Compêndio de Raças

Compilado de Raças e Talentos para Dungeons and Dragons 5° Edição, visando trazer
balanceamento a raças esquecidas ou abandonadas da edição atual ou edições anteriores, ou as
que nunca foram jogáveis, e nunca tiveram chance de brilhar no Mundo do RPG de Mesa Atual.
Muito do material abaixo retira dos materiais antigos de D&D, traduzindo características, valores e
termos para as regras e ideias dos jogos modernos, baseando-se principalmente nos Settings mais
famosos de D&D, como os Reinos Esquecidos ou Eberron.
 Élan
Os Élan surgiram durante o tempo de Jhaamdath, mas o
método usado para criá-los já foi perdido há muito tempo
para os mortais.
Quando os elfos de Nikerymath convocaram o maremoto
que destruiu grande parte da Psiocracia de Jhaamdath (e
portanto, o método de criação de Élans), os doze governantes
das cidades de Jhaamdathan se teletransportaram para a
segurança enquanto seu reino e seu povo pereciam, afogados.
Ao longo dos três séculos seguintes, eles viveram e tiveram
famílias que se tornaram os nobres de Chondath.
Todos os doze finalmente concordaram que seu tempo havia
terminado e retornaram ao Palácio de Naarkolyth. Eles se
colocaram em estase temporal até que os mortais mais uma
vez adentraram Dhinnilith.
Desconhecido para esses descendentes de Jhaamdath, houve
uma festa de gala celebrando a construção da nova frota de
Jhaamdath realizada em Naarkolyth quando foi
destruída séculos antes, e dois seres poderosos foram criados a
partir das almas que se afogaram naquele dia. Um Clamor
na Escuridão conhecido como Bpdethrys, formado daqueles
de uma inclinação trabalhadora, enquanto um vestígio
chamado Abysm se formou do resto.
Abysm protegia os corpos dos senhores de Jhaamdathan de
quaisquer ameaças, enquanto a cada poucos anos,
Dhinnilith se manifestava por uma noite acima das águas
da Campina de Vilhon. Apesar disso, nenhum mortal
jamais entrou na cidade por mais de mil e seiscentos anos e
portanto, os senhores de Jhaamdath não acordaram.
Em Flamerule de 1374 DR , no entanto, um navio
transportando dignitários menores com destino a Arrabar
foi afundado em uma poderosa tempestade enquanto
Dhinnilith se manifestava.
Abysm salvou doze desses dignitários — um para cada dos
senhores Jhaamdathanianos, que foram despertos por sua
presença — e Abysm recebeu a capacidade dos senhores de
transformar os sobreviventes em Élan.
Infelizmente, Abysm enlouqueceu periodicamente com
a passagem dos séculos, e não estava lúcido suficiente
para ajudar os senhores, transportando os novos Élan
para lugares aleatórios em toda a Faerûn, despojados
de todas as memórias, exceto por uma visão de
Bpdethrys gritando com eles.
Os senhores de Jhaamdathan estavam desesperados
para que os Élan retornassem a Dhinnilith, já que eles
próprios haviam perdido os meios para partir (devido
à corrupção ao longo do tempo do poder usado para
mantê-los vivos), apesar de suas consideráveis
​habilidades psiônicas. Eles poderiam, no entanto,
transmitir o conhecimento necessário para libertá-los a
alguém do lado de fora de sua câmara de estase e os
Élan seriam perfeitos para tal tarefa.
O tempo dos senhores era limitado no entanto, pois um
dia, as energias psíquicas que se mantinham
preservando e transportando a cidade falhariam,
derrubando seu covil e prisão em cima deles.
Os Élan acharam difícil se misturar com humanos
normais, mas os benefícios de suas capacidades de
serem inumanas superaram em muito esse custo.
Eles tinham a capacidade de suportar danos elevados,
piores males e as situações mais desesperadoras, e, se
quisessem, se manterem vivos sem a necessidade de
comida e bebida por tempo consideravelmente maior
do que outras criaturas de aparência humanóide.
Os doze Élans criados por Abysm também receberam
traços precognitivos menores, similares a de magos e
ciganos que realmente fossem mais que charlatões, e a
capacidade de detectar uns aos outros quando
próximos, como uma dádiva de poder, dada pelos
senhores de Jhaamdath.
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Tipo: Élans são considerados Aberrações devido a natureza
de suas criações e de seus poderes psiônicos. Devido a este fato,
Élans são imunes a magias que devem ter como alvo uma
criatura humanóide, como Dominar Pessoa, mesmo sendo
similar a um humanóide. No entanto é suscetível a outras
que afetariam aberrações como Dominar Monstro.
Espécime Perfeito: Criados com o intuito de
alcançarem a perfeição de uma determinada espécie
humanóide, os Élans tornam-se um exemplo de
perfeição em determinados aspectos. Você ganha
proficiência em uma perícia de sua escolha entre:
Atletismo, Intuição, Percepção ou Persuasão.

Idade: Élans são conhecidos por terem uma vida longa,
ocasionalmente conseguindo viver por cerca de 2.000 anos
ou até mesmo mais. Élans são criados já como Jovens
adultos, e pouco mudam até o dia de suas mortes naturais.
Tamanho: Élans tem uma altura levemente maior do que
a de humanos comum, normalmente possuindo um porte
atlético. Seu tamanho é Médio.
Aumento de Valor de Habilidade: Um valor de
habilidade de sua escolha aumenta em 2.
Velocidade: A sua velocidade de deslocamento base de
caminhada é de 9 metros.
Telepatia Limitada: Élans são capazes de se
comunicar telepaticamente com outras criaturas de
maneira limitada. Você pode conjurar o truque
mensagem, sem usar nenhum componente. Criaturas
que não possuam Inteligência de 13 ou maior são
incapazes de compreender a mensagem. O alcance
dessa magia é dobrado e a restrição de Inteligência é
removida caso o alvo do truque seja outro Élan.
Idiomas: Élans mantém o conhecimento linguístico
comum que possuíssem. Você sabe escrever, falar e ler
dois idiomas de sua escolha que não sejam exóticos.

Resistência Psíquica: Élans podem usar sua energia

psíquica para se proteger de efeitos e dos perigos que
normalmente lhe fariam algum mal. Você possui um bônus
de +1 em seus Testes de Resistência enquanto não estiver
afetado por uma condição.

Resiliência Psíquica: Você pode usar sua energia psíquica

para desviar parcialmente os ataques recebidos e torná-los
menos fatais, usando sua reação ao receber dano para
reduzi-lo em um valor igual a seu 1d6 + Seu Modificador
de Constituição. Você pode usar essa característica um
número de vezes igual a seu bônus de proficiência e recupera
seus usos com um descanso longo.

Sustentação Psíquica: Você pode usar sua energia psíquica

para suprir seu corpo e mente, fazendo um único uso de
qualquer uma de suas habilidades com uso limitado, tal
como um Dado de Superioridade, Canalizar Divindade,
Inspiração Bárdica, um Espaço de Magia, Ponto de Ki ou
Ponto de Feitiço para se focar profundamente, removendo
qualquer necessidade de comer, beber ou dormir por 1 hora.
Você pode usar esta habilidade continuamente, no entanto,
você não pode passar mais de 1 dia sem comer, beber ou
dormir, neste ponto, adquirindo um Ponto de Exaustão, e
podendo utilizar esta característica novamente apenas após
realizar um descanso longo.

