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Canção Popular

Saudosa Maloca

Adoniran Barbosa

Si o senhor não "tá" lembrado


Dá licença de "contá"
Que aqui onde agora está
Esse "edifício arto"
Era uma casa véia
Um palacete assombradado
Foi aqui seu moço
Que eu, Mato Grosso e o Joca
Construímo nossa maloca
Mais, um dia
Nóis nem pode se alembrá
Veio os homi c'as ferramentas
O dono mandô derrubá
Peguemo todas nossas coisas
E fumos pro meio da rua
Aprecia a demolição
Que tristeza que nóis sentia
Cada táuba que caía
Duia no coração
Mato Grosso quis gritá
Mas em cima eu falei:
Os homis tá cá razão
Nós arranja outro lugar
Só se conformemo quando o Joca falou:
"Deus dá o frio conforme o cobertor"
E hoje nóis pega a páia nas grama do jardim
E prá esquecê nóis cantemos assim:
Saudosa maloca, maloca querida,
Dim dim donde nóis passemos os dias feliz de nossas vidas
Saudosa maloca,maloca querida,
Dim dim donde nóis passemo os dias feliz de nossas vidas

Atividades:

01- O autor “ fala errado”? Por quê?

02- Qual é a história que a música conta?

03- É uma história dos anos 1950. Quais elementos da época podemos identificar no texto?

04- O problema narrado no texto existe ainda hoje? Qual a diferença?

05- Adoniran nos conta, nessa canção, uma história. Qual?


06- Existe um problema social retratado na música? Qual?

07- Como os personagens retratados na canção reagem à situação que enfrentam?

08- Em sua opinião, por que essa música fez tanto sucesso?

09- Entendo essa música como um documento histórico, como ele contribuiu para enriquecer o
tema que estamos estudando?
Texto Literário

A epopéia de Gigamesh ( ANÕNIMO, 2001)

Há muitos anos atrás existiu um rei chamado Gilgamesh que foi mandado para a cidade de Uruk,
para governá-la a mando do deus Sol. Gilgamesh se tornou uma pessoa muito cruel por não ter
amigos.

Gilgamesh, para mostrar ao povo que ele era o mais forte e poderoso, ordenou que construissem
uma muralha, então os homens foram obrigadas a deixar sua família para trabalhar na muralha.

O povo daquela cidade já em desespero rezaram ao deus Sol fazendo um pedido, que ele
interrompesse o trabalho da muralha, porque já estava muito alta e povo estava muito cansado. O
deus Sol ordenou a criação de outro homem chamado Enkidu só que ele foi criado com os
animais e era tão forte quanto Gilgamesh. Enkidu logo que chegou na floresta ficou amigo dos
animais e aprendeu a cuidar deles. Enkidu era como Gilgamesh não sabia o que era ser humano,
mas nem por isso era cruel. Então viu viu o primeiro homem e não gostou dele, ele era um
caçador e estava a procura de animais, Enkidu resolveu ajudar seus amigos e derrubou o
caçador. O caçador voltou a cidade e comunicou a Gilgamesh o grande perigo, ele disse que
Enkidu era o homem mais forte do mundo e Gilgamesh muito raivoso teve uma idéia de capturar
Enkidu.

Gilgamesh oredenou que Shamahat atraísse Enkidu com sua música e sua beleza, então o
caçador a levou até a floresta. O caçador retornou a cidade deixando-a sozinha na floresta e logo
ao anoitecer Shamhat tocou sua harpa e cantou, Enkidu ouvindo aquela voz ficou escondido atrás
de uma árvore muito maravilhado com tanta beleza. Então decidiu aproximar-se de Shamhat
devagar para não assustá-la.

Shamhat vendo Enkidu parou de contar e o ensinou tudo que deveria aprender. Shamhat e
Enkidu se apaixonaram, mas ela cantou toda a verdade a Enkidu e tentou . Ele se despede de
seus amigos e vai até a cidade.

O povo já sabendo que iria haver uma luta, todos se reuniram na porta da cidade.

Enkidu chegando a cidade foi desafiado por Gilgamesh, e deram início a luta, foi a luta mais
assutadora que o povo daquela cidade já presenciou, mas Gilgamesh tropeça na muralha, e
Enkidu resolve ajudá-lo e nota que venceu a luta. Gilgamesh dá um passo a frente e abraça um
grande amigo que salvou sua vida em vez de matá-lo. A partir daquele momento os três: Enkidu,
Shamhat e Gilgamesh formaram uma grande amizade e a paz reinou em Uruk.

Atividades:

1) Gilgamesh ordenou a construção de uma grande muralha em volta da cidade. Qual era o
motivo da construção da muralha?
a) ( ) Gilgamesh queria mostrar que era forte, poderoso e desejava que as pessoas se
lembrassem dele para sempre.
b) ( )Gilgamesh queria mostrar que era fraco, medroso e desejava que as pessoas se
lembrassem dele para sempre.

2) No início da construção da muralha, o povo ajudou de boa vontade, mas no final, suplicava a
Gilgamesh que suspendesse o trabalho. Por que o povo mudou de atitude?
a) ( ) Para que o serviço não fosse interrompido, todos os homens trabalhavam dia e noite e,
como a comida foi se tornando escassa, eles desmaiavam de fome e de cansaço.
b) ( ) Para que o serviço fosse interrompido, todos os homens trabalhavam dia e noite e, como
a comida foi se tornando cada dia melhor, eles desejavam trabalhar mais.

3) Gilgamesh não atendeu às súplicas do povo para que a construção da muralha fosse
interrompida. Quem interferiu para buscar uma solução para o sofrimento do povo e qual
providência foi tomada?
a) ( ) O deus Lua. Ele criou Enkidu, um homem tão forte quanto Gilgamesh.

b) ( ) O deus Sol. Ele criou Enkidu, um homem tão forte quanto Gilgamesh.

4) Quais eram as semelhanças entre as personagens Gilgamesh e Enkidu?


a) ( ) Ambos eram criações do deus Sol, ambos eram fracos e só um conhecia a bondade
humana.
b) ( ) Ambos eram criações do deus Sol, ambos eram fortes e nenhum dos dois conhecia a
bondade humana.

5) O que aconteceu para despertar a ira de Gilgamesh contra Enkidu?


a) ( ) O caçador chamou Enkidu de “o homem mais forte do mundo”.
b) ( ) O caçador chamou Enkidu de “o homem mais fraco da cidade”.

6) Que sentimentos Enkidu experimentou ao sair do lugar onde vivia e chegar á cidade?
a) ( ) Enkidu sentiu alegria por deixar seus amigos e não ficou impressionado com a cidade,
pois já tinha imaginado quanto poderia ser bonita.
b) ( ) Enkidu sentiu tristeza por deixar seus amigos e ficou impressionado com a cidade, pois
nunca tinha imaginado quanto poderia ser bonita.

7) Releia a frase e responda a questão abaixo:


“Na manhã seguinte, o povo reuniu-se para ver Shamhate e Enkidu aproximando-se da porta da
cidade.”
Qual a reação de Gilgamesh ao ver Enkidu e onde ocorreu o enfrentamento entre os dois?
a) ( ) Gilgamesh desafiou Enkidu para uma luta em cima da muralha.
b) ( ) Gilgamesh desafiou Enkidu para um torneio de futebol próximo da muralha.

8) Depois da luta entre Gilgamesh e Enkidu, “O rei compreendeu finalmente o que era ser
humano”. Então para o rei, o que era ser “humano”?
a) ( ) Era não estar sozinho, ter achado um amigo.
b) ( )Era estar sozinho, e não ter achado um amigo.

9) “Uma nova paz reinou em Uruk.” Para descrever a “nova paz”, o narrador enumerou algumas
ações e sentimentos como:
1. Shamhat navegava pelo rio em noites calmas;
2. Gilgamesh e Enkidu faziam planos para tornar a cidade mais feliz;
3. Shamhat tocava harpa e cantava;
4. Shamhat sentia orgulho por ver os amigos juntos;
5. O povo parava para ouvir a música de Shamhat e sentia gratidão.
Estas afirmações são :
a) ( ) Apenas a 1,2,3, são verdadeiras.
b) ( ) Todas são verdadeiras.

10) Qual a grande mudança que ocorreu na relação entre governante e governados, no fim do
conto?
a) ( ) No início o governante não oprimia os governados e estes eram felizes. No fim, o
governante não passa a colaborar com os governados e não faz planos para tornar a cidade um
lugar mais feliz.
b) ( ) No início o governante oprimia os governados e estes eram infelizes. No fim, o governante
passa a colaborar com os governados e faz planos para tornar a cidade um lugar mais feliz.

11) Numa epopeia, os fatos e as personagens podem representar


valores ou aspectos da vida humana. Gilgamesh, por exemplo, representaria o poder autoritário e
cruel. O que Enkidu e Shamhat representariam?
a) ( ) Enkidu, representaria o sentimento, o respeito á natureza, a convivência fraterna, a
humanização e Shamhat representaria a sensibilidade, o respeito ao diferente, a compreensão, a
tolerância e a arte.
b) ( )Enkidu, representaria o ódio, a poluição da natureza, a não humanização e Shamhat
representaria a desunião, a falta de respeito ao diferente, a incompreensão, a intolerância e a arte

12) Diga se os aspectos ou características da epopeia são verdadeiras ou não:

1.Há outras personagens que geralmente atendem ás necessidades de seus senhores: povo,
servos, amas...
2. O espaço é geralmente grandioso.
3. Ação localizada num passado remoto.
4. Há deuses e semideuses que interferem na ação .
5.O herói épico é, geralmente, o representante ou líder de uma comunidade. Pode ser um rei ou
um nobre.
6. As ações ou feitos heroicos e grandiosos.
Responda:
a)( ) As seis características são verdadeiras.
b)( ) Somente, 3, 4, 5,6 são verdadeiras.

13) Qual a característica que melhor define Gilgamesh como herói?


a) ( ) Por ser metade homem, metade deus.
b( ) Por ser todo homem.

14 Enkiduaparece também com características de herói ao lado de Gilgamesh. Quais


características de herói podem ser atribuídas a Enkidu?
a) ( )Por ser homem e não ter traços dos deuses; agir sempre em prol de uma comunidade; ter
atitudes éticas, que servem de exemplo para os homens comuns; sempre vencer os obstáculos
que aparecem á sua frente
b) ( ) Ser metade homem e metade deus; agir sempre em prol de uma comunidade; ter atitudes
éticas, que servem de exemplo para os homens comuns; sempre vencer os obstáculos que
aparecem á sua frente.

15) Baseado nas informações retiradas do conto. Dê sua opinião sobre as seguintes questões:
a) Para você o que é ser “humano”?
b) Há no mundo muita gente que ainda não descobriu o que ser “humano”? Justifique sua
resposta.
c) Que paz você gostaria que fosse possível no mundo de hoje?

Gabarito:
1A /2A/3B/4 B /5 A /6 B /7 A/8A /9 B/10B
11A/12 A /13 A /14 B
TEXTO 1
“[...] Depois de decênios de domínio e espoliação, fiz-me chefe de uma revolução e venci. Iniciei o
trabalho de libertação e instaurei o regime de liberdade social. Tive que renunciar. Voltei ao
governo nos braços do povo. A campanha subterrânea dos grupos internacionais aliou-se à dos
grupos nacionais revoltados contra o regime de garantia do trabalho.
[...] Eu vos dei a minha vida. Agora vos ofereço a minha morte. Nada receio. Serenamente, dou o
primeiro passo no caminho da eternidade e saio da vida para entrar na história”.

(Carta-testamento deixada por Getúlio Vargas, em 24 de agosto de 1954 – citada por JUNIOR, Antonio Mendes;
MARANHÃO, Ricardo (orgs.) Brasil – História - Texto e Consulta – Era Vargas. São Paulo: Hucitec, 1989, p. 258).

TEXTO 2
“Fui vencido pela reação, e assim deixo o governo [...] desejei um Brasil para os brasileiros,
afrontando, nesse sonho, a corrupção, a mentira e a covardia, que subordinam os interesses
gerais aos apetites e às ambições de grupos internos e externos. Sinto-me, porém, esmagado.
Forças terríveis levantam-se contra mim e intrigam ou infamam, até com a desculpa da
colaboração. Se permanecesse, não manteria a confiança e a tranquilidade, ora quebradas e
indispensáveis ao exercício da minha autoridade. Encerro, assim, com o pensamento voltado
para a nossa gente, para os estudantes e para os operários... a mim não falta a coragem da
renúncia.”

(QUADROS, Jânio; ARINOS, Afonso. História do Povo Brasileiro. São Paulo: Jânio Quadros Editora, 1967, Vol. VI, p.
237, 238. Adaptado).

a) Mencione duas razões comuns a estes dois acontecimentos históricos: o suicídio de Vargas,
em 1954, e a renúncia de Jânio Quadros, em 1961.

b) Analise dois elementos que caracterizam o discurso político do populismo.


Canções, Imagens, Tabelas, Gráficos, Mapas sobre Migrações e Imigrações

Realidades, como essa da ilustração, sempre foram comuns no Brasil. Os fluxos migratórios internos
determinaram a ocupação de grandes extensões de seu território. Nos séculos XVII e XVIII, a procura por
metais preciosos levou paulistas e nordestinos a Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso. Com a expansão do
café pelo interior de São Paulo, chegavam levas de mineiros e nordestinos. No século XIX, o ciclo da
borracha ajudou a povoar a região Norte por nordestinos. No século XX, as atividades agrícolas e industriais
levaram ao Sudeste milhares de brasileiros de todas as partes, principalmente nordestinos.

1-A respeito das migrações internas atuais, é INCORRETO afirmar que:


a) nos últimos anos, o Centro-Oeste foi a região que mais recebeu migrantes devido à expansão do
agronegócio da cana-de-açúcar e aos investimentos destinados à implantação industrial, fruto da
descentralização do Sudeste.
b) a Região Sudeste, grande atrativo de migrantes durante anos, já constata declínio migratório em razão do
aumento do desemprego. Em 2005, atinge seu ponto mais alto de perdas, 269 mil moradores, segundo dados
do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA).
c) os movimentos migratórios estão mais intensos dentro dos próprios estados, com o desenvolvimento de
pólos industriais dentro e fora das grandes capitais.
d) os fluxos migratórios, muitas vezes, desestabilizam famílias que, sem condições de sobrevivência,
abandonam suas regiões de origem sem perspectivas imediatas de satisfazê-las em outras áreas do país.
e) a Região Nordeste mantém sua tendência histórica, pois ainda é a principal área de origem dos migrantes
no Brasil.

