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1.

OBJETIVO:

Apresentar dados relevantes e atualizados referentes ao quadro de


hipotireoidismo.

2. METODOLOGIA:

Foi realizada uma busca de artigos científicos nas mais importantes base de
dados e livros de autores renomados no assunto com termos associados ao
hipotireoidismo.

3. INTRODUÇÃO

O hipotireoidismo é uma disfunção na tireoide (glândula que regula


importantes órgãos do organismo), que se caracteriza pela queda na produção
dos hormônios T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina) (Vaisman F., 2019).
Tais hormônios são considerados como únicos compostos contendo iodo
na sua estrutura molecular, com atividade biológica. Sua função é representada
basicamente pela participação no crescimento e desenvolvimento normais, e no
metabolismo energético do organismo atuando sobre o crescimento e
desenvolvimento fetal, infantil e púbere e mantendo no adulto a homeostasia
metabólica, afetando praticamente todos os sistemas orgânicos (cardíaco,
nervoso central, entre outros), estimulando atividade calorigênica e reduzindo o
colesterol sérico (Oliveira , A. B. et al, 2002).
Com a importância dos hormônios tireoidianos destacados, verifica-se
que sua produção ineficiente afeta a conversão dos alimentos em energia, a
manutenção da temperatura corpórea e toda atividade vital, tornando-as lentas
e inadequadas (Oliveira, A. B. et al, 2002).
O hipotireoidismo é causado por qualquer desarranjo estrutural ou
funcional que interfira com a produção de níveis adequados do hormônio
tireoidiano. É um distúrbio razoavelmente comum e, pela estimativa de alguns,
a prevalência do hipotireoidismo aparente na população é de 0,3% (Robbins &
Cotran, 2010). Pode ocorrer em todas as faixas etárias - na idade adulta acomete
2% das mulheres e 0,2% dos homens - e nos indivíduos com mais de 65 anos,
a prevalência é de 6% em mulheres e de 2% nos homens. (Protocolo de
hipotireoidismo 2015).
A prevalência do hipotireoidismo aumenta com a idade, e é aproximadamente
dez vezes mais comum em mulheres do que em homens. Esse distúrbio pode
resultar de um defeito em algum lugar do eixo hipotalâmico-hipofisário-
tireoidiano. Como no caso do hipertireoidismo, o distúrbio é dividido nas
categorias primária e secundária, dependendo da origem do hipotireoidismo: se
ele surge de uma anormalidade intrínseca na própria tireoide ou se ocorre como
resultado de uma doença hipofisária ou hipotalâmica. O hipotireoidismo primário
é responsável pela grande maioria dos casos de hipotireoidismo e pode ser
acompanhado por um aumento no tamanho da glândula tireoide (bócio). O
hipotireoidismo primário pode ser adquirido ou autoimune (Robbins & Cotran,
2010).
Cerca de 95% dos casos de hipotireoidismo são de origem tireoidiana
(hipotireoidismo primário) (Protocolo de hipotireoidismo 2015), que é uma
deficiência hormonal causada devido a incapacidade, parcial ou total, da
glândula tireoide de produzir hormônios tireoidianos. No entanto o
hipotireoidismo pode se apresentar de outras maneiras, tais como
hipotireoidismo congênito, central e subclínico (Oliveira V, Maldonado R, 2014).

4. REVISÃO DE LITERATURA

Nesta revisão serão abordados alguns aspectos gerais do distúrbio


hipotireoidismo, hormônios tireoidianos, fisiopatologia, sintomas e tratamento.

4.1 FISIOPATOLOGIA

A tireoide, localizada imediatamente abaixo da laringe e ocupando as


regiões laterais e anterior da traquéia é uma das maiores glândulas endócrinas.
Esta glândula secreta dois hormônios principais, a tiroxina e a triiodotironina,
habitualmente chamados de T4 e T3, respectivamente. Ambos aumentam
intensamente a taxa metabólica do organismo. A ausência completa de secreção
tireoidiana geralmente faz com que a taxa metabólica basal caia para 40% a
50%. A secreção tireoidiana é controlada principalmente pelo hormônio
estimulante da tireoide (TSH), secretado pela hipófise anterior (Guyton & Hall,
2006).
A diminuição na produção de hormônios da tiroide estimula a secreção de
mais TSH (Brenta G et al, 2013).
Conforme ilustra a Figura 1, a secreção TSH é precisamente controlada
pelo peptídeo hipotalâmico, o hormônio de liberação da tireotropina (TRH), e pela
concentração de hormônios livres na circulação. O hormônio tireoidiano, em
quantidades adicionais, inibe a transcrição do gene do TRH e dos genes que
codificam a tireotropina suprimindo a secreção de TSH; em consequência, a
tireoide torna-se inativa e regride. Qualquer redução na taxa normal de secreção
dos hormônios tireoidinaos pela tireoide desencadeia a secreção aumentada de
TSH na ausência do hormônio exógeno, em uma tentativa de estimular a tireoide
a secretar mais hormônio. O TRH é sintetizado pelo hipotálamo e liberado na
circulação porta hipofisária, onde interage com receptores de TRH nos
tireotropos, onde estimula a síntese e a liberação de TSH pelos tireotropos
(Goodman & Gilman, 2012).

