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Tecnologia ''Híbrida'' da indústria automóvel

Nome de grupo:

Informaticolabregas

Feito por:

Carina Rocha

Marta Coelho

Florbela Nunes
Claudia Lopes

Índice

Tecnologia ‘’híbridos’’ da industria automóvel … PÁG. 1

Preocupação com o aquecimento global… PÁG. 3

Os três tipos de automóvel… PÁG. 3

A recessão económica… PÁG.4

Os próximos anos serão optimizados das medidas de eficiência…PÁG.5

Qual será a vantagem dos híbridos…PÁG.6

Qual será a sua limitação…PÁG.6

As fuel cells e o hidrogénio…PÁG.6

Como analisar a política energética de Obama…PÁG.6

Como analisar a política energética portuguesa…PÁG.6

O veículo eléctrico será para amanhã…PÁG.7

Biografia…PÁG.7

Conclusão…PÁG.8

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A preocupação com o aquecimento global é cada vez maior, visto que a
natureza já começou a nos mostrar invernos rigorosos e de menos duração e
verão com altas temperaturas, muita chuva e de grande intensidade, o que
acarreta em desastres naturais. A preocupação de cada um de nós como
cidadãos e das empresas que fazem a nossa economia girar deve ser revertida
em atitudes para mudar, ou mesmo amenizar esta situação. Se cada um fizer a
sua parte, com certeza iremos proporcionar um mundo melhor num futuro
próximo.

Uma das atitudes tomadas pela indústria automotiva é a criação de automóveis


híbridos, ou seja, aquele que possui além do motor à combustão, geralmente a
gasolina, motor elétrico, permitindo assim a redução do consumo de
combustíveis de origem fóssil, além de reduzir a emissão de gases poluentes.

Segundo a Wikipédia, existem três tipos de automóveis híbridos, sendo eles:

 Híbrido-paralelo :: Automóveis híbridos, onde o motor a explosão é


responsável pela locomoção do automóvel e o elétrico possui a função
de auxílio extra, para melhorar o desempenho do mesmo. Este tipo é
bastante usado em automóveis de pequeno porte.
 Híbrido-série :: Método onde o motor elétrico é responsável pela
locomoção do automóvel, sendo o motor a explosão responsável apenas
por movimentar um gerador, que gerar a energia necessária para o
automóvel se locomover e para carregar as baterias. Geralmente usado
em automóveis de grande porte.
 Híbrido misto :: Combina aspectos do sistema em série com o sistema
paralelo. Tem como objetivo maximizar os benefícios de ambos. Este
sistema permite fornecer energia para as rodas do veículo e gerar

eletricidade simultaneamente, usando um gerador, diferentemente do que


ocorre na configuração paralela simples. É possível usar somente o sistema

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elétrico, dependendo das condições de carga, como também é permitido
que os dois motores atuem de forma simultânea.

Por mais que o automóvel híbrido polua menos que automóveis tradicionais,
com motores apenas a combustão, o custos para adquirí-lo ainda é bem
elevado. Por enquanto, apenas automóveis caros dispõem dessa tecnologia.

Há projetos onde esta tecnologia deva


ser implantada em veículos de
transporte público, como ônibus, com a
finalidade de melhorar a qualidade do ar
nos grandes centros urbanos, mas não
há nada certo ainda.

A recessão económica trouxe para o


debate a questão da
capacidade/vontade de prosseguir ou
não um ambicioso programa de investimento tecnológico  – mormente no
sector automóvel - que viabilize uma ruptura sustentável no sector dos
transportes através da disseminação dos veículos híbridos/eléctricos.
Como analisa o actual contexto para o desenvolvimento dos veículos
eléctricos?
Recentemente, o veículo eléctrico passou a estar na moda, depois de muitos
anos de um discurso negativista relativamente ao carro movido a electricidade
e aos seus defensores, tidos como idealistas ou até irrealistas.
Mas, a “realidade” acabou por se impor: primeiro, com a evidência das
alterações climáticas e as suas consequências no médio e longo prazo; depois,
com o aumento descontrolado dos preços dos combustíveis fósseis; e, durante
o ano passado, com o instalar da profunda crise financeira que hoje vivemos,
que nos obriga a aceitar que “a partir de agora nada poderá ser como dantes”.
Entretanto, a tecnologia foi fazendo o seu caminho. O aparecimento de
soluções credíveis de produção de energia eléctrica a partir de fontes
renováveis, que se admitem vir a ter um custo competitivo já no curto e médio
prazo, e de novas soluções de baterias, mais bem adaptadas a esta aplicação,

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permitem acreditar que “é agora que o veículo eléctrico irá ser uma das
soluções”.
Quanto às medidas de apoio à indústria automóvel, contribuíram para as
vendas, já que se centraram na atribuição de subsídio com vista a incentivar a
substituição de carros velhos. Mas este tipo de subsídio não varia em função
do tipo de carro novo que é comprado, nomeadamente por critérios “verdes”. É
aí que o novo pacote de Obama inova.

