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Estimação e Identificação de sistemas


Milena Marinho Arruda

Resumo—A estimação e identificação de sistemas é que tentam relacionar as observações com algum
uma aplicação recorrente nas mais diversas áreas da padrão [2]
engenharia. Esta área é responsável por tratar o problema
de modelagem matemática de sistemas dinâmicos baseado II. S ISTEMAS D IN ÂMICOS
em dados observados a partir do sistema. Uma importante
justificativa para tal estudo é a necessidade da existência Em termos gerais, um sistema é um objeto onde
de um modelo para o desenvolvimento de um controle as mais diversas variáveis interagem e produzem
eficiente do sistema. Este artigo resgatará o conceito de sinais observáveis [2]. Os sinais observados são os
sistema dinâmico, discutindo alguns tipos de modelos e objetos de interesse e são usualmente chamados
suas aplicabilidades além de discorrer a cerca dos pro- de saı́das. Além disso, estı́mulos externos também
cedimentos de identificação de sistemas e demonstrar um
problema arquétipo utilizando modelos ARX e o método
afetam o sistema, e, aqueles que são manipulados
dos Mı́nimos Quadrados. pelo observador são denominados de entrada, os
demais, são chamados de perturbações.
Palavras-chave—estimação, identificação de sistemas,
A Figura 1 ilustra o diagrama de blocos de um
modelos matemáticos, sistemas dinâmicos.
sistema simples, considerando suas entradas e saı́da.
Este tipo de estrutura orientada a sistemas auxilia
I. I NTRODUÇ ÃO diversos campos de estudos a solucionar muitos
problemas [2].
ÁREA de identificação de sistemas recorre a
A métodos estatı́sticos para construção de mode-
los matemáticos de sistemas dinâmicos observáveis.
Este estudo deve compreender conjuntos de ex-
perimentos que reproduzam de maneira eficiente o
sistema, isto porque, a modelagem é uma abstração
de um processo verdadeiro a fim de caracterizar o
seu comportamento [1].
Eykhoff [1] introduz o conceito de “aspectos Fig. 1. Diagrama de blocos sistema dinâmico com saı́da y, entrada
essenciais” e define modelo como sendo uma u, perturbação mensurável v e perturbação não-mensurável w.
representação simplificada dos aspectos essenciais
de um sistema existente (ou um sistema a ser con- Os sistemas dinâmicos não são necessari-
struı́do), que apresenta o conhecimento do sistema amente de natureza fı́sica, podendo ser sis-
numa forma utilizável. temas econômicos, sistemas biológicos, sistemas
Neste contexto, um modelo matemático dinâmico de informação, sistemas ecológicos, sistemas de
é uma descrição matemática do comportamento trânsito, etc [1]. Porém, alguns dos sistemas que
dinâmico de um sistema ou processo, e pode ser mais interessam à engenharia elétrica são:
descrito no domı́nio do tempo ou da frequência. • sistemas mecânicos;

Os modelos podem ser descritos por hipóteses, • sistemas hidráulicos, e

leis da natureza, paradigmas, dentre outras teorias, • sistemas elétricos.

com nı́vel de formalidade variando de acordo com O conceito de sistema será ilustrado em uma
o princı́pio utilizado, e com caracterı́sticas básicas sequência de exemplos.

Milena Marinho Arruda participa do Programa de Pós- A. Casa com Aquecedor Solar
graduação de Engenharia Elétrica, Universidade Federal
de Campina Grande, Campina Grande, PB, Brasil. e-mail: Em uma casa com aquecedor solar conforme
milena.arruda@ee.ufcg.edu.br. ilustrado na Figura 2(a), o sistema opera de tal
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forma que o sol aquece o ar no painel solar, o ar é


então bombeado para um dispositivo de armazena-
mento de calor e a energia armazenada outrora pode
ser transferida para a casa [2].

(a) Aeronave sueca JAS-


Gripen.

(a) Casa com aquecedor solar.

