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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

CENTRO DE TECNOLOGIA
MESTRADO PROFISSIONAL EM ARQUITETURA, PROJETO E
MEIO AMBIENTE
ARQ5018 - SEMINÁRIO TEMÁTICO II - C - T01

DOCENTES:
Reymard Savio Sampaio de Melo
Josyanne Pinto Giesta

BIM: A RETOMADA DO CONTROLE PELOS ARQUITETOS SOBRE A


OBRA E SEUS CUSTOS

CASTRO, Clodoaldo (1)


(1)Universidade Federal do Rio Grande do Norte, (84)988299772, clodoaldodica@gmail.com

RESUMO
Os arquitetos são os responsáveis pela elaboração de projetos de arquitetura e tem total
responsabilidade sobre a produção da construção civil, pois historicamente foi o primeiro
profissional a racionalizar, efetivar e reproduzir técnicas construtivas, em alguns períodos mais
fortemente e em outros menos. Nos últimos anos, no Brasil, tem-se discutido acerca da
retomada do protagonismo do arquiteto na produção das edificações e este trabalho se propõe
a discutir qual a importância do BIM nessa tentativa, seus aspectos principais e seu rebatimento
sobre os custos das construções.
Palavras Chave: arquitetos, BIM, edificações, custos das contruções.

RESUMÉ
Les architectes sont responsables par conception des projets d’achitecture et ont l'entière
responsabilité de la production des constructions, car ce fut historiquement le premier
professionnel à rationaliser, mettre en œuvre et reproduire des techniques constructives, dans
certins periodes en moins parfois en plus. Au Brésil, ces dernières années, on a discuté de la
reprise du rôle de l'architecte dans la production des batiments. Cet article propose de discuter
de l'importance du BIM dans ce domaine, ses aspects principal et de sa influence sur les coûts
des construtions.
Mot-clés : architects, BIM, batiment, coûts des construtions
1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho trata-se de um artigo científico, produzido como produto para avaliação
final da disciplina ARQ5018 – SEMINÁRIO TEMÁTICO II – C – T01. Se propõe a discutir o
papel dos arquitetos na construção civil e a influência da tecnologia BIM nessa atuação, custos
envolvidos e implicações de seu uso.
Sua produção se deu porque se mostrava necessário entender o lugar dos profissionais da
arquitetura no processo de produção das construções. Para tal buscou-se entender
historicamente a delimitação da prática histórica da arquitetura, chegando a atualidade com a
emergência da aplicação de novas tecnologias.
O artigo se propões a elucidar os lugares de atuação do arquiteto, para que se entenda o
proposito profissional de se ter controle sobre a arquitetura produzida, propondo-se o
entendimento do BIM como a ferramenta para a obtenção de tal controle.
Para que fosse possível sua produção, procedeu-se revisão bibliográfica através de portal de
periódicos, artigos acadêmicos, livros e portais online em geral, que possuam relevância ou
acréscimos de interesse a esse artigo.

2. A ARQUITETURA E O PAPEL DO ARQUITETO:

A arquitetura vem do grego αρχή (arkhé) cujo signicado é "primeiro" ou "principal" e τέχνη
(tékhton) significando "construção" (DICIONÁRIO PRIBERAM, 2019). Sendo assim em sua
essência a palavra que descreve a profissão, trata a arquitetura no domínio do princípio, o que
está no início da construção. Outros autores definem a arquitetura de modo diferente, Lucio
Costa, arquiteto urbanista renomado define a arquitetura como:
Arquitetura é, antes de qualquer coisa, construção; mas construção concebida
com o propósito primordial de ordenar o espaço para determinada finalidade e
visando determinada intenção. E nesse processo fundamental de ordenar e
expressar-se ela se revela igualmente arte plástica, porquanto nos inúmeros
problemas com que se defronta o arquiteto desde a germinação do projeto até
a conclusão efetiva da obra (COSTA, 1952, p. 5)

