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Generos Textuais de Historia
Generos Textuais de Historia
Saudosa Maloca
Adoniran Barbosa
Atividades:
03- É uma história dos anos 1950. Quais elementos da época podemos identificar no texto?
08- Em sua opinião, por que essa música fez tanto sucesso?
09- Entendo essa música como um documento histórico, como ele contribuiu para enriquecer o
tema que estamos estudando?
Texto Literário
Há muitos anos atrás existiu um rei chamado Gilgamesh que foi mandado para a cidade de Uruk,
para governá-la a mando do deus Sol. Gilgamesh se tornou uma pessoa muito cruel por não ter
amigos.
Gilgamesh, para mostrar ao povo que ele era o mais forte e poderoso, ordenou que construissem
uma muralha, então os homens foram obrigadas a deixar sua família para trabalhar na muralha.
O povo daquela cidade já em desespero rezaram ao deus Sol fazendo um pedido, que ele
interrompesse o trabalho da muralha, porque já estava muito alta e povo estava muito cansado. O
deus Sol ordenou a criação de outro homem chamado Enkidu só que ele foi criado com os
animais e era tão forte quanto Gilgamesh. Enkidu logo que chegou na floresta ficou amigo dos
animais e aprendeu a cuidar deles. Enkidu era como Gilgamesh não sabia o que era ser humano,
mas nem por isso era cruel. Então viu viu o primeiro homem e não gostou dele, ele era um
caçador e estava a procura de animais, Enkidu resolveu ajudar seus amigos e derrubou o
caçador. O caçador voltou a cidade e comunicou a Gilgamesh o grande perigo, ele disse que
Enkidu era o homem mais forte do mundo e Gilgamesh muito raivoso teve uma idéia de capturar
Enkidu.
Gilgamesh oredenou que Shamahat atraísse Enkidu com sua música e sua beleza, então o
caçador a levou até a floresta. O caçador retornou a cidade deixando-a sozinha na floresta e logo
ao anoitecer Shamhat tocou sua harpa e cantou, Enkidu ouvindo aquela voz ficou escondido atrás
de uma árvore muito maravilhado com tanta beleza. Então decidiu aproximar-se de Shamhat
devagar para não assustá-la.
Shamhat vendo Enkidu parou de contar e o ensinou tudo que deveria aprender. Shamhat e
Enkidu se apaixonaram, mas ela cantou toda a verdade a Enkidu e tentou . Ele se despede de
seus amigos e vai até a cidade.
O povo já sabendo que iria haver uma luta, todos se reuniram na porta da cidade.
Enkidu chegando a cidade foi desafiado por Gilgamesh, e deram início a luta, foi a luta mais
assutadora que o povo daquela cidade já presenciou, mas Gilgamesh tropeça na muralha, e
Enkidu resolve ajudá-lo e nota que venceu a luta. Gilgamesh dá um passo a frente e abraça um
grande amigo que salvou sua vida em vez de matá-lo. A partir daquele momento os três: Enkidu,
Shamhat e Gilgamesh formaram uma grande amizade e a paz reinou em Uruk.
Atividades:
1) Gilgamesh ordenou a construção de uma grande muralha em volta da cidade. Qual era o
motivo da construção da muralha?
a) ( ) Gilgamesh queria mostrar que era forte, poderoso e desejava que as pessoas se
lembrassem dele para sempre.
b) ( )Gilgamesh queria mostrar que era fraco, medroso e desejava que as pessoas se
lembrassem dele para sempre.
2) No início da construção da muralha, o povo ajudou de boa vontade, mas no final, suplicava a
Gilgamesh que suspendesse o trabalho. Por que o povo mudou de atitude?
a) ( ) Para que o serviço não fosse interrompido, todos os homens trabalhavam dia e noite e,
como a comida foi se tornando escassa, eles desmaiavam de fome e de cansaço.
b) ( ) Para que o serviço fosse interrompido, todos os homens trabalhavam dia e noite e, como
a comida foi se tornando cada dia melhor, eles desejavam trabalhar mais.
3) Gilgamesh não atendeu às súplicas do povo para que a construção da muralha fosse
interrompida. Quem interferiu para buscar uma solução para o sofrimento do povo e qual
providência foi tomada?
a) ( ) O deus Lua. Ele criou Enkidu, um homem tão forte quanto Gilgamesh.
b) ( ) O deus Sol. Ele criou Enkidu, um homem tão forte quanto Gilgamesh.
6) Que sentimentos Enkidu experimentou ao sair do lugar onde vivia e chegar á cidade?
a) ( ) Enkidu sentiu alegria por deixar seus amigos e não ficou impressionado com a cidade,
pois já tinha imaginado quanto poderia ser bonita.
b) ( ) Enkidu sentiu tristeza por deixar seus amigos e ficou impressionado com a cidade, pois
nunca tinha imaginado quanto poderia ser bonita.
8) Depois da luta entre Gilgamesh e Enkidu, “O rei compreendeu finalmente o que era ser
humano”. Então para o rei, o que era ser “humano”?
a) ( ) Era não estar sozinho, ter achado um amigo.
b) ( )Era estar sozinho, e não ter achado um amigo.
9) “Uma nova paz reinou em Uruk.” Para descrever a “nova paz”, o narrador enumerou algumas
ações e sentimentos como:
1. Shamhat navegava pelo rio em noites calmas;
2. Gilgamesh e Enkidu faziam planos para tornar a cidade mais feliz;
3. Shamhat tocava harpa e cantava;
4. Shamhat sentia orgulho por ver os amigos juntos;
5. O povo parava para ouvir a música de Shamhat e sentia gratidão.
Estas afirmações são :
a) ( ) Apenas a 1,2,3, são verdadeiras.
b) ( ) Todas são verdadeiras.
10) Qual a grande mudança que ocorreu na relação entre governante e governados, no fim do
conto?
a) ( ) No início o governante não oprimia os governados e estes eram felizes. No fim, o
governante não passa a colaborar com os governados e não faz planos para tornar a cidade um
lugar mais feliz.
b) ( ) No início o governante oprimia os governados e estes eram infelizes. No fim, o governante
passa a colaborar com os governados e faz planos para tornar a cidade um lugar mais feliz.
1.Há outras personagens que geralmente atendem ás necessidades de seus senhores: povo,
servos, amas...
2. O espaço é geralmente grandioso.
3. Ação localizada num passado remoto.
4. Há deuses e semideuses que interferem na ação .
5.O herói épico é, geralmente, o representante ou líder de uma comunidade. Pode ser um rei ou
um nobre.
6. As ações ou feitos heroicos e grandiosos.
Responda:
a)( ) As seis características são verdadeiras.
b)( ) Somente, 3, 4, 5,6 são verdadeiras.
15) Baseado nas informações retiradas do conto. Dê sua opinião sobre as seguintes questões:
a) Para você o que é ser “humano”?
b) Há no mundo muita gente que ainda não descobriu o que ser “humano”? Justifique sua
resposta.
c) Que paz você gostaria que fosse possível no mundo de hoje?
Gabarito:
1A /2A/3B/4 B /5 A /6 B /7 A/8A /9 B/10B
11A/12 A /13 A /14 B
TEXTO 1
“[...] Depois de decênios de domínio e espoliação, fiz-me chefe de uma revolução e venci. Iniciei o
trabalho de libertação e instaurei o regime de liberdade social. Tive que renunciar. Voltei ao
governo nos braços do povo. A campanha subterrânea dos grupos internacionais aliou-se à dos
grupos nacionais revoltados contra o regime de garantia do trabalho.
[...] Eu vos dei a minha vida. Agora vos ofereço a minha morte. Nada receio. Serenamente, dou o
primeiro passo no caminho da eternidade e saio da vida para entrar na história”.
(Carta-testamento deixada por Getúlio Vargas, em 24 de agosto de 1954 – citada por JUNIOR, Antonio Mendes;
MARANHÃO, Ricardo (orgs.) Brasil – História - Texto e Consulta – Era Vargas. São Paulo: Hucitec, 1989, p. 258).
TEXTO 2
“Fui vencido pela reação, e assim deixo o governo [...] desejei um Brasil para os brasileiros,
afrontando, nesse sonho, a corrupção, a mentira e a covardia, que subordinam os interesses
gerais aos apetites e às ambições de grupos internos e externos. Sinto-me, porém, esmagado.