(b) Resultados dos testes de vôo do JAS-Gripen.

(b) Diagrama de blocos.


Fig. 2. Sistema de uma casa com aquecedor solar. (c) Diagrama de blocos.
Fig. 3. Sistema de uma casa com aquecedor solar.
A temperatura no aquecedor, saı́da do sistema,
é resultante das relações entre as entradas e os
distúrbios. Como entradas do sistemas têm-se a é afetada pelos três sinais de controle: elevador,
velocidade da bomba e o estı́mulo externo men- canard e aba de vanguarda [2].
surável, radiação solar. Entretanto, o sistema é afe- Neste caso, o elevador corresponde a
tado por perturbações não mensuráveis tais como: combinações aileron na parte traseira das asas,
vento, condições naturais, etc. Este sistema está enquanto a sua ação separada é conseguido a partir
simbolicamente ilustrado na Figura 2(b). dos ailerons no bordo de ataque (a parte dianteira
das asas). Os canards são um conjunto separado de
lemes na frente das asas. A Figura 3(c) apresenta o
B. Aeronave Militar diagrama de blocos do sistemas indicando algumas
O modelo matemático para análise do compor- entradas e saı́das [2].
tamento de uma aeronave requer uma quantidade
substancial de trabalho que deve contemplar estudos
tanto para os simuladores que tratam da sı́ntese C. Indústria de Processos: Buffer Vessel
de um piloto automático quanto para a análise de Este exemplo, disponı́vel em [3] trata algumas
propriedades. amostras de dados de uma fábrica de celulose lo-
As fontes de informação desse tipo de sistema calizada em Skutskär, Suécia. Algumas lascas de
advém principalmente dos vôos de teste, não po- madeira são cozidas e a polpa resultante é encamin-
dendo descartar os resultados obtidos durante ex- hada através de vasos, onde passa por alguns proces-
perimentos em túneis de vento além de considerar sos como por exemplo: lavagem e branqueamento.
a instrospecção intuitiva do observador. São aproximadamente 48 horas para conclusão
A Figura 3(a) mostra o avião sueco JAS-Gripen, do processo e o tempo de residência nos diferentes
desenvolvido pela SAAB AB, da Suécia, e a Figura vasos é muito importante a fim de associar porções
3(b) mostra alguns resultados de vôos de teste que da celulose com diferentes ações quı́micas em mo-
podem ser utilizados para construir um modelo do mentos diferentes. A Figura 4 apresenta alguns
canal de campo, isto é, como a taxa de campo dados coletados.
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numéricos. Chamar-se-á tais descrições de modelos


