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Realizacao de Exames Contrastados PDF
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EXAMES CONTRASTADOS
1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Todo local, seja clínica ou hospital, estabelece suas práticas e rotinas para a
execução dos exames contrastados. O equipamento utilizado para a execução
desses exames geralmente é a fluoroscopia.
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Tecnóloga em Radiologia pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Mestre em Saúde Pública
pela University of Essex; Professora do Curso Técnico em Radiologia do Instituto Federal do Paraná.
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2. MEIOS DE CONTRASTES
O que são?
Capacidade de dissociação:
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Composição química:
Natureza química:
Solubilidade:
Vias de Administração:
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Exames que utilizam meios de contrastes
Etiologia
Baseado no mecanismo etiológico das reações destacam-se, as reações
idiossincráticas, não idiossincráticas e ambas combinadas.
Severidade
As reações adversas podem ser leves, moderadas, graves ou fatais.
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Sendo estas reações, quanto ao tempo, subdivididas em reações imediatas e
tardias.
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3. ASSISTÊNCIA À VIDA.
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alteração na frequência cardíaca, hipertensão, hipotensão, urticária extensa,
aumento de edema facial, rigidez, dispineia, sibilos, broncoespasmo, laringo-
espasmo, dores torácica e abdominal e cefaleia intensa.
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4. EXAMES CONTRASTADOS
Todo usuário que realizar exames contrastados deve ter recebido orientações
prévias quanto ao preparo específico para o exame que irá realizar.
Geralmente, é indicado fazer uso de um fármaco laxativo e de uma dieta leve.
4.2.1 Contraindicações
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Uma das características do contraste Sulfato de Bário é que ele é insolúvel, o
que significa dizer que, se houver extravasamento, isto pode ocasionar danos à
saúde do usuário.
Pré-operatório
Obstruções
Desidratação
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5. EXAMES CONTRASTADOS DO SISTEMA DIGESTÓRIO
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- Seriografia de Esôfago, Estômago e Duodeno (SEED)
- Trânsito Intestinal
- Enema Baritado ou Enema Opaco
5.1 ESOFAGOGRAFIA
Este exame é composto por uma série de radiografias da região com o objetivo
de observar:
- Funcionalidade da região orofaríngea;
- Morfologia do tubo esofágico;
- Mobilidade esofágica;
- Superfície da mucosa esofágica;
- A junção gastroesofágica.
Condução do Exame
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médico radiologista a avaliação da motilidade esofágica em tempo real,
proporciona uma melhor precisão na aquisição de imagens do que em locais
que não possuam esse equipamento.
Sequência radiográfica
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- Epiglote
- Vestíbulo
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Incidência Lateral - Radiografia dos segmentos esofágicos
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O receptor de imagem deve ser selecionado de acordo com a estrutura; de
modo geral utiliza-se o formato 24 cm x 30 cm, no sentido longitudinal.
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Todas as imagens adquiridas durante o exame devem ser organizadas e
apresentadas ao médico radiologista, responsável pelo setor, antes de liberar o
usuário.
Poderão ser solicitadas incidências complementares de acordo com
especificações médicas. Como por exemplo, incidência utilizando o método
Trendelenberg, que é indicado no estudo de refluxo para pequenas hérnias de
hiato.
A seriografia, como o próprio nome diz, é uma série de radiografias que tem
como objetivo avaliar a região do tratogastrointestinal alto (esôfago, estômago
e duodeno). Por meio desta avaliação será possível descartar suspeitas de
afecções ou comprová-las.
Condução do Exame
ESÔFAGO
Sequência radiográfica:
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Incidência AP
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Incidência Lateral
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Incidência Oblíqua
ESTÔMAGO
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Sequência radiográficas
Incidência anteroposterior.
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Incidência lateral
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Incidência oblíqua posterior direita
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Incidência oblíqua anterior esquerda.
A mesa sem inclinação com usuário em decúbito dorsal obliquado (Figura 10)
de 40° a 70° deixando o lado esquerdo mais próximo ao receptor de imagem,
para evidenciar toda extensão do estômago e o duodeno. Uma incidência do
bulbo duodenal deve ser conseguida, sem superposição do piloro. O feixe
central, ao nível da primeira vértebra lombar, incide com a área de interesse no
centro do receptor de imagem no formato 24 cm x 30 cm. Solicitar ao usuário
para interromper o processo respiratório.