Forças terríveis levantam-se contra mim e intrigam ou infamam, até com a desculpa da
colaboração. Se permanecesse, não manteria a confiança e a tranquilidade, ora quebradas e
indispensáveis ao exercício da minha autoridade. Encerro, assim, com o pensamento voltado
para a nossa gente, para os estudantes e para os operários... a mim não falta a coragem da
renúncia.”
(QUADROS, Jânio; ARINOS, Afonso. História do Povo Brasileiro. São Paulo: Jânio Quadros Editora, 1967, Vol. VI, p.
237, 238. Adaptado).
a) Mencione duas razões comuns a estes dois acontecimentos históricos: o suicídio de Vargas,
em 1954, e a renúncia de Jânio Quadros, em 1961.
Realidades, como essa da ilustração, sempre foram comuns no Brasil. Os fluxos migratórios internos
determinaram a ocupação de grandes extensões de seu território. Nos séculos XVII e XVIII, a procura por
metais preciosos levou paulistas e nordestinos a Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso. Com a expansão do
café pelo interior de São Paulo, chegavam levas de mineiros e nordestinos. No século XIX, o ciclo da
borracha ajudou a povoar a região Norte por nordestinos. No século XX, as atividades agrícolas e industriais
levaram ao Sudeste milhares de brasileiros de todas as partes, principalmente nordestinos.
2- A ilustração abaixo mostra que os fluxos migratórios são uma constante no espaço brasileiro.
MORAES, Paulo Roberto. Geografia geral e do Brasil – banco de questões. São Paulo: Harbra, 2001. p. 79.
[Adaptado]
Assinale a alternativa que apresenta CORRETAMENTE dois fatores que explicam a rapidez e a intensidade
com que o campo tem impelido os trabalhadores rurais em direção aos centros urbanos.
a) Prática da policultura e instalação de comunas populares.
b) Mecanização agrícola e concentração fundiária.
c) Especulação imobiliária e estímulo à agricultura de subsistência.
d) Fascínio pela cidade e prática do cooperativismo agrícola.
e) Violência rural e monocultura de subsistência.
3- A tabela a seguir apresenta os dados de migração no Brasil entre os anos de 2003 e 2008.
(Fonte:http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs)
5- A partir da década de 1970, agricultores brasileiros se mudaram para o Paraguai, atraídos pela oferta de
trabalho e terra barata, ficando conhecidos pelo apelido de “brasiguaios”. O governo do Paraguai calcula que
existam hoje cerca de 400 mil brasiguaios vivendo naquele país, o que inclui os filhos de brasileiros
nascidos lá. Em determinadas regiões do Paraguai, a presença dos brasiguaios é geradora de conflitos, o que
levou o Itamaraty a afirmar recentemente que talvez seja essa a situação mais difícil vivida por brasileiros no
exterior.
Disponível em: . Acesso em: 7 jul 2010.
I - As regiões abordadas na composição são o Agreste e a Zona da Mata Nordestina, onde a ocorrência das
chuvas são de outono/inverno, predominantes entre os meses de março e agosto.
II - A seca é um fenômeno natural, suas conseqüências sobre a população camponesa pobre é de cunho
puramente socioeconômico. Enquanto os pobres são duramente penalizados com as secas, os ricos, donos de
terras, até chegam a ser favorecidos com a estiagem.
III - O migrante nordestino, além das questões econômicas e sociais, também sofre problemas de ordem
afetiva e psicológica com o choque cultural, o preconceito do qual é vítima, a baixa autoestima, a perda de
referenciais de identidade e a necessidade de adaptação a um outro estilo de vida.
Está (ão) correta(s)
a) Apenas as proposições I e III I e II
b) Apenas as proposições II e III
c) Apenas as proposições
d) Apenas a proposição I
e) Todas as proposições
7- Observe o gráfico que trata da proporção de migrantes na população total por regiões brasileiras.
Com auxilio da leitura do gráfico assinale V ou F para as proposições conforme sejam Verdadeiras ou
Falsas.
( ) A Região Centro-Oeste apresenta o maior percentual de migrantes na formação de sua população, o que
se deve principalmente à atração exercida pelo Distrito Federal e pela expansão da fronteira agrícola, que
tornou a região fonte de forte atração populacional.
( ) O processo de integração do território nacional configurou o Nordeste como a região de perdas tanto
demográficas como econômicas, que ainda tem como principal destino dos seus migrantes a Região Sudeste.
( ) A política de povoamento e de integração da Amazônia implantada pelos militares nos anos de 1970
transformou essa região numa área de expansão do capital e da fronteira agrícola, que passou a ser um dos
principais destinos dos migrantes nordestinos e sulistas, daí a importância numérica dos migrantes na
composição de sua população.
( ) O processo de desindustrialização ocorrido nas últimas décadas na Região Sudeste fez com que esta
região perdesse totalmente a liderança na atração de migrantes para as Regiões Norte e Centro-Oeste, além
de ser hoje uma região que não perde população devido à migração de retorno.
8- Cândido Portinari conseguiu retratar em suas obras o dia a dia do brasileiro comum, procurando
denunciar os problemas sociais do nosso país. No quadro Os Retirantes, produzido em 1944, Portinari expõe
o sofrimento dos migrantes, representados por pessoas magérrimas e com expressões que transmitem
sentimentos de fome e miséria.
http://qualquersemelhanca.files.wordpress.com/2010/04/os-retirantes.jpg
9- Aproximadamente 300.000 brasileiros vivem fora do país, produzindo em terras estrangeiras. São
agricultores que saíram para trabalhar além da fronteira, provocando tensão geopolítica entre o Brasil e o
país vizinho.
O país vizinho referido e os estados brasileiros que se limitam com esse país são:
a) Uruguai – Rio Grande do Sul e Santa Catarina
b) Paraguai – Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul
c) Argentina – Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná
d) Paraguai – Paraná e Mato Grosso do Sul
e) Uruguai – Rio Grande do Sul e Paraná
10-
Adaptado de SANTANA, Fabio Tadeu e DUARTE, Ronaldo Goulart. Rio de Janeiro: Estado e Metrópole.
São Paulo: Editora do Brasil, 2009.
A dinâmica interna de uma região metropolitana é extremamente complexa, dada a variedade das interações
que se estabelecem entre os aglomerados que a compõem.
Na tabela acima, evidencia-se o tipo de interação denominado de:
a) repulsão urbana
b) migração de retorno
c) movimento pendular
d) fluxo de transumância
11- Os dados dos últimos censos demográficos do Brasil indicam aumento da migração urbano-urbano e da
pendular. Com base nesta afirmação,
a) apresente dois fatores que explicam a relevância atual da migração urbano-urbano;
b) explique uma causa para o aumento atual da migração pendular.
Resolução:
a) Fatores que explicam a migração urbano-urbano:
- pouco dinamismo das cidades pequenas que geram fluxos dessas para as cidades médias;
- fuga dos problemas urbanos nas metrópoles;
- deslocamento das indústrias para as cidades médias atraindo trabalhadores;
- deslocamento de parte da população jovem das pequenas cidades para as médias ou grandes em busca de
oportunidades de estudos.
b) Causas do aumento da migração pendular:
- crescimento das metrópoles e/ou das regiões metropolitanas;
- desenvolvimento de atividades terciárias e quaternárias nos espaços urbanos;
- distância espacial entre os locais de moradia, estudo e trabalho;
- aumento no tempo de deslocamento entre os pontos de circulação;
- deslocamento diário de trabalhadores do espaço urbano para o rural.
12- O impacto sobre São Paulo dos migrantes nordestinos, que chegaram à cidade no meio do século XX,
foi tão grande quanto os efeitos produzidos pelos imigrantes que vieram da Europa, do Oriente Médio e da
Ásia em décadas anteriores. Nos dois casos, os que dominavam a cidade incentivaram a vinda desses
trabalhadores e suas famílias (...). Entretanto, os efeitos sociais e políticos foram sempre mais difíceis de
digerir como demonstram os casos recentes de uma prefeita da cidade e de um presidente da República,
nascidos no Nordeste, e objetos em São Paulo de preconceitos nada sutis.
