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ALEGRETE
NOVEMBRO/2018
S Ten ALEXANDRE AGUIAR
S Ten RAUL MARCELO BERTE OLIVEIRA
ALEGRETE
NOVEMBRO/2018
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ABSTRACT: This work had as a theme to approach the modalities of bidding and the
advantages / disadvantages of the electronic auction for the Public Administration. For this,
the methodology of bibliographic review was adopted. Initially, a history of the origins of the
biddings in Brazil was traced up to its present time, passing then to the presentation of the
bidding modalities and their peculiarities. Among them, the advantages and disadvantages of
using electronic trading, pondering the use of the electronic trading floor and the final
considerations in the final considerations, exposes the positioning regarding the use of the
electronic trading.
1. INTRODUÇÃO
O objetivo da realização deste artigo é demonstrar que as aquisições por parte do ente
público têm evoluído, não só do ponto de vista legal, mas também do ponto de vista
tecnológico. No transcorrer desse artigo será possível visualizar e entender a evolução
histórica do procedimento licitatório no Brasil e seus aspectos mais relevantes.
O artigo inicialmente transcorrerá sobre como surgiram as regras de aquisições do ente
público brasileiro, seguindo até o aparecimento do pregão eletrônico. Sendo que o objetivo
principal deste artigo é o de comprovar que o pregão eletrônico apresentou-se como enorme
avanço tecnológico e proporcionou agilidade aos processos de aquisição de bens e serviços
para a Administração Pública Brasileira.
Posteriormente demonstrará que essa modalidade licitatória carece de implementações
para que atinja plenamente seus objetivos, podendo-se dizer que com isso que o pregão
eletrônico “ainda está longe da perfeição”, diante das diferenças sociais, políticas e
econômicas encontradas em nossa sociedade.
Ainda assim, é importante deixar claro que a finalidade primordial é demonstrar ao
maior número de pessoas, os avanços e benefícios alcançados, diante de tantos problemas
encontrados no Brasil.
Por fim, demonstrar que mesmo diante de problemas pontuais o pregão eletrônico
possui mais vantagens do que desvantagens devendo ser cada vez mais utilizado pela
Administração Pública para aquisição de bens e serviço.
Dessa forma, passaremos a ter correta noção e importância do tema, trazendo assim
uma nova perspectiva, através de minuciosos detalhes e de uma imensa amplitude. Trazendo à
tona uma profunda discussão de conceitos e definições, mas além de tudo, buscando uma
reflexão mais próxima do ideal de utilização deste processo licitatório.
Serão abordados alguns fatores os quais se entendem de suma importância para a
devida coerência dos fatos e assuntos expostos. Entretanto, o intuito não é tornar o trabalho
faccioso ou fatigante, mas, sim, tirar as reflexões sobre o tema proposto, sem contudo dar por
encerradas as discussões sobre este assunto tão atual.
2. CONCEPÇÕES HISTÓRICAS
A história das aquisições por parte do ente público remonta à aproximadamente cento
e cinquenta anos, ainda no período do Império Brasileiro, com a regulamentação das
arrematações dos serviços a cargo do Ministério da Agricultura, Comércio e Obras Públicas
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(Dec nº 2.926/1862). Esse decreto já contava com detalhes pormenorizados dos contratos,
multas e modo de resolução dos problemas a respeito das aquisições estatais.
Com o passar dos anos esse assunto foi abordado de forma não tão significativa até
que em 1922, com o Dec nº 4.536, surgiu o procedimento de concorrência licitatória no
âmbito federal com o intuito de agilizar as contratações e as possíveis hipóteses de dispensa
do procedimento (arts 50 à 69).
“DECRETO Nº 4.536, DE 28 DE JANEIRO DE 1922
Organiza o Código de Contabilidade da União
(...)
