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permaneceram anormalmente ou se perderam. Os ancestrais moram em

OS OUTROS MUNDOS um Reino Médio, em suas tumbas ou entre seu povo.

Neste último caso, os seus deuses e tradições de culto ensinam-nos

M ortais sonham com palácios claros e escuros, habitados por

Deuses e ancestrais. Eles sonham com lugares reais: Outros
mundos, separados do Mundo por caminhos traçados por Deuses e
como guiar e proteger o seu povo.

Chthonianos: Esses fragmentos dos Primordiais do Submundo

nunca foram humanos, mas realizam todas as tarefas que são muito
mitos. A tradição transcultural com tendência ocidental considera que
mesquinhas para um Scion, mas inadequadas para uma Sombra. Eles
esses reinos pertencem ao Mundo Superior, onde reinam muitos Deuses,
vêm em inúmeras variedades: demônios, feras devoradoras de corações,
ao Submundo dos mortos ou aos reinos intermediários.
psicopompos e guardiões do portão. Eles raramente deixam o Submundo
e, quando o fazem, é para tratar de assuntos sombrios ou enigmáticos.
Em muitos casos, um Outro Mundo possui um reino central com
vários sub-reinos anexados. Por exemplo, Valhalla é um sub-reino de
Eidolons: Essas almas foram enviadas ao Mundo Superior para
Ásgarð (um reino divino do mundo superior) sob o domínio direto de
exemplificar as virtudes de seu panteão, preparar-se para algum estágio
Odin. Da mesma forma, o salão de Thor, Bilskirnir, é seu sub-reino
superior de iluminação ou simplesmente para serem recompensadas
pessoal de Ásgarð. Nem todos os Æsir possuem sub-reinos pessoais e
pelo serviço leal aos Deuses. Nem todos os Deuses fazem almas “boas”
podem supervisionar salões na grande Ásgarð, mas não têm o mesmo
(ou quaisquer almas) Eidolons. Um Eidolon freqüentemente aparece
grau de controle sobre as características de sua casa ou sobre quem
como apareceu durante o período de sua vida em que os Deuses
pode entrar.
decidiram elevá-los, ou em uma idade adequada a qualquer papel que
Esta não é uma ciência exata. Em alguns casos, dois reinos podem
desempenharão no Reino dos Deuses, mas mudou para refletir a
estar conectados por portões ou alianças de longa data, com cada um influência divina. Eles podem ser mais altos, irradiar serenidade ou
deles comandado por panteões relacionados. Para manter os exemplos
rosnar e lutar com o entusiasmo de um einherjar.
nórdicos, este é o caso de Vanaheim, que não é Ásgarð, mas possui
Fantasmas: Fantasmas são almas perdidas que foram impedidas
múltiplas ligações com ele através de deuses e meios de passagem. Em
de entrar ou foram expulsas de uma vida após a morte, reino divino ou
muitos casos, tais laços quebram as categorias de Mundo, Mundo
reino intermediário. Alguns se perdem devido a mortes perturbadoras ou
Superior e Submundo. O que define um subdomínio é a qualidade de
estranhas. Essas almas angustiadas muitas vezes retornam a lugares
suas conexões com seu domínio primário e sua dependência do domínio
familiares e, como resultado, podem se envolver em comportamentos
primário. Se Ásgarð queimasse, Valhalla e Bilskirnir provavelmente
repetitivos ou obsessivos. Ao contrário da crença generalizada, os
sentiriam o calor, mas Vanaheim poderia ser poupado.
fantasmas quase nunca aparecem devido a obsessões ou assuntos
inacabados, embora possam parecer que o fazem devido ao trauma que

