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OBJECTIVOS

ÍNDICE

Definição
pag04

Funções dos objectivos


Pag05

Níveis de definições dos objectivos pedagógicos


pag07

O que é um objectivo?
pag09

Planificação
Pag10

Taxinomia
pag14

Verbos do domínio cognitivo


pag15

Verbos do domínio afectivo


pag16

Verbos do domínio psicomotor


pag17

Chave de correcção
pag18

Bibliografia
pag19

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OBJECTIVOS

No final do módulo o formando deverá se capaz de:

 redigir objectivos operacionais no âmbito da sua área de especialidade.

Para tal deverá o formando:

 reconhecer o conceito de objectivo de formação;

 enumerar verbos operatórios;

 identificar as três componentes de um objectivo operacional:

- comportamento esperado,

- condições de realização

- critérios de êxito.

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DEFINIÇÃO DO OBJECTIVO DE FORMAÇÃO

Um objectivo de formação é o enunciado claro e explícito


dos resultados que se esperam alcançar com uma dada

acção de formação.

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A definição de objectivos insere-se na fase de preparação e compete aos
formadores. Os objectivos constituem a base, os alicerces sobre os quais assenta a acção
de formação em concreto:

1. Selecção e estruturação dos conteúdos concretos e actividades.


2. Desenvolvimento das sessões.
3. Escolha dos métodos e das técnicas.
4. Critério do controlo e avaliação, etc...

Os objectivos não se limitam a constituir uma orientação para os formadores. São-no


igualmente para os formandos, a quem no início da sessão de formação devem ser
comunicados, como forma de os motivar, permitindo-lhes organizarem-se para a sua
realização e controlarem em que termos os estão a atingir durante o próprio processo
formativo.
As acções de formação devem assentar em objectivos claramente definidos e
previamente fixados. Tal procedimento, tem vantagens para os formandos, formadores,
instituições e para a aprendizagem em geral.

PRINCIPAIS FUNÇÕES DOS OBJECTIVOS:

1. São factores de clarificação de toda a formação.

Não existe formação eficaz, sem se ter uma ideia precisa do que se pretende que os
formandos fiquem a saber, no final da formação. Só sabendo para onde se vai, se poderá
encontrar o caminho para lá chegar. Com a prévia definição dos objectivos de formação,
fica-se a saber o que, realmente, se pretende alcançar com as acções de formação que se
projectam e realizam.
Através da definição dos objectivos, torna-se possível eliminar a ambiguidade que,
tantas vezes, rodeia uma acção de formação, definida em termos de conteúdo ou
aquisição de conhecimentos genéricos e difusos.
A definição prévia dos objectivos, é condição de maior clarificação dos procedimentos
formativos, e de uma maior eficácia entre os resultados desejados e alcançados.

2. Constituem um meio de comunicação.

Numa dada acção de formação, as intenções e interpretações de formandos e


formadores, podem ser a tal ponto distintas, que não conseguem fazer-se entender. Os
formandos são, por vezes, obrigados a adivinhar o que se espera deles. Por isso, a
definição dos objectivos vem permitir que se evite mal – entendidos, resultantes da
ambiguidade que caracteriza as formações mal definidas.
Assim, os objectivos apresentam-se como investimentos de comunicação, que
asseguram um mais fácil entendimento entre os vários intervenientes ou interessados na
formação: formandos, formadores, avaliadores, futuros empregadores.

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3. São um instrumento de orientação da acção do formador.

Os objectivos de formação proporcionam, ao formador, uma directriz para as


respectivas actividades de planeamento da aprendizagem, condução de sessões e
avaliação dos resultados.
Sabendo-se quais os objectivos a alcançar, mais facilmente se saberá como alcança-los.
Com objectivos bem definidos, o formador dispões de um ponto de referência que lhe
facilita e lhe garanta maior rigor na selecção e estruturação da informação a prestar, das
actividades a desenvolver e dos métodos mais adequados a aplicar.
Assim, os objectivos conduzirão o formador a preocupar-se mais, com o que o
formando tem de aprender, do que com o que pretende ensinar-lhe.
É, também através da realização ou não dos objectivos previstos, que o formador
determinará o grau de êxito das suas estratégicas e comportamentos pedagógicos,
obtendo, deste modo, um meio de avaliação.