Art. 50. A concurrencia publica far-se-á por meio de publicação no Diario Official, ou nos
jornaes officiaes dos Estados, das condições a serem estipuladas e com a indicação das
autoridades encarregadas da adjudicação, do dia, hora e logar desta. 51. Será dispensavel a
concurrencia:
a) para os fornecimentos, transportes e trabalhos publicos que, por
circumstancias imprevistas ou de interesse nacional, a juizo do Presidente da
Republica, não permittirem a publicidade ou as demoras exigidas pelos prazos de
concurrencia;
b) para o fornecimento do material ou de generos, ou realização de trabalhos
que só puderem ser effectuados pelo productor ou profissionaes especialistas, ou
adquiridos no logar da producção;
c) para a acquisição de animaes para os serviços militares;
d) para arrendamento ou compra de predios ou terrenos destinados aos serviços
publicos;
e) quando não acudirem proponentes á primeira concurrencia. Neste caso, si
houverem sido estipulados preços maximos ou outras razões de preferencia, não
poderá ser no contracto aquelle excedido ou estas modificadas, salvo nova
concurrencia.
(...)”
normas gerais e especiais. Sendo que nessa lei já podemos encontrar limites entre as
modalidades, dispensas e abarcando em seu artigo nº 20.
“DECRETO-LEI Nº 2.300, DE 21 DE NOVEMBRO DE 1986.
Dispõe sobre licitações e contratos da Administração Federal e dá outras providências.
Art 20. São modalidades de licitação:
I - concorrência;
II - tomada de preços;
III - convite;
IV - concurso;
V - leilão.
§ 1º Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na
fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de
qualificação exigidos no edital para a execução de seu objeto.
§ 2º Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados previamente
cadastrados, observada a necessária qualificação.
§ 3º Convite é a modalidade de licitação entre, no mínimo, 3 (três) interessados do
ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos pela unidade administrativa.
§ 4º Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de
trabalho técnico ou artístico, mediante a instituição de prêmios aos vencedores.
§ 5º Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de
bens móveis e semoventes inservíveis para a Administração, ou de produtos legalmente
apreendidos, devolvidos a quem de direito ou utilizados no serviço público.
§ 5º Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de
bens inservíveis para a Administração, ou de produtos legalmente apreendidos, a quem
oferecer maior lance, igual ou superior ao da avaliação. (Redação dada pelo Decreto-lei nº
2.348, de 1987).”
(...)
XXI - ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e
alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade
de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de
pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente
permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do
cumprimento das obrigações.”
A regulamentação deste artigo só veio no ano de 1993 com a edição da Lei nº 8.666/93
(Lei de Licitações e Contratos Administrativos).
4. TIPOS DE LICITAÇÕES
Encontram-se os seguintes tipos de licitação o MENOR PREÇO, esse tipo de licitação
visa a contratação através da proposta mais vantajosa, tendo seu critério a seleção da proposta
de menor preço de acordo com as especificações do edital, MELHOR TÉCNICA, nesse tipo o
que vai prevalecer é a melhor técnica, sendo que a Administração fixará o preço máximo,
TÉCNICA E PREÇOS, ocorrerá uma classificação dos proponentes de acordo com a média
ponderada das valorizações das propostas técnicas e de preço, de acordo com os pesos
preestabelecidos no edital e MAIOR LANCE OU OFERTA (LEILÃO), no caso de alienação
de bens/concessão de direito real de uso, a classificação será mediante o maior valor da oferta.
5. MODALIDADE DE LICITAÇÃO
interessado, enquanto existirem cadastrados não convidados nas últimas licitações (art. 22, §6º
da lei nº 8.666/93). Sendo obrigatória a justificativa no processo, sob pena de repetição do
convite, quando, por limitações de mercado ou manifesto desinteresse dos convidados não se
puder obter o número mínimo de licitantes (art. 22, 7º da Lei nº 8.666/93).
A TOMADA DE PREÇOS (art. 22, §2º da Lei nº 8.666/93), podendo participar
somente os interessados devidamente cadastrados ou que atenderam a todas as condições para
o cadastramento até o terceiro dia anterior à data fixada para o recebimento das propostas,
observada a necessária qualificação. O limite de valores para compras e serviços é até R$
1.430.000,00 e obras e serviços de engenharia é até R$ 3.300.000,00. Sua divulgação será
através de diário Oficial do Município, Estado e União e/ou em jornal diária de grande
circulação. Tendo seu prazo de divulgação de 30 dias corridos para técnica e preço e melhor
técnica e de 15 dias corridos para o menor preço.
