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3ª Idade
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ÍNDICE
I. Objectivos……………………………………………………………………2
II. Saúde Mental...................................................................................................3
II.1Definição…………………………………………………………………...3
II.2Causas da doença mental…………………..………………………………3
II.3Como se manifesta a doença mental……………………………………….4
II.4Problemas de saúde mental mais frequentes……………………………….5
II.5Falsos Conceitos sobre a doença mental………………...…………………6
II.6Sinais de alerta de doença mental………………………………………….7
II.7Como ajudar o doente mental………………………………………………7
III. Psicopatologia da Pessoa Idosa……………………………………………...8
III.1 Conceito de Normal e
Patológico…………………………………………..8
III.2 Características do Envelhecimento
Normal………………………………..9
III.3 Características do Envelhecimento
Patológico…………………………...10
III.4 As
demências……………………………………………………………...11
III.4.1 Demência de Alzheimer……………………………………11
III.4.2 Demência na Doença de Parkinson………………………...16
III.4.3 Demência Vascular…………………………………………18
III.5 Delírio……………………………………………………………………..
19
III.6 Outras perturbações mentais frequentes no
idoso………………………...23
IV. Respostas Sociais ao Idoso…………………………………………………24
IV.1 Família…………………………………………………………………….
24
IV.2 Hospital…………………………………………………………………...
28
IV.3 Centro de
Dia……………………………………………………………..28
IV.4 Lar………………………………………………………………………...
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IV.5 Apoio
domiciliário………………………………………………………..29
V. Como lidar de perto com o idoso com demência de Alzheimer ou outra….29
Bibliografia…………………………………………………………………35
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I. Objectivos
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II. Saúde Mental
II.1 Definição
A doença mental, tal como a maioria das doenças, é multifactorial, ou seja, resulta da
combinação de diferentes factores. Assim é na conjugação da nossa base genética com
o meio que nos envolve e seus momentos ou períodos importantes
(facilitadores/desencadeadores) que a doença pode surgir, repentinamente ou de forma
mais insidiosa. Uma das clássicas formas de olhar para as causas da doença mental,
subdivide-as em doenças de causa endógena (resultado de factores hereditários e
constitucionais), em doenças de causa exógena, sendo que estas, ao contrário das
primeiras, são mais reactivas aos acontecimentos do dia-a-dia e menos dependentes da
nossa genética, biologia e fisiologia. Seja qual for a causa existe sofrimento
psicológico usualmente com repercussões a nível físico.
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II.3 Como se manifesta a doença mental
Na neurose o individuo tem plena consciência dos seus actos, mas não consegue
controlá-los.
O que distingue a neurose da normalidade é:
(1) a intensidade do comportamento
(2) a incapacidade do individuo de resolver os conflitos de forma satisfatória.
- Ansiedade
- Depressão
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- Dependência de álcool e outras drogas
- Atraso mental
- Demências
As pessoas afectadas por problemas de saúde mental são muitas vezes incompreendidas,
estigmatizadas, excluídas ou marginalizadas, devido a falsos conceitos, que importa
esclarecer e desmistificar, tais como:
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O tratamento deverá ser sempre procurado, uma vez que a recuperação é tanto mais
eficaz quanto precoce for o tratamento.
Mesmo nas doenças mais graves é possível controlar e reduzir os sintomas e, através de
medidas de reabilitação, desenvolver capacidades e melhorar a qualidade de vida.
Ao longo da vida, todos nós podemos ser afectados por problemas de saúde mental, de
maior ou menor gravidade.
Se alguém que se conhece começa a ficar confuso, evita as pessoas, tem ideias que não
estão de acordo com as de todas as outras pessoas, comporta-se de forma diferente do
que seria de esperar, então é importante falar com um médico para se ter orientação e
ajuda…
A razão para estas mudanças pode estar no desenvolvimento de uma doença, pelo que
quanto mais cedo for consultado um(a) médico(a) melhor.
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» ouve vozes que mais ninguém consegue ouvir
» tem graves dificuldades de concentração
» diz ou escreve coisas que não fazem sentido
» abusa de álcool ou drogas
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É humanamente impossível que pessoas com histórias de vida diferentes tenham
os mesmos comportamentos e os mesmos sentimentos. E tendo em conta que a noção de
normalidade está intrinsecamente ligada ao conceito social e cultura, não poderemos
esquecer que as sociedades não são todas iguais e cada uma tem também a sua própria
noção do que é ou não aceite como normal. Por isso aquilo que é normal numas culturas
já não o é noutras.
