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Actas

Proceedingss

Colóquio Internacional Epistemologias do Sul:


aprendizagens globais Sul-Sul, Sul-Norte e Norte-Sul

International Colloquium Epistemologies of the South:


South-South, South-North and North-South global learnings

Boaventura de Sousa Santos e Teresa Cunha (eds)

Volume Volume 4
Direitos1 Humanos e outras gramáticas da dignidade humana
Human rights and other grammars of human dignity
Junho - June 2015
Democratizing democracy
PROPRIEDADE E EDIÇÃO / PROPERTY AND EDITION COMISSÃO CIENTÍFICA DO
COLÓQUIO / SCIENTIFIC COMMITTEE
Centro de Estudos Sociais – Laboratório Associado
Universidade de Coimbra Boaventura de Sousa Santos
www.ces.uc.pt José Manuel Mendes
Colégio de S. Jerónimo, Apartados 3087 Maria Paula Meneses
3000-995 Coimbra – Portugal Élida Lauris
Tel: +351 239 855573/ + 351 239 855589 Sara Araújo

COMISSÃO ORGANIZADORA DO
ISBN: 978-989-95840-5-1 COLÓQUIO / ORGANISING COMMITTEE

Alice Cruz
Aline Mendonça
André Brito Correia (Coord. do Pro-
grama Cultural / Cultural Programme
Capa e projecto gráfico / Cover and graphic design Coord.)
Antoni Aguiló
Cristiana Ralha Bruno Sena Martins
Catarina Gomes
Cristiano Gianolla
Dhruv Pande
Élida Lauris (Coord. Executiva / Execu-
tive Coord.)
Francisco Freitas
José Luis Exeni
Luciane Lucas dos Santos
Mara Bicas
Maurício Hashizume
Raúl Llasag
Coimbra, Junho, 2015 Rita Kacia Oliveira (Coord. Executiva /
Executive Coord.)
Sara Araújo (Coord. Executiva / Execu-
tive Coord.)
Teresa Cunha

POR VONTADE DO AUTOR E DA AUTORA, ESTE TEXTO NÃO OBSERVA AS REGRAS DO NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO
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Rodrigo Reis
AGRADECIMENTOS INSTITUCIONAIS INSTITUTIONAL ACKNOWLEDGMENTS

Este livro, em quatro volumes, resulta de um esforço colectivo que envolveu várias These Proceedings, in four volumes, would not have been possible without the kind
instituições e muitas pessoas a quem queremos prestar o nosso profundo agradeci- support and help of many individuals and organizations. I would like to extend our
mento. sincere thanks to all of them.

Universidade de Coimbra University of Coimbra

Colégio das Artes da Universidade College of Arts of the University of

Departamento de Arquitetura da Faculdade Escola da Noite / Teatro da Faculdade de Economia da Department of Architecture of the Faculty Escola da Noite / Teatro da Faculty of Economics of the

Faculdade de Letras da Faculty of Arts and Humanities

NES - Núcleo de Estudantes Machado de Castro National NES - Sociology Student Body

RUC – Radio Universidade de RUC – Radio Universidade de

Este livro de Actas foi elaborado no âmbito do projecto de investigação “ALICE – Espe- This book of proceedings was elaborated as part of research project “ALICE – Strange
lhos Estranhos, Lições Imprevistas: Definindo para a Europa um novo modo de par- Mirrors, Unsuspected Lessons: Leading Europe to a new way of sharing the world ex-
tilhar as experiências do Mundo”, coordenado por Boaventura de Sousa Santos (alice. periences”, coordinated by Boaventura de Sousa Santos (alice.ces.uc.pt), at the Centre
ces.uc.pt), no Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra – Portugal. O for Social Studies of the University of Coimbra – Portugal. The project is financed by the
projecto é financiado pelo Conselho Europeu para a Investigação, 7º Programa Quadro European Research Council (ERC), 7th Framework Programme of the European Union
da União Europeia (FP/2007-2013) / ERC Grant Agreement n. [269807]. (FP/2007-2013) / ERC Grant Agreement n. [269807].
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Rodrigo Reis
Sessão de Abertura , 10 de Julho 2015
Opening Session, July 10 2015
Concerto de Rap , 12 de Julho 2015
Rap Concert, July 12th 2015

