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CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS II

PATOLOGIAS EM REVESTIMENTOS DE ARGAMASSA


CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS II

AS FISSURAS NOS REVESTIMENTOS RESPONDEM EM MÉDIA


POR 15% DOS CHAMADOS PARA ATENDIMENTO PÓS-OBRA
DENTRO DO PRAZO DE GARANTIA
CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS II
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ORIGEM E INCIDÊNCIA DAS MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS

QUAIS SÃO?
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CAUSAS DAS MANIFESTAÇÕES

• PRESENÇA DE UMIDADE
• ATUAÇÃO DE SOBRECARGAS E DE DEFORMAÇÕES
• INCIDÊNCIA DE VARIAÇÕES TÉRMICAS E RETRAÇÃO
• RADIAÇÃO SOLAR
• PELO FOGO
• OUTROS
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ELEMENTOS CONSTRUTIVOS ATINGIDOS

• ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO


• EM PAREDES E EM REVESTIMENTOS
• PORTAS E JANELAS
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QUAIS SÃO OS ELEMENTOS QUE COMPÕEM O SISTEMA


QUE ESTÁ INSERIDO A ARGAMASSA???
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OS ELEMENTOS QUE COMPÕEM O SISTEMA

• SUBSTRATO (CONCRETO, ALVENARIA OU OUTRO TIPO DE


VEDAÇÃO VERTICAL
• ARGAMASSA DE CHAPISCO
• ARGAMASSA DE ACABAMENTO (REBOCO)
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QUAIS OS PRINCIPAIS MOTIVOS QUE LEVAM A OCORRER


PATOLOGIAS NAS ARGAMASSAS DE REVESTIMENTOS???
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PRINCIPAIS MOTIVOS QUE LEVAM A OCORRER PATOLOGIAS
NAS ARGAMASSAS DE REVESTIMENTOS

• ERROS DE DOSAGEM DE ÁGUA E ADITIVOS


• EXECUÇÃO DE CAMADAS POUCA OU MUITO ESPESSAS
• LIMPEZA DO SUBSTRATO
• ERRO DE DOSAGEM DO CIMENTO
• APLICAÇÃO DO REBOCO SEM O CHAPISCO
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MAPEAMENTO DAS CAUSAS


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CAUSAS DECORRENTES DOS MATERIAIS

• AREIA – Existência de impurezas: argila, mica, materia


orgânica

• CAL – reação imcompleta de extinção da cal durante o


amassamento em obra, ocasionando após a aplicação um
aumento de volume em função da ação retardada de
hidratação
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CAUSAS DECORRENTES DO TRAÇO DE ARGAMASSA

• ARGAMASSA DE CIMENTO – Traço rico em cimento. Ex:


1:2 em massa

• ARGAMASSA DE CAL – Inadequada proporção entre areia


e cal, ficando pouco aderente ao substrato
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CAUSAS DECORRENTES DO MODO DE APLICAÇÃO

• ADERÊNCIA A BASE – Falta de rugosidade da camada da base.


• ESPESSURA DO REVESTIMENTO – Camadas espessas dificultam
a absorção dos movimentos estruturais.
• APLICAÇÃO DA ARGAMASSA – Não cumprimento do tempo de
endurecimento e secagem da camada inferior e ao alisamento
intenso da camada de reboco, criando uma película de
carbonato que impede o endurecimento uniforme.
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MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS
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DESCOLAMENTO EM PLACAS
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DESCOLAMENTO EM PLACAS

• Separação de uma ou mais camadas dos revestimentos;


• Apresentam com cavo sob percussão.

CAUSA

• Falta de aderência na interface das camadas (substrato);


• Excesso de cimento que dá pouca elasticidade.
• Aplicação sobre substrato sem umedecimento, elevando os níveis de
retração por secagem.
• Aplicação da argamassa sobre base engordurada ou
impermeabilizada;
• Aplicação de argamassa em camadas muito espessa;
• Operação de chapar a argamassa na parede com pouca força, não
preenchendo os poros da base.
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DESCOLAMENTO POR EMPOLAMENTO
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DESCOLAMENTO POR EMPOLAMENTO

• A superfície do reboco descola, formando bolhas que


aumentam progressivamente

CAUSA

• Infiltração de umidade;
• Existência de cal parcialemtne hidratada na argamassa.
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DESCOLAMENTO POR PULVERULÊNCIA
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DESCOLAMENTO POR PULVERULÊNCIA

• É a desgregação da argamassa ao ser pressionada


manualmente. Normalmente a película de tinta destaca-se
juntamente com a argamassa.