(Adaptado de Paulo Fontes, Um Nordeste em São Paulo –Trabalhadores migrantes em São Miguel Paulista
(1945-66). Rio de Janeiro: FGV, 2008. p.13.)
a) Qual a maior cidade nordestina fora do Nordeste brasileiro? Por que houve o incentivo ao processo
imigratório de nordestinos para São Paulo?
b) Quais as principais determinantes sociais e econômicas do processo migratório de nordestinos para São
Paulo em meados do século XX?
Resolução
a) São Paulo é a maior cidade nordestina fora do Nordeste. O incentivo ao processo imigratório de
nordestinos para São Paulo se deu pelo baixo preço da mão de obra desses trabalhadores, fundamentais para
o notável crescimento econômico da capital e de sua Região Metropolitana. Ou seja, esse processo
migratório foi incentivado pela necessidade de maior contingente de trabalhadores para as diversas
atividades econômicas em São Paulo.
b) Por um lado, em relação ao local de origem, o processo migratório de nordestinos deveu-se à fragilidade
econômica da região e ao processo de intensificação da concentração fundiária, bem como às dificuldades
climáticas que dificultavam a prática agropecuária. Por outro lado, no que concerne ao local de destino, o
processo migratório de nordestinos foi influenciado, em grande medida, pela oportunidade de empregos
gerados, sobretudo, pela indústria e pela construção civil, além do setor de serviços e de comércio, bem
como pela esperança de melhores condições de vida. Assim, em grande medida, o processo migratório foi
motivado pelas desigualdades regionais.
13- Responder à questão com base nas afirmações que tratam da demografia e da ocupação do espaço
brasileiro.
I. A população brasileira apresenta alto grau de movimentação interna, sendo a Região Norte a de maior
repulsão populacional.
II. A ocupação do sul do Brasil, nas chamadas áreas de colonização com etnias europeias, apresenta uma
organização baseada na pequena propriedade de base familiar, contrastando com os latifúndios
monocultores do Nordeste.
III. O índice de fertilidade relativo ao número de filhos por mulheres entre 15 e 49 anos tem aumentado
sistematicamente nas duas últimas décadas.
IV. A crise econômica mundial que teve início em setembro de 2008 dificulta a vida de muitos brasileiros
emigrantes, provocando um movimento de retorno ao Brasil.
Estão corretas apenas as afirmativas:
a) I e II.
b) I e III.
c) II e IV.
d) I, III e IV.
e) II, III e IV.
Resolução:
a)O saldo migratório positivo indica que o número de imigrantes é superior ao de emigrantes.
O saldo migratório negativo ocorre quando o número de imigrantes é inferior ao de emigrantes.
O saldo positivo decorre de fatores de atração, como a oferta de terras, na Amazônia, e de empregos, em São
Paulo e Rio de Janeiro.
O saldo negativo indica a existência de fatores de repulsão, como a estagnação econômica e o aumento da
concentração fundiária.
b)O saldo negativo no Nordeste relaciona-se à estagnação econômica no período anterior a 2000 e à busca
de melhores condições de vida. Esta migração tem como principais destinos o Sudeste e as áreas de frentes
pioneiras. O saldo negativo no Sul resulta da pressão demográfica no campo, o que obriga a busca de novas
terras na Amazônia e no Centro-Oeste.
c)Trata-se de áreas de ocupação recente, que receberam incentivos governamentais, a partir dos anos 70,
tornando-se regiões de expansão da fronteira agrícola e de forte atração para populações oriundas,
principalmente, da região Sul.
15-As migrações intercontinentais, assim como as migrações internas, rural-urbana, rural-rural, urbana-
urbana marcam o desenvolvimento do capitalismo em países como o Brasil e comprovam os processos de
expropriação, valorização, concentração da propriedade e de exploração. Esse fenômeno, durante séculos, se
inseriu na construção econômica do capitalismo, como um dado da irradiação geográfica desse sistema
econômico e de sua correspondente estrutura social.
(Adaptado de Amélia L. Damiani. População e geografia, São Paulo: Contexto, 1998).
16- A Grande Imigração de trabalhadores europeus para o Brasil, a partir da década de 1880, caracterizou-
se por sua
a) distribuição homogênea pelo território nacional, sob a forma de trabalho sazonal e sem direitos sócias ou
usufruto da terra, típica dos "bóias-frias".
b) destinação prioritária para a lavoura cafeeira, sob a forma de trabalho semi-assalariado do colonato, e
parcial para o nascente trabalho fabril nas cidades.
c) distribuição homogênea pelo território nacional, sob a forma da pequena propriedade, e parcial em
atividades artesanais nos pequenos municípios.
d) destinação prioritária para a região amazônica, sob relações de dependência por dívidas no "barracão", e
parcial na construção de estradas de ferro.
17- Os imigrantes brasileiros enviaram US$ 7 bilhões ao país a partir dos EUA em 2006, segundo estudo do
BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) obtido pelo "Financial Times". Assim, os brasileiros só
perdem para os mexicanos (US$ 23 bilhões em 2006) no ranking de remessas de latino-americanos para seus
países de origem. Sem o dinheiro enviado pelos imigrantes, entre 8 milhões e 10milhões de famílias
viveriam abaixo da linha da pobreza.
http://clipping.planejamento.gov.br/Noticias.asp?NOTCod=343070
18- As migrações são movimentos de grupos populacionais de um lugar para outro, e possuem caráter
variado em duração, em distâncias percorridas e em objetivos dos migrantes. Com referência aos
movimentos migratórios e imigratórios no Brasil, é INCORRETO afirmar que:
a) Nas décadas de sessenta e setenta, houve fluxos migratórios significativos de sulistas em direção ao
Centro-Oeste e Norte do país.
b) O período mais intenso da imigração alemã ocorreu entre 1849 e 1872, instalando-se principalmente nos
estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
c) Os italianos formaram o grupo mais expressivo numericamente e destacaram-se nas plantações de café do
Sudeste e na produção vinícola do Rio Grande do Sul.
d) Na década de quarenta, grandes contingentes populacionais se dirigiram do Norte para o Nordeste, em
busca de emprego nas áreas urbanas do litoral nordestino.
e) A lavoura de cana-de-açúcar na Região Sudeste atraía, até a modernização desta cultura agrícola, o maior
contingente de trabalhadores temporários oriundos do Nordeste brasileiro.
19-A imigração de italianos (desde o final do século XIX) e a de japoneses (desde o início do século XX),
no Brasil, estão associadas a:
a) uma política nacional de atração de mão-de-obra para a lavoura e às transformações sociais provocadas
pelo capitalismo na Itália e no Japão.
b) interesses geopolíticos do governo brasileiro e às crises industrial e política pelas quais passavam a Itália
e o Japão.
c) uma demanda de mão-de-obra para a indústria e às pressões políticas dos fazendeiros do sudeste do país.
d) uma política nacional de fomento demográfico e a um acordo com a Itália e o Japão para exportação de
matérias-primas.
e) acordos internacionais que proibiram o tráfico de escravos e à política interna de embranquecimento da
população brasileira.
20- “Países tipicamente de imigração até a primeira metade do século XX, como o Brasil, no Mesmo ritmo
com que suas economias entraram em crise, tornaram-se países de emigração. Pela observação dos fluxos
migratórios no mundo contemporâneo, fica evidente a relação crise-expansão econômica, com países mais
pobres exportando força de trabalho para países mais ricos, seja nas chamadas ‘semiperiferias’ – com
Argentina e Brasil exportando para peruanos e bolivianos, Nigéria e África do Sul para outros países
africanos e os países do Golfo para indianos e paquistaneses – seja nos países centrais, como magrebinos na
França, turcos na Alemanha e latino-americanos na Espanha.”
(HAESBAERT, Rogério e PORTO-GONÇALVES, Carlos W. A nova desordem mundial. São Paulo: Ed. da
UNESP, 2006)
21- Com base no quadro abaixo e em seus conhecimentos, assinale a alternativa INCORRETA sobre o
tráfico de escravos no Brasil, no longo período entre os séculos XVI e XIX.
a) O tráfico atlântico de africanos para o Novo Mundo cresceu em todos os períodos indicados na tabela, o
que demonstra sua importância tanto no funcionamento da economia colonial quanto no período pós-
independência.
b) O recrutamento de mão-de-obra para as lavouras e áreas mineradoras do Novo Mundo só se tornou
possível devido à participação de parcelas das sociedades africanas, ao realizarem alianças político militares
e comerciais com os traficantes.
c) No início do século XIX, a Inglaterra centrou esforços para limitar o tráfico de escravos para o Brasil. A
pressão continuou até que o Império do Brasil decretasse a abolição do tráfico em 1831, o que não levou à
sua extinção, como pode ser percebido no 5° período do quadro.
d) Nos séculos XVI e XVII, o destino dos cativos aportados no Brasil era quase sempre a região litorânea,
particularmente a zona canavieira, mas no século XVIII foi a mineração que atraiu grande parte dos cativos.
e) O crescimento da entrada de africanos do 4º para o 5º período não foi tão acentuado, devido à grande
entrada de imigrantes europeus em substituição à mão-de-obra nas lavouras.