2- A ilustração abaixo mostra que os fluxos migratórios são uma constante no espaço brasileiro.

MORAES, Paulo Roberto. Geografia geral e do Brasil – banco de questões. São Paulo: Harbra, 2001. p. 79.
[Adaptado]

Assinale a alternativa que apresenta CORRETAMENTE dois fatores que explicam a rapidez e a intensidade
com que o campo tem impelido os trabalhadores rurais em direção aos centros urbanos.
a) Prática da policultura e instalação de comunas populares.
b) Mecanização agrícola e concentração fundiária.
c) Especulação imobiliária e estímulo à agricultura de subsistência.
d) Fascínio pela cidade e prática do cooperativismo agrícola.
e) Violência rural e monocultura de subsistência.

3- A tabela a seguir apresenta os dados de migração no Brasil entre os anos de 2003 e 2008.

(Fonte:http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs)

Com base nessas informações, assinale a alternativa correta.


a) A diferença existente entre o número de imigrantes e emigrantes no Sudeste caracteriza essa região como
de baixa mobilidade populacional.
b) Uma das características da dinâmica apresentada na tabela é que a maioria das regiões apresenta maior
índice de migrantes dentro da própria região.
c) O maior deslocamento de pessoas ocorre das regiões com maior densidade demográfica em direção
àquelas de menor densidade.
d) Os dados mostram que o Nordeste, região que tradicionalmente deslocava elevado número de migrantes,
sobretudo para o Sudeste, agora apresenta o fenômeno inverso, ou seja, o número de migrantes é favorável
àquela região.
e) Regiões ainda consideradas como fronteira agrícola têm como característica atrair migrantes cujas
atividades estão associadas à agricultura, haja vista a disponibilidade de terras ainda existentes.

4- Leia o gráfico a seguir.

Disponível em:. Acesso em: 4 out. 2010.


Analisando-se os dados do gráfico, verifica-se que a oscilação de maior expressão representada decorre:
a) da promulgação das leis que proibiram o tráfico de escravos, facilitando o afluxo de imigrantes.
b) das consequências da crise econômica mundial, motivando o aumento do fluxo de imigrantes.
c) da abolição da escravidão, intensificando a opção pela mão de obra imigrante.
d) da política racial da Era Vargas, expulsando grandes contingentes populacionais.
e) da Segunda Guerra Mundial, que resultou no afluxo populacional de deslocados.

5- A partir da década de 1970, agricultores brasileiros se mudaram para o Paraguai, atraídos pela oferta de
trabalho e terra barata, ficando conhecidos pelo apelido de “brasiguaios”. O governo do Paraguai calcula que
existam hoje cerca de 400 mil brasiguaios vivendo naquele país, o que inclui os filhos de brasileiros
nascidos lá. Em determinadas regiões do Paraguai, a presença dos brasiguaios é geradora de conflitos, o que
levou o Itamaraty a afirmar recentemente que talvez seja essa a situação mais difícil vivida por brasileiros no
exterior.
Disponível em: . Acesso em: 7 jul 2010.

Uma das razões desses conflitos é:


a) a disputa pela posse da terra para fins de exploração agrícola.
b) a competição por garimpos visando à extração de ouro.
c) a apropriação de terras onde prevalece o extrativismo da borracha. .
d) a exploração de minas de diamantes destinados a exportação.

De acordo com os fragmentos da composição podemos afirmar:

I - As regiões abordadas na composição são o Agreste e a Zona da Mata Nordestina, onde a ocorrência das
chuvas são de outono/inverno, predominantes entre os meses de março e agosto.
II - A seca é um fenômeno natural, suas conseqüências sobre a população camponesa pobre é de cunho
puramente socioeconômico. Enquanto os pobres são duramente penalizados com as secas, os ricos, donos de
terras, até chegam a ser favorecidos com a estiagem.
III - O migrante nordestino, além das questões econômicas e sociais, também sofre problemas de ordem
afetiva e psicológica com o choque cultural, o preconceito do qual é vítima, a baixa autoestima, a perda de
referenciais de identidade e a necessidade de adaptação a um outro estilo de vida.
Está (ão) correta(s)
a) Apenas as proposições I e III I e II
b) Apenas as proposições II e III
c) Apenas as proposições
d) Apenas a proposição I
e) Todas as proposições

7- Observe o gráfico que trata da proporção de migrantes na população total por regiões brasileiras.

Com auxilio da leitura do gráfico assinale V ou F para as proposições conforme sejam Verdadeiras ou
Falsas.

( ) A Região Centro-Oeste apresenta o maior percentual de migrantes na formação de sua população, o que
se deve principalmente à atração exercida pelo Distrito Federal e pela expansão da fronteira agrícola, que
tornou a região fonte de forte atração populacional.
( ) O processo de integração do território nacional configurou o Nordeste como a região de perdas tanto
demográficas como econômicas, que ainda tem como principal destino dos seus migrantes a Região Sudeste.
( ) A política de povoamento e de integração da Amazônia implantada pelos militares nos anos de 1970
transformou essa região numa área de expansão do capital e da fronteira agrícola, que passou a ser um dos
principais destinos dos migrantes nordestinos e sulistas, daí a importância numérica dos migrantes na
composição de sua população.
( ) O processo de desindustrialização ocorrido nas últimas décadas na Região Sudeste fez com que esta
região perdesse totalmente a liderança na atração de migrantes para as Regiões Norte e Centro-Oeste, além
de ser hoje uma região que não perde população devido à migração de retorno.

A alternativa que apresenta a sequência correta é:


a) V V V F
b) V F F V
c) F V V V
d) F V V F
e) V F F F

8- Cândido Portinari conseguiu retratar em suas obras o dia a dia do brasileiro comum, procurando
denunciar os problemas sociais do nosso país. No quadro Os Retirantes, produzido em 1944, Portinari expõe
o sofrimento dos migrantes, representados por pessoas magérrimas e com expressões que transmitem
sentimentos de fome e miséria.

http://qualquersemelhanca.files.wordpress.com/2010/04/os-retirantes.jpg

Sobre o tema desta obra, afirma-se:


I. Essa migração foi provocada pelo baixo índice de mortalidade infantil do Nordeste, associado à boa
distribuição de renda na região.
II. Contribuíram para essa migração os problemas de cunho social da região Sul, com altas taxas de
mortalidade infantil.
III. Os retirantes fugiram dos problemas provocados pela seca, pela desnutrição e pelos altos índices de
mortalidade infantil no Nordeste.
IV. Contribuíram para essa migração a desigualdade social, no Nordeste.
É correto apenas o que se afirma em
a) I.
b) I e II.
c) II, III e IV.
d) III e IV.
e) IV.

9- Aproximadamente 300.000 brasileiros vivem fora do país, produzindo em terras estrangeiras. São
agricultores que saíram para trabalhar além da fronteira, provocando tensão geopolítica entre o Brasil e o
país vizinho.
O país vizinho referido e os estados brasileiros que se limitam com esse país são:
a) Uruguai – Rio Grande do Sul e Santa Catarina
b) Paraguai – Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul
c) Argentina – Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná
d) Paraguai – Paraná e Mato Grosso do Sul
e) Uruguai – Rio Grande do Sul e Paraná

10-
Adaptado de SANTANA, Fabio Tadeu e DUARTE, Ronaldo Goulart. Rio de Janeiro: Estado e Metrópole.
São Paulo: Editora do Brasil, 2009.

A dinâmica interna de uma região metropolitana é extremamente complexa, dada a variedade das interações
que se estabelecem entre os aglomerados que a compõem.
Na tabela acima, evidencia-se o tipo de interação denominado de:
a) repulsão urbana
b) migração de retorno
c) movimento pendular
d) fluxo de transumância

11- Os dados dos últimos censos demográficos do Brasil indicam aumento da migração urbano-urbano e da
pendular. Com base nesta afirmação,
a) apresente dois fatores que explicam a relevância atual da migração urbano-urbano;
b) explique uma causa para o aumento atual da migração pendular.

Resolução:
a) Fatores que explicam a migração urbano-urbano:
- pouco dinamismo das cidades pequenas que geram fluxos dessas para as cidades médias;
- fuga dos problemas urbanos nas metrópoles;
- deslocamento das indústrias para as cidades médias atraindo trabalhadores;
- deslocamento de parte da população jovem das pequenas cidades para as médias ou grandes em busca de
oportunidades de estudos.
b) Causas do aumento da migração pendular:
- crescimento das metrópoles e/ou das regiões metropolitanas;
- desenvolvimento de atividades terciárias e quaternárias nos espaços urbanos;
- distância espacial entre os locais de moradia, estudo e trabalho;
- aumento no tempo de deslocamento entre os pontos de circulação;
- deslocamento diário de trabalhadores do espaço urbano para o rural.

12- O impacto sobre São Paulo dos migrantes nordestinos, que chegaram à cidade no meio do século XX,
foi tão grande quanto os efeitos produzidos pelos imigrantes que vieram da Europa, do Oriente Médio e da
Ásia em décadas anteriores. Nos dois casos, os que dominavam a cidade incentivaram a vinda desses
trabalhadores e suas famílias (...). Entretanto, os efeitos sociais e políticos foram sempre mais difíceis de
digerir como demonstram os casos recentes de uma prefeita da cidade e de um presidente da República,
nascidos no Nordeste, e objetos em São Paulo de preconceitos nada sutis.
(Adaptado de Paulo Fontes, Um Nordeste em São Paulo –Trabalhadores migrantes em São Miguel Paulista
(1945-66). Rio de Janeiro: FGV, 2008. p.13.)
a) Qual a maior cidade nordestina fora do Nordeste brasileiro? Por que houve o incentivo ao processo
imigratório de nordestinos para São Paulo?
b) Quais as principais determinantes sociais e econômicas do processo migratório de nordestinos para São
Paulo em meados do século XX?

Resolução
a) São Paulo é a maior cidade nordestina fora do Nordeste. O incentivo ao processo imigratório de
nordestinos para São Paulo se deu pelo baixo preço da mão de obra desses trabalhadores, fundamentais para
o notável crescimento econômico da capital e de sua Região Metropolitana. Ou seja, esse processo
migratório foi incentivado pela necessidade de maior contingente de trabalhadores para as diversas
atividades econômicas em São Paulo.
b) Por um lado, em relação ao local de origem, o processo migratório de nordestinos deveu-se à fragilidade
econômica da região e ao processo de intensificação da concentração fundiária, bem como às dificuldades
climáticas que dificultavam a prática agropecuária. Por outro lado, no que concerne ao local de destino, o
processo migratório de nordestinos foi influenciado, em grande medida, pela oportunidade de empregos
gerados, sobretudo, pela indústria e pela construção civil, além do setor de serviços e de comércio, bem
como pela esperança de melhores condições de vida. Assim, em grande medida, o processo migratório foi
motivado pelas desigualdades regionais.

13- Responder à questão com base nas afirmações que tratam da demografia e da ocupação do espaço
brasileiro.
I. A população brasileira apresenta alto grau de movimentação interna, sendo a Região Norte a de maior
repulsão populacional.
II. A ocupação do sul do Brasil, nas chamadas áreas de colonização com etnias europeias, apresenta uma
organização baseada na pequena propriedade de base familiar, contrastando com os latifúndios
monocultores do Nordeste.
III. O índice de fertilidade relativo ao número de filhos por mulheres entre 15 e 49 anos tem aumentado
sistematicamente nas duas últimas décadas.
IV. A crise econômica mundial que teve início em setembro de 2008 dificulta a vida de muitos brasileiros
emigrantes, provocando um movimento de retorno ao Brasil.
Estão corretas apenas as afirmativas:
a) I e II.
b) I e III.
c) II e IV.
d) I, III e IV.
e) II, III e IV.

14- Observe o mapa:


a) Considerando a dinâmica das migrações inter-regionais brasileiras, qual o significado de “saldo
migratório positivo” e de “saldo migratório negativo”? De modo geral, do que decorre cada um desses
saldos?
b) Diferencie as causas do saldo migratório negativo das regiões Nordeste e Sul e aponte os respectivos
destinos predominantes dos migrantes oriundos dessas duas regiões.
c) Justifique, à luz do momento histórico e do processo de ocupação do território brasileiro, o predomínio de
saldos migratórios positivos no Centro-Oeste e Norte do país.

Resolução:
a)O saldo migratório positivo indica que o número de imigrantes é superior ao de emigrantes.
O saldo migratório negativo ocorre quando o número de imigrantes é inferior ao de emigrantes.
O saldo positivo decorre de fatores de atração, como a oferta de terras, na Amazônia, e de empregos, em São
Paulo e Rio de Janeiro.
O saldo negativo indica a existência de fatores de repulsão, como a estagnação econômica e o aumento da
concentração fundiária.
b)O saldo negativo no Nordeste relaciona-se à estagnação econômica no período anterior a 2000 e à busca
de melhores condições de vida. Esta migração tem como principais destinos o Sudeste e as áreas de frentes
pioneiras. O saldo negativo no Sul resulta da pressão demográfica no campo, o que obriga a busca de novas
terras na Amazônia e no Centro-Oeste.
c)Trata-se de áreas de ocupação recente, que receberam incentivos governamentais, a partir dos anos 70,
tornando-se regiões de expansão da fronteira agrícola e de forte atração para populações oriundas,
principalmente, da região Sul.

15-As migrações intercontinentais, assim como as migrações internas, rural-urbana, rural-rural, urbana-
urbana marcam o desenvolvimento do capitalismo em países como o Brasil e comprovam os processos de
expropriação, valorização, concentração da propriedade e de exploração. Esse fenômeno, durante séculos, se
inseriu na construção econômica do capitalismo, como um dado da irradiação geográfica desse sistema
econômico e de sua correspondente estrutura social.
(Adaptado de Amélia L. Damiani. População e geografia, São Paulo: Contexto, 1998).