Recital de Piano, 10 de Julho 2015


Piano Recital, July 10th 2015

Concerto de Rap , 12 de Julho 2015


Rap Concert, July 12th 2015

Direitos Humanos e outras gramáticas da dignidade humana Human rights and other grammars of human dignity
Os direitos humanos, apesar se assentarem num universalismo abstrato, resul- Notwithstanding the abstract universalism of human rights – which stems from
tante da invisibilização e do não reconhecimento de outras concepções de digni- disregarding the plurality of conceptions on human dignity- it became the lan-
dade humana, assumiram-se como a linguagem das políticas progressivas. A guage of progressive politics. Not even the cleavage between principles and
clivagem entre princípios e práticas, que acompanha o discurso dos direitos hu- practice which escorts human rights discourse challenged its hegemony during
manos, não foi suficiente para desafiar a hegemonia alcançada nas últimas dé-
the last two decades. Facing this dilemma, we believe that to be of use for a
cadas. Acreditamos que, para servirem políticas progressivas e emancipatórias,
progressive and emancipatory politics, human rights must unfold its Eurocen-
os direitos humanos precisam de abrir o seu perfil eurocêntrico a diálogos in-
tric profile to intercultural dialogues and encompass other grammars of human
terculturais e a outras gramáticas de dignidade humana. Centrado em quatro
regiões mundiais (África, Ásia, Europa e América Latina), o projecto ALICE explo- dignity. Focusing on four world regions (Africa, Asia, Europe and Latin America)
ra várias concepções de dignidade humana, comparando realidades de várias ALICE project will explore various conceptions of human dignity, comparing re-
partes do mundo a partir de diferentes escalas (locais, nacionais e regionais). alities present across different regions and scales: local, national and regional.
Mujeres del Sur global en el Norte global: Retos para un feminismo
transnacional sin fronteras
Itziar Gandarias Goikoetxea1