DUODENO
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Incidência oblíqua anterior esquerda.
A mesa sem inclinação com usuário em decúbito dorsal obliquado (Figura 11)
de 40° a 70° deixando o lado esquerdo mais próximo ao receptor de imagem,
para evidenciar toda extensão do estômago e o duodeno. O feixe central, ao
nível da primeira vértebra lombar, incide com a área de interesse no centro do
receptor de imagem no formato 24 cm x 30 cm. Solicitar ao usuário para
interromper o processo respiratório.
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executada. Recomenda-se a utilização da fluoroscopia quando for necessária a
compressão, que auxilia na dissociação de estruturas de determinada região.
Não é possível precisar o tempo da duração deste exame, pois dependerá da
motilidade do intestino de cada usuário. Porém, em condições normais, estima-
se que o exame tenha duração de 2 a 3 horas.
Condução do exame:
Sequência radiográfica
Com o objetivo de observar a região anatômica que será estudada, avali ando
se o preparo farmacológico e dietético foi devidamente realizado, observar
alterações patológicas evidentes como calcificações, além de possibilitar a
definição de parâmetros técnicos.
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Figura 12 – Posicionamento Radiológico – incidência AP para abdome
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Oferecer o sulfato de bário para o usuário, aproximadamente 500 mls.
Reproduzir o posicionamento do abdome (Figura 13) após 30 min contados a
partir da ingestão.
Radiografia PA de abdome
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Figura 14 – Posicionamento Radiológico – incidência PA para abdome
O usuário deve ser posicionado em decúbito ventral (Figura 14). Oferecer apoio
para a região da cabeça. As pernas deverão estar levemente abduzidas e os
braços deverão estar relaxados ao lado do corpo.
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Os princípios de proteção radiológica e a rotina do local de trabalho devem ser
respeitados.
Condução do exame
Sequências Radiográfica
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Figura 15 – Posicionamento Radiológico – incidência abdome simples
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Posição de Sims - Inserção da sonda
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Figura 17 – Posicionamento Radiológico – incidência AP para reto
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Figura 18 – Posicionamento Radiológico – incidência OAD para reto
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Posição OPE - Região retossigmoide (Incidência Obliqua de Reto)
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Posição DLE - Região retossigmoide (Lateral de Reto)
O feixe central deve incidir no nível das espinhas ilíacas ântero superiores. O
receptor de imagem indicado é o formato 24 cm x 30 cm no sentido
longitudinal.
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Posição DD - Região dos Cólons (Incidência AP de Abdome)
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Posição OAE - Região do ângulo esplênico
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Posição OAD - Região do ângulo hepático
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Posição DD - Radiografia da região do ceco (Incidência AP)
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Posição DD - Radiografia da região do ceco (OAD)
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Figura 26 – Posicionamento Radiológico – incidência PA para abdome
O feixe central deve incidir no nível das cristas ilíacas. O receptor de imagem
indicado é o formato 35 cm x 43 cm no sentido longitudinal.
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A B
Figura 27 – Posicionamentos Radiológicos para abdome –
A. incidência AP e B. incidência PA
O feixe central deve incidir no nivel das cristas ilíacas. O receptor de imagem
indicado é o formato 35 cm x 43 cm no sentido longitudinal.
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6. EXAMES CONTRASTADOS DO SISTEMA URINÁRIO
A sequência de radiografias para a urografia é baseada nas três fases que são:
Fase nefrográfica acontece entre 1 e 3 min.
Fase pielográfica a partir de 5 min
Fase excretora variando de 10 min até 30 min.
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6.1.1 Abordagem ao Usuário(a)
Todo usuário que realizar exames contrastados deve ter recebido orientações
prévias quanto ao preparo específico para o exame que irá realizar.
Geralmente, é indicado fazer uso de um produto laxativo e de uma dieta leve.
6.1.3 Contraindicações:
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Reação alérgica ao meio de contraste;
Condução do exame
Sequência radiográfica
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de laxativo objetivando um efeito satisfatório no que se refere ao preparo
do exame.
