 de Dezembro, 17 TECELAGEM DE SÊDA — PLACES GOOD
lanifício ITALO-PAULISTA, rua João Boemer, OF SILK
96 A. SALOMÃO & CIA., rua José Kauer, 74
lanifício ITALO-BRASILEIRA S. a., rua Sil-
'
ABRAHÃO ANDRAUS & IRMÃOS, rua da Moó-
va Jardim, 413
ca, 2100
lanifício SCURRACHIO, av. Celso Garcia,
CARLOS PAVESI, largo da Misericórdia, 2
430 COMP. PAULISTA DE ARTIGOS DE SÊDA S.
PASCHOAL NOBIS & FILHO, av. Rangel Pes-
A .
, rua Borges d© Figueiredo, 469
tana, 1345
COMP. TECELAGEM DE SÊDA VILA DE SÃO
S. FILEPPO & IRMÃO, rua Taquari, 941 BERNARDO, rua da Fabrica, 9
MALHARIAS — HOSIERY DE NARDI IRMÃOS, rua Vise. de Parnaíba, 786
ARMANDO & CO. LTD., rua Dr. Lucio Mai-
GEBARA, IRMÃOS LTD., av. Celso Garcia, 1178
ta, 26 — Jacaré
IRMÃOS BÓGUS & CIA., rua Duilio, 509
A. PÁDUA DE OLIVEIRA & IRMÃO, rua Siquei-
IRMÃO LUTFALLA & CIA, rua Solon, 541
ra Bueno, 19
JORGE MALUF & CIA. LTD., Alameda Notman.
COMP. JACAREI FABRIL, rua B. de Jacarei, 84 820
D. SCHWERY, rua João A. de Oliveira, 328 M. SAHÃO & CIA LTD., rua Florêncio de Abreu,
EMILIO BEDRAN & CIA, ruet dos Patriotas, 106
125 A
FRANCISCO PEPERMAN & CIA, av. Celso Gar- NASSIB MATTAR & CIA., rua 25 d© Março, 837
cia, 68
PAULO ABREU, Ladeira Porto Geral, 3 A
HENRIQUE LUPO, rua Gonçalves Dias, 9 A — S. A. TECELAGEM DE SÊDA ITALO-BRASILEI-
Araraquara
RA, rua Manoel Vitorino, 322
IRMÃOS MADID & CIA., rua Florêncio de
A. TECELAGEM DE SÊDA LAVINIA,
S. rua
Abreu, 36
Cesário Alvim, 770
JOÃO BATISTA CICUTO, rua Costa Aguiar, 875
S. I. AZIZ NADER LTD., rua Cons. Cotegipe.
JOÃO C. HARTENSTEIN, rua Guaicurus, 325
294
LOPES & CIA. LTD., rua Itaberava, 91 (Freg.
S. I. DE TECIDOS DE SEDA LTDA., rua Ipa-
;
do O) nema, 168
'MALHARIA ESGE LTDA., rua João Batista, 65 TEC. DE SÊDA N. S. DA PENHA S. A., av.
;
MALHARIA N. S. DA CONCEIÇÃO S. A., rua Alvaro Ramos, 158
Libero Badaró, 73 TEC. DE SÊDA PAULICÉA LTD., Av. Alvaro
P. VISETTI & CIA., rua Marquez do Itú, 71/79 Ramos, 35
PEDRO FONGARO & IRMÃOS, ma Oliveira Al- TEC. DE SÊDA STA. MAGDALENA LTD., rua
ves, 608
\
Vise. de Parnaiba, 2639
!SAM RABINOVICH & CIA., rua Florêncio de TEC. DE SÊDA PAULICÉA LTD., Av. Alvaro
;'
Abreu, 116
Ramos, 35
I
SAMUEL SASLAVSKY, rua José Paulino, 57 B TEC. DE SÊDA TEXTILIA S. A., av. Celso Gar7
ÍSCHAIBLE & KANITZ, rua Florêncio de Abreu, 71
cia, 755
•SOC. INDUSTRIAL CALFAT LTD., rua Martin
TECELAGEM DE SÊDA SUL-AMERICANA LTDA.,
Afonso, 184
rua Marechal Deodoro, 221
Z ACHARIAS & CIA. LTD., praça Raul Chaves,
18 —
Amparo PASSAMANARIAS — LACE MAKING
FIAÇÃO DE SEDA NATURAL SILK — EDMUNDO AHRENS & CIA., rua Sampcip-
YARN THREAD Vianna, 565
ABRAHÃO ANDRUS & IRMÃOS, rua da Moóca, FÁBRICAS S. MATHEUS LTD., rua Fortunato,
2100 109
S. A. INDUSTRIAS DE SEDA NACIONAL, rua TRUSS ARDI & CIA., rua Vitorio Vannilo, 806.
i Manuel Vitorino, 322 WADIH CHACUR & IRMÃO, av. Agua Branca.
FABRICAÇÃO DE SÊDA ARTIFICIAL — RAYON 84
— —
j