Resumen
En base a una investigación de tesis en curso sobre las posibilidades, límites y retos
para la construcción de alianzas entre organizaciones de mujeres migradas y feministas
autóctonas en el País Vasco, en el presente texto abordamos algunos retos que se
plantean para la construcción de un feminismo transnacional sin fronteras. Para ello,
desarrollamos dos desafíos que las mujeres migradas plantean a la práctica feminista
actual. Por un lado, el cuestionamiento de los supuestos logros del feminismo en relación
a la igualdad de género en la redistribución equitativa de las tareas del hogar y de los
cuidados, y por otro lado, el debate sobre el sujeto político feminista al desenmascarar
la aparente superioridad del feminismo occidental y reivindicar la creación de nuevas
relaciones sociales fuera de la lógica colonial del poder de las dicotomías (Norte/Sur,
migrante/autóctona).
Palabras clave: Feminismo transnacional, mujeres migrantes, fronteras, Norte/Sur,
sujetos políticos
Resumo
Com base em uma pesquisa de tese atual sobre as possibilidades, limites e desafios
para a construção de parcerias entre as organizações e as mulheres feministas migraram
nativas no País Basco, aqui abordamos alguns desafios para a construção de um
feminismo transnacional sem fronteiras. Por isso, desenvolvemos dois desafios que as
mulheres migrantes que enfrentam a prática feminista atual. Por um lado, questionando
pressupostos conquistas do feminismo em relação à igualdade de gênero no mercado de
trabalho e uma partilha equitativa das tarefas domésticas e dos cuidados e, por outro,
o debate sobre o tema política feminista para desmascarar a aparente superioridade do
feminismo Ocidental e reivindicando a criação de novos relacionamentos fora da lógica
colonial de dicotomias (Norte/Sul, migrante/nativo).
Palavras-chave: Feminismo transnacional, as mulheres migrantes, as fronteiras norte /
Sul, sujeitos políticos.
Abstract
Based on an ongoing research on the possibilities, limits and challenges for building
alliances between feminist organizations and women migrated in Basque Country,
we address some challenges for the construction of a transnational feminism without
borders. Therefore, we develop two challenges that migrant women face the current
feminist practice. For one, the questioning of the supposed achievements of feminism
in relation to gender equality in employment and equal sharing of housework and cares,
and on the other hand, the debate over the feminist political subject to unmask the
apparent superiority of feminism Western and claiming the creation of new relationships
outside the colonial logic of dichotomies (North / South, migrant / native).
Keywords: Transnational Feminism, migrant, border, North / South, political subjects
1 Licenciada en Psicología por la Universidad de Deusto y Máster en Investigación en Psicología Social por la Universidad Autónoma de
Barcelona. Actualmente estudiante del doctorado del Departamento de Psicología Social de la Universidad Autónoma de Barcelona. Integrante
del grupo de investigación Fractalidades en Investigación Crítica, FIC. Profesora colaboradora en el Departamento de Psicología Social de
la Universidad de Deusto. Esta comunicación es parte de su tesis doctoral. Sus áreas de estudio son feminismos postcoloniales, metodología
feminista, y migraciones. Dirección de correo: itzi.gandarias@gmail.com
Mujeres del Sur global en el Norte global: Retos para un feminismo transnacional sin fronteras

Introducción
Una de las características de la actual crisis es su carácter global con efectos a nivel mundial,
donde los procesos de inclusión-exclusión han traspasado la lógica tradicional Norte-Sur. Esta
situación reconfigura las prácticas habituales, deslocalizando el campo de actuación. Esta
apuesta simultánea por la incidencia global y local viene reclamándose desde hace tiempo
por los feminismos postcoloniales (hooks, 1984; Mohanty, 2003; Mendoza, 2002) quienes
defienden la posibilidad de hacer una política solidaria feminista de manera global que
trascienda la clase, la raza, la sexualidad y las fronteras nacionales donde la yuxtaposición de
los diferentes intereses de las mujeres sea el punto transversal y arranque para la configuración
de alianzas. Este replanteamiento y ruptura con la lógica Norte-Sur no significa no reconocer
las enormes asimetrías y diferencia entre mujeres del Norte y Sur global, sino se trata más
bien de una propuesta por articular el Norte y el Sur en base a agendas comunes que coloquen
el foco de interés en la interacción entre lo local y lo global y sus efectos en la configuración
de la sociedad. En este sentido y como veremos en el presente texto, las personas migrantes,
particularmente las mujeres, adquieren especial relevancia por su trayectoria a la vez global y
local, convirtiéndose en sujetos estratégicos para el establecimiento de alianzas.
Este texto es parte de una investigación de tesis en curso que pretende estudiar las
posibilidades, límites y retos para la construcción de alianzas entre organizaciones de mujeres
migradas y feministas autóctonas en el País Vasco. Comenzamos el articulo desarrollando
las características del feminismo transnacional y desplegando diferentes propuestas teóricas
planteadas en torno a las políticas de solidaridad entre mujeres. A continuación y en base a
las producciones narrativas2 construidas con dos organizaciones de mujeres migradas en el
País Vasco, Garaipen y Mujeres del Mundo Babel3, exponemos dos de los desafíos que las
mujeres migradas del sur global plantean a la actual praxis feminista: la crisis de los cuidados
y el cuestionamiento del sujeto universal mujer. Por último, finalizamos con algunos retos
para la construcción de un feminismo transnacional sin fronteras.

