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Normas Regulamentadoras

Normas Regulamentadoras

Nome RA
Artur Ferreira 20142316
Fábio Giangiardi 201400771
Gabriel Matias 201406648
Celso Junior 201401359
Roberto Morato 201306101
Wesley Aureliano 201400776
Victor Corrêa 201408968

Universidade São Judas Tadeu


EME6AN MCA – 6° ano Engenharia Mecânica
Normas Regulamentadoras

NR6
I - EPI PARA PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS COM DIFERENÇA DE NÍVEL
(Alterado pela Portaria SIT n.º 292, de 08 de dezembro de 2011) I.1 -
CINTURAO DE SEGURANÇA COM Dispositivo trava-queda a) cinturão de
segurança com dispositivo trava-queda para proteção do usuário contra quedas
em operações com movimentação vertical ou horizontal. I.2 - Cinturão DE
SEGURANÇA COM TALABARTE a) cinturão de segurança COM TALABARTE
para proteção do usuário contra riscos de queda em trabalhos em altura; b)
cinturão de segurança COM TALABARTE para proteção do usuário contra
riscos de queda no posicionamento em trabalhos em altura.

NR11
11.1.1. Os poços de elevadores e monta-cargas deverão ser cercados,
solidamente, em toda sua altura, exceto as portas ou cancelas necessárias nos
pavimentos. (111.001-2 / I2)
11.1.2. Quando a cabina do elevador não estiver ao nível do pavimento, a
abertura deverá estar protegida por corrimão ou outros dispositivos
convenientes. (111.002-0 / I2)
11.1.3. Os equipamentos utilizados na movimentação de materiais, tais como
ascensores, elevadores de carga, guindastes, monta-carga, pontes-rolantes,
talhas, empilhadeiras, guinchos, esteiras-rolantes, transportadores de
diferentes tipos, serão calculados e construídos de maneira que ofereçam as
necessárias garantias de resistência e segurança e conservados em perfeitas
condições de trabalho. (111.003-9 / I2)
11.1.3.1. Especial atenção será dada aos cabos de aço, cordas, correntes,
roldanas e ganchos que deverão ser inspecionados, permanentemente,
substituindo-se as suas partes defeituosas. (111.004-7 / I2)
11.1.3.2. Em todo o equipamento será indicado, em lugar visível, a carga
máxima de trabalho permitida. (111.005-5 / I1)
11.1.3.3. Para os equipamentos destinados à movimentação do pessoal serão
exigidas condições especiais de segurança. (111.006-3 / I1)
1.1.5. Nos equipamentos de transporte, com força motriz própria, o operador
deverá receber treinamento específico, dado pela empresa, que o habilitará
nessa função. (111.008-0 / I1)
11.1.6. Os operadores de equipamentos de transporte motorizado deverão ser
habilitados e só poderão dirigir se durante o horário de trabalho portarem um
cartão de identificação, com o nome e fotografia, em lugar visível. (111.009-8 /
I1)
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11.1.6.1. O cartão terá a validade de 1 (um) ano, salvo imprevisto, e, para a


revalidação, o empregado deverá passar por exame de saúde completo, por
conta do empregador. (111.010-1 / I1)
11.1.7. Os equipamentos de transporte motorizados deverão possuir sinal de
advertência sonora (buzina). (111.011-0 / I1)
11.1.8. Todos os transportadores industriais serão permanentemente
inspecionados e as peças defeituosas, ou que apresentem deficiências,
deverão ser imediatamente substituídas. (111.012-8 / I1)
11.1.9. Nos locais fechados ou pouco ventilados, a emissão de gases tóxicos,
por máquinas transportadoras, deverá ser controlada para evitar
concentrações, no ambiente de trabalho, acima dos limites permissíveis.
(111.013-6 / I2)
11.1.10. Em locais fechados e sem ventilação, é proibida a utilização de
máquinas transportadoras, movidas a motores de combustão interna, salvo se
providas de dispositivos neutralizadores adequados. (111.014-4 / I3)
11.3.1. O peso do material armazenado não poderá exceder a capacidade de
carga calculada para o piso. (111.031-4 / I1)
11.3.2. O material armazenado deverá ser disposto de forma a evitar a
obstrução de portas, equipamentos contra incêndio, saídas de emergências,
etc. (111.032-2 / I1)
11.3.3. Material empilhado deverá ficar afastado das estruturas laterais do
prédio a uma distância de pelo menos 0,50m (cinqüenta centímetros).
(111.033-0 / I1)
11.3.4. A disposição da carga não deverá dificultar o trânsito, a iluminação, e o
acesso às saídas de emergência. (111.034-9 / I1)