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Talentos Raciais (Élan):
Mente Resiliente
Pré-requisitos: Élan
Com uma mente treinada e poderosa, você é capaz de tecer
uma barreira ainda mais poderosa ao seu redor para se
proteger dos males externos à sua psique. Seu bônus à
Testes de Resistência aumenta para +2 enquanto não for
afetado por uma condição. Caso seja afetado por uma
condição, este bônus é reduzido para apenas +1, ao invés
de ser anulado como era antes.
Armadura Psíquica
Pré-requisitos: Élan
Sempre atento em combate, você tece proteções com sua
mente em partes vitais do seu corpo, evitando ferimentos
terríveis e tornando-o mais resiliente em batalha.
Você reduz todo dano recebido de armas não-mágicas em
um valor igual a seu bônus de proficiência.
Bênção Psiônica
Pré-requisitos: Élan, 4° Nível
Você é um dos poucos Élans abençoados com o poder dos
Senhores de Jhaamdath, possuindo capacidades psíquicas
ainda mais fortes, concedendo os seguintes efeitos:
- Você realiza Testes contra ser Enfeitiçado e
Amedrontado com Vantagem.
- O Dado rolado na característica Resiliência
Psíquica passa a ser um d10.
Bênção Precognitiva
Pré-requisitos: Élan, 4° Nível
Você é um dos poucos Élans abençoados com o poder dos
Senhores de Jhaamdath, possuindo capacidades
precognitivas consideráveis, similar a de magos divinistas,
concedendo-o os seguintes efeitos:
- Você aprende a magia Dádiva da Celeridade e
pode conjurá-la à vontade, mas apenas tendo você
como alvo dessa magia.
- Sempre que terminar um descanso longo, role
um d20 e registre o número rolado. Você pode
substituir qualquer rolagem de Ataque, Teste de
Resistência ou Perícia feito por você ou por uma
criatura que você possa ver por esse valor rolado,
gastando o uso dessa habilidade.
Conjuração Psiônica
Pré-requisitos: Élan, 8° Nível
Com domínio considerável das artes psíquicas você
se torna capaz de replicar efeitos de magias diversas.
Você pode conjurar os truques Mãos Mágicas e
Prestidigitação à vontade, e pode conjurar as magias
Catapulta e Salto uma vez, cada, por descanso curto.
Sua habilidade de conjuração para essa característica
é Inteligência, ou Sabedoria ou Carisma, se uma
dessas habilidades foram escolhidas para seu
Aumento no Valor de Habilidade Inicial.
Psionismo Expandido
Pré-requisitos: Élan, Bênção Psiônica, 12° Nível
A bênção concedida pelos Senhores de Jhaamdath se
expande em você, talvez como recompensa por toda
sua jornada, lhe concedendo os seguintes efeitos:
- Você recebe resistência a Dano Psíquico.
- Você pode como uma ação tecer uma
barreira de energia psíquica isolante que lhe
torna imune a Dano Psíquico e se ocultar de
efeitos de magias que detectem ou revelem
sua presença por 1 minuto.
Precognição Expandida
Pré-requisitos: Élan, Bênção Precognitiva, 12°
Nível
A bênção concedida pelos Senhores de Jhaamdath se
expande em você, talvez como recompensa por toda
sua jornada, lhe concedendo os seguintes efeitos:
- Você aprende a magia Escudo Arcano e
pode conjurá-la sem usar um espaço de
magia um número de vezes igual a metade
do seu bônus de proficiência, recuperando
todos os seus usos com um descanso longo.
- Você passa a rolar dois dados na segunda
parte do talento Bênção Precognitiva.
Fonte Narrativa: Manual Expandido de Psiônicos, WotC (04/2004)
- Bruce R. Cordell
Páginas: 10, 16, 197
Raças e Classes Psiônicas, WotC (20/06/2007)
- Eytan Bernstein
Crônica de Classes
Impérios Perdidos de Faerun, WotC (02/2005)
- Richard Baker, Ed Bonny, Travis Stout
Página: 120
Base Mecânica: D&D 3° Edição
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 Rakshasa
Rakshasas eram uma raça enganadora de forasteiros que
viviam principalmente no Plano Material.
Se tornaram temidos, rotulados como feiticeiros desonestos,
manipuladores políticos e até mesmo são considerados uma
personificação do mal.
A verdadeira forma de um rakshasa raramente é revelada
antes que obtenham sucesso e estabelecem seus pequenos
"reinados" como grandes políticos ou criminosos. Isso se deve
à sua capacidade de assumir a forma de quase qualquer
figura humanóide, mas seu gosto sofisticado garantia que
eles estariam sempre usando as roupas mais finas e as jóias
mais preciosas da qual tinham acesso.
Suas formas verdadeiras são mais comumente as de
humanóides com cabeças de tigres — usando peles de
animais exóticos para combinar com seus trajes caríssimos.
Embora seja bem incomum, havia aqueles que possuíssem
cabeças e características de macacos carnívoros, crocodilos ou
mesmo de insetos, como de um louva-a-deus.
Alguns rumores mencionavam que Rakshasas de alto
escalão possuíam várias cabeças similares.
Os olhos de um rakshasa podiam variar de fendas douradas
e pretas (muito comuns entre os que possuíam cabeças
felinas) a esferas salientes e multifacetadas (naqueles que
possuíam a cabeça de um inseto), mas sempre continham
um brilho diabólico de intelecto perturbador.
No entanto, sua característica mais enervante e única eram
as suas mãos invertidas. As palmas de um rakshasa eram
voltadas para fora do corpo quando os braços estavam em
repouso e as articulações dos dedos eram dobradas para trás
para agarrar e manipular objetos.
No entanto, incomodar outros com suas mãos
estranhamente estruturadas demonstrava uma mera fração
da verdadeira malícia de um rakshasa, já que sua
maldade e frieza rivalizava com a dos corruptores e sua
avareza os superava em uma forma única.
Sua aparência original animalesca disfarçava uma
personalidade sofisticada com um desejo infindável por
mais influência, poder e riqueza material.
Rakshasas comumente possuem uma personalidade
que combina os hábitos de um Aristocrata cruel e
desprezível com os de um gato indolente e preguiçoso,
saboreando a melhor arte, música, literatura, roupas,
armas e armaduras enquanto, igualmente, passam
seu tempo descansando preguiçosamente em seus
confortos e rondando invisíveis.
Magia poderosa, feitiços perdidos, tomos arcanos e
conhecimento secreto, particularmente aqueles de
variedade maligna e proibida, eram de interesse
especial para os feiticeiros natos.
Os escravos eram colecionados da mesma maneira que
qualquer forma de arte, e esperava-se que cedessem a
todos os caprichos de seu mestre cruel. Tudo isso servia
para reforçar o ego já super inflado dos Rakshasa,
uma arrogância que eles exibiam para todos que
conheciam sua verdadeira identidade.
Rakshasas usaram suas habilidades de metamorfose e
alteração física para parecerem-se com nobres,
cardeais, príncipes mercadores, senhores do crime e
outros seres ricos em poder.
Eles usaram seu carisma natural para formar uma
vasta gama de escravos, lacaios, servidores e capangas,
e apesar de seu orgulho eram mestres do engano.
Os Rakshasas disfarçavam não apenas suas formas,
mas seu próprio envolvimento em eventos, usando sua
lábia, recursos e puxando as cordas políticas, criando
vastas intrigas e instigando a corrupção de governos
para garantir sua segurança. Sua inteligência inata
foi aprimorada por suas habilidades sobrenaturais, e
ainda contrabalançada por seu estranho senso de
honra, e como corruptores Infernais, eles manteriam a
letra de um acordo enquanto ignoravam todo o
espírito para enganar seus supostos aliados.
Em vez de roubar de outros seres poderosos, os
Rakshasas preferiam roubar os pobres e necessitados,
pois estes eram os alvos mais fáceis e com menos
recursos para se defenderem deles.
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Sua capacidade de ganhar domínio e subir ao poder
enquanto causava a queda de outros era uma fonte de
orgulho e alegria para eles. Eles tramavam a morte da
família de um mortal, pegavam tudo o que tinham e
arruinavam sua reputação por meio de calúnias, mas nada
lhes dava mais prazer do que virar a sociedade de um
cidadão modelo contra eles, expondo verdades ocultas de um
passado tenebroso, contando mentiras ou apenas
desvirtuando toda uma sociedade para ver um inimigo no
lugar de um líder de uma utopia.
Ao alcançar a independência, os rakshasas geralmente
tentavam estabelecer seus próprios territórios o mais longe
possível de quaisquer outros Rakshasas — pois viam apenas
estes como iguais, mesmo que raramente — utilizando seu
domínio do disfarce para investigar cuidadosamente uma
região por anos, permanecendo insignificantes aos olhos de
terceiros até que desejassem revelar-se.
Eles instintivamente procuram esconderijos, casas seguras e
covis secretos para conduzir seus esquemas e exibir sua
opulência quando desejado, com suas vidas muitas vezes
mudando entre períodos de prazer hedonista para si
próprios e disciplina inflexível.
Guildas de ladrões, companhias mercenárias, frentes de
negócios ou templos para deidades neutras eram disfarces
cabíveis, e se nenhum pudesse ser encontrado, o Rakshasa
encontraria uma forma de criar um.
Ao mesmo tempo, eles procuraram aqueles de vontades
fracas, segredos obscuros e medos incapacitantes, coletando
todos os detalhes possíveis sobre seus vícios ocultos por meio de
sua capacidade de detecção de pensamentos que por vezes
eram adquiridas com rituais ou mesmo com a vivência e
conexões pré-estabelecidas. Se o suborno e a tentação não
fossem suficientes, eles usariam extorsão e calúnia — suas
armas mais poderosas e ameaçando arruinar a vida do
alvo se eles se recusassem a obedecer.
Espiões e informantes eram monitorados por servos mais
confiáveis ​e facilmente controlados e, à medida que seus
impérios criminosos cruéis se espalhavam, os sujeitos sob seu
controle, fossem vítimas de sua ganância ou servos
conhecedores, achavam que as exigências do rakshasa se
tornavam mais irracionais e problemáticas.
A maioria dos rakshasas que se concentravam em
auto-aperfeiçoamento, apesar de já estarem muito
além dos conjuradores mortais comuns, tentaram
melhorar suas habilidades de feitiçaria. [3] Se não
estiver estudando magia pessoalmente ou tentando
descobrir fontes de poder arcano, alguns grupos de
aventureiros patrocinados sob o disfarce de um
indivíduo ou organização interessada, enviando tais
grupos em missões para locais obscuros ou regiões
supostamente perigosas.
Rakshasas por muita vezes se tornam conjuradores,
naturalmente adeptos a tal arte, capazes de usar uma
grande variedade de feitiços de encantamento e ilusão
para enganar seus inimigos e detectar os pensamentos
deles com maior facilidade.
A maior parte da magia se mostrava fraca contra eles,
e em alguns casos, inútil contra rakshasas de maior
escalão, pois apenas alguns dos feitiços mais poderosos
eram capazes de afetá-los, a menos que eles
permitissem, e por vezes, o permitiam somente para
então gargalhar do fracasso das conjurações seguintes.
Contra estes mesmos Rakshasas mais poderosos,
apenas armas potentes e encantadas eram capazes de
prejudicá-los, mas armas perfurantes que foram
abençoadas, ou potencialmente aqueles empunhados
por criaturas boas, eram particularmente eficazes.
Dizia-se que flechas e setas de besta abençoadas os
matavam instantaneamente, se perfurados no coração
pela munição dessas armas.
Estes podiam também mudar de forma a vontade e
suas novas formas não podiam ser magicamente
dissipadas — embora características como Visão
Verdadeira pudessem perfurar seu disfarce e eles
voltassem ao normal após a morte.
E para tornar tudo ainda pior, as garras dos
Rakshasa mais elevados, que dominavam estas
características continham uma maldição mágica e
única que atormentava as mentes daqueles atingidos
por pesadelos, pensamentos e ilusões aterrorizantes,
impedindo-os de descansarem adequadamente a
menos que a maldição fosse removida.
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No repertório dos Rakshasa, suas armas mais poderosas
eram sua maestria de desorientação e enganação, pois
usavam sua perícia com estas para quebrar seus inimigos
em teias de inverdades. Seus poderes ilusórios e vasta gama
de identidades potenciais fazem com que até mesmo
reconhecê-los seja uma luta e que mesmo assim, é preciso de
habilidade e planejamento cuidadoso para derrotá-los.
Rakshasas lutaram como covardes quando por trás de suas
inúmeras proteções, usando magias como Velocidade para
aumentar sua velocidade e/ou defesa, e frequentemente
tentando usar sua magia de encantamento para dissuadir
o combate — muitas vezes mirando em conjuradores devido
à sua incapacidade típica de prejudicá-los. Comumente eles
tentavam se passar por aliados de suas presas, esperando o
momento certo para derrubá-los.
A menos que sejam protegidos por um feitiço, eles sentiriam
instantaneamente a localização de criaturas pensantes, mas
precisariam concentrar seus esforços em uma área específica
por alguns segundos para decifrar os pensamentos
superficiais de um adversário em potencial, forçando-os a se
manterem parados nas proximidades enquanto tenta
discernir suas intenções.
Quando sob ataque, os rakshasas raramente usavam sua
leitura de mente, em vez disso, usavam táticas de bater e
correr para manobrar para uma área de segurança e ler os
planos dos inimigos, permitindo que as estratégias fossem
alteradas quando necessário. A magia ofensiva
normalmente era salva como último recurso e a maioria
das lutas físicas desprezadas como ignóbeis.
Em contraste com sua natureza tipicamente indescritível, os
rakshasas quando encurralados lutavam ferozmente,
provando ser perigosos combatentes corpo a corpo, além de
serem poderosos conjuradores. Suas mãos invertidas não lhes
davam problemas em termos de destreza, permitindo-lhes
manejar armas com eficácia perigosa, uma habilidade
necessária, pois sua mudança de forma os impedia de usar
seus dentes e garras. Rakshasas treinados como guerreiros
atacavam como tigres com suas lâminas, enquanto
arqueiros eram igualmente mortais.
No entanto, a maioria dos Rakshasas tomava todas as
medidas necessárias para evitar brigas físicas e, se a
oportunidade se apresentasse, abandonava
imediatamente o corpo a corpo para continuar
conjurando de longe, tentando cegar e confundir os
assaltantes atuais para escapar.
As comunidades Rakshasa nos Planos Exteriores eram
protegidas por maiores rakshasas ou Ruhks, um termo
que significa cavaleiro, guerreiros habilidosos de
grande velocidade e destreza marcial.
15% dos rakshasas eram ruhks e 15% dos ruhks eram
Rajás, um termo que significa senhor, que liderava
seus clãs. 5% dos rajás eram Marajás, um termo que
significa duque, que liderava vários pequenos clãs
inter-relacionados ou clãs maciços singulares.
Suas sociedades insulares eram compostas por centenas
de membros com o duque como líder inquestionável,
embora os duques fossem conhecidos por servir sob
entidades ainda mais perigosas e os clãs fossem
dirigidos por um rajá na ausência de um marajá.
Os rakshasas de Acheron eram seres infames que se
abrigavam em cubos ocultos velados de olhos curiosos
por poderosa magia de ilusão. Cada clã sequestrou
Peticionários e Andarilhos Planares para servir como
escravos em seus palácios na tentativa de impressionar
o marajá que governava cada rakshasa no plano.
Condizente com seres de engano, os primeiros relatos
sobre a sociedade rakshasa contradiziam as descrições
posteriores, embora ambos fossem baseados em
subserviência e subjugação e fosse possível que alguma
combinação dos dois estivesse presente. As alegações
anteriores eram de que os rakshasas pertenciam a um
sistema de castas inabalável e que os indivíduos eram
incapazes de subir na hierarquia. Descrições
posteriores o retrataram como uma meritocracia
baseada na astúcia e na imoralidade implacável.
A escravização rakshasa era uma indicação de poder e
suas batalhas políticas terminavam em morte ou na
dominação.
6
À medida que os Rakshasas cresciam em reputação e
prestígio, eles ganhariam os títulos nobres de Ruhk e Rajá,
alcançando o status de Marajá após a conquista
bem-sucedida de todos os outros rakshasas na região.
Rakshasas femininos, ou Rakshasi, criavam seus filhos
independentemente dos machos, ensinando a seus filhos
lições vitais sobre sua sociedade. Rakshasi eram
disciplinadores inflexíveis, mas os testes rigorosos e
implacáveis ​que empregavam eram contrastados por seus
elogios mimados. A razão para isso foi provavelmente a
natureza patriarcal da sociedade rakshasa, já que as
mulheres eram vistas apenas como esposas fiéis que criavam
seus descendentes poderosos.
A população Rakshasi possuía quase três vezes o número
populacional dos machos, e os machos por vezes possuíam
haréns. A natureza do poder era importante na educação de
um rakshasa, pois eles aprenderam que aqueles que estavam
no poder poderiam facilmente retirar seus dons como eles
poderiam concedê-los. Rakshasas adultos não perdiam
tempo em estabelecer seus impérios criminosos.
Os rakshasa serviam ao Deus Menor Ravanna, um ser de
dez cabeças que era o modelo de seus ideais tirânicos de
decadência, astúcia e narcisismo.
A maioria dos clérigos foram escolhidos por Ravanna com
base em suas necessidades e desejos, em vez de virem servi-lo
e era praticamente suicida para aqueles que o conheciam
ignorar ordens para tais convocações.
Ele ordenou que seus servidores governassem e se
expandissem das sombras, dando ao seu clero o ar de uma
organização criminosa secreta e não era contrário à escolha
de membros de outras raças para fazer parte de seu
sacerdócio. Condizente com um ser de tão avassaladora
egomania, as orações a Ravanna eram prolixas e
bajuladoras enquanto depreciavam o valor do orador.
Seus devotos geralmente carregavam santuários pessoais com
os quais faziam sacrifícios diários de moeda e sangue com
seus armamentos naturais, feitos tanto artísticos quanto
ornamentados, mas facilmente ocultáveis ​em curto prazo.
Dentro do Abismo, Rakshasas Caóticos e Malignos
eram conhecidos por servirem a outro Deus Menor,
não menos cruel, Kali. O lorde demônio
Fraz-Urb'luu, Príncipe da Enganação, também
comandou um grande número de Rakshasas caóticos e
malignos conhecidos como os Rajás Ocos.
Por fim, mesmo quando não estavam em uma de suas
inúmeras formas alternativas, os rakshasas não eram
como apareceram pela primeira vez.
Rakshasas eram, na verdade, espíritos imortais e
diabólicos que se ligavam ao Plano Material sob o
disfarce de carne, tão intrinsecamente enganosos que
sua própria essência poderia ser usada em poções de
ilusão. Apesar de sua imortalidade, a morte era
terrivelmente dolorosa para um rakshasa, pois
significava vagar pelos planos inferiores como um ser
incorpóreo, esperando em agonia interminável que
seus corpos se reformassem.
Os Rakshasas não sofriam perda de memória, poder
ou vitalidade com a morte, mas o processo os colocava
em um local aleatório e poderia levar alguns dias ou
anos, quando os mortais que os prejudicaram podem
já ter falecido — impedindo os de conquistar uma tão
desejável vingança. No entanto, quando incapazes de
se vingar diretamente de seus assassinos, os Rakshasas
frequentemente se vingavam de seus parentes ou
aliados, apenas para igualar a conta.
Matar um Rakshasa banido para os Planos Inferiores
os destruiria permanentemente, mas é dito que eles
poderiam ser mortos no Plano Material ao atravessar
armas abençoadas em seus corações.
A cada século, uma nova geração rakshasa nascia
para substituir seus progenitores caídos e a raça era
conhecida por se espalhar, criando proles diferentes
com novas habilidades e poderes, expandindo seus
governos e instituições criminais através dos vários
planos e reinos que alcançavam.
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Tipo: Rakshasas são considerados Infernais devido a seus
Habitats originais. Devido a este fato, Rakshasas são
imunes a magias que devem ter como alvo uma criatura
humanóide, como Dominar Pessoa, mesmo sendo similar a
um humanóide. No entanto são suscetíveis a outras que
afetariam Infernais como Dominar Monstro.
Adicionalmente, Rakshasas também sofrem as penalidades
que demônios normalmente sofrem, como receber dano
adicional da característica Destruição Divina de um
Paladino ou o dano adicional da Vingadora Sagrada.
Idade: Rakshasas são considerados imortais devido sua
longevidade incalculável.
Tamanho: Rakshasas superam a maior parte dos
humanóides em tamanho possuindo cerca de 1,80 à 2,20 de
altura e pesam cerca de 100KG. Seu tamanho é Médio.
Aumento de Valor de Habilidade: Rakshasas não
recebem aumentos em seus valores de habilidade.
Velocidade: A sua velocidade de deslocamento base de
caminhada é de 9 metros.
Resistência Mágica: Você possui vantagem em testes de
resistência contra magias e outros efeitos de origem mágica.
Essa característica pode ser ignorada por magias que
causem Dano Radiante ou que sejam conjuradas por
Clérigos ou Paladinos.
Visão no Escuro: Acostumado a seus covis velados e
ocultados em escuridão e aos planos externos e
infernais, você tem uma visão superior em condições
sombrias e escuras. Você pode ver na penumbra a até
18 metros de você como se fosse luz plena, e na
escuridão como se fosse penumbra. Você não pode
discernir cores na escuridão, apenas tons de cinza.
Apesar de sua linhagem infernal, Rakshasas não são
capaz de enxergar em escuridão mágica.
Enganadores Natos: Usando de sua sagacidade e
disfarces, Rakshasas possuem grande perícia em
controlar situações sociais. Você ganha proficiência em
Enganação ou Persuasão enquanto estiver disfarçado.
Você escolhe a perícia dada por esta característica ao
mudar de forma. Este bônus é ignorado por criaturas
que já tenham presenciado sua forma verdadeira.
Idiomas: Rakshasa perseguem o conhecimento
linguístico de seus maiores alvos, almejando dominar
tudo que podem tomar. Você pode escrever, falar e ler o
idioma Infernal e um outro de sua escolha.

Metamorfo: Como uma ação, você pode mudar sua

aparência e sua voz. Você determina as especificidades das
mudanças, incluindo sua coloração, comprimento do cabelo
e sexo. Você também pode ajustar sua altura e peso, mas não
tanto que seu tamanho mude. Você pode se fazer parecer
como um membro de outra raça, embora nenhuma de suas
estatísticas de jogo mude. Você não pode duplicar a
aparência de uma criatura que nunca viu e deve adotar
uma forma que tenha o mesmo arranjo básico de membros
que você tem. Suas roupas e equipamentos não são alterados
por esta característica.
Sua nova forma não pode ser dissipada ou revelada por
magia, a não ser que o nível da magia seja maior que ⅓ do
seu Nível de Personagem, arredondada para cima.
Criaturas com Visão Verdadeira podem ver através de seu
disfarce. Você permanece na nova forma até usar uma ação
para reverter a sua forma verdadeira ou até morrer.