RAYON SILK VÁRIAS INDUSTRIAS TÊXTEIS TEXTILES
jCOMP. BRASILEIRA. DE SÊDAS "RHODLASETA" DIAS & CIA., av.~ Brig. Luiz Antonio, 850
S. A., rua Benjamin Constant, 61 FABRICA DE RENDAS GOPOUVA LTD., rua
;COMP. NITRO-CHIMICA BRASILEIRA, rua da Hélio Manzino, 34
Quitanda; 82 GODOY & VALBERT, Camoinas — Caixa Pos-
S. A. INDUSTRIAS REUWIDAS F. MATAHAZZO. tal 249
Caixa Postal, 86, Tel. 3-51-51
INDS. químicas BRASILEIRAS DUPERIAL S.
ITEXTILIA S. A., av. Celso Garcia, 755
A., rua Azevedo Soares, 30

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P. KASTRUP & CIA., pr. Julio Mesquita, 193 SER S. A., rua do Manifesto, 705
à A. INDUSTRIAS REUNIDAS F. MATARAZZO. F. MAGGI & CIA. LTD., rua Assis, 1

Caixa Postal, 86, Tel. 3-51-51 S. A. FABRICA DE LINHAS ALETE MARCON-


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BRUNETTO CIONI & CIA., Caixa Postal, ?A
CIDOS —
DYE WORKS AND PRINTING CAPPELIFICIO CRESPI S/A., Caixa Postal 733
OF TEXTILES CAPPELIFICIO SERRICCHIO S/A., Caixa Pos-
p.: PEDUTTI & CIA. LTD., rua Belizario de tal, 494
Souza, 77 COMP. PRADA S/A., rua Flor. Abreu 23
ENRIETTE & CIA. LTDA., rua Cel. Emidio Pie- DANTE RAMENZONI & CIA., Caixa Postal 2761
dade, 319 ESTÉFANO BALZANO, rua da Liberdade 174

160
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FIAÇÃO E TECELAGEM DE JUTA
3

(FUNDADA EM 1911 POR A. ALVARES PENTEADO)

ATENDENDO aos seus poderosos meios de pro-


dução, está aparelhada a executar com rapidês e
perfeição quaisquer encomeudas para sacos de
exportação (tipo oficial), para colheita e para
transporte de café. Sacos para cacau, algodão,
açúcar, arroz, milho e outros cereais, erva mate, etc.
ANIAGENS de todas as larguras e resistências,
para enfardagens, lençóis de café, etc.

ESCRITÓRIO : FABRICA
RUA DE SÃO BENTO. 329 AVENIDA DO ESTAOO, 4568
A? ANDAR

161
S/A INDUSTRÍflS REUNIDAS F. MATARAZZO
FUNDADA EM 1881

 MAlOf? ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL DA AMERICA LATINA

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Superfície ocupada pela fabrica 150.000

Operários 2.500

HP instalados 9.000

KW-hora anualmente consumidos 27.000.000

Frigorias produzidas por dia. . . 19.500.000

Produção anual de rayon 3.600.000 Mts.

