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QUEDA LIVRE

(Experimento 3)

Glaucia Tartaglia RGM 11142401547


Italo Antunes Soares RGM 11151102514
Letícia Marrane RGM 11151104959
Marcelo Junji Oshiro Irei RGM:11151100544
Renan Antonio Alberti RGM 11151101492

2º semestre Eng. Elétrica noturno


Disciplina: Fisica Profª: Claudia
OBJETIVO

O presente relatório tem como principal objetivo a estudo do movimento de


um corpo em queda livre para a determinação do valor da aceleração da
gravidade local por meio de várias análises de seu deslocamento.

MATERIAIS UTILIZADOS:

● Esfera Melálica

● Smart timer ME- 8930

● Bancada altura 1,40m


● Trena

DESENVOLVIMENTO TEÓRICO

Segundo (Halliday 2009), Para que possamos determinar a aceleração da


gravidade em queda livre é necessário utilizar algumas equações do movimento
retilíneo uniformemente variado (MRUV), que são aqueles cuja velocidade varia
em função do tempo segundo a expressão a seguir:

V = v0+at

Onde:

 V=Velocidade final

 V0=Velocidade inicial

 A=Aceleração

 t= Tempo

Sabe-se pelas leis de Newton que um corpo só apresenta aceleração


quando está submetido a ação de uma força, caso contrário, seu movimento é
descrito pela Lei da Inércia que diz que um corpo quando não está sob ação de
forças mantém-se em movimento retilíneo uniforme. No caso da queda livre,
sabemos que a única força que age no corpo é o seu próprio peso. Como a força
peso é caracterizada pela ação da gravidade, todo corpo em queda livre possuirá
como a aceleração, a mesma aceleração da gravidade. Desta forma, podemos
reescrever a equação anterior como:

V = v0+gt

Função horária do movimento retilíneo uniformemente variado (MRUV)

∆v = v0yt – gt2/2

Sendo o g a aceleração da gravidade, já se trata de um objeto em queda


livre.
Para se encontrar a aceleração da gravidade para dois intervalos
consecutivos, usa-se a seguinte equação:

G = [2/(t1+t2)] x [( ∆y1/t1) - (∆y2/t2)]

Como a equação que define a velocidade média é:

vy = ∆y / ∆t

Assim temos que:

G = [2/(t1+t2)] x [Vy1 – Vy2]

A velocidade instantânea de um móvel será encontrada quando se


considerar um intervalo de tempo ( ) infinitamente pequeno, ou seja, quando
o intervalo de tempo tender a zero ( ).

Lembrando, porém que no caso estudado, a aceleração terá o valor do


módulo da gravidade local, o que possibilitará então a obtenção de um valor
aproximado da mesma já que, a rigor, o valor exato da aceleração da gravidade
só pode ser obtido num experimento realizado no vácuo para que não haja ação
da resistência do ar.

PARTE EXPERIMENTAL

1. Coloque uma esfera na presilha.


2. Solte a presilha do smart timer com rapidez.
3. Leia o tempo registrado pelo smart timer.
4. Faça 3 medições e tire a média.

Antes da realização do experimento, foram tomados alguns cuidados para


que os experimentos ocorressem da maneira mais precisa possível. Primeiro foi
ligada a chave do cronômetro, e observou-se se o primeiro e último sensor
estavam corretamente posicionados, neste caso já estavam posicionados
corretamente, caso não estejam o primeiro sensor deve estar exatamente acima
do último sensor. Neste experimento foram utilizados 2 sensores.

Em seguida foram realizados alguns testes para saber se os sensores


estavam funcionando corretamente, foi colocada a esfera na presilha, a mesma
foi solta para medir os intervalos de tempo, verificou-se o cronômetro, observou-
se se os sensores foram ativados e se ocorreu o registro do intervalo de tempo.
Tomando esses cuidados tudo estava pronto para que começasse o
experimento.
O experimento consistiu em liberar uma esfera de metal de uma altura pré-
determinada e medir o tempo que ela gastava para atingir um ponto
base também pré-determinado e sempre fixo. A localização inicial da esfera,
bem como a posição dos sensores foi ajustada através de uma trena.

Dado início ao experimento objetivando obter a primeira medida, a esfera


de metal foi presa no suporte do smart timer onde o cronômetro digital foi
preparado para medir o tempo da queda. Utilizou-se três testes de queda livre,
colocados em intervalo, em 1,40m, depois feito o lançamento da esfera anotou-
se os intervalos de tempo das quedas. Em seguida foi determinada a aceleração
da gravidade com a média do tempo obtido através dos testes.

DADOS EXPERIMENTAIS

Os intervalos de tempo que a esfera demorou para chegar da presilha ao


sensor estão expostos nas tabelas abaixo:

Tabela – Lançamento da esfera.


Lançamento Tempo de queda (s)
1 0,5353
2 0,5356
3 0,5365
Média 0,5358

CALCULO DA GRAVIDADE LOCAL

y=(1/2)*g*t²

1,40=(1/2)*g*0,5358²

g=9,7533m/s²
CONCLUSÃO

Com base nos resultados obtidos, pode-se concluir que a variação da


gravidade no laboratório na Universidade de Mogi das Cruzes onde foram
executados os experimentos é praticamente pouco diferente dos 9,8 m/s²
utilizados nos cálculos. Desconsiderando os erros instrumentais e humanos que
possam ter havido, é possível dizer que o experimento foi um sucesso, já que o
resultado obtido (9,7533 m/s²) é muito próximo ao valor de referencia.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

HALLIDAY, R. Fundamentos de Física. 9. ed. [S.l.]: LTC, v. 1, 2013. 17;


26 p.
HTTP://WWW.INFOESCOLA.COM/MECANICA/ACELERACAO-DA-
GRAVIDADE/. http://www.infoescola.com/mecanica/aceleracao-da-gravidade/,
18 maio 2015. Disponivel em: http://www.infoescola.com/mecanica/aceleracao-
da-gravidade/>.
TIPLER, P. A. Física para Cientistas e Engenheiros. 5. ed. [S.l.]: ltc, v. 1,
2006. 22; 23; 27 p.

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