1. De la hermandad global al feminismo transnacional


La irrupción de la noción de género al dominio feminista constituyó un verdadero giro
interpretativo que otorgó al movimiento un firme escenario de lucha tanto teórica como
política. El cuestionamiento del determinismo biológico y la explicación de las diferencias
entre hombres y mujeres como resultado de la producción de normas socio-culturales,
2 Para la presente investigación se desarrolló la técnica de las Producciones Narrativas. Puede encontrarse más
información sobre esta técnica metodológica en Gandarias, Itziar (2014). Tensiones y distensiones en torno a las relaciones de
poder en investigaciones feministas con Producciones Narrativas. Disponible en: http://www.quadernsdepsicologia.cat/article/
view/v16-n1-gandarias/pdf-es
3 La asociación Garaipen es un colectivo de mujeres feministas inmigrantes y vascas reunidas para la construcción de
un liderazgo social y multicultural con sede en Rentería, Gipuzkoa. Mujeres del Mundo Babel es una organización ubicada en
Bilbao que fomenta el empoderamiento y el encuentro afectivo de mujeres con trayectoria personal, social y cultural diferente.
Más información disponible en: mujeresdelmundobabel.org; asociaciongaraipen.blogspot.com.es

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Itziar Gandarias Goikoetxea

permitió el auge del feminismo a partir de la década de los 60. La conocida consigna
“Sisterhood is Powerful” de Robin Morgan aparecida en el año 1968 por primera vez impulsó
el autoreconocimiento de las mujeres como grupo y la consolidación de su identidad
colectiva. Esta construcción identitaria pretendió incluir a todas las mujeres en una sola
categoría universal con una lucha común donde todas las mujeres sufrían la misma opresión.
Sin embargo,el carácter homogeneizador y global de la categoría de Mujer enseguida empezó
a ser cuestionado.
Las voces de las mujeres lesbianas y también las voces de las mujeres negras, fueron las
primeras en denunciar a un feminismo que, tras esa categoría Mujer, no reconocía las
diferencias entre mujeres en virtud de otros ejes de diferenciación como la raza, la clase, la
orientación sexual, la edad, el origen etc. De esa manera a inicios de la década de los setenta,
las lesbianas feministas cuestionaron la homofobia del feminismo heterosexual y en los años
80 las mujeres negras alertaban sobre el racismo presente en un movimiento cuyo principal
compromiso era eliminar la opresión sexista. Tal y como señala Bell hooks (2004,[1984])
buena parte de las feministas blancas dieron por supuesto que al identificarse como oprimidas
quedaban liberadas de ser opresoras. La supuesta hermandad universal mostraba sus pies de
barro y la identidad Mujer daba cuenta de su carácter excluyente y limitado. Bajo el paraguas
de un feminismo global se difundió una versión occidental que priorizaba a la mujer blanca
de clase media e individual en lucha por el desarrollo de sus capacidades y por su integración
en la esfera pública dejando al margen la experiencia diferenciada de mujeres de geografías
y contextos socio-económico y culturales distintos (Nash, 2008).
Las fragmentaciones que en la categoría de género introdujeron las feministas negras y las
feministas lesbianas fueron la antesala del posterior debate teórico sobre la utilidad de la
diferenciación entre sexo y género que se inició en los años 90. A partir de entonces y hasta la
actualidad la categoría de género comienza a problematizarse llegando incluso a ser motivo
de escepticismo. Tal es así, que en los actuales tiempos denominados de postmodernismo y
postfeminismo, la deconstrucción de la categoría de mujeres ha supuesto en su detrimento
la toma de conciencia de las diferencias entre las mujeres (Braithwaite, 2002). Sin embargo,
estas posturas antiesencialistas y críticas han provocado tensiones en el seno feminista donde
una parte del movimiento plantea la imposibilidad de hacer política feminista criticando
al mismo sujeto feminista. Estos malestares, alertan del peligro que puede acarrear una
despolitización del feminismo (Genz, 2006; Cobo, 2005) al dejarlo sin posibilidades de acción
para promover políticas feministas y ejecutar agendas para el fomento de la igualdad; tareas
que hasta ahora han constituido al feminismo como un movimiento histórico y social de
liberación de las mujeres.
En este sentido, el concepto de feminismo transnacional surge como una alternativa.
Mientras el concepto “global sisterhood” (Morgan, 1984), se basaba en lo común de las
mujeres, el concepto feminismos transnacionales se va a basar en las diferencias como punto