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Talentos Raciais (Rakshasa):
Ak'chazar
Pré-requisitos: Rakshasa, 8° Nível
Bloqueia: Naytian, Naztharune
Os rakshasas Ak'chazar comumente possuem pelo branco
e eram mais magros do que o convencional. Eles se
inclinam a se tornarem conjuradores extraordinariamente
poderosos e especializados em magia necromântica,
muitas vezes ocupando cemitérios ou antigos campos de
batalha como seus covis, onde então usavam seus poderes
em seu maior potencial. Ao trabalhar em seus esquemas
sombrios, eles geralmente deixavam que seus mortos-
vivos fizessem todo o trabalho físico enquanto eles ficam
nos bastidores apenas observando o desenrolar.
Você aprende as magias Falar com os Mortos e Animar os
Mortos, e pode conjurar ambas, em seus menores níveis,
um total de vezes por descanso igual a metade do seu
bônus de proficiência, arredondado para cima.
Quando criar Mortos-Vivos através dessa magia, o tempo
de conjuração se torna instantâneo, mas sua duração é
reduzida para 10 minutos, ao fim da qual os mortos são
destruídos. Os mortos criados por esta magia não podem
ter sua duração estendida por nenhum método.
Naityan
Pré-requisitos: Rakshasa, 8° Nível
Bloqueia: Ak'Chazar, Naztharune
Os rakshasas Naityan tinham pelo preto com listras
vermelhas e uma constituição mais forte que a média. Eles
não tinham os poderes de conjuração e resistência mágica
típicos de sua raça e eram metamorfos com a capacidade
de utilizar diferentes estilos de combate sobrenaturais com
base em suas formas atuais. Como rakshasas normais, eles
tentaram dominar as organizações mortais, embora mais
por necessidade devido ao seu número menor.
Você perde sua característica Resistência Mágica, no
entanto, pode conjurar a magia Metamorfose para se
transformar em uma Besta de ND igual ou menor que seu
Bônus de Proficiência. Enquanto transformado, suas
armas naturais são consideradas mágicas e podem causar
dano Psíquico ou Necrótico ao invés do dano normal.
Você pode conjurar esta magia uma única vez,
recuperando seu uso ao realizar um descanso longo.
Naztharune
Pré-requisitos: Rakshasa, 8° Nível
Bloqueia: Ak'Chazar, Naityan
Os Rakshasas Naztharune tinham pelo preto e uma
constituição parecida com a de um elfo. Eles tinham
poucos poderes mágicos, mas compensavam por
serem bandidos perigosos , especializados em
assassinato. A maior parte deles não sentiam a
necessidade da maioria dos rakshasas de serem líderes
de qualquer organização da qual fizessem parte,
muitas vezes trabalhando para outros rakshasas.
- Seu deslocamento base de caminhada
aumenta para 12 metros.
- Você se torna proficiente em Testes de
Furtividade e de Prestidigitação. Caso já
possua proficiência em um, ou ambas, você
escolhe outra (ou outras) perícias na quais se
torna proficiente.
- Você escolhe uma perícia em que seja
proficiente para se tornar especialista.
Fonte Narrativa: Manual dos Monstros 5° Edição, WotC (30/09/2014)
- Mike Mearls, Jeremy C., Christopher Perkins
Páginas: 257
Manual dos Monstros 4° Edição, WotC (06/2008)
- Mike Mearls, Stephen Schubert, James Wyatt
Páginas: 216, 217, 218
Aventuras Orientais, WotC (10/2001)
- James Wyatt
Página: 145
Manual dos Monstros 3.5° Edição, WotC (10/2001)
- Skip Williams, Jonathan Tweet, Monte Cook
Página: 211, 212
Manual Monstruoso, TSR (7/2005)
- Doug Stewart
Página: 299
Manual dos Monstros 1° Edição (12/1977)
- Gary Gygax
Página: 81
A Ecologia dos Rakshasa, Paizo (1/1995)
- Matthew Sernet, Dragon #326
Página: 66, 67, 68, 69, 70
Ay pronunseeAYshun gyd, Paizo (1/1995)
- Frank Mentzer, Kim Mohan, Dragon #93
Página: 28
Raças de Faerun, WotC (3/2004)
- Reynolds, Forbeck, Jacobs, Boyd
Página: 125
Cofre de Monstros, WotC (11/2010)
- James Wyatt
Página: 145
Base Mecânica: Original
9
 Vril
Vril são o produto de experimentos de magos Drow ao longo
de muitas gerações. Esses goblinóides são imbuídos de uma
habilidade sônica inata e podem alterar a consistência de
sua própria carne para se defenderem dos perigos.
A maioria dos Vril são brutalmente treinados como
guerreiros pelos Drows para eliminar os espécimes mais
fracos. Vril foram criados como tropas de choque e defensores
das cidades Drows. De seus mestres, eles adquiriram apenas
medo, a fraqueza à luz solar, e um senso de táticas
desonestas e luta suja.
Os drows tratam os vril pouco melhor do que os animais,
mas gerações de criação especializada produziram uma
lealdade inquestionável. Os Vril temem e obedecem aos
Drow instintivamente, e são a única raça escrava
autorizada a treinar formalmente para o combate, sabendo
que estes nunca ousariam contra-atacar seus senhores.
Os Vril são geralmente alojados em tocas e quartéis
separados dos outros escravos drows, embora suas condições
de vida não sejam melhores.
E mesmo que por vezes possam ser vistos resmungando sobre
suas vidas, raramente pensam em fazer algo a respeito.
Os Vril compartilham poucos traços com seus parentes
originais, os Goblins. Isto é muito por razão dos magos
drows que os criaram, que procuraram eliminar muitas das
fraquezas características da raça, e aproveitar a ferocidade
que os goblinoides carregavam intrinsecamente.
Como seus primos, eles são criaturinhas maliciosas, mas
enquanto os goblins são covardes e indisciplinados, os Vril
são ousados, corajosos ​e organizados. Gerações de maus-tratos
nas mãos dos drows também construíram uma
determinação ferozmente teimosa.
A raça ainda se reproduz, mas tentativas de cruzar Vril
com outras raças goblinóides, possivelmente para eliminar
seus traços de fraquezas contra luz solar, produzem apenas
descendentes natimortos, talvez como resultado de uma
alteração muito drástica dos Vril.
Os Vril vêem os goblins comuns como inferiores, mas
têm um respeito cauteloso por humanóides maiores,
como Humanos, Orcs, Meio-Orcs e Hobgoblins,
principalmente por conseguirem lutar de forma
organizada como eles, de frente a frente, usando das
mesmas táticas sujas ou desonestas.
Eles evitam bugbears, que não gostam das pequenas
criaturas estranhas, e que provavelmente os atacariam
e subjugariam a escravidão tal como os Drow.
A maioria dos Vril se tornam Guerreiros, bárbaros e
cruéis que servem nos exércitos dos drows. Os Vril, no
entanto, são geralmente agnósticos ou ateus, já que os
drows esmagam qualquer inclinação religiosa e não
permitem que eles venerem Lolth por os considerarem
indignos da bênção de sua Deusa.
Assim, os clérigos entre seus números se tornam
extremamente raros. No entanto, alguns Vril às vezes
adoram Maglubiyet em segredo, se tornando mais
próximos de Clérigos, sendo mais comuns os que se
tornam acólitos ou paladinos, servindo em segredo.
Como Clérigos de Maglubiyet, é muito comum que
estes carreguem bênçãos dos domínios da Enganação,
Morte ou Guerra — mas que por medo do que lhes
aconteceriam, escondem seus poderes para usarem
apenas em casos de emergência, já que os Drow os
matariam para fazer de exemplos aos outros que
ainda possuem alguma fé. Os Vril que se tornam
clérigos conduzem rituais em segredo entre seus
irmãos, que são secretamente mais leais uns aos outros
que são leais aos seus mestres Drow.
Alguns indivíduos excepcionais conseguiram se livrar
da escravidão e escapar de seus mestres Drow,
partindo para esconderem-se em pequenas
comunidades de Vril livres ocultadas em todo o
Subterrâneo. Os clérigos são mais comuns nesses
assentamentos, e com suas liberdades, Maglubiyet é
adorado abertamente
10
Tipo: Os Vril são considerados Humanóides (Goblinoides).
Idade: Vril vivem quase tanto quanto um Goblin,
amadurecendo mais rápido, com cerca de 5 anos, e vivendo
por volta de 50 anos.
Tamanho: Os Vril possuem estatura similar a de um
Goblin com cerca de 0,90 à 1,10 de altura, facilitando a
locomoção por túneis de emboscada, e pesam cerca de 50KG.
Seu tamanho é Pequeno.
Aumento de Valor de Habilidade: Seu valor de
habilidade de Constituição aumenta em 2, e seu valor de
habilidade de Força aumenta em 1.
Velocidade: A sua velocidade de deslocamento base de
caminhada é de 9 metros.
Resistência Sonora: Acostumado aos próprios gritos
estridentes, você possui resistência a Dano Trovejante.
Percepção Vril: Com o passar dos anos, os Vril se
adaptaram à escuridão dos subterrâneos.
Adicionalmente, você possui vantagem em Testes de
Percepção que dependem de sua audição.
Você pode ver na penumbra a até 18 metros de você
como se fosse luz plena, e na escuridão como se fosse
penumbra. Você não pode discernir cores na escuridão,
apenas tons de cinza.
Suscetibilidade Arachnida: Criado pelos Drow
através de uma tortura cruel, os Vril foram planejados
de forma adequada o suficiente para que fossem
plantados neles uma vulnerabilidade a suas armas
favoritas — permitindo torturar e subjugar os servos
mais atrevidos. Você possui desvantagem em Testes de
Resistência contra o veneno das armas naturais de
Aracnídeos e Insetos do Underdark.

Uivo Sônico: Os Vril podem manifestar um grito Sensibilidade à Luz Solar: Acostumado ao frio,
estridente e potente, capaz de romper os tímpanos dos umidade e escuridão do subterrâneo, você tem
desavisados e até mesmo quebrar estruturas mais frágeis e desvantagem em jogadas de ataque e testes de
sensíveis, como vidro. Quando você realiza a ação de ataque, Sabedoria (Percepção) que dependem da visão quando
você pode substituir um de seus ataques por um grito você, o alvo do ataque, ou o que quer que esteja
estridente em um cone de 4,5 metros. Cada criatura nessa tentando perceber, está sob luz solar direta.
área deve fazer um teste de resistência de Constituição (CD Idiomas: Os Vril abandonam seu idioma antigo,
= 8 + seu modificador de Constituição + seu bônus de adotando o de seus carcereiros como seu. Vril falam
proficiência). Se falhar na resistência, a criatura sofre 1d6 Sub-Comum e um outro idioma de sua escolha.
de Dano Trovejante, e em um Teste bem sucedido, sofre
apenas metade do dano rolado.
O dano aumenta em 1d6, e o alcance em 1.5 metros ao
alcançar o 5°, 11° e 17° Nível nesta classe.
Você pode usar seu Uivo Sônico um número de vezes igual a
seu bônus de proficiência e recupera todos os seus usos gastos
quando terminar um descanso longo.

Alterar Fisiologia: Os Vril podem alterar sua pele

temporariamente para se proteger de danos e perigos
previsíveis. Como uma ação bônus, você pode alterar sua pele
para adquirir resistência a dano de Corte, Perfuração ou
Contusão (sua escolha ao usar a característica) por um
número de rodadas igual a metade do seu Modificador de
Constituição (Arredondado para cima).
Você pode usar essa característica uma única vez,
recuperando seu uso com um Descanso Longo. A partir do
11° Nível, você pode usar essa característica duas vezes.

11
Talentos Raciais (Vril):
Ecolocalização
Pré-requisitos: Vril, 4° Nível
Alguns dos Vril mais velhos se adaptam a escuridão de
forma mais avançada, desenvolvendo uma Visão no
Escuro extraordinária e uma audição perigosa.
Sua Visão no Escuro passa a ter um alcance de 36 metros
de Luz Plena (Enquanto em penumbra), e 36 metros em
Penumbra (Enquanto em Escuridão Total).
Adicionalmente, você possui Visão às Cegas com alcance
de 9 metros. Este sentido depende de sua audição, e é
perdido enquanto estiver com a condição Surdo.
Sangue Púrpura
Pré-requisitos: Vril, 4° Nível
Bloqueia: Sangue Verde
Como um servo fiel dos Drow, você é "abençoado" por
seus mestres com mais anos de treinamento e sofrimento,
lhe rendendo acesso as magias que os Drow usam.
Você conhece o truque Luzes Dançantes.
Quando você alcança o 3º nível, você pode conjurar o
feitiço Fogo das Fadas uma vez com esta característica,
recuperando-a ao realizar um Descanso Longo. Quando
você atinge o 5º nível, você pode conjurar a magia
Escuridão uma vez, recuperando seu uso ao realizar um
descanso longo. Carisma é sua habilidade de conjuração
para essas magias.
Sangue Verde
Pré-requisitos: Vril, 8° Nível
Bloqueia: Sangue Púrpura
Seu sangue Goblinoide mantém seu coração pulsando,
tolerou anos de tortura e manteve em sua mente sua
servidão ao Deus Goblin Maglubiyet.
Você conhece o truque Lâmina de Chama Esverdeada.
Quando você alcança o 3º nível de personagem, você pode
conjurar a magia Sussurros Dissonantes uma vez com esta
característica, recuperando seu uso ao realizar um
descanso longo. Quando você atinge o 5º nível, você pode
conjurar a magia Lâmina Flamejante uma vez,
recuperando seu uso ao realizar um descanso longo.
Carisma é sua habilidade de conjuração para essas magias.
Incursionista Subterrâneo
Pré-requisitos: Vril, 8° Nível
Acostumado às tarefas e ordens recebidas de subir a
superfície, você se adaptou à luz solar.
Você ignora as penalidades da característica
Sensibilidade a Luz Solar.
Quebra-Presas
Pré-requisitos: Vril, 8° Nível
Com a passagem dos anos de tortura, você se tornou
mais e mais resistente aos venenos dos Drow.
Você ignora as penalidades da característica
Suscetibilidade Arachnida.
Adicionalmente, enquanto estiver sob o efeito de sua
característica Alterar Fisiologia, você recebe
vantagem em Testes de Resistência contra ser
Envenenado ou Paralisado por venenos.
Grito Aprimorado
Pré-requisitos: Vril, 8° Nível
Seu grito é intensificado à medida que é mantido. O
Dano da sua característica Uivo Sônico aumenta em
1d6 e o alcance aumenta em 1.5 metros para cada
uso consecutivo que faça. Realizar um movimento,
ação bônus ou outra ação que não seja uma ação de
ataque (usando seu Uivo Sônico como ataque)
reinicia esta sequência.
Pele Rochosa
Pré-requisitos: Vril, 12° Nível
Sua pele se fortalece de forma grandiosa, concedendo
uma proteção ainda maior que o convencional.
Quando você utiliza sua característica Alterar
Fisionomia o primeiro e último turno usando-a lhe
concedem Imunidade ao tipo de dano escolhido.
Por fim, a característica recebe um uso adicional.
Fonte Narrativa: Drow dos Subterrâneos 3.5e, WotC (05/2007)
- Ari Marmell, Anthony Pryor, Robert J. Schwalb,
Greg A. Vaughan
Páginas: 123
Nota: O bloco de estatística da criatura em
questão foi esquecido na versão final do livro, e
adicionado posteriormente em uma Errata.
Base Mecânica: D&D 3.5e
12
 Azer
Azers são criaturas elementais de origens nativas do Plano
Elemental do Fogo e do Caos Elemental.
Os Azers tinham semelhança com os anões, mas com pele e
pelos corporais com cor de bronze, cabelos e barbas compostos
de chamas. Os corpos Azer eram tão quentes que suas armas
conduziam chamas tão quentes que qualquer criatura em
proximidade de um Azer era ferida pelo calor intenso.
Muitos Azers usavam kilts e vestimentas semelhantes a
aventais feitos de latão batido, bronze ou cobre, e
empunhavam azagaias de lâmina larga e marretas.
Alguns sábios afirmaram que os anões já foram todos
escravizados por gigantes e titãs; os anões modernos
descendiam daqueles que escaparam da escravidão,
enquanto os Azers eram descendentes daqueles que
permaneceram escravizados e não conseguiram escapar de
seus captores — fazendo com que a exposição ao Plano de
Fogo produzisse suas qualidades únicas de fogo.
Outros sustentaram que os Azers eram de fato nativos do
Plano Elemental do Fogo e que sua aparência similar a de
anões era apenas uma fachada.
Os Azers já foram aliados dos Efreet, gênios do plano de
fogo, e até ajudaram a construir a Cidade de Bronze.
Quando a construção foi concluída, o Efreet trairam os
Azers, tentando escravizá-los para evitar que o conhecimento
dos segredos da cidade se espalhassem.
Desde então, o fato de os Azers conhecerem caminhos secretos
para a cidade impediu que os Efreet desencadeassem um
conflito total, de modo que apenas algumas brigas infantis e
ameaças entre eles aconteciam.
Em algum momento, o arquimago Trobriand convocou
cinco azers para trabalhar para ele em sua camada do
Cemitério de Trobriand em Undermountain . Mais tarde,
o gnomo Zox Clammersham foi capaz de enganá-los para
servi-lo, alegando ser o aprendiz de Trobriand.
Com exceção de muitas poucas raças, como o Povo Iaque dos
Planos, os Azer não costumam fazer alianças, ou sequer
possuir algum respeito pelas outras raças.
A sociedade Azer era melhor descrita como comunal,
pois cada indivíduo tinha um lugar na sociedade e os
assuntos do estado eram mais importantes do que os do
indivíduo. Vivendo dentro de fortalezas feitas de
bronze no Plano Elemental do Fogo, os nobres Azer
exerciam poder absoluto. Seus postos avançados e
cidades eram tipicamente complexos de torres
construídas em basalto, granito ou metal.
Dentro dessas cidades cresciam árvores estranhas com
cascas e folhas metálicas.
Apesar de amar gemas e constantemente travar uma
guerra contra os Efreets, os Azers nunca começaram
uma briga a menos que o inimigo estivesse carregando
gemas e, nesse caso, eles poderiam levá-los como
prisioneiros.
Tipo: Azer são considerados Elementais devido a seus
Habitats originais. Devido a este fato, Azers são
imunes a magias que devem ter como alvo uma
criatura humanóide, como Dominar Pessoa, mesmo
sendo similar a um humanóide. No entanto são
suscetíveis a outras que afetariam Elementais como
Dominar Monstro.
Idade: O tempo de vida de um Azer é desconhecido,
estudiosos como Volo dizem que estes vivem tanto
tempo quanto anões, enquanto alguns outros dizem
que estes vivem eternamente enquanto se manterem
no Plano de Fogo, e alguns poucos anos fora dele.
Tamanho: Os Azer possuem estatura similar a de um
Anão da Montanha, por vezes mais altos, com cerca
de 1,30 à 1,50 de altura, pesando cerca de 150KG por
conta de seu corpo constituído em grande parte de
bronze. Seu tamanho é Médio.
Aumento de Valor de Habilidade: Seu valor de
habilidade de Constituição aumenta em 2, e seu valor
de habilidade de Força aumenta em 1.
Velocidade: A sua velocidade de deslocamento base de
caminhada é de 7.5 metros.
13
Corpo de Bronze: Azers possuem um corpo de Bronze
Ardente e uma ligação orgulhosa com o fogo. Você possui
imunidade a Dano de Fogo, mas possui Vulnerabilidade a
Dano de Frio — apesar da aparência flamejante, Azers não
são apagados, muito menos se ferem ao adentrar a água,
apenas diminuem suas chamas temporariamente, mesmo
que totalmente mergulhados.
Azers também são acostumados a temperaturas elevadas e
não recebem nenhuma penalidade diante delas, seja em um
deserto de Toril, ou no Plano do Fogo.
Intensificar Chamas: Azers podem intensificar suas
chamas através de seus corpos como uma maneira de se
proteger e queimar seus oponentes desavisados.
Como uma ação bônus, você pode aumentar as chamas de
seu corpo, concedendo os seguintes benefícios:
- Sua arma causa dano 1d6 de Dano de Fogo
adicional pela duração.
- Criaturas que realizem ataques corpo a corpo
contra você sofrem dano de fogo igual à seu bônus
de proficiência. Criaturas adaptadas a ambientes
quentes são imunes a este efeito.
- Sua Vulnerabilidade a frio é anulada
temporariamente.
Essa característica dura por 1 minuto, ou até que escolha
encerrá-la. Você pode usar essa característica uma única vez,
recuperando o seu uso ao terminar um descanso longo —
com um uso extra a partir do 11° Nível
Idiomas: Os Azer são habitantes naturais do Plano
de Fogo. Você podem escrever, falar e ler Ignan,
Primordial e um outro idioma de sua escolha.
Alternativa — Sangue-Azer:
Os Sangue-Azer são uma sub-raça Anã, muito similar
à um Anão da Montanha em seu físico, com algumas
variações baseadas no sangue dos Forasteiros Planares
que flui em suas veias. Traços comuns são a pele cor de
latão ou bronze metálico, cabelos ruivos e íris que
parecem se mover com chamas. Os Sangue-Azer
também adotam os costumes de seus parentes, vestindo
saiotes e aventais de bronze e latão — usando
armaduras completas caso haja necessidade.
Sangue-Azer geralmente habitam em suas próprias
pequenas comunidades ou em comunidades maiores
de Anões que os aceitem, adotando muito da cultura,
costumeiramente louvando os deuses anões,
especialmente Gorm Gulthyn e Dumathoin, e
preferindo moedas e mercadorias comerciais como
tesouros, provavelmente devido à sua natureza anã.
Em combate, eles são bem conhecidos por táticas de
equipe e usando suas proteções naturais contra o fogo
para lançar magias flamejantes.