- O local e a cultura
Enquanto uma pessoa envelhece, o seu organismo passa por diversas alterações na sua
estrutura e funções.
Este processo normal, conhecido por senescência, ocorre de forma gradual e expressa-se
com manifestações características. De todas elas, as que acontecem no sistema nervoso
são de uma importância fundamental.
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neurónios. Ao mesmo tempo ocorre um aumento do volume do líquido que se encontra
normalmente dentro do sistema nervoso.
- Perturbações do equilíbrio
- Postura encurvada
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- alteração e deterioração da memória para registar, armazenar e recuperar informação
nova;
- Défice significativo nas diversas áreas que permitem a execução de tarefas da vida
diária (vestir, comer, etc.);
- Alterações da linguagem;
3.4 As demências
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Na doença de Alzheimer uma diminuição do tamanho geral do cérebro, em
resultado da perda de neurónios. As circunvoluções tornam se mais estreitas e os sulcos
mais largos.
Factores de risco
• Idade;
• História Familiar;
• Tabagismo
• Inactividade Física
• Depressão
• Hipertensão
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• Obesidade
• Diabetes
Incidência
Evolução da doença
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A doença de Alzheimer tem início com pequenos esquecimentos, evoluindo até a pessoa ficar
completamente dependente. Esta evolução acontece, em média, durante 8 anos mas em alguns
casos pode levar até 20 anos para acontecer.
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Na fase severa, todas as funções mentais estão prejudicadas, o problema de fala progride até à
perda total, e as pessoas tornam-se dependentes em todas as actividades do dia-a-dia, inclusive
nas mais simples, como comer, tomar banho, trocar de roupa e andar.
Tratamento
Não existe cura para o Alzheimer, no entanto, existem cuidados a ter para manter a
qualidade de vida do idoso. Existem, basicamente, para estes pacientes, quatro tipos
principais de terapias:
Prevenção
Alguns estudos mostraram que manter actividades intelectuais como a leitura, jogos que
exercitam o cérebro, assim como exercer alguma actividade física (caminhada, etc.) tem
um forte efeito positivo sobre o Alzheimer.
Tratar a hipertensão, colesterol, diabetes, não fumar, assim como manter uma
alimentação rica em frutas constituem também um meio eficaz de prevenir demências
como o Alzheimer.
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Sintomas
Outros sintomas
- Depressão
- Ansiedade
-
Instabilidade Postural
- Bradifrenia: Pensamento
lento
Progressão da Doença
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O doente fica susceptível e fraco, aumentando o risco de infecções e outros episódios com
potencial mortal.
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de declínio cognitivo. Às vezes, são pequenos episódios em que o indivíduo fica indisposto mas
vai melhorando e não chega a ter conhecimento de que a causa daquela indisposição foi uma
pequena isquemia, um pequeno derrame cerebral.
A prevenção da demência vascular pode ser feita por meio de procedimentos simples, como
controle de tensão arterial e dos níveis de colesterol no sangue, evitar gorduras e excesso de sal.
Enquanto o Alzheimer é uma doença degenerativa que leva à morte dos neurónios, a
demência vascular é uma doença dos vasos sanguíneos do cérebro que, quando
afectados, não conseguem compensar esse órgão de oxigénio e nutrientes e, assim, as
conexões entre os neurónios se degeneram.
3.5 Delírio
O delírio tem prevalência alta nos doentes internados, o que contribui significativamente para a
morbilidade e a mortalidade.
Aproximadamente 15 a 25% dos doentes com cancro e 10 a 56% dos doentes idosos
desenvolvem delírio durante o internamento.
Na maioria dos casos, o delírio é secundário a uma doença física grave, intoxicação
medicamentosa e abstinência a sedativos, álcool ou outra droga de abuso.
Diversos estudos mostram que 57 a 80% dos pacientes idosos com distúrbios cognitivos não são
diagnosticados pelos clínicos na admissão hospitalar e, tratando-se de delírio, essa falha pode
chegar a 70%.