4. São factor de maior objectividade nas avaliações.

Com objectivos de formação correctamente definidos, sobretudo, em termos de


comportamentos observáveis (objectivos operacionais), exigir-se-á do formando que
demonstre, apenas, os saberes que lhe foram previamente fixados, e isto, através de
critérios precisos e objectivos. Não haverá lugar a exigir-se o que se supõe que ele
deveria ou poderia ter aprendido.
Os objectivos introduzem na formação, uma componente de objectividade, que garante
um controlo da aprendizagem mais correcto e justo.

5. São um instrumento de rentabilização da formação.

A definição de objectivos de formação em termos de capacidade a adquirir, vem


equiparar a actividade formativa à actividade produtiva.
A existência de objectivos claramente definidos, permitindo um controlo mais objectivo
do desenvolvimento e resultados das acções de formação, vem dar oportunidade às
revisões e reformulações que asseguram maior adequação da formação e
consequentemente uma mais elevada rentabilidade do sistema.

Em síntese.

Pode-se dizer que os objectivos são factor de:


• Clarificação das intenções e procedimentos da formação.
• Comunicação e entendimento entre os vários intervenientes na formação.
• Orientação, direccionamento, objectividade e eficácia do pensamento e acção dos
formadores.
• Orientação dos formandos, direccionando os seus esforços, determinando a sua
compreensão, promovendo a sua motivação, facilitando a sua aprendizagem.
• Objectividade e rigor na avaliação, minimizando erros e desvios, resultantes da
subjectividade do avaliador ou da falta de clarificação das situações a avaliar.
• Rentabilização das acções de formação através da racionalização, eficácia e
produtividade do processo formativo.

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Níveis de definição dos objectivos pedagógicos

1. FINALIDADES

 Grandes objectivos ou propósitos da formação.

 Fornecem uma linha directora para a globalidade da formação.

 Tomada de decisão ao mais alto nível quer oficial, quer particular.

 Dão unidade ao conjunto das acções que integram os projectos de formação.

Exemplo: «deverão ser formados monitores especializados para


trabalharem no sistema de aprendizagem.»

2. METAS

 Forma bastante mais precisa de enunciar os resultados desejados.

 Formulados em termos de capacidades a adquirir – perfil de saída.

 Formulados, em regra, ao nível da gestão/organização da formação.

Exemplo: «os futuros monitores deverão ser capazes de liderar grupos de


jovens, dos 15 aos 25 anos.»

3. OBJECTIVOS GERAIS

 Resultados esperados no termo das acções de formação ou sequência de


aprendizagem.

 Correspondem ainda a competências amplas, globais ou complexas.

 Formulados ao nível da realização das acções, competindo por isso, aos formadores.

 Podem ser formulados de maneira mais ou menos operacional, integrando ou não as


componentes essenciais dos objectivos.

Exemplo: «no final da acção o futuro monitor deverá ser capaz de


conduzir um jovem a auto- avaliar um seu comportamento tido
como incorrecto.»

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4. OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

 Expressam os comportamentos no termo de uma sessão de formação ou conjunto da


actividade de aprendizagem.

 Resultam da decomposição dos objectivos gerais.

 A sua formulação compete ao formador.

 Devem ser determinados em termos operacionais, integrando as componentes


fundamentais:
comportamento esperado,
condições de realização,
critérios de avaliação.

Exemplo: «dada uma lista de comportamentos, o futuro monitor deverá indicar


aqueles que correspondem a comportamentos característicos dos jovens, sem
recorrer a consultas e sem nenhum erro.»

