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D O U G L A S C AVA L C A N T I
E L E U Z A C R I S T I N A

E DI TOR A AU TOGRAFIA

R io de Jane i ro, 2 0 17

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EDITORA AUTOGRAFIA
Editora Autografia Edição e Comunicação Ltda.
Rua Buenos Aires, 168, 4º Andar ­– Centro
Cep: 20070-022
Rio de Janeiro

Entre o Céu e a Terra


CAVALCANTI, Douglas
CRISTINA, Eleuza

1ª Edição
Fevereiro de 2017
ISBN: 978-85-518-0046-1

Todos os direitos reservados.


É proibida a reprodução deste livro com fins comerciais sem
prévia autorização do autor e da Editora Autografia.

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A história de superação de um casal cristão que viveu uma
experiência sobrenatural
Douglas Cavalcanti e Eleuza Cristina

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Para os nossos filhos, nossa maior herança, que nos propor-
cionaram motivação, abrindo nossa visão espiritual para
criar este livro e mostrar às pessoas que a vida continua,
tanto conosco na Terra, como com eles nos céus.

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A GRA DE C I M E N T OS

E
m primeiro lugar a Deus e a Jesus, pois só
Eles conseguem fazer de um “fim” um novo começo
em nossas vidas.
A todos os amigos e parentes, que de uma forma direta ou
indireta contribuíram para que essa obra fosse feita.
Em especial ao pastor Alexandre Duarte e sua família,
que não mediram esforços para nos abençoar nas horas mais
difíceis.
Ao pastor Jeyson do Espírito Santo e família, que sempre
nos ouvem e instruem em conhecimento.
Ao pastor Bruno Alves, que sempre nos ajuda com esclare-
cimentos e orações.
Às amigas de Vitória, que sempre estão conosco ajudando
no projeto e nos dando muito carinho.
Aos meus amigos e famílias moradores do Condomínio Pia-
cenza Life, Conjunto Santa Maria, Condomínio da Palhada,
Conjunto do IAPI de Del Castilho que também foram essen-
ciais no apoio, em vários aspectos.

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ÍNDICE

PRÓLOGO 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11

PRÓLOGO 2. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15

PRÓLOGO 3. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18

AFLIÇÕES TERRENAS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24

SONHOS REAIS E RELATOS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30

FAMÍLIA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77

ARREBATAMENTOS EM ESPÍRITO/EXPERIÊNCIAS
FORA DO CORPO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80

A EXPERIÊNCIA DE QUASE MORTE (EQM). . . . . . . . . . . . . 85

PRESSENTIMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91

O CÉU É REAL. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 94

PLANETA TERRA: SOMOS VISITANTES DA TERRA,


NÃO HABITANTES. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 99

A MORTE É UMA ILUSÃO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 102

SUPERAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 109

RELIGIÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 113

TERRA: A ESCOLA DA VIDA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 117

VAI SUPORTANDO... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 121

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VIDA ETERNA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 124

PROJETO VITÓRIA CRISTINA: EXPERIÊNCIAS


VIVENCIADAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 128

JESUS ESTÁ VOLTANDO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 132

ESPERANÇA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 141

DEPOIMENTOS DE AMIGOS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 143

CONCLUSÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 149

RESUMINDO TUDO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 152

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DO UGLAS CAVALCAN TI - ELEUZ A CR IS T IN A

P RÓ L O GO 1

E
u, Douglas Cavalcanti, nascido em 15 de fe-
vereiro do ano de 1972, criado no Evangelho desde
1979, fui obreiro, evangelista e atualmente sou pastor.
Fundei igrejas, rádios comunitárias e instituições filantrópicas.
Atuo em vários ministérios: infantil, adolescentes, jovens. Sou
professor de escola dominical, entre outras atividades. Mante-
nho quatro canais no Youtube, com mais de 500 mil acessos.
Sou casado com Eleuza Cristina, minha esposa desde 1998.
Capelão, conselheiro em dependência química, com conheci-
mento básico de teologia, jamais esperava que acontecesse co-
migo aquilo que eu só conhecia de ouvir.
Existem coisas que não pedimos para acontecer, elas sim-
plesmente acontecem. No ano de 2002 eu estava trabalhando
como frentista, no turno da manhã, em um posto de gasolina
de uma empresa multinacional, situado em frente a um sho-
pping na praia de Botafogo, no bairro de mesmo nome, na ci-
dade do Rio de janeiro. Houve um dia em que, durante o meu
almoço, como já era de costume, eu almoçava e descansava
do almoço deitado em um papelão no chão do vestiário dos
frentistas para cochilar. Durante o sono, percebi algo diferente,
me levantei e observei algo sobrenatural, sem nunca ter lido a

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EN TRE O CÉU E A T E R R A

passagem bíblica em 2 Coríntios 12, onde o apóstolo Paulo re-


lata que foi ao terceiro céu sem saber se fora ou dentro do cor-
po. Eu observei e me impressionei ao ver que estava em pé e
meu corpo deitado no chão sobre o papelão com que eu sem-
pre cobria o chão antes de deitar. Essa foi a primeira vez em
que percebi algo sobrenatural que aconteceu comigo.
Depois de alguns dias se repetiu novamente a mesma situ-
ação, sendo que desta vez havia um ser iluminado a meu lado.
Ele pegava em minha mão e me levava ao Universo. Ao olhar
para baixo, pude ver o planeta Terra pequeno e distante, e dian-
te dos meus olhos, de cabeça erguida, olhando para a frente,
pude ver uma cidade celestial a aproximadamente 5 km de dis-
tância. Essa cidade tinha um muro com aparência medieval.
Sua altura equivalia a uns 30 metros, e sua extensão era incal-
culável. O ser de luz me falou que estava realizando um pedi-
do que eu fizera em oração, há muitos anos atrás, onde eu disse
a Deus que gostaria muito de conhecer os seus mistérios ce-
lestiais. E realmente pedira isso, me lembrei desta oração com
que pedi a Deus. Eu sempre me dirijo a Deus o chamando de
meu Criador, Papai e Amigo. Logo após ele ter me mostrado a
cidade, eu lhe disse que gostaria de entrar nela. Ele respondeu:
você não está autorizado.
Pude perceber que aquela cidade não era a nova Jerusalém
citada na Bíblia, então concluí que um Deus infinito não se-
ria egoísta de criar somente uma população humana na Terra e
entendi também que, quando Jesus fala que para a casa de seu
pai há muitas moradas, as moradas de Deus não se comparam
às nossas moradas, que são simples casas. Para Deus as moradas
são planetas, estrelas etc. e, como nós somos espíritos dentro de

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corpos, não sabemos ou não lembramos nossos limites fora des-


tes corpos. Indo além em meus pensamentos, eu creio que, na-
quela cidade, exista uma população diferenciada da nossa. En-
tão, o anjo me trouxe de volta até o vestiário do meu trabalho
e senti ser puxado pelo meu corpo e entrei novamente nele e
me levantei normalmente, lavei o rosto e fui trabalhar. Pensava
que sair do corpo tinha acontecido só com os apóstolos Paulo
e João. Mas eu até descobri, tanto na internet, como em vários
documentários famosos, na TV, inúmeros casos iguais ao meu.
Passaram-se alguns anos. Em 2008 tive uma crise de pso-
ríase. Meu corpo ficou todo em carne viva, minha imunidade
baixou, então adquiri uma crise de ácido úrico, apareceram
seis nódulos em mim, pensei que ia morrer e todos que me vi-
ram, também. Peguei artrite psoriática, minha saúde, cada vez
pior; para muitos eu não passaria de 2008. Então, ao passar pela
cama da minha filha Vitória, olhei para ela, que tinha oito anos
de idade, dobrei meu joelho e pedi a Deus que me desse pelo
menos mais alguns anos para continuar criando ela segundo
o Evangelho. Daquele dia em diante comecei a melhorar, até
ficar totalmente curado. Claro que também fiz minha parte,
me medicando e mudando minha alimentação. Mas um ami-
go meu chamado Wilton Fonseca me falou umas palavras que
hoje entendo. Ele me falou: “Douglas, hoje você não entende,
mas amanhã, no futuro, você verá que o mundo espiritual da
Luz decidiu te dar mais uma oportunidade. Decidiu prolongar
seu tempo na Terra”.
Após o Wilton ter falado aquilo refleti e hoje eu entendo
que você pode ter o melhor médico, o melhor remédio, mas
se estiver programada sua partida daqui, nada vai impedir esta

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EN TRE O CÉU E A T E R R A

partida, a não ser que tenha um propósito de Deus e Jesus para


você e aí então eles prolonguem seu tempo na Terra, mas isso
é sempre com o propósito de ajudar alguém.
Há casos e casos. Tenho um amigo, fuzileiro naval, que me
contou que, no seu quartel, o melhor atleta de lá, jovem, ali-
mentação de primeira, academia, fazia constantes checapes,
exames etc. Um belo dia, correndo, ele, do nada, cai e tem in-
farto fulminante, na pista de corrida do quartel. O levaram cor-
rendo para os médicos do quartel e nem os médicos entende-
ram a causa. Resposta, simples: quando está programado lá em
cima, nada vai impedir aqui em baixo a não ser que haja um
propósito. (Eclesiastes 3).

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P RÓ L O GO 2

E
u, Eleuza Cristina R. R. Cavalcanti, fui ado-
tada, recém-nascida, por uma família que me amou
incondicionalmente: pai Olímpio, mãe Neuza e mais
três irmãos, Fernando, Jorge Luis e Nérea Cristina, me criaram
com todo o amor e com tudo que precisava para ser uma mu-
lher de caráter.
Fiquei órfã aos 17 anos. Com 22 anos casei com Douglas
Cavalcanti. Dois anos depois nasceu Vitória, trazendo uma
grande alegria a todos por ser a primeira filha, primeira neta,
primeira sobrinha. Conheci a Igreja Evangélica através do meu
esposo Douglas e comecei junto com ele a me dedicar a Deus.
Vitória foi crescendo e convivendo no meio evangélico, onde
sempre fomos prestativos e presentes. Até que aconteceu, por
permissão e propósito de Deus, o inesperado. Em 2013, após
uma gestação boa, nasceu Vítor Miguel, que, com três dias de
vida, voltou a seu verdadeiro lar, os céus. Esse acontecido foi
um grande abalo para mim e Douglas, mas conseguimos reto-
mar as nossas vidas dando forças um para o outro. E tínhamos
a Vitória. Por ela nos reerguemos. Claro: esquecer é impossí-
vel, mas a vida continuava.

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EN TRE O CÉU E A T E R R A

Quando foi em 2015, Vitória começou a se sentir mal, de-


vido a uma pontada na lateral da barriga, então a levamos aos
médicos, fez-se uma bateria de exames e foram constatados pro-
blemas no fígado. Após três dias de internada, Vitória voltou
para o seu lar, os céus. Nosso mundo virou de cabeça para bai-
xo. Eu já não sabia mais, quase, quem eu era. Daí para a frente
nada foi mais como antes. Começou a acontecer uma série de
coisas com as quais nunca tivemos experiências, coisas sobre-
naturais, os sonhos, as experiências fora do corpo.
Observação: só pessoas com muita espiritualidade e inti-
midade com Deus para entender, como algumas pessoas para
quem já contamos algumas experiências e elas nem se abala-
ram, por conhecerem casos iguais, há muitos anos.
Começamos a pesquisar e a aprender que o que estava
acontecendo conosco, na verdade, é natural para várias pesso-
as. Esses acontecimentos nos deram forças para novamente nos
levantarmos e, hoje, não digo que estamos recuperados, pois a
perda de dois filhos é algo que se leva até a hora de nossa par-
tida, mas posso dizer que estamos conscientizados de que um
dia vamos estar juntos novamente e de que a vida que vivemos
aqui na Terra é passageira, é nos céus nossa eternidade, é nos
céus a verdadeira vida e felicidade.
Agora só nos resta esperar nossa hora de voltar ao lar. En-
quanto isso não acontece, decidimos ajudar as pessoas, através
de nossos livros e palestras, a enxergarem que a Terra é uma
grande passagem e ilusão, mas que essa ilusão tem uma expli-
cação. Jesus nos alertou que no mundo teríamos aflições, mas
que devemos ter ânimo porque ele venceu o mundo. Quer di-
zer, Jesus só venceu quando completou sua missão até o fim e

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depois recebeu sua recompensa fora daqui. Aqui não há recom-


pensas, aqui é guerra. Conforto, justiça, igualdade e descanso,
só com Jesus na Eternidade.
Espero, querido leitor, que você não sofra pelas perdas de
seus entes queridos. Sentir saudades é natural, mas não sofra,
entenda que estamos aqui mas não somos daqui. Como Vitória
dizia. E tenha a certeza de que todos os nossos entes queridos e
amigos nos aguardam no retorno ao nosso verdadeiro lar. Pen-
se assim e será mais fácil. Não adiante sua hora, como muitos
que não aguentam e cometem suicídio, pois há um preço a pa-
gar por isso. Siga em frente pedindo forças a Deus e conseguirá.
O que são cem anos na Terra perto de uma eternidade
nos céus?
Fique com Deus, querido, não importa sua religião e sim
que esteja verdadeiramente com Deus. Grande abraço e mui-
ta força.

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P RÓ L O GO 3

V
itória Cristina Ribeiro Cavalcanti, nascida
em 25 de julho de 2000, foi criada segundo o Evange-
lho até o seu último dia de missão na Terra. Era uma
menina obediente, prestativa, estudiosa, temente a Deus, pro-
fessora da escola bíblica infantil, simpática, alegre e muito con-
selheira, tanto dos pequenos como dos adultos. Professora de
coreografias da igreja, louvava a Deus e sempre fazia tudo ao
seu alcance para ajudar pessoas. Até os dias de hoje, a atitude
de Vitória é lembrada, elogiada e comentada por amigos, vizi-
nhos e parentes.
Com três anos de idade conhecemos uma produtora de
eventos, a Renira, da agência Renny Carran, em Nova Iguaçu,
RJ, que gostou muito do carisma e simpatia da Vitória. Logo
formamos uma grande amizade, que existe até os dias de hoje,
com ela e sua família e assim Vitória participou de vários even-
tos e desfiles de moda, ficando sempre entre as três primei-
ras classificadas. Somente com seu sorriso Vitória conquista-
va a todos.
Uma certa vez, conhecemos uma senhora que nos inter-
rogou perguntando se éramos os pais da Vitória. Então disse-
mos que sim e perguntamos: “Por quê?”. Ela respondeu: “Sua

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filha e minha neta são amigas, foi na minha casa de praia que
passaram o Carnaval”. Então lembramos que tínhamos deixa-
do Vitória ir viajar com uma coleguinha da escola e sua mãe.
A senhora falou: “Logo percebi que ela era diferente. Enquan-
to as meninas se preocupavam com o passeio e a diversão, ela
se preocupava com as amigas. Houve um dia em que todas as
colegas foram para a praia e nós ficamos em casa. Sua filha Vi-
tória passou o tempo todo me aconselhando sobre um proble-
ma que eu estava passando. Ela abriu mão de ir à praia, naque-
le momento, para me orientar”. Nós os pais ficamos pensativos
e percebemos que Vitória se preocupava muito com o bem-es-
tar do ser humano. Principalmente nos momentos de tristeza.
Ela sempre estava pronta para servir.
Sua infância foi voltada para a Obra de Deus, porque eu,
seu pai Douglas, fui criado segundo o Evangelho desde os sete
anos de idade e com 14 anos me batizei. Então decidi, junto
com minha esposa Eleuza, criar a Vitória da mesma forma. E,
durante nossa caminhada constante, no dia a dia, ela sempre es-
tava presente: nas vigílias da igreja, montes, evangelismo, cru-
zadas, acampamentos etc.
Vitória sempre gostou de esportes e fez natação, karatê,
balé, hip-hop etc. Vitória também foi sempre organizada, em
todos os aspectos; tanto na escola, com seus afazeres escolares,
quanto em casa e no seu quarto, porque sua mãe é rigorosa, bas-
ta visitar nossa casa e verás como é limpa e organizada. Minha
esposa sempre foi assim.
Me lembro quando Vitória me acompanhava nos evange-
lismos dentro de comunidades como Complexo do Alemão,
morro do Adeus etc. Evangelizávamos levando ela no carrinho.

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Quantas vezes dormimos na Igreja, porque a comunidade es-


tava em guerra!
Nos unimos a uma amiga e criamos um grupo de fantoches
e passamos a evangelizar com o grupo no Rio de Janeiro todo,
inúmeras igrejas nos convidavam porque sempre fomos atração
para crianças em todo lugar e Vitória, sempre presente, nos aju-
dando a desempenhar o papel dos fantoches.
Vitória foi crescendo ouvindo dos céus o tempo todo. Todas
as noites, antes de dormir, nós liamos um trecho da Bíblia para
ela. E, quando ela participava de gincana, nas igrejas, sobre ver-
sículos bíblicos, ela quase sempre tirava primeiro lugar. Assis-
tíamos a muitos filmes sobre o céu. Sempre falei a Vitória que
não me sinto da Terra. Até mesmo porque várias pessoas sem-
pre falam isso para mim, o seu pai, até os dias de hoje. Amigos
meus, às vezes, diziam a ela: “Seu pai não é daqui, ele é muito
diferente, pensa mais nas pessoas do que nele mesmo”. Eu tira-
va proveito disto para ensinar a ela como lição de vida que aqui
é só uma passagem da nossa vida, e é por isso que temos que
nos dedicar sempre a fazer o bem a Deus e ao próximo. Sem-
pre disse a ela que este mundo é uma escola e a moral e o cará-
ter são o que mais agradam a Deus.
Vitória sempre foi obediente em todos os aspectos, tanto é
que até hoje muitas mães nos falam: “Sua filha foi um exemplo,
enquanto esteve aqui”. Me lembro que, em uma certa ocasião,
eu vim da rua com cinco DVDs piratas e, quando cheguei em
casa e a chamei para ver comigo, ela perguntou: “Onde o se-
nhor comprou?”. Eu respondi: “No camelô”. Ela me repreen-
deu e disse: “O senhor me ensina a ser honesta e o senhor age

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desonestamente!”. Aquilo ali mexeu comigo e, na mesma hora,


decidi jogar aqueles DVDs fora.
Sempre se preocupava com tudo em relação à obra de
Deus, se dedicava ao máximo aos ensaios de coreografia, en-
saiava cânticos, estava sempre estudando a Bíblia, fazia tudo
com muito amor e sem medir esforços. Vitória nunca teve
medo de nada a não ser de uma coisa: um animal chamado
boi ou vaca. Quando Vitória olhava um boi ou uma vaca ela
entrava em pânico e, se eu estivesse perto, ela gritava: “Pai!”.
Vitória era tão ousada que houve uma certa ocasião em
que eu programei um passeio com as famílias aqui próximo da
minha casa e decidimos ir, no dia seguinte, para a Praia Gran-
de, na Costa Verde do Rio de Janeiro. Neste dia o passeio esta-
va muito animado, chegando à praia foi uma euforia tremen-
da. Tinha muitos meios de se divertir, digo, opções. Mas existia
uma atração, no meio do mar, chamada banana, um bote in-
flável em formato de banana que levava as pessoas ao meio do
mar como diversão. Então a Vitória queria passear neste bote,
junto com seus amigos, e, como responsável por eles, eu, Dou-
glas, fui junto. Chegando a um determinado local, no meio do
mar, onde a profundidade é para passar navio, o homem res-
ponsável pela banana parou e disse que quem quisesse dar um
mergulho poderia. Então eu, Douglas, pulei porque sei nadar e
boiar, mas jamais imaginei que a Vitória fosse pular, por ser tão
pequena, e ela pulou e estimulou outros adolescentes a pular.
Quando vi aquilo fiquei preocupado, mesmo sabendo que eles
estavam com salva-vidas no corpo. Teve um amigo dela chama-
do Alexandre que pulou e nem sabia nadar. Seu salva-vidas co-
meçou a soltar e ele pediu socorro, mas graças a Deus deu tudo

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certo, meus amigos e meu cunhado Wanderlei me ajudaram e


colocamos todos no bote.
Vitória tinha algo de muito bom, não era apegada a nada,
nem a nós, sempre foi muito independente. Tinha no seu ca-
derno músicas, versículos, conselhos às amigas, tinha intimida-
de com Deus.
Vitória também foi boa aluna e nunca repetiu de série, era
adiantada um ano, pois a diretora da escola a pulou de série,
por ela estar mais adiantada que o resto da turma, e então ela
pulou do CA para a primeira série.
Sempre falava que queria ser veterinária nas Forças Arma-
das, pois em nossa família existem vários militares. Ficou mui-
to entusiasmada quando viu seu primo Lorran se formar na Ma-
rinha e decidiu que esse seria o seu caminho.
Com 11 anos, na sétima série, houve uma mostra de poesia
na escola, ocasião em que a professora pediu que todos os alu-
nos fizessem poesias para lerem ao público no dia da festa. Vi-
tória ficou muito animada e, entre vários temas que ela poderia
escolher falar, ela escolheu falar de Jesus.
Não é porque é nossa filha, mas Vitória sempre foi diferen-
te e especial. Talvez seja um dos motivos de Deus a ter permi-
tido voltar logo para nosso lar.
Eis a poesia apresentada por Vitória na escola:

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Jesus Cristo

Jesus é meu amigo


E sempre está comigo
Jesus é minha paixão
E está dentro do meu coração

Jesus que está comigo


Também está contigo
Ele é meu provedor
E também meu protetor
E a todos eu apresento
O Rei libertador

Jesus é pai de todos


E de todas as nações
O mundo precisa de Deus
O mundo precisa de amor
Em seus corações.