Figura 1 – Regulação da secreção dos hormônios tireoidianos.


O iodo é necessário para a formação da tiroxina (T4). Para formar uma
quantidade normal de tiroxina, é necessária a ingestão de cerca de 50
miligramas de iodo, na forma de iodeto, por ano, ou cerca de 1mg/semana. Para
prevenir a deficiência de iodo, o sal de cozinha comum é suplementado com
cerca de uma parte de iodeto de sódio a cada 100.000 partes de cloreto de sódio
(Guyton & Hall, 2006).
O iodeto ingerido por via oral é absorvido pelo trato gastrointestinal para
o sangue. Normalmente, a maior parte do iodeto é rapidamente secretada pelos
rins, mas cerca de um quinto é seletivamente removido do sangue circulante
pelas células da tireoide e usado para síntese de hormônios tireoidianos. O
primeiro estágio da formação dos hormônios tireoidianos é o transporte de iodeto
do sangue para as células e folículos glandulares da tireoide. A membrana basal
das células tireoidianas possui capacidade especifica de bombear iodeto
ativamente para o interior da célula, o que é chamado de captação de iodeto. A
taxa de captação de iodeto pela tireoide é influenciada por diversos fatores, dos
quais o mais importante é o TSH (Guyton & Hall, 2006).
O hormônio tireoidiano tem diversos efeitos celulares, incluindo a
regulação positiva do catabolismo de carboidratos e lipídios e a estimulação da
síntese proteica em uma ampla variedade de células. O resultado final desses
processos é um aumento da taxa metabólica basal. Uma das funções mais
importantes do hormônio tireoidiano é seu papel fundamental no
desenvolvimento cerebral do feto e do recém nascido (Robbins & Cotran, 2010).
O funcionamento da glândula tireoide pode ser inibido por uma variedade
de agentes químicos coletivamente conhecidos como goitrógenos. Como eles
suprimem a síntese de T3 e T4, o nível de TSH aumenta em um subsequente
aumento hiperplásico da glândula (bócio) ocorre. O agente antitireoidiano
propiltiouracil inibe a oxidação do iodeto e logo bloqueia a produção dos
hormônios tireoidianos; parenteticamente, o propiltiouracil também inibe a
deiodinização periférica do T4 circulante em T3 (Robbins & Cotran, 2010).
No hipotireoidismo qualquer um dos múltiplos passos que levam à síntese
do hormônio da tireoide pode estar deficiente, tais como (1) transporte do iodo
para dentro dos tirocitos, (2) organificação do iodo (ligação do iodo aos resíduos
de tirosina da proteína de armazenamento, tiroglobulina) e (3) acoplamento de
idotirosina para formar T3 e T4 hormonalmente ativos (Goodman & Gilman,
2012).
O hipotireoidismo constitui o distúrbio mais comum da função da tireoide.
No mundo inteiro, o hipotireoidismo que resulta da deficiência de iodo continua
sendo um problema demasiado comum. Nas áreas não endêmicas onde o iodo
está presente em quantidades suficientes, a tireoide autoimune crônica (Tireoide
de Hashimoto) é responsável pela maioria dos casos. Esse distúrbio caracteriza-
se por níveis elevados de anticorpos circulantes dirigidos contra a tireoide
peroxidase. Além disso, pode-se verificar a presença de anticorpos
bloqueadores dirigidos contra o receptor de TSH, exacerbando o hipotireoidismo
(Goodman & Gilman, 2012).
As condições que foram descritas são exemplos de hipotireoidismo
primário, isto é insuficiência da glândula tireoide. O hipotireoidismo central ocorre
com muito menos frequência e resulta da diminuição da estimulação da tireoide
pelo TSH, devido a insuficiência hipofisária (hipotireoidismo secundário) ou
hipotalâmica (hipotireoidismo terciário). O hipotireoidismo presente ao
nascimento (hipotireoidismo congênito) constitui a causa evitável mais comum
de retardo mental no mundo. O diagnóstico e a intervenção precoce com
reposição do hormônio tireoidiano impedem o desenvolvimento do cretinismo
(hipotireoidismo que se desenvolve no período de lactância) (Goodman &
Gilman, 2012).
Segundo dr. José Antonio Miguel Marcondes, Endocrinologista no
Hospital Sírio-Libanês, 2017, o período em que a hipófise começa a ser muito
estimulada é chamado de hipotireoidismo subclínico. Geralmente, ele é
detectado em exames hormonais de sangue, pois costuma ser assintomático ou
apresentar sinais leves, como discreto cansaço, preguiça e pequena intolerância
ao frio, sobretudo, em períodos de estresse. “Algumas pessoas podem ter
dificuldade de emagrecer, mas não é comum o ganho de peso nessa fase do
hipotireoidismo”, alerta o médico.
Na maioria dos pacientes, porém, os hormônios T3 e T4 voltam a cair de
maneira progressiva, e com o passar do tempo, mesmo que o “acelerador” da
hipófise seja acionado, ele já não será mais capaz de produzir hormônios T3 e
T4 nas quantidades suficientes. Nesse momento, se estabelece o
hipotireoidismo (Marcondes, J., 2017).
4.2 SINAIS E SINTOMAS