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O delírio pode ser a única manifestação clínica consequente a um enfarte agudo do miocárdio,
pneumonia, septicemia, distúrbios metabólicos e hidroeletrolíticos em idosos hospitalizados.
Sintomas
Por norma o doente com delírio não apresenta hiperactividade, agitação ou agressividade,
excepto no delírio por abstinência ao álcool, benzodiazepínicos ou anti-depressivos tricíclicos.
O paciente não estabelece contacto com o olhar e parece ignorar o ambiente e as pessoas, olha
vagamente, sem direcção, e às vezes dorme enquanto está a ser examinado.
Neste caso, as manifestações vão da perda evidente de memória, desorientação e alucinações até
distúrbios leves de linguagem e percepção.
Nos pacientes com delírio, a fala é arrastada e desconexa, a compreensão falha e a escrita é
quase impraticável.
Podem ocorrer ilusões e alucinações, no entanto, entre os idosos, são mais comuns erros de
interpretação e identificação (por exemplo, a enfermeira que entra no quarto pode ser tomada
por um agressor potencial ou o cônjuge por um impostor).
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Desenvolve-se em horas ou dias, característica de grande importância cronológica no
diagnóstico diferencial com a demência.
É possível que o médico ao retornar à enfermaria poucas horas, ou mesmo minutos, após ter
avaliado um paciente que se encontrava relativamente sonolento e apático, deparar-se com o
mesmo inquieto, agitado, gritando, batendo, cuspindo, tentando sair do leito, querendo ir para
casa ou fugir de visões e alucinações, muitas vezes aterrorizantes, em curso naquele momento.
O delírio costuma ocorrer devido à retirada brusca de medicação sedativa ou droga de abuso.
Alguns pacientes podem mostrar-se sonolentos durante o dia e, à noite, ficarem agitados e com
dificuldade para dormir.
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No entanto, é mais comum o paciente mostrar redução da actividade psicomotora, com lentidão
nas respostas.
Mudanças súbitas e imprevisíveis de um estado emocional para outro podem ocorrer em alguns
pacientes, enquanto outros se mantêm estáveis.
A maioria dos estudos mostra que em geral, durante a noite, os sintomas emocionais e a
actividade psicomotora são mais intensos ou evidentes.
PROGNÓSTICO
O delírio é considerado por muitos autores como uma condição transitória, entretanto, crescem
evidências de que tenha um curso mais grave em populações mais enfermas e idosas com
elevada mortalidade em curto prazo.
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3.6 Outras perturbações mentais frequentes no idoso
Perturbação depressiva
A idade avançada não é um factor de risco para o desenvolvimento de depressão, mas ser viúvo
ou viúva e ter uma doença crónica estão associados com vulnerabilidade aos transtornos
depressivos. A depressão que inicia nessa faixa etária é caracterizada por vários episódios
repetidos.
Perturbação bipolar
Os sintomas da mania em idosos são semelhantes àqueles de adultos mais jovens e incluem
euforia, humor expansivo e irritável, necessidade de sono diminuída, fácil distracção,
impulsividade e, frequentemente, consumo excessivo de álcool. Pode haver um comportamento
hostil e desconfiado. Quando um primeiro episódio de comportamento maníaco ocorre após os
65 anos, deve-se alertar para uma causa orgânica associada. O tratamento deve ser feito com
medicação cuidadosamente controlada pelo médico.
Perturbação de ansiedade
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As perturbações de ansiedade começam no início ou no período intermediário da idade adulta,
mas alguns aparecem pela primeira vez após os 60 anos.
Perturbações somatoformes
São um grupo de perturbações que incluem sintomas físicos (por exemplo dores, náuseas e
tonturas) para os quais não pode ser encontrada uma explicação médica adequada e que são
suficientemente sérios para causarem um sofrimento emocional ou prejuízo significativo à
capacidade do paciente para funcionar em papéis sociais e ocupacionais. Nestas perturbações,
os factores psicológicos contribuem para o início, severidade e a duração dos sintomas. Não são
resultado de simulação consciente.
A hipocondria é comum em pacientes com mais de 60 anos, embora o seja mais frequente entre
40 e 50 anos. Exames físicos repetidos são úteis para garantirem aos pacientes que eles não têm
uma doença fatal. A queixa é real, a dor é verdadeira e percebida como tal pelo paciente. Ao
tratamento, deve dar-se um abordagem psicológica e/ou farmacológico.