Desde que o ser humano passou a habitar um espaço onde existe arquitetura, as primeiras
habitações possuíam função de proteção contra animais e intempéries. Com o desenvolvimento
dos aglomerados de pessoas e o advento da formação de cidades, novas relações sociais e novas
formas de construção se desenvolveram, estas arquiteturas são chamadas por Fazio, Moffett e
Wodehouse (2011), como “arquitetura sem arquiteto”.
As técnicas e tecnologias se desenvolveram acompanhando a evolução dos assentamentos
humanos. Com o advento da Idade Média (século XVII) surgem as Corporações de Ofício,
associações que surgiram para regulamentar o processo produtivo, nesse período, produzido de
maneira artesanal. Dentre as corporações existia a dos construtores, há autores que citam os
autores das construções como arquitetos:
Ao longo do período gótico, ou do barroco – os arquitetos não somente
aplicavam os avanços tecnológicos, como se integravam a eles, utilizando-os
para criar novos meios de expressão das emoções, ideias e perspectivas da
época. (BARROSO-KRAUSE, 1998, p. 37)

Posteriormente no século XIX Barroso-Krause também afirma que houve uma ruptura na
produção das construções, ela defende que nesse momento houve um avanço acelerado das
tecnologias que não foi acompanhada pelos profissionais da arquitetura, propiciando a mais
clara separação entre os profissionais da arquitetura e da engenharia, incluindo na formação,
quando a arquitetura era ensinada na faculdade de Belas Artes e a engenharia ensinado no
“politécnico”.
O movimento modernista predominante no período compreendido entre o início e a metade do
século XX, possuindo ainda exemplos tardios, traz de volta para a rotina do arquiteto a
preocupação com a função, defendendo a absoluta negação ao ornamento e aos estilos históricos
(produzidos até o século XIX), a exemplo da publicação Ornamento e Crime de 1908, manifesto
produzido por Adolf Loos precursor da escola Bauhaus1.
Os arquitetos passaram a se preocupar também em como os espaços funcionavam,
desenvolvendo teorias ou modelos para a produção arquitetônica, chamado Estilo Internacional,
a forma enquanto produto da função, a tecnologia utilizada como ferramenta para a criação
(FAZIO, MOFFETT e WODEHOUSE, 2011)
Na década de 1960 surgiu o movimento pós-moderno, é datado do ano de 1966 delimitado pela
publicação Complexidade e Contradição em Arquitetura, de Vincent Scully. Esse modelo de
arquitetura defendia a arquitetura multivalente e subjetiva. Pouco ortodoxa, elementos híbridos
em detrimento de elementos puros (FAZIO, MOFFETT e WODEHOUSE, 2011)
A nova demanda por uma arquitetura “pouco ortodoxa” (FAZIO, MOFFETT e WODEHOUSE,
2011) tornou mais necessário o compartilhamento de informações entre o profissional projetista

1
A escola Bauhaus (que significa, em alemão, “Casa da Construção”) foi uma das mais expressivas e influentes
instituições de arte do século XX e tinha como eixo central de desenvolvimento artístico o design arquitetônico –
agregando a isso as mais variadas expressões artísticas. O idealizador da Bauhaus, o
arquiteto Walter Gropius(1883-1969), era fortemente influenciado pelas vanguardas modernistas europeias e ele
próprio pretendia que a Bauhaus fosse um dos “carros-chefes” do modernismo. (FERNANDES, 2019)
e o profissional executor, assim tomou-se partido das inovações tecnológicas associadas a
informática computacional, para a produção de novas ferramentas capazes de permitir mais
efetivamente a integração de informações acerca da obra, datando dos anos 1970 as primeiras
discussões sobre compartilhamento de informações entre profissionais construtores o Building
Description System.