Diariamente se produz um cumprimento de fio

com o qual se poderia fazer 2S vezes o giro


da terra.

Produção anual de algodão


artificial (íiocco) 1.500.000 Kgs.

Consumo anual de celulose 4.300.000 de Kgs


do qual 60% são nacionais.

Prédio Conde Matarazzo - Praça do Patriarca - Fone 3-5151

162
FIAÇÃO EXTRA-FINA DE ALGODÃO S/A
Fabrica sita à AVENIDA DO ESTADO, 5200 • SÃO PAULO
A Fiação Extra-Fina <fe Jllgoilão Sj/i, constituiu- se por
escritura publica de 23 de /Ibril de 193õ, com o capital de
2. SOO Contos, e começou a funcionar em Maio de 1937.
Por Assembléa Geral Extraordinária de 25 de Setembro de
1940, o capital social foi aumentado para 5.000 Contos.

São seus fundadores os Snrs.


Conde SILVIO ALVARES PENTEADO.
EDGARDO DE AZEVEDO SOARES e
TÁCITO DE TOLEDO LARA
Especializada em fiação, merceris^ação^ tinturaria e enrolamentos
de fios extra-finos de algod&o, a nova Sociedade -veio sem duvldia
preencKer uma sensível lacuna nos domInios~dã industria nacional
de algodão. De longa data, e em grande numero. Já existiam
fabricas destinadas á fiação e tecelagem de lios grossos e finos;
porem, constitue a FIAÇÃO EXT«A.-F1VA. A.LOOOÃO a primeira
fabrica montada com moderníssimos maqulnlsmos para a pro-
dução exclusiva de fios Ns. SO até IZO. E, para tal fim, só emprega
como materia prima o mais seleclonado
algodão Seridó do nordeste brasileiro.

0
FABRICA DE TECIDOS
té /f A

ZEFIRS-TRICOLINES- COLCHAS e CRETONES


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de sola, peles, pelicas, perneiras, etc.

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cio 25
SAM RABINOVICH & CIA., rua Neves de Car-
valho 81 .A.GENCIA TÉCNICO COMERCIAL BOA VISTA,
CALÇADOS — BOOTS (SHOES)
rua Boa Vista, 15
ALBRISI & TALENTO LTD., Caixa Postal 31 47'
ANDRÉ NUNES & FILHO, rua Esperita, 142 ATÍLIO LOSI, Botucatu, Caixa Postal 35
CAMPANA & CIA., rua Marajó 136/58 BRAZIL LAND CATTLE AND PACKING CIA.,
CHUCRI CHEBEL & FILHO, rua Pagé 6 rua Itapetininga 247
COMP. DE CALÇADO BORDALLO S/A., rua
COMP. CORTEDORA CAMPINEIRA S/A., Cai-
;
Augusta, 235 xa Postal, 29 — Campinas
COMP. CALÇADO CLARK, Caixa Postal 512 CORTUME CANTUSO S/A., Caixa Postal 142
COMP. DE CALÇADOS FLORA S/A., Caixa — Campinas
Postal, 16, Rio Claro, rua III, 1467
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Recomeiidiii-se pelo sea perfeito acabamento


os artefatos produzidos nessa modelar
instituição beneficente

Liceu de Artes e Ofícios


DE São Paulo

o LICEU de Artes e Ofícios de São Paulo é uma instituição pura-


mente benemérita, sem fins lucrativos para os seus membros e que
ministra gratuitamente o ensino profissional às classes laboriosas em
estabelecimento dotado de ótimas instalações.

Foi fundado em 1873 e declarado de utilidade pública pelo Decreto


Federal nP 394, de 28 de Abril de 1935, sendo administrado por um
Conselho que escolhe a diretoria e esta, por sua vez, é auxiliada
pelos seguintes colaboradores: gerente geral, gerente técnico e artís-
tico, diretor pedagógico, inspetores dos cursos preliminar e geral de
artes, professores, chefes e mestres das of icinas-escolas

Matriculam-se anualmente nos cursos preliminar e preparatório,


curso geral de artes e curso profissional de tecnologia e mecânica
das escolas noturnas mantidas pelo Liceu cerca de 1.400 alunos que
nada dispendem com essa instrução.
O Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo se mantém com o produto
da venda dos artefatos fabricados nas seguintes cla,sses profissionais
da sua Escola Prática :

Obras de- Madeira: Carpintaria, Marcenaria, Escultura, Entalhe, Eba-


nisteria-Marchetaria, Estofamentos, Decorações, Envernizamentos,
Esmaltes, Laqueação, Douração, etc.