CAUSA

• Presença de torrões de argila no agregado;


• Traço pobre em aglomerantes ou rico em cal;
• Plicação de pinturas prematuras..
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VESÍCULAS
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VESÍCULAS

• Presença de materiais na argamassa que manifestam


posterior variação volumétrica.

CAUSA

• Pedras de cal extintas;


• Matéria orgânica e torrões de argila na areia;
• Pode vir acompanhada de colorações avermelhadas,
brancas, marron e esverdeadas.
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FISSURAS
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FISSURAS MAPEADAS
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FISSURAS MAPEADAS

• Tem forma variada e distribuem-se por toda a superfície do


revestimento.

CAUSA

• Retração da argamassa;
• Consumo elevado de água e ou cimento
• Número e espessuras do revestimento;
• Aplicação em dias quentes, ocorre a desidratação.
• Utilização de aditivos que substituem a cal.
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FISSURAS HORIZONTAIS
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FISSURAS HORIZONTAIS

• São decorrentes da expansão da argamassa de


assentamento por hidratação retardada do óxido de
magnésio da cal ou por ataques de sulfatos.

CAUSA

• Decorrentes da argamassa de assentamento por


hidratação retardada do óxido de magnésio da cal;
• Ataques de sulfatos (presença de argilo minerais
expansivos no agregado)
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Fissuras causadas por ataques de sulfatos
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OUTRAS FISSURAS LINEARES
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FISSURAS (DESTACAMENTO ENTRE ALVENARIA E ESTRUTURA

• Fissuras lineares sobrepostas ao encontro entre a alvenaria da


parede e a estrutura em concreto, destacando os diferentes
materiais.

CAUSA

• Procedimento inadequado da execução nesta interface;


• Diferentes propriedades térmicas entre o concreto estrutural e
a alvenaria;
• Gradientes térmicos nas fachadas;
• Dimensões dos panos;
• Flexibilidade da estrutura.
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EFLORESCÊNCIA
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EFLORESCÊNCIA

• Depósitos salinos na superfícies de alvenaria ou


revestimentos, provenientes da migração de sais solúveis
presentes nos materiais. (presença de manchas de
umidade e pelo acúmulo de pó branco sobre a superfície).

CAUSA

• Propriedades da absorção e permeabilidade das


argamassas;
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MANCHAS DE UMIDADE, MOFO E BOLOR
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MANCHAS DE UMIDADE, MOFO E BOLOR

CAUSA

• Fase da obra - Umidade remanescente nos materiais


utilizados (diminuição gradual até desaparecer);
• Absorção e capilaridade dos materiais (provenientes do
solo ou de falhas no revestimento);
• Processo de condensação;
• Vazamento em tubulações.
• Localização da fachada (pouca insolação)
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ESPECTRO DE JUNTAS OU ¨FANTASMAS¨
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ESPECTRO DE JUNTAS OU ¨FANTASMAS¨

Desenho de linhas verticais e horizontais no revestimento ,


tratando-se de depósitos diferenciais de poeiras na superfície

CAUSA

• Deposição intensa das poeiras da atmosfera sobre as paredes;


• Quanto mais baixa a temperatura mais intenso são os
depósitos.
• Velocidade diferente de secagem entre os materiais
envolvidos.
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MANCHAS DE CONTAMINAÇÃO ATMOSFÉRICA
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MANCHAS DE CONTAMINAÇÃO ATMOSFÉRICA

Pó, fuligem e outras partículas contaminantes existentes em


suspensão na atmosfera, podem recobrir os revestimentos
das edificações (médias e grandes cidades), gerando
manchas.

CAUSA

• Emissões de chaminés industriais (hidrocarbonetos,


minerais, cinzas e outros;
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DICAS PARA EVITAR QUE AS PATOLOGIAS ACONTEÇAM


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MISTURA

Argamassa devem ser preparadas com equipamento de


mistura
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QUANTIDADE DE ÁGUA

Controlar a quantidade de água de amassamento da


argamassa
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JUNTA DE MOVIMENTAÇÃO
É comum executar um friso no revestimento na região de
encunhamento da alvenaria, em fachadas que receberão
pintura.
Para ter função de junta de movimentação e evitar infiltração
de água, deve-se aplicar
membrana a base de
cimento e aditivo para ter
flexibilidade.
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ENERGIA DE APLICAÇÃO x REFLEXÃO E VAZIOS

Durante a aplicação, a compressão da argamassa deve ser


executada com as costas da colher de pedreiro.
Este procedimento evita os vazios.
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PONTE DE ADERÊNCIA

É comum se utilizar chapisco de areia e cimento como ponte


de aderência entre o substrato e o revestimento.
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TELA DE REFORÇO

Utilizar tela de aço galvanizado, com malha de pelo menso


25mm, ou tela de estuque em duas camadas.
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