Vitória Cristina Ribeiro Cavalcanti


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EN TRE O CÉU E A T E R R A

A F L I Ç Õ E S TE RR E N A S

C
om dois meses de idade Vitória nos deu um
susto ao reclamar de dores através dos choros. Então
decidimos levá-la ela ao hospital PAM de Del Cas-
tilho. Na época, morávamos lá no bairro de Del Castilho. Ao
chegarmos ao hospital, a médica preferiu fazer um exame mais
detalhado, em que constatou infecção urinária, e recomendou
que a transferissem para um hospital de atendimento infantil
no Rio Comprido, porque lá ela teria toda a assistência neces-
sária. Assim foi feito e sua mãe Eleuza a acompanhou, dentro
de uma ambulância, até o destino. Chegando lá, Vitória entrou
na agulha e era agulha por todo o corpo, pois as veias de uma
criança com dois meses são tão finas que estouravam com faci-
lidade. O médico disse a Eleuza, depois de três dias consecuti-
vos com Vitória internada, que não existia mais lugar para colo-
car o soro na Vitória, a não ser na cabeça. Eleuza ficou nervosa
e me ligou chorando: “Douglas, o médico falou que vai colo-
car uma agulha na cabeça da Vitória, e agora?”. Respondi: vou
orar aqui constantemente e pedir às igrejas pelo rádio (na época
eu era programador e locutor) para que todos façam uma cor-
rente de oração em prol de uma solução divina, fique calma e

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confie em Deus”. Eleuza também foi ao banheiro do hospital


e fez sua oração.
Quando foi no outro dia, de manhã, Eleuza me ligou e
me deu uma notícia, chorando. Então pensei: “Pronto, o pior
aconteceu!”. Na verdade, o melhor tinha acontecido. Eleuza
me deu a notícia de que o médico dera alta para Vitória, sem sa-
ber como sumiram todos os seus sintomas da infecção urinária.
Outro caso foi uma tuberculose que a Vitória adquiriu pelo
ar. Vitória tinha cinco anos de idade, em 2005. Ela não pare-
cia ter nada, só descobrimos mediante o surgimento de um ca-
rocinho, atrás de sua orelha. Foi uma imensa luta medicar em
casa uma criança que não conseguia ingerir o remédio, por
ser de cápsula. Então só existia uma forma, que era perigosa:
abrir a cápsula e colocar seu conteúdo em uma colher e dar na
boca dela, seguido de um copo de água, e usamos vários me-
dicamentos naturais para não prejudicar e comprometer o es-
tômago dela. Depois chegaram os remédios líquidos, o que foi
um grande alívio. Assim, conseguimos concluir sua medica-
ção com muito sucesso.
Mais um caso: após passar alguns anos, meu cunhado Wan-
derley, minha irmã Fanny, minha cunhada Valesca, meu irmão
Willians, meus sobrinhos Lucas e Lorran, junto com a Eleu-
za, foram a uma praia chamada Urca, no Rio de Janeiro. Após
muita diversão, Vitória sentou na prancha em cima da água e,
quando a família deu por si, Vitória já estava indo para o mar
pelo lado das pedras, num lugar aonde só surfista tem coragem
de ir. Suas tias e mãe ficaram nervosas e gritando, um desco-
nhecido que passava na passarela em cima começou a tirar a
roupa para pular e salvar a Vitória. Nisto o tio Wanderley pediu

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EN TRE O CÉU E A T E R R A

ao homem para não pular, deu a volta pela areia e pegou ela de-
pois das pedras. E aí tudo voltou ao seu devido lugar.
E tem mais... Certa vez fui convidado a participar de uma
festa de aniversário na casa de meu primo pastor Carlos Vaz,
Luciana, João e Janaina. Chegando lá, foi uma benção o culto
de Ação de Graças! Após termos comemorado aquele momen-
to marcante para a família, fomos para a frente da casa, que era
dentro de um sítio.
As crianças, todas elas brincando na frente da casa, não per-
ceberam que, entre os galhos no chão, havia uma cobra camu-
flada. Havia muitas crianças e justamente a Vitória pisou na co-
bra pensando que fosse o galho da árvore e, quando deu por si,
a cobra se manifestou e todos que estavam em volta tentavam
matar a cobra, até que o seu primo João matou a cobra. Então
a sua mãe Eleuza percebeu dois pontos na sua perna sangran-
do. O nosso primo Carlos Vaz nos colocou dentro do seu veí-
culo e nos levou para o Hospital Rocha Faria. Chegando lá foi
avaliado o ferimento e aproveitei para apresentar a cobra morta.
O Hospital Rocha Faria nos encaminhou de ambulância
para um hospital da Barra da Tijuca que, segundo eles, era o
único hospital da cidade do Rio de Janeiro que atendia a esses
casos. Examinaram e perceberam que a cobra era da espécie
cipó, não venenosa, e deram uma medicação para Vitória pas-
sar no ferimento. Mais uma vez deu tudo certo!
Um outro caso... Vitória ia, junto com suas amigas, para o
ensaio de coreografia na igreja à qual ela pertencia quando, no
meio do caminho, parou um carro estranho. Alguém abriu a
porta e as mandou entrar no carro. Vitória, então, sempre co-
rajosa, correu primeiro e começou a gritar pedindo socorro e

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estimulando as amigas a fazer o mesmo. Os dois homens que


estavam no carro se assustaram com a atitude das meninas e,
vendo que a estrada estava movimentada, fecharam a porta do
carro e pisaram fundo no acelerador, fugindo sem deixar pis-
tas. Com certeza foi tentativa de sequestro. Agradecemos mui-
to a Deus por esse livramento!
Mais um caso de que me lembro foi que, com o passar dos
anos da Vitória, observamos que sua coluna estava torta, afe-
tando seu ombro. Então solicitei a Eleuza para levar Vitória ao
hospital. Após a consulta no hospital – a médica falou que era
questão de mudar de hábito e tudo ficaria resolvido –, coloca-
mos Vitória na fisioterapia e, em menos de um ano, sua colu-
na estava normal.
Há mais a contar. Depois de um tempo, percebemos que
suas mãos e pés estavam inchados e a levamos novamente ao
médico, que fez vários exames e constatou excesso de ácido úri-
co. Então Vitória entrou em um novo tratamento.
Vitória, com 14 anos de idade, teve zika, uma doença peri-
gosa, levamos ao médico e depois de bastante repouso e líqui-
dos, ficou bem e forte novamente.
Outro ocorrido: Vitória começou a demonstrar problemas
em sua face, que paralisou em um lado. Então a levamos ao
médico e foi constatado que poderia ser consequência do sis-
tema nervoso, e que voltaria ao normal em uma semana. Se
não voltasse teríamos que retornar ao hospital. Então foi aí que
começamos a luta, em oração. Em cinco dias sua face voltou
ao normal!
Com 15 anos de idade, cinco meses após sua festa de ani-
versário, Vitória começou a apresentar manchinhas em seu
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EN TRE O CÉU E A T E R R A

rosto e pés. Tínhamos recentemente contratado um plano de


saúde, então fomos com ela para um hospital particular na Es-
trada do Mendanha, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Che-
gando lá o médico viu que era grave e pediu uma internação
para investigação. Fomos então para o hospital central do pla-
no, também na Zona Oeste do Rio de Janeiro, em Santa Cruz.
Chegando lá Vitória foi medicada e a doutora perguntou se tí-
nhamos carência para internar ela. Fui à administração e me
disseram que faltavam quatro meses para entrar na carência do
plano de saúde e ter direito a um quarto com leito. Liguei ime-
diatamente para um amigo advogado e ele me disse que em
caso de emergência não precisa de carência, a lei diz que qual-
quer um pode ser atendido, mas nos foi negado. Então fomos
correndo para um hospital próximo chamado Pedro II, um hos-
pital municipal, mas com referência. Durante este tempo eu, o
pai, estava esgotado, pois estava trabalhando no período notur-
no e não podendo dormir.
Demos entrada no dia 19 de dezembro no hospital, e du-
rante esse período ficamos em oração e pedimos a vários pas-
tores, líderes cristãos, membros e amigos de igreja para orarem
pela Vitória. Foi tudo muito rápido e inesperado.
O pastor Alexandre Duarte, da primeira Igreja Batista de
Jardim Paulista, junto a sua esposa Helen Brum e sua cunha-
da Márcia Brum, deram toda a assistência necessária a mim e
a minha esposa Eleuza, nos acompanhando no hospital. Foi
constatado que Vitória precisaria de um transplante de fígado e
que ali não seria possível realizar este procedimento. Consegui-
mos, através da Justiça, uma transferência rápida para um hos-
pital-referência em tratamentos de fígado, onde nós faríamos

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DO UGLAS CAVALCAN TI - ELEUZ A CR IS T IN A

exames para saber qual de nós dois poderia doar uma parte do
fígado a ela.
Quando foi no dia 22 de dezembro de 2015, o dia da trans-
ferência, Vitória partiu para o seu verdadeiro lar, os céus. No
ano de 2016, vários lugares em que as pessoas conheceram Vi-
tória prestaram homenagens a ela. Naquele mesmo dia 22 de
dezembro de 2015, no entanto, começou uma série de vários
eventos sobrenaturais em nossa vida e na vida de muitas pesso-
as tanto próximas de nós como de longe. Tudo referente a Vi-
tória. Por isso, nossa missão é anunciar que a morte não exis-
te. Não demos ADEUS a Vitória, demos apenas ATÉ LOGO.
As últimas frases da Vitória na rede social foram:

Estamos aqui, mas não somos daqui.


Somos visitantes e não habitantes da Terra.

Foi depois deste acontecimento do dia 22 de dezembro de


2015 que começou a se manifestar diante de nós um inespera-
do mundo espiritual e sobrenatural...

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EN TRE O CÉU E A T E R R A

SO N HO S RE A I S E R E L AT OS

L
eitor, não podemos omitir a verdade que vi-
venciamos.

Heresia é tudo aquilo que contraria a Bíblia. Aqui iremos


relatar, com bases bíblicas, experiências e outros assuntos de
um contexto sobrenatural, sonhos e arrebatamentos espiritu-
ais e experiências fora do corpo (2 Coríntios: 12). Lembrando
que inúmeras pessoas, segundo a Bíblia, tiveram avisos e reve-
lações através dos sonhos e de experiências fora do corpo, e é
assim até os dias de hoje. Uma coisa é ouvir falar uma história,
outra coisa é vivê-la.
Tudo começou após a partida, deste mundo, da nossa fi-
lha Vitória Cristina Ribeiro Cavalcanti, no dia 22 de dezem-
bro de 2015.
Relato de 5 de outubro de 2015
Vitória escreveu em seu facebook: “Estou aqui, mas não
sou daqui.
Vocês são habitantes ou visitantes da Terra?”.
Com essas frases Vitória nos deixou bem claro que estamos
aqui, mas não somos daqui.

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Relato de 21 de dezembro de 2015


Rita, uma vizinha, na véspera do falecimento de Vitória,
orava por ela. Ela viu o momento em que Vitória subia para os
céus, sendo levada por Deus e vendo as mansões celestiais, e
Rita clamava a Deus para Ele trazer ela (Vitória) de volta, mas
não houve resposta.
Outro relato de 21 de dezembro de 2015
Bia Candido, uma amiga, do trabalho, que não conhecia
minha filha Vitória, eu, Douglas, a pedi que orasse por ela jun-
to à igreja que ela frequentava e, na mesma noite, ela teve um
sonho revelador: sonhou com uma placa e nela estava escri-
to o nome de Vitória. A placa encontrava-se afixada num local
muito bonito: um campo todo gramado. Ela entrou em deses-
pero ao acordar, não quis me contar o sonho para não nos de-
sesperar e ficou em oração. Somente depois do fato ocorrido
da partida de Vitória, que ela me revelou que assim era da von-
tade do Senhor.
Relato de 22 de dezembro de 2015
Este fato se deu com Willians Elmo, tio e padrinho de
Vitória. Esse dia foi marcante, foi onde tudo começou refe-
rente a sonhos e experiências sobrenaturais. Vitória partiu às
15h15min da tarde. Willians largava do trabalho às 16h. Mi-
nha família decidiu dar a notícia somente quando ele chegas-
se em casa. Então ele pegou o ônibus por volta de 16h30min
e adormeceu. Durante o grande trajeto até sua casa Vitória o
visitou, enquanto dormia dentro do veículo, e disse baixinho
em seu ouvido: “Tio, avisa a meu pai que estou bem”. Então
Willians nos disse: “Acordei olhando para o ônibus, pensando

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EN TRE O CÉU E A T E R R A

que Vitória estivesse por ali”. Quando ele chegou em casa eu,
Douglas, lhe dei a notícia de que a Vitória tinha partido. Foi aí
então que ele me pediu, com calma, para eu me sentar no sofá
e me contou o que tinha ocorrido durante sua viagem de volta
para casa. Ele não expressou nenhum choro na hora, devido a
esta experiência. Deste dia em diante foi um tremendo reboli-
ço de fenômenos, em nossas vidas. Cheguei a pensar que tudo
era um sonho, até ver que era realidade.
Relato de 23 de dezembro de 2015
Conta o Pr. Cláudio Tapajós: “Entrei em meu quarto para
orar durante a madrugada e perguntei a Deus: ‘Por que a Vitó-
ria, filha do Pr. Douglas, meu grande amigo?’. Ele, indepen-
dente de ser pastor, é seu servo, um homem honesto, bom ca-
ráter, pessoa de bem”. Ali o pastor, em sua oração, começou
a questionar Deus, até que ele ouviu uma voz dizer: “Eu a
escolhi!”.
Ele ligou para mim, Douglas, e ficamos conversando du-
rante um bom tempo, ele me confortou muito. Logo depois
veio outra notícia que foi a confirmação do que o pastor Cláu-
dio falara a mim.
Outro relato de 23 de dezembro de 2015
O presbítero Salomão entrou em seu quarto para conver-
sar com Deus, questionando a situação: “Conta tanta gente que
faz maldade no mundo e nunca vemos acontecer nada de tão
forte, digo impacto emocional, tanto ladrão, assassino, trafican-
te etc. vivem, sem nada acontecer. Foi logo acontecer com um
homem que nunca abandonou e nem mesmo deixou de adorar
a Deus. Sempre fez Tua obra, inaugurou igrejas, rádios gospel,

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liderou grupos...”. Então, naquele momento de choro e triste-


za do presbítero, ele ouviu uma voz dizer: “São meus planos”.
Observação: um detalhe. Os dois relatos deste dia 23 pro-
vêm de duas pessoas que não se conhecem: Salomão e Cláu-
dio. Outro detalhe, pois tudo tem um propósito: deste dia em
diante começamos a escrever quase tudo quanto aqui está escri-
to neste livro. Existem experiências sobrenaturais mais profun-
das que sentimos de não escrever aqui. Nem todos estão prepa-
rados para ouvir sobre certos momentos e fenômenos.
Relato de 24 de dezembro de 2015
Tia de Vitória, Fanny, ao preparar a ceia de Natal, teve uma
visão, em sua cozinha: se deparou com Vitória flutuando com
uma roupagem toda branca, incomparável. Vitória então sor-
riu e desapareceu.
Relato de janeiro de 2016
Eu, Douglas, pedi a Deus, em uma oração feita na madru-
gada, que me confortasse, porque não tive tempo para me des-
pedir de Vitória, então naquela mesma noite sonhei, em uma
experiência de arrebatamento em espírito, fora do corpo, que
Jesus vinha até mim, abraçado com Vitória, e dizia: “Todas as
vezes em que estiver angustiado, sentindo a falta de Vitória, eu
a trarei em seus sonhos”. Naquele momento o rosto de Jesus
era só luz. Então conversei com Vitória em uma sala com dois
sofás, parecida com a nossa. Conversamos por horas. Acordei
aliviado e feliz!
Observação: me lembro que esta sala do sonho era toda ilu-
minada. Lembro também que, antes deste encontro com Je-
sus, eu clamara muito, naquela madrugada, que precisava me

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despedir da minha filha. Lembro que falei com Jesus: “Tenho


o direito de me despedir dela!”. Foi aí então que tive o arreba-
tamento em espírito até o lugar do sonho. Até hoje sonhamos
com Vitória.
Outro relato de janeiro de 2016
Eu, Douglas, sonhei que eu e minha esposa Eleuza está-
vamos, junto com Vitória, em um prédio que parecia ser de
três andares, mais exatamente em um corredor imenso. Está-
vamos nos direcionando para o elevador do prédio quando en-
tão eu falei com minha esposa: “Vamos avisar Vitória que ela
não é mais daqui e sim de outro reino”. Então minha esposa pe-
diu que não falasse. Percebi que parecia que ela ainda não sa-
bia que tinha partido da Terra, então nós a estávamos acompa-
nhando como se nada tivesse acontecido, até o momento em
que ela saberia do ocorrido. No início parecia estranho. Hoje
entendemos, porque nos informamos com pessoas que já pas-
saram pela mesma experiência e dizem que existem livros, des-
de 1840, que explicam isso.
Mais um relato de janeiro de 2016
Karol, uma amiga de Vitória, sonhou que Vitória estava
sentada ao seu lado no banco da igreja e Karol, ao vê-la, lhe per-
guntou: “Vitória, o que você está fazendo aqui, você já não par-
tiu?”. Vitória respondeu: “Eu sei, mas quando eu quero visitar
a igreja eu venho. Tenho autorização para vir a hora que quero
à Terra”. Então Karol se levantou e foi ao banheiro e chamou
Vitória para ir e foram conversando.

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Observação: por que uma adolescente teria um sonho des-


se tipo? Por que Vitória diria ter autorização divina para vir
à Terra?
Ainda em janeiro de 2016
Elizabeth, outra amiga de Vitória, sonhou que conversava
com Vitória sobre vários assuntos, mas só conseguiu lembrar-
-se de uma frase que Vitória lhe falou: “Jesus está voltando!”.
Outro relato de janeiro de 2016
Eu, Douglas, sonhei (com arrebatamento e experiência
fora do corpo) que Vitória estava em um hospital, sendo que,
sem filas. Estava esperando no corredor, em pé. Falei com ela:
“O que está fazendo aqui, minha filha?”. E ela me respondeu:
“Eu vou tratar o meu fígado” (que foi a causa de sua partida).
Observação: depois de tanto pesquisar e perguntar, encon-
trei a resposta no filme Nosso lar. Um detalhe: nunca tínhamos
visto o filme ou lido o livro Nosso lar.
Me lembro que, neste hospital do sonho, havia várias pes-
soas, todas de branco e azul-claro, era um hospital moderno e
simples. Não havia filas e tudo era perfeito.
Relato de fevereiro de 2016
Eu, Douglas, sonhei (com arrebatamento e experiência
fora do corpo) que ia até Vitória, de novo, para dizer que não
tive tempo para me despedir dela aqui na Terra, enquanto viva.
Então, ao olhar para ela, percebi que ela estava triste pelo sim-
ples fato de eu estar ainda sofrendo de saudades. Então en-
tendi que, mesmo com a partida dela ou de alguém que ama-
mos, devemos continuar lutando e confiando, sem tristezas, em

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Deus, e pedir a Jesus muita força para suportar. Ter saudades


é normal, até um dia nos reencontrarmos. O reencontro não
é uma esperança, mas sim um fato, senão, de que adianta crer
em Deus e viver conforme sua vontade? Sirvo a um Deus justo
e fiel, e em um belo dia estaremos todos juntos novamente no
céu. E, se analisarmos bem, já existem famílias se reencontran-
do nos céus, a diferença é que lá somos todos irmãos, mas tere-
mos lembranças do que fomos na Terra, porque a Terra é um
lugar de provas, tentações, aflições. Aqui é uma passagem e to-
dos sabem disso: ninguém vive para sempre neste lugar. Vitória
demonstrou, somente com o olhar, o que ela me dizia: “Pai, es-
tou muito bem, com exceção da tristeza do senhor, confie em
Deus e um dia todos estaremos juntos, como uma família no-
vamente”.
Então começamos a encontrar respostas em alguns livros
que explicam e nos confortam. Entendemos que, se Deus não
quisesse, nada disto aconteceria. Quando Deus não quer que
algo aconteça, ele age a nosso favor.
Outro relato de fevereiro de 2016
Lana Leão, uma amiga da família, nos ligou para relatar
que estava deitada em sua cama, lendo um livro, e ouviu a voz
de Vitória, em seus ouvidos, lhe dizer: “Tia, estou estudando
muito aqui no céu”.
Ficamos pensando: “Como pode isso? O que está aconte-
cendo?”. Descobrimos então, com alguns amigos que estudam
casos iguais a este, que isso é normal e, com pesquisas, enten-
deríamos. O que observamos é que isto nos trouxe um confor-
to, em parte.

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Relato de 15 de fevereiro de 2016


Eu, Douglas, tive uma forma de arrebatamento e experiên-
cia fora do corpo ao sonhar que atravessei o Universo para um
lugar desconhecido que só se vê em filmes com temas interga-
lácticos. Lembrando que, no ano de 2002, tivera a mesma ex-
periência enquanto descansava no vestiário do trabalho. E foi
num lugar muito distante que me encontrei com ela, Vitória,
e conversamos. Eu dizia para mim mesmo que não imagina-
va que amasse tanto Vitória de tal forma que sentisse muito a
sua falta e ali conversamos sobre assuntos referentes à sauda-
de. Depois me transportei para um trem muito antigo, em um
lugar precário, e conheci uma mulher dentro desse trem. Não
lembro o que conversamos. No final, ao chegar numa estação,
eu acordei.
Relato de 18 de fevereiro de 2016
Eu, Douglas, sonhei que dava vários beijos em Vitória, en-
quanto ela descansava, em seu quarto. Esses beijos eram iguais
aos que eu lhe dava quando eu a colocava na cama para dor-
mir. Voltei a dormir por volta das 7h30min da manhã, então
voltei a sonhar e foi incrível! Sonhei que estava em casa sozi-
nho e pegava o telefone e ligava para ela, que estava também
em uma casa, e eu senti que aquela casa em que ela estava era
nossa casa nos céus, lá é minha pátria, meu lugar. Vitória, ao
atender, falou normalmente, como se nada tivesse ocorrido.
Ela disse: “Alô”. E eu respondi: “Alô, é o papai, estou te ligan-
do para te dizer o quanto te amo muito, muito, muito...”. Ela
respondeu: “Também amo você e a mamãe”. Eu disse: “Mas
está tudo bem? Quero te encontrar, Vitória”. Ela disse que sim
e eu acordei.

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EN TRE O CÉU E A T E R R A

O tempo foi passando e nós pesquisamos e lemos vários li-


vros com histórias parecidas com a nossa.
Eu, Douglas, conversei com um amigo, chamado Sérgio
Amado, que estuda casos iguais ao nosso, e ele disse: “Vocês
foram abençoados porque tem algum propósito no que vem
acontecendo com vocês. Mas para mim isto é normal. Há 30
anos que estudo sobre isso”. Então ficamos aliviados por ouvir
isso de uma pessoa culta, educada e conhecedora do assunto.
O bom dessas experiências é a prova de que não somos daqui e
de que um dia voltaremos para nosso lar.
Relato de 19 de fevereiro de 2016
Eu, Douglas, sonhei (com arrebatamento e experiência
fora do corpo) que Vitória me levava a um lugar tipo um lo-
cal de experimentos científicos, no céu, sobre o corpo humano
antes de nascer na Terra. Orei a Jesus perguntando se poderia
divulgar este sonho, porque ele foge da alçada de milhões de
pessoas, só sendo compreensíveis para aquelas mesmas que já
estudam o assunto e já viram ou ouviram coisas parecidas. Não
senti em meu coração a concordância de divulgar.
Agora entendo por que as pessoas, como exemplo, uma
criança de sete anos de idade, com uma alimentação saudável,
obediente, um padrão de vida perfeito, de repente tem um in-
farto, na frente dos pais, e vem a óbito. Levam para os médicos
e eles não têm uma explicação convincente.
Agora entendo por que uns vivem até os oitenta anos en-
quanto outros vivem até os três, 15, 27, outros não chegam nem
a nascer etc.

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Agora entendo por que uma senhora que fuma desde a ado-
lescência, come de tudo que aparece, faz e desfaz besteira e
nada acontece com ela a não ser viver sofrendo e reclamando
da vida, pedindo a Deus para levar ela, que vive com aquele so-
frimento como uma maldição.
Agora entendo por que algumas crianças nascem com algu-
ma deficiência, em uma família saudável, enquanto outras nas-
cem perfeitas, em uma família deficiente.
Posso dizer que agora estou entendendo muita coisa e já te-
nho a resposta para elas.
Relato de 25 de fevereiro de 2016
Eu, Eleuza, experimentei um arrebatamento, fora do cor-
po, em que entrava na sala de nossa casa e via Vitória sentada
no sofá. Ela estava vendo TV. Quando a vi, eu abracei e bei-
jei muito ela. Ela perguntou sobre um filme e eu respondi que
não sabia se estava passando naquele momento. Quando veio
o meu estado de consciência de que ela já havia partido, pedi
a ela que ficasse comigo. Ela respondeu: “Também tenho sau-
dades”. Aí acordei.
Observação: ao voltar para o corpo percebi que era como
se eu estivesse com ela, sendo que eu, em uma dimensão, e ela,
em outra, por estarmos separadas momentaneamente mas, ao
mesmo tempo, juntas, sendo que em estágios diferentes, ela
agora mais evoluída do que eu.
Relato de março de 2016
Uma amiga nos fez uma ligação para nos relatar um fato
que aconteceu com ela e nos impressionou muito, nos emo-
cionou demais.