Sobre a migração brasileira é INCORRETO afirmar:


a) No Brasil os fluxos de caráter rural-urbano da população tornaram-se significativos nas décadas de 50 e
60 devido à crescente concentração fundiária e à industrialização concentrada nos grandes centros urbanos
do Sudeste Brasileiro.
b) Na década de 70 as migrações interestaduais de nordestinos para o eixo Rio de Janeiro – São Paulo e a de
sulistas para áreas do Centro-Oeste e Amazônia consolidaram o mercado de trabalho brasileiro.
c) As migrações de assalariados rurais temporários (volantes, bóias-frias), ocasionados pela modernização
capitalista do campo, atenuaram o subemprego sazonal e as relações de trabalho informais.
d) A mobilidade rural-urbana ou rural-rural brasileira é decorrência da progressiva concentração da terra que
leva à eclosão de movimentos sociais de resistência, do que são exemplos o Movimento dos Sem-Terra
(MST) e o das populações extrativistas da Amazônia.
e) Os movimentos pendulares intrametropolitanos para o trabalho e/ou estudo, realizado hoje nas
metrópoles, assim como os deslocamentos intra-urbanos de caráter residencial podem estar relacionados
com a pobreza e a violência e muitas vezes ocorrem em condições sub-humanas modernas.

16- A Grande Imigração de trabalhadores europeus para o Brasil, a partir da década de 1880, caracterizou-
se por sua
a) distribuição homogênea pelo território nacional, sob a forma de trabalho sazonal e sem direitos sócias ou
usufruto da terra, típica dos "bóias-frias".
b) destinação prioritária para a lavoura cafeeira, sob a forma de trabalho semi-assalariado do colonato, e
parcial para o nascente trabalho fabril nas cidades.
c) distribuição homogênea pelo território nacional, sob a forma da pequena propriedade, e parcial em
atividades artesanais nos pequenos municípios.
d) destinação prioritária para a região amazônica, sob relações de dependência por dívidas no "barracão", e
parcial na construção de estradas de ferro.

17- Os imigrantes brasileiros enviaram US$ 7 bilhões ao país a partir dos EUA em 2006, segundo estudo do
BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) obtido pelo "Financial Times". Assim, os brasileiros só
perdem para os mexicanos (US$ 23 bilhões em 2006) no ranking de remessas de latino-americanos para seus
países de origem. Sem o dinheiro enviado pelos imigrantes, entre 8 milhões e 10milhões de famílias
viveriam abaixo da linha da pobreza.
http://clipping.planejamento.gov.br/Noticias.asp?NOTCod=343070

Considerando as características dos movimentos demográficos atuais, analise as afirmações abaixo:


I) A fronteira mexicana e a Costa Oeste norte-americana revelam- se as principais portas de entrada dos
imigrantes ilegais, assim como os países do Mediterrâneo o são para a Europa.
II) Imigrantes geralmente são essenciais para as economias desenvolvidas, pois servem como mão-de-obra
barata e com poucos benefícios sociais e econômicos.
III) Apesar do surgimento de uma classe local de extrema direita, fortemente xenófoba e racista, nos países
ricos, o imigrante do Terceiro Mundo pode ter papel importante na reversão do envelhecimento daquelas
populações.
IV) Na realidade, o impacto da imigração ilegal pode ser sentido no elevado índice de desemprego dos
países centrais, que é maior que nos países subdesenvolvidos, pois concorrem com os baixos salários pagos
aos clandestinos.
Estão corretas:
a) apenas I.
b) apenas I e II.
c) apenas I, II e III.
d) todas as afirmações.
e) nenhuma das afirmações.

18- As migrações são movimentos de grupos populacionais de um lugar para outro, e possuem caráter
variado em duração, em distâncias percorridas e em objetivos dos migrantes. Com referência aos
movimentos migratórios e imigratórios no Brasil, é INCORRETO afirmar que:
a) Nas décadas de sessenta e setenta, houve fluxos migratórios significativos de sulistas em direção ao
Centro-Oeste e Norte do país.
b) O período mais intenso da imigração alemã ocorreu entre 1849 e 1872, instalando-se principalmente nos
estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
c) Os italianos formaram o grupo mais expressivo numericamente e destacaram-se nas plantações de café do
Sudeste e na produção vinícola do Rio Grande do Sul.
d) Na década de quarenta, grandes contingentes populacionais se dirigiram do Norte para o Nordeste, em
busca de emprego nas áreas urbanas do litoral nordestino.
e) A lavoura de cana-de-açúcar na Região Sudeste atraía, até a modernização desta cultura agrícola, o maior
contingente de trabalhadores temporários oriundos do Nordeste brasileiro.

19-A imigração de italianos (desde o final do século XIX) e a de japoneses (desde o início do século XX),
no Brasil, estão associadas a:

a) uma política nacional de atração de mão-de-obra para a lavoura e às transformações sociais provocadas
pelo capitalismo na Itália e no Japão.
b) interesses geopolíticos do governo brasileiro e às crises industrial e política pelas quais passavam a Itália
e o Japão.
c) uma demanda de mão-de-obra para a indústria e às pressões políticas dos fazendeiros do sudeste do país.
d) uma política nacional de fomento demográfico e a um acordo com a Itália e o Japão para exportação de
matérias-primas.
e) acordos internacionais que proibiram o tráfico de escravos e à política interna de embranquecimento da
população brasileira.

20- “Países tipicamente de imigração até a primeira metade do século XX, como o Brasil, no Mesmo ritmo
com que suas economias entraram em crise, tornaram-se países de emigração. Pela observação dos fluxos
migratórios no mundo contemporâneo, fica evidente a relação crise-expansão econômica, com países mais
pobres exportando força de trabalho para países mais ricos, seja nas chamadas ‘semiperiferias’ – com
Argentina e Brasil exportando para peruanos e bolivianos, Nigéria e África do Sul para outros países
africanos e os países do Golfo para indianos e paquistaneses – seja nos países centrais, como magrebinos na
França, turcos na Alemanha e latino-americanos na Espanha.”
(HAESBAERT, Rogério e PORTO-GONÇALVES, Carlos W. A nova desordem mundial. São Paulo: Ed. da
UNESP, 2006)

A respeito da problemática exposta no texto, é correto afirmar que:


a) os movimentos migratórios, na atualidade, caracterizam-se pela diminuição dos preconceitos e tensões
étnico-culturais se comparados àqueles ocorridos nos séculos XVIII e XIX.
b) os migrantes das chamadas periferias que se dirigem aos países centrais mais ricos, geralmente,
encontram reações preconceituosas e mesmo xenófobas.
c) as crises econômicas e produtivas ocorridas nos países centrais, nos últimos anos, provocaram a mudança
de direção dos fluxos migratórios em sentido Norte-Sul.
d) os Estados Unidos possuem políticas de abertura aos imigrantes, por isso recebem anualmente um grande
número de mexicanos e latino-americanos de forma geral.
e) os fluxos migratórios ocorridos atualmente são mais intensos no sentido Norte-Sul, ou seja, do centro para
a periferia.

21- Com base no quadro abaixo e em seus conhecimentos, assinale a alternativa INCORRETA sobre o
tráfico de escravos no Brasil, no longo período entre os séculos XVI e XIX.
a) O tráfico atlântico de africanos para o Novo Mundo cresceu em todos os períodos indicados na tabela, o
que demonstra sua importância tanto no funcionamento da economia colonial quanto no período pós-
independência.
b) O recrutamento de mão-de-obra para as lavouras e áreas mineradoras do Novo Mundo só se tornou
possível devido à participação de parcelas das sociedades africanas, ao realizarem alianças político militares
e comerciais com os traficantes.
c) No início do século XIX, a Inglaterra centrou esforços para limitar o tráfico de escravos para o Brasil. A
pressão continuou até que o Império do Brasil decretasse a abolição do tráfico em 1831, o que não levou à
sua extinção, como pode ser percebido no 5° período do quadro.
d) Nos séculos XVI e XVII, o destino dos cativos aportados no Brasil era quase sempre a região litorânea,
particularmente a zona canavieira, mas no século XVIII foi a mineração que atraiu grande parte dos cativos.
e) O crescimento da entrada de africanos do 4º para o 5º período não foi tão acentuado, devido à grande
entrada de imigrantes europeus em substituição à mão-de-obra nas lavouras.

22- O fluxo imigratório negativo, ou seja, o número de emigrantes maior que o de imigrantes, tornou-se
uma realidade no Brasil a partir da década de 1980.

Os países que mais têm recebido brasileiros são:


a) Japão, Portugal e Suíça.
b) Japão, Portugal e Inglaterra.
c) Estados Unidos, Suíça e Alemanha.
d) Estados Unidos, Paraguai e Inglaterra.
e) Estados Unidos, Paraguai e Japão.

23- Segundo dados do IBGE (2006), o estado de São Paulo tem-se caracterizado por um número maior de
pessoas que dele saem. Segundo estudiosos, tal fenômeno é relativamente novo e diz respeito,
principalmente, à
a) “migração de retorno” de estrangeiros radicados no Estado os quais, por motivos de ordem econômica,
estão voltando a seus países de origem, cujas economias demonstram, na atualidade, maior dinamismo.
b) emigração de paulistas para os Estados Unidos, atraídos por melhores condições de trabalho e de vida,
bem como pela possibilidade de remeter valores às suas famílias que aqui permanecem.
c) “migração de retorno” de brasileiros, sobretudo nordestinos, que, ao buscarem melhores condições de
vida, e por não as encontrarem, retornam a seus estados de origem.
d) migração de paulistas para outros estados do país, em busca de novas frentes de emprego e qualidade de
vida, dada a estagnação do setor terciário paulista.
e) emigração de um grande número de paulistas descendentes de japoneses, para o Japão (decasséguis),
devido às excelentes condições de vida a eles oferecidas naquele país.

24- A expressão “brasiguaios” vem sendo empregada pela Geografia da População para designar:
a) proprietários de terra paraguaios que vivem no Brasil, dedicando-se ao cultivo, em larga escala,de soja e
milho, particularmente no Centro-Sul do País.
b) camponeses, “sem-terra”, arrendatários e proprietários de terra, provenientes do Brasil, que ultrapassam a
fronteira com o Paraguai e se estabelecem em áreas agrícolas daquele país.
c) camponeses paraguaios que se dedicam às atividades artesanais, nas cidades fronteiriças com o Brasil.
d) traficantes de drogas que se instalam em cidades brasileiras e paraguaias, alternando-se ao longo do ano.
e) arrendatários paraguaios que se dedicam à pecuária extensiva no Mato Grosso do Sul, mas que obtiveram
a cidadania brasileira.

25-

Com base na análise da ilustração e nos conhecimentos sobre as migrações no Brasil, com destaque para as
nordestinas, pode-se afirmar:
(01) As migrações internas no Brasil, ao longo da sua história, sempre ocorreram no sentido
Centro-Oeste/Sul.
(02) A seca, a pobreza e a atração econômica exercida pelas outras regiões brasileiras foram os principais
motivos dos fluxos migratórios extra-regionais dos nordestinos.
(04) O Estado de São Paulo, nas últimas décadas, tem recebido grande número de migrantes, porém, já não é
tão receptivo aos nordestinos quanto no passado, em virtude, sobretudo, da saturação do mercado de
trabalho para a mão-de-obra não qualificada.
(08) O aumento da população do Nordeste e o seu desenvolvimento econômico provocaram a formação de
novos fluxos, voltados para as regiões de criação de gado do Centro-Oeste, da
Amazônia e do Sul, colocando São Paulo em segundo plano, no volume de migrantes
nordestinos.
(16) A “migração de retorno” é formada por pessoas de mais de 50 anos, com alta escolaridade, que são
atraídas pela boa qualidade de vida do Nordeste.
(32) A migração realizada entre os estados do Nordeste é relativamente baixa, porque os benefícios fiscais
dos governos estaduais atraíram inúmeras indústrias, cujo mercado de trabalho absorveu toda a mão-de-obra
disponível em seus estados.
(64) As grandes secas foram marcadas pela transumância realizada pelos “corumbas”, do Sertão semi-árido
para o Litoral e para a Zona da Mata úmidos, onde trabalhavam geralmente em empregos sazonais ou
temporários.
Resposta: 2+4+64 = 70

26- Acerca da imigração no Brasil do século XIX:


( ) O governo imperial teve que recorrer à mão-de-obra estrangeira, porque os trabalhadores brasileiros se
recusavam a deixar a sua terra de origem.
( ) A imigração foi a solução encontrada para o problema da substituição da mão-de-obra escrava e foi vista
como um encaminhamento em direção à abolição.
( ) Atingiu majoritariamente as regiões sudeste e sul do País, a primeira para servir de mão-de-obra nas
fazendas de café e a segunda para a formação de colônias.
( ) A escolha do imigrante europeu esteve associada à teoria do branqueamento, argumentação racista que
caracterizava a mentalidade dos círculos dirigentes do Império.
Resposta: FVVV

27- Leia atentamente o texto abaixo:

Todos os dias, milhares de jovens e adultos levantam-se antes do nascer do Sol, pegam o ônibus, mais outro
ônibus e, cerca de uma hora depois, estão no município vizinho, uma metrópole. Lá está o seu lugar de
trabalho ou de estudo, ou até de ambos, enfim, o lugar do seu longo dia. Pela noite, é hora de voltar. Um
ônibus num terminal, outro ônibus e outro terminal e bem tarde, está em sua casa, em sua cidade, que é
tipicamente uma cidade-dormitório. Noutro dia, o programa será o mesmo.
Esse é o cotidiano de milhares de pessoas que vivem nas regiões metropolitanas do Brasil: cada dia um vai-
e-vem.
Essa forma de migração é denominada:
a) Movimento pendular.
b) Êxodo rural.
c) Êxodo urbano.
d) Migração sazonal.
e) Transumância.

28- O mapa a seguir demonstra:

a) A marcha da industrialização brasileira.


b) Fluxo de migrações no século XX.
c) Extrativismo mineral.
d) As frentes pioneiras da agricultura brasileira.
e) A nova expansão industrial do século XX.
29 - Observe o mapa abaixo sobre os grandes fluxos migratórios no Brasil a partir de 1950.

