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convívio com os seres humanos encarnados já que são espíritos atrasados
vibratoriamente. Andam aos bandos e seguem sem rumo, representando a
grande maioria dos habitantes do astral inferior. Assemelham-se a fantasmas,
vampiros dos encarnados e como não despertaram para uma vida mais
espiritualizada, sobrevivem nas regiões próximas à Crosta, sugando a vitalidade
dos homens que se lhe afinizam, sem que sejam percebidos. Acoplam-se às
auras dos encarnados e, em algumas vezes, em processos de simbiose, roubam
energias preciosas para o equilíbrio psicofísico dos mesmos, até que sejam
percebidos e socorridos, acabando por causar imenso dano na estrutura
orgânica dos encarnados. São classificados como vampiros de energias, tanto
vital quanto emocional.
“Como não despertaram para uma vivência espiritual, essa multidão de
seres nem ao menos suspeita que haja uma vida mais elevada. Muitos ignoram
que já desencarnaram, vivendo numa ilusão sensorial e mental que se assemelha
à hipnose (Legião, pág. 92, 93).”
“Estes seres desencarnam aos milhares pelo mundo afora, principalmente
nos países onde a vida espiritual não é cogitada, nem ao menos pressentida. Os
ensinamentos ministrados ao povo em suas religiões, quando é o caso, muitas
vezes se atêm ao aspecto materialista e imediatista. Permanecem
completamente ignorantes de uma vida espiritual ou espiritualizada. Ao
cruzarem ao rio da vida, suas mentes automaticamente os conduzem a essa
situação desoladora, de acordo com a lei das afinidades.”
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quiumbas nos processos obsessivos, quando não utilizados diretamente por
magos e feiticeiros, enquanto que os quiumbas são utilizados por magos e
feiticeiros, de forma inconsciente.
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recusam-se a despertar o pensamento para que possam ser socorridos.
Eventualmente, escapam ao controle exercido pelos guardiões e vagam pelas
ruas à noite, sem rumo definido. Comportam-se como sonâmbulos.
São espíritos enlouquecidos e perderam o controle das emoções e da
razão. Geralmente apresentam seu campo mental totalmente comprometido,
não sabem o que ocorre à sua volta, e a única sensação que experimentam é a
do medo de qualquer outro ser vivo. São verdadeiros fantasmas.
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que evidencia grande decomposição. A matéria astral de seu perispírito,
obedecendo ao comando mental dos agentes das sombras, transformam-se num
ninho de seres microscópios semimateriais, que se desenvolvem e se
reproduzem. São seres cuja existência é restrita ao plano astral, mas isso não
impede que sejam utilizados em experimentos por essas figuras do mal.
Objetivam, aos poucos materializar na Terra esses elementos cultivados em
laboratório, através do ectplasma que conseguem extrair dos humanos.”
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quiumbas, impedindo-os de roubar as energias dos duplos etérios em
decomposição, nesses locais. São verdadeiros soldados astrais, com elevado
conhecimento espiritual.
Trabalham para o bem, auxiliando aqueles espíritos que desencarnaram,
mas que permanecem ligados aos seus despojos em deterioração nas
sepulturas. Como trabalham nos cemitérios, a simbologia utilizada para
identificá-los foi a caveira, por motivos óbvios.
Sua tarefa consiste no processo de limpeza energética, ao mesmo tempo
em que realizam a transição, para as esferas mais altas, daqueles espíritos que
já acordaram para algo maior (pág. 132).
Nas regiões densas do plano Astral, existe também a chamada polícia
feminina do astral: as pombajiras ou bombonjiras. Formam “uma falange de
amazonas do plano astral e trabalham em todo caso que envolve sentimentos e
emoções mal orientadas e desequilibradas. ...Operam nas encruzilhadas
vibratórias, que não guardam relação com as chamadas esquinas das ruas
terrenas. São exímias conhecedoras dos problemas do coração, da
sensibilidade, e exercem seu trabalho com maestria quando se cruzam os
problemas da razão, da perda de bom senso, com aqueles gerados por emoções
descontroladas.”
Atuam “no resgate dos espíritos comprometidos com o coração, a emoção
e a sexualidade.”