Engenheiro de Bronze: Como construtores da lendária

Cidade de Bronze, os Azer possuem conhecimento profundo
de engenharia e metalurgia.
Você ganha proficiência com Ferramentas de Ferreiro. Seu
bônus de proficiência é dobrado para qualquer teste de
habilidade que você fizer com estas ferramentas.
Além disso, sempre que você fizer um teste de Inteligência
(História) relacionado à origem de qualquer construção
arquitetônica, você é considerado proficiente na perícia de
História e adiciona o dobro de seu bônus de proficiência ao
teste, em vez de seu bônus de proficiência normal.

Tocha Viva: Seu cabelo e barba de chamas cria uma

iluminação potente, criando 18 metros de Luz Plena e 18
metros de penumbra. Você pode, com uma ação bônus,
reduzir o brilho de suas chamas, reduzindo o seu brilho
para até 6 metros de Luz Plena e Penumbra.

14
Tanto os anões quanto os Azers se orgulham da lei sobre o
caos, mas os Anões Sangue-Azer seguem seus parentes
planares em relação ao bem e ao mal, ficando fora desse
conflito. Um Sangue-Azer costumeiramente tende a ser
Ordeiro e Neutro acima de tudo.
Descendente de Bronze: Sangue-Azers possuem parte da
resiliência relacionada a de seus parentes planares. Você
possui resistência a Dano de Fogo.
Intensificar Chamas: Assim como seus parentes planares,
Sangue-Azer podem intensificar o calor de seu corpo,
fazendo seu corpo arder como uma maneira de se proteger e
queimar seus oponentes desavisados.
Como uma ação bônus, você pode aumentar as chamas de
seu corpo, concedendo os seguintes benefícios:
- Sua arma causa dano 1d6 de Dano de Fogo
adicional pela duração.
- Criaturas que realizem ataques corpo a corpo
contra você sofrem dano de fogo igual à seu bônus
de proficiência. Criaturas adaptadas a ambientes
quentes são imunes a este efeito.
Essa característica dura por 1 minuto, ou até que escolha
encerrá-la. Você pode usar essa característica uma única vez,
recuperando o seu uso ao terminar um descanso longo —
com um uso extra a partir do 11° Nível
Tocha Viva: Apesar de não nascerem com cabelos em
chamas, Sangue-Azer podem escolher fazer seus cabelos
arderem em chama ao atingir a maturidade. Você pode,
com uma ação bônus, brilhar até 6 metros de Luz Plena e
outros 6 metros de Penumbra.
Talentos Raciais (Sangue-Azer):
Táticas Flamejantes
Pré-requisitos: Sangue-Azer, 12° Nível
Adaptados e adeptos as chamas, Sangue-Azer conjuram
suas chamas sem medo de se queimar. Você aprende as
magias Esfera Flamejante e Bola de Fogo, e pode conjurar
estas magias sem usar componentes ou um Espaço de
Magia, uma vez cada. Você recupera seus usos ao realizar
um descanso longo próximo as chamas.
Essas magias não causam dano à você e a criaturas de sua
escolha que possuam resistência à fogo.
Talentos Raciais (Azer):
Chama Elemental
Pré-requisitos: Azer, 8° Nível
Azers que alcançam uma idade avançada e treinam
adequadamente conseguem fazer chamas que ardem
como o próprio Plano Elemental do Fogo,
adquirindo os seguintes benefícios:
- Sua arma causa 1d6 de Dano de Fogo
adicional a todo momento, aumentando
para 2d6 ao usar sua característica
Intensificar Chamas.
- Você ignora resistência à Dano de Fogo, e
trata imunidade como Resistência.
Fonte Narrativa: Manual dos Monstros 5° Edição, WotC (30/09/2014)
- Mike Mearls, Jeremy C., Christopher Perkins
Páginas: 22
Manual dos Monstros 4° Edição, WotC (06/2008)
- Mike Mearls, Stephen Schubert, James Wyatt
Páginas: 22, 23
Manual dos Monstros 3.5° Edição, WotC (10/2001)
- Skip Williams, Jonathan Tweet, Monte Cook
Páginas: 21, 22
Manual dos Monstros II 1° Edição (8/1983)
- Gary Gygax
Páginas: 299
Segredos da Lâmpada, TSR (1993)
- Wolfgang Baur
Páginas do Compêndio Monstruoso
Campanhas Clássicas: O Topo do Mundo, TSR
(11/1997)
- Wolfgang Baur, Dragon #241
Página: 88 à 95
Ay pronunseeAYshun gyd, Paizo (1/1995)
- Frank Mentzer, Kim Mohan, Dragon #93
Página: 28
Fazer e Não Fazer das Deidades, (05/04/2002)
- Sean K. Reynolds
Páginas: 10 à 15
Nota: Material complementar de "Fés e Panteões"
ambos arquivados em 11/01/2016.
Águas Profundas: Calabouço do Mago Louco, WotC
(11/2018)
- Christopher Perkins
Página: 177
Planícies de Gossamer, WotC (4/2007)
- Thomas M. Reid
Página: 222
Legado dos Impérios Perdidos: Faerun Planar-Tocada
Paizo (12/2006)
- Thomas M. Reid, Dragon #350
Páginas: 50 e 51
Base Mecânica: D&D 3.5e

15
 Hellbred
Às vezes, uma alma reconhece o mal e os erros cometidos por
ela em vida e se arrependem por seus atos verdadeiramente.
A maioria desses infelizes se tornam espectros que
assombram Dis, arrependendo-se apenas depois dd eztarem
presos a seu destino de sofrimento eterno.
Outros ascendem aos céus, tendo buscado o perdão antes que
fosse tarde demais — e o conquistado.
Os Hellbred se encontram em um meio termo — pois apenas
se arrependem nos momentos antes de sua condenação ao
inferno, mas um pouco tarde demais para que pudessem
encontrar a sua salvação.
Os Deuses do Bem e da Justiça, desconfiados de que as suas
alma condenadas buscam apenas a fuga por motivos
egoístas, reencarnam o indivíduo para lhe dar uma última
chance de salvação; Contanto que esta criatura renascida,
um Hellbred, lutem para merecer tal perdão.
Para tal, junto de sua ressurreição, os Hellbred ganham
poderes impressionantes — capazes de frustrar e derrotar os
melhores asseclas dos Infernos e talvez – de alguma forma –
provar seu valor aos deuses do bem para ganhar clemência.
Mas é claro que os duques do Inferno não se esqueceriam
daqueles que escaparam de suas garras — marcando os pela
eternidade com seu flagelo.
A Flagelação transforma uma pessoa em uma criatura
distorcida com base na sua imagem do passado e dos seus
pecados conforme o poder de ambas a Divindade como a de
um Infernal lutam dentro do Hellbred dilacerando-o ÷
transformando-o em uma nova forma.
Sua forma física é ainda de um humanóide, mas afetado e
torturado pela magia do inferno, possuindo uma
aparência cadavérica, ou de pele lisa cinzenta ou vermelha
escura, ou às vezes portando escamas púrpura ou verdes
similar a de alguns demônios inferiores. Um Hellbred
geralmente tem chifres, embora sua forma exata varie. Ele
pode ter um único chifre partindo de trás ou da frente de
sua cabeça, ou um par de chifres pequenos ou médios, e
grossos.
Suas pupilas brilham com a intensidade de um
vermelho sinistro, ou de um laranja flamejante, com
uma íris negra e vazia.
Esses aspectos físicos são um presente de despedida dos
antigos mestres diabólicos dessas almas condenadas,
servindo como um lembrete dos pecados de sua vida
anterior e de seu arrependimento tardio.
Enquanto o corpo exterior de um Hellbred é produto
das maldições demoníacas e da exposição as energias
caóticas dos Infernos, sua mente e alma interior são
purgadas e limpas pelos poderes dos Celestiais que o
ergueram de volta a vida.
Um Hellbred retém memórias vagas e sombrias de seu
passado. A visão de um antigo aliado ou rival
desencadeiam uma vaga sensação de desconforto ou
dor quando tocadas, mas os detalhes e memórias
exatos de cada situação da qual lembram não são
mais do que fragmentos de uma fração de segundo do
seu passado condenado. Livres do fardo da culpa e das
influências daqueles que o levaram ao mal, um
Hellbred é livre para buscar seu próprio caminho.
A maioria dos Hellbred são realmente condenados,
apesar de seus melhores esforços, retornando aos
infernos, onde são recebidos com tortura ainda maior
por parte dos Senhores Infernais, por sua ousadia.
Apenas o mais épico dos atos heróicos pode libertá-los
de seu vínculo com o Inferno. Assim, um Hellbred
embarca em uma missão aparentemente impossível
após a outra buscando provar seu valor para os Deuses
aue servem, mas as leis gravadas no Pacto Primevo
garantem que apenas os Infernais mais excepcionais
ascendam aos planos celestiais.
Um Hellbred deve completar um ato
verdadeiramente lendário como salvar uma cidade
sagrada de invasores, derrotar um duque do Inferno,
ou destruir um poderoso artefato maligno para
conquistar a sua salvação. A maioria morre sua
segunda, e última, vez muito antes de cumprir tais
objetivos.
16
7

Tipo: Apesar de sua semelhança com humanóides e sua
alma pura como a de um celestial menor, Hellbreds ainda
são considerados Infernais devido seus pecados e ao quanto
seus corpos foram distorcidos. Devido a este fato, Hellbreds
são imunes a magias que devem ter como alvo uma criatura
humanóide, como Dominar Pessoa, mesmo sendo similar a
um humanóide. No entanto são suscetíveis a outras que
afetariam Infernais como Dominar Monstro.
Adicionalmente, Hellbreds também sofrem as penalidades
que demônios normalmente sofrem, como receber dano
adicional da característica Destruição Divina de um
Paladino ou o dano adicional da Vingadora Sagrada
Idade: Hellbreds podem viver por anos ou decadas, com seu
período de vida expandidos pelos Deuses que os ergueram.
Alguns registros de sucessos em redenção de um Hellbred
indicavam que este havia vívido cerca de 20 anos.
Visão Diabólica: Em seu pouco tempo nos Infernos, se
transformando em um demônio, você viveu nas
sombras de Dis, desenvolvendo uma visão como a de
demônios que a habitam. Você pode ver em cores na
Escuridão total como fosse luz plena, com alcance de
12 metros. Todo resto permanece como Escuridão
Total.
Idiomas: Os Hellbred mantém parte de suas
lembranças e idioma de seu tempo em vida, e são
marcadas pelas marcas infernais em seu corpo e
celestiais em suas mentes, aprendendo um destes
idiomas com o tempo. Hellbred falam Infernal ou
Celestial e um outro idioma de sua escolha.

Tamanho: Hellbreds possuem característica físicas

baseadas em humanóides como Humanos, Anões ou Elfos.
Seu tamanho é Médio.

Aumento de Valor de Habilidade: Seu valor de

habilidade de Carisma aumenta em 2.

Velocidade: A sua velocidade de deslocamento base de

caminhada é de 7.5 metros.

Resistência Infernal: Acostumado às torturas Infernais,

você possui resistência a Dano de Fogo e Venenoso.

Exceção de Todo Mal: O alinhamento de um Hellbred

não pode ser alterado contra sua vontade, nem mesmo por
itens mágicos, amaldiçoados, conscientes ou artefatos.
Adicionalmente, se o Hellbred sintonizar-se com um item
amaldiçoado, ele não recebe as penalidades daquele item e
cria um laço com o objeto, fazendo com este item retorne
para o Hellbred ao fim de seu turno sempre que se afastar
mais de 9 metros. Você só pode se sintonizar com um item
amaldiçoado dessa forma de cada vez.

Inexorável: Devido a alteração de suas formas, Hellbreds

possuem resiliência contra dano. Seus Pontos de Vida
aumentam em 1, e novamente em 1 para cada Nível de
Personagem subsequente.