Caracterize os fluxos numerados de 1 a 4, indicando:


a) Áreas envolvidas e década de início do fluxo.
b) Fator principal para ocorrência do fluxo migratório.
Resposta esperada

a)1. Fluxo 1: Nordeste (principalmente das áreas rurais) para os grandes centros urbanos do Sudeste (em
especial São Paulo e Rio de Janeiro).
2. Teve sua maior expressão a partir da década de 1950.
3. Fluxo 2: Nordeste (principalmente áreas rurais) para a Amazônia.
4. Teve sua maior expressão a partir do final da década de 1960 e ao longo dos anos de 1970.
5. Fluxo 3: Nordeste e Sudeste (em especial Minas Gerais) para o Centro-Oeste, em decorrência do processo
de ocupação desta região.
6. Teve início no final de década de 1950.
7. Fluxo 4: Dos estados da Região Sul e Sudeste (especialmente São Paulo e Minas Gerais) em direção aos
estados do Centro-Oeste e Norte.
8. Teve sua expansão inicial a partir da década de 1960 para a região Centro-Oeste e da década de 1970 para
a região Norte.
b) 1. Fluxo 1: representou a busca por melhores condições de emprego e subsistência, com a transferência de
população de uma região deprimida economicamente (sobretudo as áreas rurais do sertão nordestino) para
uma região de grande crescimento econômico (SP e RJ), decorrente da expansão dos processos de
industrialização e consolidação como centro do capitalismo nacional, no sudeste e da concentração fundiária
no Nordeste
2. Fluxo 2: ocorreu em busca de ocupação econômica, seja na forma de mão-de-obra (garimpos, exploração
madeireira, projetos agropecuários etc.) seja como no assentamento e ocupação de áreas rurais na condição
de pequeno produtor familiar. A concentração fundiária no Nordeste foi fator que, também, contribuiu
também para este fluxo migratório.
3. Fluxo 3: gerado pelos programas de incentivo à ocupação do Centro-Oeste brasileiro, tendo como
principal motor a construção de Brasília. Caracterizado pela migração de mão-de-obra ocupada nas obras de
expansão da infra-estrutura (estradas, ferrovias, instalação de novas cidades) e como mão-de-obra agrícola.
4. Fluxo 4: representou a expansão da fronteira agrícola para as regiões Centro-Oeste e Norte do Brasil.
Neste processo, podem se diferenciar, sobretudo, dois tipos de migrantes: os pequenos e médios produtores
rurais do Sul e Sudeste do Brasil que instalam propriedades no Centro-Oeste e trabalhadores rurais em busca
de colocação na área de expansão das atividades agropecuárias. As dificuldades de desmembramento das
propriedades agrícolas, por herança, na segunda e terceira geração foi fator que estimulou a diáspora dos
sulistas em direção ao Centro Oeste e Norte.

30- É comum nas grandes metrópoles brasileiras, o trabalhador residir em uma cidade da região
metropolitana e se deslocar diariamente até a cidade principal para trabalhar. Esse vai e vem diário do
trabalhador é chamado de:
a) Migração pendular.
b) Transumância.
c) Êxodo rural.
d) Emigração.
e) Imigração.

31- O fenômeno urbano mais visível, em decorrência das migrações pendulares, é:


a) o aumento da mão-de-obra informal.
b) a formação exclusiva de cidades-satélites.
c) a formação de cidades-dormitório.
d) a diminuição dos cinturões verdes.
e) o aumento do efeito estufa.

32- A seguir são feitas algumas afirmativas relativas à população brasileira:


I – Os dados do último Censo realizado em nosso país, no ano 2000, revelam que o crescimento vegetativo
está estabilizado em torno de 3% ao ano, o que nos permite uma certa tranqüilidade quanto à geração de
emprego e renda às novas gerações;
II – Nas últimas décadas, os movimentos migratórios não têm sido predominantemente na direção Nordeste-
Sudeste, pois hoje encontramos movimentos bastante difusos também nas regiões Norte e Centro-Oeste;
III – Nota-se uma tendência ao aumento substancial da participação feminina no mercado de trabalho,
embora ainda sejam visíveis as diferenças salariais entre este grupo e o de trabalhadores masculinos.
Assinale:
a) se apenas a afirmativa I for correta
b) se apenas a afirmativa II for correta
c) se apenas a afirmativa III for correta
d) se as afirmativas I e II forem corretas
e) se as afirmativas II e III forem corretas

33- Sobre a dinâmica demográfica brasileira, assinale a afirmação correta.


a) O ritmo de crescimento da população brasileira está em declínio, comprovando que estamos no início do
processo de transição demográfica.
b) O crescimento demográfico é positivo, porém o crescimento vegetativo é negativo e a expectativa de vida
está em alta.
c) O aumento da violência e do número de abortos explicam as altas taxas de mortalidade, entre os jovens de
14 a 21 anos, nas dez maiores metrópoles do país.
d) O saldo migratório no Brasil é negativo e os países que mais têm recebido emigrantes brasileiros são os
Estados Unidos, o Paraguai e o Japão.
e) As taxas brasileiras de fecundidade e de mortalidade infantil são as menores dentre os países da América
do Sul.

34- O lamentável episódio que culminou no assassinato do brasileiro Jean Charles de Menezes em Londres
remete à lembrança de que o Brasil é um país de emigrantes. Os principais destinos de brasileiros geraram
denominações como “brazucas”, “dekasseguis” e “brasiguaios”, que são associados, respectivamente, a
brasileiros que foram para:
a) Estados Unidos, Japão e Paraguai.
b) União Européia, China e Bolívia.
c) Reino Unido, Coréia do Sul e Paraguai.
d) Estados Unidos, Coréia do Sul e Bolívia.
e) Reino Unido, Japão e Equador.
35_ “As casas dos peninsulares apresentavam ainda um caráter mais definitivo que as dos japoneses. Eram
pequenas, mal dando para abrigar as famílias, tinham poucos móveis, mas denotavam uma preocupação com
a higiene e a estética, como chama a atenção um observador nipônico: (...) Os italianos eram os primeiros no
conservar a casa limpa, especialmente a cama, enchendo o colchão com bastante palha de milho e forrando-
o com lençol alvíssimo (...) Nesse ponto diferiam muito dos japoneses dispostos a economizar o que quer
que fosse. Estes, quase sem exceção sacrificavam o presente na pressa que tinham pelo futuro. Além disso,
com a diferença no modo de viver, nem sabiam como dispor os móveis da casa e muito menos, como os
imigrantes italianos, exibir ostensivamente camas esplêndidas em locais visíveis”.
(ALVIM, Zuleika. Imigrantes: A vida privada dos pobres do campo. In: SEVCENKO, Nicolau (org.).
História da vida privada no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. pp. 258-259.)

A partir do fragmento acima pode-se dizer que:


a) a vida do imigrante, no Brasil, foi marcada pelo contraste existente entre os costumes das diferentes
nacionalidades imigrantes e destes com a nova terra.
b) a chegada dos imigrantes ao Brasil foi marcada por constantes dificuldades, entre elas a longa viagem e a
quarentena obrigatória na Hospedaria dos Imigrantes.
c) a estadia das famílias imigrantes era definida pelos cafeicultores, que construíram grandes galpões para
servirem de dormitório a todos os trabalhadores estrangeiros.
d) o cotidiano dos imigrantes estava marcado pela facilidade com que se ambientaram às novas terras e aos
novos costumes, sobretudo na moradia e na alimentação..
e) o trabalho do imigrante estava ligado a uma vida dura no interior das fábricas recém implantadas nos
bairros de São Paulo, tais como Mooca, Brás e Barra Funda.

36_ A história da imigração para as zonas cafeeiras de São Paulo começa no Segundo Reinado, mas tem
maior impacto nos anos posteriores à proclamação da República. O incentivo à vinda de imigrantes passou
por alguns ensaios e erros. Em 1847, Nicolau de Campos Vergueiro, antigo regente do Império e fazendeiro,
cuja fortuna provinha em boa parte do comércio de importação de escravos, tentou uma primeira
experiência.
BORIS, Fausto. História do Brasil.
Essa primeira experiência foi o “sistema de parceria” que não prosperou. Como razão para o fracasso desse
sistema pode-se destacar:
a) os colonos imigrantes não se adaptaram ao trabalho nas lavouras de café, que exigia alto nível técnico;
b) a impossibilidade de convivência, em uma mesma fazenda, de colonos imigrantes com escravos negros;
c) os colonos imigrantes não se adaptaram às novas condições de vida e ao clima do Brasil, preferindo
retornar ao país de origem;
d) não era de interesse do governo imperial incentivar a vinda de imigrantes, devido ao alto custo da viagem;
e) os colonos imigrantes foram forçados a enfrentar um regime de semi-escravidão, devido às condições
contratuais firmadas com os fazendeiros.

GABARITO:
1- A 2- B 3- B 4- C 5- A 6- B 7- A ( V.V.V.F) 8- D
9- D 10- C 11 - 12- - 13- C 14- 15- C 16- B 17- C
18-D 19- A 20- B 21-E 22-E 23- C 24- B 25-2.4.64 = 70
26-F.V.V.V. 27- A 28- B 29-- 30- A 31- C 32- E 33- D 34- A
35- A 36-E
Gráficos sobre Imigração contemplando alguns descritores de Língua Portuguesa e
Matemática -

D2 LP: Observe o gráfico abaixo:

De acordo com o gráfico abaixo o ingresso de imigrantes em São Paulo:

a) foi maior em 1867.


b) foi menor em 1868.
c) foi maior na década de 1960 e menor na década de 1950.
d) foi maior na década de 1950 e menor na década de 1960.

D2 LP: Analise o gráfico que retrata o ingresso de imigrantes em São Paulo entre 1850 e 1870:

Marque a alternativa que retrata o período no qual houve o mais elevado índice de entrada de
imigrantes em São Paulo:

a) durante o ano de 1867.


b) durante os anos de 1860 a 1863.
c) durante o ano de 1855.
d) durante o ano de 1852.
D2 LP: De acordo com o gráfico abaixo, sobre o ingresso de imigrantes em São Paulo, é correto
afirmar que:

a) no ano de 1855 São Paulo recebeu 2250 imigrantes.


b) no ano de 1852 São Paulo recebeu 1500 imigrantes.
c) no ano de 1852 São Paulo recebeu 1000 imigrantes, enquanto no ano de 1867 recebeu
somente 5oo imigrantes.
d) no ano de 1857 São Paulo recebeu 2500 imigrantes.

D31M: O gráfico abaixo demonstra a entrada de imigrantes na província de São Paulo entre
1850-1870:

Marque a alternativa que apresenta uma análise correta sobre o gráfico.

a) Entre 1850 e 1855 ocorreu o crescimento constante da entrada de imigrantes em São


Paulo.
b) Entre 1860 e 1870 não houve entrade de imigrantes em São Paulo.
c) Entre 1855 e 1860 ocorreu uma redução na entrada de imigrantes em São Paulo.
d) O período entre 1866 e 1868 houve a menor entrada de imigrantes em São Paulo
D1 LP: Com a proibição do tráfico negreiro, decretada pela Lei Eusébio de Queiroz, e o aumento
da produção cafeeira, ocorreu um aumento na imigração europeia no Brasil, sobretudo para o
estado de São Paulo. Observando o gráfico abaixo, em que ano houve o maior fluxo migratório?

a) 1852
b) 1855
c) 1856
d) 1861

D31 M: A lei Eusébio de Queiroz, promulgada em 1850, determinou a proibição do tráfico de


escravos no Brasil, o que intensificou o ingresso de imigrantes em São Paulo.

Analisando o gráfico podemos concluir que o maior número de estrangeiros que entrou no país foi
no período de:
a) 1850
b) 1870
c) 1852
d) 1855
Observe o gráfico:

1- Identifique o título do gráfico e qual o Período Histórico a que se refere.


2- Identifique a qual a região e estado do Brasil faz referência.
3- Em quais períodos houve maior e menor migração?
4- D17 M: Ainda analisando o gráfico, calcule a média anual de chegada de imigrantes em
São Paulo e assinale a alternativa correta.
a) 250
b) 120
c) 125
d) 251

D3 LP: Observe o gráfico abaixo:

De acordo com o gráfico, o aumento no ingresso de imigrantes em São Paulo deve-se

a) à expansão da agricultura canavieira e extinção do tráfico negreiro.


b) à exploração demográfica na Europa.
c) à expansão da agricultura cafeeira e extinção do tráfico negreiro.
d) à abolição da escravatura.
D3 LP: Por volta de 1850 as novas fazendas do centro oeste de São Paulo precisavam de
trabalhadores. O que justifica a entrada maciça de imigrantes no período acima citado, conforme
o gráfico abaixo é

a) a Abolição da Escravidão ocorrida no início do século.


b) a defasagem de mão-de-obra devido à aprovação da Lei Eusébio de Queiroz atrasou a
entrada de imigrantes.
c) a intenção política migratória era “embranquecer” a população brasileira.
d) o surgimento da indústria que empregavam a mão-de-obra escrava.

D3 LP: O gráfico abaixo apresenta o histórico da imigração no Brasil:

Assinale a alternativa que explique a imigração em São Paulo.

a) A situação econômica no Brasil oferecia melhores condições de trabalho.


b) As jornadas de trabalho no interior das fábricas era de 8 horas.
c) A entrada de imigrantes no Brasil para as lavouras de café foram estimuladas pelo governo
e pelas elites agrárias.
d) A Lei Eusébio de Queiroz não interferiu na vinda de imigrantes para o Brasil.
D31 M: Observe o gráfico sobre o ingresso de imigrantes em São Paulo e marque a alternativa
que interpreta corretamente os dados apresentados:

a) no ano de 1864 houve maior fluxo de imigração para São Paulo.


b) em 1855 houve o menor fluxo de entrada de imigrantes em São Paulo.
c) entre os anos de 1863 e 1866 houve estagnação na entrada de imigrantes em São Paulo.
d) Em 1855 a população imigrante de São Paulo atingiu o índice de 2500 habitantes.

D31 M: Com as leis inglesas para o fim do tráfico negreiro o Brasil se viu forçado a substituir a
mão de obra escrava por assalariados. Sendo assim, houve grande contingente de imigração
para São Paulo, principalmente devido à cafeicultura.

Com base no gráfico e no enunciado assinale a alternativa correta.

a) O auge da imigração para São Paulo foi em 1864.


b) Durante o período de 1854 a 1855 houve maior crescimento da imigração.
c) Durante as décadas de 1850 e 1860 houve aumento da chegada de imigrantes.
d) A pressão externa contribuiu para a diminuição do trabalho assalariado no Brasil.
D31 M: Após a análise do gráfico responda:

O ano que melhor aponta o auge da entrada de imigrantes em São Paulo entre 1850 e 1870 é

a) 1852, com aproximadamente 500 imigrantes.


b) 1868, com aproximadamente 2000 imigrantes.
c) 1855, com aproximadamente 2250 imigrantes.
d) 1870, com aproximadamente 1500 imigrantes.
Tirinhas sobre a pré-história

D8 LP: Como sabemos, na pré história o homem passou de nômade para sedentário, ou seja,
não tinha residência fixa e passou a ter. De acordo com a tirinha abaixo Piteco está em busca de

http://www.guiadosquadrinhos.com/personbio.aspx?cod_per=1856 Acesso: 06/08/12.

a) uma nova companheira.


b) se divertir com seu animal de estimação.
c) encontrar uma tocha olímpica.
d) encontrar a forma mais confortável para se viver.