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Como regra, toda iniciação foi realizada para o bem, para o uso dos
elementos da vida oculta com intuito de auxiliar a humanidade. Em geral, a
pessoa era admitida nos colégios iniciáticos desde cedo, a partir dos 7 anos de
idade. Num processo lento e gradual, à medida que oferecia condições e a
maturidade despertava, o aprendiz recebia ensinamentos compatíveis com seu
momento evolutivo e sua capacidade. Até que, ao completar 42 ou 49 anos,
faixa etária observada na maioria das ordens iniciáticas,era recebido como
mago maior ou alçado à categoria de grão-mestre daquele templo. A partir daí,
o mago branco estava apto a conduzir outros aprendizes, formando novos
colégios iniciáticos. O período longo de aprendizado era favorável ao
desenvolvimento da disciplina mental e do poder de manipular certos fluidos,
segundo as leis do mundo oculto. Era um modelo lento, porém eficaz, e aqueles
que a ele se submetiam eram reconhecidos tanto nas comunidades às quais se
vinculavam quanto nos planos adjacentes à Crosta, como representantes de
poderes superiores. Contudo, nem todos se sujeitavam ao processo sem
interesses particulares e, por vezes, escusos. Algumas pessoas, desenvolvendo
a sede pelo poder e pelo domínio mental sobre os demais membros de suas
ordens, acabaram desvirtuando-se e desviando-se dos sagrados objetivos para
os quais lhes foram concedidos os poderes iniciáticos, conforme se dizia na
época. Nasciam, então, os magos negros. Revoltados e gananciosos, desejavam a
todo custo subjugar os grupos a que pertenciam, deixando-se transtornar com
a inveja que sentiam de seus superiores e fomentando, assim, o espírito de
insurreição e tirania.”
Segundo Pai João de Aruanda, “ao longo dos anos e milênios, nasceram
diversos centros de formação espiritual, cada qual especializado segundo o
compromisso e a afinidade daquela região ou daquele agrupamento.” Existiam
templos em regiões da Mesopotânia, da Caldéia e da Pérsia, Egito nos templos
de Karnac, Heliópolis e na Atlântida (pág. 224 e 226).
Aqueles advindos das regiões da Mesopotânia, da Caldéia e da Pérsia,
segundo João Cobú, “são hábeis na manipulação das energias do duplo
etérico e no uso de elementais naturais.” “Utilizam-se hoje de seus pupilos,
encarnados no Oriente Médio, como suas marionetes. Têm um verdadeiro
exército à sua disposição entre os indivíduos pertencentes aos grupos radicais
e adptos de regimes extremistas que lá vigoram. Estes, ao desencarnar, muitas
vezes são convertidos definitivamente em sentinelas e agentes daqueles magos,
já que a iniciação com as mesmas raízes culturais lhes confere soberania sobre
tais consciências (pág. 225).”
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Os magos provenientes dos templos do Egito e da Atlântida, “distinguem-
se pela atuação no âmbito da mente. O uso, a manipulação e a exploração
da faculdade de pensar e do corpo mental, com todas as conseqüências
advindas desse saber, constituem sua especialização.” Visam “à ascendência
sobre cientistas, psicólogos, médicos e psiquiatras,” afinados com seus
propósitos. “Empregam força mental, hipnose e magnetismo promovendo
inclusive o seqüestro do duplo etérico de encarnados para experimentos, nos
laboratórios que administram em aliança funesta com os cientistas do mal.
Nesse conluio, engendram elementais artificiais para contaminação mental, com
o objetivo de direcionamento do corpo mental dos encarnados e domínio
psicológico sobre as massas. Do aprimoramento desse processo surgem os
chamados clones de encarnados e mesmo de espíritos, pois conseguem
implantar nos elementais uma memória fictícia, um dado conteúdo mental com
vida temporária, que os anima; portanto, igualmente artificial (pág. 227).”
Quando interessados na condução de grupos e sensitivos, recorrem do
processo de criações de clones, os quais são colocados próximos dos sensitivos,
e manipulados à distância (pág. 227).
“Os encarnados obsidiados pelos magos das sombras com especialização
mental passam a ser objeto de uma lavagem extracerebral, que substitui por
outros, sedimentados passo a passo, os padrões mentais naturais e
conquistados pelo espírito no decorrer de sua história. Em geral, têm
predileção por médiuns e representantes religiosos.”