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Mujeres del Sur global en el Norte global: Retos para un feminismo transnacional sin fronteras

de arranque para la construcción de un proyecto político feminista. De esa manera, para


Breny Mendoza, (2002:314), “el feminismo transnacional es la deseabilidad y la posibilidad
de hacer una política solidaria de feministas de manera global que transcienda la clase, la
raza la sexualidad y las fronteras nacionales”. Por lo tanto, la yuxtaposición de los intereses
de las trabajadoras del tercer mundo y las mujeres consumistas del primer mundo puede
entenderse como el punto transversal de las políticas feministas transnacionales.
Una propuesta más arriesgada es la de Chandra T. Mohanty (2003) quien apuesta por el
paradigma de las diferencias comunes como presupuesto cuasi trascendental desde el cual
pensar la praxis política feminista actual. Más que decirnos estas son las diferencias o esta es
la diferencia, parece asumirlas como elementos constitutivos de toda praxis política feminista
(Lerussi, 2010). Para la feminista Mohanty:

El foco no se sitúa solamente en las intersecciones de raza, clase, género,


nación y sexualidad en comunidades diferentes de mujeres sino en las de
mutualidad y coimplicación / solidaridad, lo cual sugiere un estudio atento
a las tramas entretejidas de las historias de las comunidades. Además,
el enfoque se hace simultáneamente sobre experiencias individuales y
colectivas de opresión y explotación, de lucha y resistencia (2003:28).

De esta manera el feminismo contemporáneo se plantea como reto adoptar esquemas de


pensamiento que cuestionen el sesgo etnocéntrico del carácter universal del sujeto mujer y la
noción transhistórica de patriarcado. Así en la actualidad proliferan en los debates propuestas
como la sororidad de Marcela Lagarde (2006) o la apuesta por un feminimo dialógico
(Puigbert, 2001) en un intento de construir proyectos políticos feministas contemporáneos.
Como seañala Lagarde:

La sororidad es un pacto político entre pares. No se trata de que nos


amemos, podemos hacerlo. No se trata de coincidir en concepciones del
mundo cerradas y obligatorias. Se trata de acordar de manera limitada y
puntual algunas cosas con cada vez más mujeres. Los pactos entre nosotros
son limitados en el tiempo y tienen objetivos claros y concisos, incluyen,
también, las maneras de acordarlos, renovarlos o darles fin (2006:12).

El feminismo dialógico por su parte (Puigvert, 2001), va a reivindicar el diálogo como


herramienta clave para sostener las diferencias. Para su autora, Lidia Puigvert (2001) se trata
de incorporar las voces de lo que la autora denomina “las otras mujeres”, mujeres que hasta
ahora se han visto como inferiores o simplemente han sido obviadas.
Por lo tanto, la crítica feminista actual se desplaza de la lógica de la identidad que presupone
un sujeto mujer coherente, estable, transhistórico y transcultural pero que responde a la
definición dominante culturalmente, a la lógica de la diferencia que reconoce que las mujeres

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Itziar Gandarias Goikoetxea

en plural no son identidades homogéneas y unificadas (Gomez et al, 2005).

