Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
br/2015/10/compreender-kant-perguntas-e-
respostas.html (MUITO BOM)
O Dogmatismo
É um termo usado pela filosofia e pela religião. Dogmatismo é o pensamento que afirma a capacidade
do homem de atingir a verdade absoluta e indiscutível. Na religião, corresponde ao conjunto de
dogmas (pontos fundamentais e indiscutíveis de uma crença). O nome vem do termo grego dogma, que
significa opinião. Esta opinião não deve ser entendida em seu sentido comum, como uma afirmação
impensada ; podemos definir as opiniões de um filósofo como sua doutrina, ou seja, afirmações que se
referem a princípios através dos quais é possível alcançar verdade e conhecimento absolutos. Já na
filosofia, é o pensamento contrário ao ceticismo, que questiona a possibilidade de conhecimento total da
verdade. É uma espécie de fundamentalismo intelectual, onde se expressam verdades que não são sujeitas
a revisão ou crítica. Foi a posição assumida por vários filósofos ao longo da história da filosofia.
A Bíblia é um ótimo exemplo do Dogmatismo. Sendo uma das fontes de dogmas mais
conhecida por nós, afirmando verdades absolutas, como por exemplo, a existência de Deus.
Assim, o termo dogmático pode ser compreendido como relativo a uma doutrina, fundado em
princípios. Este termo foi criado pela escola de Pirro, composta por céticos, nos séculos IV e III a.C., para
servir de contraponto à filosofia cética. Enquanto esta limita sua atividade à observação dos fenômenos,
por acreditar não ser possível formar conhecimentos sobre da realidade, é considerado dogmático todo
filósofo que admite qualquer certeza, mesmo sem comprovação. Mesmo soando estranho, muitos
filósofos que se destacaram na história, eram dogmáticos; como por exemplo, Platão e Aristóteles. Como
já foi citado, ao longo da história da filosofia, a posição dogmática aparece várias vezes, porém, as teorias
que pretendem contrapor essa atitude, também foram propostas diversas vezes.
Representação de Aristóteles,
Na Idade Moderna, Descartes pretende, com a instituição da dúvida metódica, evitar o uso do
dogmatismo. Kant, por sua vez, opõe o dogmatismo ao criticismo, e o define como o procedimento da
razão pura sem uma crítica preliminar de seu próprio poder. Segundo Augusto Comte, o dogmatismo é o
estado normal da mente humana, uma vez que o homem necessita confiar em algo para viver, estando
sempre se utilizando de uma determinada crença. Para este pensador, o ceticismo só poderia ser usado em
um momento de crise, quando uma posição antiga deve ser evitada, de modo que se possa realizar a
passagem de uma crença a outra.
René Descartes, filósofo, físico e
O termo ceticismo faz referência a uma teoria filosófica, ou seja, retrata o perfil de uma
pessoa que questiona várias idéias dentro da sociedade. Os questionamentos giram em
torno da verdade, acreditando que nem tudo é como se pensa.
A dúvida é o principal mecanismo do ceticismo, a pessoa deve ser movida pelas
perguntas e incertezas para interpor uma idéia estabelecida. Os intelectuais acreditam
que essa teoria teve sua origem na Grécia Antiga e foi fundamental para grandes
avanços da humanidade.
Há duas formas de ceticismo: o filosófico e o cientifico. Eles seguem basicamente a
mesma linha, mas o primeiro avalia os pensamentos enquanto o segundo tenta
encontrar explicações para as pesquisas dentro da ciência. Um dos setores que mais
questiona o ceticismo é o religioso.
http://dogmatismoxceticismo.blogspot.com.br/
Informar erro
O que é o dogmatismo?
O dogmatismo é algo natural, é a forma como o homem percebe as coisas que
estão ao seu redor, usa de sua percepção, e assim passa a acreditar na
existência dessas coisas, sem ter nenhuma dúvida lhe afligindo. Esse
conhecimento sobre dogmas tem exercido uma grande influência sobre as
práticas religiosas com o passar dos tempos. Antigamente esse termo era
usado como o significado de aparência, vindo do grego ele era ligado ao fato
de expressar a opinião, crença ou algo que parecia ser, mas desde esses
tempos já existiam filósofos adeptos do dogmatismo, como Parmênides,
Platão e Aristóteles, que se recusavam a crer nas verdades estabelecidas.
O Ceticismo
O ceticismo é uma atitude completamente pessimista, ela se agarra a
probabilidade de que não se pode alcançar nenhum conhecimento verdadeiro,
negando a capacidade do sujeito de conhecer algo verdadeiramente, o que faz
com que a situação acabe por se tornar algo complicada, difícil de lhe dar, e
porquê não dizer, insustentável e contraditória. Pois ao mesmo tempo que o
sujeito afirma que é impossível adquirir um conhecimento verdadeiro, ele está
supondo que isto seja uma verdade, o que significa que no fundo, quando ele
diz que não existe verdade nenhuma ele também alega uma verdade, a de que
não existe essa verdade. É algo que pode se parecer difícil de entender, mas
que no fundo tem uma ligação com o fato de não crer em nada.
Criado na Grécia Antiga por Pirro de Éliz, um filósofo grego, é desde esses
tempos que o ceticismo defende essa ideia da impossibilidade de conhecer a
verdade, rejeitando piamente qualquer tipo de dogma, já que o dogma em si é
a afirmação considerada verdadeira sem que seja necessário nenhuma
comprovação.