Embora com objetivos comuns, existe uma enorme disputa de poder entre
as várias facções de magos negros do astral inferior. Tendo em vista a
manutenção de poder, mantêm um verdadeiro exército sob seu poder hipnótico,
além de terem estabelecido uma espécie de sucessão durante os períodos
encarnatórios. Para tal, criaram uma verdadeira milícia, os soldados
denominados de sombras.
Muitos desses soldados são submetidos a um processo de anos de
treinamento hipnótico pelo mago dominante, com o objetivo de monitoração do
mago sucessor. Esta espécie de agente secreto não é conhecida do mago
sucessor, mago este treinado para exercer o poder durante o período
encarnatório do mago dominante.
Esta legião de espíritos, os sombras, segundo Pai João de Aruanda,
“representam um poderoso fator de poder nas regiões do umbral (pág. 208).”
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Técnicas de Tratamento de Magos Negros (pág.343 a 348).
(c) O comando verbal deve ser firme, aliado ao poder da palavra usada
com convicção, à vontade firme do dirigente ou doutrinador e dos demais,
além da assistência espiritual superior especializada;
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(h) Solicitar a ajuda de pais-velhos, mães-velhas e guardiões acostumados a
lidar com tais situações.
Os feiticeiros
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escravizados por ele, denotando seu despreparo e sua capacidade limitada.”
(Pai João de Aruanda, Legião, pág. 214).
Observação: ebós são uma série de rituais visando corrigir várias deficiências
na vida de um ser humano (saúde, amor, prosperidade, trabalho profissional,
equilíbrio, harmonia familiar, etc.) A composição de cada ebó depende de sua
finalidade e seus componentes irão desde bebidas, frutas, folhas, velas,
adornos, alimentos secos , mel, dendê, louças, artefatos de barro ou ágata.
Fonte: internet
Segundo ainda Pai João de Aruanda, página 233, “Os feiticeiros astrais
típicos foram iniciados em religiões de origem ou de influência africana, tais
como catimbós, canjerês, camdonblés e vodus. São antigos pais e mães-de-
santo que se desviaram da ética espiritual. Podem ser encontrados também
entre os representantes do pensamento nas diversas áreas de atuação humana,
como na política, na religião e em outras. Não podemos ignorar que a forma
mais elaborada de feitiçaria é a mental; aliás, é aquela que mais se aproxima da
genuína magia negra. Portanto, onde há carisma e magnetismo a serviço da
manipulação de massas ou individualidades, provavelmente há feitiçaria mental
em andamento. Sob esse ponto de vista, encontramos seres especializados no
emprego da força da mente em variados graus, independentemente da religião
a que pertencem. Pastores e pregadores evangélicos, pentecostais e neo-
pentecostais, assim como dirigentes religiosos, sejam eles católicos, espíritas
ou maometanos, muitos deles integram as fileiras de feiticeiros quando se
distanciam do conteúdo espiritual de seu trabalho e se deixam corromper.”
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intelecto em detrimento dos sentimentos e, por isso, constitui uma ordem de
espíritos com a qual é perigoso lidar (pág. 379)”.
Atuam em cavernas localizadas em zonas nas profundezas abissais, muito
abaixo do fundo do oceano, de temperaturas baixíssimas e inatingíveis a
espíritos comuns.
Especialistas na produção de clones ou seres artificiais e híbridos,
visando à manipulação de encarnados, aparelhagens diversas, larvas astrais,
bactérias e vírus de toda espécie (Legião, pág. 382, 383; Aruanda, pág. 240).
São dependentes dos magos negros para a obtenção de recursos do plano
astral, necessários para seus experimentos, já que estes são hábeis
manipuladores dos fluídos do plano astral.
Atuam em várias áreas: médica, química, bioquímica, genética, psicologia,
psiquiatria, biologia, farmácia e outras mais, conjuntamente com encarnados
que tenham com eles identidade de interesses em suas áreas de pesquisas. São
voluntárias em desdobramentos, fornecendo ectoplasma, as atividades
criativas do pensamento além do corpo mental para a gestação de novas idéias,
mediante a implantação de corpúsculos mentais estranhos ao hospedeiro. Isso
provoca a contaminação do corpo mental por inteiro, causando a desconexão da
pessoa com a realidade espiritual, a loucura completa.