2. Las mujeres migradas: Desafíos para enriquecer el feminismo


Podemos sintetizar en dos los principales desafíos que las mujeres migradas plantean en
la actualidad al feminismo. Por un lado, la ausencia del debate de género en los hogares
familiares sobre la distribución equitativa del trabajo de cuidados entre hombres y mujeres
y su “falsa” resolución por medio de su traspaso de unas mujeres a otras. Y por otro lado, la
poca atención prestada por parte del feminismo a las cuestiones y demandas de las mujeres
migradas y su falta de reconocimiento como sujetas políticas. A continuación desarrollamos
cada uno de los desafíos.

2.1. Crisis de los cuidados


La creciente demanda de los países ricos e industrializados de mujeres para el matrimonio,
como empleadas domésticas o como trabajadoras sexuales, con estatus legal o ilegal
está siendo ocupada por mujeres migrantes que vienen a llenar huecos que hasta ahora
ocupaban las mujeres autóctonas (Araujo y Caixeta, 2002). Más del 50% de las personas que
migran desde los llamados países del Sur son mujeres, según el informe de la Organización
Internacional del Trabajo, OIT. Ellas, buscan nuevas estrategias de sobrevivencia para sí y sus
familias y se deciden por la emigración nacional o internacional, ofreciendo su capacidad
productiva a la aldea global que apoya todo tipo de movilidad (libre circulación de capital,
de mercancía, de consumo) menos la de la capacidad productiva y la libre circulación de
personas que, en detrimento, es restringida y juzgada (Abad, 2002). De esta manera, son
las mujeres migrantes las que en la actualidad conforman lo que Saskia Sassen denomina las
nuevas clases de servidumbre. Para esta autora, (2003:50) “mujeres e inmigrantes emergen
como el equivalente sistemático del proletariado, un proletariado que se desarrolla fuera de
los países de origen”.
Según Cristina Carrasco (2001) este traspaso del trabajo doméstico de las mujeres europeas
de rentas medias y altas a mujeres inmigrantes de países más pobres, no está solventando
el problema, sino que estaría adquiriendo dimensiones más amplias, globalizándose y
cuestionando sistemáticamente la consecución de la igualdad entre hombres y mujeres. Es
más, este fenómeno acucia la ausencia del debate de género en los hogares familiares sobre
la distribución equitativa del trabajo de cuidados entre hombres y mujeres, fomentando el
llamado espejismo de la igualdad o lo que se ha venido denominando la desigualdad en
tiempo de igualdad (Dauder y Pujal, 2010). Autoras como Pilar Rodríguez, advierten:

¿Qué pasaría si no hubiera mujeres migrantes que se dedicarán


a desarrollar tareas domésticas?, ¿Lucharían todas las mujeres
europeas contra sus esposos hasta conseguir un reparto equitativo

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Mujeres del Sur global en el Norte global: Retos para un feminismo transnacional sin fronteras

de la tareas o se acentuaría el proceso de la vuelta al hogar de


empresarias y profesionales que se inició hace años? (2002:260)

Esta retórica de la igualdad queda aún más al descubierto en el actual contexto de crisis
económica, social y política, apodada como crisis sistémica y estructural (Vidas Precarias,
2013). Las políticas de recortes que se están implantando y justificando bajo el paraguas de
la crisis, están suponiendo un fuerte retroceso de los derechos históricos conquistados por
las mujeres, empujando a muchas mujeres a una vuelta al hogar e insertándolas en fuertes
procesos de precarización de sus vidas (Orozco, 2006).
Este contexto de crispación social que genera la crisis puede convertirse en caldo de cultivo
para el crecimiento del hostigamiento y la discriminación hacia las personas migrantes. Por
ello, como Rossi Braidotti (1994) apunta, la falta de vínculos efectivos entre las mujeres
intelectuales “blancas” y las “muchas extranjeras” radicadas en los países europeos en un
momento en que el racismo y la xenofobia crecen día a día hace inminente la necesidad de
estudiar y analizar desde una mirada crítica e interseccional las posibilidades y límites de una
acción política feminista más transversal entre organizaciones de mujeres, tanto migrantes
como autóctonas. El ensanchamiento de las paredes del feminismo para incorporar y reconocer
otras voces y otras formas de hacer feminismo se torna urgente en el actual contexto en el que
los mecanismos que la alianza capitalista y el patriarcado utilizan para seguir desacreditando
al feminismo, bajo la atribución a las mujeres de libertades aparentemente postfeminista,
se vuelven más sofisticados y sutiles (McRobbie, 2007). Para esta autora, el actual sistema
sigue manteniendo a las mujeres dentro de las jerarquías de género tradicionales por medio
de tecnologías más sofisticadas del yo, como la amplia difusión de discursos acerca de las
libertades individuales de las mujeres y el reforzamiento de la hiperfeminidad.