3. TECNOLOGIA: A INFORMAÇÃO COMO FERRAMENTA EFICÁCIA NAS


CONSTRUÇÕES

A arquitetura evoluiu e com ela se desenvolveram as formas de se trabalhar arquitetura, nas


primeiras construções “sem arquiteto”, não havia planejamento, a arquitetura vernacular era
baseada em técnicas apreendidas empiricamente:
A técnica, [...] é tão antiga quanto o homem, pois aparece como a fabricação
de instrumentos. E segundo a antropologia, não há homem sem instrumentos,
por mais rudimentares que sejam. (ABIKO, FREIRE e LODOVICO, 2003)

Como apresentado passou-se a entender as construções, registrar e reproduzir técnicas


apreendidas em corporações a partir do século XVII, posteriormente houve a ruptura de funções
entre arquitetura e engenharia no século XIX, devido aos avanços tecnológicos e não avanço
nas formas de concepção arquitetônica, exigindo a separação funções, arquitetos encarregados
puramente da criação estética e engenheiros do funcional e executivo (dominando as técnicas).
O movimento da arquitetura moderna, reivindicou a posse da função na arquitetura, colocando
a forma a serviço da função e retomando o interesse dos arquitetos pela tecnologia empregada
na construção. O Pós-modernismo com seu rompimento a rigidez moderna, impulsionou a
necessidade por novas formas de se produzir arquitetura, culminando nos anos 1970 com a
discussões acerca da produção da construção civil associada a informação e comunicação,
chamado inicialmente Building Description System que se desenvolveu posteriormente no
Building Information Modelling:
De acordo com Jerry Laiserin (EASTMAN et al., 2008), o mais antigo exemplo
do conceito do que se conhece hoje como BIM é o protótipo do “Building
Description System” publicado no, agora Cadernos de Arquitetura e
Urbanismo, v.18, n.22, 1º sem. 2011 156 extinto, AIA Journal, pelo norte-
americano Charles M. “Chunk” Eastman, na então Carnegie-Mellon
University, em 1975. (MENEZES, 2011, p. 156)

O BIM (Building Information Modelling), termo utilizado pela primeira vez em 1986 por
Robert Aish, e descreve um sistema de modelagem que é integrador de arquitetos, engenheiros
e construtores. Nele é possível se produzir um “modelo virtual preciso o qual gera uma base de
dados que contém tanto informações topológicas como os subsídios necessários para
orçamento, cálculo energético e previsão das fases da construção, entre outras atividades”
(MENEZES, 2011).
Essa tecnologia, presente em múltiplas plataformas de softwares permite a integração entre os
vários profissionais envolvidos em uma obra. Embora perceba-se o protagonismo do
profissional “primeiro” da “construção”2: o arquiteto. Cuja função histórica é a produção e
criação dos espaços, estes espaços consistem em formas, materiais, sistemas construtivos, tudo
o que envolve uma construção.
Spuybroek entende que sua arquitetura é uma ‘máquina’. Enquanto tal, seus
elementos devem se relacionar de modo a constituir uma unidade. As relações
que se estabelecem são assim mais importantes que as propriedades dos
materiais que a compõem. Dessa maneira, uma ‘máquina’, na acepção do
arquiteto [...], pode ser composta de diferentes materiais que se relacionam de
modo a caracterizá-la. (ALMEIDA e LASSANCE, 2008, p. 59)

Enquanto responsável principal pelas decisões de uma obra infere-se que em um sistema
integrado de informação como o BIM o arquiteto possua a função principal de fornecer as
informações necessárias à sua execução no modelo virtual 3d. A afirmação é verdadeira, mas
não corresponde a realidade da maioria dos escritórios de arquitetura no Brasil.
A indústria da construção civil brasileira está condicionada a produção em softwares menos
efetivos para a integração, fundamentada majoritariamente em sistema CAD-2D. Estudo
divulgado pela editora Pini em 2009 revela que na etapa de concepção do produto, o AutoCAD
(da empresa Autodesk) era utilizado por 52,94% dos escritórios. Isto tem implicações nos mais
variados âmbitos, um deles são os custos.
Um dos campos de entendimento desses custos é o operacional, dentro do escritório de
arquitetura. Outro acerca da orçamentação em BIM destacam a precisão da extração de
informações dos modelos BIM em detrimento dos desenhos em CAD 2D.