Tenho percebido que se apresentam com uma calda de dragão. São seres muito
malignos, o médium não tem nem mesmo condições de chegar perto. A
espiritualidade não permite essa aproximação por causa do auto poder malígno
que os fluídos exalados desses seres representam para nossa estrutura
perispiritual. São seres que não mais reencarnarão em nosso globo exatamente
por causa da incompatibilidade entre suas estruturas perispirituais e nosso
plano. Terão que reencarnar em planos mais primitivos. São seres cósmicos
provenientes de um exílio e que se estacionaram.
Tenho percebido quase sempre a atuação dos mesmos nos processos
obsessivos, de uma forma muito discreta mais bastante incisiva. Ligam-se aos
magos através do chacra frontal e estes por sua vez aos nossos respectivos
chacras frontal.
Toda vez que percebo a atuação dos mesmos, peço auxílio aos pais velhos,
pretos velhos, caboclos e guardiões da noite, que são espíritos especialistas no
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trato com tais criaturas. Sempre percebo um redemoinho muito grande
atuando quando do afastamento desses seres.
Vivem nas profundezas da terra, próximos ao magma terrestre, e são exímios
manipuladores dessas energias. Por exemplo, segundo Pai João de Aruanda, o
grande tisunami que varreu a Ásia, foi uma ação desses seres, como uma
demonstração de força. Furacões e terremotos também podem ser acentuados
por esses seres.
São especialistas na dominação de grupos de grande poder de manipulação das
massas.
Aqui Ge, eu ainda não organizei. A idéia é fazer uma descrição dos
processos obsessivos baseados nas informações contidas no livro.
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agregam na estrutura do campo mental um fluído mórbido, já que se
nutrem das criações inferiores.
O resíduo tóxico ou excesso acumulado em sua estrutura íntima é
transferido automaticamente para outros hospedeiros, formando um
intenso círculo vicioso.
Conseqüência: o pensamento desorganizado passa a ser mais constante,
formando um circuito fechado de ondas-pensamento desequilibradas.
Dentro desse circuito atraem mais e mais criações mentais
desorganizadas e daninhas para o equilíbrio do ser (pág. 48).
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hospedeiro, pois que carecem de vitalidade para alimentar as sensações e
impressões sobreviventes da última existência física.“
Sem que os encarnados suspeitem, essas almas inferiores “se juntam aos
homens para roubar o tônus vital em proveito próprio ou visando potencializar a
ação nefasta e os propósitos mesquinhos a que servem.”
Persistindo a simbiose, o processo se transforma em parasitismo, isto é,
tipo de ligação que se torna prejudicial para uma das partes.
“Dependendo da gravidade e da crueldade com que o atua o obsessor, a
patologia é caracterizada como vampirismo, caso em que o espírito se torna
legítimo vampiro das energias alheias.”
No Vampirismo, tais espíritos estão ainda profundamente ligados aos
sentidos físicos, sentem a necessidade de vitalidade orgânica para perpetuar
sensações de prazer e dessa forma, se apegam a aura dos encarnados.
Absorvem do duplo etérico dos homens as energias vitais e ectoplásmicas,
essenciais para a manutenção da saúde e do vigor dos corpos materiais.
Segundo Pai João de Aruanda, em “sua grande maioria, esses espíritos apenas
se aproximam dos encarnados e sugam de modo quase que inconsciente as
reservas vitais do duplo etérico.”
Isso ocorre não somente no plano astral, como também no plano físico.
“Tanto no plano físico quanto fora dele, os vampiros modernos são seres que,
para se manter vivos, sentem a necessidade de buscar outras fontes de
alimento, passando a sugar a vitalidade e absorver as emoções de outras
pessoas. Quando desencarnam, os vampiros apenas transferem domicílio,
encontrando um campo de atuação mais vasto, ligeiramente invisível e
imperceptível aos sentidos humanos comuns.”
