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CIENTÍFICA.
RESUMO
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Pós-graduanda em Tutoria EAD, Unisuam, carllaribeiro@souunisuam.com.br
2 Orientador: Mestre em Educação, PUC/RJ, edelbertocoura@gmail.com
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1 INTRODUÇÃO
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Ao fim, pretende-se apresentar os recursos educacionais abertos como
ferramenta de produção de conteúdo colaborativo.
2 DESENVOLVIMENTO
O que é EAD?
Segundo o INEP:
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A didática no ensino à distância
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Sócio-interacionismo e aprendizagem cooperativa
O docente que atua na educação superior tem como grande desafio estimular
o discente a desenvolver a sua autonomia, criticidade e autogestão, a fim de
posicionar este aluno como centro do processo de ensino aprendizagem. Para tanto,
é necessário que o professor incorpore às suas práticas, novas tecnologias,
expandindo as possibilidades didáticas e proporcionando ao aluno acesso a
informação de qualidade por meio de redes colaborativas, favorecendo a
aprendizagem significativa.
Nesta concepção, os recursos educacionais abertos surgem como uma nova
ferramenta de ação pedagógica, que pode ser um grande aliado neste novo cenário
da educação.
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São materiais de ensino, aprendizagem e investigação em quaisquer
suportes, digitais ou outros, que se situem no domínio público ou que
tenham sido divulgados sob licença aberta que permite acesso, uso,
adaptação e redistribuição gratuitos por terceiros, mediante nenhuma
restrição ou poucas restrições. O licenciamento aberto é construído
no âmbito da estrutura existente dos direitos de propriedade
intelectual, tais como se encontram definidos por convenções
internacionais pertinentes, e respeita a autoria da obra. (UNESCO,
2012, p.1)
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
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Porém, um dos principais desafios encontrados pelos educadores para
integrar os recursos educacionais abertos às suas práticas pedagógicas, está
diretamente ligado à falta de atualização e investimento do próprio docente na sua
formação.
Segundo Perrenoud (2000), competências como: organizar e dirigir situações
de aprendizagem, envolver os alunos em suas aprendizagens, trabalhar em equipe,
utilizar novas tecnologias e administrar sua própria formação continuada, são
essenciais para manter-se ativo no meio acadêmico.
No entanto, quando o professor se apropria das novas metodologias e passa
a interagir com seus alunos, de modo a promover a integração entre eles, é possível
por meio da troca de saberes, caminhar para a construção de um projeto
educacional cooperativo e colaborativo, que dará ao aluno a oportunidade de
vivenciar situações de aprendizagem que serão significativas.
Conclui-se com as pesquisas realizadas, que é impossível ignorar a influência
das tecnologias no meio acadêmico, tão pouco, a necessidade de modificação do
processo formal de ensino-aprendizagem. Visto que o professor deixou de ser
detentor absoluto de conhecimento e passou a ser um mediador do processo de
ensino aprendizagem, atuando junto ao aluno a fim de estimular sua autonomia, seu
senso crítico e por meio das novas práticas a criação colaborativa.
Portanto, deve-se estimular a adoção de metodologias ativas, de forma a
explorar essa nova forma de independência que agora existe entre aprendizes de
todas as idades. É possível fazer isso através da naturalização da utilização de
recursos educacionais abertos e de outras TICs.
Pois como dito por Paulo Freire, em Pedagogia do Oprimido:
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REFERÊNCIAS
ABREU, Rosane de Albuquerque dos Santos. COSTA, Ana Maria Nicolaci da.
Mudanças geradas pela internet no cotidiano escolar: as reações dos
professores. Rio de Janeiro, 2006. Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/paideia/v16n34/v16n34a07.pdf> Acesso em: 18 jul 2019.
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5.ed. São Paulo: Atlas, 1999.
GONSALES, Priscila. Plano de ação de liubliana relaciona REA com futuro da
sociedade do conhecimento. 2017. Disponível em: <https://aberta.org.br/plano-de-
acao-de-liubliana-traducao/> Acesso em: 15 jul 2019
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p. 23-25. Disponível em <http://www2.eca.usp.br/moran/wp-content/uploads/2018
/03/Metodologias_Ativas.pdf>. Acesso em 16 jul 2019.
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