gráficos. A representação gráfica destes modelos é
amplamente utilizada para vários fins de concepção
com aplicações em sistemas lineares e não-lineares
[2].
Para aplicações mais avançadas, pode ser
necessário o uso de modelos que descrevem as
relações entre as variáveis do sistema em ter-
Fig. 4. Amostras coletadas em um processo de celulose usando um mos de expressões matemáticas como equações de
tanque de armazenamento. Intervalo de amostragem de 4 minutos e diferenças ou equações diferenciais [2]. Modelos
escala de tempo em horas.
matemáticos podem ser ainda caracterizados por
um conjunto de caracterı́sticas, tais como: tempo
O problema consiste em determinar o tempo de discreto ou contı́nuo, determinı́stico ou estocástico,
residência no tanque de armazenamento, estimando linear ou não-linear, etc.
a dinâmica de entrada, u(t): O k-numéro de polpa
que flui para dentro do tanque, e saı́da, y(t): O k- IV. P ROBLEMA A RQU ÉTIPO - M ODELOS ARX E
numéro de polpa que flui para fora do tanque. Para O M ÉTODO DOS M ÍNIMOS Q UADRADOS
tanto, também são considerados o nı́vel o fluxo do Este problema de estimação de modelo está
buffer vessel. disponı́vel em [2], e é descrito em algumas etapas:
1) O modelo ARX;
III. M ODELOS 2) Método dos mı́nimos quadrados;
O conjunto de processos no sistema determina 3) Qualidade da estimativa.
o seu comportamento. Cada processo é determi-
nado por suas propriedades fı́sicas e quı́micas, que A. O Modelo ARX
nem sempre são facilmente conhecidos. Um modelo
Sem perda de generalidade, pode-se definir um
tenta imitar os ”aspectos essenciais” do compor-
sistema cujas entrada e saı́da no instante t são u(t)
tamento do sistema, simplificado, escolhendo as
e y(t), respectivamente. Uma maneira simples de
propriedades mais importantes. Assim, técnicas de
expressara relação entre a entrada e a saı́da é dada
modelagem podem ser classificados como [1]:
pela equação linear de diferenças:
• modelagem a priori ou white-box: Através de
simples experimentos investiga leis fı́sicas e y(t) + a1 y(t − 1) + ... + an y(t − n) =
quı́micas envolvidas no sistema; b1 u(t − 1) + ... + bm u(t − m). (1)
• modelagem a posteriori ou black-box: Modelo
baseado apenas em dados sem conhecimento Esta representação do sistema está em tempo
prévio do sistema, que descreve como as saı́das discreto, pois os dados observados são sempre co-
dependem das entradas, e não como o sistema letadas por amostragem. E, portanto, é mais fácil
realmente é, caracterizando sua dinâmica (atra- relacionar dados observados em modelos de tempo
sos, velocidade, oscilações, e outros); discreto. Em (1) assume-se que o intervalo de
• grey-box: Baseia-se tanto na visão sobre os leis amostragem é uma unidade de tempo. Isto não é
internas que regem o sistema, quanto na análise essencial, mas torna a notação mais fácil.
de dados experimentais. Uma maneira de reescrever (1) de maneira útil
Diante disso, os modelos podem ser expressos de para se observar o valor da saı́da como uma
várias maneiras e podem ser tratados com diferentes combinação linear dos valores passados é:
graus de formalismo matemático. A aplicabilidade y(t) = −a1 y(t − 1) − ... − an y(t − n) +
do modelo é o fator responsável por determinar o b1 u(t − 1) + ... + bm u(t − m). (2)
grau de sofisticação necessário para que o modelo
seja significativo. Para uma notação mais compacta, definem-se os
Em determinados sistemas, é adequado descr- vetores:
ever suas propriedades usando tabelas e/ou gráficos θ = [a1 ...an b1 ...bm ]T ,
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ϕ = [−y(t − 1)... − y(t − n)u(t − 1)...u(t − m)]T . Uma vez que os vetores ϕ(t) são definidos, a
solução da equação (9) pode ser calculada com o
Portanto, a equação (2) pode ser reescrita como:
apoio de modernos softwares de solução numérica
y(t) = ϕ(t)T θ. (3) como o M ATLAB.
A fim de enfatizar que o cálculo de y(t) a
partir dos valores passados de fato depende dos C. Qualidade da Estimativa
parâmetros em θ, a relação equacionada em (3) será
definida por: Os modelos que apresentam a estrutura da
equação (4) que são lineares em θ são chamados
yb(t|θ) = ϕ(t)T θ. (4) de regressores lineares. O vetorϕ(t) é chamado de
vetor de regressão e os seus componentes são os
B. Método dos Mı́nimos Quadrados regressores.
Agora suponha que dado um sistema onde não Um modelo construı́do a partir dos valores ob-
são conhecidos os valores do parâmetro em θ, mas servados pode diferir do modelo teórico do sistema,
que foram gravadas as entradas e saı́das durante o uma vez que as perturbações estão presentes nas
intervalo 1 ≤ t ≤ N : medições. Portanto, se considerarmos um caso sim-
ples como o modelo de Resposta ao Impulso Finita
Z N = u(1), ..., u(N ), y(1), ..., y(N ). (5) (FIR), no qual n = 0, a equação (4) pode ser
O Método dos Mı́nimos Quadrados procura pelo reescrita considerando um ruı́do branco aditivo e(t)
elemento do conjunto Z N que minimiza a diferença com média nula e variância λ. Assim:
entre y(t) e yb(t|θ):
y(t) = ϕT (t)θ0 + e(t) (10)
min VN (θ, Z N ), (6)
θ Substituindo (10) em (9) com o intuito de deter-
onde, minar o erro de estimativa
PNdevido àsT perturbações,
N e considerando R(N ) = t=1 ϕ(t)ϕ (t) obtém-se:
N 1 X
VN (θ, Z ) = (y(t) − yb(t|θ))2 " N #
N t=1 X
N
θbN = θ0 + R(N )−1 ϕ(t)e(t) (11)
1 X t=1
= (y(t) − ϕ(t)T θ)2 .
N t=1
Desde que u(t) e, consequentemente, ϕ(t), são
O valor de θ que minimiza a equação (6) é: variáveis determinı́sticas, R(N ) será uma matriz
também determinı́stica. Além disso, com base nas
θbN = arg min VN (θ, Z N ). (7) caracterı́sticas de ruı́do branco de e(t) determina-se
θ