D2 LP: Ao longo do processo histórico o fogo é de grande utilidade para o homem. Tanto no
cotidiano quanto nas grandes indústrias o fogo tem sua importância. Na tirinha abaixo fica
explícita a utilidade desse fogo na pré-história.

http://www.guiadosquadrinhos.com/personbio.aspx?cod_per=1856 Acesso: 06/08/12.

Analisando a tirinha abaixo marque a alternativa que explicita uma utilidade do fogo.
a) Fazer queimada.
b) Fundir metais.
c) Produção de energia elétrica.
d) Cozinhar alimentos.

D3 LP: Ao observarmos a tirinha notamos como o domínio do fogo proporcionou melhor


qualidade de vida ao homem.

http://www.guiadosquadrinhos.com/personbio.aspx?cod_per=1856 Acesso: 06/08/12.


Segundo a tirinha, como o ser humano passou a utilizar o fogo para garantir sua sobrevivência?
a) Iluminação.
b) Espantar animais.
c) Caçar animais.
d) Cozinhar alimentos e se aquecer.

D2 LP: Observe a tirinha abaixo:

http://www.guiadosquadrinhos.com/personbio.aspx?cod_per=1856 Acesso: 06/08/12.

De acordo com a tirinha o domínio do fogo tornou mais fácil a sobrevivência dos seres humanos
devido

a) à ornamentação das cavernas.


b) ao uso de vestimentas.
c) à possibilidade de cozinhar ou assar os alimentos.
d) a não precisar mais coletar alimentos.

D3 LP: “O ser humano faz parte do processo de formação e evolução que criou toda a vida do
planeta”.

http://www.guiadosquadrinhos.com/personbio.aspx?cod_per=1856 Acesso: 06/08/12.

Ao analisarmos a tirinha, podemos afirmar que

a) trata-se de um período no qual o homem dominava os obstáculos da natureza.


b) retrata a Pré-história na qual o ser humano buscava alternativas para a sua sobrevivência.
c) retrata o período medieval no qual o ser humano vivia em regime de servidão.
d) o período está relacionado às invenções tecnológicas.
Observe a tirinha abaixo:

http://www.guiadosquadrinhos.com/personbio.aspx?cod_per=1856 Acesso: 06/08/12.

A qual acontecimento se refere a tirinha?

a) À domesticação de animais pelo homem primitivo.


b) À retirada do fogo dos vulcões pelo homem.
c) À utilização do fogo no processo de cozimento dos alimentos.
d)
e) À utilização do fogo no processo de preparação do solo para plantio.

D2 LP: Desde o início da história humana o homem enfrentou obstáculos para sua sobrevivência
e, aos poucos, ele foi dominando a natureza e superando essas dificuldades. Observe a imagem
e responda:

http://www.guiadosquadrinhos.com/personbio.aspx?cod_per=1856 Acesso: 06/08/12.

Um dos fatores retratado na imagem e que melhorou a condição alimentar do homem foi

a) a agricultura.
b) o comércio.
c) o fogo.
d) a pecuária.

D8: “ A descoberta e utilização do fogo propiciou melhorias nas condições de vida do homem pré-
histórico”. Analisando essa afirmativa e a tirinha, assinale a alternativa que corresponde ao
avanço mostrado na tirinha.
http://www.guiadosquadrinhos.com/personbio.aspx?cod_per=1856 Acesso: 06/08/12.

a) A iluminação da caverna.
b) O cozimento da carne.
c) O aumento da segurança.
d) A proteção nas noites de frio.
Jogo sobre Lampião

LAMPIÃO

Cangaceiro pernambucano. O mais famoso e mítico bandido da história do país. Virgulino


Ferreira da Silva (7/7/1897-28/7/1938) nasce em Vila Bela, atual Serra Talhada. Em 1916 foge
com os irmãos para o sertão e adere a um grupo de cangaceiros, depois que a perseguição a sua
família por um coronel da região resulta na morte dos pais. Seu bando obtém fama pela
crueldade e violência de seus assaltos. O grupo cerca e invade fazendas, vilarejos e cidades,
pratica saques, estupros, incêndios e execuções sumárias. Virgulino ganha o apelido de Lampião
por se gabar dos clarões - tal qual um lampião - provocados por sua espingarda nos
enfrentamentos com a polícia. Conhecido também como Rei do Cangaço, atua principalmente no
sertão de Sergipe e da Bahia, mas faz assaltos também de Alagoas ao Ceará. Na época da
Coluna Prestes. Movimento político-militar de origem tenentista que, entre 1925 e 1927, atua no
interior do Brasil pregando reformas políticas e sociais. É convidado pelo Padre Cícero para
ajudar o governo no combate aos revoltosos. Aceita o convite, ganha o título de comandante e
aproveita a oportunidade para armar melhor seus homens. Em 1929 conhece Maria Bonita, que
se integra ao grupo e lhe dá uma filha, Maria Expedita. Em julho de 1938, seu bando é
surpreendido por um batalhão da Polícia Militar na fazenda Angico, no sertão de Sergipe. Morrem
11 cangaceiros, entre eles Lampião e Maria Bonita. Suas cabeças são cortadas e, por quase 30
anos, expostas no Museu da Faculdade de Medicina da Bahia, até serem definitivamente
sepultadas em fevereiro de 1969.

Você é um bom leitor?


Depois de ter reunido todas as informações dadas pelo texto, você está pronto para participar de
uma aventura com Lampião o Rei do Cangaço?

Participe do desafio desse jogo rápido e confira!

JOGO

OBJETIVO: vence o jogo quem, no menor tempo, acertar o maior número de questões.
NÚMERO DE PARTICIPANTES: individual ou grupos.
MATERIAL: 1 folha de papel com uma coluna com números de 1 a 12.
TEMPO: 10 minutos.
REGRAS:
1. Esperar o sinal de inicio dado pelo professor.
2. Responder por escrito na folha de papel.
3. Ser objetivo ao dar as respostas, isto é, usar o menor número de palavras possível.
4. Levantar a mão ao terminar de escrever as respostas.
5. Aguardar o sinal do professor para trocar com um colega a folha de respostas.
6. Conferir os acertos do colega pelo gabarito dado pelo professor.
7. Verificar a pontuação na tabela final.

Folha de papel

1. Quem foi Lampião? _____________________________________


2. Qual o seu verdadeiro nome?______________________________
3. Onde nasceu?_________________________________________
4. Qual o motivo dele aderir ao grupo de cangaceiros?_____________
5. O que esse grupo praticava?_______________________________
6. Por que recebeu o nome de Lampião?_______________________
7. Como ele ficou conhecido?_______________________________
8. Quais os estados que ele atuava?__________________________
9. O que significa Coluna Prestes?____________________________
10. Por quem é convidado, para ajudar o governo?________________
11. Qual o nome de sua companheira de grupo?__________________
12. Onde ele é surpreendido e morto? _________________________

QUANTOS ACERTOS:_______________

QUANTOS ERROS:_________________

GABARITO

1. Quem foi Lampião? (Cangaceiro pernambucano)


2. Qual o seu verdadeiro nome?(Virgulino Ferreira da Silva)
3. Onde nasceu?(Vila Bela – Atual Serra Talhada – PE)
4. Qual o motivo dele aderir ao grupo de cangaceiros?(A morte de seu pai pelo coronel)
5. O que esse grupo praticava?(Saques, estrupos, incêndios e execuções)
6. Por que recebeu o nome de Lampião?(pelo clarões provocados pela espingarda)
7. Como ele ficou conhecido?(Rei do Cangaço)
8. Quais os estados que ele atuava?(Sergipe, Bahia, Alagoas e Ceará)
9. O que significa Coluna Prestes?(Movimento político tenentista)
10. Por quem é convidado, para ajudar o governo?(Padre Cícero)
11. Qual o nome de sua companheira de grupo?(Maria Bonita)
12. Onde ele é surpreendido e morto?(Angico-Sergipe)

Confira seu desempenho


De 10 a 12 acertos = Parabéns, você é um ótimo leitor e já pode enfrentar outra aventura.
De 7 a 9 acertos = Você é um bom leitor e está quase preparado para outra aventura.
De 4 a 6 acertos = Você é um leitor que ainda precisa se aprimorar para outra aventura.
De 0 a 3 acertos = É melhor você exercitar mais a leitura do texto. Adie qualquer
aventura.
D3 LP: Leia o texto abaixo:

“Eu me chamo Lampião


mas é só de brincadeira,
acabe com essa besteira,
deixe de vadiação.

quem alumia é o tiro


que eu dou na escuridão,
mato andorinha voando,
quanto mais um gavião,
mato sargento e tenente,
coronel e capitão,
cabra frouxo de sua marca
mato até de bofetão.”
(Nertan Macêdo, Cancioneiro de Lampião, 1959)

O texto acima se refere às ações do bando de Lampião. Em qual período histórico podemos
identificar os relatos do texto?

a) A Guerra do Contestado.
b) A Guerra de Canudos.
c) A Revolta da Chibata.
d) O Cangaço.

D12 LP: Leia com atenção o texto a seguir:


“Eu me chamo Lampião
mas é só de brincadeira,
acabe com essa besteira,
deixe de vadiação.
quem alumia é o tiro
que eu dou na escuridão,
mato andorinha voando,
quanto mais um gavião,
mato sargento e tenente,
coronel e capitão,
cabra frouxo de sua marca
mato até de bofetão.”
(Nertan Macêdo, Cancioneiro de Lampião, 1959)
Identifique a causa dos feitos de Lampião no contexto histórico retratado no texto.

a) Condição social precária da população brasileira.


b) Condição social economicamente favorável da população brasileira.
c) Condição política estável da população brasileira.
d) Condição ambiental promissora para a população brasileira.

D3 LP: Leia o texto abaixo:


“Eu me chamo Lampião
mas é só de brincadeira,
acabe com essa besteira,
deixe de vadiação.
quem alumia é o tiro
que eu dou na escuridão,
mato andorinha voando,
quanto mais um gavião,
mato sargento e tenente,
coronel e capitão,
cabra frouxo de sua marca
mato até de bofetão.”
(Nertan Macêdo, Cancioneiro de Lampião, 1959)

O texto retrata um período da história brasileira no qual a lei se valia pela força das armas,
formando-se bandos armados de contestação ao poder. O coronel era um personagem
importante para o processo político da época. Qual era o papel dele nesse processo?

a) Determinar a lisura e a fiscalização para evitar fraudes nas eleições.


b) Liderar politicamente uma determinada região e controlar seus eleitores pelo “voto de
cabresto”.
c) Oferecer oportunidades iguais a todos os candidatos independente da tendência política.
d) Propagar o processo democrático e igualitário.

D3 LP: Observe o texto abaixo:


“Eu me chamo Lampião
mas é só de brincadeira,
acabe com essa besteira,
deixe de vadiação.
quem alumia é o tiro
que eu dou na escuridão,
mato andorinha voando,
quanto mais um gavião,
mato sargento e tenente,
coronel e capitão,
cabra frouxo de sua marca
mato até de bofetão.”
(Nertan Macêdo, Cancioneiro de Lampião, 1959)

“No início do século XIX, conforme podemos ver no texto acima, bandos armados percorriam o
serão nordestino roubando, matando e afrontando os chefes políticos locais. O nome dado a este
movimento foi:

a) Coronelismo.
b) Contestado.
c) Cangaço.
d) Canudos.

D3 LP: Durante a República Velha a opressão dos coronéis levou à formação dos bandos
armados que tentavam fazer justiça com “as próprias mãos”. Observe o texto abaixo:

“Eu me chamo Lampião


mas é só de brincadeira,
acabe com essa besteira,
deixe de vadiação.
quem alumia é o tiro
que eu dou na escuridão,
mato andorinha voando,
quanto mais um gavião,
mato sargento e tenente,
coronel e capitão,
cabra frouxo de sua marca
mato até de bofetão.”
(Nertan Macêdo, Cancioneiro de Lampião, 1959)

De acordo com o contexto a que se refere o poema, podemos afirmar que

a) Lampião era um herói admirado e querido por todos.


b) O cangaço era um movimento religioso e nacionalista.
c) O cangaço tem suas origens na exploração dos coronéis e péssimas condições de vida da
população.
d) O cangaço caracterizou-se como movimento messiânico.

D5 LP: Após ler o poema abaixo responda:

“Eu me chamo Lampião


mas é só de brincadeira,
acabe com essa besteira,
deixe de vadiação.
quem alumia é o tiro
que eu dou na escuridão,
mato andorinha voando,
quanto mais um gavião,
mato sargento e tenente,
coronel e capitão,
cabra frouxo de sua marca
mato até de bofetão.”
(Nertan Macêdo, Cancioneiro de Lampião, 1959)

O Lampião ao qual o poema se refere é

a) o cangaceiro líder dos sertanejos nordestinos.


b) o lampião que ilumina as casas nas noites de escuridão.
c) o clarão que os tiros propiciam na escuridão.
d) um apelido dado a um gavião.

D1 LP: Leia a música abaixo:

“Eu me chamo Lampião


mas é só de brincadeira,
acabe com essa besteira,
deixe de vadiação.
quem alumia é o tiro
que eu dou na escuridão,
mato andorinha voando,
quanto mais um gavião,
mato sargento e tenente,
coronel e capitão,
cabra frouxo de sua marca
mato até de bofetão.”
(Nertan Macêdo, Cancioneiro de Lampião, 1959)

A que contexto social se refere a letra acima?

a) Refere-se às Revoluções Urbanas ocorridas no Brasil.


b) Mostra o quadro de violência ocorrido no Sul do Brasil.
c) Está relacionado ao cangaço, ocorrido no Nordeste, que tinha como líder Lampião.
d) Trata-se do contexto da Primeira República no qual cangaceiros estavam no poder.