Depois de uma "fúria verde" num quadro de boom do preço do crude, o


colapso financeiro ditou uma travagem no crescimento e na liquidez do
mundo desenvolvido, afinal onde se concentram as fontes de
financiamento. Os próximos anos serão de optimização das medidas de
eficiência (upgrades de motores; biocombustíveis) ou haverá capacidade
de dar novos saltos no sector automóvel?
Toda a gente falou do famoso vídeo “who killed the electric car” da Chelsea
Sexton (normalmente sem o ver, porque o vídeo concluía exactamente o
contrário daquilo que diz o título.
Mas havia razões para que o discurso fosse negativista: enquanto nos anos 90
alguns (grandes) fabricantes de automóveis puseram no mercado,
especialmente na Europa e na América, meia dúzia de milhares de veículos
eléctricos “puros” (ou seja,
com bateria e mais nada)
na rua, estes mesmos
fabricantes, discretamente,
retiraram este tipo de
veículos do seu portfolio.
Entretanto, e felizmente, os
veículos híbridos
arrancaram, desde o início
domilénio, para uma
“marcha de sucesso”. Estas
viaturas, com duas fontes de energia e dois motores – eléctrico e de
combustão interna –, ultrapassaram uma das duas limitações do veículo
eléctrico exclusivamente a bateria: a autonomia.

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A outra limitação – o preço (dois motores custam mais de que um) - acabou por
perder algum peso, mas também alguns subsídios. Assim, em termos mundiais
estarão a circular cerca de 2 milhões de veículos híbridos, metade dos quais
vendidos nos últimos 2 anos e maioritariamente no Japão – os pioneiros e
líderes deste mercado – e na Califórnia, onde as leis ambientais favorecem
este segmento.

Qual é o maior mérito dos híbridos? E limitação?


A grande vantagem da tecnologia híbrida foi conseguir reconquistar a confiança
do utilizador. A sua desvantagem é que estes híbridos que andam nas nossas
estradas são “mild hybrids”, com pouca autonomia em “modo de poluição zero”.
Felizmente, perspectivam-se agora os “plug in hybrids”, veículos eléctricos
híbridos com possibilidade de serem recarregados a partir das instalações
eléctricas das nossas casas e com baterias maiores. Esse salto depende ainda
de muitos factores, pelo que a sua introdução no mercado ainda vai demorar,
mas será certamente mais rápida do que a dos “eléctricos puros”: Assim, o
veículo eléctrico híbrido é uma solução de transição para a introdução do carro
eléctrico nas nossas estradas – solução mais eficaz. Essa transição será

E quanto às fuel cells e o hidrogénio?


O sonho do hidrogénio e da pilha de combustível e dos veículos eléctricos a
pilha de combustível será para os nossos netos! Depois de 20 anos de mega-
orçamentos, financiados pelos fabricantes e pelas principais potências (UE,
EUA e Japão), os projectos dos veículos eléctricos exclusivamente a bateria
foram sendo retardados.

Como analisa a política energética de Obama, nomeadamente no que se


refere à revolução na produção automóvel? E na Europa, a forte crise
alemã poderá adiar investimentos para "uma oferta alternativa"?
A crise vai atrasar sempre o passo da introdução nas novas tecnologias, mas a
aposta parece estar feita, mas não no calendário que os governantes de vários
países quereriam!!

Como analisa a política energética portuguesa e que balanço faz das


experiências nacionais com soluções inovadoras nos transportes?

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Portugal, como a maior parte dos países, faz esforços, por via governamental,
mas também via universidades e sector privado, para fomentar a introdução de
novas tecnologias (e mobilidades). O mais difícil é ter uma ideia clara do que se
está fazer, porque as iniciativas são muito diversas e pouca informação chega
à opinião pública. Na área da investigação e experimentação, devemos estar
atentos às várias iniciativas da Comissão Europeia, e formar parcerias.

O veiculo eléctrico será para amanhã?

É a promessa actual de muitos governos, fabricantes e peritos. É verdade que


o “speed” que “prendeu” toda esta gente ajuda enormemente “a causa”, e,
esperemos que consiga mover as rochas; no entanto, depois da “1ª morte” do
veículo eléctrico devemos ser ponderados com as promessas que fazemos.
Uma coisa é a introdução de alguns milhares carros de eléctricos em mercados
privilegiados – tal como parece ser o caso anunciado em Portugal e em mais
uma dúzia de países e regiões (“acordos Renault-Nissan”). Daí para uma
penetração maciça no parque automóvel seja, pelo menos, de uma década (até
que todas as marcas ofereçam gamas de automóveis que permitam a escolha
ao consumidor, que usualmente compra em média um carro em cada 8 a 10
anos), faltando ainda conhecer as potenciais resistências do consumidor e
todas as outras barreiras que será necessário ultrapassar.
Por esta razão, também se deve alertar todos aqueles que querem fábricas em
todos os lados que, com os volumes previsíveis de curto prazo, poucos países
conseguirão lucrar com este negócio num futuro próximo; isto não quer dizer
que não possa existir um mercado importante e mais diversificado na
fabricação de componentes, e que seja fundamental e “ganhadora” uma aposta
atempada na investigação e desenvolvimento, além de na aplicação e
introdução pioneira do veículo eléctrico, especialmente se equacionada em
paralelo com uma opção inequívoca pelas energias renováveis!

Biografia
Robert Stüssi é Presidente da Associação Portuguesa do Veículo Eléctrico

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(APVE) e da Associação Europeia de Veículos Eléctricos com Baterias,
Híbridos e com Pilhas de Combustível (AVERE), com uma larga experiência
em política de transportes e planeamento da mobilidade sustentável. Possui
experiências profissionais no Canadá, Europa, África e América Latina, as suas
actuais prioridades centram-se no aconselhamento urbano em novas soluções
de mobilidade, estando envolvido num programa de demonstração com 2 mini-
autocarros eléctricos em 25 cidades.

Conclusão

Quando iniciaram estes novos carros ‘’híbridos’’ foi para melhorar o ambiente,
porque os carros são eléctricos, e só quando acaba a electricidade do carro é
que começa a gastar gasolina. Quem teve ideia foi Robert Stüssi.

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