Obras de Ferro : Serralheria Mecânica, Serralheria Civil e Serra-


Iheria Artística.

Artefatos Metálicos Metalurgia, Mecânica de Precisão, Especialida-


:

des e Galvanoplastia.

Fundição Metálica pelo sistema comum com


: areia, à cêra perdida -i

e ,à pressão, para bronze e metais brancos.


Artes Plásticas Modelação e produção de obras em gesso, cimento
:

« staff, para decorações arquitetônicas e interiores cerâmicas artís-


ticas e esmaltadas para decorações interiores e para edifícios; "Ter-
razzo", pisos em ladrilhos, mosaicos e decorações murais.

Artes Gráficas : Tipografia, encardenação de livros e douração.

Os artigos manufaturados no Liceu teem merecido a preferência


das pessoas de fino gosto e encontram sempre a melhor aceitação
por sua qualidade e ótimo acabamento. Hidi-ômetros e medidores
para álcool e aguardente fabricados no modelar estabelecimento são
preferidos pelos serviços de aguas e pelas distilarias do pais.

O Liceu de Artes o Ofícios de São Paulo tem sua séde á Ave-


nida Tiradentes, nP 141 na capital de São Paulo.

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S. A. INDUSTRIAS REUNIDAS F. MATARAZZO, ANGELO PELEGRINI, rua Japurá 29
Caixa Postal, 86, Tel. 3-51-51 ATLANTIS (Brasil) LTDA., rua, Boa Vista 46 .

S/A FABRICA VOTORANTIM, rua 15 de No- BARROS HOLLNAGEL & CTA., rug Glicério 497
vembro 47 BELLANDI & CIA., rua Muniz de Souza 532
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MARMORÃRIAS — MARBLE MFRS. Wilson 62 B -^' ^ ^;-

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IRMÃOS TONETTI, av. Presidente Wilson '198 Benjamin Constant 55 ;
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172
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SÃO PAULO
Fundada em 1895 pelo saudoso Conselheiro Antonio Prado e pelo
Pacheco Jordão, a Companhia Vidraria Santa Marina,
Dr. Elias Fausto
como sociedade anónima por ações, foi organizada em 1903 com um
capital inicial de mil contos de réis. Hoje ecse capital já se eleva a
cinco mil contos de réis.
Nos primeiros tempos, a fábrica não produzia mais de oito mil
peças diárias. Hoje, pôde produzir 100 milhões por ano. Ao iniciar a
fabricação de vasilhame, era toda ela a sopro humano. Hoje, é comple-
tamente automática com as máquinas mais aperfeiçoadas existentes no
mercado mundial.

A Vidraria Santa Marina consome matéria prima brasileira para o


vidro, algumas das quáis extraídas das próprias propriedades da Com-
panhia, tais como areia, existente em abundância no local, e pedra
calcárea, procedente de São Roque, Estado de São Paulo.
O vasilhame de produção da Santa Marina está dividido em dois
grupos: o primeiro de garrafas e garrafões para toda a espécie de
bebidas e aguas minerais, e o segundo de vidros para preparados farma-
cêuticos e para perfumarias.
Sua produção se espalha, com franca aceitação, por todos os
Estados, do Amazonas ao Rio Grande do Sul, dissemina-se pelos Estados
centrais e impera no Distrito Federal.