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Eu, Douglas, atendi o telefone, que estava tocando. A irmã


da igreja, que ligou, ela mora em um bairro distante de nós. En-
tão atendi: “Alô”. Ela respondeu: “Alô, Douglas, estou ligando
para narrar um fato que aconteceu comigo hoje e isso nunca
tinha acontecido nesta proporção, em minha vida”. Eu disse:
“Ok, pode falar”. Quando ela começou a falar, não aguentei
ouvir, comecei a chorar, minha esposa pensou que tinha acon-
tecido alguma coisa grave demais com alguém da família ou
conhecido, pegou o telefone da minha mão e conversou com
a nossa amiga. Ela contou a minha esposa que estava passando
muito mal em seu trabalho, começou a ter diarreia e vomitar e
estava com muitas dores por todo o corpo, foi dispensada pela
patroa, indo para casa. Chegando em casa, ainda muito mal,
pensou que aquele seria seu último dia na Terra, chegou a se
despedir de sua família de uma forma indireta, para não assus-
tar, caiu sobre a cama, até o momento em que o inacreditável
aconteceu: Vitória apareceu à sua frente, vestida de branco, e
lhe disse: “D’aonde eu vim não existe dor e nem discórdia”. Vi-
tória abriu a mão e tinha pedaços de maná, e disse a esta irmã:
“Abra a boca e coma destes manás”. E assim a irmã fez e ador-
meceu. Quando acordou, procurou Vitória, que já tinha desa-
parecido. Então ela pensou que não havia sido um sonho, fora
real. Quando ela se deu conta, percebeu que sua dor sumira e
seu sistema imunológico voltara a funcionar. Em outras pala-
vras, ela estava curada!
Observação: não colocamos o nome da irmã para preser-
vá-la, por ser uma pessoa muito influente no meio evangélico
e, como muitos ainda estão pesquisando certas situações que
vêm acontecendo e ainda vão acontecer com a humanidade,

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preferimos preservar seu nome, ao contrário de nós, que não


iremos mais negar, como muitos também estão parando de ne-
gar, os fatos que vivenciamos.
Outro relato de março de 2016
Recebemos um comunicado do pai de Estefany, amiga de
colégio de Vitória. Eu, Douglas, encontrei com ele na rua e
conversamos um pouco. Segundo ele, sua filha estava muito
abalada com a partida de Vitória. Ela não aceitava isso, a pon-
to de entrar em depressão e não querer mais sair do quarto. En-
tão fomos obrigados, eu e Eleuza, a visitá-la. Ligamos e combi-
namos com seu pai de fazer uma surpresa, e assim o fizemos.
Chegando lá, fomos muito bem recebidos pelo seu pai, pastor
Roberto. Ele preparou uma mesa de café de primeira qualida-
de, começamos a conversar e chamamos Estefany, que estava
dentro do quarto. Ela saiu e veio nos cumprimentar. Então ali
no meio da conversa a Estefany falou que não ficaria mais no
quarto a partir daquele dia. Ficamos felizes de ouvir isto dela
e seu pai, também, mas ele queria saber o que a fizera tomar
aquela decisão. Então ela nos contou, o sobrenatural mais uma
vez agindo.
Ela disse: “Tive um sonho real com a Vitória. Ela vinha
até mim e conversava comigo o seguinte: ‘Estefany, saia deste
quarto e volte à sua vida normal, vai para a escola, não salte no
shopping, salte na escola, todas as vezes que você for estudar te
acompanharei junto de Jesus. Viva a vida!’”.
Estefany nos contou este relato com muita felicidade, e dis-
se: “Vitória, mais uma vez, me ajudou, agora tenho certeza de
que minha amiga está bem”.

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EN TRE O CÉU E A T E R R A

Relato de 7 de março de 2016


Eu, Douglas, sonhei que estava em uma casa com Vitória.
Estávamos brincando, correndo de um lado para o outro. E mi-
nha mãe Darci estava na cozinha. Vitória olhava pra nós e es-
tava muito feliz. Mais uma vez percebi que ela está feliz com
Jesus, nos céus.
Relato de março de 2016
Eu, Douglas, ao ir trabalhar, peguei a condução (um ôni-
bus). Então conheci uma senhora e contei a ela o meu caso, so-
bre a partida de Vitória etc. Após eu terminar o assunto, aquela
senhora me disse: “Sua filha foi abençoada por sair deste mun-
do cruel e difícil. Pior a minha filha, que apanha quase todos
os dias do marido e tem medo de denunciar porque ele amea-
çou ela”. Então deduzi: cada um tem seu sofrimento. Talvez
se Vitória passasse por isso, pelo que me conheço eu seria pre-
so pelo que faria com um marido desses, batendo em minha fi-
lha! Deus sabe de tudo.
Então me lembrei da passagem de Jesus: no mundo te-
reis aflições, mas tenhas bom ânimo porque eu venci o mun-
do (João 16: 33).
Observação: este mundo é de aflição, por isso sofremos,
aqui, em todos os aspectos.
Outro relato de março de 2016
Dona Graça, amiga da família, ligou para mim, Douglas,
para saber sobre mim e minha esposa, então disse a ela que
Deus estava derramando sua unção sobre nós. Só não disse da
forma que era, pois, como ela aceitaria algo que para ela era
desconhecido? Por isso que estamos de pé!

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Existem coisas que não pedimos para acontecer, elas sim-


plesmente acontecem, e com a autorização divina. Ficamos fe-
lizes em saber que existem pessoas que nos amam de verdade.
Ela falou: “Vitória nem conheceu o que é pecar neste mundo,
com certeza Deus viu algo nela que lhe chamou a atenção, ela
está junto do Pai e ao lado de Jesus”.
Mais um relato de março de 2016
Eu, Douglas, liguei para um amigo chamado Jeyson, do Es-
pírito Santo, que é pastor. Combinamos de almoçar juntos, em
família, na sua residência, em Nova Iguaçu. Fui junto com mi-
nha esposa Eleuza. Pegamos uma condução direta para aque-
le município. Chegando lá, fomos bem recepcionados pela fa-
mília de Jeyson. Nos confraternizamos e conversamos muito.
Houve um momento em que a mesa ficou vazia, somente co-
migo, Eleuza e Jeyson. Ele então nos disse: “Tive um lindo so-
nho com Vitória e tenho certeza de que ela foi honrada por
Jesus nos céus. A filha de vocês está linda e muito bem e Ele
ainda nos repreendeu dizendo: ‘Se santifiquem muito para es-
tar onde ela está agora, junto de Jesus, ao lado do Mestre’”.
Relato de 19 de março de 2016
Darci, vó de Vitória, mostrou a foto da neta para uma se-
nhora, sua amiga. Essa senhora disse: “Deus a recolheu por al-
gum propósito maior. Tanto para ela, nos céus, como com seus
pais aqui na Terra”.
Outro relato de 19 de março de 2016
Eu, Douglas, fui viajar com minha esposa Eleuza para a ci-
dade de Araruama, na casa da minha tia Luíza. No meio do ca-
minho, dentro do ônibus, senti uma mão passando sobre todo

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meu abdômen, onde alguns dias antes, estava sentindo dores.


Depois deste ocorrido, incrivelmente, onde senti uma mão pas-
sando a dor sumiu e pude voltar a ir normalmente ao banheiro.
Com o correr dos dias, percebi que as dores sumiram e nunca
mais voltaram. Vai explicar isso!
Relato de 20 de março de 2016
Eu, Douglas, tive um sonho (um arrebatamento/experiên-
cia fora do corpo) com Vitória, em que ela me mostrava uma
porta no céu e, nisso que eu andava com ela, percebia que exis-
tem muitos lugares parecidos com a Terra, o planeta em que
moramos. Na verdade, a Terra parece ser uma cópia do céu,
sendo que lá tudo é perfeito e evoluído. No sonho, Vitória me
dizia: “Muitas vezes você e a mamãe estão dormindo e eu fico
no meio de vocês. Às vezes vocês se arrepiam nas cabeças e nos
braços. Isso são as vibrações emitidas por meus carinhos”.
Então eu entrei em uma igreja para apresentar o proje-
to que eu e minha esposa criamos, com o nome dela, e ela es-
tava na igreja, junto de nós. Quer dizer que em muitos luga-
res que vamos ela está também. E ela disse que todo espírito
tem um arquivo, em forma circular, envolvido com um poder
que ele carrega e que ali consta toda a sua vida, enquanto es-
teve na Terra.
Observação: encontramos essa resposta no filme Nosso lar.
Um detalhe: sem nunca ter lido o livro ou visto o filme. A não
ser depois.
Relato de 22 de março de 2016
Neste dia fazia três meses que Vitória partira deste mun-
do. Eu, Douglas, deitei-me por volta das 13h30min e tive um

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sonho com ela: sonhei que estava em um ônibus, passando por


uma estrada, e Vitória e as meninas amigas dela também esta-
vam dentro do ônibus. Chegou uma hora em que Vitória pe-
diu para saltar do ônibus, se despediu e falou: “Lá na frente a
gente se encontra”. E, logo mais à frente eu desci, então as me-
ninas prosseguiram e eu fiquei aguardando Vitória chegar e
me receber.
Observação: entendi que ela tinha que ir primeiro para o
céu e eu, o pai, depois.
Relato de 26 de março de 2016
Fomos visitar Cintia, sobrinha de Eleuza. A irmã de Eleuza
tinha falecido de câncer havia alguns dias. No bate–papo, troca-
mos várias experiências e nos impressionamos quando ela citou
que sua mãe, após partir, voltara em sonho para mostrar que es-
tava bem e pediu a sua filha que ela não cobrasse e não rece-
besse o dinheiro que a vizinha lhe devia. A sobrinha de Eleu-
za nem sabia do assunto, então não deu importância, porém,
ao retornar à casa de sua mãe falecida, a vizinha veio lhe pagar,
então ela lembrou-se do sonho e não recebeu aquele dinheiro.
Como pode isso? Ou será que não queremos aceitar a rea-
lidade? E agora, explique isso!
Relato de 30 de março de 2016
Eu, Douglas, saí do meu corpo e vi Vitória. Ela abriu uma
porta que passava do céu para a Terra e junto dela havia quatro
adolescentes, todos de branco. Eles saíam em um lugar públi-
co e movimentado, no Parque Madureira, no bairro de Madu-
reira. Corriam de um lado para o outro brincando, sorrindo, era
muita alegria e ninguém os via, somente eu. Ela olhava para

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mim me dando um sorriso e nem se importava. Mais uma vez


ela me disse, sorrindo: “Tenho autorização dos céus para vir à
Terra a hora que eu quiser”.
Observação: o mundo espiritual permitia que eu e minha
esposa acompanhássemos parte da trajetória de Vitória. Aí vem
uma pergunta: por que Jesus permitiu esses acontecimentos?
E isso cada vez nos confortava mais, embora muitos amigos fa-
lassem: “Como vocês estão suportando?”. Agora, através do li-
vro, que estamos revelando o que aconteceu e nos ajudou a su-
portar tudo durante esse tempo.
Relato de 2 de abril de 2016
Eu, Douglas, acordei por volta das 5h30min da manhã, vi
alguns vídeos na internet e, por volta das 8h, deitei na cama de
Vitória com meu celular, escutando um vídeo que falava sobre
os céus, então dormi. Sonhei que Vitória estava aqui em casa,
sentada na cama e conversando, ao celular, com sua tia Fan-
ny, e nisso eu tinha chegado da rua com minha esposa Eleuza,
quando a vi. Também estavam presentes sua vó Darci, que esta-
va sentada, de frente para ela, e um amigo meu. Eu tomei um
susto, junto com Eleuza, e perguntei a Vitória o que ela esta-
va fazendo ali. Ela respondeu, com a maior naturalidade: “Eu
às vezes venho para a Terra para falar ao celular”, e nisso eu co-
mecei a rir e disparei de tanto rir com ela. Minha mãe falou:
“Para de rir, você vai passar mal!”, então parei e brinquei com
Vitória e todos começaram a rir.
Observação: acordei rindo, e Eleuza tomou um susto.
Dizem que, quando uma pessoa acorda de um sonho rin-
do ou chorando, é como se ele tivesse sido real.

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Relato de 5 de abril de 2016


Eu, Douglas, fui visitar minha mãe. Saí do trabalho às 7h
e fui direto para lá. Minha mãe sempre pergunta sobre Vitó-
ria, embora ela saiba que sua neta partiu desta para melhor, eu
sempre a confortando, mostrando a minha mãe que somos eter-
nos e que Vitória agora já está no verdadeiro lar. Disse a ela que
a terra é como o filme Avatar, o ator do filme vivia num corpo,
que não era o dele, e numa cidade, que não era a sua. Disse a
minha mãe que aqui é a Matrix. Após a conversa, fui dormir.
Sonhei que eu, Vitória e minha esposa Eleuza estávamos
na sala de casa e eu chamei Vitória para filmar um vídeo. Na
hora da filmagem eu disse: “Eu te amo!”. Filmamos e nos foto-
grafamos juntos e o mais incrível foi que Vitória sumiu e depois
apareceu na foto, e nisso ela ficou séria, que é o jeito dela mes-
mo, o clima estava alegre e ela, linda, como sempre.
Relato de 12 de abril de 2016
Eu, Douglas, tive um sonho (com arrebatamento e expe-
riência fora do corpo) interessante: sonhei que Vitória estava
em uma casa e nessa casa estava Jesus e havia uma multidão
de pessoas, do lado de fora, gritando, querendo falar com Je-
sus, e outras observando um tanque do tamanho de uma pis-
cina grande. Esse tanque parecia também com uma cisterna,
estava cheio de água. Olhando Vitória percebi que ela estava
dentro do tanque, percebi que ela estava sendo purificada para
receber um corpo glorificado, devido a ela ter saído do plane-
ta Terra, porque quando o nosso espírito se envolve com o cor-
po na Terra ele se contamina. Quando saiu da água, suas ves-
tes eram branquinhas e brilhosas, como se vê nos filmes. Havia
outros adolescentes debaixo da água. Fui conversar com uma

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moça que estava próxima a Jesus e ela não permitiu que eu


chegasse perto, então fui para um canto e percebi que ela não
me deixou chegar próximo de vários que estavam ali para se-
rem limpos por eu estar impuro. Então Vitória se levantou e
fomos para casa, suas roupas já estavam secas e muito bran-
cas. Eu a chamei, ela olhou para trás e saiu correndo e sorrin-
do, como quem me dissesse: “Você não me pega, ha ha ha...”.
Com o jeito dela, todinho. Acordei aliviado e confortado. Meu
dia foi uma benção.
Observação: Interessante, este sonho ou arrebatamento me
levou a entender que devido a nossas impurezas espirituais nes-
te mundo, temos que passar por uma purificação, quando che-
gamos aos céus.
Outro relato de 12 de abril de 2016
Uma amiga nossa chamada Alessandra, esposa de um evan-
gelista da igreja,
após a perda de seu pai, nos relatou o seguinte: sonhou que
estava em casa quando bateram na porta. Ao atender, era seu já
falecido pai, então ela perguntou: “Pai o senhor já não partiu?”.
Então ele disse: “Vim me despedir”. Disse ela que os olhos de
seu pai brilhavam como estrelas do céu, suas vestes eram bran-
cas e luminosas e havia um cheiro muito forte de rosas, que per-
fumou toda a sua casa, e uma paz imensa. Ao acordar, ela sen-
tiu que o cheiro de rosas continuou na casa... Mas como? Não
fora só um sonho? E agora?
Observação: ela nos relatou: “Vou à igreja, sou evangélica,
mas não posso negar o que vivi, e a partir daquele dia acredito
que existe muito mais do que conhecemos”. Disse ela também

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que sentiu uma mudança espiritual, levando-a a uma sensação


maravilhosa, sem explicação.
Relato de 13 de abril de 2016
Eu, Eleuza, vivi o seguinte arrebatamento/experiência fora
do corpo: eu estava com minha filha não lembro onde, mas en-
tendia que era o céu. Vitória me disse que ia para escola e fa-
lou: “Vamos nos encontrar na frente da escola”. Ela ia por um
caminho e eu por outro. Chegando lá, encontrava com ela na
porta da escola. Tinha várias pessoas na entrada, esperando o
portão se abrir, e enquanto ele não se abria fiquei conversando
com Vitória. Perguntei como ela estava, ela me respondeu que
estava em um quarto e que tinha doces e ela sorria. Ainda falou
que seu primo Lucas iria gostar. Ela me disse: “Venho à Terra
porque vocês me chamam”, nisso o portão da escola se abriu,
eu a abraçava e beijava muito e dizia para ela que estava espe-
rando do lado de fora, mas seu olhar me dizia que ela é quem
estava me esperando, do outro lado.
Observação: isso aconteceu antes de termos lido o livro
Nosso lar. Descobrimos depois que muitas destas experiências
que vivenciamos, através dos arrebatamentos em espírito, cons-
tam neste livro e no filme de mesmo nome. Quando crianças,
ouvimos muito sobre não ficarmos chorando de tristeza por al-
guém que partiu ou ficarmos nos lamentando, porque isto in-
comoda o espírito. Mas nunca imaginamos, como evangélicos,
que teríamos esta experiência.
Relato impactante de 18 de abril de 2016
Eu, Douglas, em um arrebatamento/experiência fora do
corpo, conversava com Deus e Lhe dizia o quanto sentia falta

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da minha filha. Então, de repente, senti algo diferente acon-


tecer: o quarto onde durmo esfriou e eu acordei em espírito.
Abrindo os olhos, vi meu corpo ao lado do de minha esposa.
Vitória estava ao meu lado, em espírito. Ela me deu um abra-
ço muito apertado. Engraçado que esse abraço eu sempre pe-
dia a ela quando estava aqui no seu corpo físico e ela sempre
brincava dizendo: “Para de bobeira, pai!”, porque ela era desa-
pegada das coisas. Mas aquele abraço valeu por toda a eterni-
dade! Suas roupas eram cor de creme bem claro. Sentei-me na
beira da cama com ela e começamos a conversar. Ela me disse
estar trabalhando e ajudando no mundo espiritual. Estava sor-
ridente e demonstrou muita felicidade. Era como se ela tivesse
conquistado algo grande. Pedi a ela que identificasse o seu ir-
mão Vítor Miguel, que partira em 2013, e ela fez sinal, com a
cabeça, de que faria isso. Disse a ela que tudo que ela aprende-
ra comigo sobre moral e caráter aqui na Terra, sobre a Bíblia,
era real, a diferença é que agora ela conhecia o que era ocul-
to para ela, o outro lado da vida, e tinha que aprender a total e
pura verdade de onde ela está agora, nos céus. Dei a entender
que ela tem que buscar a verdade atual que ela vive, se atualizar
no novo mundo onde está, mostrei a ela que agora o seu mun-
do é de luz. Ela me mostrou algo sobrenatural, que eu jamais
imaginei, sendo que não poderei relatar neste livro. Então vol-
tei para o corpo e quando acordei, sonolento, agradeci a Deus
e Jesus, por terem me dado essa oportunidade.
Observação: as pessoas falam o que não sabem. Uma per-
gunta é: que vantagem tem um espírito das trevas de vir conso-
lar quem é da luz, principalmente em nome de Jesus? Fiquei

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feliz em vê-la, como ela é. Um detalhe: eu estava em jejum


constante, durante essas experiências.
Uma outra lembrança: em um dado momento Vitória le-
vantou a mão e fez aparecer uma tela parecida com a de uma
televisão, me mostrando coisas incríveis, que fogem ao alcan-
ce da compreensão da humanidade, mas ali entendi o senti-
do da vida e por que passamos por aqui, nesse planeta chama-
do Terra.
Disse a um amigo: “Por que Deus permitiu acontecer isso
conosco e também com milhões de pessoas?”. Perguntei a ele:
“Então quer dizer que as trevas estão vencendo a luz? Ou você
não quer aceitar a realidade, como eu não aceitava quando ou-
via algo semelhante? Nunca imaginei acreditar, até o momen-
to em que experimentei.
Sou criado segundo o Evangelho desde os sete anos de ida-
de. Se eu for fazer um livro de minha vida no Evangelho, se-
rão livros...”
Após alguns meses, este amigo passou a ler vários livros com
histórias como a nossa.
Eu disse a ele: Parabéns, você é mais um entre milhares que
estão pesquisando os fatos. “Chegou o momento que não há
nada em oculto que não venha a ser revelado” (Marcos 4:22).
Um detalhe muito importante, ainda sobre essa experiên-
cia: percebi que, quando eu estava fora do corpo e conversei
com Vitória, eu não era o mesmo Douglas que está relatando
este acontecimento. Me senti livre e com a mente aberta.

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Relato de 19 de abril de 2016


Fanny, tia de Vitória, sonhou (com experiência fora do cor-
po) que tinha sido arrebatada ao céu em espírito e que, che-
gando lá, viu muita beleza, grama por todo o lugar, lindas flo-
res, árvores e um rio de águas cristalinas. Viu muitas crianças e
adolescentes, todas de roupas claras. Ela sentiu uma paz imen-
sa, a ponto de não querer voltar mais à terra, viu animais fero-
zes, que estavam mansos, brincando com as crianças e, nisso,
ela viu Vitória na beira das águas, e muito feliz! Lá não faltam
amor, paz e união.
Relato de 21 de abril de 2016
Eu, Douglas, experimentei uma vivência de arrebatamen-
to fora do corpo em que eu e Vitória estávamos juntos em uma
praça cheia de pessoas e de crianças brincando. Enquanto via
Vitória brincando com sua mãe, eu perguntava a uma pessoa,
que estava ao meu lado, sobre a partida do mundo terreno. Du-
rante a conversa eu falei sobre o que faltou eu fazer para ten-
tar salvar minha filha e a pessoa me respondeu: “Qualquer coi-
sa que você fizesse, poderia até conseguir se desviar, mas por
tempo determinado. Porque muitos acham que driblam o seu
destino, mas na verdade o fazem pois não era a hora, porque,
quando chega a hora, ela já vem com autorização celestial e
não tem como fugir”. Então eu entendi que livramentos acon-
tecem quando não está programado para você partir deste mun-
do. Por isso uns tomam vários tiros e não morrem e outros, um
simples escorregão lhes custa a vida. Temos que estar a todo o
tempo de bem com Deus, porque, quando chegar a hora, deve-
mos estar preparados para sair bem deste mundo para um mun-
do melhor e não um mundo pior. Já ouviu aquele ditado? O

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que plantamos, colhemos! Por isso Jesus é o caminho, o amor,


a verdade, a vida...
Observação: mais um sonho que tive falando que é o des-
tino. Sendo que, com o passar do tempo, tenho observado que
todos têm seu tempo para voltar para o lar (Filip: 3;20).
Relato de 29 de abril de 2016
Eu, Douglas, ao sair do meu trabalho, às 7h, peguei uma
carona com meu amigo Fábio Justino. Durante a viagem, ía-
mos conversando sobre o testemunho que eu e minha esposa
estamos levando a vários lugares, o Projeto Vitória Cristina. En-
tão ele me disse: “Deus é estranho”. Perguntei: “Por quê?”. E
ele respondeu: “Deus permitiu que seu filho e depois sua filha,
com um lindo testemunho de vida enquanto vivos fisicamente,
partissem desse mundo para o céu, o verdadeiro lar e, ao mes-
mo tempo, te inspirou a criar esse projeto e ajudar várias pesso-
as, através de um testemunho de morte física vocês levam vida
em todos os aspectos, levando a ideia de valorização, reflexão
e superação para muita gente que precisa ouvir. Deus poderia
apenas salvar você e sua família, mas, através deste aconteci-
mento doloroso, Ele está salvando incontáveis almas”.
Observação: lembrei de um médico, nos Estados Unidos,
que tinha tudo para morrer por causa de uma bactéria no cére-
bro e, segundo os seus amigos médicos, só um milagre o salva-
ria. E o milagre aconteceu porque aquele médico ateu se tor-
nou um palestrante que hoje divulga o céu e que também teve
uma experiência em um lugar de trevas.

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Relato de 1º de maio de 2016


Eu, Douglas, em um arrebatamento/experiência fora do
corpo, estava nos céus com Vitória, em um lugar muito lindo,
cheio de verdes, plantas, árvores... Havia muitas pessoas e to-
dos estavam de branco. Eu caminhava com Vitória, admiran-
do o lugar, até o momento em que paramos de frente a um
muro, que era como se fosse uma barreira, e ali ela se despediu
de mim, dizendo com o olhar: “Obrigada por ter me ajudado a
chegar aqui, te aguardo, pai”. Este dia foi marcante.
Relato de 2 de maio de 2016
Eu, Douglas, em outro arrebatamento, fora do corpo, esta-
va no céu, em frente ao seio de Abraão, um lugar maravilhoso!
Eu estava diante de Deus, mas não o via. Eu agradecia a Deus
por ter me dado a oportunidade de criar Vitória aqui na Terra e
lhe estendia minha mão e devolvia Vitória, em forma de bebê,
ao Criador. Ao acordar, eu me lembrei de uma passagem da Bí-
blia que diz que, para entrarmos no Reino do Céu, temos que
ser puros, como uma criança.
Relato de 14 de maio de 2016
Neste dia eu, Douglas, dobrei meus joelhos, à noite, e pedi
a Deus, a Cristo e a todo o Reino de Deus que consolassem mi-
nha esposa Eleuza, por se tratar de, no dia seguinte, ser o Dia
das Mães, o seu primeiro sem Vitória. Então eu fui dormir e
minha esposa continuou na sala, vendo TV.
Relato de 15 de maio de 2016 (Dia das Mães)
Eu, Eleuza, fui dormir e, quando foi de madrugada, senti o
quarto ficar climatizado, com um ar fresco, e estava calor nes-
te dia. Acordei e meu coração disparou! Fiquei quieta, deitada,

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prestando a atenção naquela sensação, até que senti alguém


sentar na cama, do meu lado, e tive uma sensação da cama
abaixando. Me virei e não vi ninguém, mas aquela sensação
era tão boa e algo sobrenatural eu senti quando se levantou e
deitou no nosso meio, entre mim e Douglas, aí tive certeza que
era nossa filha Vitória, pois ela tinha o hábito de deitar em nos-
so meio. Senti um abraço e assim adormeci. Quando amanhe-
ceu, era Dia das Mães, mas eu estava mais forte e até feliz, pois
passei a noite toda confortada.
Observação: as pessoas conhecem há anos os procedimen-
tos de nossa moral e caráter diante da sociedade. Procuramos
vários pesquisadores do assunto, que comprovaram, com certe-
za, que foi nossa filha que nos visitou. Hoje entendemos parte
do propósito de Deus, para acontecer isto conosco.
Relato de maio de 2016
Eu, Douglas, vivenciei o arrebatamento de uma experiên-
cia fora do corpo ao sonhar que me encontrava com Vitória em
frente a um portão grande, sendo que ele era invisível, como se
fosse um campo de força magnética, e que depois deste portão
era uma área imensa e horrível. Eu via lavas como se fossem ex-
pelidas de um vulcão, me lembro de ver também que não exis-
tia uma luz a não ser de fogo, e que era um lugar seco e sem
nenhuma plantação, onde não cheguei a ver pessoas. Então
perguntei a Vitória que lugar era aquele. Ela respondeu: “Aqui
é o lugar de tormento, aonde os espíritos que não procederam
conforme os padrões que regem a lei universal são designados
para ficarem presos e refletindo sobre tudo quanto viveram e fi-
zeram de errado na Terra”. Então ela me disse: “Vamos embo-
ra, não tenho autorização para entrar neste lugar”.