A CONCORRÊNCIA (art. 22, §1º da Lei 8.666/93), possibilita a participação de
quaisquer interessados que na fase inicial de habilidade preliminar, comprovem possuir os
requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para a execução de seu objetivo. Sendo
que o limite de valores para compras e serviços acima de 1.430.000,00 e obras e serviços de
engenharia é até R$ 3.300.000,00. Sua divulgação será através de diário Oficial do Município,
Estado e União e/ou em jornal diária de grande circulação. Tendo seu prazo de divulgação de
45 dias corridos para técnica e preço e melhor técnica e de 15 dias corridos para o menor
preço.
O CONCURSO (art. 22, §4º da Lei 8.666/93), modalidade de licitação entre quaisquer
interessados para a escolha de trabalho técnico, científico ou artístico mediante a instituição
de prêmios. A forma de divulgação tem que ser através do Diário Oficial, Jornal de grande
circulação diária, sendo que o prazo de divulgação é de 45 dias. São características do
concurso: julgamento por comissão especial (art. 51, §5º); possui regulamento próprio (art.
52).
O LEILÃO (art. 22, §5º da Lei 8.666/93), terá como participantes quaisquer
interessados para a venda de bens móveis inservíveis, produtos legalmente apreendidos ou
penhorados e alienação de bens imóveis previstos nos arts. 17,§6º e 19 da Lei 8.666/93. A
forma de divulgação tem que ser através do Diário Oficial, Jornal de grande circulação diária
e no município onde se realiza. São características do leilão: Prazo de divulgação de 15 dias
corridos e o julgamento é feito por leiloeiro ou servidor designado (art. 53 da Lei 8.666/93).
O PREGÃO (Lei nº 10.520/02) é a modalidade de licitação para a contratação de bens
e serviços comuns, qualquer que seja o valor estimado, na qual a disputa é feita por meio de
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proposta e lances, em sessão pública, presencial ou por meio eletrônico, para classificação e
habilitação do licitante com a proposta de menor preço. A forma de divulgação tem que ser
através do Diário Oficial do ente federado. No caso de aquisições até R$ 160.000,00 – Diário
Oficial e Internet; Aquisições acima de R$ 160.000,00 até R$ 650.000,00 – Diário Oficial e
Internet, Jornal diário de grande circulação local; Aquisições acima de R$ 650.000,00 –
Diário Oficial e Internet, Jornal diário de grande circulação local, regional ou nacional tendo o
prazo de divulgação de 08 dias úteis. Nesta modalidade após o credenciamento será aberto os
preços e somente serão conferidos os documentos da empresa ganhadora.
O processo licitatório está dividido em fase interna e externa, onde a fase interna é a
solicitação expressa do setor requisitante interessado, com indicação de sua necessidade,
contendo o objeto e a justificativa, a indicação dos recursos orçamentários, aprovação da
autoridade competente para início do processo licitatório, autuação do processo
correspondente, que deve ser protocolado e numerado, elaboração da especificação do objeto
de forma precisa e clara, estimativa de custo e pesquisa de preço, definição da modalidade e
tipo de licitação, definição do capital social ou patrimônio líquido, julgamento das propostas
de preço e elaboração do edital. Aprovação prévia do setor jurídico (art 38, §único da Lei nº
8.666/93).
Na fase externa, encontram-se os seguintes procedimentos, convocação, divulgação e
distribuição do edital. Neste intervalo poderá haver questionamentos e impugnações. Se
julgadas procedentes e a correção implicar em reformulação de proposta de preço, o prazo
deverá ser reaberto a partir da publicação. Habilitação, abertura de sessão pela comissão. No
dia, hora e local estabelecido no edital, em ato público, recebimento dos envelopes,
credenciamento dos representantes, abertura dos envelopes, abertura e leitura de preços,
análise e julgamento das propostas com base nos preços de mercado, classificação ou
desclassificação das propostas. Se todos os licitantes estão presentes e renunciam ao prazo de
recurso, consta da ata e encerra a sessão, homologação, confirmação do julgamento da
comissão pela autoridade superior e adjudicação (é o ato judicial mediante o qual se
estabelece e se declara que a proposta de uma coisa – bem imóvel – se transfere de seu
primitivo dono – transmitente – para o credor – adquirente – que então assume sobre a
mesma, todos os direitos de domínio e posse que são inerentes a toda e qualquer alienação).