NR09 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais


São aplicáveis:

9.1.5 Para efeito desta NR, consideram-se riscos ambientais os agentes físicos,
químicos e biológicos existentes nos ambientes de trabalho que, em função de
sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, são capazes
de causar danos à saúde do trabalhador.

9.1.5.1 Consideram-se agentes físicos as diversas formas de energia a que


possam estar expostos os trabalhadores, tais como: ruído, vibrações, pressões
anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes, radiações não
ionizantes, bem como o infrassom e o ultrassom.

9.1.5.2 Consideram-se agentes químicos as substâncias, compostos ou


produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de
poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da
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atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvidos pelo organismo


através da pele ou por ingestão.

9.1.5.3 Consideram-se agentes biológicos as bactérias, fungos, bacilos,


parasitas, protozoários, vírus, entre outros.

Todos os riscos listados nestes artigos deverão ser analisados e listados e


então deverão ser seguidos todos os artigos desta NR, pois eles dão as
diretrizes para a elaboração do PPRA, que será obrigatório neste caso.

NR-12 - SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

Aplicável: 3.1 Os cestos acoplados devem dispor de: i) controles dos


estabilizadores protegidos contra o uso inadvertido, que retornem à posição
neutra quando soltos pelo operador, localizados na base do guindaste, de
modo que o operador possa ver os estabilizadores movimentando;
o) sistema limitador de momento de carga que, quando alcançado o limite do
momento de carga, emita um alerta visual e sonoro automaticamente e impeça
o movimento de cargas acima da capacidade máxima do guindaste, bem como
bloqueie as funções que aumentem o momento de carga.
p) ponto para aterramento no equipamento de guindar;
3.9 Os controles inferiores do guindaste não devem ser operados com
trabalhadores na caçamba, exceto em situações de emergência ou quando a
operação ou atividade assim o exigir.
3.11 O sistema de estabilização deve ser utilizado conforme orientações do
fabricante para garantir a estabilidade do conjunto guindaste/cesto
3.12 O conjunto guindaste/cesto acoplado deve ser ensaiado com carga de 1,5
vezes a capacidade nominal, a ser aplicada no centro da caçamba na sua
posição de máximo momento de tombamento, registrado em relatório do
ensaio.
4.26 O equipamento de guindar utilizado para movimentar pessoas no cesto
suspenso deve possuir, no mínimo: b) indicadores do raio e do ângulo de
operação da lança, com dispositivos automáticos de interrupção de
movimentos (dispositivo limitador de momento de carga) que emitam um alerta
visual e sonoro automaticamente e impeçam o movimento de cargas acima da
capacidade máxima do guindaste;
h) válvulas hidráulicas em todos os cilindros hidráulicos a fim de evitar
movimentos indesejáveis em caso de perda de pressão no sistema hidráulico,
quando utilizado guindastes;
4.36 Deve haver comunicação permanente entre os ocupantes do cesto e o
operador de guindaste
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12.38 As zonas de perigo das máquinas e equipamentos devem possuir


sistemas de segurança, caracterizados por proteções fixas, proteções móveis e
dispositivos de segurança interligados, que garantam proteção à saúde e à
integridade física dos trabalhadores.