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Evangelho de Lucas (16:19-31).


Relato de 30 de maio de 2016
Eu, Eleuza, experimentei um arrebatamento, fora do cor-
po, em que estava andando com Vitória, na rua, em um lugar
desconhecido. Íamos conversando e eu perguntei: “Você está
com quem nos céus?, me referindo aos outros entes queridos de
nossa família que já partiram, e ela respondeu que tinha visto
alguns, mas que só estava com um dos nossos, então perguntei:
“Quem?”. Ela respondeu: “Não tenho autorização para falar, e
também estou com Aire”. Ela me deu uma madeira quadrada,
com uma planta brotando, continuamos andando e vi minha
madrinha, falecida há anos, e perguntei: “Ela está te vendo, Vi-
tória?”, e ela respondeu que sim. Acordei com aquele nome na
cabeça, que Vitória me falou: “Aire”, pois nunca tinha ouvido
falar. Eu e meu esposo fomos pesquisar na internet o significa-
do desse nome e, para nossa surpresa, Aire quer dizer “príncipe
herdeiro”. E agora, quem explica isso?
Relato de 1º de junho de 2016
Eu, Douglas, tive uma experiência fora do corpo, com arre-
batamento: estava passeando com Vitória em uma rua em um
conjunto de apartamentos, onde ocorria uma festa, com uma
discoteca, e ela falou: “Pai, vamos nos divertir um pouco!”. E
então eu respondi: “Tá bom, vamos!”. Eu dançava com ela e
sorríamos um para o outro, nos abraçávamos, depois fomos em-
bora e ela estava muito feliz e eu, também. Então fomos andan-
do e eu comecei a chorar e ela me perguntou: “Por que você
chora, pai?”, e respondi: “Porque sinto saudade de alguém”.

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Estava me referindo a ela, então acordei, chorando de sauda-


des e de alegria por ter estado com ela.
Relato de 12 de junho de 2016
Eu, Douglas, tive um sonho em que estava em uma quadra,
assistindo a um jogo de basquete entre crianças, minha esposa
estava a meu lado e ao lado dela estava Vitória e eu pergunta-
va: “Vitória, o que você está fazendo junto de nós?”. Vitória me
respondeu: “Onde vocês estiverem, eu estarei junto de vocês!”.
Relato de 30 de junho de 2016
Eu, Eleuza, tive um arrebatamento, em experiência fora
do corpo, em que abraçava Vitória e chorava muito e lhe dizia
que estava com saudades. Vitória não chorava e dizia que no
céu não existe tristeza, então eu falava: “Me espere, um dia es-
taremos juntas novamente!” (Apocalipse 21;4).
Relato forte e impactante de 1º de julho de 2016
Eu, Douglas, experimentei um arrebatamento fora do cor-
po: estava no céu com Vitória e ali havia muitas pessoas con-
versando. Essas pessoas eram todas iluminadas junto a Jesus e
eu conversava com minha filha. Não me lembro o que conver-
sávamos, mas me lembro bem da despedida. Quando eu esta-
va indo embora, já a uma certa distância para voltar à Terra,
Vitória me chamou e, em voz alta, falou: “Em menos de dois
dias, um membro de nossa família virá para o céu”. Acordei as-
sustado e falei com minha esposa. Minha esposa me falou para
não contar a ninguém, para não desesperar a família. No dia se-
guinte, na parte da manhã, o telefone tocou, e era minha mãe
dizendo: “Filho, não tenho boas notícias. Sua tia Déia acabou
de falecer”. Passei o telefone, de propósito, para minha esposa,

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que estava a meu lado, e minha mãe repetiu a notícia para ela.
Eleuza ficou impactada, olhando para mim. Largou o telefone
e esqueceu-se de minha mãe na linha.
Desse dia em diante tivemos certeza: a maioria dos sonhos
e arrebatamentos que temos são contatos com o mundo espiri-
tual, e nós temos uma ligação incrível com nossa filha. O que
nos impressionou foi que, ao procurarmos amigos que enten-
dem do assunto, sempre diziam o mesmo: “O que para vocês é
novo, nós já conhecemos há muitos anos”.
Relato de 13 de julho de 2016
Eu, Eleuza, sonhei, em um arrebatamento fora do corpo,
que encontrava minha filha na rua e falava: “Que bom te ver,
filha!”. E ela me respondia: “Estou indo para a escola espiritu-
al”. Foi quando eu vi um portão grande, com vários jovens ves-
tidos de branco, e eles conversavam entre si e eu conversei com
Vitória, enquanto aguardava abrir o portão. Nisto, ela me cha-
mou a atenção para que eu não ficasse me lamentando aqui na
Terra, porque ela está bem. Ela disse: “Estou estudando mui-
to aqui no céu.”. Então eu acordei e não consegui dormir no-
vamente, foi um sonho real. Essa foi a segunda vez em que so-
nhei com ela estudando.
Observação: descobrimos no livro Nosso lar, que foi lança-
do em 1944: nós não éramos nem nascidos, mas no céu já exis-
tia uma escola espiritual.
Um detalhe: até então não tínhamos lido o livro e nem
mesmo visto o filme Nosso lar.

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Relato de 15 de julho de 2016


Eu, Eleuza, experimentei um arrebatamento, fora do cor-
po: estava em minha casa e, quando olhava para o chão da sala,
via um bebê. Eu pegava esse bebê, levava para o quarto e bo-
tava ele em nossa cama. No quarto percebia que, em pé, tinha
um homem de branco, cabelo curto, estava acompanhado de
Vitória e de um menino pequeno e algo me dizia que era meu
outro filho, Vitor Miguel. Imediatamente, senti que aquele ho-
mem não era um ser qualquer e sim Jesus Cristo. Perguntei a
Ele, chorando, o porquê de levar nossos filhos. Ele me respon-
deu, por telepatia, Ele me olhava de uma forma que eu enten-
dia o que ele queria dizer. Então entendi dessa forma: “Seus fi-
lhos estão comigo, por que a tristeza? Por que o desespero?”.
Logo depois Ele falou algo no ouvido do Douglas, que estava
dormindo na cama. Não consegui compreender ao certo o que
era, mas pude ouvir algumas frases. Ele falou sobre “avião”, “de
alguma forma tem que ser” e “estou acrescentando dez anos”.
Depois disso acordei.
Observação: Jesus aparece para Saulo e lhe diz para não
perseguir os cristãos e cumprir sua nova missão. Deste dia em
diante Saulo se torna Paulo e vive sua nova missão (Atos 9).
Deus lhe acrescenta anos de vida (Isaías 38).
Relato de 19 de julho de 2016
Eu, Douglas, sonhei que estava passeando com Vitória e
minha mãe no condomínio onde mamãe morava, então para-
mos em um bloco e ficamos brincando de joguinho de pedras,
foi muito divertido e todos nós estávamos felizes.

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Outro relato de julho de 2016


Eu, Douglas, perguntei a Deus onde tinha errado com rela-
ção a Vitória. Então, quando fui me deitar, tive um sonho. Eu
e Eleuza entrávamos em um prédio chamado Prédio dos Tem-
pos. Cada andar representava um ano, exemplo: 2013, 2014,
2015, 2016 e assim por diante. Então, pegamos um elevador
e fomos para o andar e mês de janeiro de 2013. Porque assim,
desta forma, teríamos como evitar que nosso filho Vitor Miguel
não viesse deixar este mundo. Chegando ao andar de 2013, fo-
mos recepcionados por uma moça, toda de branco, e ela per-
guntava como poderia ajudar. Respondemos: “Viemos aqui
para evitar que nossos filhos não deixem o mundo”. Ela disse:
“Posso fazer isto sim, mas tem um detalhe: se eu alterar o tem-
po e o destino, vai ser pior do que se eles tivessem partido. Vo-
cês têm certeza do que querem fazer?”. Então entendemos que
poderíamos tê-los, mas passaríamos por questões piores ainda,
que nos poderia trazer o arrependimento, daquela decisão. En-
tão conversamos, eu e minha esposa, e desistimos, porque en-
tendemos que quando está escrito não adianta, vai ter que ser
assim, caso contrário o preço que vai se pagar é pior. É melhor
deixar as coisas seguirem seu sentido natural.
Relato de 30 de julho de 2016
Eu, Douglas, sonhei que estava com Vitória em um quarto
e a colocava para dormir, a abraçava e a beijava e conversáva-
mos, estávamos muito felizes. O amor, como sempre, vencen-
do, e ela estava muito tranquila.
Observação: esses sonhos, que acontecem, às vezes, até
hoje, nos dão uma sensação como se ela não tivesse saído

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totalmente daqui do nosso meio. E percebemos que, aos pou-


cos, Deus vai nos confortando, nos dando uma certa consciên-
cia de que ela está bem e salva.
Relato de 2 de agosto de 2016
Eu, Eleuza, experimentei um arrebatamento, fora do cor-
po, e tenho certeza disso e me lembro como se fosse hoje, pois
fiquei de pé e vi meu corpo em cima da cama, eram 5h da
manhã, quando percebi dois homens de branco na porta do
quarto. Eles vieram até mim dizendo: “Estamos trazendo um
alimento espiritual para você e seu esposo”. E, assim, comi da-
quele alimento, e eles desapareceram.
Observação: depois disso percebemos que houve um reves-
timento espiritual sobre nossas vidas. Muitas pessoas, até hoje,
comentam: “Como eles estão conseguindo superar a partida
de dois filhos?!”. Então, ficamos pensativos, com certeza é por-
que estamos vivendo essas experiências. Uma coisa é você ou-
vir uma história, outra é vivê-las.
Relato de 4 de agosto de 2016
Eu, Douglas, durante a madrugada, senti algo tremenda-
mente agradável, confortável e especial. Sonhei com minha fi-
lha Vitória, que ela vinha nos visitar e, durante a madrugada,
sentia o abraço dela em mim. Vitória tinha o hábito de dormir
em nosso meio, eu já não estava mais dormindo quando sen-
ti que o quarto ficou todo climatizado, foi uma sensação boa.
Sem dúvidas, era algo sobrenatural, do Reino Divino, que Deus
permitiu que ela nos visitasse. Perdi o sono e fui ler e adorme-
ci, novamente com a sensação da sua presença. Fui procurar
uma amiga chamada Lana e comentei com ela sobre o caso, ela

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disse: “Isso é normal, Jesus escolheu vocês para que a humani-


dade pudesse ver a história de um casal criado e respeitado se-
gundo o Evangelho”. Ela disse: “Ainda muita coisa vai aconte-
cer”. Depois procurei um amigo chamado Sérgio e ele disse a
mesma coisa.
Relato de 6 de agosto de 2016
Eu, Eleuza, sonhei que estava em casa e via Vitória no sofá,
e lhe falava: “Vitória, você está aqui, está tudo bem? Tá com a
barriga doendo?”. (Pois ela partiu devido a uma dor na barri-
ga e descobriram que era referente ao fígado, que precisava de
um transplante). Ela me respondeu: “Está tudo bem, não estou
mais com a barriga doendo”. Eu lhe perguntei: “Você vai dor-
mir no seu quarto?”. E ela disse que sim. Eu disse: “Tenho que
sair com seu pai, para fazer o projeto”, e ela dizia: “Vou com vo-
cês.”. Nós saímos e nos encontrávamos com várias pessoas na
rua, todas com a blusa do Projeto Vitória Cristina. Formáva-
mos um grande grupo e íamos caminhando, até que encontrá-
vamos várias pessoas que vivem na rua, debaixo dos viadutos, e
o grupo se dispersou e começou a ajudar aquelas pessoas: umas
as alimentavam, outras lhes cortavam os cabelos. Então eu vi
um caminhão parado e falei com meu esposo Douglas: “Vou
ver se tenho informações sobre essas pessoas, com o senhor que
está naquele caminhão”. Douglas me ajudou a subir a escada
do caminhão e, pela janela, eu falei com o senhor que ali es-
tava: “Bom dia, senhor, o senhor tem informações sobre essas
pessoas? Pois nós somos do Projeto Vitória Cristina e fazemos
o trabalho de ajudar pessoas necessitadas”. O senhor respon-
deu: “Eu tenho uma lista com seus nomes e idades”. Eu falei:
“Ótimo! Posso tirar uma xerox”. Ele me deu e eu passei para o

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Douglas ir tirar. Enquanto isso o grupo continuava o trabalho.


Quando o Douglas voltou da xerox, eu devolvi o papel ao se-
nhor, e ele nos convidou para assistir a uma reunião num terre-
no próximo. Demos orientações ao grupo e fomos. Chegando
lá, era um terreno muito grande e estava em construção, cheio
de máquinas trabalhando. Já estavam de pé várias salas, nos
dois lados. A frente era muito bonita, com dois portões grandes,
um para pedestres e outro para carros, tinha várias pessoas do
lado de fora, vendendo lanches. Eu entrei com Douglas e fo-
mos procurar lugar para nos sentarmos, já tinha muitas pesso-
as aguardando o início da reunião. Foi quando Deus falou, em
meu coração: “Vai até o meio do terreno e faça uma oração”.
Eu obedeci, não lembro o que orei, mas eu fui. Quando voltei,
me sentei ao lado de Douglas e percebi que algumas pessoas
do projeto já estavam voltando e se concentrando lá conosco.
Quando a reunião deu início, eu percebi que o senhor que es-
tava à frente da reunião era o mesmo com que falei dentro do
caminhão, fiquei até sem jeito... Ele começou falando que não
residia mais naquele país, mas que queria fazer algo de bom
com aquele terreno que ele possuía, então ele falou que doaria
aquele terreno, já pronto, para alguma instituição. Ali no local
havia várias instituições, não pensei que fôssemos nós, pois aca-
bava de conhecer aquele senhor. Quando o senhor anunciou
que os donos daquele terreno seriam o Projeto Vitória Cristina,
mal podia acreditar, olhei para o grupo atrás e todos se abraça-
vam e choravam. E nós nos levantamos e aquele senhor falou:
“Não se preocupem, pois as máquinas vão trabalhar até o últi-
mo parafuso ser colocado”. Ele chamou o tabelião e passou, na

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hora, o terreno para o nome do Projeto Vitória Cristina, e eu


acordei, ainda com lágrimas no rosto.
Relato impactante de 8 de agosto de 2016
Comigo, Douglas, aconteceu algo novo e inesperado, que
nem sabia que isso era possível acontecer, mas aconteceu e foi
muito claro. Durante a madrugada senti como se Vitória esti-
vesse ali, entre mim e minha esposa. Não sei se foi sonho, mas
a evidência era muito real. Aquela mesma sensação de sempre
aconteceu: arrepios , frescor, cheguei a pensar que estava ten-
do um terremoto no Rio de Janeiro, foi quando percebi que foi
real e não um sonho, porque meu corpo começou a tremer na
cama, vibrava muito, então entendi que aquele abalo todo que
meu corpo sentiu era a chegada de alguém no quarto, sensação
muito boa e leve, até então eu estava de olhos fechados, mas
sentindo toda essa sensação da presença de alguém. Naqueles
dias eu estava de jejum e oração, foi quando abri meus olhos e
não vi ninguém, mas quando fechei os olhos de novo foi aí que
eu vi Vitória deitada no meio da cama, como ela tinha costu-
me de deitar conosco, sorrindo para mim. Naquele momen-
to, a primeira coisa que perguntei a ela: “Como é o céu?”. Ela
respondeu: “Honesto e evangélico. Prevalecem os ensinamen-
tos do Evangelho de Jesus”. Interessante que só consegui vê-la
com os olhos fechados. Após muitas pesquisas, descobri que
a alma tem olhos. Eu li vários relatos de pessoas, espalhadas
pelo mundo, que viveram experiências como as nossas. Desco-
bri também que, para alguns amigos meus, como o Sérgio e a
Lana Leão, isso era normal há mais de trinta anos. Só que eles
me disseram: “Esses casos iguais aos seus são raros!”. Com cer-
teza, eu abri os olhos da minha alma. Naquele momento em

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que a vi me lembrei também do monte da transfiguração (Ma-


teus 17). Ela, Vitória Cristina, me deu um sorriso lindo e suas
vestes brilhavam como o Sol. Nunca tinha visto uma roupa tão
alva como aquela que ela usava! Daquele dia até hoje peço a
Deus que eu a veja de novo, como vi. Foi um fenômeno que
marcou para sempre minha vida. Ver é muito diferente de ou-
vir ou ler. Tem um ditado real que diz: “As imagens falam mais
do que palavras”. Então ela se foi, abri meus olhos carnais e es-
tava muito feliz.
Pesquisei sobre ela ter falado que o Céu é evangélico: sig-
nifica que no céu prevalece todo o ensinamento que aqui na
Terra tentamos com muita dificuldade viver, que é o Evange-
lho de Jesus: amar, perdoar, compartilhar, respeitar, ajudar, não
condenar etc.
O céu é perfeito! Por isso Jesus enfatizou: “Ide e pregai o
meu Evangelho. O meu evangelho quer dizer: de Gênesis a
Apocalipse foque nos evangelhos de Jesus Cristo”.
Observação: desde criança leio e creio na Bíblia, mas em-
bora nunca tenha visto a arca de Noé, eu creio que ela existiu
ou existe. Mas sobre o que eu vi com meus próprios olhos não
posso negar e nem me calar, até mesmo porque tem base bí-
blica para isso. A roupa de Vitória estava deslumbrante, nunca
em minha vida imaginei ver nela aqui na Terra. Agora entendo
porque várias pessoas me dizem: “Deus escolheu primeiro sua
filha, para que você pudesse contar ao mundo o que viu e testi-
ficou, que valeu a pena ter investido nela com os ensinamentos
de Jesus”. Procurando informação, porque Jesus não me permi-
tiu abrir os olhos e vê-la linda como estava, então encontrei a
resposta na Bíblia: Saulo, ao encontrar com Jesus, no caminho

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para Damasco, ficou cego, porque Jesus estava com um cor-


po glorificado. Naquele momento eu não tinha capacidade de
olhar, com olhos carnais ou físicos, algo do mundo espiritual.
Por isso, foi-me permitido abrir os olhos da alma. (Atos 9).
Relato de 11 de agosto de 2016
Eu, Eleuza, em um arrebatamento, fora do corpo, estava
em um lugar lindo, cheio de flores e árvores, um lindo parque
florestal, com jardins, e fiquei caminhando e observando aque-
le lugar, até que vi um quarto e senti o desejo de olhar pela ja-
nela daquele quarto. Chegando lá, olhei pelo vidro e vi Vitória
lá dentro. Ela estava sentada, mexendo em alguma coisa, então
eu bati com o dedo no vidro, ela me viu e veio sorrindo até a ja-
nela. Eu disse a ela, através do vidro: “Eu te amo, me espera”.
E ela respondeu: “Eu também te amo”. Escrevi com o dedo no
vidro: “Te amo”, ela sorriu. Então acordei.
Sensação maravilhosa, para mim não são sonhos, são en-
contros com minha filha!
Relato de 14 de agosto de 2016
Eu, Douglas, em um arrebatamento em espírito, fora do
corpo, estava passeando e brincando em uma praça grande e
linda, um lugar sereno e com muita paz, junto da minha filha
Vitória. Estávamos muito felizes. Me sentei em um banco e ela
sentou em meu colo e ali continuamos a conversar, não lem-
bro o que conversávamos, mas nós ríamos muito. Ela demons-
trava muita felicidade, como se estivesse conquistado a salva-
ção de sua alma no céu. Quando acordei, fiquei radiante e me
perguntei: “Por que acordei, em um sonho tão maravilhoso?”.
Tentei voltar a dormir, mas não consegui.

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Relato de 18 de agosto de 2016


Eu, Eleuza, sonhei que estava em um estabelecimento co-
mercial, tipo uma padaria, e estava acompanhada de uma pes-
soa conhecida. Quando olhei para fora vi Vitória me observan-
do atrás de uma árvore. A pessoa que estava comigo também a
viu e eu falei: “Vitória!”. Ela saiu rindo e veio a meu encontro.
Reparei e sua fisionomia estava com o rosto sereno e lindo, seu
sorriso era de uma alegria e paz que não são vistas aqui na Ter-
ra. Eu só conseguia falar que a amava muito e acordei assim. A
pior parte é quando acordamos, depois de um encontro desse.
Porque a vontade é de nunca mais acordarmos.
Relato de 19 de agosto de 2016
Eu, Douglas, sonhei que estávamos passeando dentro de
um conjunto de apartamentos, eu, minha esposa e minha filha
Vitória. Vitória sorria muito e se divertia conosco. Foi um pas-
seio muito feliz.
Relato de 28 de agosto de 2016
O inimaginável aconteceu neste dia, o sobrenatural agindo
novamente! Um amigo que conheci recentemente, Sr. Arman-
do, mandou um recado por um amigo chamado Miguel: “Avise
o pastor Douglas que preciso falar com ele”. Então fomos pro-
curar Seu Armando. Chegando lá, ele disse: “Sua filha Vitória
me procurou e pediu para lhes dar um recado: ‘Avise meus pais
e família que estou muito bem, para eles pararem com toda a
preocupação comigo, para que não atrapalhe minha evolução
no mundo espiritual, avise-os para continuarem trabalhando
e vivendo suas vidas, sempre os visitarei em seu sonhos”. Seu

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Armando nos relatou que ela foi vista como muito iluminada,
muito evoluída.
E, todas as vezes que ele nos falava sobre o que ele viveu
com ela, transmitindo o recado, ele se arrepiava constantemen-
te, por temor ao assunto, em particular conosco. Por vários lu-
gares por que passamos, as pessoas sempre nos disseram, como
até hoje: “A filha de vocês, Vitória, ela é muito evoluída no
mundo espiritual”. Outros dizem: “Vitória sempre apresentou
pureza”. Temos amigos evangélicos que falam, às vezes: “Sua fi-
lha era diferente. Tinha um brilho muito forte”. Outros dizem:
“Ela veio cumprir uma missão de despertar vocês para o que
conheciam só de ler ou ouvir, que é o céu”. Mais um caso real
que nos obrigou a investigar.
Observação: “Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis; ba-
tei, e abrir-se-vos-á”. (Mateus 7;7). “E conhecereis a verdade, e
a verdade vos libertará.” (João 8;32.)
Relato de 30 de agosto de 2016
Eu, Douglas, tive um arrebatamento, em experiência fora
do corpo, lindo e inesquecível: sonhei que chegava aos céus,
um lugar muito lindo. Lá neste lugar, tudo é branco e azul,
tipo um salão, e havia várias pessoas vestidas de branco, que
me aplaudiam enquanto eu chegava e uma dessas pessoas fala-
va em voz alta, para que todos que ali estavam pudessem ouvir:
Viva! Viva!. E todos repetiam. Então este homem de branco
falou: “Nosso irmão Douglas chegou! Esse homem está sendo
um verdadeiro guerreiro na Terra, junto de sua esposa, supor-
tando as aflições, está sendo um exemplo de vida e está cum-
prindo sua missão com êxito. Ele não abandonou Jesus”. Então

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acordei, ofegante e com muita vontade de voltar para o céu (2