Cabe ressaltar que o Dec nº 3.931/01 em seu art. 2º, regulamentou-se o sistema de
registro de preços – SRP previsto na Lei nº 8.666/93 em seu art. nº 15, possibilitando as
seguintes formas de contratação:
Art. 2º Será adotado, preferencialmente, o SRP nas seguintes hipóteses:
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Pregão Menor Preço 08 dias Não tem limite Não tem limite de - Diário Oficial do
(Presencial ou úteis de valor valor Município
Eletrônico) - Diário Oficial do
Lei nº 10.520/02 Estado
Dec nº 5.450/05 -Diário Oficial da
União
- Jornal de Grande
Circulação
Leilão Venda de bens móveis inservíveis, produtos legalmente apreendidos ou penhorados e
Art 22, §5º alienação de bens imóveis previstos no Art 19
Concurso Para a escolha de trabalho técnica, científico ou artístico mediante a instituição de prêmios
Art 22, §4º
6.1. VANTAGENS
O pregão eletrônico veio para acompanhar a crescente inovação tecnológica, no qual,
o mundo está passando. Derrubando assim preceitos e paradigmas, nunca antes concebidos na
história das contratações governamentais.
SCARPINELA (2002) afirma que “A instituição do Pregão como nova modalidade de licitação de
observância obrigatória pela Administração Pública Federal aponta para uma modernização do sistema de
licitação, objetivando conferir à Administração um meio mais econômico, célere e eficaz para as
contratações, notadamente ao se estabelecer o Pregão Eletrônico como forma de realização preferencial,
de forma a otimizar o rito procedimental, aumentando a competitividade entre os licitantes, alcançando
fornecedores de diversas regiões do país, reduzindo os custos e os valores das propostas”.
eletrônico, inova de forma gigantesca a possibilidade de transparência de seus atos, uma vez
que nas outras modalidades exige-se a presença dos licitantes na disputa e já no pregão
eletrônico o processo é feito todo pela internet.
Ademais, JUSTEN FILHO (2005) assegura que, no âmbito do pregão eletrônico, o processo é ainda mais
célere e menos oneroso aos cofres públicos, facilitando ainda a fiscalização contra fraudes e atos de
corrupção, já que o processo é todo informatizado.
internet, uma vez que, os dados ficam disponíveis no site gerenciador, no caso do âmbito
federal é o “COMPRASNET”. Demonstrando que a rede mundial de computadores é o
método mais eficaz de divulgação dos atos públicos, no quesito transparência.
6.2. DESVANTAGENS
Diante de tantas vantagens fica difícil apontar alguma desvantagem ao processo
licitatório do pregão eletrônico. No entanto, ainda nos dias de hoje, o maior vilão encontrado
nesse processo é a falha na conectividade, tanto da Administração quanto dos licitantes.
Porém já não ocorrendo com grande frequência, devido aos programas de redundância
de conexões adotadas pelos órgãos a Administração Pública. Como já foi dito, o sistema que é
utilizado pela Administração Pública no âmbito Federal é o fornecido pelo provedor
COMPRASNET em parceria com o Banco do Brasil.
Ainda enumerando as desvantagens, encontramos a impossibilidade de apresentação
de amostras dos produtos que estão sendo adquiridos; a restrição de impor determinadas
penalidades às empresas oriundas de outros Estados.
Há autores que contestam os benefícios da inversão de fases e a veem com o viés de
burlar e direcionar o processo licitatório.
Para SCARPINELLA (2002): a inversão de fases é [...] a perda na transparência do
procedimento, uma vez que o condutor da licitação tenderia a ser mais flexível na análise dos
documentos habilitatórios do proponente que sabiamente apresenta oferta favorável à
Administração Pública. Ou de outra parte, mais rígido no caso de a proposta classificada em
primeiro lugar consignar preço consideravelmente reduzido, tornando a proposta inexequível.
