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Além de mim
Não quero que nada ocupe e teu pensamento Além de
mim! Nada faça teu coração pulsar mais forte, Teu
corpo suar com outro toque E nem que ele se importe
com outro alguém Além de mim! Não quero que
nenhum outro corpo encoste-se ao teu corpo. Que boca
nenhuma navegue perto do teu ouvido E nem tome
vinho na taça do teu umbigo. Porque ninguém pode
fazer isto Além de mim! E pra que isto não ocorra e eu
de raiva morra E pra que nenhum mal cresça em
nossos peitos Pra desvirtuar nossas crenças E nem
pensamentos sujos surjam em nossas cabeças, Vou
fazer a minha parte, te amando com arte. Fazendo aqui
da Terra nossa lua de mel constante. Te amando em
todas as partes Pois, neste universo de desejos, Você é
de Vênus e eu sou de Marte E nossa via láctea é
escarlate. Será que é exagero da minha parte Querer
que nada toque em você além de mim? Não! Não é
não! Porque há no meu peito um amor sem fim Digno
de Pessoa, de Vinicius de Morais e Shakespeare Que
vai muito além da lenda. Muito além da vida! Muito
além de mim!
DESPEDAÇADO
Sigo ainda a trajetória da vida. Agora, um tanto sem
vida. Faltando um lado Que nem a lua minguante...
“minguado” Longe dos seus abraços e dos seus
amassos! Os olhos que dantes brilhavam, agora só
olham pra baixo. Apagado, perdido num horizonte de
sei lá... A boca? Já não grita mais. Já nem louva mais.
Que dó! Ela não canta mais Dó, nem Ré, Nem Mi e nem
Fá, pois, caiu no escuro Onde nem Sol existe por Lá. E
vou vivendo cheio de espaço vazio Com olhos
escorrendo feito rio... Então já nem rio... Não rio de
nada Sou caminheiro sem estrada. Ó! coração o que foi
que aconteceu? Foi a “camélia que caiu do galho, deu
dois suspiros e depois morreu?” Não! Foi mais doido e
mais doído do que isto. Foi um golpe direto e cruzado.
De alguém que me passou pra trás e me deixou de
lado. Me deixou por inteiro e me reduziu pela metade.
Ah! Ex-amor safado, bandido mas, agora, também
finado! Me deixou aqui plantado! Mas, do seu peito?
Hamm! Fui arrancado! Então fiquei assim: sem um
lado. Faltando um pedaço. E o coração? Ficou assim...
Assado e amassado. Totalmente despedaçado! Mas, já
já estará recuperado E pronto de novo pra amar e ser
amado!
O último primeiro
Sei que não sou o primeiro homem
Com o qual teu corpo foi pra cama...
E nem o primeiro a provar dos teus beijos
O doce sabor.
Mas, sei que sou o primeiro homem na tua vida Minha
adorável menina
Com o qual você não apenas transa
Mas,sim aquele com o qual você faz amor!
E não tem importância nenhuma
De eu não ter sido o primeiro
Pois, sei que sou o único a ter
O teu amor por inteiro!
Não me importo se não fui o primeiro
No teu leito e nem o estreante do teu colchão
Pois, tenho o privilégio de ser o primeiro
A quem teu peito ama de corpo e alma,
De desejo e paixão!
Quero ter o orgulho e a certeza de ser
O ÚLTIMO Homem da tua vida e
O PRIMEIRO Dentro do teu coração!
Resumo
Faz tanto tempo que você não bate. Não bate mais na
minha porta. Sinto falta mulher, das marcas do seu
batom Das riscas vermelhas do seu esmalte Nos meus
músculos das minhas costas. Vem mulher, Passear com
seus lábios quentes Pelas estradas do meu corpo em
pelo. Vem me incendiar de amor e desejo. Vem mulher.
Vem quebrar meu gelo. Preciso sentir novamente a sua
boca Engolindo a minha voz por inteira. Preciso do
combustível da sua paixão Pra me inflamar. Pra me dar
prazer e emoção. Pra fazer meu suor escorrer no meu
corpo feita cera... A saudade é tanta que meu coração
Cheio de espaço vazio quase não suporta. Vem mulher,
perfumar minha cama. Vem manchar de amor o meu
branco lençol E dizer que me ama.
CHEGA
Eu não sei dizer. Não sei o que acontece. Só sei que
terminamos. Foi cada um pra um lado. Numa frase fria
“está tudo acabado”, Nosso amor rachava e nossos
corpos se separavam. Naquele dia em que eu disse que
não mais te queria. Naquele dia em que você da minha
vida saía, Achei que fosse verdade o seu e o meu
discurso. Mas, hoje percebo que sem mim você perde o
rumo E sem você, a minha vida sai do prumo. Volte pra
cá. Vamos desfazer este engano. Quero você de novo
nos meus planos. Você foi infantil eu fui um tolo. Sem
mim você não vive. Sem você eu estou morto! Pra quê
castigar nossos corações Com essa de não querer dar o
braço a torcer E se contorcer de tanta saudade e de
dor? Chega de chorar! Vamos “voltar” E voltar a fazer
amor. Volte pra cá. Vamos acabar com este drama.
Quero seu calor de novo esquentando a minha cama.
Chega de infantilidade e de tolices. Sem mim você não
sorri. Sem você sou muito triste. Chega de mentirmos
pra nós mesmos. Chega de disfarçar que estamos bem.
Você sabe que sem mim você fica perdida. E eu sei que
sem você não me encontro. Sem você não sou
ninguém!
MALVADA
Pronto sua malvada! Você se vingou de mim. E agora? Vai
ficar aqui ainda caminhando pela minha sala Deitando na
minha cama Cheia de “não me toques” e de escama Rindo
da minha cara Só dizendo que não mais me ama? Vai ficar
aqui ainda com este corpo sensual Pra eu só ficar olhando
sem poder nem abraçar. Sem poder dar um beijinho nesta
tua boca fatal? Eita! Mulher! Pecado em forma de gente!
Como você é mau! Faz isso não! Não machuca assim meu
coração! Quando te vejo desfilar pelo meu quarto Com este
corpo tatuado Fico aqui todo ereto sem poder chegar mais
perto. Só brincando com as mãos. Mulher malvada! Por que
me deixou na mão? Uma parte deste teu corpo é melancia,
Outras lembram dois mamões. Tua boca, saborosa cereja.
Teus olhos, jabuticaba Tão fatais que com minha
resistência acaba. E lá bem escondidinha tem uma maça
Grudada neste corpo que cheira flor de laranjeira. Mas,
nesta salada de frutas Que chega a me dar tonteira, Sinto o
cheiro e lambo com a testa Mas, não posso comer
nenhuma beira! Eita! Mulher malvada! Pecado em forma de
gente! Como você é mau! Pára um pouco com esta
besteira e vem pra cá fazer "besteira" Vem pra cá com este
corpo quente Misturar este teu suor com o meu corpo
quente. Vem só mais uma vez somente Me fazer derreter
de prazer. Depois? Depois pode sumir para sempre!
PÔR-DO-SOL