4. CARACTERISTICAS DE CUSTO ASSOCIADAS AO BIM

Em escritórios de arquitetura, identifica-se a aplicabilidade de softwares BIM para a


minimização do custo operacional, reduzindo o tempo na produção de documentação de
projetos de arquitetura, isto associado a parametrização dos softwares.

2
Referência a grego αρχή (arkhé) cujo signicado é "primeiro" ou "principal" e τέχνη (tékhton) significando
"construção" (DICIONÁRIO PRIBERAM, 2019)
Observa-se na (...) que as principais vantagens identificadas pelos
entrevistados foram a diminuição de erros de desenho (14,28%) e a facilidade
nas modificações de projeto (14,28%). Tais aspectos podem ser relacionados a
parametrização de objetos, que permite a correção automática de cortes, vistas
e outros elementos. A visualização 3D facilitada (14,28%) permite melhorar o
entendimento do projeto pelos envolvidos e facilita as soluções de projeto.
(SOUZA, AMORIM e LYRIO, 2009, p. 41)

Mas é importante que se entenda que há dificuldades na implementação do sistema BIM em


escritórios de arquitetura e é importante que se entenda as fases, Menezes cita Andia (2008)
que afirma existirem ao todo três fazes da implementação do BIM e cada uma corresponde a
níveis de controle dos escritórios sobre a obra e custos envolvidos:
[...] a primeira ocorria na transição do 2D-CAD para o 3D-BIM. Nessa fase,
um número significativo de modelos BIM era criado depois que uma parte
considerável da documentação da construção já teria sido produzida.
Em uma segunda fase, os escritórios de arquitetura já começaram a coordenar
o modelo BIM. Andia (2008) ressaltou que, nesse ponto, as empresas
trabalharam na descoberta de rotinas para estimativas de custo durante o
processo da concepção, iniciaram as simulações e análises das fases da
construção (4D-BIM) e começaram a experimentar mudanças na alocação de
pessoal, com aumento de horas de trabalho para arquitetos “seniors” e
diminuição de horas para arquitetos iniciantes.
Na terceira fase, as empresas que controlavam o banco de dados do BIM
podiam controlar uma parte significativa da coordenação do processo
(ANDIA, 2008). Aqui, o BIM já começava a transformar a estrutura do método
tradicional em taxas de concepção de faturamento (5D-BIM). Assim, as
empresas que controlavam o modelo BIM eram capazes de cobrar mais nos
estágios iniciais do projeto do que na fase de documentação. (MENEZES,
2011, p. 158)

Outra vantagem associada a redução de tempo através da utilização do modelo BIM está
relacionada ao acréscimo de informações em comunicações com outros profissionais, Menezes
(2011) aponta que a visualização de incompatibilidades é facilitada, embora trate-se de
subutilização do modelo: “esses modelos acabavam sendo mera representação 3D-CAD de
edifícios, os quais tinham apenas controlado a geometria do modelo e a coordenação das
potenciais colisões entre os projetos (arquitetônico, estrutural, de instalações prediais).”
(MENEZES, 2011)
O outro viés da redução de custos através da utilização da plataforma BIM é apontado por
Guerretta e Santos. Os autores destacam em seu artigo Comparação de orçamento de obra de
sistemas prediais com e sem utilização de BIM, que o modelo brasileiro de extração de dados e
quantitativos para a execução de obras em CAD 2D, torna o processo fragmentado e susceptível
a erros. Entendendo o BIM como nova técnica mais adequada e precisa para que se minimizem
erros associados a levantamento de dados, devido a automatização do processo, minimizando
imprecisões e garantindo maior assertividade ao processo.
No âmbito das decisões projetuais, entende-se que a facilidade de modificação de estruturas
construtivas e retirada de dados preliminares mais precisos, permite também que enquanto se
projete, seja possível extrair dados quantitativos de custo, podendo desde estágios preliminares
de concepção entender qual a dimensão dos valores envolvidos no projeto e se eles
correspondem as demandas reais dadas pelos múltiplos agentes.