2.2. Debates sobre el sujeto político feminista


Cada vez existe un mayor número de literatura sobre migraciones y género de perspectivas
teóricas que visibilizan a las mujeres como agentes de transformación social en las sociedades
de recepción superando los imaginarios sociales que tienden a ver a las mujeres migrantes
como sumisas, pasivas y tradicionales (Gregorio Gil 2010, Rodriguez 2002, Juliano, 2002,
Araujo y Caixeta, 2002). Esta reconceptualización de las mujeres migrantes cuestiona la
mirada victimizadora o compasiva que dirigimos hacia las «mujeres pobres», sin reparar en
sus estrategias y recursos para enfrentar las relaciones de dominación no solo cuando llegan
al país de destino sino también anteriormente en sus lugares de origen. En este sentido, es
necesario que las mujeres migrantes no sean representadas como un colectivo mudo, unitario
y homogéneo, sino como actoras sociales que “asumen, negocian, redefinen, cuestionan y
seleccionan los rasgos de diferenciación frente a otros grupos”(Maquieira, 1998:183).
Las mujeres migradas van a criticar la hegemonía del feminismo blanco, occidental,

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Itziar Gandarias Goikoetxea

heterosexual y  de clase media como el modelo univoco para ser feministas. Reivindican
la resignificación de las prácticas de resistencia de las mujeres como lugares desde donde
se hace feminismo. “Para nosotras no es lo importante decir constantemente que somos
feministas o no. Lo importante son las actuaciones” (Mujeres del Mundo, 2012). En este
sentido según Rossi Braidotti:

Es preciso volver a poner en el centro del debate la experiencia feminista


como un prototipo para despegar la cuestión identitaria de la cuestión de
la subjetividad […] Partiendo del feminismo, es posible imaginar un tipo
de sujeto que no necesita una identidad o una cuestión identitaria para
funcionar de manera responsable y en conexión con otros (apud López Gil,
2011:43).

Esta reivindicación de la praxis es clara por parte de las organizaciones de mujeres migradas
cuando reivindican las estrategias de lucha y superación de las mujeres en sus procesos de
migración como experiencias de lucha feminista:

“No todos los espacios se definen como feministas, pero la lucha cotidiana
que cada mujer inmigrante tiene que enfrentar contiene la rebeldía y la
lucha que debemos saber interpretar y reconocer para abrir diálogos y
alianzas políticas entre nosotras”(Garaipen, 2012).

Esta propuesta de feminismos situados nos invita a resignificar las prácticas de resistencia
cotidianas de las mujeres como lugares desde donde también se hace feminismo.
Las mujeres migradas van a resaltar su capacidad para transgredir las opresiones y liberarse
de las cargas que traen en los procesos de migración, transgresiones en las que las mujeres
migradas están siendo y ejerciendo prácticas de agencia y resistencia (Esteban, 2004). La
acción, la resistencia humana, entendida como práctica corporal, es posible incluso en las
situaciones más adversas:

También es necesario reconocer que muchas mujeres migrantes son


luchadoras que sobreviven a unas situaciones que nosotras ni siquiera
imaginamos. Aunque cuesta romper con la jerarquia de opresión del
machismo, a veces hay alguna que dice “se acabó, ahora quien manda en
mi vida soy yo y se liberan de esa carga” (Mujeres del Mundo, 2012).