Coríntios 12.).
“Feliz é o homem que persevera na provação, porque de-
pois de aprovado receberá a coroa da vida que Deus prometeu
aos que o amam” (Tiago 1:12).
Observação: neste dia eu estava muito abatido, devido às
barreiras do dia a dia. Pensava em desistir de tudo, até eu ter
este arrebatamento e estar naquele lindo lugar, com vários ho-
mens e mulheres de branco. Sei que o espírito não tem sexo,
mas tem aparência: eles estavam me motivando para não desis-
tir. Vejo como se fosse hoje. São imagens reais que jamais es-
quecemos. Sei que o céu não é bem o que vemos, sonhamos
ou imaginamos. Mas o mundo espiritual nos permite imaginar
como poderia ser, para que possamos nos esforçar, aqui na Ter-
ra, e vermos que vale a pena investir no amor.
Relato de 13 de setembro de 2016
Eu, Eleuza, sonhei que via Vitória em nossa casa e ela es-
tava com uma roupa muito bonita, só que era uma roupa que
ela teve aqui na Terra, e eu perguntava: “Vitória, não vi essa
roupa quando dei suas coisas, estava com alguma de suas ami-
gas?”. Porque ela e as amigas tinham mania de ficar emprestan-
do roupas umas para as outras. Ela me respondeu: “Não”. Ela
me mostrou, no quarto onde estava, e todos que estavam na sala
nos seguiram até o quarto, até que meu esposo falou: “Eleuza,
você está vendo ela?”. E eu falei: “Sim, do jeito que estou ven-
do você”, e Vitória sorria. Eu falei: “Douglas, ela está rindo!”.
E ele respondeu: “Eu estou sentindo, mas não estou vendo”.
E Vitória falou: “Com o tempo, pai, você vai conseguir ver”, e

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assim eu acordei. Hoje, realmente, Douglas sente quando tem


espírito ruim ou bom, perto dele.
Relato de 15 de setembro de 2016
Eu, Douglas, neste dia, antes de dormir, voltei a perguntar
a Deus onde havia falhado ao não impedir a partida de Vitória.
Então sonhei que morávamos em uma ilha extensa e havia vá-
rias famílias que também moravam lá. Era uma vida boa, com
passeio, brincadeiras e trabalho, uma vida normal. De repente
soou um alarme na ilha e todos diziam que a ilha estava afun-
dando, então eu tive que pegar todos os nossos pertences e co-
locar no barco. Vitória eu tive que colocar dentro de outro bar-
co, separado para crianças e adolescentes, pois estávamos indo
para uma nova terra. Ali me despedi dela e falei: “Vitória, pa-
pai te encontra lá na nova terra, vai na frente”. Dei-lhe um bei-
jo, um abraço e me despedi. Enquanto via o barco dela indo
ao mar, escutei uma voz que disse: “Você está salvando ela des-
te mundo”. Então, no dia seguinte, durante a madrugada, saiu
o barco dos homens e mulheres, lembro-me de colocar um li-
vro que valia muito em conhecimento e, depois de atravessar o
oceano, avistamos a nova terra e lá me encontrei com Vitória.
Observação: a voz dizia: “Você salvou ela”. Depois de mui-
to buscar o porquê de salvar ela, entendi o porquê. Disse Jesus:
“No mundo tereis aflições, mas tenhais bom ânimo porque eu
venci o mundo” (João 16;33). Significado: este mundo chama-
do planeta Terra é um mundo de provas, lutas, batalha, aqui
é uma escola da vida. Quando Jesus fala “Eu venci o mundo”
quer dizer: “Completei minha missão e agora vivo em paz e
amor no meu reino”. Jesus nos deixou esta mensagem nos esti-
mulando a não desistir de nossas lutas, diferenças diárias, para

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que no final de nossa missão cumprida possamos ter bom âni-


mo e gozar junto dele, na glória.
Relato de 27 de outubro de 2016
Eu, Eleuza, sonhei, com um arrebatamento e experiên-
cia fora do corpo, que eu e Vitória estávamos nos arrumando
para irmos a uma festa de casamento. No caminho conversáva-
mos e, quando chegamos lá, tinha muita gente e eu me perdia
de Vitória. Então resolvi ir para o andar de cima, numa saca-
da; era um prédio e, na frente desse prédio, havia um monte e
de repente eu via uma estrela grande e brilhosa e ela fazia mo-
vimentos como uma onda. Aquilo me chamou a atenção, pois
não é comum ver estrelas fazendo movimentos. Quando olhei
para baixo, vi três homens vindo em direção ao prédio. Na mes-
ma hora, desci correndo e sabia que se tratava de Jesus. Quando
me deparei com Ele, pedia, insistia e clamava para Ele me levar
com Ele para os céus, falava que estava muito difícil ficar aqui
na Terra sem meus filhos. E Ele continuava andando pela fes-
ta e, com o olhar, me dizia que não era minha hora, e eu con-
tinuava insistindo e chorando para Ele me levar. As pessoas na
festa estavam bebendo e se divertindo e nem notavam a pre-
sença de Jesus. De repente eu me perdia Dele e sentava num
banco sozinha, até que eu vi algo descer do céu feito uma poei-
ra, que ia tomando forma como se fosse uma pipoca bem bran-
quinha e eu falava para as pessoas próximas: “É maná que está
descendo dos céus! Pois Jesus está presente na festa!”. Alguns
não davam importância, outros nem viam o maná caindo, e eu
via Jesus de longe e só com o olhar Ele me dizia: “Coma e terá
forças para continuar”, então eu enchia minha mão e comia. A
pessoa a meu lado também comia, eu oferecia a comida a um

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homem que passava e ele negava. Eu via que ele estava doen-
te e com câncer, mas ele negava e eu dizia a ele: “Se você crer
pode ficar curado, coma!”. E dava a comida em sua mão, en-
tão me levantava e ia procurar Jesus e minha filha.
Relato de 28 de outubro de 2016
Eu, Eleuza, sonhei (com arrebatamento e experiência fora
do corpo) que as ruas estavam cheias de água, tipo uma en-
chente, e andava pelas águas, conversando com Vitória. En-
tramos em um estabelecimento e estávamos felizes. Compra-
mos água para beber. Eu perguntei a Vitória: “Você sabe o que
aconteceu contigo?”. E ela respondeu: “Sei, mãe, passei de um
mundo para outro”. Eu falei: “Lembra-se daquela dor que você
teve na lateral da barriga?”. Ela respondeu: “Sei, mãe”, e ba-
teu no local, dizendo, “Agora não tenho mais”. Eu falei: “Fi-
lha, eu e seu pai um dia estaremos aí com você”. Ela respon-
deu: “Eu sei”. No caminho vimos uma mulher e eu perguntei
para essa mulher: “Você está vendo ela?”, em referência a Vi-
tória. A mulher respondeu: “Sim”. Então entramos em uma
casa e, na sala, estava Salomão (sobrinho de Douglas), Dou-
glas e uma outra pessoa, de que não me recordo, e eu pergun-
tei: “Douglas, está vendo a Vitória?”. E ele respondeu: “Sim,
vou até tirar uma foto!”, e após ele bater a foto e me mostrar, a
imagem era de Vitória pequena, com um ano de idade, e não a
imagem de Vitória moça, com 15 anos, como ela estava ali co-
nosco. E eu perguntei a Salomão: “Você está vendo ela?”. Ele
respondeu: “Sim”. Nisso, Vitória estava brincando com a Mel
(sua gata), correndo por detrás da estante. Eu perguntei a ou-
tra pessoa: “Está vendo a Vitória?”. Ela respondeu: “Não. Mas
estou sentindo!”. Quando Vitória se sentou a meu lado, eu lhe

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falei: “Filha, fica no céu, não fica aqui na Terra, deixa que eu
e seu pai a gente se vira, até chegar nossa hora de estar lá tam-
bém”. E ela respondeu: “Tá bom”. Quando eu olhei, eu já não
estava mais na sala, estava na frente de um portão, ela prosse-
guia e eu ficava um pouco distante, olhando, e vi quando o por-
tão se abriu e, lá dentro, um senhor de branco a recebeu e fa-
lou: “Que bom que você veio, Paulo precisa de ajuda em uma
missão”. Eu entendi que Paulo seria o irmão de Douglas, que
era pastor e partiu em 2013. Então acordei.
Relato de 20 de novembro de 2016
Valesca, tia de Vitória, sonhou que estava com ela (Vitória)
e Eleuza na sala de sua casa
e Vitória dizia: “Tia Valesca, eu te amo!”. E Valesca res-
pondia: “Eu também, Vitória, te amo!”. Sua tia falou: “Eleu-
za, Vitória está ao seu lado”. No mesmo momento parecia que
Vitória se materializava e Eleuza a pegava no colo, cheia de
chamego e amor. Sua tia relata: “Após acordar, senti que Vitó-
ria foi me ver e acordei super feliz com esse encontro. O meu
dia foi realizado, depois daquele sonho!”. Valesca também fa-
lou que Vitória está linda, com um cabelo lindo.
Observação: Valesca percebeu que não foi um sonho nor-
mal, como alguns que temos, às vezes. Pois ela não teve tempo
de se despedir de sua sobrinha, então este sonho foi uma forma
de mostrar a Valesca que Vitória está muito bem.
Relato de dezembro de 2016
Eu, Eleuza, sonhei que estava de frente a um portão mui-
to grande. Douglas estava comigo. Eu olhava para o alto e não
conseguia ver o seu fim, esse portão era de grades e reluzia. Ele

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EN TRE O CÉU E A T E R R A

continha pedras brilhantes, então se abriu e um homem de ves-


tes claras fez sinal para nós entrarmos. Fomos caminhando com
aquele homem, era uma rua e nós caminhávamos pelo meio,
vimos muitas casas, cada uma de uma cor diferente. Na frente
de todas tinha jardins com flores tão lindas que nunca tinha vis-
to, senti também um perfume maravilhoso, os pássaros nos ro-
deavam e escutei uma canção tão linda, mas não sabia se eram
os pássaros ou as flores que cantavam, acho que tudo ali canta-
va. Olhei para o chão e percebi que eu levitava. Foi quando o
homem que nos acompanhava parou e apontou para uma casa
amarela, de dois andares. A casa parecia reluzir, na frente um
jardim muito lindo, e ele nos falou, por telepatia: “Essa é sua
casa!”. Naquele momento fiquei muito feliz, olhei para Dou-
glas e ele também estava feliz, queria entrar e ficar na casa, mas
o homem de branco nos falou: “Ainda não é a hora”.
Ainda estava no meio da rua quando olhei para a frente e
vi um outro homem vindo ao nosso encontro. Quando se apro-
ximou, ele me entregou em meus braços Vítor Miguel e Vitó-
ria Cristina, que andava a seu lado. Nossos filhos! Naquele mo-
mento, comecei a chorar e todos nós nos abraçamos e, assim,
acordei. Quando acordei, queria muito voltar para lá. Tentei
dormir de novo e sonhar novamente com tudo aquilo, mas não
consegui. Só tenho certeza de uma coisa: um dia estaremos to-
dos juntos novamente, assim eu creio.
Observação: depois de longas pesquisas referentes a sonhos
e experiências de pessoas com EQM, experiências fora do cor-
po etc. cheguei à conclusão de que todos que passam por isto
que passei, ninguém quer acordar ou voltar do Paraíso. Isto,

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DO UGLAS CAVALCAN TI - ELEUZ A CR IS T IN A

vale lembrar, que o bem e o amor que plantamos aqui, colhe-


remos lá.
Conclusão
Após uma longa conversa, com alguns amigos, sobre as ex-
periências que houveram conosco, surgiu uma pergunta: “Você
não acha que foi um demônio que se fez aparecer como sua fi-
lha?”. Então respondi com uma pergunta e calei a pessoa, até
chegar a um ponto de ela analisar os fatos e concordar com a
questão. Perguntei: “A Bíblia diz que a função das trevas é rou-
bar, matar e destruir?”. Ela disse: “Sim!”. “Então por que as tre-
vas nos trariam conforto, mansidão, paz e motivação para con-
tinuar vivendo e anunciando o Reino de Deus?”. Ela pensou
e chegou à conclusão de que realmente nós estávamos com
a razão.
Existem mistérios de Deus, que Deus não revela aos ho-
mens, e outros que Deus revela a somente alguns homens ou
mulheres. Exemplo: Maria, mãe de Jesus, ao ser recebida por
um anjo, que lhe anunciou que seria mãe de Jesus Cristo O
Salvador da Humanidade, a primeira coisa que ela pensou foi:
“Por que eu?”. Muitas vezes não entendemos por que somos
escolhidos para algum propósito. Imagine as pessoas familiares
ao redor de Maria: o que eles interpretaram ao ver Maria grá-
vida, sendo vista como virgem? E José estava ausente, durante
este tempo do início da gravidez! Ao chegar em casa, se depa-
ra com Maria, que lhe conta a história que um anjo lhe visita-
ra e lhe dissera que ela seria a mãe do Salvador ou Libertador.
Imagine como ficou a cabeça de José? Essa é uma história, de
várias outras contadas do Gênesis ao Apocalipse. Ele é Deus e

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EN TRE O CÉU E A T E R R A

faz as coisas conforme sua vontade e o propósito que tem para


cada um, individualmente.
Outra pergunta que fiz a meus amigos: “Qual demônio
exaltaria Jesus e o seu reino?”. O próprio Jesus fala que um Rei-
no dividido não subsiste (Marcos 3:24). O problema das pesso-
as é não pesquisar os fatos, mas quererem julgá-los. E como po-
dem julgar o que não conhecem? Quantos amigos nossos que,
ao comentarem sobre o que aconteceu, agora pesquisam casos
parecidos e outros que não querem pesquisar, que respeitam
por conhecer nosso procedimento de vida, durante anos? Re-
pito novamente esta frase: “Uma coisa é ouvir falar uma histó-
ria, outra coisa é vivê-la!”.

Semeia-se corpo natural, ressuscitará corpo espiritual.


Se há corpo natural, há também corpo espiritual.
(1 Coríntios 15:44)

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DO UGLAS CAVALCAN TI - ELEUZ A CR IS T IN A

FA M Í L I A

D
epois que eu, Douglas, me casei e consti-
tuí uma família, tudo mudou em minha vida, a res-
ponsabilidade aumentou e então fui morar no apar-
tamento de minha mãe. Mas não desisti e prometi a minha
esposa que em breve sairia da casa de mamãe, e assim foi. Nun-
ca precisei e nem quis pisar em cima de ninguém para alcan-
çar meus objetivos: quando eu foco neles vou avante! Sempre
fui determinado e criativo.

“Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-


-á à sua mulher, e serão ambos uma carne” (Gênesis 2.24).

Depois de assumir minha esposa e morar de favor em um


quarto junto de mamãe, fui atrás dos nossos amigos, Robson e
Sandra. Na época, Robson estava como coronel ativo da Polí-
cia Militar. Eles me indicaram o caminho para a casa própria.
Fiz então uma inscrição pelo governo federal e lhes agrade-
ço por terem lembrado de nós. A nossa casa saiu aproximada-
mente em quatro meses, após a inscrição. Fomos sorteados para
morar em Nova Iguaçu, um lugar muito distante de Del Casti-
lho, onde morávamos, mas era nossa casa própria. Sempre com

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EN TRE O CÉU E A T E R R A

muita dificuldade, começamos a pagar a casa e fizemos o pos-


sível para estar sempre em dia. Nossa prioridade sempre foi a
moral e o caráter. É claro que não somos perfeitos, senão nem
aqui ficaríamos muito tempo. Mas sempre procuro ser honesto,
verdadeiro e fiel até o dia em que sair deste mundo.
A família é a mais importante instituição criada por Deus
para a sociedade. A família já estava nos projetos de Deus des-
de o início da criação. Após Deus ter criado todas as coisas, ele
criou o homem. “O que significa dizer que o homem é feito
à imagem e semelhança de Deus” (Gênesis 1:26-27). E, logo
após ter criado o homem, Deus resolve criar uma companhei-
ra para o homem. Então o Senhor Deus declarou: “Não é bom
que o homem esteja só; farei para ele alguém que o auxilie e
lhe corresponda” (Gênesis 2;18).
Ali, no Jardim do Éden, Deus cria a instituição família. Pre-
cisamos investir em nosso relacionamento familiar. Podemos
dizer que o segundo propósito divino para a criação da família
foi fazer dela um núcleo pelo qual as bênçãos do Senhor seriam
espalhadas sobre toda a Terra (Gênesis 1.28).
Me lembro, como se fosse hoje, da exigência que sempre
fiz, aos finais de semana, a minha esposa e Vitória: sempre al-
moçarmos juntos, como família, e assim era e é feito. Mes-
mo com Vitória e Vitor agora no Reino de Deus, sempre falo
com minha esposa sobre a importância de almoçarmos juntos
e, quase todos os finais de semana que posso, levo ela para al-
moçar fora: no shopping, em restaurantes etc. Porque ainda so-
mos uma família.
A Bíblia mostra, em várias passagens, que Deus se agrada
muito de pessoas que demonstrem senso de justiça, moral e

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caráter. É isso que procuro viver e instruir minha família, des-


de que a formei.
Ame sua Família! Quando chegar sua hora de sair deste
mundo, você deixará uma boa ou má história para aqueles que
ficarem aqui?
Faça a diferença! Você pode! Você é capaz!

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EN TRE O CÉU E A T E R R A

A RRE BATA M E NT OS E M
E S P Í RI TO / E X P E RIÊ N CIA S
FO RA DO C O R P O

“P
ois nada há de oculto que não venha a
ser revelado, e nada em segredo que não seja tra-
zido à luz do dia” (Marcos 4; 22; Lucas 8; 17; Ma-
teus 10; 26). Do ano 2000 em diante começou a circular no
planeta uma série de informações que estavam ocultas aos cris-
tãos, e que já estão sendo reveladas. A humanidade vai ter que
se adequar ao que virá por aí. Querendo ou não, todos terão
que aceitar a realidade de coisas que estavam ocultas e já estão
sendo reveladas. Só agora em 2016, quando relatei a uns ami-
gos sobre este livro que eu estava escrevendo, assuntos referen-
tes ao sobrenatural, que aconteceram comigo, pessoas próxi-
mas a mim começaram a revelar também coisas parecidas que
estão acontecendo com elas, sem ao menos saberem por quê.
Um cantor famoso, brasileiro, revelou em um programa de te-
levisão aqui no Brasil, para mais de 8 milhões de pessoas, que tinha
saído do corpo por quatro vezes. E nessas ocasiões, segundo ele, foi
levado a lugares lindos e maravilhosos. Então ele concluiu que a
vida é um mistério e muito mais do que imaginamos. Conclui ele
também que, enquanto ficamos brigando aqui na Terra por causa

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de religião e pequenas coisas, deveríamos saber que somos todos


irmãos e podemos fazer muito mais do que fazemos, no sentido de
mostrar ao próximo o nosso amor. Este cantor citou que, após sair
do seu corpo, percebeu que a morte não existe e a sensação de li-
berdade que esse conhecimento provoca é maravilhosa.
Já aconteceu com você a sensação de ter passado em algum
lugar? Tipo: “Parece que passei por aqui?”. Ter sonhos duran-
te o repouso do corpo? Muitas pessoas dizem que não passam
uma noite sem sonhar. Outras, que isto raramente acontece…
É no sono que ocorre o desprendimento do espírito do cor-
po material, uma vez que o espírito tem necessidades diferentes e
uma delas é liberar-se um tempo do mergulho na carne. Enquan-
to ocorre este desprendimento, experiências surgem, que geral-
mente as denominamos “sonhos”. Quando pesquisamos alguns
assuntos, como por exemplo: “Parece que já passei por este lugar,
mas não me lembro de ter passado por aqui?”. Então, por que você
acha que passou ali? E se eu te dissesse que foi seu espírito, en-
quanto você dormia? Aí você vai dizer: “Não, isso é espiritismo!”.
Mas você não viveu aquilo? Ou você está se negando a aceitar a
verdade porque acha que é espiritismo? Então o que você é? Você
não é um espírito dentro de um corpo ou só um corpo sem espí-
rito? Bem, se você fosse só um corpo, seria uma múmia, porque
sem o espírito você não é nada! A Bíblia é bem clara quando diz
que Deus, ao criar o homem, lhe soprou o fôlego de vida. Quan-
do o homem foi criado com o barro era só um corpo, mas quando
foi soprado o espírito, aí sim, passou a ter vida.

“Então o Senhor modelou o ser humano do pó da terra, fei-


to argila, e soprou em suas narinas o fôlego de vida, e o ho-
mem se tornou um ser vivente.“ (Gênesis 2;7).

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EN TRE O CÉU E A T E R R A

Assim como esta questão, existem várias que eu antigamen-


te deixava para lá, mas agora estou pesquisando e vendo que es-
tava errado em não pesquisar. Essas pesquisas ampliaram mais
os meus conhecimentos, aumentando minha sabedoria e me
dando oportunidade de ajudar muitas pessoas. O apóstolo Pau-
lo nos deixou de aprendizado ler de tudo e reter o que é bom.
Então aqui vão algumas explicações:
• Sono: necessidade do corpo físico de reposição das ener-
gias, repouso e descanso após um dia cansativo de trabalho;
• Sonho: podemos considerar quatro tipos diferentes – si-
tuação alucinatória, recordação do passado, percepção
do futuro e vivência no plano espiritual (céu ou lugar de
tormento etc.);
• Arrebatamento em espírito/experiência fora do cor-
po: capacidade que todo ser humano tem de estender a
consciência para fora do corpo; quando vamos dormir o
espírito se “desdobra”, esse é o nome dado pela ciência,
entrando em estado de emancipação, podendo alcan-
çar, sob certas condições, até outros mundos. Como eu
mesmo, Douglas, relato, em um arrebatamento, que mi-
nha filha Vitória me levou flutuando, pelo espaço, sobre
uma cidade muito linda, em outro planeta do universo.
Por que tive este arrebatamento? Por que Deus permi-
tiu? Simples, Jesus quis me mostrar que existe algo mui-
to maior do que o que imaginamos.
Experiências fora do corpo
Nas horas em que o corpo físico está adormecido, o ser des-
dobrado pode observar, trabalhar, participar e aprender fora do

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DO UGLAS CAVALCAN TI - ELEUZ A CR IS T IN A

corpo. Eu, Douglas, conheci a esposa de um pastor, no muni-


cípio de Nova Iguaçu, RJ, Brasil, que me contou uma experi-
ência dela fora do corpo: ela disse que saiu do seu corpo e tra-
vou uma batalha espiritual com espíritos das trevas.
Também tive algumas experiências desse tipo, em que pude
constatar, através da experiência pessoal, a realidade do mun-
do espiritual. Uma certa vez, após terminar de fazer uma pa-
lestra, com minha esposa, em uma igreja Assembleia de Deus
no bairro de Irajá, fomos bem recepcionados, no final do cul-
to, lanchamos e fomos acompanhando a missionária Eliane até
a sua casa. Lá jantamos à mesa e conversamos muito sobre os
mistérios de Deus que acontecem pessoalmente conosco. Ou-
vimos muita coisa da missionária, o que aconteceu com ela du-
rante seu ministério junto do seu esposo Pr. Paulo Cavalcan-
ti, meu irmão, que fundou junto com ela muitas igrejas pelo
Brasil. Após aquela janta abençoada, fomos dormir, no quarto.
Durante a madrugada, tive uma experiência diferente fora do
corpo: senti uma presença ruim e, quando me vi fora do corpo,
eu estava me confrontando com um espírito das trevas. Ele ti-
nha a aparência daqueles espíritos do filme: O retorno da mú-
mia, que persegue o ônibus daqueles atores de Hollywood. Eu
olhava para ele fora do corpo e dizia: “Vá embora, em nome de
Jesus, e me deixe em paz!”. Ele persistia e eu dizia: “Enquan-
to você não for embora eu não vou parar de expulsá-lo, porque
preciso descansar”. Então ele viu que eu não desistia de expul-
sá-lo e foi embora de vez. Voltei a dormir e, no dia seguinte, co-
mentei com a missionária Eliane. Ela me perguntou como ele
era, então eu disse, e ela falou que não era a primeira vez que
aquele espírito vinha perturbar.