O SUBMUNDO experimentaram. Fantasmas são mais comuns do que costumavam ser,

O Submundo (ou Submundos – pode ser usado no plural) é
nomeado devido ao antigo conceito de que descreve lugares abaixo do
reino mortal, onde os corpos apodrecem em sepulturas e as cinzas
e alguns acreditam que este é um sinal da força renovada dos Titãs.
Sombras: A maioria das almas que se manifestam após a morte o
fazem no Submundo, como Sombras. Panteões com Sombras usam seus

eventualmente se depositam. É uma região repleta de reinos sintonizados próprios métodos míticos (e uma variedade de equipes divinas e

com mitologias específicas, embora alguns reinos raros nunca tenham cthonianas) para guiar as almas para as prometidas Vidas Pós-Vidas. As

sido reivindicados por nenhuma cultura ou panteão. Embora os místicos sombras geralmente parecem ser a pessoa no momento da morte,

murmurem que não pode haver Mundo Superior sem o Submundo, e um embora no caso em que os Deuses os punam ou purifiquem, eles podem

desequilíbrio em um causaria calamidades para o outro, alguns panteões parecer ter a idade que tinham quando mereceram tal atenção. As

não reconhecem nenhum dos dois lugares – eles têm outros reinos para sombras geralmente são coisas tortas, apáticas e silenciosas. Alguns

os mortos irem.
VARIEDADES DOS MORTOS
Com muitos panteões e mitos em jogo, Scion aceita uma variedade
de destinos para as almas após a morte. Às vezes, as almas nem se
manifestam, e alguns panteões até destroem almas por uma razão ou
outra. Em The World of Scion, uma linguagem ecumênica usada por
estudiosos ocidentais modernos divide os mortos nos seguintes tipos.
Cada cultura e panteão tem seus próprios nomes. Após a morte, todas
as almas perdem a capacidade de assumir prontamente a forma material
no Mundo, mas rituais, intervenção divina e poderes pertencentes a um
pequeno número de suas fileiras podem fornecer exceções.
No entanto, todos os Mortos podem interagir uns com os outros enquanto
estão na forma incorpórea.
Ancestrais: Essas almas existem no mundo devido aos esforços
deliberados de seus deuses. Eles não são “fantasmas” que
panteões removem suas memórias por misericórdia ou para prepará-los
para a reencarnação.
Almas: A definição da alma em Scion é nebulosa, mais definida
pela fé e pelo panteão do que por quaisquer princípios abrangentes.
Panteões como o Shén e o Netjer tratam a alma como um conjunto de
aspectos que podem ser separados e abordados com diferentes ritos,
enquanto os ritos religiosos do Devá atuam sobre as características que
ocultam uma natureza divina única e interior, destinada a ser libertada
das ilusões. da mortalidade. Isto leva a situações que quem está de fora
pode considerar incomum. Por exemplo, o Shén pode guiar os “Três
Tesouros” de uma alma para uma vida após a morte, um reino divino e
um papel como Ancestral, tudo ao mesmo tempo. Essas interações são
normalmente governadas pela mitologia profunda e pelo Destino de um
panteão.
Os deuses não podem dividir e reunir trivialmente as almas, mas as
almas podem mudar de aspecto, dividir-se e recombinar-se quando
tradições exaltadas assim o exigem.