22- O fluxo imigratório negativo, ou seja, o número de emigrantes maior que o de imigrantes, tornou-se
uma realidade no Brasil a partir da década de 1980.
23- Segundo dados do IBGE (2006), o estado de São Paulo tem-se caracterizado por um número maior de
pessoas que dele saem. Segundo estudiosos, tal fenômeno é relativamente novo e diz respeito,
principalmente, à
a) “migração de retorno” de estrangeiros radicados no Estado os quais, por motivos de ordem econômica,
estão voltando a seus países de origem, cujas economias demonstram, na atualidade, maior dinamismo.
b) emigração de paulistas para os Estados Unidos, atraídos por melhores condições de trabalho e de vida,
bem como pela possibilidade de remeter valores às suas famílias que aqui permanecem.
c) “migração de retorno” de brasileiros, sobretudo nordestinos, que, ao buscarem melhores condições de
vida, e por não as encontrarem, retornam a seus estados de origem.
d) migração de paulistas para outros estados do país, em busca de novas frentes de emprego e qualidade de
vida, dada a estagnação do setor terciário paulista.
e) emigração de um grande número de paulistas descendentes de japoneses, para o Japão (decasséguis),
devido às excelentes condições de vida a eles oferecidas naquele país.
24- A expressão “brasiguaios” vem sendo empregada pela Geografia da População para designar:
a) proprietários de terra paraguaios que vivem no Brasil, dedicando-se ao cultivo, em larga escala,de soja e
milho, particularmente no Centro-Sul do País.
b) camponeses, “sem-terra”, arrendatários e proprietários de terra, provenientes do Brasil, que ultrapassam a
fronteira com o Paraguai e se estabelecem em áreas agrícolas daquele país.
c) camponeses paraguaios que se dedicam às atividades artesanais, nas cidades fronteiriças com o Brasil.
d) traficantes de drogas que se instalam em cidades brasileiras e paraguaias, alternando-se ao longo do ano.
e) arrendatários paraguaios que se dedicam à pecuária extensiva no Mato Grosso do Sul, mas que obtiveram
a cidadania brasileira.
25-
Com base na análise da ilustração e nos conhecimentos sobre as migrações no Brasil, com destaque para as
nordestinas, pode-se afirmar:
(01) As migrações internas no Brasil, ao longo da sua história, sempre ocorreram no sentido
Centro-Oeste/Sul.
(02) A seca, a pobreza e a atração econômica exercida pelas outras regiões brasileiras foram os principais
motivos dos fluxos migratórios extra-regionais dos nordestinos.
(04) O Estado de São Paulo, nas últimas décadas, tem recebido grande número de migrantes, porém, já não é
tão receptivo aos nordestinos quanto no passado, em virtude, sobretudo, da saturação do mercado de
trabalho para a mão-de-obra não qualificada.
(08) O aumento da população do Nordeste e o seu desenvolvimento econômico provocaram a formação de
novos fluxos, voltados para as regiões de criação de gado do Centro-Oeste, da
Amazônia e do Sul, colocando São Paulo em segundo plano, no volume de migrantes
nordestinos.
(16) A “migração de retorno” é formada por pessoas de mais de 50 anos, com alta escolaridade, que são
atraídas pela boa qualidade de vida do Nordeste.
(32) A migração realizada entre os estados do Nordeste é relativamente baixa, porque os benefícios fiscais
dos governos estaduais atraíram inúmeras indústrias, cujo mercado de trabalho absorveu toda a mão-de-obra
disponível em seus estados.
(64) As grandes secas foram marcadas pela transumância realizada pelos “corumbas”, do Sertão semi-árido
para o Litoral e para a Zona da Mata úmidos, onde trabalhavam geralmente em empregos sazonais ou
temporários.
Resposta: 2+4+64 = 70
Todos os dias, milhares de jovens e adultos levantam-se antes do nascer do Sol, pegam o ônibus, mais outro
ônibus e, cerca de uma hora depois, estão no município vizinho, uma metrópole. Lá está o seu lugar de
trabalho ou de estudo, ou até de ambos, enfim, o lugar do seu longo dia. Pela noite, é hora de voltar. Um
ônibus num terminal, outro ônibus e outro terminal e bem tarde, está em sua casa, em sua cidade, que é
tipicamente uma cidade-dormitório. Noutro dia, o programa será o mesmo.
Esse é o cotidiano de milhares de pessoas que vivem nas regiões metropolitanas do Brasil: cada dia um vai-
e-vem.
Essa forma de migração é denominada:
a) Movimento pendular.
b) Êxodo rural.
c) Êxodo urbano.
d) Migração sazonal.
e) Transumância.
a)1. Fluxo 1: Nordeste (principalmente das áreas rurais) para os grandes centros urbanos do Sudeste (em
especial São Paulo e Rio de Janeiro).
2. Teve sua maior expressão a partir da década de 1950.
3. Fluxo 2: Nordeste (principalmente áreas rurais) para a Amazônia.
4. Teve sua maior expressão a partir do final da década de 1960 e ao longo dos anos de 1970.
5. Fluxo 3: Nordeste e Sudeste (em especial Minas Gerais) para o Centro-Oeste, em decorrência do processo
de ocupação desta região.
6. Teve início no final de década de 1950.
7. Fluxo 4: Dos estados da Região Sul e Sudeste (especialmente São Paulo e Minas Gerais) em direção aos
estados do Centro-Oeste e Norte.
8. Teve sua expansão inicial a partir da década de 1960 para a região Centro-Oeste e da década de 1970 para
a região Norte.
b) 1. Fluxo 1: representou a busca por melhores condições de emprego e subsistência, com a transferência de
população de uma região deprimida economicamente (sobretudo as áreas rurais do sertão nordestino) para
uma região de grande crescimento econômico (SP e RJ), decorrente da expansão dos processos de
industrialização e consolidação como centro do capitalismo nacional, no sudeste e da concentração fundiária
no Nordeste
2. Fluxo 2: ocorreu em busca de ocupação econômica, seja na forma de mão-de-obra (garimpos, exploração
madeireira, projetos agropecuários etc.) seja como no assentamento e ocupação de áreas rurais na condição
de pequeno produtor familiar. A concentração fundiária no Nordeste foi fator que, também, contribuiu
também para este fluxo migratório.
3. Fluxo 3: gerado pelos programas de incentivo à ocupação do Centro-Oeste brasileiro, tendo como
principal motor a construção de Brasília. Caracterizado pela migração de mão-de-obra ocupada nas obras de
expansão da infra-estrutura (estradas, ferrovias, instalação de novas cidades) e como mão-de-obra agrícola.
4. Fluxo 4: representou a expansão da fronteira agrícola para as regiões Centro-Oeste e Norte do Brasil.
Neste processo, podem se diferenciar, sobretudo, dois tipos de migrantes: os pequenos e médios produtores
rurais do Sul e Sudeste do Brasil que instalam propriedades no Centro-Oeste e trabalhadores rurais em busca
de colocação na área de expansão das atividades agropecuárias. As dificuldades de desmembramento das
propriedades agrícolas, por herança, na segunda e terceira geração foi fator que estimulou a diáspora dos
sulistas em direção ao Centro Oeste e Norte.
30- É comum nas grandes metrópoles brasileiras, o trabalhador residir em uma cidade da região
metropolitana e se deslocar diariamente até a cidade principal para trabalhar. Esse vai e vem diário do
trabalhador é chamado de:
a) Migração pendular.
b) Transumância.
c) Êxodo rural.
d) Emigração.
e) Imigração.