OUTRAS CLASSIFICAÇÕES:

• Objectivos Terminais – São aqueles que os formandos deverão ser capazes de


realizar no termo de uma acção de formação completa, correspondendo às
competências definitivamente adquiridas e com aplicação integral na vida futura.
Estes objectivos, quando em situações de formação profissional, identificam-se
frequentemente com as tarefas que terão de ser realizadas no contexto do trabalho.
Ex: No final da formação profissional o formando deverá ser capaz de construir uma
cadeira estilo D. José.

• Objectivos Intermédios –Enunciados de comportamentos que os formandos


deverão exibir no final de uma ou várias actividades de aprendizagem e que
constituem etapas para alcançar os objectivos terminais.
Ex: O formando deverá identificar citando as características do estilo D. José, de
cor e sem erros.

• Objectivos de Nível Mínimo – Visam a obtenção de competências mínimas, no


âmbito geral da formação – são obrigatórios para todos os formandos.
Ex: No final da formação o formando deverá ser capaz de dactilografar um
texto corrido à velocidade de 20 palavras no mínimo.

• Objectivos de Desenvolvimento – Visam a ampliação das competências mínimas,


ultrapassando as exigências básicas, sempre que seja possível – são facultativos.
Ex.: No final da formação o formando deverá ser capaz de dactilografar qualquer
tipo de documento à velocidade de 30 palavras por minuto.

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O QUE É UM OBJECTIVO?

Um objectivo, de uma maneira geral, pode ser descrito como sendo:


Um comportamento (actividade observável) que deverá ser expresso como
resultado da experiência de aprendizagem, ou, por outras palavras, uma descrição de um
padrão de comportamento que se deseja que o formando seja capaz de demonstrar.

COMO DEFINIR UM OBJECTIVO

Mager R.F. em "Comment définir des objectifs pédagogiques", Bordas 1977,


aponta 3 passos de um método a seguir para definir objectivos:

1º. Identificar o comportamento final pelo seu nome, isto é, determinar que tipo
de comportamento será considerado como prova de que o formando atingiu o objectivo.

2º. Aprofundar o comportamento desejado, descrevendo em seguida as


principais condições nas quais este deve normalmente manifestar-se.

3º. Precisar os critérios de desempenho aceitáveis, isto é, a qualidade esperada


do trabalho do formando.

Vejamos um exemplo:

O aprendiz deve ser capaz de elaborar uma transparência, sobre um conteúdo


dado, e com material adequado, que seja perfeitamente visível no écran.

- Elaborar uma transparência - comportamento final


- Conteúdo dado e material adequado - condições
- Perfeitamente visível no écran - critério

ERROS QUE DEVEM SER EVITADOS

Definir objectivos não é tarefa simples. Cometem-se, por vezes, erros que
devemos procurar evitar. Por exemplo:

1º. Descrever o comportamento do formador em vez do comportamentos dos


formandos.

Exemplo:
- Desenvolver o espírito crítico dos formandos (INCORRECTO).
- Elaborar uma crítica sobre um relatório (CORRECTO).

2º. Fazer uma lista da matéria a dar em vez de referir um comportamento.

Exemplo:
- Princípios de electricidade (INCORRECTO).
- Aplicar correctamente os princípios de electricidade na reparação de avarias
(CORRECTO).

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3º. Definir objectivos com grau de generalidade tão grande, que torne impossível
verificar se este foi alcançado.

Exemplo:

Contribuir para o bom ambiente na formação.

Trata-se de um objectivo que, colocado desta maneira, é, impossível ser


verificado, uma vez que as variantes que intervêm no bom ambiente da formação são
diversas:
Boas relações humanas, espírito de colaboração, competência de trabalho,
interesses...