TERRA INCÓGNITA/OS OUTROS MUNDOS 31

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HABITANTES
As Sombras dos mortos habitam o Submundo aos
milhões. A maioria vive nos reinos criados para eles por
seus panteões, chamados de Vidas Pós-Vidas. Alguns
panteões atormentam suas Sombras por suas supostas
falhas na vida, seja por toda a eternidade ou até que
tenham sido suficientemente purificados, e podem até
permitir que alguns se tornem Eidolons e residam em
um Mundo Superior. Mas a maioria dos panteões que
mantêm as Sombras não vêem seus Submundos como
locais de punição, mas como simples necessidades.
Depois que os mortais desfrutam do mundo vívido,
aquilo que resta deve ser cuidado, ou pelo menos
tornado útil, como servos ou exemplos morais –
apreciamos a vida vendo o destino sombrio que nos
aguarda além dela. Mesmo assim, os Netjer moram na
Vida Após a Morte de Duat e recompensam os Sombras
dando-lhes algo próximo a vidas mortais, em um lugar
que lembra o Vale do Nilo. Eles não punem as almas condenadas, mas
Certos Primordiais também habitam o Submundo.
Seus reinos personificam formas de destruição,
ausência e mutação. Ao contrário dos Primordiais do
Mundo Superior, os do Submundo não representam
Formas manifestas, mas a desconstrução de coisas essenciais.
São lugares onde o Caos reina e as Trevas falam.
Paradoxalmente, esses destruidores criam, e os
visitantes podem encontrar lugares de crepúsculo e
planícies de ossos mutáveis no caminho para buscar
uma audiência com um dos exemplares de pesadelo
dos Primordiais. Além disso, eles também formam os
Chthonianos, que não são divinos nem mortos. Eles
colonizaram grande parte do submundo, mas geralmente
desempenham qualquer papel que o mito da vida após
a morte exija deles. Se eles destroçam os pecadores-
Sombras membro por membro ou mantêm a taça do
Deus da Morte cheia de vinho, não importa. Por outro
lado, Heréus sábios sabem que embora os Chthonianos
sirvam, eles não são verdadeiros servos de nada, exceto do lado somb

MÉDIOS
Como um Reino dos Deuses ou Vida Após a Morte,
um Reino Médio desenvolve um personagem mítico
poderoso o suficiente para torná-lo um domínio próprio.
Conseqüentemente, os viajantes não podem alcançá-lo
exceto através do portão apropriado ou do Axis Mundi
(como lugares não ideais, não podem ser visitados
através de uma Pedra de Toque). Os menores Reinos
Médios são becos, clareiras e templos que não podem
ser acessados exceto através dos métodos apropriados.
Os maiores contêm montanhas e nações. Sem os meios
adequados de acesso, um Reino Médio não ocupa
espaço no Mundo, embora normalmente possua uma
correspondência geográfica aproximada definida pela
tradição ou exista em algum lugar próximo ao seu portão mais proemin
Em certas partes do Reino Unido, os campistas sonham
com Camelot, e tudo fica um pouco maior perto de um
portão para Jotunheim.