34- O lamentável episódio que culminou no assassinato do brasileiro Jean Charles de Menezes em Londres
remete à lembrança de que o Brasil é um país de emigrantes. Os principais destinos de brasileiros geraram
denominações como “brazucas”, “dekasseguis” e “brasiguaios”, que são associados, respectivamente, a
brasileiros que foram para:
a) Estados Unidos, Japão e Paraguai.
b) União Européia, China e Bolívia.
c) Reino Unido, Coréia do Sul e Paraguai.
d) Estados Unidos, Coréia do Sul e Bolívia.
e) Reino Unido, Japão e Equador.
35_ “As casas dos peninsulares apresentavam ainda um caráter mais definitivo que as dos japoneses. Eram
pequenas, mal dando para abrigar as famílias, tinham poucos móveis, mas denotavam uma preocupação com
a higiene e a estética, como chama a atenção um observador nipônico: (...) Os italianos eram os primeiros no
conservar a casa limpa, especialmente a cama, enchendo o colchão com bastante palha de milho e forrando-
o com lençol alvíssimo (...) Nesse ponto diferiam muito dos japoneses dispostos a economizar o que quer
que fosse. Estes, quase sem exceção sacrificavam o presente na pressa que tinham pelo futuro. Além disso,
com a diferença no modo de viver, nem sabiam como dispor os móveis da casa e muito menos, como os
imigrantes italianos, exibir ostensivamente camas esplêndidas em locais visíveis”.
(ALVIM, Zuleika. Imigrantes: A vida privada dos pobres do campo. In: SEVCENKO, Nicolau (org.).
História da vida privada no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. pp. 258-259.)
36_ A história da imigração para as zonas cafeeiras de São Paulo começa no Segundo Reinado, mas tem
maior impacto nos anos posteriores à proclamação da República. O incentivo à vinda de imigrantes passou
por alguns ensaios e erros. Em 1847, Nicolau de Campos Vergueiro, antigo regente do Império e fazendeiro,
cuja fortuna provinha em boa parte do comércio de importação de escravos, tentou uma primeira
experiência.
BORIS, Fausto. História do Brasil.
Essa primeira experiência foi o “sistema de parceria” que não prosperou. Como razão para o fracasso desse
sistema pode-se destacar:
a) os colonos imigrantes não se adaptaram ao trabalho nas lavouras de café, que exigia alto nível técnico;
b) a impossibilidade de convivência, em uma mesma fazenda, de colonos imigrantes com escravos negros;
c) os colonos imigrantes não se adaptaram às novas condições de vida e ao clima do Brasil, preferindo
retornar ao país de origem;
d) não era de interesse do governo imperial incentivar a vinda de imigrantes, devido ao alto custo da viagem;
e) os colonos imigrantes foram forçados a enfrentar um regime de semi-escravidão, devido às condições
contratuais firmadas com os fazendeiros.
GABARITO:
1- A 2- B 3- B 4- C 5- A 6- B 7- A ( V.V.V.F) 8- D
9- D 10- C 11 - 12- - 13- C 14- 15- C 16- B 17- C
18-D 19- A 20- B 21-E 22-E 23- C 24- B 25-2.4.64 = 70
26-F.V.V.V. 27- A 28- B 29-- 30- A 31- C 32- E 33- D 34- A
35- A 36-E
Gráficos sobre Imigração contemplando alguns descritores de Língua Portuguesa e
Matemática -
D2 LP: Analise o gráfico que retrata o ingresso de imigrantes em São Paulo entre 1850 e 1870:
Marque a alternativa que retrata o período no qual houve o mais elevado índice de entrada de
imigrantes em São Paulo:
D31M: O gráfico abaixo demonstra a entrada de imigrantes na província de São Paulo entre
1850-1870:
a) 1852
b) 1855
c) 1856
d) 1861
Analisando o gráfico podemos concluir que o maior número de estrangeiros que entrou no país foi
no período de:
a) 1850
b) 1870
c) 1852
d) 1855
Observe o gráfico:
D31 M: Com as leis inglesas para o fim do tráfico negreiro o Brasil se viu forçado a substituir a
mão de obra escrava por assalariados. Sendo assim, houve grande contingente de imigração
para São Paulo, principalmente devido à cafeicultura.
O ano que melhor aponta o auge da entrada de imigrantes em São Paulo entre 1850 e 1870 é
D8 LP: Como sabemos, na pré história o homem passou de nômade para sedentário, ou seja,
não tinha residência fixa e passou a ter. De acordo com a tirinha abaixo Piteco está em busca de
D2 LP: Ao longo do processo histórico o fogo é de grande utilidade para o homem. Tanto no
cotidiano quanto nas grandes indústrias o fogo tem sua importância. Na tirinha abaixo fica
explícita a utilidade desse fogo na pré-história.
Analisando a tirinha abaixo marque a alternativa que explicita uma utilidade do fogo.
a) Fazer queimada.
b) Fundir metais.
c) Produção de energia elétrica.
d) Cozinhar alimentos.
De acordo com a tirinha o domínio do fogo tornou mais fácil a sobrevivência dos seres humanos
devido
D3 LP: “O ser humano faz parte do processo de formação e evolução que criou toda a vida do
planeta”.
D2 LP: Desde o início da história humana o homem enfrentou obstáculos para sua sobrevivência
e, aos poucos, ele foi dominando a natureza e superando essas dificuldades. Observe a imagem
e responda:
Um dos fatores retratado na imagem e que melhorou a condição alimentar do homem foi
a) a agricultura.
b) o comércio.
c) o fogo.
d) a pecuária.
D8: “ A descoberta e utilização do fogo propiciou melhorias nas condições de vida do homem pré-
histórico”. Analisando essa afirmativa e a tirinha, assinale a alternativa que corresponde ao
avanço mostrado na tirinha.
http://www.guiadosquadrinhos.com/personbio.aspx?cod_per=1856 Acesso: 06/08/12.
a) A iluminação da caverna.
b) O cozimento da carne.
c) O aumento da segurança.
d) A proteção nas noites de frio.
Jogo sobre Lampião
LAMPIÃO
JOGO
OBJETIVO: vence o jogo quem, no menor tempo, acertar o maior número de questões.
NÚMERO DE PARTICIPANTES: individual ou grupos.
MATERIAL: 1 folha de papel com uma coluna com números de 1 a 12.
TEMPO: 10 minutos.
REGRAS:
1. Esperar o sinal de inicio dado pelo professor.
2. Responder por escrito na folha de papel.
3. Ser objetivo ao dar as respostas, isto é, usar o menor número de palavras possível.
4. Levantar a mão ao terminar de escrever as respostas.
5. Aguardar o sinal do professor para trocar com um colega a folha de respostas.
6. Conferir os acertos do colega pelo gabarito dado pelo professor.
7. Verificar a pontuação na tabela final.
Folha de papel
QUANTOS ACERTOS:_______________
QUANTOS ERROS:_________________
GABARITO
O texto acima se refere às ações do bando de Lampião. Em qual período histórico podemos
identificar os relatos do texto?
a) A Guerra do Contestado.
b) A Guerra de Canudos.
c) A Revolta da Chibata.
d) O Cangaço.
O texto retrata um período da história brasileira no qual a lei se valia pela força das armas,
formando-se bandos armados de contestação ao poder. O coronel era um personagem
importante para o processo político da época. Qual era o papel dele nesse processo?
“No início do século XIX, conforme podemos ver no texto acima, bandos armados percorriam o
serão nordestino roubando, matando e afrontando os chefes políticos locais. O nome dado a este
movimento foi:
a) Coronelismo.
b) Contestado.
c) Cangaço.
d) Canudos.
D3 LP: Durante a República Velha a opressão dos coronéis levou à formação dos bandos
armados que tentavam fazer justiça com “as próprias mãos”. Observe o texto abaixo:
D3 LP: O banditismo foi uma das principais formas que o sertanejo encontrou para denunciar a
opressão e as péssimas condições de vida da população.
“Eu me chamo Lampião
mas é só de brincadeira,
acabe com essa besteira,
deixe de vadiação.
quem alumia é o tiro
que eu dou na escuridão,
mato andorinha voando,
quanto mais um gavião,
mato sargento e tenente,
coronel e capitão,
cabra frouxo de sua marca
mato até de bofetão.”