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Quer seja encarnado ou desencarnado, tal criatura ataca “pelo lado
emocional e afetivo, ruindo aos poucos as defesas imunológicas do corpo
espiritual daqueles a quem dedica sua atenção. Faz de tudo para despertar
comiseração e, de passo em passo, domina emocionalmente seus alvos. Quando
encarnado, usa qualquer recurso, especialmente a chantagem emocional, para
realçar sua aparente infelicidade. Lágrimas provocadas, está pronto para
drenar as emoções das vítimas que encontram em seu caminho e que lhe dão
atenção. Ao desencarnar, integra-se à imensa legião dos seres desequilibrados,
muitas vezes já especializados durante a vida física na drenagem energética e
no roubo de vitalidade, e são facilmente manipulados por outros espíritos mais
experientes na execução de suas idéias e projetos.”
Vale ressaltar que “as emoções dão vida e colorido a toda criação mental
e toda troca ou intercâmbio energético tem sua base na mente. Tanto para
encarnados e desencarnados, “a mente é que promove a renovação, o progresso
ou a decadência dos seres.” Antes “de usurpar energias vitais ou haver a troca
de emoções, o agente do processo deverá ter obrigatoriamente acreditado em
suas próprias necessidades, formado uma imagem mental delas e forjado,
assim, um clichê nas telas do pensamento. Associadas a essa ação puramente
mental, as emoções agem dando cor, vida e textura à criação do indivíduo. A
partir daí é que a ação mental ganha corpo e consistência, concretizando o ato
que se consuma.
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Exemplo: (pág. 102 a 104 de Legião)
Pai João de Aruanda cita um exemplo de uma festa realizada no plano
físico, onde se reunia um grupo de pessoas, na maioria jovens, os quais estavam
envolvidos com bebidas alcoólicas e conversas sem conteúdo apreciável,
tornando o ambiente amplamente agressivo. Embora a dimensão física
retratasse certa limpeza e decoração harmônica, a atmosfera espiritual do
ambiente, “exalada pelas palavras, emoções e pensamentos, externados após a
ingestão das bebidas, fazia com que o aspecto astral fosse desolador.” Podiam-
se observar duas populações distintas, os encarnados e os desencarnados que
iam e viam entre os primeiros.
Dentre os encarnados encontra-se Caio, cuja pretensão é se divertir com
os amigos que não vê a alguns anos, reencontrando-os para tomar cerveja e
trocar experiências.
A bebida que ingere lhe produz um relaxamento intenso, fazendo com que
seu psiquismo libere algumas emoções reprimidas durante longo tempo. Do
ponto de vista humano, Caio encontra-se “apenas mais leve, mais solto e alegre.”
Junto a Caio, encontram-se dois desencarnados aliados ao mesmo,
respirando a mesma atmosfera que ele, “embriagados com o hálito do rapaz, e,
em conluio, suas mentes se ligavam intimamente uma a outra, num claro
processo de natureza mediúnica.”
Este tipo de associação é que se denomina indução espiritual, associação
essa entre desencarnado e encarnado, ocorrendo “espontaneamente, na maioria
das vezes sem premeditação ou maldade. O Espírito vê o indivíduo, sente-lhe a
benéfica aura vital, que o atrai, pois lhe dá sensação de bem estar. Por
ressonância vibratória, recebe alívio, tanto de suas emoções descontroladas
quanto de algum resquício de conflito sobrevivente de seu passado encarnado.
Uma espécie de calor agradável se irradia a partir do corpo vital da vítima,
nesse caso de Caio, que automaticamente passa a sentir alguma angústia,
disfarçada pela ação da bebida. Quando saírem desse ambiente e o rapaz
estiver a sós – apenas aparentemente sozinho -, aflorarão as emoções dele
conjugadas às do espírito, que desde já drena sua vitalidade.”
No relato em questão, um dos desencarnados parte, deixando Caio em
companhia do outro espírito, o qual intensifica sua ação sobre a vítima,
absorvendo-lhe diretamente do hálito e do plexo solar energias mais
materializadas.
Segundo Pai João de Aruanda, durante “o estado de indução espiritual,
existe a transferência da energia desarmônica do espírito para o indivíduo.
Esse processo poderá agravar inúmeros fatos precedentes, fazendo, por
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exemplo, com que lembranças adormecidas no psiquismo de Caio venham à tona
com maior intensidade do que se despertassem de forma espontânea. Isso
poderá provocar flashes ideoplásticos em sua mente, acendendo antigos
problemas, que ele ainda não está preparado para enfrentar.”
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