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Remover todo e qualquer objeto que possa vir a gerar artefatos na imagem.
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Observar para que as regiões torácica e pélvica estejam alinhadas. Os feixes
de radiação coincidindo com o centro do receptor de imagem, no formato 24
cm x 30 cm, no sentido transversal. O feixe central deve estar entre as cristas
ilíacas e o processo xifoide, a 1 m de distância foco receptor de imagem.
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- Massa e traumatismo abdominal;
- Dores abdominais intensas;
- Aneurisma da aorta abdominal;
- Cirurgia prévia recente na região.
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Pode ser solicitada uma radiografia com tempo de 10 min caso não sejam
observados ambos os ureteres preenchidos.
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A B
Figura 33 – Posicionamentos Radiológicos para região vesical –
A. incidência OPD e B. incidência OPE.
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Radiografia AP de abdome (Pós – miccional)
O feixe central deve estar entre a região das cristas ilíacas, a 1 m de distância
foco receptor de imagem. Indica-se o uso do receptor de imagem no formato 35
cm x 43 cm, longitudinalmente. Exame realizado após expiração, usuário
suspende o movimento respiratório.
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O usuário posicionado em decúbito dorsal. As pernas deverão estar levemente
abduzidas, flexionadas e os braços deverão estar relaxados ao lado do corpo.
Fornecido apoio para a região da cabeça.
Tendo em mente que estes exames serão realizados por meio da inserção de
uma sonda e meio de contraste na região vesical, é necessário retomar os
aspectos relacionados à anatomia feminina e masculina. A uretra feminina é
mais curta que a masculina.
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6.2.1 URETROCISTOGRAFIA FEMININA
Condução do exame
Sequência radiográfica
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Incidência radiológica em AP.
O feixe central deve estar entre a região das EIAS, a 1 m de distância foco
receptor de imagem. Indica-se o uso do receptor de imagem, 24 cm x 30 cm,
transversalmente. Exame realizado após expiração; usuário suspende o
movimento respiratório.
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Incidência radiológica em Lateral.
A B
Figura 38 – Posicionamento Radiológico para bexiga –
A. incidência OAD e B. incidência OAE.
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Usuária posicionada em decúbito dorsal, sendo rotacionada a 45º para a direita
(OPD) (Figura 38 A) ou esquerda (OPE) (Figura 38 B). O feixe central deve
coincidir com o centro do receptor de imagem, 24 cm x 30 cm,
transversalmente. O tubo de raios X ficará a 1 m de distância foco receptor de
imagem. Exame realizado após expiração, usuário suspende o movimento
respiratório.
Condução do exame
Sequência radiográfica
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Figura 39 – Posicionamento Radiológico para bexiga – incidência AP
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Figura 40 – Posicionamento Radiológico – incidência AP
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Incidências Oblíquas.
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Figura 42 – Posicionamento Radiológico – incidência OAD
Estas imagens também podem ser obtidas em fase miccional (após a remoção
da pinça). Orientar o usuário para realizar a micção quando for necessário.
Fornecer um dispositivo plástico para armazenagem da urina do tipo papagaio.
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Incidência Lateral.
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7. EXAME CONTRASTADO DO SISTEMA REPRODUTOR FEMININO
Condução do exame
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A cavidade uterina e as trompas serão estudadas por meio das radiografias
obtidas.
Sequência radiográfica
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Posição de Litotomia (Figura 45); inicia-se o exame.
AP
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Usuária em decúbito dorsal. Posicionada em litotomia. Os braços posicionados
sobre a região torácica ou ao lado do corpo. (Figura 46)
AP
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Receptor de imagem paralelo ao tubo de raios X. A distância foco receptor de
imagem será de 1 m e o feixe central deverá coincidir com o centro do receptor
de imagem, na altura de EIAS.
LATERAL
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OBLÍQUAS (com ou sem tração)
A B
Figura 49 – Posicionamentos Radiológicos para região pélvica –
A. incidência OAD e B. incidência OAE
AP
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Figura 50 – Posicionamento Radiológico para região pélvica – incidência AP
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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