D3 LP: Observe o poema abaixo:


“Eu me chamo Lampião
mas é só de brincadeira,
acabe com essa besteira,
deixe de vadiação.
quem alumia é o tiro
que eu dou na escuridão,
mato andorinha voando,
quanto mais um gavião,
mato sargento e tenente,
coronel e capitão,
cabra frouxo de sua marca
mato até de bofetão.”
(Nertan Macêdo, Cancioneiro de Lampião, 1959)

Lampião, considerado rei do cangaço, lutou contra a injustiça social durante

a) a República do Café com Leite.


b) a Primeira República.
c) o Governo Provisório.
d) o Governo de JK.

D3 LP: O banditismo foi uma das principais formas que o sertanejo encontrou para denunciar a
opressão e as péssimas condições de vida da população.
“Eu me chamo Lampião
mas é só de brincadeira,
acabe com essa besteira,
deixe de vadiação.
quem alumia é o tiro
que eu dou na escuridão,
mato andorinha voando,
quanto mais um gavião,
mato sargento e tenente,
coronel e capitão,
cabra frouxo de sua marca
mato até de bofetão.”
(Nertan Macêdo, Cancioneiro de Lampião, 1959)

O poema acima apresentado corresponde a qual contexto histórico?

a) À opressão que vive a classe média urbana brasileira.


b) Aos movimentos messiânicos da República Velha.
c) À ação do grupo de cangaceiros no interior nordestino.
d) À Revolta da Vacina no Rio de Janeiro.

D1 LP: Leia atentamente o texto abaixo:


"AS IDÉIAS DE SIMÓN RODRÍGUEZ: "OU INVENTAMOS OU ESTAMOS PERDIDOS" Veja a
Europa como inventa e veja a América como imita! Uns tomam por prosperidade ver seus portos
cheios de barcos ... alheios, e suas casas convertidas em armazéns de coisas... alheias. Cada dia
chega uma remessa de roupa feita, e até de gorros para os índios. Logo veremos pacotinhos
dourados, com as armas da coroa, contendo terra preparada "por um novo método" para os
meninos acostumados a comer terra. A América não deve imitar servilmente, deve ser original.
Onde iremos buscar modelos? Somos independentes, mas não livres; donos do solo, mas não de
nós. Abramos a história: e pelo que ainda não está escrito, leia cada um em sua memória."
GALEANO Eduardo. "As caras e as máscaras". Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1985. p.
242.
A ideia central do texto é mostrar:
a) a dependência econômica da América em relação à Europa.
b) a independência econômica da América em relação à Europa.
c) a liberdade política da América em relação à Europa.
d) A aculturação dos indígenas.

D5 LP: Leia o texto a seguir refletindo sobre a relação estabelecida entre Europa e América:

"AS IDÉIAS DE SIMÓN RODRÍGUEZ: "OU INVENTAMOS OU ESTAMOS PERDIDOS" Veja a


Europa como inventa e veja a América como imita! Uns tomam por prosperidade ver seus portos
cheios de barcos ... alheios, e suas casas convertidas em armazéns de coisas... alheias. Cada dia
chega uma remessa de roupa feita, e até de gorros para os índios. Logo veremos pacotinhos
dourados, com as armas da coroa, contendo terra preparada "por um novo método" para os
meninos acostumados a comer terra. A América não deve imitar servilmente, deve ser original.
Onde iremos buscar modelos? Somos independentes, mas não livres; donos do solo, mas não de
nós. Abramos a história: e pelo que ainda não está escrito, leia cada um em sua memória."
GALEANO Eduardo. "As caras e as máscaras". Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1985. p.
242.
Qual o sentido da expressão: “Veja a Europa como inventa e veja a América como imita!”?

a) A Europa com sua hegemonia político-econômica dominava as relações com a América.


b) Na relação América-Europa a maior autonomia era da América.
c) A cultura não foi um fator determinante nas relações entre europeus e americanos.
d) As relações socioeconômicas entre Europa e América se deram de forma amigável.

D3 LP: Leia o texto:


"AS IDÉIAS DE SIMÓN RODRÍGUEZ: "OU INVENTAMOS OU ESTAMOS PERDIDOS" Veja a
Europa como inventa e veja a América como imita! Uns tomam por prosperidade ver seus portos
cheios de barcos ... alheios, e suas casas convertidas em armazéns de coisas... alheias. Cada dia
chega uma remessa de roupa feita, e até de gorros para os índios. Logo veremos pacotinhos
dourados, com as armas da coroa, contendo terra preparada "por um novo método" para os
meninos acostumados a comer terra. A América não deve imitar servilmente, deve ser original.
Onde iremos buscar modelos? Somos independentes, mas não livres; donos do solo, mas não de
nós. Abramos a história: e pelo que ainda não está escrito, leia cada um em sua memória."
GALEANO Eduardo. "As caras e as máscaras". Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1985. p.
242.
Através da análise do texto, podemos concluir que a dominação europeia na América Latina
provocou mudanças em vários aspectos da vida de sua população. Dentre eles

a) estimulou o crescimento econômico da América.


b) valorizou o trabalho indígena, respeitando suas diferenças.
c) promoveu a imposição cultural e econômica Europeia sobre a América.
d) trouxe prosperidade para a América Latina.

D1 LP: Leia o texto a seguir:


"AS IDÉIAS DE SIMÓN RODRÍGUEZ: "OU INVENTAMOS OU ESTAMOS PERDIDOS" Veja a
Europa como inventa e veja a América como imita! Uns tomam por prosperidade ver seus portos
cheios de barcos ... alheios, e suas casas convertidas em armazéns de coisas... alheias. Cada dia
chega uma remessa de roupa feita, e até de gorros para os índios. Logo veremos pacotinhos
dourados, com as armas da coroa, contendo terra preparada "por um novo método" para os
meninos acostumados a comer terra. A América não deve imitar servilmente, deve ser original.
Onde iremos buscar modelos? Somos independentes, mas não livres; donos do solo, mas não de
nós. Abramos a história: e pelo que ainda não está escrito, leia cada um em sua memória."
GALEANO Eduardo. "As caras e as máscaras". Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1985. p.
242.
Assinale a alternativa que informa o sentido global do texto.

a) A importância do patriotismo nos diversos países da América.


b) A necessidade do continente americano buscar caminhos próprios para resolver seus
problemas.
c) O domínio dos EUA sobre o restante do continente americano.
d) A preocupação da Europa em adquirir produtos industrializados da América.

D1 LP: Leia o texto:


"AS IDÉIAS DE SIMÓN RODRÍGUEZ: "OU INVENTAMOS OU ESTAMOS PERDIDOS" Veja a
Europa como inventa e veja a América como imita! Uns tomam por prosperidade ver seus portos
cheios de barcos ... alheios, e suas casas convertidas em armazéns de coisas... alheias. Cada dia
chega uma remessa de roupa feita, e até de gorros para os índios. Logo veremos pacotinhos
dourados, com as armas da coroa, contendo terra preparada "por um novo método" para os
meninos acostumados a comer terra. A América não deve imitar servilmente, deve ser original.
Onde iremos buscar modelos? Somos independentes, mas não livres; donos do solo, mas não de
nós. Abramos a história: e pelo que ainda não está escrito, leia cada um em sua memória."
GALEANO Eduardo. "As caras e as máscaras". Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1985. p.
242.
A ideia principal do texto pode ser resumida em

a) a América é independente da Europa.


b) a América tem liberdade porém não tem autonomia.
c) a América importa ideias da Europa.
d) a América exporta para a Europa.

D3 LP: Desde os tempos coloniais a América esteve submetida aos anseios europeus que se
julgavam superiores em aspectos intelectuais e culturais. As vontades americanas, pelo menos
na teoria, só passaram a ser respeitadas após os processos de independência. O texto abaixo,
no entanto, contradiz esta ideia. Leia com atenção:
"AS IDÉIAS DE SIMÓN RODRÍGUEZ: "OU INVENTAMOS OU ESTAMOS PERDIDOS" Veja a
Europa como inventa e veja a América como imita! Uns tomam por prosperidade ver seus portos
cheios de barcos ... alheios, e suas casas convertidas em armazéns de coisas... alheias. Cada dia
chega uma remessa de roupa feita, e até de gorros para os índios. Logo veremos pacotinhos
dourados, com as armas da coroa, contendo terra preparada "por um novo método" para os
meninos acostumados a comer terra. A América não deve imitar servilmente, deve ser original.
Onde iremos buscar modelos? Somos independentes, mas não livres; donos do solo, mas não de
nós. Abramos a história: e pelo que ainda não está escrito, leia cada um em sua memória."
GALEANO Eduardo. "As caras e as máscaras". Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1985. p.
242.
O texto pode ser entendido como uma crítica atual à

a) globalização.
b) aculturação.
c) invasão cultural.
d) exportações elevadas da América.

D1LP: O texto abaixo relata a europeização, iniciada com a colonização do continente americano,
e seus reflexos.
"AS IDÉIAS DE SIMÓN RODRÍGUEZ: "OU INVENTAMOS OU ESTAMOS PERDIDOS" Veja a
Europa como inventa e veja a América como imita! Uns tomam por prosperidade ver seus portos
cheios de barcos ... alheios, e suas casas convertidas em armazéns de coisas... alheias. Cada dia
chega uma remessa de roupa feita, e até de gorros para os índios. Logo veremos pacotinhos
dourados, com as armas da coroa, contendo terra preparada "por um novo método" para os
meninos acostumados a comer terra. A América não deve imitar servilmente, deve ser original.
Onde iremos buscar modelos? Somos independentes, mas não livres; donos do solo, mas não de
nós. Abramos a história: e pelo que ainda não está escrito, leia cada um em sua memória."
GALEANO Eduardo. "As caras e as máscaras". Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1985. p.
242.
Identifique a alternativa abaixo que mostra a ideia central do texto.

a) A Europa imita a América.


b) A América deve preservar sua originalidade.
c) Os produtos da Europa expressam mais originalidade.
d) A prosperidade da América está ligada à importação dos produtos europeus.

D10 LP: Leia com atenção o texto abaixo:


"AS IDÉIAS DE SIMÓN RODRÍGUEZ: "OU INVENTAMOS OU ESTAMOS PERDIDOS" Veja a
Europa como inventa e veja a América como imita! Uns tomam por prosperidade ver seus portos
cheios de barcos ... alheios, e suas casas convertidas em armazéns de coisas... alheias. Cada dia
chega uma remessa de roupa feita, e até de gorros para os índios. Logo veremos pacotinhos
dourados, com as armas da coroa, contendo terra preparada "por um novo método" para os
meninos acostumados a comer terra. A América não deve imitar servilmente, deve ser original.
Onde iremos buscar modelos? Somos independentes, mas não livres; donos do solo, mas não de
nós. Abramos a história: e pelo que ainda não está escrito, leia cada um em sua memória."
GALEANO Eduardo. "As caras e as máscaras". Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1985. p.
242.
A posição do autor Eduardo Galeano, com relação às independências dos países da América
Latina pode ser identificada na alternativa

a) é imparcial e indiferente ao fato histórico.


b) é crítico quanto à falta de identidade nacional.
c) ele exalta e enaltece as independências dos países latinos.
d) justifica e concorda com a superioridade dos europeus.

D1LP: Leia o texto abaixo:


"AS IDÉIAS DE SIMÓN RODRÍGUEZ: "OU INVENTAMOS OU ESTAMOS PERDIDOS" Veja a
Europa como inventa e veja a América como imita! Uns tomam por prosperidade ver seus portos
cheios de barcos ... alheios, e suas casas convertidas em armazéns de coisas... alheias. Cada dia
chega uma remessa de roupa feita, e até de gorros para os índios. Logo veremos pacotinhos
dourados, com as armas da coroa, contendo terra preparada "por um novo método" para os
meninos acostumados a comer terra. A América não deve imitar servilmente, deve ser original.
Onde iremos buscar modelos? Somos independentes, mas não livres; donos do solo, mas não de
nós. Abramos a história: e pelo que ainda não está escrito, leia cada um em sua memória."
GALEANO Eduardo. "As caras e as máscaras". Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1985. p.
242.
Identifique a qual contexto histórico Eduardo Galeano se refere.

a) Às guerras napoleônicas.
b) Colonização da África e Ásia.
c) Ao processo de unificação da Itália e Alemanha.
d) Ao processo de independência da América Latina.
Sugestões de Aulas:

Relação entre crescimento das cidades e criminalidade a partir da Revolução Industrial


Inglesa

Título: Relação entre crescimento das cidades e criminalidade a partir da Revolução Industrial
Inglesa

Ano: 8º Ano

Tópico/Habilidade:

11. Revoluções liberais: industrial, americana e francesa;

11.1. Compreender o contexto das revoluções e seus impactos para a constituição do mundo
contemporâneo de cidadania.,

11.2. Conceituar historicamente no contexto das revoluções: república, liberalismo e cidadania.,


11.3. Conceituar e identificar o sistema capitalista emergente e a resistência dos trabalhadores à
nova organização do trabalho.,

11.4. Identificar e analisar o progresso técnico e científico europeu do século XVIII.

Objetivos:
- Analisar e inferir informações de diferentes textos acerca do mesmo tema.
- Questionar aspectos da implementação dos novos regimes de trabalho postos a partir do fim do
século XVIII.

Aulas Previstas: 2 aulas

Recursos:
Para a realização da atividade, os alunos devem ter em mãos uma cópia dos textos listados
abaixo. Dentre eles, o primeiro, Revolução Industrial, pode não ser utilizado pelo professor caso
deseje utilizar outra fonte, como um excerto de um livro didático, por exemplo. Mas mesmo
escolhendo outra fonte, a lógica entre os textos deve ser mantida.

TEXTO I

“A Revolução Industrial”

No começo da década 1800, a Inglaterra passava por novas mudanças. Motores a vapor
(alimentados com enorme quantidades de carvão) movimentavam máquinas novas e barulhentas,
que economizavam a mão-de-obra. Com os lucros, os empresários compravam novas máquinas,
para obter mais lucro. Esse processo, começado na Inglaterra, é chamado de revolução
Industrial. A vida nunca mais seria a mesma.

Começou com os tecidos. O tecido era feito em vários estágios. A lã ou o algodão eram
preparados, fiados, tingidos e finalmente tecidos. Havia trabalhadores especializados em cada um
desses processos, que trabalhavam em casa. Desse modo, ganhavam mais do que se cada um
se encarregasse de todas as fases. Porém, os patrões não podiam controlar a qualidade ou a
quantidade desse trabalho feito em casa e por isso revolveram fazer com que todos trabalhassem
sob o mesmo teto (uma fábrica), onde podiam ser supervisionados. Ali, os empregados,
trabalhando com as máquinas muitos caras, produziam centenas de vezes mais do que os outros,
em casa, usando apenas os músculos e instrumentos simples.