Esta conceptualización de las mujeres migrantes como cuerpos políticos feministas (Esteban,
2011) repara en las estrategias y astucia de estas mujeres para enfrentar el poder y las
relaciones de dominación no solo cuando llegan al país de destino sino también anteriormente
en sus lugares de origen. De esta manera, las organizaciones reivindican su agencialidad

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Mujeres del Sur global en el Norte global: Retos para un feminismo transnacional sin fronteras

política: “Nosotras asumimos que las mujeres inmigrantes somos las sujetas políticas de
nuestra propia transformación” (Garaipen, 2012).
Al hilo de poner el foco en las actuaciones, es rescatable cómo muchas mujeres migradas se
reconocen o identifican como feministas una vez llegan a los países de destino. La participación
en asociaciones, la posibilidad de formación y el intercambio con otras mujeres son factores
que pueden posibilitar un acercamiento de las mujeres al feminismo. Asimismo, muchas de
ellas también cuentan con un recorrido de participación social y formación feminista en su
sociedad de origen que sin embargo sienten no es reconocido cuando llegan a los países de
destino. “Es importante rescatar el bagaje feminista de conocimiento que traemos muchas
de nuestros países, nuestras metodologías y aprendizajes adquiridos en nuestros países”
(Garaipen, 2012). Como señala la antropóloga Dolores Juliano (2000), no se trata de mujeres
tradicionales a las cuales se les abre el mundo al llegar gracias a la migración, sino que ya son
mujeres con un mundo abierto en su lugar de origen.

3. Hacia la construcción de alianzas feminista transnacionales


A partir de los desafíos planteados anteriormente, sintetizamos a continuación los retos que
emergen para la construcción de un feminismo transnacional sin fronteras.
Pensar en coaliciones y solidaridades transfronterizas implica en primer lugar, potenciar
espacios compartidos entre mujeres diversas que permiten el conocimiento y el
reconocimiento. Esta demanda a extender las puertas del feminismo a las mujeres migradas
ya ha sido reclamada por autoras feministas como Begoña Zabala (2004), para quien es
imprescindible que el feminismo realice un acercamiento a las mujeres migradas, conozca
sus historias, sus vidas y sobre todo las realidades de las que vienen y las circunstancias que
afrontan en los lugares de destino.
En segundo lugar, conlleva una apuesta por la tensión de las diferencias, donde más que
resolverlas, se trataría de construir alianzas a través de ellas, sin caer en los relativismos
culturales y reconociendo que las diferencias significan o pueden significar opresiones.
Afirmar que existe un único sujeto “mujer” no responde a la diversidad de las propias
mujeres, mientras que la postura contraria lleva a la fragmentación e ignora el potencial que
tiene el feminismo, al haber sido capaz de construir un sujeto político sobre el que articular
sus demandas. De ahí que la solución a esta tensión sólo puede venir de la búsqueda de lo
común sobre la base del respeto y del reconocimiento de la diversidad (Gandarias y Pujol,
2013).
Un último reto, es la descolonización del feminismo. Además de luchar por la
despatriarcalización, es necesario trabajar la descolonización al interior del movimiento
feminista, creando nuevas relaciones que rompan con la lógica colonial de la diferencia. Para
ello, es imprescindible dedicar esfuerzos a la construcción de alianzas no solo políticas sino

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Itziar Gandarias Goikoetxea

también afectivas. La política de los afectos se convertiría de algún modo en herramienta clave
para construir alianzas que movilicen al feminismo a seguir cuestionándose permanentemente
quién constituye su sujeto político, debate inconcluso, pero que sin embargo, le permite
estar en continua transformación para el manejo de la diversidad a su interior.

Referencias bibliográficas
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tras el 11 de septiembre.” Revista Migraciones, 11, 225–268.
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