(Nertan Macêdo, Cancioneiro de Lampião, 1959)
D5 LP: Leia o texto a seguir refletindo sobre a relação estabelecida entre Europa e América:
D3 LP: Desde os tempos coloniais a América esteve submetida aos anseios europeus que se
julgavam superiores em aspectos intelectuais e culturais. As vontades americanas, pelo menos
na teoria, só passaram a ser respeitadas após os processos de independência. O texto abaixo,
no entanto, contradiz esta ideia. Leia com atenção:
"AS IDÉIAS DE SIMÓN RODRÍGUEZ: "OU INVENTAMOS OU ESTAMOS PERDIDOS" Veja a
Europa como inventa e veja a América como imita! Uns tomam por prosperidade ver seus portos
cheios de barcos ... alheios, e suas casas convertidas em armazéns de coisas... alheias. Cada dia
chega uma remessa de roupa feita, e até de gorros para os índios. Logo veremos pacotinhos
dourados, com as armas da coroa, contendo terra preparada "por um novo método" para os
meninos acostumados a comer terra. A América não deve imitar servilmente, deve ser original.
Onde iremos buscar modelos? Somos independentes, mas não livres; donos do solo, mas não de
nós. Abramos a história: e pelo que ainda não está escrito, leia cada um em sua memória."
GALEANO Eduardo. "As caras e as máscaras". Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1985. p.
242.
O texto pode ser entendido como uma crítica atual à
a) globalização.
b) aculturação.
c) invasão cultural.
d) exportações elevadas da América.
D1LP: O texto abaixo relata a europeização, iniciada com a colonização do continente americano,
e seus reflexos.
"AS IDÉIAS DE SIMÓN RODRÍGUEZ: "OU INVENTAMOS OU ESTAMOS PERDIDOS" Veja a
Europa como inventa e veja a América como imita! Uns tomam por prosperidade ver seus portos
cheios de barcos ... alheios, e suas casas convertidas em armazéns de coisas... alheias. Cada dia
chega uma remessa de roupa feita, e até de gorros para os índios. Logo veremos pacotinhos
dourados, com as armas da coroa, contendo terra preparada "por um novo método" para os
meninos acostumados a comer terra. A América não deve imitar servilmente, deve ser original.
Onde iremos buscar modelos? Somos independentes, mas não livres; donos do solo, mas não de
nós. Abramos a história: e pelo que ainda não está escrito, leia cada um em sua memória."
GALEANO Eduardo. "As caras e as máscaras". Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1985. p.
242.
Identifique a alternativa abaixo que mostra a ideia central do texto.
a) Às guerras napoleônicas.
b) Colonização da África e Ásia.
c) Ao processo de unificação da Itália e Alemanha.
d) Ao processo de independência da América Latina.
Sugestões de Aulas:
Título: Relação entre crescimento das cidades e criminalidade a partir da Revolução Industrial
Inglesa
Ano: 8º Ano
Tópico/Habilidade:
11.1. Compreender o contexto das revoluções e seus impactos para a constituição do mundo
contemporâneo de cidadania.,
Objetivos:
- Analisar e inferir informações de diferentes textos acerca do mesmo tema.
- Questionar aspectos da implementação dos novos regimes de trabalho postos a partir do fim do
século XVIII.
Recursos:
Para a realização da atividade, os alunos devem ter em mãos uma cópia dos textos listados
abaixo. Dentre eles, o primeiro, Revolução Industrial, pode não ser utilizado pelo professor caso
deseje utilizar outra fonte, como um excerto de um livro didático, por exemplo. Mas mesmo
escolhendo outra fonte, a lógica entre os textos deve ser mantida.
TEXTO I
“A Revolução Industrial”
No começo da década 1800, a Inglaterra passava por novas mudanças. Motores a vapor
(alimentados com enorme quantidades de carvão) movimentavam máquinas novas e barulhentas,
que economizavam a mão-de-obra. Com os lucros, os empresários compravam novas máquinas,
para obter mais lucro. Esse processo, começado na Inglaterra, é chamado de revolução
Industrial. A vida nunca mais seria a mesma.
Começou com os tecidos. O tecido era feito em vários estágios. A lã ou o algodão eram
preparados, fiados, tingidos e finalmente tecidos. Havia trabalhadores especializados em cada um
desses processos, que trabalhavam em casa. Desse modo, ganhavam mais do que se cada um
se encarregasse de todas as fases. Porém, os patrões não podiam controlar a qualidade ou a
quantidade desse trabalho feito em casa e por isso revolveram fazer com que todos trabalhassem
sob o mesmo teto (uma fábrica), onde podiam ser supervisionados. Ali, os empregados,
trabalhando com as máquinas muitos caras, produziam centenas de vezes mais do que os outros,
em casa, usando apenas os músculos e instrumentos simples.
Ao contrário de muitos europeus, poucos ingleses pobres possuíam terras para plantar alimentos,
que podiam ser trocados por outras coisas. Assim, milhões deles tinham de trabalhar para os
outros, por dinheiro. Seus salários compravam os produtos das fábricas - sem eles, as fábricas
não teriam utilidade. Essas mesmas pessoas deixaram o campo para morar e trabalhar nas
cidades e nas fábricas.
As máquinas das fábricas novas levavam a mais invenções e mais fábricas. Os comerciantes e
industriais ganhavam muito dinheiro. Seu sucesso encorajava outras pessoas a abrir novos
negócios. O número crescente desses negociantes e industriais aumentou o tamanho da classe
média, os que estavam entre os muitos ricos (a classe alta) e os pobres (a classe trabalhadora).
CHAMBERLIN, E. R. O Cotidiano europeu no Século XIX. São Paulo: Cia. Melhoramentos, 1994,
pág. 10-11.
TEXTO II
Muitas cidades tiveram um crescimento explosivo com a chegada dos que vinham do campo. Em
1800, apenas 22 cidades da Europa tinham mais de 100.000 habitantes e na América não tinham
nem isso. Em 1900, a Europa tinha 84 cidades desse tamanho, ou maiores, e a América tinha 53.
Pela primeira vez na história havia cidades com 1 milhão de habitantes, ou mais. Londres era a
maior (6,5 milhões), seguida por Paris e Berlim.
Algumas cidades antigas, como Lyons, na França, cresceram com o comércio e a indústria, mas
havia outras causas também. O crescimento de Chicago foi devido ao fato de ser o centro dos
produtos das fazendas - carne, trigo e madeira do oeste dos EUA. Roterdam, o mais
movimentado porto de mar da Europa, em 1900 tinha 400.000 habitantes.
Muitas cidades, como Chicago, não existiam antes de 1800. Uma cidade cresceu da noite para a
dia. Oklahoma, nos EUA, foi fundada em 22 de abril de 1889; no dia seguinte, 100.000 colonos
disputaram uma corrida para garantir a posse da terra.
A terra nas cidades era muito cara. Muitos prédios comerciais tinham de crescer para cima. Em
1891, Nova York já tinha um arranha-céu com estrutura de aço, com 21 andares e luz elétrica.
A Inglaterra era a líder do crescimento das cidades. Em 1851 a população das cidades era maior
que a do campo. Na Alemanha, isso aconteceu em 1890, e na América, só em 1920. Nas outras
partes da Europa, as cidades cresceram mais lentamente. em 1900, a maioria dos habitantes da
Europa vivia ainda no campo, e apenas 40% da população da França e 25% da Escandinávia
moravam nas cidades."
CHAMBERLIN, E. R. O Cotidiano europeu no Século XIX. São Paulo: Cia. Melhoramentos, 1994,
pág. 30-31.
TEXTO III
"Crime e os desajustados”
Muitos viviam honestamente, embora alguns fizessem coisas humilhantes para ganhar algum
dinheiro, como juntar fezes de cachorro para vender aos cortumes. Mas alguns tornavam-se
criminosos. Para substituir o exército e os vigilantes noturnos, em 1829, Londres criou a primeira
força policial do mundo e foi logo imitada pela Europa. As punições eram severas. Em 1800, a
Grã-Bretanha teve mais de duzentas condenações à forca por delitos como roubo em lojas, roubo
de pão, queima de medas de milho ou a destruição de uma das novas máquinas numa fábrica -
os governos temiam que os trabalhadores se revoltassem contra as novas fábricas."
CHAMBERLIN, E. R. O Cotidiano europeu no Século XIX. São Paulo: Cia. Melhoramentos, 1994,
pág. 35-36.