12.85 Os movimentos perigosos dos transportadores contínuos de materiais


devem ser protegidos, especialmente nos pontos de esmagamento,
agarramento e aprisionamento formados pelas esteiras, correias, roletes,
acoplamentos, freios, roldanas, amostradores, volantes, tambores,
engrenagens, cremalheiras, correntes, guias, alinhadores, região do
esticamento e contrapeso e outras partes móveis acessíveis durante a
operação normal.
12.45 As máquinas e equipamentos dotados de proteções móveis associadas a
dispositivos de intertravamento devem: (Vide prazos no Art. 4ª da Portaria SIT
n.º 197, de 17 de dezembro de 2010) a) operar somente quando as proteções
estiverem fechadas; b) paralisar suas funções perigosas quando as proteções
forem abertas durante a operação; e c) garantir que o fechamento das
proteções por si só não possa dar inicio às funções perigosas

NR-18
É utilizada a NR -18
CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA
CONSTRUÇÃO, na atividade de remoção do telhado como previsto no item
18.1. Objetivo e campo de aplicação:

18.1.1. Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece diretrizes de ordem


administrativa, de planejamento e de organização, que objetivam a
implementação de medidas de controle e sistemas preventivos de segurança
nos processos, nas condições e no meio ambiente de trabalho na Indústria da
Construção.

18.1.2. Consideram-se atividades da Indústria da Construção as constantes do


Quadro I, Código da Atividade Específica, da NR 4 - Serviços Especializados
em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho e as atividades e
serviços de demolição, reparo, pintura, limpeza e manutenção de edifícios em
geral, de qualquer número de pavimentos ou tipo de construção, inclusive
manutenção de obras de urbanização e paisagismo.

Também no item 18.13. Medidas de proteção contra quedas de altura:

18.13.1. É obrigatória a instalação de proteção coletiva onde houver risco de


queda de trabalhadores ou de projeção de materiais.

18.13.2.1. As aberturas, em caso de serem utilizadas para o transporte vertical


de materiais e equipamentos, devem ser protegidas por guarda-corpo fixo, no
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ponto de entrada e saída de material, e por sistema de fechamento do tipo


cancela ou similar.

Tendo o item 18.18 Telhados e Coberturas, especialmente para trabalho em


telhados.

18.18.1. Para trabalho em telhados e coberturas devem ser utilizados


dispositivos dimensionados por profissional legalmente habilitado e que
permitam a movimentação segura dos trabalhadores.

18.18.1.1. É obrigatória a instalação de cabo guia ou cabo de segurança para


fixação de mecanismo de ligação por talabarte acoplado ao cinto de segurança
tipo paraquedista.

18.18.1.2. O cabo de segurança deve ter sua(s) extremidade(s) fixada(s) à


estrutura definitiva da edificação, por meio de espera(s) de ancoragem, suporte
ou grampo(s) de fixação de aço inoxidável ou outro material de resistência,
qualidade e durabilidade equivalentes.

18.18.2. Nos locais sob as áreas onde se desenvolvam trabalhos em telhados


e ou coberturas, é obrigatória a existência de sinalização de advertência e de
isolamento da área capazes de evitar a ocorrência de acidentes por eventual
queda de materiais, ferramentas e ou equipamentos.

18.18.3. É proibida a realização de trabalho ou atividades em telhados ou


coberturas sobre fornos ou qualquer equipamento do qual possa haver
emanação de gases, provenientes ou não de processos industriais.

18.18.3.1. Havendo equipamento com emanação de gases, o mesmo deve ser


desligado previamente à realização de serviços ou atividades em telhados ou
coberturas.

18.18.4. É proibida a realização de trabalho ou atividades em telhados ou


coberturas em caso de ocorrência de chuvas, ventos fortes ou superfícies
escorregadias.

18.18.5. Os serviços de execução, manutenção, ampliação e reforma em


telhados ou coberturas devem ser precedidos de inspeção e de elaboração de
Ordens de Serviço ou Permissões para Trabalho, contendo os procedimentos a
serem adotados.

18.18.5.1. É proibida a concentração de cargas em um mesmo ponto sobre


telhado ou cobertura.