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EN TRE O CÉU E A T E R R A

Relatos de arrebatamento em espírito, na Bíblia


Na Bíblia existem várias referências simbólicas a arrebata-
mentos em espírito:
- Ezequiel 3,14: “Então o espírito me levantou e me levou;
e eu fui muito triste, no ardor do meu espírito...”; 
- Apocalipse 1, 10: “Eu fui arrebatado em espírito no dia
do Senhor...” 
- 2 Coríntios: 12, 2-6: “Conheço um homem em Cristo
que, há catorze anos, foi arrebatado até o terceiro céu, e sei que
o tal homem foi arrebatado ao paraíso e ouviu palavras inefá-
veis, as quais não é lícito ao homem referir.” 
Forçar o arrebatamento, a experiência fora do corpo não é,
contudo, correto. Existem pessoas, em várias partes do mundo,
que forçam o arrebatamento/experiência fora do corpo, quero
dizer, criam o hábito de sair do corpo forçadamente. Uns dão
a isso o nome de “viagem astral”. Isso não é bom. Eu, Douglas,
por exemplo, já saí do meu corpo mais de dez vezes e em umas
seis vezes me lembro naturalmente sabendo e vendo meu cor-
po deitado. Em outras vezes, sei que saí do meu corpo porque
tive provas de que sonhos que tive foram reais, por se concreti-
zarem logo após eu acordar e vir com evidências de que estive-
ra naquele lugar, ou seja, foi comprovado. O que eu aconselho
é deixar que o próprio Jesus determine aquilo que lhe aprou-
ver, porque ele faz, desfaz e torna a fazer. A Ele toda a honra e
a glória. Sabemos que tudo o que acontece tem a autorização
de Deus. “Jesus, aproximando-se deles, lhes assegurou: ‘Toda
a autoridade me foi dada no céu e na Terra’” (Mateus 28;18).

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A E X P E RI Ê NC IA D E
QU A S E M O RTE ( E QM)

T
rata-se de algo parecido com o arrebata-
mento em espírito/experiência fora do corpo, a di-
ferença é que acontece geralmente nas mesas de ci-
rurgias, em hospitais. Um médico famoso passou por esta
experiência. Era um neurocirurgião dos EUA chamado: Eben
Alexander autor do livro: A prova do Céu e o Mapa do Céu.
Já são mais de 100 milhões de casos investigados, no mun-
do inteiro, desde 1970, pela medicina. Atualmente, no ano de
2016, já estão surgindo várias evidências reais, a ciência, em al-
guns países do mundo, já está chegando à conclusão de que re-
almente existe alma/espírito dentro de nossos corpos. Na maio-
ria das vezes, tentaram fugir do assunto por não acreditarem
que somos eternos. Mas a física quântica e outros ramos da ci-
ência, juntos, estão encontrando cada vez mais respostas e a
cada dia se convencem de que Jesus tinha razão sobre a eter-
nidade (João 3;16). E isso é bom acontecer. Porque estamos
próximos de entendermos aquilo referente a um assunto que
está deixando de ser polêmico e se mostra cada dia mais real:
a eternidade.

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EN TRE O CÉU E A T E R R A

Nestas últimas décadas a ciência vem pesquisando uma


glândula, em nosso cérebro, chamada glândula pineal, que se
localiza no centro do cérebro. A pineal é um sensor capaz de
‘ver’ o mundo espiritual e de coligá-lo com a estrutura bioló-
gica. É uma glândula, portanto, que ‘vive’ o dualismo espíri-
to-matéria. O cérebro capta o magnetismo externo através da
glândula pineal.
O que é Glândula Pineal?
Mediante algumas pesquisas feitas por mim mesmo sobre
este assunto, descobri que este órgão fica no centro do cérebro
e também é conhecido como o olho da mente. Pesquisado-
res científicos do mundo inteiro na área da saúde têm pesqui-
sado por anos sobre este assunto, como o exemplo do renoma-
do cientista David Wilcock, que está revolucionando a ciência
e caminhando para a maior descoberta da história, aonde com-
provará cientificamente a existência da alma ou espírito, que-
brando todos os paradigmas existentes sobre o assunto desde a
criação da humanidade. É importante lembrar que este cien-
tista é um de vários cientistas que também estão pesquisando o
assunto com profundidade.
A Glândula pineal tem responsabilidade sobre vários aspec-
tos em nossa vida e um deles, muito importante, são os sonhos.
Segundo as pesquisas, ela pode até se comunicar com outras di-
mensões. Por isso o apóstolo Paulo diz em (1 Coríntios 12) que
foi ao terceiro céu. Esta glândula é que faz toda ligação com o
mundo espiritual. Após a perda de um ente querido, quantas
das vezes temos sonhos, que eles vêm nos confortar dizendo
que estão bem ou nos apavorar dizendo ou demonstrando que

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estão sofrendo, dependendo da particularidade de cada um?


Essa função é da glândula.
O assunto é contido em livros de pesquisas científicos des-
de o século XVI.
Pesquise você também no www.youtube.com e tenho a
certeza que você chegará a conclusão que estamos aqui, mas
não somos daqui.
Outro assunto são fatos reais que irei relatar com minhas
palavras sobre EQM é muito profundo e existem anos de es-
tudo em questão sobre isto. Se eu for levar a frente, levare-
mos anos aqui relatando inúmeros testemunhos sobre o assun-
to. Mas, para não passar em branco, vou comentar dois casos
que intrigaram a ciência.
Uma mulher cega de nascença teve que passar por uma ci-
rurgia e, enquanto esta acontecia, ela assistiu a toda a cirurgia
fora do seu corpo. Ela gravou tudo que viu e observou com de-
talhes a sala de cirurgia. Quando terminaram a cirurgia, passou
um tempo até a anestesia passar. Ao acordar, os médicos per-
guntaram a ela se estava bem, e ela disse: “Sim, mas algo estra-
nho aconteceu, doutor”. Então ele perguntou: “O quê?”. Ela
respondeu: “Enquanto vocês me operavam, eu assisti a tudo”,
então o médico perguntou: “Como?”. Ela disse como. Ele, não
acreditando e, curioso, perguntou o que ela viu. Quando ela
começou a dar detalhes de como ele estava, de sua equipe,
do que tinha na sala de cirurgia etc., ele ficou impactado com
aquilo. Sabe por quê? Porque a ciência diz que a EQM é uma
projeção do cérebro daquilo que vemos ou imaginamos. En-
tão explique agora o caso de uma mulher que nunca viu nada

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EN TRE O CÉU E A T E R R A

e nem muito menos consegue imaginar acertar tudo que viu


fora do corpo, no momento da cirurgia?
Um cardiologista famoso elaborou uma análise médica e
científica detalhada, de uma experiência de quase morte sur-
preendente, de uma paciente famosa, cantora Pam Reynolds.
Fontes Wikipédia e ignotus.com.br.
Ela passou por uma operação rara, para remover um aneu-
risma da artéria basilar gigante, em seu cérebro, o que amea-
çava sua vida. O tamanho e a localização do aneurisma, no
entanto, excluía a sua remoção segura como certa, usando o
padrão da neurocirurgia técnica. Ela foi encaminhada a um
médico que foi pioneiro em um procedimento cirúrgico consi-
derado ousado: a parada cardíaca hipotérmica. O procedimen-
to permitiu que o aneurisma fosse retirado com uma chance
razoável de sucesso. Nesta operação, apelidada de “congela-
mento” pelos médicos que fazem isso, é necessário que a tem-
peratura do corpo seja reduzida drasticamente; assim, os bati-
mentos cardíacos e a respiração param, as ondas de seu cérebro
desabam, e o sangue é drenado de sua cabeça. Resumindo, ela
foi condenada à morte. Após a remoção do aneurisma, ela foi
restaurada para a vida. Durante o tempo que estava em parali-
sação, ela experimentou uma EQM. Suas notáveis observações
fora do corpo, durante a cirurgia, foram mais tarde verificadas
e se mostraram serem muito precisas, por causa de sua capa-
cidade de descrever os instrumentos cirúrgicos e procedimen-
tos utilizados e sua capacidade de descrever em detalhes esses
eventos, enquanto ela estava clinicamente em morte cerebral.
Este caso é considerado um dos mais fortes casos de evidência
verídica, em pesquisa EQM.

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Quando todos os sinais vitais foram parados, o médico se


virou, pegou uma serra cirúrgica e começou a cortar o crânio
da paciente. Enquanto isto se passava, Ela relatou que se sen-
tiu fora de seu corpo e pairava acima da mesa de operação. En-
tão ela viu os médicos que trabalhavam em seu corpo sem vida
por algum tempo. De sua posição de fora do corpo, ela obser-
vou a serragem do médico em seu crânio, com o que parecia,
segundo ela, uma escova de dentes elétrica. Ela também ouviu
e relatou, mais tarde, as conversas dos enfermeiros na sala de
operação, e disse exatamente o que estava acontecendo duran-
te a operação. Neste momento em que ela esteve fora do cor-
po, cada monitor conectado ao corpo da paciente registrava:
“sem vida”. Em algum momento, a consciência dela flutuou
para fora da sala de cirurgia e viajou por um túnel que tinha
uma luz em seu final, onde seus parentes e amigos falecidos es-
tavam lhe esperando, incluindo sua avó, morta há muito tem-
po. A EQM terminou quando seu falecido tio a levou de volta
ao seu corpo, para que ela fizesse a reentrada. Comparou a sen-
sação de entrar novamente em seu corpo “morto” como “mer-
gulhar em uma piscina de gelo”.
Hoje eu e minha esposa temos uma visão totalmente di-
ferente desta vida pessoal que temos, da humanidade e deste
mundo. Temos a sensação de liberdade. O fardo agora é leve e
o jugo suave. Viva a vida com moderação em todos os aspectos:
espiritual, de saúde, familiar, sentimental e financeira, porque
voltaremos um dia para prestar contas de nosso procedimen-
to neste mundo. Complete sua missão aqui com êxito, amor e
com Jesus. Sucesso!

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EN TRE O CÉU E A T E R R A

“Porém tu, ó querido Daniel, tranca em segredo, mediante


um selo, as palavras do Livro, até o tempo próprio do fim.
Muitos farão de tudo e correrão de uma parte a outra em
busca do maior saber; e a ciência se multiplicará muitas e
muitas vezes”. (Daniel 12;4)

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P RE S S E NTI M EN T O

O
que significa pressentimento? Pressenti-
mento é uma capacidade que algumas pessoas têm
de suspeitar, por um instinto particular, de algum
fato que pode vir a acontecer.  É também a capacidade de con-
jecturar sobre algo que vai acontecer antes de ver ou ouvir a
respeito. O pressentimento é um aviso que pode ou não ser
evitado.
No ano de 2013, no churrasco que minha família estava fa-
zendo, eu, Douglas, me lembro que cheguei a comentar com
meu irmão Willians Elmo que estava com um pressentimen-
to de que Vitória não passaria dos seus quinze anos porque, do
jeito que as coisas iam no mundo, Jesus voltaria. Mas, durante
todos aqueles anos, eu orava sempre e profetizava sobre a vida
dela: um bom casamento, um abençoado marido, que ela fizes-
se sua faculdade, que ela estudasse e servisse à Marinha, como
seu pai servira. Então, de tanto eu profetizar, consegui esque-
cer do assunto. Mas foi aí que tudo aconteceu, muito rápido,
depois de fazermos a festa que ela tanto queria, de quinze anos.
Que foi maravilhoso, deu tudo certo, para mais de 200 convida-
dos, num salão de festas, aconteceu o inesperado.

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EN TRE O CÉU E A T E R R A

Depois disto comecei a pesquisar vários casos parecidos e


cheguei à conclusão de que pressentimento é verdadeiro.
Paulo Pinheiro Cavalcanti, meu pai
Três dias antes de meu pai ir para o hospital, me lembro
que eu me preparava para a formação de marinheiro no Centro
de Instrução Almirante Wandekok, na ilha das Enxadas, no Rio
de Janeiro. Era um final de semana e eu estava em casa. Paulo,
meu pai, se sentiu mal e minha mãe, percebendo que era gra-
ve, o levou para o Hospital Geral de Bonsucesso.
Mas, antes disso, algo de diferente aconteceu. Meu pai
olhou a casa inteira, os quartos, cozinha, banheiro, sala e, ao
chegar à porta, antes de sair para o hospital, olhou para mim
e disse: “Douglas, ensina a Fanny, sua irmã, o caminho de Je-
sus”. Passando alguns dias de internado, recebemos a notícia,
no Dia do Soldado, 25 de agosto de 1992, que ele estava bem,
havia almoçado, daí dormiu e não acordou mais. A pessoa que
nos notificou foi um primo nosso, médico do hospital em que
ele estava: Dr. Sidney.
Paulo Antônio Euzébio Cavalcanti, meu irmão
Paulo Antônio Euzébio Cavalcanti, meu irmão, partiu em
2 de abril de 2014. Antes da nossa sobrinha, Lavínya Louren-
ço. O seu caso também foi impactante e parecido com o de pa-
pai. Sendo que o do meu irmão foi de impressionar. Dois dias
antes ele doara quase todas as suas roupas. No dia seguinte vi-
sitou familiares e algumas pessoas e, no dia 2 de abril, na parte
da manhã, ele disse à minha cunhada Eliane, na hora em que
ela estava indo trabalhar: “Me dê o último beijo, você pode se
arrepender”. Ela ainda o repreendeu, dizendo para ele parar de

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DO UGLAS CAVALCAN TI - ELEUZ A CR IS T IN A

falar bobeira. Quando foi mais tarde, tivemos a notícia de que


o Pr. Paulo se deitou para dormir e partiu.
O vice-presidente da Chapecoense
Com a Chapecoense, um time de futebol, do Brasil, que foi
disputar uma final de campeonato fora de nosso país, ocorreu
que todo o time pegou o mesmo avião. E o avião caiu por falta
de combustível. Nele viajavam 71 pessoas e apenas 6 pessoas
sobreviveram. Diz o vice–presidente da Chapecoense: “Eu esta-
va na lista, mas não quis ir. Me deu um pressentimento e não
quis ir. As pessoas me ligando... Que era para eu ficar na histó-
ria (acompanhando o time na final), mas eu não fui. E acon-
teceu tudo isso”.
Fonte: http://globoesporte.globo.com
Quando não o pressentimento, muitas das vezes o que nos
avisa de algo que pode acontecer é uma revelação ou premo-
nição, através dos sonhos. Eu, Douglas, me lembro que uma
certa vez peguei um ônibus para ir a um compromisso, não
me lembro aonde, mas lembro do ocorrido. Ao entrar no ôni-
bus senti uma influência ruim de que algo ia acontecer, então
fiz o sinal para descer muito antes do ponto em que eu deveria
saltar. Logo após, à frente, o ônibus estava parado, eu pergun-
tei curiosamente o que houve e a pessoa me disse que o ôni-
bus tinha sido assaltado. Pressentimentos são avisos que pode-
mos ouvir ou não.

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EN TRE O CÉU E A T E R R A

O C É U É REA L

“Estamos aqui mas não somos daqui.”

“Disse Jesus: ‘Não ajunteis tesouros na Terra, onde a tra-


ça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam
e roubam;
Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferru-
gem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam.
Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vos-
so coração’.”
(Mateus 6:19-21)

Comecei a escrever sobre este assunto por ter descoberto


milhões de casos, no mundo inteiro, segundo a ciência, sobre
pessoas que testemunharam os céus após algum acontecimen-
to pesquisado pela própria medicina, com nomes como EQM,
arrebatamento em espírito e outras ocorrências com desdobra-
mento e viagem astral.
Imagine um pastor, nascido e criado segundo o Evange-
lho, com o básico em teologia, professor da escola dominical,
capelão, com mais de 40 anos de Evangelho, com um padrão
de vida equilibrado junto da família, amigos, trabalho e em

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DO UGLAS CAVALCAN TI - ELEUZ A CR IS T IN A

todos os seus segmentos de vida, mais de 15 anos de casado,


respeitado pela sua seriedade e competência diante da socieda-
de, com dois lindos filhos: Vitória Cristina Ribeiro Cavalcanti
e Vítor Miguel Ribeiro Cavalcanti. De repente, somos impac-
tados com o sistema natural da vida, o que aconteceu primeiro
com Vítor, em 29 de janeiro de 2013.
No Hospital Rocha Faria, no bairro de Campo Grande, Rio
de Janeiro. Nosso filho, após três dias de nascido forte e bonito,
estava na incubadora, não resistiu e partiu deste mundo, devi-
do a beber água do parto.
Já nossa filha Vitória Cristina, em 22 de dezembro de 2015,
próximo do Natal, após cinco meses de sua festa de 15 anos,
também partiu deste mundo para um mundo real e melhor.
“Contudo, no momento em que passei a examinar tudo
o que minhas mãos haviam produzido e o trabalho material
que eu tanto me esforçara com alegria para realizar, compre-
endi que, na verdade, tudo não passava de vaidade, um inútil e
enorme vazio, como correr atrás do vento; ou seja, não há qual-
quer valor real, nada útil, em tudo o que se faz debaixo do sol.”
(Eclesiastes 2;11).
O rei Salomão fala de uma forma que demonstra que aqui
na Terra é só uma passagem nossa. É a prova que o céu, além
de existir, é para lá que voltamos. Por um raciocínio lógico, vie-
mos para este planeta como viajantes em missão e, depois do
nosso tempo determinado, voltamos para nosso lugar de ori-
gem. A questão toda é que a maioria, mesmo sabendo que não
é daqui, porque é só analisar os fatos, dia a dia, para ver que nos-
so corpo é uma máquina humana com tempo de duração para

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EN TRE O CÉU E A T E R R A

cada ocasião. Uns vão embora cedo, outros no meio, outros tar-
de, outros nem chegam a nascer.
Independente da Bíblia, existem vários testemunhos ou re-
latos de pessoas que tiveram experiências fora do corpo e viram
coisas incríveis. Um detalhe que percebi em alguns casos é que
a maioria destas pessoas não pediram para acontecer nada, sim-
plesmente aconteceu. O que aparenta a nós é que a ordem para
que isso aconteça vem de um outro lugar, que acreditamos ser
de Jesus Cristo, que reina em outro mundo.
Disse Jesus: “Meu Reino não é deste mundo. Se fosse, os
meus servos lutariam para impedir que os judeus me prendes-
sem. Mas, agora, meu Reino não é daqui.” (João 18:36).
Jesus já declara que não é daqui, nos alertando para o fato
de que nós também não somos daqui.
A partir de nossas perdas começou a ocorrer uma série de
eventos sobrenaturais que hoje, após muitas pesquisas, desco-
brimos que o que para nós era sobrenatural, na verdade, para
outras pessoas, é natural.

Mas a nossa cidade está nos céus, de onde também espera-


mos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo (Filip. 3; 20).
Senhor, quem habitará no teu santuário? Quem poderá mo-
rar no teu santo monte? Aquele que é íntegro em sua condu-
ta e pratica o que é justo, que de coração fala a verdade...
(Salmo 15).
Então vi novo céu e nova Terra, pois o primeiro céu e a pri-
meira Terra haviam passado; e o mar já não mais existia. 
Vi também a Cidade Santa, a nova Jerusalém, que descia
dos céus, da parte de Deus, adornada como uma linda noiva

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DO UGLAS CAVALCAN TI - ELEUZ A CR IS T IN A

para o seu esposo amado. E ouvi uma forte voz que procedia
do trono e declarava: “Eis que o Tabernáculo de Deus ago-
ra está entre os homens, com os quais Ele habitará. Eles se-
rão o seu povo e o próprio Deus viverá com eles, e será o seu
Deus. (Apocalipse 21).
Sabemos que, se for destruída a temporária habitação ter-
rena em que vivemos, temos da parte de Deus um edifício,
uma casa eterna nos céus, não construída por mãos huma-
nas. (2 Coríntios 5;1).
A quem tenho nos céus senão a ti?
E, na Terra, nada mais desejo
além de estar junto a ti. O meu corpo e o meu coração
poderão fraquejar,
mas Deus é a força do meu coração
e a minha herança para sempre.
(Salmos 73:25-26).
O Senhor está no seu santo templo;
o Senhor tem o seu trono nos céus.
Seus olhos observam;
seus olhos examinam os filhos dos homens.
(Salmos 11:4)

Independente das referências bíblicas sobre o céu, existem


inúmeros depoimentos de pessoas, no mundo inteiro, desde o
início de sua criação, de homens e mulheres que tiveram expe-
riências celestiais fora do corpo.
Importante lembrar que estas pessoas relataram algo que vi-
veram naquela época e, como Deus não faz acepção de pessoas,

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EN TRE O CÉU E A T E R R A

até hoje várias pessoas, independente de qualquer credo, tam-


bém têm experiências como estas que eles viveram.
Sabemos que existe um lugar que chamamos de céu pelo
que aprendemos na Bíblia e, por mais que tenhamos algumas
experiências, sabemos também que o que há do lado de lá é
muito maior do que possamos imaginar ou ver a totalidade do
que é. Desde o dia em que vi minha filha Vitória no meu quar-
to, com aquela roupa branca toda brilhosa e mais linda do que
era, confesso que nunca mais fui a mesma pessoa. Hoje vejo
tudo diferente em termos de vida. Percebi que minha forma
de pregar o Evangelho mudou: hoje prego o amor e deixei de
olhar para a religião. Percebi que saiu uma venda dos meus
olhos e entendo a Bíblia da forma espiritual como ela é. Fiquei
na cabeça com o que Vitória me falou quando veio se despedir
de mim. Ela disse: “O céu é honesto e evangélico”. Comecei a
orar e pesquisar o porquê da palavra “evangélico”. Entendi que
os Evangelhos de Jesus prevalecem lá, enquanto aqui nós luta-
mos, todos os dias, para tentar fazer com que prevaleça: amar a
Deus e ao próximo. Lá é real e funciona diariamente.
O Céu é verdadeiro! No céu haverá muitas surpresas, em
todos os aspectos.
Porque na ressurreição nem casam nem são dados em
casamento; mas serão como os anjos de Deus no céu. (Ma-
teus 22:30)

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PLA NE TA TE RRA : S OMOS


VI S I TA NTE S DA T E R R A ,
NÃ O HA BI TA N T E S

M
as, e a Terra? Vamos ver o que diz a Bí-
blia? “E vi um novo céu, e uma nova terra. Porque
já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o
mar já não existe” (Apocalipse 21:1). Você acha que Deus per-
mitiria que o homem destruísse completamente sua Obra ou
Criação? De jeito nenhum! Muito pelo contrário: a humani-
dade é que quase foi exterminada por completo! Só não foi por-
que Deus é misericordioso e ama sua criação. Mas vamos ver
outros exemplos bíblicos:

E viu o Senhor que a maldade do homem se multiplicara so-


bre a Terra e que toda a imaginação dos pensamentos de seu
coração era só má, continuamente. (Gênesis 6;5).
Então arrependeu-se o Senhor de haver feito o homem sobre
a Terra e pesou-lhe em seu coração. (Gênesis 6;6).
E disse o Senhor: Destruirei o homem que criei de sobre a
face da terra, desde o homem até ao animal, até ao réptil,
e até à ave dos céus; porque me arrependo de os haver fei-
to. (Gênesis 6;7).

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EN TRE O CÉU E A T E R R A

Noé, porém, achou graça aos olhos do Senhor. (Gêne-


sis 6;8).

Noé foi poupado por causa da sua integridade, sua moral,


conduta. É isso que Deus procura na humanidade, pessoas de
bem. É para essa questão que a humanidade tem que desper-
tar. Enquanto estamos aqui, estamos sendo observados o tem-
po todo. Aqui neste mundo é a oportunidade que temos para
mostrar ao Criador que o amor está entranhado em nossa alma.
Mas como, isso?
Ame Deus o tempo todo e o seu próximo como a você mes-
mo. Ame a natureza, mas saiba que, independente de qualquer
coisa, já existem pesquisas que comprovam que a Terra vive
sem o homem, mas o homem jamais viverá sem a natureza.
Temos um outro caso também que foi de Sodoma e Go-
morra. Deus falou a Abraão que se ele encontrasse ao menos
cinquenta justos, na cidade, Deus não a destruiria. Mas, infe-
lizmente, não encontrou a não ser Ló e sua família, então Deus
pediu que os anjos fossem retirar Ló e sua família daquela cida-
de e a destruiu. Da mesma forma foi na cidade de Nínive. Deus
poderia evitar qualquer catástrofe humana, como já evitou vá-
rias vezes, mas o homem, como sempre, o decepciona. Então,
quando menos esperamos, as coisas acontecem.
SENDO QUE DEUS A POUPOU POR CAUSA DO AR-
REPENDIMENTO DO POVO. (Jonas 3)
Há mais de 3 mil anos atrás Deus já tinha revelado ao pro-
feta Isaías:

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“Porque, eis que eu crio novos céus e nova terra; e não have-
rá mais lembrança das coisas passadas, nem mais se recor-
darão” (Isaías 65:17).”