NIEBUHR (2006), questiona a economicidade do procedimento licitatório na
modalidade pregão “...propaga-se inadvertidamente que a maior vantagem do pregão, seja ele
presencial ou eletrônico, é de cunho econômico. Não é bem assim.” Essa afirmação está
baseada na possibilidade das pesquisas de mercado não demonstrarem a realidade de
mercado. Partindo do pressuposto de que as empresas podem estar elevando os valores dos
produtos nas pesquisas de preços, já com o intuito de fraudar o processo licitatório,
objetivando futuras contratações. Com isso far-se-á necessário um cuidado redobrado na
formação da estimativa de preço a ser utilizado no processo.
Também pode ser considerada uma desvantagem a limitação aos tipos de bens e
serviços que são permitidos na aquisição da modalidade pregão. Sendo somente permitida a
aquisição de bens e serviços comuns. Muitas das vezes dificultando a definição do que seria
“comum”, exigindo assim um conhecimento específico dos bens a serem adquiridos.
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7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
As aquisições públicas foram introduzidas em nosso país a mais de quinze décadas,
tendo no Dec nº 100/67 a sua primeira sistematização. Em 1986 surge nova regulamentação
através do Dec nº 2.300/86 sendo posteriormente atualizada pelo Dec nº 2.348/87 e Dec nº
2.360/87 trazendo pela primeira vez o Estatuto Jurídico das Licitações e Contratos
Administrativos, com regras gerais e especiais, somente sendo substituídas pela atual Lei de
Licitações e Contratos (Lei nº 8.666/93).
Com o advento da Constituição Federal de 1988 a licitação ganhou status de princípio
constitucional, obrigando os entes federados e a Administração Pública direta e indireta a
observar seus ditames e procedimentos. Objetivando atender aos princípios Administrativos
da impessoalidade, isonomia, buscando a contratação mais vantajosa e o tratamento
igualitário para com os administrados.
Tendo como alvo principal a necessidade da diminuição dos gastos da Administração
Pública, surge o pregão, juntamente com a enorme mudança na reestruturação do Estado, que
passa ser de forma predominantemente reguladora ao invés de executora.
O pregão surgiu com o intuito de atender as necessidades da administração de forma
mais rápida e econômica. A rapidez e a economia alcançadas através da utilização do pregão
são oriundas das peculiaridades desta modalidade, como a inversão da fase de habilitação, a
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8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
15. CARVALHO FILHO, José dos Santos – Manual de Direito Administrativo – 22ª ed. –
Lumen Juris – Rio de Janeiro – 2009;
16. DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella – Direito Administrativo, 25ª ed. São Paulo : Atlas,
2012;
17. FORTES JÚNIOR, Cléo Oliveira – Breve História das Licitações no Brasil, disponível
em: <<http://www.fortesjr.com.br/breve-historia-das-licitacoes-no-brasil/>>, acesso
realizado em: 06/12/18;
18. JUSTEN FILHO, Marçal - Pregão (comentários à legislação do pregão comum e
eletrônico). 4ª. ed. São Paulo: Dialética, 2005;
19. MEIRELLES, Hely Lopes – Licitação e Contrato Administrativo, disponível em:
<<http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/rda/article/view/35800/34595>>, acesso
realizado em: 06/12/18;
20. MEIRELLES, Hely Lopes – Direito Administrativo Brasileiro, 28ª ed. São Paulo:
Malheiros, 2003;
21. MIGUEL, Luiz Felipe H. – Licitação – Passado, Presente e Futuro, disponível em:
<<http://www.editoraforum.com.br/wp-content/uploads/2015/04/licitacao-passado-
presente-futuro.pdf>>, acesso realizado em: 06/12/18;
22. NIEBUHR, Joel de Menezes. Pregão Presencial e Eletrônico. 4ª. ed. rev., atual. e
ampl. Curitiba: Zênite, 2006;
23. SCARPINELLA, Vera - Licitação na Modalidade de Pregão - Col. Temas de Direito
Administrativo - Vol. 9 - 2ª ed. São Paulo: Malheiros, 2002.