173
CIA. BRASILEIRA DE CONCRETO CENTRIFUGADO "HUME"
16 Fabrisa Rua Joio Tibiriçá 52
Escritório Rua Bòa íista H.°

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o concreto adquire grande resistancia. como demonstra o ensaio n" 2586
do Laboratório de Ensaios de Materials da Escola Politécnica de São Paulo: "foi atingida a
carga de 150 tons. ou 625 Kg. par cm. quad, capacidade maxima da orensa Amsler,
sem se verificar a rutura dos corpos de prova."

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Quitanda 82 5.°
ELEKEIROZ S/A., rua São Bento 503 COMP. BRASILEIRA DE CARTUCHOS S/A., rua
FABRICA HELIOS LTDA., rua do Seminário Xavier de Toledo 14
161/65 ELEKEIROZ S/A., rua São Bento 503
FONTOURA & SERPE, rua Caetano Pinto 129 S.A. INDUSTRIAS REUNIDAS F. MATARAZZO,
S. A. INDUSTRIAS REUNIDAS F. MATARAZZO, Caixa Postal, 86, TeL 3-51-51
Caixa Postal, 86, Tel. 3-51-51 TECNO-OUIMICA LTDA., Pr. da Sé, 43
JND. DE TANINO CARAZA LTDA., rua Sto. An-
tonio 6 TINTAS, VERNIZES E ESMALTES
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de Itú 449
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Caixa Postal, 86, Tel. 3-51-51 FERNANDO HACKRADT & CIA., rua Libero Ba-
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O consumo diário de se-
mente é de 400 toneladas,
que produzem, 50 000
quilos de ílntíier, ÔO 000
quiíos de oleo bruto e mais
de 160.000 quilos de torta
de algodão.
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enviado por meio de bombas
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refinado, branqueado e de-
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estas, efetuadas em insta-
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Ltd., Caixa Postal S — Caixa Postal, 571 —
Sâo Paulo Rio de Janeiro

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Brasil como a Lighi". (ornccem luz e força eletrica.gaz c serviços
teletonicofi. assim como transportes por oníbus e bondes nas cidades do
Rio de )aneiro. São Paulo e Santos A luz e a energia elétrica são
também fornecidas aoí distritos adjacentes entre essas cidades, com um
total de 8 000 milhas quadradas aproximadamente, na mais rica e
produtiva zona do Brasil.
Aenergia produzida pelas usinas geradoras hydro-ele-
eletrica
é
tricas. as quaisatualmenie possuem a capacidade de acumular 800.000
h.. p. aproximadamente, protegidas por reservas hydraulicas mais do que
suficientes para re';isiir as maiores variações da queda da chuva.
A Companhia Telephonica Brasileira, operando nas e entre as cida-
des acima, serve uma area de mais de 80 000 milhas quadradas, in-
cluindo em seu sistema mais de 45 000 milhas de circuitos interurbanos,
e a "City of Santos Improvements C.°, Ltd juntamenf; com os seus
',

serviços de luz, iorça e transportei, supre de agua o mais importante


porto de mar de exportação que serve a vasta região cafeeira de São
Paulo
As Companhias Associadas, como ura resultado das suas longas ex-
periências das condições no Brasil, oferecem facilidades incomparáveis
ás firmas que são pretendentes ao estabelecimento de industrias ou em-
preendimentos comerciais nesta grande Republica
Informações mais detalhadas e completas serão prazelrosamente for-
necidas aos clientes em perspectiva no Brasil na utilisação de qualquer
dos endereços acima citados Consultas do estrangeiro receberão aten-
ção imediata si as enviar para um dos seguintes endereços ;

THE BRAZILIAN TRACTION LIGHT AND POWER V^-


( Incorporaied under the laws of the Dominion of Canada)
HEAD OFFICE : 25, KING ST. WEST, , TORONTO, 2

LONDON OFFICE
CANADIAN & GENERAL FINANCE COMPANY L*^-
3, LONDON WALL BLDGS,. LONDON, E.C.