5. CONCLUSÃO

Os arquitetos desde sua origem possuem a função primordial e principal (no sentido de
princípio) no processo de se construir, embora seu papel de controlador do elemento construído
final tenha em alguns momentos desaparecido como no século XIX e em outros como na
atualidade esteja em processo de recuperação.
Outro ponto observado é a influência dos avanços tecnológicos tanto nos âmbitos da construção
civil como computacional no processo de produção das edificações. Esta influência trata desde
o campo da produção e planejamento do projeto de arquitetura dentro dos escritórios, que
podem ser divididas em etapas, até a execução e o planejamento da manutenção do elemento
edificado.
Foi possível inferir que o arquiteto possui a função de fornecedor principal de informações
acerca do projeto de arquitetura, que por consequência virá a ser construída e se tornará uma
edificação, ou seja, em um trabalho multidisciplinar baseado em comunicação cujo objetivo é
construir, utilizando-se da plataforma BIM, tem-se como base de subsídios projetual o
arquiteto, embora haja uma série de rituais técnicos e processos para que a ferramenta seja
implementada de modo efetivo e seja funcional, fugindo a característica meramente visual.

6. BIBLIOGRAFIA

ABIKO, A. K.; FREIRE, W. J.; LODOVICO, A. In: ______ Tecnologias e Materiais


Alternativos de Construção. [S.l.]: Editora Unicamp, 2003.

ALMEIDA, M. A. D.; LASSANCE, G. C. Metodologia da Concepção Arquitetônica. Gestão


& Tecnologia de Projetos, Novembro 2008. 56-78.

BAKER, G. H. Le Corbusier: Uma Análise da Forma. São Paulo: Martins Fontes, 2017.
BARROSO-KRAUSE, C. Ciência e Concepção Arquitetônica, Reintegrando Tecnologia e
Arquitetura. In: ______ Arquitetura: Pesquisa e Projeto. [S.l.]: Proarq, 1998. p. 37-44.

COSTA, L. Arquitetura. São Paulo: José Olympio, 2002.

DICIONÁRIO PRIBERAM. Portal Dicionário Priberam. Dicionário Priberiam, 15 abril 2019.


Disponivel em: <https://dicionario.priberam.org/>.

FAZIO, M.; MOFFETT, M.; WODEHOUSE, L. A História da Arquitetura Mundial. Porto


Alegre: AMGH Editora, 2011.

FERNANDES, C. Escola de Artes Bauhaus. Mundo Educação, 15 Abril 2019. Disponivel em:
<https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/artes/escola-arte-bauhaus.htm>. Acesso em: 15 Abril
2019.

GUERRETTA, L. F.; SANTOS, E. T. Comparação de orçamento de obra de sistemas prediais


com e semutilização de BIM. ENCONTRO BRASILEIRO DE TECNOLOGIA DE
INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA CONSTRUÇÃO, Anais, n. 7, 2015.

MENEZES, G. L. B. B. D. Breve Histórico de Implantação da Plataforma BIM. Cadernos de


Arquitetura e Urbanismo, Belo Horizonte, 18, n. 22, 2011.

SOUZA, L. L. A. D.; AMORIM, S. R. L.; LYRIO, A. D. M. Impactos Do Uso Do Bim Em


Escritórios De Arquitetura: Oportunidades No Mercado Imobiliário, São Paulo, v. 4, n. 2, 2009.
ISSN ISSN 19811543.

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