Essa mensagem divina estar por vir, mas Deus conta tam-
bém conosco, temos que fazer nossa parte. Se esforçando em
todo tempo, vivendo uma vida exemplar em todos os aspectos
terrenos, respeitando e instruindo o próximo sobre como pro-
ceder neste mundo. Mesmo que não consigamos melhorar de
uma forma radical o planeta Terra, devemos pelo menos mos-
trar ao próximo como fazê-lo, através de atitudes de amor. Já é
um começo nós tentarmos, a todo o tempo, ver uma nova Ter-
ra, com nossas atitudes de bem. Jesus, mesmo vendo o caos na
Terra, não desistiu, até os dias de hoje, e nunca vai desistir
de lutar por nossas mudanças. Observe que nascem crian-
ças todos os dias como um sinal de esperança, e que cabe
a nós preparar este futuro das próximas gerações.
Deus faz, desfaz e torna a fazer. O problema todo está em
nós, que não procuramos viver em comunhão, entendimento,
respeito, educação, finalizando: em amor. Mesmo se a Bíblia
não falasse que Deus faria uma nova terra, eu acreditaria ob-
viamente nisto. Porque sou uma pessoa que raciocina muito e
busco a lógica, sendo que, no sentido da vida, venho, dia após
dia, me especializando nesta área por causa de um ensinamen-
to do apóstolo Paulo: “Examinai tudo e retém o que é bom” (I
Tessalonicenses 5:21). Um dia chegaremos ao padrão de per-
feição de que Deus tanto se alegrará.

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EN TRE O CÉU E A T E R R A

A MO RTE É U M A IL US Ã O

Ora, Deus não é Deus de mortos, mas de vivos; porque para


ele todos estão vivos.
(Lucas 20:38).

No Evangelho de Lucas 20:38, o Criador deixa claro que


a morte não existe. Ele chega a declarar que estão todos vivos.
É questão de raciocínio: vamos pensar? Deus ou Ser é Espírito
e nos criou como espírito com alma. Por que um ser espiritu-
al criaria um ser carnal? Não tem sentido. Todos somos espíri-
tos! Então, por que o corpo? O corpo é um veículo ou templo
que proporciona uma missão para o espírito. Como assim? Pre-
cisamos de um corpo para cumprir nossa missão. Um detalhe é
que cada um recebe um corpo. Uns nascem mutilados, outros
doentes etc. Por que uma criança nasce com uma deficiência,
em meio a uma família perfeita? Por que uns vão cedo e outros,
mais tarde? Seria Deus injusto ao condenar um idoso, que mor-
reu aos 80 anos e pecou muito, e absolver uma criança que só
pôde viver até seus três anos de idade? Tudo tem resposta! Dis-
se Jesus: “Buscai e achareis” (Mateus 7:7). Mas isso é um outro
assunto, que talvez eu diga no próximo livro.

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DO UGLAS CAVALCAN TI - ELEUZ A CR IS T IN A

A questão é que não sabemos ao certo, mas imaginamos


que o planeta Terra foi escolhido por Deus para ser nossa es-
cola, faculdade, lugar de aprendizado ou aprimoramento para
que nós possamos, um dia, voltar, como muitos já voltaram,
e prestar contas desta viagem a um mundo que é uma esco-
la evolutiva para nós espíritos, no momento, seres humanos.
(João 16:33).
Existem várias experiências como as que tivemos: arreba-
tamento em espírito, desdobramento, EQM, experiência fora
do corpo. Cada um dá um nome para essas experiências reais
e comprovadas pela ciência. No Evangelho de João 3:16, Jesus
também relata que a morte não existe. Até mesmo porque, se
não, diríamos que Jesus está morto e na verdade não é isso. A
morte de Jesus foi carnal, mas ele ressuscitou. Interessante dizer
que Moisés também está vivo: Mateus 17 deixa bem claro que
Moisés conversou com Jesus e o confortou. Mas já tinha passa-
do mais de mil anos que Moisés tinha morrido! Moisés estava
dormindo? Se ele estava dormindo, ele se levantou da cama e
foi conversar com Jesus!?
No livro de Deuteronômio 34 está bem claro que Moisés
morreu e foi sepultado. Após ter passado mil anos, nos Evange-
lhos do Novo Testamento, como por exemplo Mateus 17, ob-
servamos que Jesus chama os apóstolos e os conduz até o mon-
te, levando três discípulos como testemunhas, para verem que
Moisés estava vivo. Quero dizer que o espírito de Moisés está
vivo e até hoje, porque na verdade somos todos eternos.
Está claro que ninguém está dormindo, até mesmo porque
um espírito é uma energia e energia não dorme, não para. Em
Salmos 15 o famoso rei Davi nos garante uma cidade celestial

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EN TRE O CÉU E A T E R R A

e deixa claro que somos cidadãos do céu e não da Terra. Já em


Eclesiastes 4 o famoso rei Salomão deixa claro que, após viajar
pelo mundo observando tudo, ele chega à conclusão que aqui
neste mundo tudo é ilusão, e que, observando o outro lado da
moeda, o lado de lá: o céu que é o mundo real! Então a mor-
te é uma ilusão.
Em Filipenses 3:20, Paulo nos garante uma morada no
céu. Conforme relatado em 2 Coríntio 12, Paulo conheceu
um homem que foi ao terceiro céu e viu coisas inexprimíveis e
incomparáveis com o que há na Terra. Alguns estudiosos da Bí-
blia supõem que Paulo estava falando dele mesmo.
Aprendi, com o passar dos anos, que as imagens falam mais
do que palavras. Uma coisa é você ouvir uma história ou conhe-
cê-la, outra coisa é viver a história, vivenciar a história. Todo o
processo que eu, Douglas, e minha esposa, Eleuza Cristina, vi-
vemos ou vivenciamos é parecidíssimo com o que se desenrola
no filme e no livro Nosso lar. Imagine eu, um evangélico cria-
do na igreja desde os sete anos de idade, viver esta experiência!
Se foi dado a Jesus todo o poder no céu e na Terra, por que ele
permitiu isto acontecer conosco, se sempre o adoramos? Nunca
adoramos outro Deus, somos fieis a Jesus desde que o conhece-
mos, até hoje atuamos na obra de Deus. Eclesiastes 3 nos mos-
tra que para tudo tem um propósito, debaixo do sol. Entendi
que nós fomos escolhidos para mostrar a algumas pessoas, no
mundo, que o propósito maior é o amor.
Estamos aqui cumprindo nossa missão, cada um a sua.
Deste dia em diante já levei essas passagens bíblicas a vários lu-
gares, provando, com base na Bíblia sagrada, que a morte não
existe, é só uma ilusão criada pelo nosso cérebro. Cientistas da

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física quântica já provaram que a morte é só uma ilusão. O que


aprendemos com isso é que esta ilusão, que ainda assusta mui-
tas pessoas, está perdendo força a cada dia, ao descobrirmos que
na verdade é necessário a morte existir para que o fluxo natural
da vida continue ocorrendo.
Quando saí do meu corpo e o vi ao lado da minha esposa,
deitado na cama, me encontrei com a Vitória e conversamos,
dentro do meu quarto. Após a conversa, voltei ao corpo e per-
cebi que eu, fora do corpo, não era o mesmo que aqui faz esse
relato, de dentro do corpo. Após esta experiência, perdi total-
mente o medo da morte. Por isso, concluí o que já vi vários ci-
tarem em vídeos, igrejas, templos, sites, blogs etc. A morte é
uma ilusão.
A sensação de leveza que senti fora do corpo foi tão gran-
de que a vontade era de não voltar mais para ele. Mas percebi
que fui puxado para meu corpo por uma força. Ali eu entendi
porque, quando nesses relatos de EQM, as pessoas dizem que
quando saem do corpo elas não querem mais voltar. A sensa-
ção é tão maravilhosa que a grande maioria se esquece até de
seus compromissos como família, trabalho...
A vantagem da morte
Se eu fosse colocar aqui matérias sobre as vantagens da
morte para este mundo não teriam livros o suficiente para es-
crever. Porque, desde o início do mundo, temos visto que a
morte, em todos os aspectos, traz vida e progresso. Exemplo:
Deus falou com Noé que destruiria a Terra para uma nova nas-
cer. Opa, uma nova Terra nascer?! Olha a vida aí!

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EN TRE O CÉU E A T E R R A

De lá para cá, pessoas nascem e morrem e a evolução hu-


mana tira como exemplo certos acidentes, em todos os aspectos
da vida, para melhorar a partir daquela ocasião em que ocorreu
o acidente, para não voltar a acontecer de novo, trazendo uma
nova oportunidade de vida e para vidas.
Uns nascem e outros morrem e assim por diante, e nisto o
mundo continua vivendo e se renovando em todos os aspec-
tos. Sendo que o mais lento de todos os aspectos é o amor. Je-
sus não queria isto, mas ele falou porque já via no homem, na-
quela época: o egoísmo.
Mesmo assim, com tudo o que vem acontecendo, a morte,
ao longo dos anos, vem ajudando a transformar a humanida-
de com reflexão, pensamentos, mudança interior, compaixão
etc. Que a cada partida de um ente querido possamos refletir
e melhorar, em todos os aspectos interiores em nossas vidas es-
pirituais, para que, através delas possamos mostrar algo bom
na vida física. A vida não é para ser vivida da forma que mui-
tos pensam erroneamente: temos que passear, nos divertir, via-
jar, sim. Mas não devemos esquecer do mendigo, dos hospitais,
dos orfanatos, das casas de recuperação etc. Também podemos
ajudar o próximo apenas com um abraço, antes que ele mor-
ra. Disse Jesus:

35 [...] porque tive fome, e me destes de comer; tive sede, e me


destes de beber; era forasteiro, e me acolhestes; 
36 estava nu, e me vestistes; adoeci, e me visitastes; estava na
prisão e fostes ver-me. 

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37 Então os justos lhe perguntarão: “Senhor, quando te vi-


mos com fome, e te demos de comer? ou com sede, e te de-
mos de beber? 
38 Quando te vimos forasteiro, e te acolhemos? ou nu, e te
vestimos? 
39 Quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos vi-
sitar-te?”
40 E responder-lhes-á o Rei: “Em verdade vos digo que, sem-
pre que o fizestes a um destes meus irmãos, mesmo dos mais
pequeninos, a mim o fizestes”. 
41 Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda:
“Apartai- vos de mim, malditos, para o fogo eterno, prepa-
rado para o Diabo e seus anjos; 
42 porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e
não me destes de beber; 
43 era forasteiro, e não me acolhestes; estava nu, e não me
vestistes; enfermo, e na prisão, e não me visitastes”. 
44Então também estes perguntarão: “Senhor, quando te vi-
mos com fome, ou com sede, ou forasteiro, ou nu, ou enfer-
mo, ou na prisão, e não te servimos?” 
45 Ao que lhes responderá: “Em verdade vos digo que, sem-
pre que o deixaste de fazer a um destes mais pequeninos, dei-
xastes de o fazer a mim.” (Mateus 25;35-45).

Ninguem é proibido de viajar etc. Mas a prioridade é Deus


e, depois, seu próximo. E próximo é próximo independente de
quaisquer circunstâncias. Quando nos reunimos nos funerais,
ninguém pergunta: “Qual é seu time? Qual é sua religião?”. E
assim por diante. Mas estamos todos reunidos. Que bom ver

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EN TRE O CÉU E A T E R R A

uma família dividida agora reunida! Triste é porque é só neste


momento que se unem.
Já realizei, como pastor, vários funerais e sempre estimulo
as famílias a se unirem ainda mais depois daquele ocorrido de
partida de um ente querido. E, na maioria das vezes, os resulta-
dos são abençoados e unem realmente as famílias.
Olha o caso do time de futebol de Chapecó! O mundo
quase todo se mobilizou em consideração às famílias das víti-
mas daquela tragédia, se esquecendo de todas as diferenças: re-
ligião, politica, time etc. E se uniram em um só pensamento de
respeito às vítimas e seus familiares. Infelizmente, essa é a van-
tagem da morte fisica.
Vamos nos reconhecer no céu?
Já que haverá julgamento, teremos lembrança da vida na
Terra? Como seremos julgados por algo de que não lembra-
mos? Sendo assim, não vamos estar sujeitos a sentimentos hu-
manos, mas reconheceremos um ao outro com igualdade, por-
que somos todos irmãos e filhos de um único Pai celestial. “Ele
enxugará dos seus olhos toda lágrima. Não haverá mais morte
física, nem tristeza, nem choro, nem dor, pois a antiga ordem
já passou” (Apocalipse 21:4). Observação: só estarão de fora dos
beneficios celestiais pessoas que plantaram o mal em todos os
aspectos, enquanto poderiam estar fazendo o bem. “A morte é
triste para os que ficam, mas para aqueles que estão em Cristo
Jesus é lucro” (Filipenses 1;21).

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S U P E RA Ç Ã O

G
rande parte dos nossos amigos e pessoas
que nos ficam observando, vendo nossas atitudes, dia
a dia, nos elogiam e falam de nós para várias outras
pessoas, nos usando como referência por estarmos de pé, glo-
rificando Deus, por estarmos fortes em meio ao que passamos
com as partidas de nossos filhos deste mundo para um mun-
do melhor. O que eles não sabem é que Jesus, além de estar
nos apoiando, está permitindo termos acesso a informações ce-
lestiais até um certo ponto que nunca imaginaríamos ter. O
que passamos mudou completamente a nossa forma de olhar
o mundo. Percebemos que saiu uma venda de nossos olhos e
a maioria das pessoas, no mundo, tem esta venda ainda. Até
quando lemos a Bíblia conseguimos a interpretação com mais
clareza.
Coisas que aprendemos de uma forma observamos que, na
verdade, são de outra. Eu, Douglas, já desbanquei alguns teó-
logos mostrando na palavra o que nunca viram com os olhos
espirituais. Quando andamos na rua ou em qualquer lugar a
que somos convidados, muitas das vezes ouvimos ou vemos coi-
sas sobre as quais depois ficamos conversando e relatando; eles
não sabem de nada e provavelmente nem vão saber. Porque

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não está destinado a eles esse tipo de missão. As pessoas que


nos conhecem há anos, quando nos ouvem ficam impactadas,
simplesmente pelo fato de que sabem que não iríamos inven-
tar sobre um assunto desse. Aqueles que nos conhecem sabem
o quanto tanto eu como minha esposa somos sérios em tudo o
que fazemos. Às vezes, nossa seriedade até incomoda outros.
Tem pessoas que ficam nos sondando, querendo ouvir mais
sobre o assunto, mas existem coisas que é só para você ver e
guardar. Houve sonhos que tivemos que não incluímos o re-
lato no livro, porque sentia constantemente meu coração me
dizer: “Isso é só para vocês”. Se um dia nós decidirmos contar
para alguém, será com autorização dos céus. E nós contaremos.
Descobrimos que em grande parte dos sonhos/arrebata-
mentos em espírito/experiências fora do corpo que nós tivemos,
sempre nos encontrávamos em lugares que aparecem somen-
te no livro ou filme Nosso lar, sem que, até aqueles momen-
tos, nunca tivéssemos lido o livro ou visto o filme. Só depois de
sermos orientados para ler o livro e ver o filme é que encontra-
mos resposta.
Conhecemos inúmeros casais que, após passarem por expe-
riências como a nossa, infelizmente, na maioria dos casos, 99%
entram em depressão, se separam, se suicidam etc. A estrutu-
ra que temos espiritualmente não veio por acaso, Jesus mesmo
nos disse: “Pede, pede e dar-se–vos-á, buscai e acharei, batei na
porta e ela se abrirá” (Lucas 11).
Então, o que eu fiz junto com minha esposa foi isso: cla-
mamos a Deus e pedimos que nos mostrasse o porquê daqui-
lo acontecer. Porque Vitória sempre foi um excelente testemu-
nho, na sociedade. E por que ela e não nós, que precisamos

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melhorar muito? Jesus nos mostrou todo o processo de volta


dela ao seu verdadeiro lar. Quero dizer que acompanhamos
ela após sua partida até ela chegar e se estabelecer no céu. E
de que forma foi esse acompanhamento? Através de arrebata-
mento em espírito que tivemos. É como se nós estivéssemos em
uma central de câmeras de filmagem, vendo todo o processo
de volta dela ao céu. Cada arrebatamento em espírito era algo
novo, em que a acompanhávamos. Vocês não imaginam como
ficou nossa cabeça!
Chegamos a perguntar a Deus: “Será que estamos sonhan-
do que estamos na Terra e quando partir daqui e voltar iremos
acordar no céu e dizer: sonhei que estava em um planeta cha-
mado Terra etc.?”
(Eclesiastes 12:7). Deixa claro que o espírito volta a Deus;
se volta, é porque viemos de lá.
Muitas pessoas leem a Bíblia como se fosse um livro qual-
quer; outras a leem olhando somente com os olhos espirituais.
Outras já a leem olhando todos os aspectos, o literário e o espi-
ritual. E este é o certo.
Conhecemos um pastor e uma missionária que se separa-
ram após sua filha partir deste mundo. A menina também tinha
15 anos e também teve complicações no fígado. Além disso,
eles têm outros filhos, mas não conseguiram prosseguir com a
vida normal. Saíram da igreja e culparam Deus, em vez de bus-
car, como nós fizemos, e encontramos quase todas as respostas.
Conheci também a história de um homem que, após ter
perdido seu filho em um acidente de carro e saber do ocorri-
do pelo telefone, segundo a empregada, teve um infarto fulmi-
nante. A empregada então prosseguiu na ligação e comunicou
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à pessoa que, da forma como ela dera a notícia ao pai do jovem,


ele não resistiu e faleceu na hora.
Mas nós estamos superando a cada dia sabendo que nossa
missão é de mostrar a verdade (João 8:32). Após todas as pales-
tras que demos nas igrejas, durante o ano de 2016, ao chegar-
mos em casa, quase sempre, tínhamos vivenciado uma experi-
ência sobrenatural, da parte de Deus para conosco. E também
durante todo este ano, até os dias de hoje, estudamos vários li-
vros além da Bíblia, que nos respondem sobre o que vivemos
durante todo este processo espiritual.

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RE L I GI Ã O

R
eligião é uma fé, uma devoção a tudo que
é considerado sagrado. É um culto que aproxima o
homem das entidades a quem são atribuídas pode-
res sobrenaturais. É uma crença em que as pessoas buscam
a satisfação nas práticas religiosas ou na fé, para superar o
sofrimento e alcançar felicidade. Religião é também um
conjunto de princípios, crenças e práticas de doutrinas re-
ligiosas, baseadas em livros sagrados, que unem seus segui-
dores numa mesma comunidade moral, chamada Igreja.
Todos os tipos de religião têm seus fundamentos. Algumas
se baseiam em diversas análises filosóficas, que explicam o que
somos e por que viemos ao mundo. Outras sobressaem pela fé
e outras, pelos extensos ensinamentos éticos. Religião, no sen-
tido figurado, significa qualquer atividade realizada com rígida
frequência. Ex: ir à academia todos os dias, para algumas pes-
soas, é uma religião, e assim por diante.
Ao longo de alguns meses, comecei a pesquisar por que
Jesus não tinha o hábito de fazer parte de uma igreja, templo
ou religião. Então, após ler e pesquisar muito, cheguei à con-
clusão que Jesus não estava preocupado com a Igreja feita por
mãos humanas, mas estava preocupado com a Igreja feita pelo

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Criador, pois nós somos a verdadeira Igreja. Por isso Jesus, a


todo o tempo, se preocupava com os doentes, necessitados.
A religião, ao longo dos anos, tem sido motivo de guerras, mor-
tes, confusão, discussões etc. Nos dias atuais, observamos líderes de
igrejas que deveriam ser o exemplo e na verdade são a decepção.
Líderes que não falam com outros líderes. Que sobem no altar da
igreja, templo ou salão e pregam, amor, fé, união etc., mas ao saí-
rem da igreja agem de forma totalmente diferente daquilo que pre-
garam. Que não praticam os ensinamentos de Jesus.
Deus, na Bíblia, sempre se preocupa com o caráter e a mo-
ral do ser humano. Quem matou Jesus? Os próprios religiosos.
Por isto Jesus não tinha igreja. Porque ele sabia que haveria di-
visões, guerras, disse me disse etc. Mas isso não quer dizer que
Jesus é contra a Igreja. Observei, com os anos, que existem pes-
soas sem igreja que dão mais exemplos ou testemunhos de vida
do que muitos da igreja. Então não é a Igreja que muda a pes-
soa, mas sim Jesus e a própria pessoa melhorando dia após dia.
A vida é um progresso ou regresso, você faz a escolha.
Por que então Deus o Criador permitiu a existência da Igreja?
Porque o ser humano, na sua fragilidade, fraqueza, falta de amor, co-
munhão e assim por diante precisa de uma Igreja, templo ou um lu-
gar para poder se educar espiritualmente, para colocar em prática o
que lhe falta: comunhão com Deus e seus irmãos.
A Igreja é uma poderosa ferramenta que impulsiona as pes-
soas até Deus. Mas a Igreja não salva a alma, mas ajuda a alma
a encontrar um caminho de luz. E o caminho é Jesus. Não dis-
crimino, porém, outros grandes líderes, ao longo da existência
humana, como: Buda (Sidarta Gautama), Mahatma Gandhi,
Chico Xavier, Martin Lutero, Martin Luther King, Abraham

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Lincoln, Madre Teresa de Calcutá, Nelson Mandela, Getú-


lio Vargas, Irene Sendler, Simon Bolívar, Dalai Lama e outros.
Muito pelo contrário: os respeitamos tanto que estamos citan-
do-os como referências, em nosso livro. E acreditamos que, em
toda a história e gerações, tanto as que passaram quanto as que
hão de vir, surgirão homens e mulheres que continuarão esse
lindo trabalho exemplar para toda a humanidade.
A comunhão nem sempre se consegue pessoalmente sem
que haja um contato e permanência deste contato. Às vezes é
preciso a Igreja. Atos 2: 42-47 diz que a Igreja, no início, havia
tudo em comum. Mas, com o passar do tempo, a maioria das
igrejas perderam esta identidade por causa de soberba, ego, in-
veja, materialismo, e esqueceram do principal, que é o céu. Sa-
bem que todos passarão pela morte e se esquecem ou não acre-
ditam que um dia estarão diante de Deus para prestar contas de
tudo quanto fizeram na Terra. Da mesma forma, vários tipos de
crenças que tinham o propósito do amor, hoje vivem em guerra.
Eu conheço pessoas que vivem muito bem, são felizes, apa-
rentemente, dão bons exemplos e não participam de nenhu-
ma igreja. Às vezes visitam alguma, por questão de considera-
ção, ao receberem um convite. Vivem anos e anos muito bem.
Adoram a Deus de sua forma, sempre mantendo o respeito e
tendo comunhão. Conheço pessoas também que não frequen-
tam lugar nenhum e prosperam em todos os aspectos da vida,
mas que para essas pessoas a maior prosperidade delas se desta-
ca logo através da humildade, simplicidade, carisma, agradabi-
lidade, carinho, educação, altruísmo e todo tipo de qualidades
que nos fazem ver que Deus e Jesus estão nela através de suas
atitudes, seu testemunho de vida.

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Não é a religião que faz o caráter de alguém. Sabemos que,


independente de qualquer religião, a verdadeira felicidade está
no céu. No Reino de Jesus. E nem grandes líderes como Jesus
mudam as pessoas se as próprias pessoas não derem ouvido.

66 Estando Pedro embaixo, no pátio, uma das criadas do


sumo sacerdote passou por ali.
67 Vendo Pedro a aquecer-se, olhou bem para ele e disse:
“Você também estava com Jesus, o Nazareno”.
68 Contudo ele o negou, dizendo: “Não o conheço, nem sei
do que você está falando”. E saiu para o alpendre. (Mar-
cos 14; 66-68).

Pedro andava constantemente com Jesus, mas ainda não ti-


nha mudado seu caráter na questão da fidelidade. Pois só depois
de ter passado por isso que ele realmente se tornou fiel a Jesus
Cristo. Não foi a religião que o mudou, mas sim a experiência.

Mas será possível que Deus habite na Terra? Os céus, mes-


mo os mais altos céus, não podem conter-te. Muito menos
este templo que construí! (1 Reis 8:27).
Pois Cristo não entrou em santuário feito por homens, uma
simples representação do verdadeiro; ele entrou nos céus,
para agora se apresentar diante de Deus em nosso favor.
(Hebreus 9:24).