17
Talentos Raciais (Hellbred):
Narzugon
Pré-requisitos: Hellbred, 4° Nível
Bloqueia: Osyluth, Spinagon e Abisai
Os Senhores do Inferno planejavam uma mudança mais
drástica para você, lhe transformando em um Narzugon,
poderosos Baatezu e a Cavalaria de Elite dos Nove
Infernos, cavalgando pelos planos a mando de seus
mestres infernais. Suas montarias favoritas, e a única
companhia desejada por estes demônios — seus horríveis
corcéis conhecidos como pesadelos. Você aprende a magia
Encontrar Montaria e pode conjura-la sem gastar espaços
de magia. Sua montaria é um Cavalo de Guerra, que
possui o semblante visual de um Pesadelo. Enquanto
estiver montado, você e a montaria contam com uma
única entidade, usando suas estatísticas de Pontos de Vida,
Classe de Armadura e Bônus de Teste de Resistência.
Ataques e Magias que causaria aos dois, afetam-os
somente uma vez.
Osyluth
Pré-requisitos: Hellbred, 4° Nível
Bloqueia: Narzugon, Spinagon e Abisai
Os Senhores do Inferno planejavam uma mudança mais
drástica para você, lhe transformando em um Osyluths, às
vezes chamados de diabos dos ossos, capatazes e
interrogadores dos baatezu, agindo como agentes da lei ao
longo dos Nove Infernos. A própria presença dos
inquisidores esqueléticos inspirava pavor devido ao seu
amor por infligir sofrimento físico e mental, tanto em
mortais quanto em demônios. Como uma ação bônus em
seu turno, você pode criar um aspecto fantasmagórico de
uma cauda óssea similar a uma longa espinha.
Este ataque pode utilizar força ou destreza como base para
rolagem de ataque e dano. O Dano causado por esse
ataque é de 1d6, e caso acerte, a criatura é forçada a realizar
um Teste de Resistência de Constituição (CD = 8 + Seu
Modificador de Constituição + Seu Bônus de
Proficiência). Ao falhar, a criatura recebe 3d6 de Dano
Venenoso adicional, e é Envenenada por 1 minuto, ou até
ser bem sucedida em um Teste de Resistência.
Você pode usar esse ataque especial um número de vezes
igual a seu bônus de proficiência e recupera todos os seus
usos gastos com um Descanso Longo.
Spinagon
Pré-requisitos: Hellbred, 4° Nível
Bloqueia: Narzugon, Osyluth e Abisai
Os Senhores do Inferno planejavam uma mudança
mais drástica para você, lhe transformando em um
Spinagon, um espécime Baatezu inferior aos demais.
Semelhantes a porcos-espinhos alados, estes
demônios entregavam mensagens nos Infernos.
Cobertos de espinhos e esguios, estes demônios são
extremamente difíceis de capturar. Você possui
vantagem em Testes de Resistência contra ser
Agarrado. Adicionalmente, você pode usar sua
reação ao ser agarrado ou sua ação bônus enquanto
estiver agarrado para manifestar seus espinhos para se
libertar de imediato, perfurando seus corpos e
causando Dano igual a seu Modificador de
Constituição + Seu Bônus de Proficiência.
Você pode manifestar seus espinhos desta forma um
número de vezes igual a seu bônus de proficiência.
Abisai
Pré-requisitos: Hellbred, 4° Nível
Bloqueia: Narzugon, Osyluth e Spinagon
Os Senhores do Inferno planejavam uma mudança
mais drástica para você, lhe transformando em um
Abisai, um Baatezu escamoso em serviço da Rainha
Dragão Tiamat. Os demônios dracônicos eram, os
guardas e escoltas dos cativos dos Nove Infernos,
conhecidos por terem poderes e bênçãos de Tiamat.
Quando você realiza a ação de Ataque, você pode
substituir um de seus ataques por um sopro de uma
energia mágica em um cone de 9 metros. Cada
criatura na área deve fazer um teste de resistência de
Destreza contra uma (CD = a 8 + seu modificador
de Constituição + seu Bônus de Proficiência). Uma
criatura sofre 3d6 de dano de Ácido, Fogo, Frio,
Elétrico ou Venenoso se falhar na resistência, e
metade desse dano se obtiver sucesso.
Você pode usar essa característica um número de
vezes igual a seu bônus de proficiência e recupera
seus usos gastos com um descanso longo.
Fonte Narrativa: Fiendish Codex II, WotC (12/2006)
- Mike Mearls, Jesse Decker, Stephen S.
Página: 77
Base Mecânica: D&D 3.5e
18
 Elfo Fantasma
Nas profundezas das florestas primordiais, as cidadelas
espectrais abrigam elfos como nenhum outro. Apelidados de
"Elfos Fantasmas" ou "Elfos Etéreos" por sua aparência
misteriosa, essa raça raramente encontrada deu origem a
milhares de contos sobre demônios da floresta, fantasmas
élficos e civilizações perdidas.
O legado dos elfos fantasmas é um conto de conflito, traição
e vingança. Após uma luta pela sobrevivência que remonta
à queda dos drows, os elfos fantasmas agora florescem em
cidades construídas no Plano Etéreo. Desconfiados e reclusos,
eles recebem poucos estranhos em seus salões.
Elfos fantasmas viviam à margem da sociedade élfica.
Fizeram suas casas em meio às raízes antigas das florestas,
raramente fazendo contato com outras raças. Com o tempo,
os elfos fantasmas ficaram cada vez mais isolados,
tornando-se pouco mais que uma lenda.
Milhares de anos atrás, durante a guerra civil élfica que
levou à queda dos drows, os elfos fantasmas mantiveram seu
isolamento e permaneceram neutros na grande luta racial.
Depois que os derrotados recuaram para o Subterrâneo, eles
planejaram contra seus primos distantes e logo lançaram
um ataque aos elfos fantasmas. O próprio abrigo que
mantinha os elfos fantasmas seguros tornou-se um campo de
batalha ferozmente contestado. Os pacíficos elfos fantasmas
não eram páreo para as tropas de elfos escuros experientes e
eram presa fácil para os altares de sacrifício de Lolth.
Eles foram praticamente exterminados em um piscar de
olhos. Os outros elfos da superfície não quiseram ou não
puderam ajudar seus parentes sitiados, algo que os elfos
fantasmas nunca esqueceram ou perdoaram.
Quando ajuda finalmente chegou, foi de uma fonte
inesperada. Como as defesas do último assentamento
estavam entrando em colapso, uma entidade incógnita
chamada Thule apareceu e se ofereceu para salva-los, em
troca de seu serviço. Chocados com o massacre de seu povo, os
líderes élficos concordaram sem pensar duas vezes,
assinando o contrato que Thule lhes ofereceu.
Thule se revelou como o arquiduque Thulikazt, um
demônio de poder quase divino, e levou os elfos
fantasmas para seu domínio nos Nove Infernos de
Baator. Lá ele os escravizou, destruindo lentamente
seus espíritos e sua forte conexão com a terra. Os elfos
fantasmas invocaram suas divindades para salvá-los,
mas sem sucesso — a barganha de Thulikazt era uma
lei, uma corrente inquebrável.
Por centenas de anos. eles trabalharam para o
arquidemônio, e milhares foram massacrados em
batalhas de arena selvagens e experimentos inúteis
para o prazer de Thulikazt. Historiadores élficos
fantasmas chamam esse tempo de "Têmpera".
Incontáveis ​séculos se passaram e as correntes de
Thulikazt relaxaram, permitindo que seus escravos
(que ele acreditava estarem completamente
quebrados) pegassem em armas e se juntassem às suas
forças na Guerra de Sangue. Os elfos fantasmas
aprenderam as artes da guerra e da conquista de
generais diabólicos e feiticeiros infernais. Eles se
tornaram guarda-costas de elite de Thulikazt,
atraindo admiração e inveja de outros demônios. A
ruína do arquiduque.
Os elfos fantasmas contataram secretamente seus
mestres inimigos e se ofereceram para servir a esses
demônios menores — é claro, usando a sabedoria e o
poder conquistado por eles com a passagem do tempo
em serviço a Thulikazt em troca de ajuda para
destruir seu odiado mestre. Ávidos pelo serviço das
tropas de elite de Thulikazt, os senhores Baatezu
formaram uma aliança para sitiar sua cidadela.
Os elfos fantasmas usaram a batalha como uma
distração, matando Thulikazt e abrindo um portão
para o Plano Material na confusão.
Quando a fortaleza finalmente caiu, os generais
diabólicos encontraram apenas o cadáver mutilado de
Thulikazt e uma nota de agradecimento. Os elfos
fantasmas haviam conquistado sua liberdade.
19
Temendo retribuição diabólica, os elfos fantasmas
procuraram um lugar para se esconder. Foi então que eles
notaram uma mudança surpreendente em si mesmos: ao
cortar sua conexão com a terra, Thulikazt acidentalmente
presenteou os elfos fantasmas com uma estranha conexão
com o Plano Etéreo, concedendo aos elfos fantasmas mais
poderosos a capacidade de deslizar entre o mundo material
e o Plano Etéreo. Ao dominar seus novos poderes, os elfos
fantasmas começaram a criar um portal para o Plano
Etéreo e, uma tábua de cada vez, transferiram materiais
para o Plano Etéreo para construir suas novas casas.
Hoje elfos fantasmas vivem no Plano Etéreo. Suas cidades
geralmente são construídas no fundo das florestas e todas
são pelo menos parcialmente subterrâneas. Devido ao seu
longo cativeiro e aos perigos que seus assentamentos atraem,
sua sociedade tem uma forte tendência marcial.
Mil anos não esfriaram a ira dos demônios humilhados
pela "Traição Élfica", e até hoje eles procuram e destroem os
elfos fantasmas sempre que podem.
Por sua vez, os elfos fantasmas lançam ataques preventivos
contra seus inimigos sempre que possível, contando com suas
cidades ocultas para defesa.
Os elfos fantasmas foram fortemente afetados por sua
história. Antes da Têmpera, eles eram um povo
despreocupado, com amor pela vida. Muito disso se
evaporou, substituído por uma perspectiva mais dura.
Agora, um elfo fantasma típico parece uma criatura severa,
séria e de coração vazio, com pouca paixão — quando na
verdade, os elfos fantasmas são gentis e carinhosos no fundo,
apenas forçados a medidas extremas para sobreviver.
Eles são cautelosos; ganhar sua confiança envolve muitos
testes e provações sutis. Nunca intencionalmente arrogantes,
uma característica que desprezam em seus primos, apenas
mantendo distância, o que os fazem parecer frios.
Os elfos fantasmas ainda são apaixonados por suas casas e
seu povo, e os defendem até o fim, buscando vingança contra
aqueles que os prejudicam. Uma mentalidade séria e
calculista permite que eles se defendam contra seus muitos
inimigos. Os Anões os respeitam, diferente de outros elfos,
comparando-os a Mithral: bonitos e delicados em
aparência, mas mais forte que o aço mais duro.
Os elfos fantasmas têm a mesma altura e peso que os
diversos elfos comuns, mas são um pouco mais frágeis,
consequência da destruição de seu vínculo com a terra.
Eles atingem a idade adulta por volta dos trinta anos
e têm uma vida útil cerca de cem anos menor do que a
de outros elfos, embora não mostrem sua idade até
alguns anos antes da morte.
Cabelos grisalhos e pele pálida são quase universais,
com o retrocesso ocasional de cabelos pretos. Os olhos dos
elfos fantasmas são sua característica mais marcante;
são como espelhos gêmeos sem qualquer cor.
Sua pele brilha com uma luz branca pálida na
escuridão. Eles são frequentemente confundidos com
fantasmas até mesmo por outros elfos, daí seu nome.
O traje élfico fantasma geralmente é leve e fluido,
colorido em cinza, prata ou branco. Roupas largas,
longos vestidos, de qualidade humilde, comumente
tecido com seda de Aranhas Planares.
Na batalha, eles preferem armaduras leves, como
couro ou camisas de mitral. No Plano Material eles se
vestem como Elfos da Lua devido sua palidez, ou como
Fantasmas com feridas, em um esforço para se
disfarçar de observadores distantes.
Elfos fantasmas deliberadamente limitam seu contato
com meio-orcs e halflings, em cujas intenções eles não
confiam. Os gnomos são um mistério para os elfos
fantasmas — embora as duas raças tenham muito em
comum, a visão menos séria do povo pequeno leva os
elfos a mantê-los à distância. Humanos e anões
intrigam os elfos fantasmas, que frequentemente os
espionam do Plano Etéreo e ocasionalmente os
contatam disfarçados de elfos comuns.
Os poucos elfos materiais que conhecem seus parentes
etéreos têm pena de sua situação, e os elfos fantasmas
os odeiam por isso. Eles acreditam que foram traídos
por seus primos e desprezam aqueles que encontram.
Os elfos fantasmas tratam os meio-elfos como tratam
os humanos, dando-lhes o benefício da dúvida. Elfos
meio-fantasmas são tão raros que são praticamente
únicos, então não há uma opinião geral sobre eles.
20
A única raça mortal que os elfos fantasmas realmente
desprezam são os drows, a quem eles tratam
impiedosamente. Um elfo fantasma fará de tudo para ferir
qualquer elfo negro que cruze seu caminho.
Muitos grupos de invasores drows foram frustrados por elfos
que se materializaram do nada — séculos a serviço de
demônios forjaram os elfos fantasmas em guerreiros de
astúcia e habilidade mortais.
As provações dos elfos fantasmas mudaram sua natureza
geralmente boa para uma de neutralidade.
Um elfo fantasma está disposto a fazer o que for necessário
para sobreviver. O punhado de moradores do Plano
Material que conversaram com elfos fantasmas os
descrevem como quase sem humor em comparação com seus
primos. Neutro é o alinhamento mais comum entre os elfos
fantasmas, com uma minoria tendendo ao bem neutro.
Os elfos fantasmas aventureiros podem ser de qualquer
tendência, mas são tipicamente neutros ou caóticos.
Os elfos fantasmas preferem construir suas casas adjacentes
às antigas florestas do Plano Material, que muitas vezes
possuem um portal secreto para o Plano Etéreo. Eles
valorizam a privacidade acima de tudo e escondem essas
entradas com magia poderosa. O maior desafio enfrentado
por um aspirante a diplomata para os elfos fantasmas é
encontrar qualquer evidência de sua existência.
Essas florestas ganham reputação de serem assombradas, e
os povos vizinhos às vezes falam de "demônios da floresta".
As criaturas silvestres estão cientes da presença dos elfos
fantasmas, mas raramente os mencionam.
Os elfos têm uma antiga amizade com os seres da floresta e
são gratos por seu silêncio.
Cidades élficas fantasmas são lugares maravilhosos,
iluminados por uma luz prateada. Eles são frequentemente
cobertos com vegetação estrangeira e complexa que cresceu em
formas bizarras sob a influência incomum do Plano Etéreo.
Os visitantes devem enfrentar ruas que serpenteiam para
cima, para baixo e de um lado para o outro.
Aranhas Planares domesticadas ocasionalmente vagam
pelas cidades, mas são mais comumente encontradas em
patrulhas élficas fantasmas.
O assentamento típico abriga muito mais habitantes
do que uma contraparte do Plano Material: elfos
fantasmas se unem para proteção e estão acostumados
a ficar próximos após seu longo aprisionamento.
Uma comunidade típica é de cerca de mil, e cada
membro adulto é capaz de portar armas em tempos de
crise. Os elfos produzem comida cultivando plantas do
Plano Material, e por forragear e ocasionalmente
caçar em florestas materiais que fazem fronteira com
suas cidades etéreas. Líderes élficos fantasmas de
diferentes cidades mantêm contato por meio de
mensageiros e magia, aliando-se para ajudar uns aos
outros conforme a necessidade.
Apenas elfos fantasmas poderosos podem cruzar os
limites entre os planos por conta própria. Os severos
elfos fantasmas não abrem tais portais com facilidade,
mas às vezes permitem que jovens elfos fantasmas
saciem o desejo de viajar no Plano Material em vez de
permitir que sejam expostos aos perigos do Etéreo que
muitas vezes espreitam fora das bem guardadas
cidades dos elfos fantasmas.
Elfos fantasmas encontrados em terras humanas
geralmente são párias ou em alguma missão especial,
usando disfarces e alegando ser de alguma tribo
obscura do Plano Material. Se seus olhos reveladores
estiverem de alguma forma escondidos, a maioria das
pessoas não consegue distinguir entre elfos nobres e elfos
fantasmas disfarçados; de forma que até mesmo
outros elfos podem ser enganados.
Os elfos fantasmas abandonaram o panteão élfico
durante a Têmpera, e muitos se voltaram para o deus
anão Moradin em seu aspecto de Forjador de Almas,
convertido por um pequeno grupo de escravos anões
também presos por Thutikazt. Esses elfos fantasmas se
veem como tendo sido forjados em uma ferramenta
para algum propósito divino ainda a ser revelado.
Elfos fantasmas não constroem templos; em vez disso,
os clérigos realizam pequenas cerimônias nas casas das
famílias. Esses eventos contam com a participação dos
vizinhos e ajudam a fortalecer a comunidade.
21
Tipo: Elfos Fantasmas são considerados humanoides,
mesmo considerando suas aparências.
Idade: Elfos Fantasma atingem a maturidade mais cedo
que seus primos, aos 50 anos, e vivem pouco menos,
alcançando facilmente até os 650 anos.
Tamanho: Elfos Fantasma possuem estatura e peso similar
a elfos da lua, com cerca de 1,50 à 1,70 de altura, e pesando
por volta de 40 a 60 KG.
Aumento de Valor de Habilidade: Seu valor de
habilidade de Inteligência aumenta em 2, e seu valor de
habilidade de Destreza aumenta em 1.
Foco Planar: Os anos de vida passados em Baator sob
tortura Thulikatz concederam aos elfos fantasmas,
não só sua visão excepcional de costume, como uma
noção muito mais afiada e uma boa intuição quanto
à intenção de outros. Elfos Fantasmas possuem
proficiência nas perícias de Percepção e Intuição.
Idiomas: Os Elfos Fantasmas o seu idioma
convencional, e costumam aprender os idiomas e
dialetos de assentamentos locais próximos aos seus.
Elfos Fantasmas sabem escrever, falar e ler Élfico e
dois idiomas de sua escolha.

Velocidade: A sua velocidade de deslocamento base de

Alternativa — Elfos Fantasmas
caminhada é de 9 metros. como Sub-raça Élfica:
Libertação Etérea: Após anos de escravidão cruel, os Elfos Com alterações não tão drásticas como esperado de
Fantasmas não aceitam nenhuma forma de captividade. raças que passam séculos expostos as energias dos
Você possui vantagem em Testes contra ser agarrado ou Infernos, Elfos Fantasmas podem ser usados como
Impedido e para se livrar destes efeitos. sub-raças para Elfos e Meio-Elfos.
Quando usando esta raça como uma sub-raça, um
Conjuração Etérea: Com anos de treinamento, os Elfos
Elfo — ou Meio-Elfo — perde sua característica de
Fantasmas experimentaram e treinaram com sua
Visão no Escuro e seu Transe é estendido para 6
conjuração, adquirindo domínio considerável de suas
horas, mas ganham as características Libertação
magias. Você aprende o truque Mensagem e pode conjurá-lo
Etérea, Conjuração Etérea e Foco Planar.
à vontade. Ao atingir o 3° Nível, você aprende a magia
Recuo Acelerado e pode conjurá-la uma vez sem usar um
Espaço de Magia, recuperando seu uso ao realizar um
descanso longo. No 5° Nível, você aprende a magia Nublar e
pode conjurá-la uma vez sem usar um Espaço de Magia,
recuperando seu uso ao realizar um descanso longo. Sua
Habilidade de conjuração é Inteligência.

Ancestralidade Feérica: Você tem vantagem nos testes de

resistência contra ser enfeitiçado, e você não pode ser
colocado para dormir por magias.