Alguns dos principais sinais de hipotireoidismo são: dificuldade para


acordar, sonolência diurna, intestino preso, unhas quebradiças, pele seca,
ganho leve de peso (dificilmente, passa de 5 kg), queda de cabelo, alteração
menstrual, dificuldade de raciocínio (Marcondes, J., 2017).
Os sinais e sintomas de hipotireoidismo são, em geral, discretos e
insidiosos. Porém, vários sistemas de órgãos podem ser afetados (Hershman, J.
M. 2016):

 Manifestações metabólicas: intolerância ao frio, ganho de peso modesto


(devido à retenção de líquidos e diminuição do metabolismo), hipotermia
 Manifestações neurológicas: esquecimento, parestesias das mãos e dos
pés são comuns (em geral associadas à síndrome do túnel do carpo-tarso
causada pela deposição de substâncias basais proteicas nos ligamentos ao
redor dos punhos e tornozelos); desaceleração da fase de relaxamento dos
reflexos tendíneos profundos.
 Manifestações psiquiátricas: alterações de personalidade, expressão
facial sombria, demência ou psicose franca (loucura por mixedema)
 Manifestações dermatológicas: inchaço facial; mixedema; cabelo seco
esparso e grosso; pele seca, escamosa e grossa; carotenemia, particularmente
notável nas palmas das mãos e plantas dos pés (causada pela deposição de
caroteno nas camadas epidérmicas ricas em lipídios); macroglossia devido à
deposição de substância base proteica na língua
 Manifestações oculares: edema periorbital devido à infiltração com ácido
hialurônico e sulfato de condroitina mucopolissacarídeos), pálpebras caídas por
causa da diminuição do desejo adrenérgico
 Manifestações gastrointestinais: constipação
 Manifestações ginecológicas: menorragia ou amenorreia secundária.
 Manifestações cardiovasculares: frequência cardíaca lenta (diminuição do
hormônio tireoidiano e estimulação adrenérgica provoca bradicardia), coração
aumentado no exame e imagiologia (em parte por causa da dilatação, mas
principalmente devido a derrame pericárdico; efusões pericárdicas se
desenvolvem lentamente e só raramente causam dor hemodinâmica)
 Outras manifestações: efusões abdominais e pleurais (as efusões
pleurais se desenvolvem de modo lento e apenas raramente causam
desconforto respiratório ou hemodinâmico), rouquidão e voz lenta.

4.3 TRATAMENTO

O tratamento do paciente hipotireoidiano é simples e de fácil acesso,


consistindo apenas em reposição hormonal por administração ininterrupta de
hormônios tireoideanos. A terapia geralmente é realizada com hormônios
bioidênticos, ou seja, a substância administrada apresenta mesma estrutura
química (e, teoricamente, efeito) dos hormônios produzidos pelo organismo
humano, independente da fonte, natural ou sintética. Isto remete ao tratamento
a propriedade de orientação para as necessidades do paciente, com vantagem
de menor incidiva de efeitos adversos. Considerando que o objetivo é o equilíbrio
hormonal, os níveis séricos de hormônio devem ser determinados antes do início
do tratamento (Oliveira, A. B. et al, 2002).
Neste processo, é fácil manter um nível estável de atividade do hormônio
tireoidiano no organismo através da ingesta oral de um ou mais comprimidos
contendo tiroxina (Guyton & Hall, 2006).
O hormônio bioidêntico utilizado é a Levotiroxina sódica (análoga ao T4),
e está disponível em comprimidos e na forma de pó liofilizado para injeção
(Goodman & Gilman, 2012).
A Liotironina sódica é o medicamento hormonal bioidêntico ao T3,
disponível em comprimidos e em forma injetável (Goodman & Gilman, 2012).
Como na maioria dos casos a diminuição da função da tireoide é definitiva,
é imprescindível manter o tratamento durante a vida toda. A finalidade do
tratamento é a normalização dos níveis de TSH e T4 livre considerando que a
reposição excessiva da tiroxina suprime os valores de TSH para faixa subnormal,
podendo induzir a osteoporose e disfunção cardíaca (Oliveira, A. B. et al, 2002).
A ação dos hormônios tireoidianos tem início lento e longa duração. Após
a injeção de uma grande quantidade de tiroxina (T4) no ser humano,
praticamente não se detectam efeitos sobre a taxa metabólica durante 2 a 3 dias.
Uma vez que a atividade se inicia, aumenta progressivamente até atingir o
máximo de 10 a 12 dias. Depois disso declina com uma meia vida de cerca de
15 dias, conforme ilustra o gráfico da Figura 2 (Guyton & Hall, 2006).