32 CAPÍTULO UM: O MUNDO

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Histórias sobre esses lugares geralmente apresentam suas lendas. (Da mesma forma, os Tuatha Dé Danann não usam
montanhas intransponíveis ou guardiões poderosos, ou exigem seu próprio nome mítico para Doggerland.) Se for possível provar
que o visitante demonstre um certo caráter. Alguns metafísicos que estes são parentes dos Tuatha Dé Danann, isso solidificará a
acreditam que todos os Reinos Divinos e Pós-Vidas já foram reivindicação dos Deuses Celtas ao seu protetorado mortal. Eles
Reinos Intermediários, e foram retirados do Mundo inteiramente apoiam uma colônia em Doggerland na esperança de que uma
pelos Deuses, ou tornados inacessíveis pela evolução das Lendas. nova população tire os deuses desconhecidos do esconderijo.
Na verdade, diz-se que alguns Reinos Médios são lugares onde
Jotunheim: Gigantes surgem de muitas mitologias e podem
os Deuses costumavam viver, antes de migrarem para algum céu
possuir numerosos Midrealms, mas Jotunheim é o mais famoso,
ou descerem às terras dos mortos. Outros pertencem a rivais ou inimigos de um panteão.
porque os Æsir visitam para batalhas, negociações, festas e
Por exemplo, Thor costumava entrar em Jotunheim para lutar
banquetes. Thor pode ter visitado para matar seus gigantes, mas
contra gigantes, ficar bêbado ou procurar por Loki, e outros Æsir
ele também começou um caso com Jarnsaxa, que produziu o meio-
visitavam Mimir, que mora em Midrealm, perto de Yggdrasil.
gigante Scion, Magni. Os maiores Jotnar (gigantes nórdicos —
No entanto, os Òrìshà desafiam a tendência de abandonar o Mundo
singular Jotunn) vivem aqui, com numerosos filhos e vassalos.
e criaram numerosos Reinos Médios próximos aos adoradores.
Os mais poderosos são tão fortes quanto os Deuses Æsir, e
Alguns Midrealms nunca pertenceram a nenhum panteão. alguns são Heréus divinos. Os chefes Jotnar incluem o encantador
São nós estranhos no mundo. Talvez tenham surgido de medos e Utgartha-Loki, o pai de Loki, Farbauti, e Mimir, o mais sábio dos
anseios que foram moldados pela capacidade humana de capacitar Jotnar. Portões podem ser encontrados em locais selvagens perto
Lendas. Eles poderiam pertencer a panteões extintos ou poderiam de antigos assentamentos nórdicos e em Ásgarð. Midrealm é uma
ser os remanescentes de algum ciclo anterior do Mundo. Você região selvagem do norte da Europa, onde a flora, a fauna e as
pode chegar a um através do Triângulo das Bermudas. estruturas são o dobro a 10 vezes o tamanho das contrapartes do
São ilhas envoltas em névoa cheias de criaturas gigantescas ou mundo.
extintas. São estranhas fortalezas de civilizações esquecidas e
Libertalia e o Giro: A república pirata de Libertalia realmente
labirintos de fogo cheios de monstros. Rumores sobre isso atraem
existiu, mas era mais uma irmandade do que uma nação. Os
exploradores, tanto por seus recursos potenciais quanto porque
Freebooters concordaram com algumas leis e prometeram se unir
um reino não reivindicado oferece a chance para Scions
contra qualquer um que as violasse descaradamente. Cidadãos
ambiciosos criarem suas próprias nações secretas, e até mesmo
chamados Liberi juraram ajudar uns aos outros e libertar os
enviá-los para os Outros Mundos para forjarem suas novas Lendas.
escravizados, pois muitos já foram escravos. A colaboração com
Estes são apenas alguns dos Midrealms que existem de fato a marinha de qualquer estado foi proibida. No final do século XVII,