VANTAGENS DA DEFINIÇÃO CLARA DOS OBJECTIVOS

Para concluir, relembramos a importância de uma pedagogia de ensino com base


em objectivos claramente definidos.
Assim, se os objectivos a alcançar forem previamente definidos, e transmitidos
aos formandos:

1º. É possível seleccionar os conhecimentos estritamente necessários para que os


formandos sejam capazes de realizar o seu trabalho.

2º. O formador pode controlar, em cada momento, se existem desvios e adoptar


as estratégias convenientes.

3º. Os formandos podem controlar o seu processo de aprendizagem, pois sabem


o que se espera deles.

Planificação

Planificar envolve sempre uma prévia definição dos objectivos que se desejam
atingir.
Considera-se que um objectivo está adequadamente definido sempre que se
equaciona de maneira clara:

• O comportamento esperado: o que se deseja ver manifestado pelo formando


após a aprendizagem (o formando será capaz de ...).

• As condições em que se deverá manifestar o seu comportamento.

• Os critérios de êxito que determinarão as “performances” julgadas aceitáveis


ou, noutros termos, quais os elementos que permitirão afirmar que o objectivo foi
atingido (mínimo aceitável).

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Entre múltiplas vantagens de uma adequada definição de objectivos, destacamos
as seguintes:

• Motivação dos formandos (por comunicação dos resultados que poderão


alcançar).

• Eliminação dos termos ambíguos que dariam lugar a interpretações diversas


sobre o comportamento do formando.

• Supressão das situações que não se relacione directamente com o objectivo


pedagógico.

• Definição do meio de controlo que verificará se os resultados foram atingidos


(fichas de notação, grelhas).

• Identificação dos comportamentos que serão julgados “aceitáveis” (Nota


mínima - tempo máximo - quantidade de respostas certas exigidas - tolerância).

• Avaliação da eficácia do formador e do processo pedagógico.

Como formular objectivos pedagógicos?

Para a definição clara e precisa dos objectivos como metas da aprendizagem,


estes devem ser expressos em termos operacionais.

Quais os procedimentos a adoptar para formular objectivos pedagógicos, em


termos operacionais?

- Seleccionar um verbo operatório

Um objectivo operacional deve precisar o resultado do ensino/aprendizagem em


termos de actividades observáveis.
Se um objectivo é impreciso, por exemplo: “o formando deverá saber a lei de
Ohm”, o verbo utilizado evoca acções e situações de avaliação muito diferentes umas
das outras.
“Saber” pode significar, na ocasião: recitar de cor, aplicar a lei a um caso
concreto, procurar um valor particular, escrever a fórmula.
O significado do verbo “saber” é, então, equivoco porque não está claramente
expresso o que deverá fazer o formando para provar o domínio do objectivo.
Pelo contrário, podemos definir o resultado esperado no processo de
aprendizagem precisando que o formando será capaz de:

• Calcular a resistência de uma lâmpada eléctrica que consome x amperes sob


uma tensão de y volts.
• Calcular o valor de intensidade (I) de um circuito sendo conhecidos os valores
da tensão (U) e da resistência (R).

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Os verbos “calcular”, “recitar”, “sublinhar” descrevem actividades que são
facilmente observáveis e menos ambíguas que “saber”, “conhecer” ou “compreender”.

Geralmente, os verbos que exprimem actividade psicomotora são mais


operatórios que os verbos que exprimem uma actividade cognitiva ou uma actividade
afectiva.

- Considerar o formando como sujeito

Uma actividade de aprendizagem deve descrever o comportamento que é


esperado do formando. O verbo operatório deve assim ter por sujeito o formando.

- Relacionar o objectivo e o produto da actividade do formando

A actividade do formando (dito de outra maneira, o comportamento esperado do


sujeito da actividade) exerce-se sobre o OBJECTO e tem por resultado um
PRODUTO.