Desenvolvimento:
1ºMomento
O professor deve entregar um cópia dos textos para cada aluno para que leiam em silêncio. O
principal objetivo deste exercício é trabalhar com a capacidade que eles têm de correlacionar as
informações que estão nos três trechos apresentados. Após isso, o professor deve levar em
consideração os aspectos por eles encontrados e o que podemos levar em consideração para
analisar a Revolução Industrial. Mesmo que os alunos apresentem dificuldades em expor o que
compreenderam, o professor deve criar um espaço de fala para todos, pontuando sempre a
necessidade de melhorar e/ou expor a ideias da forma mais clara possível.
Alguns questionamentos essenciais podem ajudá-los a entender melhor a proposta da aula,
também facilitará a percepção da compreensão deles por parte do professor. Alguns aspectos
que podem ser levados em consideração são:
- Eles se completam ou cada um deles tem informações que não diferentes sobre o mesmo
assunto e não se relacionam?
- Lendo somente os títulos dos textos, que tipo de informações nós temos? Como podemos
relacioná-las com o conteúdo estudado?
2º Momento
Levando em consideração a idade dos alunos, o nível de escolaridade em que estão e/ou as
dificuldades que podem apresentar frente a atividade, o professor deve levar em consideração
vários aspectos.
Em primeiro lugar, caso não consigam realizar a correlação entre os textos, o professor deve,
então, construir esse caminho junto aos alunos. Verificar o por quê não atingiram o objetivo
facilitará na retomada dessas ações, já que assim pode-se trabalhar justamente com a
defasagem apresentada. Caso isso não seja verificável, ou o professor ainda não tenha
conhecimento do patamar de leitura e interpretação da classe, o processo de leitura deve ser
paulatino e gradual. Assim, leia pausadamente e junto dos alunos, sempre retomando os pontos
principais de cada excerto. Pode-se também pedir para que grifem esses pontos essenciais. Ao
final disso, o qual os trechos foram lidos e suas relações construídas nesse processo, o professor
deve correlacionar as informações importantes, as que foram grifadas pelos alunos. Esse
exercício mostrará como eles podem trabalhar textos que têm dificuldade em assimilar o
conteúdo.
Em segundo lugar, caso a dificuldade de grande parte da sala seja grande, outros aspectos
devem ser levados em consideração, mais do que somente a apreensão do conteúdo proposto.
Da mesma forma que anteriormente, esses instrumentos de interpretação devem ser construídos
junto aos alunos, mas agora com um direcionamento diferente. Auxiliá-los a ler e a entender os
textos propostos, disponibilizar os instrumentos possíveis e ensiná-los a usá-los, não só ajudará
eles a compreenderem o processo de leitura como também a compreensão do próprio conteúdo
proposto em sala.
3º Momento
Por fim, mesmo com as dificuldades que podem aparecer, os alunos devem produzir um pequeno
texto que aponte as principais ideias que correlacionam os três excertos apresentados. Este
texto, e a própria posta do exercício, devem ser direcionadas pelo professor em sala. Do mesmo
modo, se as dificuldades apresentadas para a realização forem grandes, deve-se auxiliá-los a
utilizar o instrumental da escrita para atividade em questão.
Ocupação litorânea de colonos portugueses no Brasil do século XVI.
Ano: 7º Ano
Tópico/Habilidade:
8. O “sistema colonial” e a realidade efetiva da colonização: política metropolitana versus
diversificação econômica e interesses locais / 8.2. Analisar as contradições inerentes ao
funcionamento do “sistema colonial” como projeto metropolitano que foi constantemente frustrado
pelas especificidades e diversidade da América Portuguesa.
Objetivos:
- Analisar as especificidades da colônia e da metrópole portuguesas.
- Pontuar e explicitar os principais argumentos presentes no texto.
- Sintetizar as principais ideias e conceitos postos em aula.
Recursos:
O texto deverá ser entregue a cada aluno para o acompanhamento da aula.
TEXTO
"À Beira-Mar
O século XVI brasileiro foi o século da praia. Já os tupis haviam preferido a costa do mar para
viver. Os portugueses fizeram o mesmo. Foi dito que pareciam caranguejos: apenas sabiam viver
sobre a areia.
O que faria com que eles voltassem a atenção para o oeste foram histórias contadas pelos índios
a respeito de riquezas sem tamanho existentes por lá, além do mato e da montanha. Seriam
cordilheiras, lagoas inteiras de ouro e de prata, à disposição de quem chegasse primeiro. Mas
isso demorou.
O próprio rei não queria seus preciosos colonos longe do mar, embora precisasse muito de prata
e de ouro. Mas Portugal, com apenas um milhão de habitantes, mais ou menos, alargara muito os
seus domínios pela África e a Ásia e entrava pela América. Não dispunha de gente bastante para
sustentar a posse de tamanha vastidão de terras e águas. E espanhóis, franceses, ingleses e
holandeses disputavam partes desse império. Era preciso estar presente onde esses rivais
pudessem aparecer. O Brasil, por exemplo. Portanto, convinha manter na beira-mar, por centenas
e centenas de quilômetros, os poucos colonizadores voluntários ou mandados especialmente
para assegurar esse domínio. Desenvolveriam e defenderiam as feitorias, os fortins, os vilarejos.
Descobriram e mandariam para Portugal as potenciais riquezas da colônia. Em nome do rei, Mem
de Sá chegou a proibir, sob pena de morte (e ela veio a ser cumprida), que os colonos fossem
para o sertão, seguindo velhas trilhas indígenas."
DONATO, Hernâni. O Cotidiano Brasileiro no Século XVI. São Paulo: Cia. Melhoramentos,
1997, pág. 8-9.
1º Momento
Após todos os alunos receberem suas cópias do texto, o professor deve iniciar com algumas
questões básicas. A ideia aqui é trabalhar com a prática didática de Pausa Protocolada, assim, o
texto deve ser lido e trabalhado com os alunos aos poucos, ponto a ponto. Indagações acerca do
título podem iniciar as discussões e servirá, principalmente, para que o professor consiga
visualizar o conhecimento prévio dos alunos acerca do tema. Este conhecimento guiará grande
parte da aula.
O ideal é trabalhar as principais ideias de cada ponto do texto, não sendo muito apropriado ler
grandes partes. A cada parada, os alunos devem ser questionados sobre o que conhecem e,
mais ainda, acerca da forma como acham que as coisas aconteciam. Deve haver o espaço para a
construção gradativa do conhecimento deless a partir das exposições. O professor deve evitar
grandes explanações aqui, fazendo-as somente no momento em que eles não conseguirem
visualizar possibilidades de respostas.
Após cada conclusão realizada em conjunto o professor deve delimitar melhor os conceitos
trabalhados. Alguns deles são essenciais, como litoral, sertão, feitorias, fortes e vilas. O
professor deve focá-los, levando com consideração a compreensão das primeiras formas
burocráticas de ocupação dos portugueses em terras brasileiras.
2º Momento
Num último momento, que pode ser realizado como um trabalho a ser entregue à outra aula, o
professor pode delimitar alguns argumentos que auxiliem os alunos a sintetizarem os
conhecimento discutidos em aula. Um ponto interessante seria partir do argumento posto na
última frase do texto, como por exemplo:
- Por que Mem de Sá proibia com pena de morte a ida de colonos para o sertão?
- Por que o interesse dos portugueses sobre as histórias dos indígenas que falavam de ouro e
prata?
O professor deve levar em consideração que nem todas as questões postas para os alunos
devem levar em consideração somente informações explícitas no texto. Algumas delas devem
sim ser trabalhadas, mas o mais importante é levar em conta o que foi discutido entre todos em
sala de aula.
Contestação do Poder Monárquico pelos Movimentos Emancipacionistas Brasileiros dos
séculos XVIII e XIX.
Ano: 8º Ano
Tópico/Habilidade:
11. Revoluções liberais: industrial, americana e francesa .
12.1. Caracterizar e analisar os diversos movimentos políticos no Brasil de fins do século XVIII e
início do século XIX.
13. A Revolução de 1817 e a Independência - 13.1. Perceber a constituição de uma identidade
brasileira, entre fins do século XVIII e início do XIX, em paralelo com as identidades locais
(mineira, pernambucana, baiana, paulista, etc.) e com a identidade portuguesa.
Objetivos:
- Analisar os principais conceitos em relação ao Iluminismo e a contestação do poder monárquico.
- Relacionar os movimentos brasileiros ao pensamento político da época.