ou lenda: o assédio da Marinha Real Britânica e as discussões internas
ameaçaram acabar com a Libertália, pelo que os seus capitães se
Camelot: É um mistério. Todos os eruditos acreditam que
voltaram para os Deuses. Eles honravam os deuses do mar, é
Camelot existiu. Ninguém sabe exatamente quem realmente eram
claro, mas rezavam para quem pudesse ajudar, especialmente o
Arthur e seus cavaleiros, ou o que estavam fazendo, mas seu
Òrìshà, que muitos Liberi já amavam. O Òrìshà liderou uma
legado permanece até hoje, gravado nas tradições orais e na
coalizão de deuses para ajudar a Libertália. Sob seu comando,
literatura da França e das Ilhas Britânicas. Os Tuatha Dé Danann,
uma frota pirata partiu para o coração do Mar dos Sargaços. Algas
Plant Dôn e Theoi (através da rota tortuosa de seus disfarces
marinhas prenderam seus navios. Videiras estranhas cresceram
romanos e da teoria de que Arthur era um general romano-
fora da água, envolveram-nos e uniram-nos. Uma testemunha os
britânico) reivindicam Camelot. Os buscadores encontraram ruínas e artefatos.
teria visto arrastar todos os navios para baixo das ondas, mas em
Nem todos parecem ter 15 séculos de idade. As pessoas
vez disso os levou para um reino oceânico secreto e sufocado por
desenterram encanamentos modernos nas ruínas do forte celta e
plantas. Agora Libertalia sobrevive neste Giro, como uma cidade flutuante de centenas
encontram rifles personalizados estampados com o símbolo da
Quando a Libertalia precisa de mais espaço, rouba uma
Távola Redonda. Os cultos arturianos afirmam que os cavaleiros
embarcação. Os navios de carga modernos tornaram possível
retornaram, em busca de seu rei, que agora desperta em Avalon.
sustentar mais de 10.000 pessoas, que vivem do roubo e da pesca,
Ele retornará na hora da necessidade, como dizem as lendas.
e adoram incessantemente os Òrìshà e os deuses do mar que os salvaram.
Doggerland: Até oito milênios atrás, grande parte do Mar do
Norte era terra habitada, acima da água. Os arqueólogos a chamam O MUNDO SUPERIOR
de Doggerland, em homenagem a Dogger Bank, uma região rasa
O Mundo Superior é uma região metafísica que contém
que representa o remanescente mais alto do antigo território. As
muitos reinos, mas os metafísicos comumente falam de “Mundos
pessoas viviam em Doggerland, caçando e coletando a riqueza de
Superiores” no plural para se referir aos reinos dentro dele.
seus rios e vastas florestas até o fim, quando o aumento do nível
Os mundos superiores são frequentemente associados ao céu e
do mar desencadeou um enorme tsunami e destruiu tudo.
às estrelas, à virtude, à verdade, à pureza e à piedade. As pessoas
Permanece como Midrealm, acessível através de portões
muitas vezes traduzem os nomes dos reinos como “Céu” e, em
subaquáticos em Dogger Bank. Os exploradores podem visitar
certos sistemas mundiais, diz-se que está mais próximo das
suas florestas não exploradas, rastrear mamutes e evitar felinos
Formas Platônicas ou da iluminação suprema. Coisas malignas,
dente-de-sabre, mas nenhum dos habitantes humanos originais
enganosas e decrépitas podem existir no Mundo Superior, mas
sobreviveu. Os Tuatha Dé Danann visitam com frequência, porque
muitas vezes são atores e adereços em dramas míticos que
em sua tradição, três Deuses e Deusas vieram para a Irlanda antes
demonstram temas mais elevados. No Mundo Superior, existe um dragão venenoso par
do Fir Bolg, após escaparem de uma grande enchente. Seus verdadeiros nomes foram perdidos, corrompidos pelas corrupções cristãs de