• O produto da actividade

O resultado da aprendizagem (ou seja, o resultado esperado da aprendizagem)


deve precisar de maneira não ambígua o que o formando deve produzir para confirmar o
domínio do objectivo: produto da sua actividade.
Assim, se a actividade consiste em “calcular a área de um círculo”, o valor da
área é o produto esperado.

• O objecto da actividade

No exemplo acima, o produto é claramente expresso: o valor da área.


Entretanto, é necessário precisar sobre que objecto se vai exercer a actividade.
Diremos, por exemplo, que se trata da área de um círculo traçado no papel.

- Clarificar as condições de realização

Efectuar a mesma tarefa em situações diferentes pode ter implicações muito


diferentes.
Assim, soldar uma peça numa oficina ou realizar o mesmo trabalho a 10 m de
altura sobre uma estrutura, ou ainda na água, requer competências particulares...
Importa então precisar as condições nas quais devem ser realizadas as
actividades dos formandos.
Para que um objectivo seja operacional, é necessário ainda precisar, em certos
casos, os critérios e as condições de realização.

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Critérios de êxito:

Permite especificar os critérios de avaliação, indicando o nível de aceitação.


Eles podem ser de:

• Amplitude – do problema a resolver ou grau de complexidade do


comportamento a desenvolver.

• Equipamento – a utilizar.

• Locais – onde se realizará a actividade.

• Meios auxiliares – ex.: dicionário, livros de consulta...

• Exigências especiais – ex.: sem falar com os colegas...

Condições de realização:

Definem as circunstâncias em que o comportamento esperado deve manifestar-


se e compreendem:

• Amplitude – o formando preparará uma refeição para grande número de


pessoas.

• Equipamento – o formando processará um texto com a ajuda do


computador.

• Local – o formando rebocará uma parede, instalado num andaime.

• Meios ou materiais – o formando calculará o volume de um cone, sem


consultar fórmulas.

• Exigências – o formando soldará um poste, em situação de equilíbrio


instável.

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TAXINOMIA

A necessidade de provocar, estimular e desenvolver, ao nível do


ensino/aprendizagem, comportamentos de natureza diferente e de diversos níveis de
complexidade, levou os estudiosos da psicologia do desenvolvimento e da
aprendizagem a desenvolver instrumentos de classificação que pudessem servir de apoio
à actividade docente.
As diferentes propostas de classificação designam-se por modelos, hierarquias
ou, mais vulgarmente, por taxonomia. (Taxinomia devia ser a forma correcta; do grego
taxis - ordem e nomos - lei. A tradução seria assim, classificação científica).
As três grandes classificações de objectivos educacionais são as que se referem
aos domínios cognitivo, afectivo e psicomotor.

cognitivo - conhecimentos e respectiva utilização


afectivo - estados de espírito
psicomotor - gestos

Os objectivos cognitivos permitem, por exemplo, que o formando se recorde das


informações, compreenda e interprete uma situação e resolva um problema dado.
Os objectivos afectivos dizem respeito às atitudes, aos sentimentos e valores
desses mesmos formandos.
Os objectivos psicomotores têm a ver com a actividade física, a destreza e
manipulação de objectos: imitar um gesto, manipular elementos, controlar gestos
com precisão e coordená-los, adquirir automatismos.

Domínio Cognitivo
nível da
nível da solução de
nível do compreensão problema
conhecimento

Domínio Psico - Motor


nível do automatismo
nível da imitação
nível da
coordenação

Domínio Afectivo
nível da interiorização de
nível da valores
nível da resposta
receptividade