Ao contrário de muitos europeus, poucos ingleses pobres possuíam terras para plantar alimentos,
que podiam ser trocados por outras coisas. Assim, milhões deles tinham de trabalhar para os
outros, por dinheiro. Seus salários compravam os produtos das fábricas - sem eles, as fábricas
não teriam utilidade. Essas mesmas pessoas deixaram o campo para morar e trabalhar nas
cidades e nas fábricas.

As máquinas das fábricas novas levavam a mais invenções e mais fábricas. Os comerciantes e
industriais ganhavam muito dinheiro. Seu sucesso encorajava outras pessoas a abrir novos
negócios. O número crescente desses negociantes e industriais aumentou o tamanho da classe
média, os que estavam entre os muitos ricos (a classe alta) e os pobres (a classe trabalhadora).

Finalmente, a industrialização estendeu-se para o continente da Europa, liderada pela Bélgica,


seguida de perto pela Alemanha e pela França. Em 1870, a Alemanha rivalizava com a Grã-
Bretanha e os Estados Unidos produziam mais do que toda a Europa. Mas a expansão foi
desigual. Quase não houve mudanças na Espanha, e enquanto o norte da Itália se industrializou,
o sul continuou pacífico, rural e pobre."

CHAMBERLIN, E. R. O Cotidiano europeu no Século XIX. São Paulo: Cia. Melhoramentos, 1994,
pág. 10-11.

TEXTO II

"O Crescimento das Cidades”

Muitas cidades tiveram um crescimento explosivo com a chegada dos que vinham do campo. Em
1800, apenas 22 cidades da Europa tinham mais de 100.000 habitantes e na América não tinham
nem isso. Em 1900, a Europa tinha 84 cidades desse tamanho, ou maiores, e a América tinha 53.
Pela primeira vez na história havia cidades com 1 milhão de habitantes, ou mais. Londres era a
maior (6,5 milhões), seguida por Paris e Berlim.

Algumas cidades antigas, como Lyons, na França, cresceram com o comércio e a indústria, mas
havia outras causas também. O crescimento de Chicago foi devido ao fato de ser o centro dos
produtos das fazendas - carne, trigo e madeira do oeste dos EUA. Roterdam, o mais
movimentado porto de mar da Europa, em 1900 tinha 400.000 habitantes.
Muitas cidades, como Chicago, não existiam antes de 1800. Uma cidade cresceu da noite para a
dia. Oklahoma, nos EUA, foi fundada em 22 de abril de 1889; no dia seguinte, 100.000 colonos
disputaram uma corrida para garantir a posse da terra.

A terra nas cidades era muito cara. Muitos prédios comerciais tinham de crescer para cima. Em
1891, Nova York já tinha um arranha-céu com estrutura de aço, com 21 andares e luz elétrica.

A Inglaterra era a líder do crescimento das cidades. Em 1851 a população das cidades era maior
que a do campo. Na Alemanha, isso aconteceu em 1890, e na América, só em 1920. Nas outras
partes da Europa, as cidades cresceram mais lentamente. em 1900, a maioria dos habitantes da
Europa vivia ainda no campo, e apenas 40% da população da França e 25% da Escandinávia
moravam nas cidades."

CHAMBERLIN, E. R. O Cotidiano europeu no Século XIX. São Paulo: Cia. Melhoramentos, 1994,
pág. 30-31.

TEXTO III

"Crime e os desajustados”

As fábricas enriqueceram muitos e empobreceram milhares de outros. A pobreza era mais


dolorosa nas cidades. O povo do campo sofria com os maus-tratos dos senhores de terras e com
os períodos de escassez de alimentos - numa dessas ocasiões, os camponeses italianos
chegaram a comer feno. Mas os camponeses podiam caçar às escondidas, pegar lenha e comer
frutas silvestres; os moradores das cidades não podiam. Quando não eram mais necessários, os
operários eram demitidos sumariamente. Não havia seguro social para ajudar os desempregados,
os sem moradia ou os doentes. Muitas pessoas pensavam que a pobreza era resultado de
'preguiça'. Achavam também que a classe trabalhadora devia ser 'mantida no seu lugar', para
evitar que 'se julgassem melhor do que era' e interrompesse o funcionamento disciplinado e
constante das fábricas.

Muitos viviam honestamente, embora alguns fizessem coisas humilhantes para ganhar algum
dinheiro, como juntar fezes de cachorro para vender aos cortumes. Mas alguns tornavam-se
criminosos. Para substituir o exército e os vigilantes noturnos, em 1829, Londres criou a primeira
força policial do mundo e foi logo imitada pela Europa. As punições eram severas. Em 1800, a
Grã-Bretanha teve mais de duzentas condenações à forca por delitos como roubo em lojas, roubo
de pão, queima de medas de milho ou a destruição de uma das novas máquinas numa fábrica -
os governos temiam que os trabalhadores se revoltassem contra as novas fábricas."

CHAMBERLIN, E. R. O Cotidiano europeu no Século XIX. São Paulo: Cia. Melhoramentos, 1994,
pág. 35-36.

Desenvolvimento:

1ºMomento
O professor deve entregar um cópia dos textos para cada aluno para que leiam em silêncio. O
principal objetivo deste exercício é trabalhar com a capacidade que eles têm de correlacionar as
informações que estão nos três trechos apresentados. Após isso, o professor deve levar em
consideração os aspectos por eles encontrados e o que podemos levar em consideração para
analisar a Revolução Industrial. Mesmo que os alunos apresentem dificuldades em expor o que
compreenderam, o professor deve criar um espaço de fala para todos, pontuando sempre a
necessidade de melhorar e/ou expor a ideias da forma mais clara possível.
Alguns questionamentos essenciais podem ajudá-los a entender melhor a proposta da aula,
também facilitará a percepção da compreensão deles por parte do professor. Alguns aspectos
que podem ser levados em consideração são:

- Os três textos expõem informações sobre o mesmo assunto?

- Eles se completam ou cada um deles tem informações que não diferentes sobre o mesmo
assunto e não se relacionam?

- Lendo somente os títulos dos textos, que tipo de informações nós temos? Como podemos
relacioná-las com o conteúdo estudado?

2º Momento

Levando em consideração a idade dos alunos, o nível de escolaridade em que estão e/ou as
dificuldades que podem apresentar frente a atividade, o professor deve levar em consideração
vários aspectos.

Em primeiro lugar, caso não consigam realizar a correlação entre os textos, o professor deve,
então, construir esse caminho junto aos alunos. Verificar o por quê não atingiram o objetivo
facilitará na retomada dessas ações, já que assim pode-se trabalhar justamente com a
defasagem apresentada. Caso isso não seja verificável, ou o professor ainda não tenha
conhecimento do patamar de leitura e interpretação da classe, o processo de leitura deve ser
paulatino e gradual. Assim, leia pausadamente e junto dos alunos, sempre retomando os pontos
principais de cada excerto. Pode-se também pedir para que grifem esses pontos essenciais. Ao
final disso, o qual os trechos foram lidos e suas relações construídas nesse processo, o professor
deve correlacionar as informações importantes, as que foram grifadas pelos alunos. Esse
exercício mostrará como eles podem trabalhar textos que têm dificuldade em assimilar o
conteúdo.

Em segundo lugar, caso a dificuldade de grande parte da sala seja grande, outros aspectos
devem ser levados em consideração, mais do que somente a apreensão do conteúdo proposto.
Da mesma forma que anteriormente, esses instrumentos de interpretação devem ser construídos
junto aos alunos, mas agora com um direcionamento diferente. Auxiliá-los a ler e a entender os
textos propostos, disponibilizar os instrumentos possíveis e ensiná-los a usá-los, não só ajudará
eles a compreenderem o processo de leitura como também a compreensão do próprio conteúdo
proposto em sala.

3º Momento

Por fim, mesmo com as dificuldades que podem aparecer, os alunos devem produzir um pequeno
texto que aponte as principais ideias que correlacionam os três excertos apresentados. Este
texto, e a própria posta do exercício, devem ser direcionadas pelo professor em sala. Do mesmo
modo, se as dificuldades apresentadas para a realização forem grandes, deve-se auxiliá-los a
utilizar o instrumental da escrita para atividade em questão.
Ocupação litorânea de colonos portugueses no Brasil do século XVI.

Título: Ocupação litorânea de colonos portugueses no Brasil do século XVI.

Ano: 7º Ano

Tópico/Habilidade:
8. O “sistema colonial” e a realidade efetiva da colonização: política metropolitana versus
diversificação econômica e interesses locais / 8.2. Analisar as contradições inerentes ao
funcionamento do “sistema colonial” como projeto metropolitano que foi constantemente frustrado
pelas especificidades e diversidade da América Portuguesa.

Objetivos:
- Analisar as especificidades da colônia e da metrópole portuguesas.
- Pontuar e explicitar os principais argumentos presentes no texto.
- Sintetizar as principais ideias e conceitos postos em aula.

Aulas Previstas: 1 aula.

Recursos:
O texto deverá ser entregue a cada aluno para o acompanhamento da aula.

TEXTO

"À Beira-Mar

O século XVI brasileiro foi o século da praia. Já os tupis haviam preferido a costa do mar para
viver. Os portugueses fizeram o mesmo. Foi dito que pareciam caranguejos: apenas sabiam viver
sobre a areia.

O que faria com que eles voltassem a atenção para o oeste foram histórias contadas pelos índios
a respeito de riquezas sem tamanho existentes por lá, além do mato e da montanha. Seriam
cordilheiras, lagoas inteiras de ouro e de prata, à disposição de quem chegasse primeiro. Mas
isso demorou.

O próprio rei não queria seus preciosos colonos longe do mar, embora precisasse muito de prata
e de ouro. Mas Portugal, com apenas um milhão de habitantes, mais ou menos, alargara muito os
seus domínios pela África e a Ásia e entrava pela América. Não dispunha de gente bastante para
sustentar a posse de tamanha vastidão de terras e águas. E espanhóis, franceses, ingleses e
holandeses disputavam partes desse império. Era preciso estar presente onde esses rivais
pudessem aparecer. O Brasil, por exemplo. Portanto, convinha manter na beira-mar, por centenas
e centenas de quilômetros, os poucos colonizadores voluntários ou mandados especialmente
para assegurar esse domínio. Desenvolveriam e defenderiam as feitorias, os fortins, os vilarejos.
Descobriram e mandariam para Portugal as potenciais riquezas da colônia. Em nome do rei, Mem
de Sá chegou a proibir, sob pena de morte (e ela veio a ser cumprida), que os colonos fossem
para o sertão, seguindo velhas trilhas indígenas."

DONATO, Hernâni. O Cotidiano Brasileiro no Século XVI. São Paulo: Cia. Melhoramentos,
1997, pág. 8-9.

1º Momento

Após todos os alunos receberem suas cópias do texto, o professor deve iniciar com algumas
questões básicas. A ideia aqui é trabalhar com a prática didática de Pausa Protocolada, assim, o
texto deve ser lido e trabalhado com os alunos aos poucos, ponto a ponto. Indagações acerca do
título podem iniciar as discussões e servirá, principalmente, para que o professor consiga
visualizar o conhecimento prévio dos alunos acerca do tema. Este conhecimento guiará grande
parte da aula.

O ideal é trabalhar as principais ideias de cada ponto do texto, não sendo muito apropriado ler
grandes partes. A cada parada, os alunos devem ser questionados sobre o que conhecem e,
mais ainda, acerca da forma como acham que as coisas aconteciam. Deve haver o espaço para a
construção gradativa do conhecimento deless a partir das exposições. O professor deve evitar
grandes explanações aqui, fazendo-as somente no momento em que eles não conseguirem
visualizar possibilidades de respostas.

Após cada conclusão realizada em conjunto o professor deve delimitar melhor os conceitos
trabalhados. Alguns deles são essenciais, como litoral, sertão, feitorias, fortes e vilas. O
professor deve focá-los, levando com consideração a compreensão das primeiras formas
burocráticas de ocupação dos portugueses em terras brasileiras.

Um possibilidade também interessante é o professor orientar os alunos a sublinharem as


principais ideias do texto após a leitura e a discussão de cada ponto. Isso deve ser auxiliado com
cuidado, já que muitas vezes eles têm dificuldades na realização dessa atividade. O professor
deve delimitar o que realmente quer que os alunos delimitem com os sublinhados.

2º Momento

Num último momento, que pode ser realizado como um trabalho a ser entregue à outra aula, o
professor pode delimitar alguns argumentos que auxiliem os alunos a sintetizarem os
conhecimento discutidos em aula. Um ponto interessante seria partir do argumento posto na
última frase do texto, como por exemplo:

- Por que Mem de Sá proibia com pena de morte a ida de colonos para o sertão?

Muitas outras podem se seguir a partir dela:


- Por que Portugal tinha dificuldades em ocupar o territórios de suas colônias?

- Por que o interesse dos portugueses sobre as histórias dos indígenas que falavam de ouro e
prata?

O professor deve levar em consideração que nem todas as questões postas para os alunos
devem levar em consideração somente informações explícitas no texto. Algumas delas devem
sim ser trabalhadas, mas o mais importante é levar em conta o que foi discutido entre todos em
sala de aula.
Contestação do Poder Monárquico pelos Movimentos Emancipacionistas Brasileiros dos
séculos XVIII e XIX.

Título: Contestação do Poder Monárquico pelos Movimentos Emancipacionistas Brasileiros dos


séculos XVIII e XIX.

Ano: 8º Ano

Tópico/Habilidade:
11. Revoluções liberais: industrial, americana e francesa .

11.2. Conceituar historicamente no contexto das revoluções: república, liberalismo e cidadania.


12. Inconfidências e Brasil Joanino: movimentos de contestação e reorganização da relação
metrópole/colônia.

12.1. Caracterizar e analisar os diversos movimentos políticos no Brasil de fins do século XVIII e
início do século XIX.
13. A Revolução de 1817 e a Independência - 13.1. Perceber a constituição de uma identidade
brasileira, entre fins do século XVIII e início do XIX, em paralelo com as identidades locais
(mineira, pernambucana, baiana, paulista, etc.) e com a identidade portuguesa.