Transe Fragilizado: Tal como seus primos, Elfos

Fantasmas não dormem, no entanto, perturbados pelo
tempo de escravidão, necessitam de mais tempo em Transe
para descansar do que seus Primos, se aproximando mais ao
descanso comum realizado por humanos em termos de
tempo necessário. Elfos Fantasmas necessitam de 6 horas de
Transe para completarem seu descanso longo — onde Fonte Narrativa: Races of Power, Paizo (4/11/2003)
- Kieran Terley, Dragon #313
passam por memórias e pensamentos da Têmpera, Página: 70
refletindo sobre si e seus antepassados. Base Mecânica: D&D 3.5e

22
 Carvalho Guardião
Os Carvalho Guardião eram poderosas plantas guardiãs
em forma de humanóide de grande raridade. Cada um de
sua espécie contém a alma de uma criatura caída que
voluntariamente desistiu de sua vida para cumprir
eternamente um determinado dever.
O ritual para criar um Carvalho Guardião é um segredo
ancestral transmitido por gerações de sociedades selvagens e
círculos druídicos obscuros. Realizar o ritual não é
necessariamente um ato de maldade, já que a suposta
vítima entrou em um acordo que requer seu sacrifício
voluntário. No ritual, o peito de um indivíduo vivo é
perfurado e o coração é removido. Uma semente é então
introduzida no coração, que é posto em uma árvore em
qualquer buraco ou parte oca, mas frequentemente uma
cavidade especial é esculpida no tronco.
A árvore é então lavada e regada com o sangue do
sacrificado, e o corpo é enterrado entre as raízes.
Após três dias, um broto emerge do chão na base da árvore e
rapidamente cresce para uma forma humanoide. Este novo
corpo, com uma casca dura como armadura, comumente se
arma com uma clava de madeira usando um galho, agora
está pronto para cumprir sua tarefa.
Aquele que realiza e conduz o ritual de criação direciona o
Carvalho Guardião à sua tarefa, e o Carvalho Guardião
executa suas ordens incessantemente.
Um Carvalho Guardião tem um buraco onde deveria estar
seu coração, tal como o corpo de seu antigo eu, enterrado no
chão. Aqueles que se tornam Carvalho Guardião trocam seu
livre arbítrio e empatia por força sobrenatural e um dever
imortal. Eles existem com a única função de proteger
florestas e os povos que a habitam.
O rosto de um Carvalho Guardião é vazio e sem expressão,
exceto pelos vestígios de luz que vagam em suas órbitas. Os
Carvalho Guardião falam pouco e, quando não estão em
uma missão, se enraízam na terra e tiram sustento dela —
como qualquer planta comum.
Como uma árvore, um Carvalho Guardião precisa
apenas de luz solar, ar e nutrientes da terra para
continuar vivendo, de tal forma, podem por vezes
serem vistos em partes isoladas de um bosque,
descansando e se recuperando de batalhas ou de
viagens longas durante suas tarefas ou ao fim delas.
Por serem imortais, alguns Carvalhos Guardiões
sobrevivem a seu propósito original. O local guardado
por um Carvalho Guardião pode, com o tempo, perder
seu poder ou significado, ou aqueles a quem ele foi
designado a proteger podem morrer.
Se for libertado de seus deveres, um Carvalho
Guardião pode buscar outro local de beleza natural ou
influência feérica para vigiar.
Carvalhos Guardiões são atraídos por criaturas que
têm vínculos fortes com a natureza, e que protegem e
respeitam a terra, como druidas e entes.
Alguns Entes têm servos Carvalhos Guardiões em
virtude de pactos antigos com druidas ou feéricos que
realizavam os rituais, enquanto outros obtêm os
serviços dos Carvalhos Guardiões libertos que
encontram novo propósito sob o domínio de um
guardião semelhante a si.
Tipo: Carvalhos Guardião são considerados Plantas.
Devido a este fato, Carvalhos Guardião são imunes a
magias que devem ter como alvo uma criatura
humanóide, como Dominar Pessoa.
No entanto é suscetível a outras que afetariam Plantas
como Dominar Monstro, e magias e efeitos que
afetam plantas como o Dano adicional do machado
Hew, mas não de magias e efeitos que causariam a
morte imediata de uma planta — pois são
considerados Plantas Mágicas.
Idade: Carvalhos Guardião não são afetados pela
passagem de tempo, apenas podendo morrer por falta
de nutrição ou se forem destruídos.
23
Tamanho: Carvalhos Guardião possuem tamanho com
base no corpo humanóide que foi sacrificado. Seu peso tem
cerca de duas vezes do corpo do humanóide. Dessa forma,
seu tamanho pode variar entre Pequeno e Médio.
Aumento de Valor de Habilidade: Seu valor de
habilidade de Constituição aumenta em 2, e seu valor de
habilidade de Sabedoria aumenta em 1.
Velocidade: A sua velocidade de deslocamento base de
caminhada é de 7.5 metros.
Pele de Carvalho: Os Carvalho Guardião possuem uma
pele de madeira vívida, grossa e resiliente, idêntica à
madeira comum. Carvalhos Guardião não podem vestir
armaduras por conta de sua constituição que sempre se
altera, mas sua Classe de Armadura natural é igual a 11 +
Seu Modificador de Constituição. Carvalhos Guardião
podem também manifestar escudos de Madeira a partir de
uma mão vazia. Enquanto o faz, sua Classe de Armadura
aumenta em um valor igual ao seu bônus de proficiência.
No entanto, devido a esta mesma constituição resiliente, você
também se torna Vulnerável a Dano de Fogo.
Armamentos Druídicos: Carvalhos Guardião usam o
que acham na natureza como suas armas, comumente
usando galhos robustos como clavas, galhos afiados como
lanças e pedras arredondadas como projéteis. Você sabe o
truque Bordão Místico e Pedra Mágica. Sabedoria é sua
habilidade de conjuração para estes Truques.
Talentos Raciais (C. Guardião):
Aspecto Feérico
Pré-requisitos: Carvalho Guardião, 4° Nível
A magia feérica de sua criação lhe concede benefícios
similares aos dos povos originários da Agrestia das
Fadas. Você tem vantagem nos Testes de Resistência
contra ser enfeitiçado, e você não pode ser colocado para
dormir por magias.
Conjuração Druídica
Pré-requisitos: Carvalho Guardião, 4° Nível
Anos servindo Druida, Entes, Feéricos e Patrulheiros
lhe tornaram um hábil conjurador e permitindo-o
manipulando parcialmente a natureza a seu favor.
Você aprende o truque Druidismo e pode conjurá-lo à
vontade. Ao atingir o 3° Nível, você aprende a magia
Constrição e pode conjurá-la uma vez sem usar um
Espaço de Magia, recuperando seu uso ao realizar um
descanso longo. No 5° Nível, você aprende a magia
Passos sem Pegadas e pode conjurá-la uma vez sem
usar um Espaço de Magia, recuperando seu uso ao
realizar um descanso longo.
Sua habilidade de conjuração é Sabedoria.

Natureza Incomum: Graças a sua natureza similar a de

um construto, você ganha os seguintes benefícios.
- Você não precisa comer, beber ou respirar.
- Você é imune a doenças.
- Você não precisa dormir.

Descanso de Árvore: Carvalhos Guardião descansam ao

fincar seus pés no chão, recebendo luz solar ou a beira
d'água, absorvendo os nutrientes fornecidos pela natureza.
Ao fazê-lo, os Carvalho Guardião permanecem despertos e
conscientes, e completam seu descanso longo em 4 horas.

Idiomas: Carvalhos Guardião sabem o idioma de seus Fonte Narrativa: Guia de Volo para Monstros, WotC (15/09/2011)
criadores e do ritual que os criaram, gravados em suas - Mike Mearls, Jeremy Crawford
Página: 133
mentes, e aprendem mais com o tempo. Você pode escrever,
Base Mecânica: D&D 5e
falar e ler Silvestre e outra idioma de sua escolha.

