SEMINÁRIO TEOLÓGICO PRESBITERIANO

REV. JOSÉ MANOEL DA CONCEIÇÃO

DÊNIS MONTEIRO

Dois Reinos: A igreja e a cultura interagindo ao longo dos séculos

Capítulos 12 à 16
RELATÓRIO DE LEITURA

Declaração apresentado ao Seminário

Teológico Presbiteriano Rev. José Manoel
da Conceição. Matéria: História da Igreja
4. Professor: Rev. Walter Bronzelli
Czinczel

São Paulo, 28 de agosto de 2019

CLOUSE, Robert G.; PIERARD, Richard V.; YAMAUCHI, Edwin M.; Dois Reinos: A igreja e a cultura
interagindo ao longo dos séculos. – Cultura Cristã, SP, 2003, pp. 279-393

Ao longo dos anos nós sempre presenciamos o avanço do cristianismo entre os continentes. Por
exemplo, quando lemos relatos das perseguições durante o império ante de Constantino vemos
que há um crescente na cristandade. Mas quando o império “se converte”, todos aqueles que
eram carrascos aos cristãos, por causa do Imperador ser cristão agora, eles também passam a
ser.

Já entre o século 15 e 17 a situação é diferente, mesmo com algumas certas ressalvas. Devido a
um crescimento econômico e os fatores do capitalismo contribuíram para o início da expansão
da igreja europeia. E isso se dá inicialmente pela expansão marítima com Espanha e Portugal
começando pelas invasões no Marrocos chegando até a América Latina.

Outra fase da expansão se dá por meio da do avanço entre a Europa Ocidental e a Rússia. Os
espanhóis focaram em ilhas despopuladas e em ruinas. Para facilitar as coisas do lado africano
do comércio de escravos e de outras mercadorias, os europeus abriram centros de trocas.

Tanto com os espanhóis como com os portugueses o cristianismo avança, por exemplo, entre
os índios mesmo o Papa espanhol dividindo em dois hemisférios.

Assim como em Moçambique como na América latina e Oriente foram os jesuítas que tiveram
essa iniciativa. No entanto, na ortodoxa russa o czar foi o programa expansionista no século 16.
Os missionários Ortodoxos começaram a trabalhar entre os mongóis, no entanto boa parte deles
ainda permaneceram em suas antigas crenças.

Infelizmente, durante esse processo de expansão os judeus foram expulsos dos seus territórios
sendo dispersos para a Holanda e a América.

Durante a expansão da igreja o absolutismo e a ortodoxia modelam a igreja, tanto pela ortodoxia
como pela espiritualidade, as igrejas protestantes começam a ser moldadas. Já a igreja territorial
tinha um líder clerical que era o um superintendente geral de cada diocese.

Após esse período, houveram dois movimentos que ajudaram fazer com que o cristianismo
(protestante) entrasse em ascensão. O Puritanismo e o Pietismo. O puritanismo querendo fazer
uma ruptura com a igreja episcopal com suas imoralidades, e o pietismo com seus ensinos sobre
crescimento espiritual. Mesmo que o pietismo parecia estar em ascensão nas igrejas, ele estava
sendo enfraquecido pelo racionalismo.

Esse racionalismo veio a ser um fruto, até então do iluminismo que veio desafiar a fé cristã com
a propagação do cientificismo, passando por cima da ciência defendida na Idade Média. Com
uma tentativa de unir o racionalismo do iluminismo com a fé cristã, surge o deísmo. Em resumo,
nesse período há uma tolerância religiosa, um declínio na superstição, uma crença na dignidade
e nos direitos inerentes do indivíduo, liberdade de expressão e a valorização da tecnologia.

Mesmo com todo esse embate ante ao cristianismo, as igrejas continuam suas missões pela
américa e Alemanha. O protestantismo estava mudando de duas maneiras. Uma com o
entendimento da propagação do evangelho e com o que a Reforma veio trazer, diferentemente
dos católicos, o conceito do sacerdócio universal dos crentes.