NR-10
A NR-10 SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM
ELETRICIDADE deve ser levada em conta na utilização do serviço de
instalação, visando a segurança dos funcionários que podem expostos a
eletricidade indiretamente (remoção e alocação da máquina) quanto
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diretamente (instalação elétrica e funcionamento da máquina), como descrito


no item 10.1- OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO:

10.1.1. Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece os requisitos e


condições mínimas objetivando a implementação de medidas de controle e
sistemas preventivos, de forma a garantir a segurança e a saúde dos
trabalhadores que, direta ou indiretamente, interajam em instalações elétricas e
serviços com eletricidade.

10.1.2. Esta NR se aplica às fases de geração, transmissão, distribuição e


consumo, incluindo as etapas de projeto, construção, montagem, operação,
manutenção das instalações elétricas e quaisquer trabalhos realizados nas
suas proximidades, observando-se as normas técnicas oficiais estabelecidas
pelos órgãos competentes e, na ausência ou omissão destas, as normas
internacionais cabíveis.

NR 21 – Trabalho a céu aberto


A remoção do telhado para inserir uma máquina dentro de um galpão envolve
trabalho a céu aberto, os trabalhadores estarão expostos as adversidades do
clima e deverão ser amparados pela norma NR 21.
Os itens da NR 21 que se enquadra nesse tipo de serviço são:
21.1. Nos trabalhos realizados a céu aberto, é obrigatória a existência de
abrigos, ainda que rústicos, capazes de proteger os trabalhadores contra
intempéries. (121.001-7 / I1)
Em caso de tempestades ou mudança brusca do tempo durante a remoção do
telhado, deverá haver algum tipo de abrigo improvisado em condições de
proteger os trabalhadores até que o clima volte a condições de trabalho com
segurança.
21.2. Serão exigidas medidas especiais que protejam os trabalhadores
contra a insolação excessiva, o calor, o frio, a umidade e os ventos
inconvenientes. (121.002-5 / I1)
De acordo com a previsão do tempo para o dia que será realizado a remoção
do telhado, deverá ser fornecido pelo empregador equipamentos que protejam
os trabalhadores do clima durante a execução do serviço.

NR-35 TRABALHO EM ALTURA


35.1.2 Considera-se trabalho em altura toda atividade executada acima de 2,00
m (dois metros) do nível inferior, onde haja risco de queda.
35.2.1 Cabe ao empregador:
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a) garantir a implementação das medidas de proteção estabelecidas nesta


Norma;
b) assegurar a realização da Análise de Risco - AR e, quando aplicável, a
emissão da Permissão de Trabalho - PT;
d) assegurar a realização de avaliação prévia das condições no local do
trabalho em altura, pelo estudo, planejamento e implementação das ações e
das medidas complementares de segurança aplicáveis;
35.4.1.1 Considera-se trabalhador autorizado para trabalho em altura aquele
capacitado, cujo estado de saúde foi avaliado, tendo sido considerado apto
para executar essa atividade e que possua anuência formal da empresa.
35.4.3 Todo trabalho em altura deve ser realizado sob supervisão, cuja forma
será definida pela análise de risco de acordo com as peculiaridades da
atividade.
35.4.4 A execução do serviço deve considerar as influências externas que
possam alterar as condições do local de trabalho já previstas na análise de
risco.
35.4.5 Todo trabalho em altura deve ser precedido de Análise de Risco.
35.4.5.1 A Análise de Risco deve, além dos riscos inerentes ao trabalho em
altura, considerar:
a) o local em que os serviços serão executados e seu entorno;
b) o isolamento e a sinalização no entorno da área de trabalho;
c) o estabelecimento dos sistemas e pontos de ancoragem;
d) as condições meteorológicas adversas;
e) a seleção, inspeção, forma de utilização e limitação de uso dos sistemas de
proteção coletiva e individual, atendendo às normas técnicas vigentes, às
orientações dos fabricantes e aos princípios da redução do impacto e dos
fatores de queda;
f) o risco de queda de materiais e ferramentas;
g) os trabalhos simultâneos que apresentem riscos específicos;
h) o atendimento aos requisitos de segurança e saúde contidos nas demais
normas regulamentadoras;
i) os riscos adicionais;
j) as condições impeditivas;
k) as situações de emergência e o planejamento do resgate e primeiros
socorros, de forma a reduzir o tempo da suspensão inerte do trabalhador;
l) a necessidade de sistema de comunicação;
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m) a forma de supervisão.
35.5. Equipamentos de Proteção Individual, Acessórios e Sistemas de
Ancoragem
35.5.1 Os Equipamentos de Proteção Individual - EPI, acessórios e sistemas
de ancoragem devem ser especificados e selecionados considerando-se a sua
eficiência, o conforto, a carga aplicada aos mesmos e o respectivo fator de
segurança, em caso de eventual queda.
35.5.1.1 Na seleção dos EPI devem ser considerados, além dos riscos a que o
trabalhador está exposto, os riscos adicionais.
35.5.3 O cinto de segurança deve ser do tipo paraquedista e dotado de
dispositivo para conexão em sistema de ancoragem.
35.5.3.2 O trabalhador deve permanecer conectado ao sistema de ancoragem
durante todo o período de exposição ao risco de queda.
35.5.3.3 O talabarte e o dispositivo trava-quedas devem estar fixados acima do
nível da cintura do trabalhador, ajustados de modo a restringir a altura de
queda e assegurar que, em caso de ocorrência, minimize as chances do
trabalhador colidir com estrutura inferior.
35.6. Emergência e Salvamento
35.6.1 O empregador deve disponibilizar equipe para respostas em caso de
emergências para trabalho em altura.