4.1 Família
O idoso é visto como o principal membro da comunidade familiar, pois ele representa
uma história de vida, a história daquela família, como se codificasse um gene, a
biografia.
É na família que o idoso necessita de cuidados, apresenta as suas manias e acaba por
envolver a família em torno de si, leva os mais jovens a olhar não só para si como
também para tudo à sua volta.
A família pode vir a deparar-se com o idoso saudável ou com o idoso doente, onde
existe um comprometimento de alguns órgão e que acabam por levar o idoso a um grau
de dependência , sendo o apoio familiar de suma importância.
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É indispensável para a família saber tudo que se passa com o idoso, nomeadamente se
apresenta alguma doença que leva à toma de medicação e produz alteração nas
actividades de vida diária.
É no seio familiar que é decidido como o idoso vai ser cuidado e quem irá ser o
responsável.
É através do convívio familiar que muitas doenças são relatadas, quando bem
observados os costumes e o dia-a-dia do idoso.
Nem todas as famílias possuem estrutura imediata para receber um idoso debilitado,
nem todos tem uma família grande.
Por vezes, encontramos idosos que vivem sozinhos, porque não têm a quem recorrer,
pois não tiveram filhos, ou estão zangados há anos com a família, ou todos já se foram
de sua vida.
Os seus vizinhos e os seus amigos acabam por se tornar cuidadores, dando carinho e
apoio. Porém, a falta da estrutura familiar fica como uma marca.
Quem cuida durante um período de tempo prolongado, tem tendência a apresentar sinais
de stress que devem, de igual forma, ser tidos em conta e alvo de atenção por parte
destes e de quem os rodeia.
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Atitudes a tomar para reduzir o stress do cuidador
4.2 Hospital
Durante o internamento, a pessoa idosa passa a estar ao cargo de uma equipa multidisciplinar de
saúde, que tudo faz para que esta atinja o mais rapidamente possível, um estado máximo de
saúde.
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Quando um idoso é internado, surgem frequentemente dúvidas e insegurança em todos os
membros da família.
Para tentar ultrapassar este momento menos favorável, as pessoas precisam de ajuda, apoio
moral, alguém com que possam esclarecer dúvidas.
É importante existir uma boa relação entre a rede familiar e os técnicos de saúde a fim de
melhorar quer o estado emocional da pessoa internada, quer para aumentar a sua interacção no
seu processo de cura, bem como a integração da família neste processo.
Os Centros de Dia são importantes pois poderão integrar os doentes crónicos, tendo uma função
de protecção de dia em relação aos indivíduos dependentes, e também um centro de actividades
que têm como finalidade manter senão mesmo melhorar o estado destes utentes.
4.4 Lar
A institucionalização dos idosos provoca receios para o próprio idoso que, de repente, tem o
sentimento de ser abandonado pelos familiares e, muito particularmente, pelos filhos que os
levam para um lugar desconhecido para eles.
Para evitar desgastes desnecessários, programas de informação sobre esta doença degenerativa
deveriam ser implementados de uma forma sistemática, assim como reuniões entre os familiares
para eles poderem identificar-se também com as vivências dos outros intervenientes.
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Isto evita sentimentos de culpabilidade nos próprios filhos e eventuais desgastes em termos de
saúde, sobretudo para aquele que se ocupa do doente.
O apoio domiciliário é importante, sobretudo para idosos que mantém uma certa autonomia mas
necessitam de um determinado apoio, pois encontram-se isolados, por vezes em zonas rurais, ou
mesmo em zonas urbanas.
Eles necessitam de alguém que os acompanhe aos serviços de saúde e aos serviços públicos e os
apoie na aquisição dos bens de primeira necessidade.
O passado no presente:
A maior parte dos doentes com Alzheimer passa a viver no passado, ou seja, a sua
memória de longa duração substitui a memória de curto prazo. Isto significa que,
embora possam lembrar-se nitidamente do que aconteceu há 30 anos atrás, não se
conseguem recordar daquilo que almoçaram há 2 horas atrás. Como contornar esta
situação?
Não contornando, ou seja, deve-se aproveitar para conversar com o idoso sempre que
ele quiser, sobre aquilo que ele quiser.