Visto que VN é função do quadrado de θ, o que o valor esperado de θbN é zero. E, portanto, a
mı́nimo valor de VN (θ, Z N ) pode ser calculado por: matriz de covariância do parâmetro de estimativa é
definida como:
d
VN (θ, Z N ) = 0 T
dθ PN = E θbN θbN
N
2 X = λR(N )−1 , (12)
= ϕ(t)(y(t) − ϕT (t)θ).
N t=1
e considera o fato de que e(t) é uma sequência
Reescrevendo, de variáveis independentes correlacionada apenas
N
X N
X consigo mesma, isto é, Ee(t)e(s) = λδ(t − s).
ϕ(t)y(t) = ϕ(t)ϕT (t)θ. (8) O cálculo da matriz de covariância do estimador
t=1 t=1 θN é computado a partir das propriedades de R(N ),
b
Assim, que depende das entradas do sistema, e também do
" N
#−1 N
nı́vel de ruı́do λ. Definindo
X X
T 1
θbN = ϕ(t)ϕ (t) ϕ(t)y(t). (9)
R = lim R(N ),
t=1 t=1 N →∞ N
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calcula-se a matriz de covariância do estimador é, fazer essas escolhas de modo que os dados
como: se tornem maximamente informativos. Em alguns
−1 −1
λR casos é possı́vel fazer a matriz R pequeno, em
PN = . (13)
N outros, o usuário é capaz de interferir e alterar o
Pode-se aferir a partir da equação (13) que a experimento, neste caso, o observador deve usar os
entrada do sistema pode ser manipulada de forma a dados de operação normal do sistema [2].
−1
minimizar R e a covariância:
• decai a uma taxa de
1
; B. Conjunto de modelos
N
• é proporcional a relação sinal/ruı́do. Ou seja, éUm conjunto com modelos candidatos a
proporcional à variância do ruı́do λ e inversa-
representação do sistema é obtido por especificação
mente proporcional à potência de entrada; dentre o conjunto total de modelos a fim de observar
• depende apenas das suas propriedades de apenas um. Isto é, sem dúvida, o mais importante
variância e covariância. e, ao mesmo tempo, a decisão mais difı́cil dentre
os procedimentos de identificação do sistema [2]. É
V. O P ROCESSO DE I DENTIFICAÇ ÃO DE neste momento em que o conhecimento e a intuição
S ISTEMAS de engenharia são combinados com propriedades
formais dos modelos matemáticos.
Essencialmente, o procedimento de construção de
Às vezes, o conjunto modelo é obtido após mod-
um modelo segue três etapas [2]:
elagem cuidadosa. Em seguida, um modelo com al-
1) Determinação de um conjunto de dados Z N guns parâmetros fı́sicos desconhecidos é construı́do
conforme (5); a partir de leis fı́sicas básicas e outras relações bem
2) Um conjunto de candidatos a modelos; estabelecidas. Entretanto, em outros casos podem
3) Critério de avaliação dos modelos seleciona- ser empregues modelos lineares padrão, sem re-
dos, VN (θ, Z N ). ferência para o fundo fı́sico.
A Figura 5 exibe, sucintamente, o processo de Conjuntos modelos cujos parâmetros são basi-
identificação de sistemas. camente visto como artifı́cios para ajustar o con-
junto dos dados e não refletem considerações fı́sicas
no sistema, é chamado black-box. Já os conjuntos
modelo com parâmetros ajustáveis à interpretação
fı́sica é chamado de gray-box [1].
De um modo geral, uma estrutura de modelo é um
mapeamento com parâmetros de entradas e saı́das
passadas para o espaço das saı́das do modelo.