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DEVELOPMENT IN THE HEART OF BRAZIL
Offered by the Associated Companies
known in Brazil as
THE LIGHT
City of Santos Improve-
The Brazilian Telephone Co
The
— Caixa
— Caixa Postal 2 835 —
ments C." Ltd.
— Rio de Janeiro
Postal 4 Santos
A. du Gaz de Rio de Janeiro
The São Paulo T^mway. vv«rrop,BA .Lnv,^/ // -
Light and Power Co.. Ltd.
^^X^!!:^^W^^Mmr
~ caixa t-osiai
«-aixa 571
Postal d/i
Caixa Postal "a" - ^^^^^/M^ Rio de Janeiro
São Paulo
C'^- Carris. Luz e Força
The San Paulo Gas Company.
do ^f.
Rio de Janeiro. Ltda
Ltd.. Caixa Postal "S" _ caixa Postal 571 -
Sao Paulo Rio de Janeiro

The Associated Companies named above and known in Brazil


as "The Light" supply electric light and power, gas and telepho-
ne services, as well as transportation by bus and tram, in the ciiies
of Rio de Janeiro, São Paulo and Santos. Electric light and power
also are furnished in the districts adjacent to and between these
cities, with, a total of approximately 8.000 square miles in the
richest and most productive portion of Brazil
Power is produced by hydro-electric generating plants, ilie
aggregate capacity of which at present is approximately 800 OUO
H P., backed by hydraulic reserves more than sufficient to pro-
vide against the most extreme variations of rainfa'l.
The Brazilian Telephone Company, operating in and between
the above cities, serves an area of more than 80,000 square miles,
including in its system over 45.000 miles of toll circuits; and the
City of Santos Improvements Co.. Ltd., m addition to its light
and power, gas and transportation services, supplies that, most
important seaport, the outlet of the vast São Paulo coffee re-
gions, with water.
The Associated Companies, as a result of their long expe-
rience of conditions in Prazil, offer unrivalled facilities to firms
which are considering the establishment of industrial or com-
mercial enterprises in this great Republic.
Full details will gladly be given to prospective clients in
Brazil on application to any of the addresses appearing above.
Foreign enquiries will receive prompt attention if sent to cither
of the following addresses :

POWER
THE BRAZILIAN TRACTION LIGHT ANDCanada) L"-
( Incorpopai-ed under lhe laws of the Dominion of

HEAD OFFICE^ 25, KING ST .WEST, TORONTO, 2

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CANADIAN & GENERAL FINANCE COMPANY L**'

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;OMP. CARBONÍFERA RIOGRANDENSE, Av. KAYAT & AQUIN, rua da Alfandega, 327
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;IA. E. F. MINAS SÃO JERONYMO, Pr. Ge- Floriano, 118

túlio Vargas, 2 MAGALHÃES SUCUPIRA & CQ. LTDA., rua 1.°

;iA. MINERAÇÃO E METALÚRGICA S. PAU- de Março, 125


LO PARANÁ, Av. Rodr. Alves, 303
-
MARTINS PINHEIRO & CO., r. Teófilo Otoní, 39

;iA.NACIONAL MINERAÇÃO CARVÃO BAR- MATTOS & CO. LTDA., Estr. Mar. Rangel, 63

RO BRANCO, Av. Rodr. Alves, 303 MÉGHE & CO., rua Buenos Aires, 173

RANG. COHNITZ & CIA., Praça 15 de Noveir- MOREIRA IRMÃO & CO., rua da Alfandega, 81

bro, 20 MULLER & CO., rua da Alfandega, 114


5UERET'S ANGLO-BRAZILIAN COALDING CO. NIGRI J. & CO., rua General Camara, 330
LTD., Praça Mauó, 7 NOTRE DAME DE PARIS, rua do Ouvidir, 182 a

,EAL FRANCISCO & CO., rua S. Pedro, 65 188, Largo de São Francisco, 16

lODRIGUES S/A. BELMIRO, Av. Rio Bran- OLIVEIRA VAZ & CO., rua S. Pedro, 84
co, 26 -A PEREIRA, FERNANDES & CO., Mercado, 37
;. A. PACHECO, MOREIRA & CO., Av. Rio PREJAWA & CO., rua da Alfandega, 70
Branco, 4 RAYNSFORD & CO. LTDA., rua do Rosario, 159

VÍLSON, SONS & CO. LTD., Av. Rio Bran- REYNALDO JOÃO & CO., Av. Passos, 122
co. 37 ROACH GEORGE E., rua General Camara, 19

203
.