NR 05 – CIPA:
5.16 A CIPA terá por atribuição:
a) identificar os riscos do processo de trabalho, e elaborar o mapa de riscos,
com a participação do maior número de trabalhadores, com assessoria do
SESMT, onde houver;
b) elaborar plano de trabalho que possibilite a ação preventiva na solução de
problemas de segurança e saúde no trabalho;
c) participar da implementação e do controle da qualidade das medidas de
prevenção necessárias, bem como da avaliação das prioridades de ação nos
locais de trabalho;
d) realizar, periodicamente, verificações nos ambientes e condições de trabalho
visando a identificação de situações que venham a trazer riscos para a
segurança e saúde dos trabalhadores;
e) realizar, a cada reunião, avaliação do cumprimento das metas fixadas em
seu plano de trabalho e discutir as situações de risco que foram identificadas;
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f) divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança e saúde no


trabalho;
g) participar, com o SESMT, onde houver, das discussões promovidas pelo
empregador, para avaliar os impactos de alterações no ambiente e processo de
trabalho relacionados à segurança e saúde dos trabalhadores;
h) requerer ao SESMT, quando houver, ou ao empregador, a paralisação de
máquina ou setor onde considere haver risco grave e iminente à segurança e
saúde dos trabalhadores;
i) colaborar no desenvolvimento e implementação do PCMSO e PPRA e de
outros programas relacionados à segurança e saúde no trabalho;
j) divulgar e promover o cumprimento das Normas Regulamentadoras, bem
como cláusulas de acordos e convenções coletivas de trabalho, relativas à
segurança e saúde no trabalho.
DAS CONTRATANTES E CONTRATADAS:
5.46 Quando se tratar de empreiteiras ou empresas prestadoras de serviços,
considera-se estabelecimento, para fins de aplicação desta NR, o local em que
seus empregados estiverem exercendo suas atividades.
5.47 Sempre que duas ou mais empresas atuarem em um mesmo
estabelecimento, a CIPA ou designado da empresa contratante deverá, em
conjunto com as das contratadas ou com os designados, definir mecanismos
de integração e de participação de todos os trabalhadores em relação às
decisões das CIPA existentes no estabelecimento.
5.48 A contratante e as contratadas, que atuem num mesmo estabelecimento,
deverão implementar, de forma integrada, medidas de prevenção de acidentes
e doenças do trabalho, decorrentes da presente NR, de forma a garantir o
mesmo nível de proteção em matéria de segurança e saúde a todos os
trabalhadores do estabelecimento
5.49 A empresa contratante adotará medidas necessárias para que as
empresas contratadas, suas CIPA, os designados e os demais trabalhadores
lotados naquele estabelecimento recebam as informações sobre os riscos
presentes nos ambientes de trabalho, bem como sobre as medidas de proteção
adequadas.
5.50 A empresa contratante adotará as providências necessárias para
acompanhar o cumprimento pelas empresas contratadas que atuam no seu
estabelecimento, das medidas de segurança e saúde no trabalho.