C. Avaliação dos modelos selecionados


Este é o método de identificação do sistema.
A avaliação da qualidade do modelo é geralmente
baseada na performance dos modelos quando tentam
Fig. 5. Procedimento de identificação de sistemas. reproduzir os dados medidos.

D. Validação do modelo
A. Registro de dados Após resolução das três etapas descritas, tem-se,
Os dados de entrada e saı́da são, por vezes, um modelo especı́fico correspondente ao conjunto
gravado durante um projeto especı́fico de experi- que melhor descreve os dados de acordo com o
mento de identificação, no qual, o usuário, deter- critério escolhido. O modelo é continuamente tes-
mina quais os sinais podem ser medidos e quando tado a fim de verificar se o mesmo é suficientemente
deve medi-los podendo escolher, também, os sinais bom, isto é, se é válido para a sua finalidade. Tais
de entrada. O objetivo com o design experimental testes são conhecidos como validação do modelo.
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A validação do modelo envolve vários proced-


imentos para avaliar como o modelo se refere a
dados observados, ao conhecimento prévio, e ao uso
pretendido. O modelo é rejeitado quando apresenta
comportamento divergente nestes aspectos. Um mo-
delo nunca pode ser aceito como uma descrição final
e verdadeira do sistema, no máximo um modelo
pode ser classificado como uma boa descrição de
certos aspectos que são de particular interesse do
observador.
O modelo pode ser rejeitado por diversas razões,
dentre as quais [2]:
• o procedimento numérico não foi suficiente
para determinar o melhor modelo baseado no
critério definido;
• os critérios não foram bem definidos;
• o conjunto de modelos não era apropriado, isto
é, não descrevia suficientemente bem o sistema;
• o conjunto de dados não fornecia informação
suficiente para fornecer orientação na seleção
de um bom modelo.

VI. C ONCLUS ÃO


Estimativa e identificação de parâmetros são
geralmente descritos dentro de uma estrutura prob-
abilı́stica O processo de identificação de sistema
apresentado é bastante geral. Ele não se limita a
modelos lineares ou critérios quadráticos ou assume
que o próprio sistema pode ser descrito dentro do
conjunto modelo. No entanto, provas e expressões
explı́citas podem ser obtidas apenas para determina-
dos casos especiais, como por exemplo os sistemas
de entrada única e sistemas de saı́da única.
Os procedimentos de identificação de sistemas
tem um fluxo natural lógico: escolha dos dados,
reconhecimento de conjuntos de modelos, seleção
do modelo que melhor representa o sistema. É
bastante provável, porém, que o modelo obtido pela
primeira vez não será validado durante os testes de
validação do modelo. Neste caso, deve-se voltar e
rever as várias etapas do procedimento.

R EFER ÊNCIAS
[1] D. CHINARRO e C. GLACIER System Identification Tech-
niques. Springer International Publishing Switzaeland, 2014.
[2] L. LJUNG System Identification: Theory for the User, 2sc ed.
Liköping University, Suécia. Prentice Hall, 1999.
[3] L. LJUNG Practical Issues of System Identification. Liköping
University, Sweden. EOLSS, 2007.

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