24
 Illithid
Devoradores de mente, também conhecidos como illithids,
significando "devorador de mentes" ou "governante da
mente" em Sub-comum, e algumas vezes referido como
ghaik pelos githyanki, eram aberrações sádicas temidas por
criaturas sencientes em muitos mundos através do
multiverso devido às suas poderosas habilidades psiônicas.
De seus covis retorcidos nas profundezas do Subterrâneo,
essas entidades alienígenas procuraram expandir seu
domínio sobre todas as outras formas de vida, controlando
suas mentes para usá-los como escravos obedientes. Eles
consumiam a personalidade de suas vítimas extraindo e
devorando seus cérebros enquanto ainda vivos.
A raça Illithid é extremamente antiga e antecede a história
registrada, pois textos antigos que não mencionam muitas
raças de eras antigas já mencionava Illithids. Os próprios
devoradores de mentes pareciam não ter muito
conhecimento de suas origens sobrenaturais.
Alguns sábios teorizaram que os devoradores de mentes
eram alienígenas de um futuro inimaginavelmente
distante, que voltaram no tempo para impedir que sua
extinção fosse provocada até o fim do universo.
Com o uso de um poderoso feitiço , eles enviaram sua grande
frota de volta no tempo , chegando em diferentes períodos de
tempo em diferentes esferas de cristal e restabelecendo seus
impérios. Essa interpretação foi consistente com o fato de que
os Aboletes, mesmo com suas memórias perfeitas, não
possuem lembrança dos primórdios da raça Illithid.
Outros acreditavam que, por causa de sua tecnologia e
naves avançadas, os Illithid eram descendentes mutantes
amaldiçoados e consanguíneos de humanos de uma esfera
de cristal antiga e distante conhecida como Clusterspace,
forçados a viver nas profundezas subterrâneas de seu
mundo, aprimorando suas habilidades mentais e
experimentando poderes psiônicos por eras até que o ódio por
seus opressores os levou a buscar vingança e partir para,
então, conquistar o universo…
Outros estudiosos descartam os mitos de origem dos
Illithids como uma raça mutante de humanos,
acreditando que eles podem ter se originado no Reino
Distante (referido como o "Fora" nas Profecias de
Sargonne) ou pelo menos ter sido deformado por isso.
Um grupo de devoradores de mentes que mais tarde
chegaram ao Reino Distante em um nautilóide
retornou com corpos, mentes e objetivos drasticamente
alterados, adorando uma entidade desconhecida
denominada como Thoon.
A maioria dos mitos de origem concordava que, em
um número incontável de milênios em seu passado, os
devoradores de mentes eram a raça mais poderosa nos
Planos Interiores, comandando vastos impérios dos
planos Astral e Etéreo que se estendiam por vários
mundos, mantidos sob controle por seus nautilóides.
O tecelão de planos, um livro de conhecimento antigo
supostamente publicado em sigilo, afirma que o vasto
império de devoradores de mentes também ameaçou os
limites dos Planos Exteriores, em algum ponto até
mesmo perturbando a Guerra de Sangue.
Em algum momento, os Gith, sua raça escrava mais
proeminente, se rebelaram e derrubaram todos os
impérios de devoradores de mentes no Plano Astral em
menos de um ano. Os enclaves sobreviventes de
devoradores de mentes no Plano Material foram
constantemente e impiedosamente caçados por grupos
de invasores das facções githyanki e githzerai , levando
a raça illithid à beira da extinção
Por volta de -11.000 DR, refugiados Illithid do
planeta Glyth chegaram a Toril e fundaram a cidade
de Oryndoll no Subterrâneo.
Em -8100 DR, os Illithid de Oryndoll atacaram o
leste de Shanatar, iniciando as Guerras Mindstalker
de vinte anos, terminando com a retirada dos Illithid,
capturando e escravizando os anões do Clã Duergar,
que foram experimentados durante milênios e
eventualmente se tornaram a sub-raça Duergar.
25
Por volta de -4000 DR, os escravos Duergar se rebelaram e
se libertaram dos devoradores de mentes, quase destruindo
Oryndoll, que escapou por pouco da destruição graças ao
aparecimento de um avatar de Ilsensine.
Os duergars posteriormente fundaram várias fortalezas no
norte do Subterrâneo. Em -1850 DR, a cidade de Oryndoll
foi atacada pelos duergars como parte de uma série de
ataques contra todos os seus inimigos.
Os devoradores de mentes tiveram o primeiro contato com os
Netherese em -1064 DR, revelando-se para a superfície.
Em 153 DR, um exército de Illithids e escravos licantropos
invadiram e conquistaram a cidade anã de Gauntlgrym.
A cidade em ruínas permaneceu disputada por grupos de
aboletes, duergar, drows e Illithids até ser retomada pelos
Companheiros do Salão no final do século XV DR.
Em 1154 DR, a cidade de Ch'Chitl foi fundada por um
culto Illithids que buscava estabelecer uma parceria com
Skullport. O cérebro ancião da cidade planejava usar a
cidade como ponto de apoio em um movimento para
escravizar Águas Profundas. Em 1362 DR, no entanto, a
cidade foi atacada por githyanki, que feriu mortalmente o
cérebro ancião e descarrilou seus planos de invasão.
Em 1385 DR, a cidade foi devastada pela Praga Mágica,
que criou devoradores de mentes horrivelmente mutantes
com habilidades psiônicas extraordinárias e ainda mais
temíveis que seus primos Illithids comuns.
Um devorador de mentes de Thoon perseguia objetivos
muito diferentes de um Illithid comum.
Em algum momento em meados do século 13 DR, os
Illithids conseguiram restabelecer seu domínio em Glyth, de
onde realizaram experimentos de reprodução seletiva.
Por volta da mesma época, havia também uma colônia de
Illithids em uma colônia independente no Realmspace
conhecida como Crânio do Vazio, onde conduziram dezenas
de experimentos de reprodução em Observadores.
Décadas de consumo dos cérebros dos observadores
conferiram aos habitantes Illithid e seus descendentes a
capacidade de levitar.
Durante o Tempo das Perturbações, Oryndoll foi mais
uma vez visitado por um avatar de Ilsensine, um
evento que deu início a uma grande expansão nos
credos da cidade. Pouco depois, membros do Credo
Rouba-Tomos viajaram para as Cavernas do
Pensamento em busca de Ilsensine, mas retornaram
como firmes seguidores de Thoon.
No final do século 15 DR, os devoradores de mentes
perderam o conhecimento de como construir suas naves
nautilóides que cruzam os planos. Como os Illithids
sabiam que o fim dos nautilóides significaria seu
exílio permanente no Plano Material, algumas
colônias se dedicaram inteiramente a estudar e a
redescobrir os segredos da construção dos nautilóides.
Como uma raça de viajantes planares, os devoradores
de mentes não adoravam entidades dos Planos
Exteriores como divindades e não compartilhavam os
mesmos pensamentos míticos sobre a vida após a
morte, embora eles ainda pudessem se tornar
peticionários. Em vez disso, o último desejo de um
Illithid após a morte era se juntar ao seu cérebro
ancião, alcançando assim uma forma de
imortalidade por ter suas experiências de vida
fundidas na consciência do cérebro ancião.
Frascos funerários elaborados, também conhecidos
como vasilhas cerebrais, com a biografia do indivíduo
inscrita em Qualith eram comumente usados ​por
colônias de devoradores de mentes para preservar o
cérebro de um devorador de mentes morto até que fosse
consumido pelo cérebro mais velho
No entanto, os devoradores de mentes reverenciavam
duas manifestações de ideais psiônicos em uma forma
semelhante à adoração. Essas entidades não eram
exatamente divindades, mas eram reverenciadas
como tal e eram capazes de conceder poderes divinos a
seus seguidores, mesmo aos Não-Illithid.
A entidade mais ampla era conhecida como Ilsensine,
que incorporava um domínio da própria mente e uma
união com o conhecimento universal. As colônias
Illithid interpretaram esse conceito diferentemente.
26
Alguns o viam como uma promessa de poder e dominação
para seus seguidores, uma característica que também era
atraente para seguidores não-ilitides. ​Outros interpretaram
esses objetivos como atingíveis através do domínio ou
substituição das divindades associadas ao conhecimento.
A influência de Ilsensine foi importante no conflito entre os
devoradores de mentes de Oryndoll e os Duergar.
Na época em que eles invadiram o reino dos Anões da
Montanha de Shanatar e capturaram muitos anões, os
devoradores de mentes não tinham deuses.
No entanto, quando os anões começaram a encenar revoltas
e rebeliões, a cidade mergulhou no caos. A única razão pela
qual não caiu nas rebeliões dos Duergars foi por causa do
súbito aparecimento do deus devorador de mentes Ilsensine.
Desde o aparecimento de Ilsensine, os devoradores de mentes
tornaram-se profundamente religiosos e começaram a
desenvolver poderes psiônicos anormais, mesmo
considerando a natureza desta raça.
O servo preferido de Ilsensine era Lugribossk.
Uma seita menor de devoradores de mentes reverenciava
outra entidade chamada Maanzecorian, que incorporava
uma compreensão completa do conhecimento e o acesso
simultâneo à memória, pensamento e aptidão.
Também era visto pelos Illithids como um guardião de
segredos. Sua essência foi morta por Tenebrous, a sombra
morta-viva do lorde demônio Orcus em meados do século
XIV DR, embora esse fato fosse desconhecido para a
maioria na época. No entanto, no final do século XV DR,
colônias de devoradores de mentes dedicadas a
Maanzecorian eram novamente comuns.
Alguns devoradores de mentes viam a memória perfeita dos
aboleths como uma manifestação de Maanzecorian, o que
levou a vários conflitos entre eles.
Suas habilidades psiônicas naturais faziam com que os
devoradores de mentes fossem respeitados aos olhos dos
observadores, drows, duergars e outras raças dominantes do
Subterrâneo. No entanto, apesar de sua agressividade, os
Illithids eram, em última análise, uma raça paranóica e
medrosa. Eles eram implacavelmente caçados pelos gith,
então a primeira prioridade de qualquer colônia era a
ocultação e a sobrevivência.
O sustento dos devoradores de mentes eram os cérebros
de outras criaturas, principalmente os de humanóides.
Apenas o tecido cerebral fornecia a combinação
necessária dos três componentes essenciais necessários
para sustentar a fisiologia do devorador de mentes:
hormônios, enzimas e energia psíquica.
Os devoradores de mentes também comiam outros
alimentos, a maioria dos quais continha as enzimas e
hormônios críticos de que precisavam, com órgãos
internos sendo boas fontes e no menu dos Illithids.
Embora certos bioquímicos e hormônios essenciais só
pudessem ser encontrados na matéria cerebral, os
Illithid comiam cérebros mais pelo quociente psíquico
da matéria cinzenta senciente do que pelos nutrientes
físicos fornecidos. Seu sistema nervoso era único, pois
cada nervo tinha uma conexão direta com o cérebro, o
que significa que o sistema digestivo de um devorador
de mentes era uma extensão de seu cérebro e, portanto,
junto com o resto do corpo, o sistema cognitivo e o
próprio -consciente em certo sentido.
Foi esse sistema digestivo único que lhes permitiu
extrair mais do que nutrição de seus alimentos.
Memórias perdidas eram adquiridas da presa de um
devorador de mentes, que eles compartilhavam com os
outros membros de sua colônia.
Como resultado de sua natureza parasitária, traços
da individualidade da vítima também eram retidos
por um Illithid. Embora isso não tenha prejudicado
sua inteligência, influenciou seu senso de cultura e
preferências estéticas, variando de seus modos de
arquitetura desejados a seus sensos de estilo e
decoração. Duas colônias Illithid diferentes podem
focar ou negligenciar sua arquitetura e preferência de
design com base em sua dieta.
A energia psiônica era extraída do cérebro por um
Illithid nos últimos momentos de atividade da
vítima. A essência psíquica liberada dos cérebros
nutria de uma maneira muito mais eficiente e potente
do que a carne poderia, energizando metafisicamente
seu metabolismo tão bem que apenas um cérebro
inteligente era necessário por mês para que
permanecessem saudáveis.
27
Sem este requisito mínimo cumprido, um devorador de
mentes sofreria lentamente debilitação física e ficaria tão
fraco que morreria em quatro meses.
Idealmente, eles comeriam um cérebro por semana para não
se sentirem privados, mas a maioria dos devoradores de
mentes mais inteligentes e já poderosos ficava entre os dois e
comia cérebros cerca de uma vez a cada duas semanas.
Era comum que os Illithids complementassem suas dietas
com outras fontes, comendo os cérebros de certas criaturas
que consideravam iguarias. Ainda assim, sem o mínimo de
poder cerebral essencial, um devorador de mentes
definharia lentamente. Era possível, embora extremamente
raro, para um devorador de mentes restringir sua
alimentação consumindo apenas os cérebros de formas de
vida suficientemente inteligentes. Alguns animais que
demonstraram inteligência extraordinária, como gatos, cães
ou primatas excepcionais, por exemplo, às vezes tinham o
quociente psíquico necessário para nutrir adequadamente
um devorador de mentes.
Apesar de ser capaz de fazê-lo, era raro um devorador de
mentes que se limitasse a uma dieta tão restrita.
Devoradores de mentes saboreavam as mentes que
consumiam, e os cérebros de seres pensantes eram preferíveis
aos de formas de vida menores. Experiências e emoções eram
a parte que tornava a refeição verdadeiramente
satisfatória, e a inteligência e imaginação da vítima eram
um fator chave para o quão bem avaliado era um cérebro.
Vários outros elementos que influenciavam o sabor de um
cérebro: uma boa auto-estima, davam ao cérebro um sabor
agradável, aqueles afligidos com loucura eram mais
suculentos do que os sãos, e os mais sábios e conjuradores
eram apreciados por uma textura única.
Por essas razões, os devoradores de mentes tinham
preferências por tipos específicos de cérebros. Indivíduos
livres eram mais satisfatórios do que escravos, com suas
vidas emocionantes de aventureiros favorecendo todos os
aspectos que tornavam um cérebro melhor. Trogloditas, por
sua vez, eram considerados terríveis, para serem consumidos
apenas em questões de vida ou morte. Criaturas como
goblins e hobgoblins atingiam a "maturidade" mais rápido
do que outras raças, às vezes se tornando alimento básico, só
comidos por necessidade devido à falta de criatividade.
Também evitados como alimento eram os observadores
de pele grossa, doentes e afetados com licantropia, seres
praticamente sem cérebro, e alguns vários seres com
capacidades naturais regenerativas como a dos Trolls e
entidades semi-espirituais e demoníacas.
No Subterrâneo, a sensação de grandeza sentida pelos
Derro os tornavam alimentos preferidos, enquanto
Drows, Duergar e Gnomos das Profundezas também
eram altamente valorizados. Em particular, os
cérebros Duergar eram considerados iguarias.
Kuo-toa também eram um grande deleite, embora
apenas se comidos crus e não contaminados por
energia psiônica, o que significa que eram comidos
imediatamente após a captura.
O melhor terreno de caça era a superfície, onde até
mesmo criaturas como Goblins, Hobgoblins, Orcs e
Ogros tinham um sabor melhor do que suas
contrapartes subterrâneas, e onde residiam os
humanos mais valiosos, halflings, elfos e anões.
Pequenos humanóides como kobolds ou os gnomos
eram mais frequentemente caçados por comida do que
transformados em escravos, pois se reuniam em
grandes grupos, e eram facilmente derrotados por
escravos mais fortes dos Illithid e vezes mais fáceis de
levar ao desespero, o que tornava seus cérebros mais
saborosos quando era hora.
Os cascos de Umber e os Xorns eram raramente
consumidos por sua natureza exótica.
A cegueira dos grimlocks também criava um sabor
exótico, mas eles tinham peles escamosas e uma
amargura ruim, além de terem deficiências cognitivas
e criativas semelhantes aos goblinoides.
Seres feéricos semelhantes eram iguarias difíceis de
obter. Alguns devoradores de mentes também tinham
gostos específicos que se desviavam da norma: Alguns
gostavam de gerar emoções positivas, comumente
usando seu psionismo para trazer as memórias de
uma era de ouro da vítima antes de se alimentar e
alguns eram comedores exigentes, banqueteando-se
apenas se a vítima estivesse viva e consciente ou apenas
devorando os cérebros de espécies específicas.
28
Apesar de todas as exceções, tendências e condições especiais
que alteravam cérebros a uma forma e gosto específico, os
cérebros de uma grande maioria dos humanóides
(principalmente dos menos inteligentes, como bugbears, orcs
e humanos) eram intercambiáveis ​em sabor. Além da
necessidade dietética, os Illithids consumiam cérebros porque
isso era uma atividade agradável, beirando ser uma
experiência eufórica, pois absorviam-se as memórias, a
personalidade e os medos mais profundos de sua vítima.
Os Illithids eram todos assexuados, sem sexo biológico
masculino ou feminino, e uma ou duas vezes na vida
tendem a por uma ninhada de ovos dos quais girinos
eclodiam. Os girinos eram mantidos no tanque do Cérebro
Ancião, onde foram alimentados com cérebros por
cuidadores e envolvidos em canibalismo por cerca de dez
anos. O Cérebro Ancião também se alimentava
exclusivamente de girinos. Os girinos que sobreviviam até a
maturidade eram submetidos à cerimônia de ceremorfose,
onde cada um era implantado em uma vítima humanóide
e devorava seu cérebro, tomando seu lugar e se fundindo
com o corpo para transformá-lo em um novo ilitide. Apenas
algumas espécies humanóides eram hospedeiros adequados
para girinos Illithids, mesmo que a espécie não faça
diferença em sua forma final, com exceção de características
físicas como tamanho e peso.
A multiplicação de colônias de devoradores de mentes
acontece quando um girino, muito raramente, através de
ceremorfose, cria uma forma mais poderosa conhecida como
Ulitharid ("devorador nobre" em Sub-comum), que era
biologicamente maior, mais forte e mais poderoso e astuto do
que os devoradores de mentes comuns.
Eles possuíam seis tentáculos faciais em vez dos quatro
regulares. Mais notavelmente, no entanto, eles não eram
controlados pelo Cérebro Ancião. O aparecimento de um
Ulitharid causava uma explosão de crescimento tanto no
tamanho quanto nas capacidades da colônia.
Cérebros Anciãos aceitaram a contragosto o surgimento de
um rival em potencial, porque eventualmente o Ulitharid se
separaria da colônia. Ao fazer isso, levava alguns
devoradores de mentes e procurava estabelecer uma nova
colônia em um local distante do original. Eventualmente, o
Ulitharid se transformaria em um novo Cérebro Ancião.
Os olhos dos Illithid eram extremamente sensíveis à
luz brilhante, e eles a consideravam dolorosa, uma
característica que alguns estudiosos Githyanki
atribuíram ao fato de que sua anatomia alienígena
focalizava a luz de uma maneira estranha.
De fato, seus olhos eram mais sensíveis à infravisão do
que à luz visível, de modo que a totalidade de sua
acuidade visual era através da visão no escuro, e eles
podiam ver apenas um punhado de cores.
No entanto, sua acuidade visual diminui à medida
que a luz ambiente aumenta, à medida que sua
esclera branca se torna cada vez mais opaca. Na
escuridão total ou sob a luz das estrelas, um devorador
de mentes podia ver claramente a distâncias
extraordinárias, mas sob luz solar direta esse alcance
diminui para apenas 15 pés (4,5 metros).
A visão do devorador de mentes também era mais
sensível ao reconhecimento de padrões geométricos do
que a de outros humanóides.
Os Illithid desprezavam absolutamente a luz do sol,
até mesmo planejando formas de apagar todos os Sóis.
Eles precisavam apenas do calor criado pelos processos
geotérmicos dos planetas para sobreviver. A maioria
dos devoradores de mentes não poderia imaginar
viver ao sol sem alguma forma de proteção. Desde o
efeito desidratante que tinha em suas peles até a
turvação de sua visão, e o mero pensamento de serem
imersos na luz do sol era tão horrível para eles quanto
se afogar em sangue seria para um humano.
Devoradores de mentes também consideravam a
magia arcana uma abominação — odiando-a ainda
mais que o sol. Eles o viam como uma forma inferior e
corrupta de poder psiônico que deveria desaparecer do
universo assim que os Illithids recuperassem o controle
dele. Especulou-se que esse ódio estava relacionado ao
papel da magia na rebelião Gith.
A magia arcana era especialmente procurada por
Illithids renegados procurando maneiras de se
proteger da influência do Cérebro Ancião. Embora a
maioria dos arcanistas devoradores de mentes fossem
magos, alguns também nasciam com o dom de
conjuração.
29
Como um feiticeiro devorador de mentes era naturalmente
mais inteligente do que outros devoradores de mentes, era
mais capaz de resistir a psiônicos. Na maioria das vezes, um
Illithid com o dom da feitiçaria usaria feitiços defensivos,
como Invisibilidade Maior e Absorver Elementos, além de
feitiços para atrapalhar ainda mais os inimigos, como Raio
de Adoecimento e Compulsão.
Devoradores de mentes eram capazes de canalizar suas
habilidades psiônicas para criar sua própria versão de itens
mágicos. Como medida de segurança, esses itens só podiam
ser usados ​pelos Illithids ou seus escravos mais confiáveis.
Indivíduos Illithid raramente eram encontrados sozinhos;
em vez disso, eles geralmente eram acompanhados por dois
ou mais escravos mentalmente ligados a eles.
As raças escravizadas típicas encontradas entre os
devoradores de mentes incluíam Grimlocks, Ogros,
Quaggoths e Trogloditas. Essas espécies escravizadas tinham
em comum o fato de não serem tipicamente consideradas
comestíveis pelos Illithid.
As comunidades de Illithid (também chamadas de
"colônias") geralmente variavam em tamanho de duzentos
a dois mil, e isso contando apenas os Illithid. Cada
devorador de mentes na comunidade provavelmente tinha
pelo menos dois escravos para cumprir suas ordens.
Nessas comunidades, o número de escravos muitas vezes
superava em muito o número de devoradores de mentes.
Por exemplo, a cidade Illithid de Oryndoll tinha uma
população total de pouco menos de 24.000 escravos em 1372
DR, mas os devoradores de mentes representavam apenas
cerca de 4.300 desse número.
As colônias de devoradores de mentes operavam como uma
única mente coletiva, com controle centralizado por um
Cérebro Ancião , uma entidade singular que exercia seu
controle telepático simultaneamente sobre todos os
devoradores de mentes em um raio de 8 quilômetros.
O Cérebro Ancião era, ironicamente, o coração da
comunidade. Mantido em uma piscina de fluidos salgados,
o Cérebro Ancião consistia em todos os cérebros dos
devoradores de mentes mortos na colônia, servindo como o
centro da rede de comunicação e informações Illithid.
Armazenando todo o conhecimento coletivo da colônia
e emitindo comandos para devoradores de mentes
individuais — O grau de controle e organização
exercido pelo Cérebro Ancião sobre uma comunidade
de devoradores de mentes era tão absoluto que era
mais conveniente pensar em uma colônia de
devoradores de mentes como um único indivíduo.
Embora os devoradores de mentes se unissem
voluntariamente para alcançar um fim, eles estavam
sempre competindo por mais controle na comunidade,
mas mesmo assim estavam sempre abaixo do Cérebro
Ancião. Embora os indivíduos Illithid possam ter, em
algum momento do passado, mantido um certo grau
de pensamento independente, após o colapso dos
impérios dos Illithid, foi geralmente aceito por eles que
sua sobrevivência exigia obediência completa ao
Cérebro Ancião que governava sua colônia.
Dentro das colônias, os Illithid se organizaram em
facções ideológicas conhecidas como Credos, que se
alinhavam com as habilidades e filosofia de cada
Illithid em particular. Representantes dos vários
Credos se organizavam em Concordatas Anciãs, que,
sob os auspícios do Cérebro Ancião, coordenavam as
várias atividades da colônia. Nos vários casos em que
várias colônias diferentes buscam objetivos em comum,
uma "Grande Concordata Anciã" era formada.
Quando surgiam problemas ou os devoradores de
mentes desejavam descobrir algum segredo, eles
formavam "Inquisições", uma equipe de devoradores
de mentes, não muito diferente de um grupo de
aventureiros. Cada devorador de mentes usava seus
próprios talentos e habilidades para alcançar o
objetivo da inquisição. Se uma situação era grande
demais para ser tratada apenas por uma Inquisição,
a comunidade de devoradores de mentes montava um
"Culto", muito maior que uma inquisição e liderado
por dois Illithid que constantemente disputam mais
poder dentro dele. Esse tipo de missão, que colocava os
devoradores de mentes temporariamente fora do
alcance do Cérebro Ancião, era considerado perigoso,
mas altamente lucrativo se bem-sucedido.
30
Se um devorador de mentes permanecesse fora do alcance de
seu Cérebro Ancião, era possível readquirir seu livre
arbítrio. Esses chamados "Renegados" poderiam estabelecer
suas próprias colônias ou, livres da supremacia do cérebro
ancião, até mesmo buscar cooperação com outras espécies.
Essa nova personalidade e quaisquer alianças que foram
feitas desapareceram instantaneamente assim que o Illithid
Renegado voltar ao controle de um cérebro ancião.
. Illithid era uma reminiscência de um polvo, com um
Apesar de sua falta de habilidades físicas, os devoradores de
mentes eram temidos por todos os seres do Subterrâneo por
causa de suas grandes proezas mentais. Além da pequena
variedade de efeitos que afetam a mente que todo illithid
tinha à sua disposição para controlar suas presas, eles
também empregavam frequentemente uma poderosa
explosão mental para afetar uma multidão de inimigos.
Seus abundantes poderes psiônicos lhes permitiam levitar à
vontade, bem como detectar os pensamentos de criaturas
próximas e dominar qualquer tipo de criatura em sua
vizinhança. Além disso, houve relatos de devoradores de
mentes capazes de controlar outros de sua espécie com efeitos
similares das magias de Sugestão.
Eles também eram capazes de se teletransportar para outros
planos de existência em meros segundos, por vezes sendo
capazes de utilizar desses efeitos em Nautiloides inteiros.
Alguns Illithids se dedicaram a estudar e aprimorar suas
habilidades inatas. Conhecidos como Illithids Psionicos,
estas criaturas eram capazes de feitos ainda mais notáveis
​de poder psiônico, incluindo habilidades telecinéticas
semelhantes à Mão Mágica e Telecinese; e diversas outras
habilidades de controle mental.
Em termos de altura, peso e constituição, os devoradores de
mentes eram aproximadamente comparáveis ​a humanos
magros, mas foi nesse ponto que qualquer comparação
externa com humanóides terminou.
O corpo de um devorador de mentes era, na verdade, uma
zombaria horrível da forma humanóide. A carne de um
Illithid era macia, flexível, úmida e emborrachada,
resultando em uma textura inconfundível, similar a de um
anfíbio, facilmente distinguível de qualquer outra criatura
por qualquer pessoa familiarizada com ela. Sua pele
variava de malva a violeta-esverdeado.
Devoradores de mente que eram saudáveis ​com dietas
ricas em cérebro excretam uma fina película de muco
viscoso e brilhante que se mantinha na umidade e
exalava um leve odor semelhante a cebola, alho ou
mesmo baunilha, embora o cheiro fosse imperceptível
de longe. Seu sangue tinha uma cor branco-prateada.
A cabeça protuberante, estriada e alongada de um
aglomerado de quatro tentáculos preto-arroxeados
flexíveis, não segmentados, extensíveis e escuros ao
redor de suas bocas. Os tentáculos podem variar em
comprimento de 0,61 a 1,2 metros, parecendo mais
curtos quando um Illithid está em repouso.
Eles se contorcem e ondulavam quase constantemente e
distraidamente enquanto o illithid ponderava ou não
os estava usando, e flexionados em antecipação
quando seres sencientes se aproximavam. Eles também
eram incrivelmente hábeis, poderosos e podiam ser
totalmente controlados pelo devorador de mentes para
realizar tarefas simples e baseadas em força, como
manipular objetos minúsculos e leves.
Em muitas descrições e diagramas apócrifos, os
devoradores de mentes eram retratados como tendo
bocas em bico, possivelmente devido às suas cabeças de
polvo. Na realidade, a boca de um Illithid é mais
parecida com a de uma lampreia, com um orifício
circular sem mandíbula cercado por várias fileiras de
dentes pequenos e ásperos. Os tentáculos pendiam
acima e ao redor de suas bocas e uma gosma oleosa —
um muco ácido que ajudava a atravessar o crânio de
uma vítima, constantemente pingava de suas bocas
quando abertas. Os Illithids não possuíam orelhas
externas, em vez disso hospedavam pequenos buracos
carnudos e sulcados em ambos os lados de suas cabeças,
nem tinham narinas. Seus olhos, protegidos por cumes
da testa, eram uniformemente pálidos e desprovidos
de pupilas, além de serem inchados e sem feições,
semelhantes aos dos peixes cegos das cavernas.
As mãos dos Illithid eram longas, finas e não tinham
um dedo indicador. Os dedos restantes e o polegar
opositor eram de coloração vermelha a malva, e suas
unhas eram grossas e pretas.
31
Embora as unhas dos Illithids parecessem perigosas, na
verdade eram rombas e compostas de cartilagem macia, e
por isso tinham pouca esperança de serem armas eficazes. Os
pés dos Illithids eram palmados e tinham apenas dois dedos,
que também eram pregados e podiam flexionar
amplamente, como se para ajudar na natação.
Os Illithids eram conhecidos por se vestirem com mantos e
mantos esvoaçantes e dramáticos, geralmente na cor
vermelha, negra ou púrpura, ornados com prata ou ouro.
Eles raramente eram vistos sem botas, distintamente de dois
lóbulos, que escondiam sua natureza com membranas.
Eles geralmente usavam golas altas e largas, véus escuros e
várias outras peças de ornamentação.
Os devoradores de mentes tinham processos de pensamento
totalmente estranhos e objetivos enigmáticos. Eles se viam
como mentores que distorciam os outros para servir seus
próprios esquemas sinistros e de longo alcance.
Enquanto alguns indivíduos podem mostrar extrema
variação na mentalidade, a maioria compartilha muitas
crenças e preceitos comuns.
Os Illithids costumam ser megalomaníacos ao extremo,
tiranos movidos por uma imensa ambição e
intrinsecamente governados por um sentimento avassalador
de auto-importância. Os Illithid buscavam nada menos do
que dominar o mundo, na verdade, o universo, e sabiam
que seu destino era o domínio sobre tudo isso, e o prêmio
final pelo qual ansiavam era o domínio completo sobre todos
os planos da existência, com o poder de remodelar realidade
e tudo dentro dela para se encaixar em seus projetos
sobrenaturais. No entanto, os devoradores de mentes não
acreditavam que fossem monstros horríveis.
Nas mentes dos Illithids, sua espécie agia como agentes da
"Ordem", forças da lei encarregadas de domar um universo
caótico e não guiado. Eles viam as várias raças em seus
limites como escravos em potencial sem supervisão, vivendo
existências sem objetivo e trabalhando sem direção. Nesse
papel de zeladores multiversais, os devoradores de mentes
trabalham constantemente pelo que viam como a melhoria
do cosmos, afirmando seu controle total e final para fornecer
uma restauração da ordem que apenas suas espécies
superiores poderiam conceder a todo o multiverso.
Totalmente arrogantes, os devoradores de mentes eram
elitistas que acreditavam que todas as criaturas eram
inferiores a si mesmas, animais aptos a cumprir
apenas três propósitos: morrer como alimento,
trabalhar como escravos ou servir como recipientes para
mais de sua espécie. Mesmo assim, os devoradores de
mentes sentiam uma sensação de gratidão para com os
seres inferiores que lhes serviam de escravos.
Na verdade, eles realmente apreciavam os "presentes"
daqueles com quem se banqueteavam e sinceramente
sentiam que estavam dando ao gado um presente
próprio quando consumiam seus cérebros.
Os Illithid tinham que dominar não apenas para
atingir seus objetivos, mas para atender a certas
necessidades básicas próprias. Sem uma mente para
controlar, um devorador de mentes se sentiria
incompleto. Pois tinham um relacionamento íntimo
com seus próprios escravos, sofrendo quando morriam
(seja por doença, idade ou dano físico) e às vezes
enlouquecendo de solidão sem sua companhia
constante. Os Illithid eram conhecidos por adiar seus
outros objetivos apenas para renovar um séquito vazio
de escravos e cada Illithid tinha pelo menos um escravo
pessoal. Quando encontravam um que gostavam, os
Illithid se esforçavam para não comer escravos pessoais
em ataques de fome ou raiva, e podiam até lhes dar
brinquedos e bugigangas para se ocuparem quando
não estivessem trabalhando.
Enquanto quase todos os Illithid buscavam o domínio
de sua raça, cada um era uma entidade individual
incrivelmente inteligente com ideias diferentes sobre
como fazer isso acontecer. Suas intenções em
determinadas situações podem parecer bizarras, às
vezes a ponto de serem incompreensíveis, mas quase
todas as ações tomadas visavam, de alguma forma,
ajudá-los a alcançar sua supremacia. Apesar de sua
ênfase na ordem, os devoradores de mentes eram
realmente incrivelmente competitivos, além de
individualistas, a ponto de parecerem hesitantes em
trabalhar em equipe — uma característica que
somente foi superada pela necessidade de coletividade
após a queda de seu império.
32
Tipo: Illithid são considerados Aberrações devido sua
origem cósmica e suas características parasitárias e o processo
de ceremorfose. Devido a este fato, Illithids são imunes a
magias que devem ter como alvo uma criatura humanóide,
como Dominar Pessoa, mesmo sendo similar a um
humanóide. No entanto é suscetível a outras que afetariam
aberrações como Dominar Monstro.
Idade: Illithids saudáveis podem viver por cerca de 100
anos, alcançando, por vezes, os 120 anos.
Tamanho: Illithid tem uma altura levemente maior do
que a do humanoide que costumava ser antes, geralmente
sendo criados a partir de criaturas com mais do que 1,60 de
altura — no entanto, seu peso costuma ser menor do que era
antes da transformação. Seu tamanho é Médio.
Manipulação Psiônica: Você pode usar sua energia
psíquica para criar efeitos psíquicos que se assemelham
a de magias. Você aprende o truque Mãos Mágicas m
e pode conjurá-lo à vontade. Ao atingir o 3° Nível,
você aprende a magia Segurar Pessoa e pode
conjurá-la uma vez sem usar um Espaço de Magia,
recuperando seu uso ao realizar um descanso longo. No
5° Nível, você aprende a magia Sugestão e pode
conjurá-la uma vez sem usar um Espaço de Magia,
recuperando seu uso ao realizar um descanso longo.
Quando as conjura, você não utiliza nenhum
componente Verbal, Somático ou Material, e estas
magias não podem ser dissipadas ou repelidas por
magias de Nível menor que seu Bônus de Proficiência.
Sua habilidade de conjuração é Inteligência.

