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1 - DOS FATOS
2 - DO DIREITO
Uma questão que perpassa pela vida dos agentes públicos, sejam
funcionários, servidores ou ainda agentes políticos é se os atos por ele
praticados na vida privada podem ensejar a aplicação de sanções
administrativas. Para responder isso, deve-se examinar a finalidade de um
processo disciplinar.
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castigar o infrator, ou realizar a justiça, mas sim examinar a existência de um
ilícito administrativo3 diante de uma infração funcional.
Por sua vez, quando o fato não foi praticado no exercício da função e
não há vinculação com a função, a responsabilização disciplinar se torna
exceção. É o que diz o Manual de Processo Administrativo da Controladoria-
Geral da União "a repercussão disciplinar dos atos cometidos pelo servidor em
sua vida privada é uma exceção".4
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completamente sua conduta privada em função de sua atividade pública. Por
essa razão, na esteira do pensamento de Fábio Medina Osório (Teoria da
improbidade administrativa, 2007, p. 87), a ilicitude produzida pelo agente
público em atos da vida privada deve ser daquelas qualificadas pelo direito
público e relacionadas, ainda que indiretamente, às suas funções. Caso
contrário não há porque estender a investigação e eventual punição criminal à
esfera administrativa, sob pena de se produzir um constrangimento ilícito ao
servidor por falta de justa causa para instauração de procedimento disciplinar.
3
Art. 1.210. O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de
turbação, restituído no de esbulho, e segurado de violência iminente, se tiver
justo receio de ser molestado.
4
acórdão; votaram pelo indeferimento a Ministra Cármen Lúcia, Relatora, e
o Ministro Dias Toffoli. Falou o Dr. René Dotti, pelo paciente. Presidência
do Ministro Ricardo Lewandowski. 1ª Turma, 09.11.2010. PENA – CAUSA
DE DIMINUIÇÃO – ARREPENDIMENTO POSTERIOR – ARTIGO 16 DO
CÓDIGO PENAL – ALCANCE. A norma do artigo 16 do Código Penal
direciona à gradação da diminuição da pena de um a dois terços presente
a extensão do ato reparador do agente.
DOS PEDIDOS
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4. Pede-se pelas atenuantes, quanto ao item A conforme art. 216 da lei
n º 2215/1991:
Sua confissão;
Arrependimento posterior;
Serviços prestados;
Boas Avaliações (Anexo);
Ficha Funcional (Anexo);
________________________________________________________
Osvaldo Cezar Gonçalves de Andrade
Defensor Dativo
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REFERÊNCIAS
8. SITE STF:
http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/listarTesauro.asp?txtPesquisaLivre=E
XERC%C3%8DCIO%20ARBITR%C3%81RIO%20DAS%20PR%C3%93PRIAS
%20RAZ%C3%95ES Acesso em: 10/10/2019.