Figura 2 – Efeito prolongado aproximado sobre a taxa metabólica basal causado


pela administração de uma única dose de tiroxina ( Adaptado de: Guyton & Hall,
2006).

As ações da triiodotironina (T3) ocorrem cerca de 4 vezes mais rápido que


as ta tiroxina, com um período de latência de apenas 6 a 12 horas e uma
atividade celular máxima ocorrendo em 2 a 3 dias (Guyton & Hall, 2006).
A terapia de combinação com Levotiroxina e Liotironina parece ser
suficientemente atraente, visto que a glândula tireoide secreta T4 e T3.
Entretanto, a relação T4:T3 na secreção da tireoide humana é de ~11:1, em
comparação com a relação de 4:1 nos comprimidos de combinação atualmente
disponíveis. Além disso a meia vida plasmática iria exigir a administração de
varias doses ao dia para atingir níveis circulantes de T3 uniformes. Embora
alguns pacientes possam se sentir melhor com a terapia de combinação, essa
melhora habitualmente é de curta duração. OS dados indicam que a monoterapia
com Levotiroxina simula mais rigorosamente a fisiologia normal e é geralmente
perfeita (Goodman & Gilman, 2012).
5. CONCLUSÃO

A partir dos artigos analisados foi possível citar os principais tipos de


hipotireoidismo, causas, sintomas, sinais, formas de diagnóstico, os tipos de
tratamento disponíveis e a fisiopatologia. O hipotireoidismo tem como
importância destacar relação deste com o sistema cardiovascular como um fator
que aumenta o risco de aparecimento de doenças cardíacas e deve-se ter
atenção ao tipo de exercício físico que deve ser prescrito em função das
alterações no sistema cardiovascular. No caso do hipotireoidismo congênito,
este está relacionado principalmente com os problemas de retardado no
desenvolvimento mental e cognitivo de crianças, quando não são devidamente
diagnosticadas.
REFERÊNCIAS

1. Brenta G et al. Diretrizes clínicas práticas para o manejo do


hipotiroidismo. Arq Bras Endocrinol Metab. 2013;57/4

2. Goodman & Gilman. As bases farmacológicas de Goodman & Gilman.


Editora AMGH 12ª Edição, 2012.

3. Guyton & Hall. Tratado de Fisiologia Médica. Elsevier, 11ª edição, 2006.

4. Hershman, J. M. Hipotireoidismo. Manual MSD, 2016. Disponível em:


<<https://www.msdmanuals.com/ptbr/profissional/dist%C3%BArbiosend%C3%
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Acesso em: 01/06/2019.

5. Marcondes, J. Muito além do ganho do peso. Entenda o hipotireoidismo.


Hospital Sírio libanês, 2017. Disponível em:
<<https://www.hospitalsiriolibanes.org.br/sua-saude/Paginas/muito-alem-
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6. Oliveira , A. B. et al. O Hipotireoidismo Sob a Ótica Farmacêutica


Generalista. Visão Acadêmica, Curitiba, v. 3, n. 2, p. 109-118, Jul.-Dez./2002

7. Oliveira V., Maldonado R. Hipotireoidismo e Hipertireoidismo – uma breve


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8. Protocolo de Hipotireoidismo (No Adulto). Hospital Universitário, Universidade


Federal de Santa Catarina, 2005. Disponível em
<<http://www.hu.ufsc.br/setores/endocrinologia/wpcontent/uploads/sites/23/201
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9. Robbins & Cotran. Bases patológicas das doenças. 8ª Edição, Elsevier,


2010
10. Vaisman, F. 10 coisas que você precisa saber sobre hipotireoidismo.
Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, 2019. Disponível em:
<<https://www.endocrino.org.br/10-coisas-que-voce-precisa-saber-sobre-
hipotireoidismo/>>, Acesso em: 01/06/2019.

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