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Exemplos de verbos que são utilizados para formular objectivos no domínio
cognitivo:

aceitar - acompanhar – ajudar – aplicar - completar - descrever -


discutir - escolher – escutar –ilustrar - indicar - mostrar - obedecer -
participar perguntar - reconhecer – responder - seguir - seleccionar -
recitar – relatar - resolver.
citar - conhecer – definir – enumerar – enunciar – identificar -
lembrar - nomear - reconhecer - redigir - reproduzir - sublinhar –
seleccionar - sublinhar.
calcular – classificar - compreender – converter – definir–
descrever – diferenciar – discriminar - distinguir – dividir - dizer –
especificar - exemplificar - explicar –expor – extrair - identificar - inferir
– justificar – listar - reformular –relatar - traduzir - transferir - situar .
analisar - avaliar – averiguar - categorizar - comparar - construir
- criar escolher - desmontar - distinguir – isolar - julgar – localizar –
marcar - organizar –realçar – reproduzir - resolver – tabular - utilizar.

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Exemplos de verbos que são utilizados para formular objectivos no domínio
afectivo:

aceitar - acompanhar – ajudar – argumentar – assumir – concordar -


descrever – diagnosticar – diferenciar – discordar - discutir– distingir – escolher -
identificar – localizar - mostrar - obedecer –ordenar participar - perguntar –
recuperar - relatar - recitar – resolver - responder – retorquir - seguir.
acreditar - aderir – alterar - apreciar – auxiliar - combinar –completar -
convidar - envolver –- explicar - estudar –modificar – organizar – preparar -
propor –reconhecer - remover.
afirmar - cooperar–escolher - escutar –fazer – modificar– indicar –juntar -
produzir - qualificar –realizar- reproduzir – separar – usar – verificar - valorizar.

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Exemplos de verbos que são utilizados para formular objectivos no domínio
psico - motor:

adaptar - edificar - calibrar - combinar - começar - compor - construir -


corrigir - criar –desmontar – disparar – guardar -ligar - limpar –manter -
mudar – obter – operar – ordenar - pesar – praticar – preparar – reconhecer –
recuperar – remover – reunir – testar - trazer.

actuar – agarrar – ajustar – assegurar - apertar - aquecer – completar –


construir – controlar - desmontar - embrulhar - engatar - esmagar - fixar -
furar - identificar – levantar –montar - mexer – reajustar - referenciar – seguir
– seleccionar - usar - voltar.

afiar – baixar - colocar – coser – demonstrar – desempenhar – desenhar


diagnosticar – escrever – executar - empregar - esboçar - fazer - manipular –
misturar – pintar – pregar - reparar – serrar.

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CHAVE DE CORRECÇÃO DOS OBJECTIVOS

Depois de redigir objectivos de formação no âmbito da sua especialidade, analise-os e


verifique se:

• o objectivo é pertinente? – corresponde à aquisição ou desenvolvimento de uma


verdadeira competência? Qual?

• o comportamento esperado está claramente expresso? – indica-se concretamente o


que o formando deverá ser capaz de fazer no final da formação?

• o sujeito da acção é o formando?

• o verbo é operatório?

• o comportamento é directamente observável?

• estão expressas todas as condições necessárias para identificar as circunstâncias em


que se desenvolverá o comportamento?

• estão claramente expressos os critérios pelos quais se avaliará se o comportamento


alcançou ou não os níveis desejados?

Se respondeu afirmativamente a todas estas questões os seus objectivos estão


correctamente formulados e facilitarão um bom desenvolvimento da formação

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BIBLIOGRAFIA:

 Gomes, José Eduardo – Objectivos Pedagógicos – textos e actividades

 Hamelin, Daniel – Les Objectives Pédagogiques en Formation – Initiale


et formation continue, Editions EST, Paris 1979

 Noyé, Didier/Piveteau, Jacques, Guide Pratique du Formateur –


Concevoir, Animer et Évaluer une Formation - Insep Éditions Paris 1993

 Revista Formar

 Strauven,Christiane, Construir uma Formação – Definição de Objectivos


e Exercícios de Aplicação - Colecção Práticas Pedagógicas ,Edições
Asa,1990

 Vieira, M. L. - Definição de objectivos de formação. Lisboa: I.E.F.P. (Col.


Aprender)

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