NR 7 - PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL


7.1.3 Caberá à empresa contratante de mão-de-obra prestadora de serviços
informar a empresa contratada dos riscos existentes e auxiliar na elaboração e
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implementação do PCMSO nos locais de trabalho onde os serviços estão


sendo prestados. (Alterado pela Portaria SSST n.º 8, de 05 de maio de 1996)
7.2.3 O PCMSO deverá ter caráter de prevenção, rastreamento e diagnóstico
precoce dos agravos à saúde relacionados ao trabalho, inclusive de natureza
subclínica, além da constatação da existência de casos de doenças
profissionais ou danos irreversíveis à saúde dos trabalhadores.
7.2.4 O PCMSO deverá ser planejado e implantado com base nos riscos à
saúde dos trabalhadores, especialmente os identificados nas avaliações
previstas nas demais NR.
7.3.1 Compete ao empregador:
a) garantir a elaboração e efetiva implementação do PCMSO, bem como zelar
pela sua eficácia;
b) custear sem ônus para o empregado todos os procedimentos relacionados
ao PCMSO; (Alterada pela Portaria SSST n.º 8, de 05 de maio de 1996)
c) indicar, dentre os médicos dos Serviços Especializados em Engenharia de
Segurança e Medicina do Trabalho -SESMT, da empresa, um coordenador
responsável pela execução do PCMSO;
d) no caso de a empresa estar desobrigada de manter médico do trabalho, de
acordo com a NR 4, deverá o empregador indicar médico do trabalho,
empregado ou não da empresa, para coordenar o PCMSO;
e) inexistindo médico do trabalho na localidade, o empregador poderá contratar
médico de outra especialidade para coordenar o PCMSO.
7.4.4.1 A primeira via do ASO ficará arquivada no local de trabalho do
trabalhador, inclusive frente de trabalho ou canteiro de obras, à disposição da
fiscalização do trabalho.
7.4.4.2 A segunda via do ASO será obrigatoriamente entregue ao trabalhador,
mediante recibo na primeira via.
7.4.4.3 O ASO deverá conter no mínimo: (Alterado pela Portaria SSST n.º 8, de
05 de maio de 1996)
a) nome completo do trabalhador, o número de registro de sua identidade e sua
função;
b) os riscos ocupacionais específicos existentes, ou a ausência deles, na
atividade do empregado, conforme instruções técnicas expedidas pela
Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho - SSST;
c) indicação dos procedimentos médicos a que foi submetido o trabalhador,
incluindo os exames complementares e a data em que foram realizados;
d) o nome do médico coordenador, quando houver, com respectivo CRM;
Normas Regulamentadoras

e) definição de apto ou inapto para a função específica que o trabalhador vai


exercer, exerce ou exerceu;
f) nome do médico encarregado do exame e endereço ou forma de contato;
g) data e assinatura do médico encarregado do exame e carimbo contendo seu
número de inscrição no Conselho Regional de Medicina.
7.4.8 Sendo constatada a ocorrência ou agravamento de doenças profissionais,
através de exames médicos que incluam os definidos nesta NR; ou sendo
verificadas alterações que revelem qualquer tipo de disfunção de órgão ou
sistema biológico, através dos exames constantes dos Quadros I (apenas
aqueles com interpretação SC) e II, e do item 7.4.2.3 da presente NR, mesmo
sem sintomatologia, caberá ao médico-coordenador ou encarregado:
a) solicitar à empresa a emissão da Comunicação de Acidente do Trabalho -
CAT;
b) indicar, quando necessário, o afastamento do trabalhador da exposição ao
risco, ou do trabalho;
c) encaminhar o trabalhador à Previdência Social para estabelecimento de
nexo causal, avaliação de incapacidade e definição da conduta previdenciária
em relação ao trabalho;
d) orientar o empregador quanto à necessidade de adoção de medidas de
controle no ambiente de trabalho.

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