ROSENTHAL & IRMÃOS, Av. Th. de Souza, 143 ERICSSON DO BRASIL LTDA., rua General Ca-

SALTIEL JACQUES^ Av. Gomes Freire, 4 A


mara, 58

SAMPAIO, AVELINO & CO., rua Primeiro de FRECH & PASQUALE, rua 13 de Maio, 9
Março, 98 GENERAL ELECTRIC S. A., Av. Aim. Barro-
SCHAIBLE & KANITZ, rua S. Pedro, 52 so, 81
SEABRA & CO., raa Vic. de Inhaúma, 78 HACHYA, IRMÃO & CO., rua Teófilo Otoni, 85
SEABRA, RODRIGUES & CO., Largo do Rosa- KAEGLER E., rua General Camara, 56
rio, 20 HARTMAN & BRAUN, rua dos Benedictinos, 17
SEQUEIRA JORGE & CO., rua da Alfandega, 140 INTERNATIONAL STANDARD ELETRIC CORP.
SLOPER & CO. LTDA., rua do Ouvidor, 172 Av. Salvador de Sá, 188
SOARES PEREIRA & CO., rua do Ouvidor, 26 INDUSTRIA NACIONAL "ELECTRON" LTDA.,
SOTTO MAIOR & CO., rua Cons. Saraiva, 36 Av. Aim. Barroso, 90
TECELAGEM MEYER LTDA., rua Carolina "ITE" INDUSTRIA TERMO ELETRICA- LTDA.,
Meyer, 128 rua Frei Caneca, 107/9
VARAM GASPARIAN FILIPPO & CO., rua G.
MARQUES DE OLIVEIRA & CO., rua Buenos
Ledo, 90
Aires, 183
VAZ & CO., DOMINGOS, rua da Constituição, 63
MARQUES DE SA' & CO. LTDA., rua São
VICTORINO, SILVA & CO., rua Ramalho Or-
Pedro, 79
tigão, 20
MEDEIROS, SARTORE & CO., rua Teófilo Otoni,
ZARZUR KHALIL, rua da Alfandega, 196
162
ZOUVI IRMÃOS, Av. Gomes Freire, 21/23
MESBLA S. A., rua do Passeio, 48
ELETRICIDADE —
APARELHOS ELECTRIC — PHILIPPS DO BRASIL S. A., Praça Mauó, 7
APPARATUS IMPORTERS PIRELLI S. A.,NAC. CONDUTORES
CIA.
ELEC, rua Mexico, 168
ACCUMULADORES NIFE DO BRASIL LTDA.,
SIEMENS & HALSKE, rua General Camara, 87
rua dos Benedictinos, 17
SILVESTRE & IRMÃO, rua 7 de Setembro, 42
A. E. G. COMPANHIA SUL-AMERICANA DE
SOCIEDADE ACUMULADORES NIFE DO BRA-
ELECTRICIDADE, Av. Rio Branco, 47
SIL, rua dos Beneditinos, 17
APARELHOS ELETROMED LTDA., rua do Ouvi-
TEIXEIRA A. J. & CO., rua General Camara, 283
dor, 169
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WESTERN ELECTRIC CO. OF BRAZIL, rua das
Marrecas, 36-B
Av. Nova York, 196
V/ESTINGHOUSE ELETRIC CO. OF BRAZIL, rua
AJUZ MIGUEL D., rua S. Pedro, 91
da Assembléa, 104
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DE CHARLEROI, praça da Republica, 75 WILLMANN XAVIER & CO., rua Uruguaiana, 41

BITTENCOURT D., Av. Mem. de Sá, 38 WILLNER & CO., rua da Quitanda, 50
BRUM S. & CO., rua 7 de Setembro, 184
BYINGTON & CO., rua S. Pedro 68-70 FRUTAS — FRUIT IMPORTERS
CAPISTRANO & CO., Av. Marechal