Aumento de Valor de Habilidade: Seu valor de Aversão ao Sol: Illithids possuem sentidos
habilidade não recebe aumentos. extremamente limitados quanto a sua visão. Você tem
desvantagem em jogadas de ataque e testes de
Velocidade: A sua velocidade de deslocamento base de
Sabedoria (Percepção) que dependem da visão quando
caminhada é de 7.5 metros. Como um Illithid você pode se
você, o alvo do ataque, ou o que quer que esteja
mover pairar sob o chão usando sua energia Psiônica. Essa
tentando perceber, está sob luz solar direta.
característica não é considerada mágica.
Por fim, enquanto estiver em escuridão total ou sob a
Explosão Psíquica: Illithids possuem táticas de combate luz das estrelas, você pode enxergar no escuro em tons
que se resumem em subjugar uma criatura mentalmente de vermelho, verde, azul, laranja e amarelo. Mas
antes de atacá-la fisicamente. Em seu turno, ao usar sua enquanto estiver sob Luz do Sol direta, sua visão é
ação de ataque, você pode substituir um dos seus ataques por reduzida para um alcance de 4.5 metros.
uma explosão psiônica, causando 1d6 de Dano Psíquico a
todos que falharem um Teste de Resistência de Inteligência
(CD = 8 + Seu Modificador de Inteligência + Seu Bônus de
Proficiência), ou metade se obtiverem sucesso, em um cone de
4.5 metros de você. O dano desta característica aumenta em
1d6, e o alcance aumenta em 1.5 metros, ao atingir o 5°,
11° e 17° Nível. Você pode usar essa característica um
número de vezes igual a seu bônus de proficiência,
recuperando todos os usos gastos ao finalizar um descanso
longo. Alternativamente, a partir do 5° Nível, você pode
fazer dois usos dessa característica, forçando a criatura a
um segundo Teste de Resistência de Inteligência, sendo
atordoadas até o início de seu próximo turno se falharem.

Resistência Psíquica: Illithids possuem resiliência

considerável contra efeitos mentais similares aos que criam.
Você possui resistência a Dano Psíquico e possui vantagem
em Testes contra ser Enfeitiçado.

33
Extrair Cérebro: Ao enfraquecer suas vítimas, Illithids Alternativa — Illithids Raros de
atacam com seus tentáculos para devorar seus cérebros.
Enquanto uma criatura adjacente de você estiver viva, mas outras Raças:
Inconsciente, Incapacitada, Paralisada, Atordoada ou
Por vezes, Illithids infectam outras criaturas com
Agarrada, você pode realizar uma ação bônus para extrair
Girinos no intuito de criar outros monstros — sendo
seu Cérebro, realizando um ataque desarmado que causa
capazes de criar aberrações terríveis ou até mesmo
1d8 de Dano (Ácido ou Perfurante, de sua escolha),
escravos e ferramentas para as tarefas mais árduas.
baseado em constituição. Caso a criatura seja reduzida a 0
Quando um Illithid infecta raças, humanóides ou
Pontos de Vida por este ataque, ou sobreviva com um Valor
não, menos convencionais, há a possibilidade dos
de Pontos de Vida igual ou menor a seu Nível + Seu
seguintes resultados, agindo como uma espécie de
Modificador de Constituição, você a mata
Sub-raça para as raças citadas logo abaixo:
instantaneamente, devorando seu Cérebro. Você pode optar
- Tzakandi (Povo Lagarto): Os girinos
por rolar um número de Dados de Vida igual a metade do
escolhidos para ceremorfose no Povo-Lagarto
seu bônus de proficiência, recuperando Pontos de Vida
tendiam a ser mais agressivos e menos
igual ao valor rolado. Você pode recuperar Pontos de Vida
inteligentes. Assim que os Tzakandi são
dessa forma um número de vezes igual ao seu bônus de
criados, eles se apegam ao primeiro illithid
proficiência, e recupera seus usos gastos ao realizar um
que vêem, agindo com lealdade fanática e
descanso longo. O dano causado por este ataque é
servindo-os sem questionar. Com cabeças mais
aumentado para 2d8 ao alcançar o 11° Nível.
longas que as normais, eles possuíam mais
Extrair o cérebro de uma criatura envenenada ou adoecida
inteligência. Alguns tinham dois tentáculos
não concede nenhum benefício de cura, e transferem a
longos e contorcidos que emergiam da parte de
condição para você, que só é removida ao fim da duração,
trás de suas cabeças, outros se assemelhavam
ou ao comer um cérebro saudável.
mais a Illithids com quatro tentáculos no
Telepatia: Illithids possuem a capacidade de se comunicar lugar de suas bocas, agora capazes de cuspir
através de longas distâncias com outras criaturas e uma rajada de ácido. Um Povo-Lagarto
raramente usam de suas bocas para tais atividades. Você transformado em Tzakandi, se torna uma
pode se comunicar mentalmente com qualquer criatura a aberração, perde suas características Artesão
até 18 metros de você, desde que a criatura possua uma Astuto e Conhecimento do Caçador,
inteligência superior a 12 - Seu Modificador de adquirindo Resistência Psíquica do
Inteligência, e possa falar em uma língua que conheça. Illithid e uma nova característica:
Essa característica possui 36 metros de alcance se a criatura - Cuspir Ácido: Quando você realiza
alvo possuir características psiônicas, ou 100 metros se o alvo a ação de Ataque em seu turno, você
for um Illithid, e uma criatura não-psionica não pode lhe pode substituir um de seus ataques
responder através de telepatia. por cuspe ácido em uma criatura a
até 18 metros, realizando um ataque
Idiomas: Illithids, quando criados, sabem apenas a
baseado em Constituição. Causando
língua Sub-Comum e Qualith, uma língua única dos
2d10 de Ácido em um acerto. Este
Illithids que pode apenas ler lida e escrita por seus
dano aumenta em 1d10 quando você
tentáculos, baseando-se no tato, ajustada perfeitamente
atinge o 5º, 11º e 17º Nível. Você
para as espécies Illithid. Algumas outras criaturas podem
pode usar seu Cuspe Ácido um
aprender Qualith e ler a escrita usando suas línguas.
número de vezes igual ao seu bônus
Você pode escrever, falar e ler Sub-comum e um outro
de proficiência, e você recupera todos
idioma não exótico de sua escolha, e pode ler e escrever no
os usos gastos quando você terminar
idioma Qualith.
um descanso longo.

34
- Lula Gnômica (Gnomo): Lulas Gnômicas eram
criaturas que resultaram de tentativas
mal-sucedidas de realizar uma ceremorfose, na
qual um girino Illithid foi inserida em um
gnomo, e se pareciam com pequenos devoradores de
mentes deformados com membros fracos e mal
formados, com tentáculos faciais enormes. Eles
constantemente dependiam de sua capacidade
inata de levitar , enquanto usavam seus tentáculos
para se puxarem para frente e se moverem.
Tinham a capacidade de raciocínio de crianças
pequenas com controle emocional igual, se
comunicando emitindo gemidos abafados ou
telepaticamente com palavras isoladas que eram
acompanhadas por explosões de emoção.
Esta opção age como uma sub-raça, concedendo as
características Resistência Psíquica, Explosão
Psíquica, Telepatia e Aversão ao Sol do
Illithid, substituindo seu Deslocamento pelos do
Illithid e perdendo sua característica de Visão no
Escuro. Esta sub-raça não concede aumento de
atributos além dos de um gnomo normal.
O único idioma falado por estas criaturas é o
Sub-comum e comum, com poucas palavras, mas
podem aprender outros com o tempo.
- Alhoons (Renascidos): Illithids e Ulitharids
renegados que buscaram a imortalidade usando
rituais de transformação de Lichs, pareciam como
eles tinham em vida, exceto que sua pele não
possuía nenhuma textura úmida, lisa e viscosa de
Illithid vivos — e sofriam para manter seus corpos
e peles sempre hidratados, comumente ignorando
as propriedades nutricionais ou possível toxicidade
— em vez disso, parecendo seca, enrugada e
rachada como resultado de sua resistência mágica
impedindo uma perfeita conversão para lichdom.
Um Renascido possui todas as características de
um Illithid, no entanto é considerado
Morto-Vivo ao invés de uma Aberração
substituindo a característica Extrair Cérebro por
Natureza Imortal do Renascido, tirando a
Vantagem em Testes contra Morte.
Seu descanso longo em 4 horas só pode ser
realizado se submergido completamente em água,
do contrário, ele é realizado normalmente.
Talentos Raciais (Illithid):
Influência Psionica
Pré-requisitos: Illithid, 4° Nível
Suas habilidades psiônicas se aprimoram, concedendo
maiores benefícios a você. Você aprende o truque
Amizade. Adicionalmente, quando você conjurar o
truque Mãos Mágicas, a mão criada pela magia é
invisível, a não ser que deseje o contrário.
Psionismo Expandido
Pré-requisitos: Illithid, Influência Psiônica
Você expande suas técnicas e estratégias psíquicas,
aumentando seu arsenal com uma coleção de
habilidades que replicam. Você aprende as magias
Levitação e Fortaleza de Intelecto e pode conjurá-la
uma vez sem usar um Espaço de Magia, recuperando
seu uso ao realizar um descanso longo. Por fim,
quando conjura a magia Amizade, ao fim da magia,
a criatura não percebe que foi enfeitiçada.
Quando as conjura, você não utiliza nenhum
componente Verbal, Somático ou Material, e estas
magias não podem ser dissipadas ou repelidas por
magias de Nível menor que seu Bônus de Proficiência.
Sua habilidade de conjuração é Inteligência.
Proteção Psionica
Pré-requisitos: Illithid, 12° Nível
Você se protege do poder primitivo arcano e das
magias tecidas por magos e feiticeiros que pensam se
equiparar a você. Você recebe vantagem em Testes de
Resistência contra magias e efeitos mágicos.
Criar Mente Testemunha
Pré-requisitos: Illithid, 10 Níveis em uma classe com
a característica Conjuração ou Magia de Pacto
Você utiliza do conhecimento psíquico e do domínio
arcano possuído por alguns Illithids para criar uma
Mente Testemunha servente a você. Você pode conjurar
a magia Encontrar Familiar, e quando a faz, pode
criar um Mente Testemunha.
Essa Mente Testemunha segue todas as regras de
Encontrar Familiar, e possui um total de Pontos de
Vida igual ao seu Nível nesta classe + Seu
Modificador de Inteligência. A magia Enxame de
Familiares não pode criar Mentes Testemunhas.
35
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