Curto e simples:
Quando comunicar com um idoso que sofre de perda de memória, faça-o com frases
curtas e simples, ou seja, de muito fácil compreensão.
Para além disso, faça apenas uma pergunta ou solicitação de cada vez.
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Tempo de resposta:
Mesmo com uma comunicação simples, directa e curta, quem vive com a perda de
memória necessita de tempo para responder àquilo que lhe foi perguntado ou pedido.
Dê ao idoso todo o tempo que precisar para pensar no que lhe foi dito e formular a sua
resposta, sem o apressar ou interromper o seu raciocínio.
A comunicação com um idoso com perda de memória vai certamente estar recheada de
frases e perguntas repetidas.
Embora possa ser frustrante para quem está a ouvir, em vez de dizer “ainda agora acabei
de te dizer”, tenha paciência e volte a repetir a resposta ou a pergunta, de preferência
igual ou muito parecido com a resposta anterior, para evitar confundir o idoso.
Por vezes, apontar para algum objecto pode facilitar a comunicação, por isso, peça ao
idoso para fazer o mesmo quando estiver com dificuldades em transmitir alguma ideia.
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Erros e desentendimentos:
Quem sofre de perda de memória nem sempre encontra as palavras certas para
comunicar o que pretende, podendo substitui-las por outras que nada têm a ver com o
assunto em questão.
Recorra a outras formas de comunicação – caso da gestual – se for necessário, mas evite
chamar a atenção do idoso ou rir-se dele porque utilizou a palavra errada ou trocou o
sentido a uma frase.
Fazer isso pode levar a sentimentos de frustração, raiva, tristeza, falta de confiança e
dignidade. O que importa é o significado daquilo que está a ser dito e não a forma como
é dito: focalize-se nisso.
Mimos e carinhos:
A perda de memória não significa a perda de emoção, por isso, mime o idoso com
carinhos especiais.
Faça-lhe companhia numa das suas actividades preferidas, segure-lhe na mão, ou dê-lhe
um abraço forte – são gestos tão ou mais poderosos do que as palavras.
Vigilância atenta:
Cerca de 60% dos doentes com Alzheimer acabam por se perder, vagueando sem
sentido e sem conseguir voltar ao seu ponto de partida, devido à perda de memória.
Para evitar situações como esta, assegure que não deixa as portas e/ou janelas da casa
abertas;
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Se tem receio que o idoso possa vaguear, não lhe peça para ir buscar o correio ou levar o
lixo sozinho;
Personalidade própria:
Apesar da perda de memória, o idoso continua, no fundo, a ser a mesma pessoa, com os
mesmos gostos.
Só porque a sua memória já não é o que era, não significa que não possa desfrutar de
actividades e momentos de lazer que sempre apreciou.
Você, melhor do que ninguém, conhece essa pessoa, por isso, se o idoso gosta de
passear, acompanhe-o; se gosta particularmente de determinado programa televisivo,
faça questão de ligar a TV na hora da sua emissão.
Personalidade própria:
Apesar da perda de memória, o idoso continua, no fundo, a ser a mesma pessoa, com os
mesmos gostos.
Só porque a sua memória já não é o que era, não significa que não possa desfrutar de
actividades e momentos de lazer que sempre apreciou.
Você, melhor do que ninguém, conhece essa pessoa, por isso, se o idoso gosta de
passear, acompanhe-o; se gosta particularmente de determinado programa televisivo,
faça questão de ligar a TV na hora da sua emissão.
Paciência e disponibilidade:
Se cuidar de um idoso já é exigente, lidar de perto com um idoso que sofre de perda de memória
pode ser um desafio ainda maior.
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Depois de uma vida longa e preenchida, a terceira idade, com todos os seus obstáculos, pode ser
fonte de depressão e desânimo para muitos idosos, os quais contam com os seus familiares e
amigos directos para os acompanhar nos últimos anos de vida.
Nunca é demais lembrar que, para conseguir isso com sucesso e saúde, quem cuida de alguém
também tem de cuidar de si.
Bibliografia e webgrafia:
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Manual de Diagnóstico e Estatístico de Perturbações Mentais/American Psychiatric
Association/2002;
https://artigos.psicologado.com/
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