TERRA INCÓGNITA/OS OUTROS MUNDOS 33

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encarnar os pecados de quem o confronta, para que, ao ser
derrotado (ou talvez aceito), se ilumine.
Tais temas podem ser substituídos pela vontade dos Deuses e
dos panteões, por lendas poderosas ou pelo Destino, que
estabelece as regras, mas nem sempre as mantém.
Os Mundos Superiores mais comuns são os Reinos Divinos:
lugares criados ou governados pelos Deuses de certos panteões,
ou por um panteão como um todo. Alguns deuses aceitam as
almas dos mortos justos ou iluminados (conforme julgado pelo
ethos do panteão). Esses Eidolons são brilhantes e fortes,
diferentemente das sombras sombrias do Submundo. Em
alguns Reinos Divinos, eles desfrutam de vidas de prazer e
abundância, ou representam os valores de um Deus ou de um
panteão. As almas de Swarga desfrutam do paraíso sob o
governo direto de Indra e trabalham para a libertação final do eu.
No sub-reino de Valhalla, de Odin, os einherjar festejam e lutam
sem restrições, pois a morte não pode mais interromper as
alegrias de nenhum deles. Os Eidolons geralmente não estão
limitados pelas limitações da carne quando se trata de realizar
quaisquer tarefas que os Deuses lhes atribuam. Nem todos os
Deuses habitam nos Reinos Divinos do Mundo Superior, e nem todos os panteões
Quandoenviam os ultrapassa
um reino mortos justos para lá.
Outros Mundos Superiores são corpos-mundo Primordiais:
uma mistura de Esferas naturais, um lugar além do lugar e a
vasta consciência que constitui cada Primordial. Cada um dos
Anciões são planos de existência em si mesmos, representando
as vastas energias e princípios ideais que uma vez vincularam
ao ato de criar o Mundo, e que eles ainda podem exercer para
alcançá-lo. Alguns Primordiais não possuem meios de passagem
para si mesmos e só são conhecidos através da Lenda. Outros
são totalmente inóspitos, porque contêm energias incompatíveis
com a vida estrangeira, mas mesmo os Primordiais que ligam o
Fogo e as Trevas podem moldar partes de si mesmos para
permitir aos visitantes alguma chance de sobrevivência, e
embora sejam teoricamente todo-poderosos, os Primordiais nem
sempre esmagam os inimigos que invadi-los. Os habitantes de
um Primordial incluem Elementais, que se separaram da fonte e
efetivamente se tornaram seres independentes, e Exemplares,
que representam um ou mais aspectos da identidade do
Primordial. Ambos os seres são considerados Titãs, e caso
estivessem envolvidos na Titanomaquia, foram presos.
Assim, para falar com certos Primordiais, é preciso visitar suas
“vozes” aprisionadas.
REINOS DE
O MUNDO
T O mundo tem suas próprias maravilhas, de lugares que os deuses estabeleceram
separados para uso próprio, para reinos ocultos e lugares
selvagens que desafiam o mapeamento convencional. Alguns
panteões não contam histórias de céus ideais e destinos
sombrios para os mortos. Todos os Deuses colocaram seus
olhos no Mundo e enviaram servos para lá, criaram descendentes
terrestres ou caminharam pessoalmente em solo mortal,
definindo lugares lendários e sagrados com suas ações. Alguns
lugares maravilhosos não surgem de nenhum mito específico.
Sua existência pode ter surgido através da magia das esperanças
e medos mortais, ou ligada à natureza das coisas pelo Destino.
34 CAPÍTULO UM: O MUNDO
REINOS E NAÇÕES
Quando reinos estranhos ficam perto do mundo, o
que fazem os estados-nação? Nenhum tratado secreto
rege esse tipo de coisa, então depende da situação.
Quando os portões de um reino estão dentro de uma
nação, os governos da maioria dos países reivindicam
o reino como território soberano. . e então.deixe-o
sozinho o máximo que puder. Eles não cobram impostos
nem aplicam leis, exceto em circunstâncias extremas,
como quando o mercado é inundado com ouro de outro
mundo ou se um serial killer se esconde em uma terra
mítica. Com o encorajamento dos Deuses interessados,
os residentes humanos evitam o registo governamental.
Assim, eles contêm sociedades fechadas e
autossuficientes que cuidam ou punem os seus. Se seus
problemas irrompem em lugares mundanos, as agências
policiais nacionais e outros órgãos recorrem a
especialistas e, às vezes, Scions aliados para ajudá-los.
fronteiras, fica em águas
internacionais ou desafia totalmente a geografia, os
países geralmente lidam com as coisas caso a caso.
Panteões interessados muitas vezes extinguem fontes
de conflito antes que as nações mortais percebam, mas
às vezes ignoram problemas, ou até mesmo dão apoio
a movimentos problemáticos. Libertalia é um exemplo
de reino que pode vir a ser um ponto crítico. Seus
cidadãos sobrevivem da pirataria e, totalmente devotados