- Estabelecer parâmetros entre o funcionamento de uma Monarquia e de uma República.
Aulas previstas: 2 aulas
Pré-Requisitos: O conhecimento prévio das monarquias absolutistas da Europa auxiliaria na
compreensão da aula aqui exposta, já que o ponto inicial começa sobre a crítica a este regime.
Recursos: O professor pode projetar as duas imagens. A bandeira dos Inconfidentes é para
ilustrar a perpetuação da ideia. Caso isso não seja possível, deve-se entregar uma cópia para
cada um ou utilizar o mapa que existe no livro didático. Já os textos, eles devem ser fotocopiados
e separados, mas deve haver uma cópia de cada um para cada aluno ao final.
Bandeira atual de Minas Gerais
TEXTO I
TEXTO II
"Para este esclarecimento, porém, nada mais se exige senão liberdade. E a mais inofensiva entre
tudo aquilo que se possa chamar liberdade, a saber: a de fazer um uso público de sua razão em
todas as questões."
"Mas o modo de pensar de um chefe de Estado que favorece a primeira vai ainda além e
compreende que, mesmo no que se refere à sua legislação, não há perigo em permitir a seus
súditos fazer uso público de sua própria razão e expor publicamente ao mundo suas idéias sobre
uma melhor compreensão dela, mesmo por meio de uma corajosa crítica do estado de coisas
existentes. Um brilhante exemplo disso é que nenhum monarca superou aquele que
reverenciamos."
1º Momento:
De início, o professor deve levar um problema aos alunos: o que significa a bandeira de Minas
Gerais. Deve-se buscar o máximo de informações possíveis dos alunos, principalmente, com
relação aos dizeres contidos nela e do porquê utilizarmos ela. Isso pode ser feito tanto projetando
a imagem quanto utilizando as disponíveis nos livros didáticos dos alunos. Questionamentos
possíveis poderiam ser:
- Por que usamos ela? O que isso tem haver com a Inconfidência Mineira?
- Por qual motivo temos uma bandeira com os dizeres "Liberdade mesmo que tardia"? O que isso
quer dizer? Como se relaciona aos Inconfidentes?
Após a exposição dessas inúmeras questões, o professor deve explanar acerca dos Movimentos
Emancipacionistas que ocorreram no Brasil nos séculos XVIII e XIX (Inconfidência Mineira,
Conjuração Baiana, Revolução Pernambucana, até mesmo Confederação do Equador) e
relembrar o contexto histórico do período, pontuando principalmente que apesar das diferenças
regionais e do processo de cada uma, todas elas tiveram em comum um pensamento específico:
o pensamento iluminista e a proclamação de Repúblicas.
2º Momento:
Para prosseguir, divida as cópias dos três trechos do texto "O que é Esclarecimento?", de Kant, e
forme três grupos de alunos em sala de aula. Cada aluno receberá um destes trechos. Não é
necessário separar ou pontuar rigidamente esta divisão, basta entregar os três textos fazendo
com que cada grupo fique com um. Ao fim da aula, todos eles devem receber os trechos
faltantes.
Após a entrega, o professor deve pontuar quem foi o filósofo Immanuel Kant, focando
principalmente seu pensamento iluminista e qual é o objetivo deste texto especificamente. Caso o
professor não o conheça, há o link acima com o texto integral.
Com a introdução ao autor feita, o professor deve pedir para que um aluno que tenha o TEXTO I
leia em voz alta para a sala. Em cada leitura, o professor deve questionar o que os alunos
entenderam de cada trecho. Existindo a dificuldade, o professor deve refazer a leitura explicitando
e explicando parte a parte até que todo ele seja compreendido. Seria também interessante se
cada aluno sublinhasse as palavras mais importantes que ele acha que estão no texto, para
serem retomadas posteriormente. Este pedido, pode ser feito após o auxílio na interpretação do
professor, sendo feito também com os TEXTOS II e III.
O essencial que deve ser pontuado nestes trechos é a autonomia que o autor acredita que cada
homem deve ter por si só, a liberdade como ponto fundamental dessa autonomia, a dificuldade de
Estados (no caso do texto, as monarquias) têm de aceitarem tal características nos indivíduos e,
principalmente, que tal patamar de esclarecimento e compreensão da situação só é possível
através da razão do homem.
3º Momento:
Com a discussão acerca das características da bandeira de Minas Gerais e com a leitura dos
trechos do texto de Kant, o professor deve agora auxiliar os alunos a sintetizar os dois contextos.
Questões possíveis para debate são:
- A liberdade, exposta tantas vezes nos trechos do filósofo, é a mesma liberdade que aparece na
bandeira de Minas?
- Quais eram os principais problemas que fizeram com que aparecessem os Movimentos
Emancipacionistas? Com o quê eles se relacionam com o TEXTO III?
O objetivo é fazer com que os alunos consigam inserir os dois contextos numa mesma ideia: o de
contestação do Estado Monárquico a partir da ação de homens esclarecidos e que têm
compreensão de suas necessidades políticas.
4º Momento:
Ao fim, para sintetizar as discussões e discutir as estruturas políticas, o professor deve construiu
um quadro junto aos alunos para estabelecer os principais parâmetros de discussão acerca do
assunto. O professor deve levar em consideração acerca do que eles conhecem do
funcionamento do governo republicano hoje e correlacionar como base com o dos
emancipacionistas a partir dele.
O quadro deve ser construído junto aos alunos, com base em suas respostas e buscando deles o
que acham do funcionamento de cada estrutura e retomando sempre todos os aspectos
discutidos anteriormente. Abaixo, segue uma sugestão de como isso pode ser montado. O
preenchimento busca explicitar os pontos principais, mas as respostas devem ser discutidas com
todos, ponto a ponto, focando principalmente a diferença que existia entre elas na época e do
porquê do desejo de mudança de um para outro.
Era Vargas- Estado novo
Dado como um governo estabelecido por vias golpistas, o Estado Novo foi implantado por Getúlio
Vargas sob a justificativa de conter uma nova ameaça de golpe comunista no Brasil. Para dar ao
novo regime uma aparência legal, Francisco Campos, aliado político de Getúlio, redigiu uma nova
constituição inspirada por itens das constituições fascistas italiana e polonesa.
Fonte: www.brasilescola.com/historiab/vargas.htm
Nesse texto, o Estado Novo foi implantado como uma resposta a uma pretensa ameaça:
a) autoritária.
b) liberal.
c) oligárquica.
d) comunista.
A partir dessa leitura comparativa e considerando-se o período em que foram escritas, torna-se
evidente, nas duas letras,
a) o aumento do poder de compra dos salários no período, com a garantia da estabilidade da
moeda pelo Governo.
b) a liberdade criativa do artista popular, o que possibilitava um debate aberto de temas
polêmicos da realidade nacional.
c) a situação do trabalhador durante o primeiro Governo Vargas, embora estejam no mesmo
período histórico, variou muito entre seu início (1930) e seu término (1945).
d) os trabalhadores viviam momentos político e econômico semelhantes e usavam a música para
descrevê-los.
Observe a charge:
A imagem representa o início do período histórico conhecido como “Primeira República” (1889-
1930). O efeito irônico produzido pela imagem está retratado
a) na figura feminina com a faixa escrita “República”.
b) nas características políticas do novo sistema sendo escritas pela figura masculina no
documento.
c) na caneta que a figura masculina de óculos está segurando.
b) foram os bantus.
Evolução demográfica da cidade do Rio de Janeiro, de acordo ao estatuto jurídico dos habitantes,
1799 e 1872.
b) diminuiu, pois após a independência muitos filhos de ex escravos voltaram a ser cativos.
Períodos presidenciais no curto espaço democrático recente da história do país conhecido como
Brasil.
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1985 J. Sarney 1990 F. Collor 1992 I. Franco 1994 F. Cardoso 2002 Lula 2006 Lula 2010
Após o final da Ditadura Militar apenas dois presidentes conseguiram se reeleger no senário
político nacional. Luís Inácio “Lula” da Silva foi um dos governantes que permaneceu dois
mandatos no poder, inclusive seu governo foi o período em que a chamada “Classe média”
aumentou consideravelmente. O seu segundo mandato pode ser localizado na linha do tempo
proposta no ano de:
a) 1985.
b) 1994.
c) 2002.
d) 2006.