Objetivos:
- Analisar os principais conceitos em relação ao Iluminismo e a contestação do poder monárquico.
- Relacionar os movimentos brasileiros ao pensamento político da época.
- Estabelecer parâmetros entre o funcionamento de uma Monarquia e de uma República.
Aulas previstas: 2 aulas
Pré-Requisitos: O conhecimento prévio das monarquias absolutistas da Europa auxiliaria na
compreensão da aula aqui exposta, já que o ponto inicial começa sobre a crítica a este regime.
Recursos: O professor pode projetar as duas imagens. A bandeira dos Inconfidentes é para
ilustrar a perpetuação da ideia. Caso isso não seja possível, deve-se entregar uma cópia para
cada um ou utilizar o mapa que existe no livro didático. Já os textos, eles devem ser fotocopiados
e separados, mas deve haver uma cópia de cada um para cada aluno ao final.
Bandeira atual de Minas Gerais

Tradução: "Liberdade mesmo que tardia." (Tradução comumente feita)

Possível bandeira criada pelos inconfidentes (1789)

TEXTO I

"Esclarecimento é à saída do homem de sua menoridade, da qual ele próprio é culpado. A


menoridade é a incapacidade de fazer uso de seu entendimento sem a direção de outro indivíduo.
O homem é o próprio culpado dessa menoridade se a causa dela não se encontra na falta de
entendimento, mas na falta de decisão e coragem de servir-se de si mesmo sem a direção de
outrem. Sapere aude! (Escute o saber!) Tem coragem de fazer uso de teu próprio entendimento,
tal é o lema do esclarecimento.".

KANT, Immanuel. Resposta à pergunta: o que é esclarecimento?. 1784. pág. 1.

TEXTO II

"Para este esclarecimento, porém, nada mais se exige senão liberdade. E a mais inofensiva entre
tudo aquilo que se possa chamar liberdade, a saber: a de fazer um uso público de sua razão em
todas as questões."

KANT, Immanuel. Resposta à pergunta: o que é esclarecimento?. 1784. pág. 2.


TEXTO III

"Mas o modo de pensar de um chefe de Estado que favorece a primeira vai ainda além e
compreende que, mesmo no que se refere à sua legislação, não há perigo em permitir a seus
súditos fazer uso público de sua própria razão e expor publicamente ao mundo suas idéias sobre
uma melhor compreensão dela, mesmo por meio de uma corajosa crítica do estado de coisas
existentes. Um brilhante exemplo disso é que nenhum monarca superou aquele que
reverenciamos."

KANT, Immanuel. Resposta à pergunta: o que é esclarecimento?. 1784. pág. 5.

Texto integral disponível em http://coral.ufsm.br/gpforma/2senafe/PDF/b47.pdf

1º Momento:

De início, o professor deve levar um problema aos alunos: o que significa a bandeira de Minas
Gerais. Deve-se buscar o máximo de informações possíveis dos alunos, principalmente, com
relação aos dizeres contidos nela e do porquê utilizarmos ela. Isso pode ser feito tanto projetando
a imagem quanto utilizando as disponíveis nos livros didáticos dos alunos. Questionamentos
possíveis poderiam ser:

- Por que o estado de Minas Gerais tem essa bandeira?

- Por que usamos ela? O que isso tem haver com a Inconfidência Mineira?

- Alguém sabe o que quer dizer a frase posta da bandeira?

- Por qual motivo temos uma bandeira com os dizeres "Liberdade mesmo que tardia"? O que isso
quer dizer? Como se relaciona aos Inconfidentes?

Após a exposição dessas inúmeras questões, o professor deve explanar acerca dos Movimentos
Emancipacionistas que ocorreram no Brasil nos séculos XVIII e XIX (Inconfidência Mineira,
Conjuração Baiana, Revolução Pernambucana, até mesmo Confederação do Equador) e
relembrar o contexto histórico do período, pontuando principalmente que apesar das diferenças
regionais e do processo de cada uma, todas elas tiveram em comum um pensamento específico:
o pensamento iluminista e a proclamação de Repúblicas.

2º Momento:

Para prosseguir, divida as cópias dos três trechos do texto "O que é Esclarecimento?", de Kant, e
forme três grupos de alunos em sala de aula. Cada aluno receberá um destes trechos. Não é
necessário separar ou pontuar rigidamente esta divisão, basta entregar os três textos fazendo
com que cada grupo fique com um. Ao fim da aula, todos eles devem receber os trechos
faltantes.

Após a entrega, o professor deve pontuar quem foi o filósofo Immanuel Kant, focando
principalmente seu pensamento iluminista e qual é o objetivo deste texto especificamente. Caso o
professor não o conheça, há o link acima com o texto integral.
Com a introdução ao autor feita, o professor deve pedir para que um aluno que tenha o TEXTO I
leia em voz alta para a sala. Em cada leitura, o professor deve questionar o que os alunos
entenderam de cada trecho. Existindo a dificuldade, o professor deve refazer a leitura explicitando
e explicando parte a parte até que todo ele seja compreendido. Seria também interessante se
cada aluno sublinhasse as palavras mais importantes que ele acha que estão no texto, para
serem retomadas posteriormente. Este pedido, pode ser feito após o auxílio na interpretação do
professor, sendo feito também com os TEXTOS II e III.

O essencial que deve ser pontuado nestes trechos é a autonomia que o autor acredita que cada
homem deve ter por si só, a liberdade como ponto fundamental dessa autonomia, a dificuldade de
Estados (no caso do texto, as monarquias) têm de aceitarem tal características nos indivíduos e,
principalmente, que tal patamar de esclarecimento e compreensão da situação só é possível
através da razão do homem.

3º Momento:

Com a discussão acerca das características da bandeira de Minas Gerais e com a leitura dos
trechos do texto de Kant, o professor deve agora auxiliar os alunos a sintetizar os dois contextos.
Questões possíveis para debate são:

- Em quais pontos as características que encontramos na bandeira de Minas Gerais se parecem


com as descritas no texto do filósofo iluminista Kant?

- A liberdade, exposta tantas vezes nos trechos do filósofo, é a mesma liberdade que aparece na
bandeira de Minas?

- Quais eram os principais problemas que fizeram com que aparecessem os Movimentos
Emancipacionistas? Com o quê eles se relacionam com o TEXTO III?

O objetivo é fazer com que os alunos consigam inserir os dois contextos numa mesma ideia: o de
contestação do Estado Monárquico a partir da ação de homens esclarecidos e que têm
compreensão de suas necessidades políticas.

4º Momento:

Ao fim, para sintetizar as discussões e discutir as estruturas políticas, o professor deve construiu
um quadro junto aos alunos para estabelecer os principais parâmetros de discussão acerca do
assunto. O professor deve levar em consideração acerca do que eles conhecem do
funcionamento do governo republicano hoje e correlacionar como base com o dos
emancipacionistas a partir dele.

O quadro deve ser construído junto aos alunos, com base em suas respostas e buscando deles o
que acham do funcionamento de cada estrutura e retomando sempre todos os aspectos
discutidos anteriormente. Abaixo, segue uma sugestão de como isso pode ser montado. O
preenchimento busca explicitar os pontos principais, mas as respostas devem ser discutidas com
todos, ponto a ponto, focando principalmente a diferença que existia entre elas na época e do
porquê do desejo de mudança de um para outro.
Era Vargas- Estado novo

Dado como um governo estabelecido por vias golpistas, o Estado Novo foi implantado por Getúlio
Vargas sob a justificativa de conter uma nova ameaça de golpe comunista no Brasil. Para dar ao
novo regime uma aparência legal, Francisco Campos, aliado político de Getúlio, redigiu uma nova
constituição inspirada por itens das constituições fascistas italiana e polonesa.
Fonte: www.brasilescola.com/historiab/vargas.htm

Nesse texto, o Estado Novo foi implantado como uma resposta a uma pretensa ameaça:
a) autoritária.
b) liberal.
c) oligárquica.
d) comunista.

Leia estas duas letras de samba, comparando-as:

A partir dessa leitura comparativa e considerando-se o período em que foram escritas, torna-se
evidente, nas duas letras,
a) o aumento do poder de compra dos salários no período, com a garantia da estabilidade da
moeda pelo Governo.
b) a liberdade criativa do artista popular, o que possibilitava um debate aberto de temas
polêmicos da realidade nacional.
c) a situação do trabalhador durante o primeiro Governo Vargas, embora estejam no mesmo
período histórico, variou muito entre seu início (1930) e seu término (1945).
d) os trabalhadores viviam momentos político e econômico semelhantes e usavam a música para
descrevê-los.

Observe a charge:

A imagem representa o início do período histórico conhecido como “Primeira República” (1889-
1930). O efeito irônico produzido pela imagem está retratado
a) na figura feminina com a faixa escrita “República”.

b) nas características políticas do novo sistema sendo escritas pela figura masculina no
documento.
c) na caneta que a figura masculina de óculos está segurando.

d) nas expressões e diálogos das figuras masculina e feminina ao fundo.

Leia atentamente os textos:

Mensalão (Texto adaptado);


Depois de sete anos, o Supremo Tribunal Federal inicia análise do caso Carolina Martins, do R7, em
Brasília.
Em maio de 2005, começou a vir à tona um dos maiores escândalos de corrupção envolvendo o
suposto pagamento de propina, com dinheiro público, a parlamentares que se comprometeriam em
apoiar o governo no Congresso Nacional. Conhecido como mensalão, o esquema foi denunciado na
metade do primeiro mandato do presidente Lula.
Tudo começou quando foi divulgada uma filmagem, na qual o chefe do departamento de contratações
dos Correios na época, Maurício Marinho, aparece negociando licitações em troca de suborno. No
vídeo, ele afirma que tinha o respaldo do deputado federal, Roberto Jefferson (PTB-RJ) para realizar
as negociações.
As imagens vazaram porque um dos empresários teria ficado insatisfeito com alguns acordos
firmados e decidiu gravar as negociações ilegais para denunciar o esquema. Mas, o que parecia ser
uma fraude nas licitações dos Correios, ganhou grandes proporções quando o deputado que estava
no centro das denúncias decidiu falar o que sabia.
Fonte: http://noticias.r7.com/brasil/noticias/mensalao-julgamento-historico-comeca-na-semana-que-vem-
20120727.html

No mensalão, um abraço de afogados


Rudolfo Lago, no Congresso em Foco
À medida que vai se aproximando o início do julgamento do mensalão, vai ficando mais clara a
complexidade do caso e a dificuldade de se prever qual será o seu resultado final. A primeira
evidência: ao mesmo tempo em que é um caso só – de acordo com a acusação do Ministério
Público, um “sofisticado” esquema de compra de apoio político – na visão da sociedade, são
também 38 casos específicos. Exige-se uma análise individual da situação de cada um dos réus e
do seu envolvimento com o esquema.
Imaginar, portanto, que todos os réus terão o mesmo tratamento na análise que farão os ministros
do Supremo poderá ser o primeiro passo para a frustração. No caso de dois – Luiz Gushiken e
Jacinto Lamas –, o próprio Ministério Público pede a absolvição. Isso, certamente, já trará
benefícios às suas situações. A coisa complica é no caso dos demais. O que se verifica a partir
da apresentação das defesas de cada grupo é que eles se engalfinham numa espécie de abraço
de afogados. Na ânsia de sobreviver, empurram os demais para o fundo. Imaginar que seja
possível a construção de um argumento que acabe por livrar todo mundo, de todos os grupos
envolvidos, da condenação vai ficando cada vez mais difícil.
Fonte: http://www.pannunzio.com.br/archives/category/mensalao-2
Os dois textos abordam de formas distintas o caso que ficou conhecido como “mensalão”,
descoberto em 2005. Os dois textos abordam o tema buscando:

a) enfatizar a ligação do mensalão com uma mala de dinheiro.

b) mostrar de forma informativa e analítica o que é o mensalão e um pouco dos seus


desdobramentos.

c) destacar os inocentes e culpados no caso.

d) apresentar qual é o contexto em que o mensalão foi criado.

Observe o gráfico sobre as exportações brasileiras no Período Colonial.

Com relação aos dados do gráfico afirma-se que:

a) durante todo o período colonial o açúcar predominou na pauta das exportações.


b) no início do século XVII o ouro superou o açúcar na produção e nas exportações.
c) a descoberta do ouro no final do século XVI impulsionou a economia e enriqueceu a metrópole.
d) o pau-brasil, o tabaco e o couro, foram os produtos mais exportados durante o período colonial.

Veja o mapa abaixo:


O mapa acima representa os principais destinos dos dois troncos principais de africanos que
foram trazidos para a América Portuguesa e demais partes do continente americano. A partir do
mapa a principal etnia de africanos a irem para o sudeste da América portuguesa
a) foram os sudaneses.

b) foram os bantus.

c) foi em igual parcela entre sudaneses e bantos.

d) Infelizmente não pôde ser caracterizada no mapa.

Veja a tabela abaixo:

Evolução demográfica da cidade do Rio de Janeiro, de acordo ao estatuto jurídico dos habitantes,
1799 e 1872.

(a) Livres e libertos foram incorporados à categoria “livres”.


Fonte: FLORENTINO, Manolo. Alforrias e etnicidade no Rio de Janeiro oitocentista: notas de
pesquisa.In:___Topoi: revista de História. Rio de Janeiro: UFRJ. Set. 2002, n.5, p.9-40.
Entre os dois períodos há uma certa mudança demográfica na composição populacional da então
capital, primeiro da colônia portuguesa e depois do país conhecido como Brasil. A porcentagem total
da população livre
a) aumentou conforme podemos notar comparando as duas tabelas.

b) diminuiu, pois após a independência muitos filhos de ex escravos voltaram a ser cativos.

c) mostrou-se inalterado entre os dois anos mencionados.

d) passou a não existir, pois todos foram escravizados pela Inglaterra.

Observe a linha do tempo abaixo:

Períodos presidenciais no curto espaço democrático recente da história do país conhecido como
Brasil.
|___________|__________|________|_______|_______|______|__________|
1985 J. Sarney 1990 F. Collor 1992 I. Franco 1994 F. Cardoso 2002 Lula 2006 Lula 2010

Após o final da Ditadura Militar apenas dois presidentes conseguiram se reeleger no senário
político nacional. Luís Inácio “Lula” da Silva foi um dos governantes que permaneceu dois
mandatos no poder, inclusive seu governo foi o período em que a chamada “Classe média”
aumentou consideravelmente. O seu segundo mandato pode ser localizado na linha do tempo
proposta no ano de:

a) 1985.
b) 1994.
c) 2002.
d) 2006.

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