aos seus deuses, são tolerados pelo divino, salvo algum
incidente ultrajante.
Como os lugares estranhos são relativamente fáceis
de visitar e porque os seus fenómenos ocasionalmente
ultrapassam as suas fronteiras, os governos tratam-nos
de forma um pouco mais formal do que os reinos
desligados. Então, novamente, eles muitas vezes emulam
lugares que o nosso mundo (em oposição ao Mundo de
Scion) relega a boatos e superstições por causa de
limitações práticas.
Qualquer cidade suficientemente antiga tem túneis
isolados, salas esquecidas e caminhos cobertos de
vegetação, e as pessoas gostam de contar histórias
malucas sobre eles. Em Scion, algumas dessas histórias são verdadeiras.
No entanto, os governos regionais mantêm listas de
locais perigosos e sensíveis e monitorizam discretamente
as fronteiras. Um parque nacional pode ter uma vasta
área escavada para servir de reserva de trolls;
simplesmente não há registro de troll em nenhum
documento não classificado.
Quando lugares estranhos manifestam fenómenos
perigosos e perturbadores, estes mesmos governos
recorrem a uma rede de consultores: historiadores,
antropólogos, engenheiros e figuras de culto locais. Em
comunidades corruptas ou menos desenvolvidas, seitas,
grupos de vigilantes e até gangsters podem receber a
tarefa. Quando cautela, escavadeiras e rituais falharem,
eles pedirão a ajuda de um Scion.
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Primordiais não possuem reinos dentro do Mundo. crocodilos como animais de estimação. Enormes cães vadios e enxames
Eles o criaram, mas como eles próprios reinos de poder, iriam destruí-lo ou de ratos excessivamente inteligentes habitam ruas perigosas demais para
deslocá-lo se algum dia retornassem. Por outro lado, pode ser que os a polícia se preocupar. Agricultores imortais comem em jardins alimentados com sangue.
Primordiais que habitam o Mundo sejam o próprio Mundo, dormindo nos
Alguns panteões tomam partes do mundo mortal como suas,
ventos, oceanos e pedras de amolar. Pode ser da sua natureza descansar
entretanto, e quanto mais mitos e cultos mantêm suas reivindicações, mais
ou ter longos sonhos que se tornam as leis da natureza e se manifestam em
sua mitologia influencia o meio ambiente, para o bem ou para o mal. Antigos
todas as criaturas. Então, novamente, este poderia ser um sono temporário,
templos, bosques sagrados e outros territórios de culto podem atrair
e eles despertarão, inaugurando um novo ciclo de criação violenta que
fenômenos estranhos. Às vezes é exatamente isso que os fiéis desejam.
devolve todas as coisas conhecidas ao Caos.
Eles querem que os espíritos da floresta e as náiades os abençoem. Por
outro lado, até os inimigos dos Deuses encontram conforto nos mitos que
partilham com eles. Gigantes e trolls menores habitam lugares estranhos
LUGARES ESTRANHOS
há muito associados aos Æsir, mas também seguem os devotos a lugares
Algumas partes do mundo manifestam fenômenos míticos que não onde os nórdicos antigos nunca viveram.
são de outros reinos. Eles são pontos definidos em um mapa, embora você
Este tipo de viagem pode parecer fora de questão para seres como
possa descobrir que são maiores ou menores por dentro, ou que o espaço
gigantes, mas acontece mesmo assim e as razões são mal compreendidas.
e o tempo seguem rotas estranhas ao seu redor. Qualquer um pode entrar
Alguns monstros começaram como criaturas (e pessoas) normais, mas
ou sair, então mortais perdidos entram, reivindicações territoriais rivais
foram alterados pelas energias sobrenaturais do local ao longo de algumas
atormentam qualquer um que tente possuí-las e fenômenos errantes vazam.
horas até várias gerações. As criaturas passam pelos portões e a Pedra de
Eles podem ser produtos de Legendbinding, magia errante ou destino
Toque viaja, ou o Mundo as vomita na hora marcada. Mythic Bleed pode
inescrutável. Alguns circundam portais e manifestações do Axis Mundi e
quebrar a máscara da história mortal e introduzir objetos, plantas e edifícios
manifestam versões menores de fenômenos encontrados nos reinos além.
das lendas apropriadas.

Muitos lugares estranhos não estão associados a nenhuma mitologia

tradicional. O poder sobrenatural sem forma distorce o meio ambiente ou
Apesar de suas características incomuns, lugares estranhos tendem
tira sua forma de lendas urbanas e superstições mal formadas. As estações
a ser esquecidos ou ignorados. Eles raramente aparecem em pesquisas.
de metrô não utilizadas contêm colônias de “pessoas-toupeira” que se
Naturalistas perdem registros de serpentes de duas cabeças e polícia
adaptaram à escuridão e mantêm o esgoto

REINOS DO MUNDO 35