A Igreja viva é a Igreja que vive o amor. Não é religião, é Je-


sus, é o amor.

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T E RRA : A E S C O L A D A V ID A

A
pós ter visto o filme chamado M atrix por
mais de sete vezes, posso garantir que hoje consegui
entender o filme devido a estar vivendo em uma esco-
la da vida chamada Terra. A verdadeira vida não é aqui nesse
mundo, mas sim após sairmos dele é que veremos que o mun-
do espiritual é o verdadeiro e eterno, mais real do que este em
que vivemos.
Ao ler vários livros de pessoas famosas que relatam casos de
EQM, experiências fora do corpo, todos estes famosos garan-
tem que essa vida em que vivemos é só uma passagem obriga-
tória a todas as almas ou espíritos, queira interpretar do seu jei-
to. Aqui é uma escola da vida do mundo espiritual. Um mundo
de aflições. Qual o propósito desta escola aqui? É simples, e ra-
ciocine comigo: nós somos espíritos dentro de corpos perecí-
veis e precisamos passar por estágios em nossa caminhada da
vida, para estarmos sempre aprendendo, senão de nada adian-
taria ser eterno.
Imagine vivermos na eternidade, como será? O que fare-
mos? Se nossa vida no mundo espiritual for rotineira, se tornará
uma vida monótona ou sedentária, por vivermos na eternidade.
Já imaginou, em sua eternidade, você ficar sem fazer nada? Já

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imaginou ficar à toa, durante toda a eternidade? Não é melhor


estar, a todo o tempo, aprendendo, explorando, criando, refa-
zendo para que nunca possam se tornar chatas as coisas? Por
este motivo o universo é vasto de oportunidades. Você acha que
não existem outros mundos para serem explorados?
Estatísticas 2016: a conta final nem sempre é unânime. Mes-
mo assim, os números são astronômicos. Segundo estudos de as-
trofísicos da universidade norte-americana de Harvard, existem
pelo menos 17 bilhões de planetas parecidos com a Terra, ape-
nas na Via Láctea. Se ampliarmos a pesquisa para qualquer tipo
de planeta (como os parecidos com os gasosos do Sistema So-
lar), os astrônomos calculam cerca de 100 bilhões de planetas.
Uma certa vez fiz uma pergunta a um amigo e ele ao seu
pastor. Mostrei a ele a passagem da Bíblia: “Na casa de meu Pai
há muitas moradas; se não fosse assim, eu não teria dito. Vou
preparar-vos lugar.” (João 14:2). Perguntei a ele: “Onde é a casa
de Deus?”. Então o ajudei a pensar: a casa de Deus é em todo
lugar, nos planetas, estrelas, galáxias, todo o universo. É claro
que Deus tem um lugar fixo, talvez um estado espiritual em ou-
tra dimensão, mas Deus é onipresente, está presente em todo
lugar, ao mesmo tempo. Então abrimos os pensamentos, jun-
tos, e começamos a entender um pouco mais sobre onde são
as moradas divinas.
Disse a ele: “Nas vezes em que saí do corpo, vi muitas coi-
sas que jamais imaginaria ver, e tenho conhecido várias pessoas
iguais a mim, inclusive pessoas famosas na mídia. Programas de
televisão do mundo inteiro têm feito várias matérias sobre esses
temas”. Perguntei a ele: “Você acha que Deus seria egoísta de
comandar tudo sozinho se ele tem seus ordenados e amigos que

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trabalham e contribuem com Ele, que são os anjos, arcanjos, san-


tos?”. Ele disse: “Não”. Então o aplaudi e comentei que tem ser
humano que acha que Deus é que faz tudo sozinho. Ele disse:
“Cada um tem uma mente que alcança até certos graus de co-
nhecimento”. Paulo diz: “Quando eu era criança pensava como
criança, mas agora não sou mais criança...” (I Coríntios 13;11).
Se Deus pode ter um anjo que supervisione o mar, por que
não? Então voltei ao assunto: é neste momento de conhecimento
da parte do espírito que observamos que a escola são os mundos
físicos e que nós, espíritos, precisamos trabalhar, estudar e atuar
nestes mundos, através de um corpo, que posso até denominar
como um veículo por tempo determinado. Isso porque o homem
pecou, então perdemos o direito da eternidade junto a este cor-
po. Mas o espírito é eterno, independente do corpo.
Deus não é tão pequeno para se resumir a um planeta cha-
mado Terra. Mas o planeta, sim, é tão pequeno para entender-
mos um Deus grande. O espírito, com sua alma, que é onde
está todo o consciente, é uma energia e ele precisa fazer algo,
porque energia não para, está sempre em movimento.
Então hoje entendo o filme Matrix. E, quando voltarmos
para junto de Deus, a nosso verdadeiro lar, prestaremos contas
de toda a nossa vida e das atitudes aqui neste mundo (nossa es-
cola), do que vivemos e praticamos, dia após dia.

[...] no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu ven-


ci o mundo.(João 16;33)
Lá no céu, sim, tudo é evoluído, melhor dizendo: perfeito.

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Importante lembrar que, com todo o respeito aos apósto-


los, quando se referem a sobrenatural e fenômenos, mas sabe-
mos que o que existe é muito mais do que possamos imaginar.
Tive e tenho algumas experiências fora do corpo e o que vi já
me impressionou a ponto de ficar falando toda hora sobre es-
ses acontecimentos. Tenho tentado me conter porque é muito
bom falar, quando temos essas experiências no sentido positivo.
Agradeço a Deus por ter me dado esta oportunidade de vivê-las.

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VA I S U P O RTA N D O. . .

P
or que, mesmo sendo fiéis a Deus, passamos
por provações como doenças, desempregos, mortes e
outras mais? Por que, passamos por tantas tristezas e hu-
milhações?
Queridos, a coisa mais comum no pensamento do ser hu-
mano é se perguntar o porquê de tantas provações sem fim.
Quantas vezes você se depara com a provação que há anos vem
se estendendo e você pergunta para Deus: “Até quando?”. Ou-
tros se deparam com enfermidades que nunca se curam, outros
se deparam com promessas que nunca se cumprem e a pergun-
ta que logo fazem para Deus é: “Onde está o meu Deus? Não é
ele um Deus poderoso? Por que ele permite isto na minha vida,
mesmo eu sendo fiel? Senhor, eu não aguento mais!”. Existem
essas e outras centenas de razões pelas quais passamos por uma
prova, mas o que devemos aprender no meio dessas centenas de
provações é lidar com as perdas sem negar a Jesus.
Não negue a Deus por nada. Mesmo se arrastando, conti-
nue, não pare! Quantas pessoas, no meio da luta, ao invés de
pedirem força e graça de Deus para suportar, param e ficam o
tempo todo murmurando e dizendo que não mereciam estar
passando por tudo aquilo?

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Ai daquele que contende com o seu Criador! O caco, entre


outros cacos de barro! Porventura dirá o barro ao que o formou:
“Que fazes?”. Quando você está passando por uma provação é
porque, independente da situação, Deus confia em você, Deus
confiou em Jó, Deus só está permitindo esta provação na tua
vida porque ele sabe que você é capaz de suportar, pois Deus ja-
mais permitirá algo na tua vida que você não possa suportar. O
problema é que muitos fogem de suas provações e querem bus-
car no suicídio a melhor forma de acabar de vez com tudo. O
problema é que quem não conhece o mundo espiritual como
nós conhecemos paga todas as consequências dessa atitude que
o levou a buscar caminhos maus e que o levará a pagar ainda
mais, no mundo espiritual, cujas consequências são muito pio-
res do que imaginam. Não faça isso, busque em Deus, pedindo
a Jesus força e, se possível, procure ajuda de um especialista na
área de psicologia e também ajuda espiritual.
Os momentos de maiores dores em sua vida são o exato ins-
tante em que Deus prova sua fé e lapida o seu caráter. Deus
é o oleiro e nós somos o vaso, existem lutas e duras provações
que Deus permite na tua vida, porque Ele está querendo ter
um particular maior com você e os momentos mais difíceis pe-
los quais você passa não são os momentos de questionar e mur-
murar, e nem momentos de pensar em desistir, mas sim mo-
mentos de você dobrar os seus joelhos e pedir a Deus, dizendo:
“Senhor, seja feita a tua vontade e não a minha”. Há muitos
momentos de nossas vidas em que Deus quer nos ver tomar
uma posição. Certa vez o apóstolo Paulo questionou Deus so-
bre o que ele estava passando e Deus logo disse a ele: “Pau-
lo, a minha graça te basta”. Quantas vezes questionamos e

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reclamamos das coisas por que passamos, mas Deus está a nos
dizer: “A minha graça te basta”.
A verdade é que não queremos passar pelas provações, na
nossa vida, queremos pegar os atalhos, no meio do caminho.
Mas Deus está olhando lá de cima e está a nos perguntar: “Por
acaso você é diferente do meu filho Jesus? Você é melhor do
que ele, para não ter que passar por provações na sua vida? Você
é melhor do que ele, para não ter que passar por provações no
seu lar ou no seu serviço?” Se você não é melhor do que Jesus,
que sofreu tanto por mim e por ti, então vamos aprender a pas-
sar pelas provações pensando de forma diferente e sabendo que
Deus jamais nos abandonará, independente da situação.
Deus diz, em sua palavra, que nós podemos todas as coi-
sas naquele que nos fortalece, então não tenha dúvidas de que
Deus te chamou para te fazer um vencedor em todas as bata-
lhas desta vida (Filipenses 4:13).

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VI DA E TE R N A

T
odo homem tem em si um profundo anseio
pela vida eterna. Em todos os lugares vemos essa bus-
ca. A ciência, a medicina, procuram por caminhos que
permitam estender a vida. Muitas pessoas cercam-se de ideias
utópicas ou vivem em um mundo imaginário de filmes, livros e
sonhos. Todos têm medo da morte. Quando se pensa nela, sur-
ge a temerosa pergunta: “O que virá depois?”. O homem quer
viver, viver eternamente, ele tem medo de morrer. Constante-
mente, ele também se vê diante da importante pergunta: “Afi-
nal, para que eu vivo?”.
Deus, porém, fez tudo para dar-nos novamente a vida, a
vida verdadeira e eterna. A este mundo dominado pela morte
Ele enviou Seu único Filho, que é a própria vida sobre quem
está escrito: “Também sabemos que o Filho de Deus é vindo,
e nos tem dado entendimento para reconhecermos o verdadei-
ro; e estamos no verdadeiro, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o
verdadeiro Deus e a vida eterna” (1 João 5.20). Somente Nele
nossa vida passa a ter sentido. Somente Nele temos o que é ver-
dadeiro, aquilo que nossa alma anseia. E somente através Dele
recebemos a vida que vai além dos poucos anos aqui na Terra:
a vida eterna!

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Jesus diz: “Eu lhes dou a vida eterna; jamais perecerão, eter-


namente, e ninguém as arrebatará da minha mão” (João
10.28). 
“Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda
que morra, viverá; e todo o que vive e crê em mim, não mor-
rerá”. (João 11.25-26) .

Portanto, o que interessa é que creiamos. Não importa, em


primeiro lugar, entender, compreender, conseguir definir ou
explicar o propósito de Deus. Não, Jesus simplesmente faz a
pergunta: “Crês nisto?”. Todo o resto vem depois. Jesus faz esta
pergunta porque tudo quanto existe ou vir a existir é baseado
na nossa fé. Disse Jesus: “Os sinais seguiram os que creem”
(Marcos 16).
A Bíblia apresenta um caminho claro para a vida eterna.
Primeiramente, temos que reconhecer que temos pecado con-
tra Deus: “Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus”
(Romanos 3:23). Todos nós temos feito coisas que desagradam
a Deus. Porém, Jesus Cristo, o santo, eterno Filho de Deus, tor-
nou-se homem (João 1:1,14) e morreu para pagar nossos peca-
dos. “Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo
fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores”
(Romanos 5:8). Jesus Cristo morreu na cruz, tomando sobre si
nossas dores. Três dias depois ele ressuscitou dos mortos (1 Co-
ríntios 15:1-4), provando Sua vitória sobre o pecado e a morte.
“Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, se-
gundo a sua muita misericórdia, nos regenerou para uma viva

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esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os


mortos” (1 Pedro 1:3).
Pela fé, temos que fugir do pecado e olhar para Cristo, para
a salvação. Se colocarmos nossa fé Nele, confiando na Sua
morte na cruz para pagar por nossos pecados, seremos perdoa-
dos de todo pecado que cometermos.
“Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu seu
Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas
tenha a vida eterna” (João 3:16).
Importante lembrar que essa vida é de imediato porque
o espírito não morre e nem dorme. Jesus deixou bem claro
na passagem de Lázaro e o mendigo (Lucas 16;19-31). Mas a
maior prova de que ninguém, após a morte terrena, está mor-
to mesmo ou dormindo, encontramos em Deuteronômio 34,
onde consta a morte do corpo de Moisés e, após mil anos pas-
sados, segundo a cronologia bíblica, Moisés aparece a Jesus e
conversa com Ele no monte da transfiguração, em Mateus 17.
“Se, com a tua boca, confessares a Jesus como Senhor e, em teu
coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás
salvo” (Romanos 10:9). Fé absoluta no sacrifício de Cristo na
cruz é o único caminho para a vida eterna!
“Quando Jesus ia saindo, um homem correu em sua dire-
ção e se pôs de joelhos diante dele e lhe perguntou: ‘Bom, mes-
tre, que farei para herdar a vida eterna?’” (Marcos 10;17-31).
Pesquisando sobre esta passagem, observamos que Jesus mos-
tra que, de dez mandamentos, basta cumprir dois somente, por-
que são os principais do nosso dia a dia: amarás a Deus e ao pró-
ximo como a você mesmo para alcançar a vida eterna. Mas o
que entristeceu o jovem rico é que ele conhecia esta passagem,

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mas não praticava, não ajudando os mais necessitados. E é isso


que Jesus veio nos mostrar: que, se quisermos, após esta vida
terrena, sermos eternamente felizes, temos que viver pratican-
do estes mandamentos, todos os dias. Será que a humanidade
ainda não percebeu que aqui é só uma passagem? Existe uma
vida nos céus esperando e muitos dos que já partiram bem, que
cumpriram sua parte com sucesso, vivendo com amor, moral,
caráter e justiça, estão neste momento gozando deste esforço
que aqui na Terra fizeram e estão na verdadeira felicidade. Ao
contrário dos maus, que tiveram oportunidade e deixaram de
cumprir os mandamentos. Cumpra sua missão com êxito e seja
eternamente feliz.

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EN TRE O CÉU E A T E R R A

PR O J E TO VI TÓ RI A CR IS T IN A :
EXPE RI Ê NC I A S VI V E N CIA D A S

E
ste projeto foi criado em 22 de dezembro de
2015, logo assim que Vitória partiu. Esta data foi con-
clamada por mim, pai de Vitória, em concordância
com sua mãe, Eleuza.
Propósito
Nosso propósito tem sido de ajudar pessoas que “perdem”
entes queridos ou amigos que amam, levando-lhes um conforto
espiritual, mostrando e provando que todos estão vivos.
Palestras
Em nossas palestras, apresentamos pesquisas feitas por nós
mesmos, pela internet, junto a instituições sérias do mundo in-
teiro, que nos passam estatísticas, em tempo real, do que acon-
tece no planeta Terra sobre: mortes, doenças, acidentes etc.
Exemplo: no dia 22 de dezembro de 2016, às 8h30min, pes-
quisei quantas pessoas já morreram só neste ano, até aquele
dia. Aproximadamente 58 milhões de pessoas, só em 2016, até
aquela data. Há um site que disponibilizamos para você acom-
panhar essas informações: <http://www.worldometers.info/pt/>.

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DO UGLAS CAVALCAN TI - ELEUZ A CR IS T IN A

Ao término das palestras as pessoas geralmente vêm con-


versar conosco e nos passar várias informações. Mas, como são
muitas, iremos compartilhar somente duas – ou quem sabe vai
nascer um novo livro do Projeto, isso se Deus nos quiser por
aqui ainda, caso contrário até o próximo ou até a nova vida fora
do corpo.
Testemunho de uma mãe de um pastor de uma igreja
em que palestramos
Após uma palestra, fui cumprimentar a mãe de um pastor
e ela me contou que, quando seu pai, que também era pastor,
faleceu, ela ficou dez anos pedindo a Deus para mostrar a ela
alguma notícia do seu pai, porque ela ainda era jovem e não
esperava que fosse tão rápida sua partida, pois ele era novo, ti-
nha aproximadamente uns 50 anos de idade. Então, ao passar
esses dez anos, um belo dia ela foi se deitar na cama para dor-
mir e, de repente, ela se viu dentro de um elevador que come-
çou a subir até um certo momento em que parou e as portas se
abriram. Quem a recebeu com alegria foi um homem todo de
branco, e a recepcionou lhe tirando do elevador e pediu para
que ela olhasse para baixo. E então ela viu o planeta Terra. De-
pois ele pediu que ela continuasse olhando com mais precisão,
e então ela viu guerras, pessoas felizes, outras tristes etc. Ela, na
verdade, estava vendo o dia a dia das pessoas na Terra.
Foi quando aquele homem pediu para que ela se virasse
para trás e então ela viu várias pessoas de branco, umas conver-
sando e outras trabalhando. De repente, percebeu que tinha
ali um homem muito parecido com seu pai. Quando ele vi-
rou ela se emocionou: era mesmo seu pai que estava trabalhan-
do, como se nada tivesse acontecido. Ela ficou muito feliz e o

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EN TRE O CÉU E A T E R R A

homem de branco lhe disse: “Ele está bem, cumpriu sua mis-
são na Terra e agora está feliz”.
Quando ela acordou, percebeu que algo tinha mudado em
sua vida: aquela angústia sumira, e ela me relatou que ela nun-
ca mais foi a mesma mulher triste, angustiada, depressiva. Ela
me disse: “Pastor Douglas, hoje sou uma nova mulher e tenho
a certeza de que fui arrebatada ao céu, porque minha vida mu-
dou e, enquanto eu estiver viva, vou sonhar sempre com aque-
les momentos em que estive ali naquele lugar maravilhoso”.
Testemunho de uma jovem senhora
Fomos a uma igreja evangélica, no bairro de Nova Iguaçu,
realizar uma palestra, como de costume. No término de nos-
sa palestra, uma jovem senhora veio nos procurar e relatar um
acontecimento que já havia 10 anos que tinha acontecido e ela
nunca teve a coragem de contar a ninguém, nem mesmo a seu
pastor, pois tinha medo de acharem que ela estava imaginando
coisas ou que fossem dizer, sem conhecimento e experiência,
que ela tinha visto algum demônio.
Ela nos relatou que, depois que teve seu primeiro filho, des-
cobriu, através de exames médicos, que estava com leucemia
(câncer no sangue). Então começou a fazer todo o tratamento
para se curar, só que, em um determinado momento, o médi-
co chamou sua família e falou que nada mais podia fazer, que
mandaria ela para casa a fim de ficar com seus familiares. Foi
quando, neste mesmo dia, ela, ainda no hospital, teve uma ex-
periência fora do corpo. Ela viu sua avó, que já era falecida ha-
via muito tempo, no quarto do hospital. Sua vó lhe estendia a
mão e, juntas, elas passavam por um túnel, onde ela se encon-
trava com um homem de branco, que lhe disse: “Vou lhe dar
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DO UGLAS CAVALCAN TI - ELEUZ A CR IS T IN A

uma nova oportunidade de viver, mas com o propósito de você


largar todos os seus maus caminhos”. Obs.: ela, antes de ficar
doente, vivia sua vida nas drogas e na prostituição. Então aque-
le homem de branco disse a ela: “Ame a Deus, criando e ensi-
nando a seu filho o Evangelho de Jesus”.
Então ela acordou, no leito do hospital, e logo depois teve
uma melhora impressionante. Ela relatou: “Os médicos fize-
ram e repetiram os exames e não sabem até hoje como fiquei
curada, da noite para o dia, sem nenhuma evidência de câncer
no meu sangue. Até hoje faço exames e nunca mais essa doen-
ça apareceu. Vivo essa experiência real que tive como se fos-
se hoje. Nunca esquecerei. Entreguei a minha vida a Deus, e
depois disso tive mais um filho e ensino aos dois a importân-
cia de ser uma pessoa íntegra, justa, e que ame a Deus e a seu
próximo”.
Estes são só dois de vários relatos que ouvimos.

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EN TRE O CÉU E A T E R R A

JE S U S E S TÁ VO LTA N D O

E
sta é uma frase que Vitória tinha hábito de
postar na internet. Pois eu a ensinei e ela acompanhou
vários vídeos por mim editados e postados na internet.
Tenho vídeos que passam de 300 mil acessos, falando sobre a
volta de Jesus Cristo.
Depois da partida de Vitória deste mundo, comecei a ques-
tionar Jesus, em oração, por que Ele ainda não tinha voltado?
Desde a época dos apóstolos ouvimos falar na volta de Jesus.
Quantas guerras e rumores de guerras, desde aquela época, e
nada de Jesus voltar. Chegou o ano de 1999, pensei: “Pronto!
Jesus vai voltar na virada do milênio!”. Todo o mundo cristão
apreensivo, chegou 2000 e nada. Depois disseram: “A data está
errada, vai ser 2001”, e nada. Então, a cada ano que vinha, era
a volta de Jesus. Chegou 2011, pensei: “Agora Jesus vai voltar”.
Em 2012 lançaram o filme que rodou o mundo dizendo: 2012,
o fim de tudo. Pegaram uma profecia maia e juntaram com a
volta de Jesus e nada. 2013, 2014, 2015, 2016, que foi um ano
difícil para grande parte da humanidade. Mas, fui pesquisan-
do e comparando datas e vi que existiram anos muito piores do
que esses que estamos vivendo. Por quê? Porque antigamen-
te não tínhamos os recursos de combate ao crime, às doenças

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DO UGLAS CAVALCAN TI - ELEUZ A CR IS T IN A

etc. que temos hoje, em todos os aspectos. Então concluí que,


naquela época, realmente era pior. Hoje temos tudo mas falta
amor, que é o que move tudo.
Em um belo dia, ainda no ano de 2016, adormeci e tive
um sonho em que me encontrava com um homem vestido de
branco, e entendi que ele parecia ser um anjo, que me disse o
seguinte: “Não se preocupe com a volta de Jesus, se preocupe
com a sua salvação hoje!”, então acordei e fiquei meditando so-
bre aquilo. Deus me levou, em pensamento, à palavra do pró-
prio Jesus: “Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora em
que o Filho do homem há de vir.” (Mateus 25;13). Orei e Deus
me revelou que esta mensagem é espiritual, e sua volta, como o
arrebatamento, é no sentido espiritual. Porque Jesus é espírito e
vive em um mundo espiritual. Conversando com alguns ami-
gos pastores, segundo eles também agora, nesses tempos, estão
tendo essa interpretação. Mas, como assim? Resposta: Jesus está
voltando, desde sua ressurreição, somente aos que partem desta
vida ou deste planeta. Na Bíblia, não temos nenhuma garantia
de que a volta de Jesus seria somente em massa, mundial; em
outras palavras, ela se aplica também pessoalmente. Arrebata-
mento quer dizer rapto; rapto de quem? Do corpo físico ou da
alma vivente ou espírito? Em outras palavras: Jesus é onipre-
sente e, se pensarmos direitinho, Ele mesmo nos disse: “Aque-
le que vê a mim vê a Deus” (João 12;45). Sem contar que a ele
foi dado todo o poder no céu e na Terra (Mateus 28;18), vemos
isto após sua ressurreição. Ele mesmo citou isso. Se olharmos e
observarmos, Jesus já está arrebatando pessoalmente, até mes-
mo porque ele não precisa da ordem de ninguém, porque agora

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EN TRE O CÉU E A T E R R A

Ele tem todo o poder, como Ele mesmo disse. Ele faz, desfaz e
torna a fazer, como quiser.
Um outro detalhe é que Jesus fala que o tempo seria abre-
viado por causa dos escolhidos. Então está claro que alguns dos
escolhidos ficarão na Terra, no momento da grande tribulação.
Até mesmo porque Jesus precisa deste povo aqui, não teremos
uma nova terra? E quem vai herdar? Os mansos (Mateus 5.5).
Para os dias atuais e para os que estão por vir: existe alguém me-
lhor do que os mansos e honestos para herdar a terra? Em mo-
mento nenhum Jesus falou que iria acabar o mundo. Ele disse
“o fim dos tempos”. O fim dos tempos de mentira, miséria, fal-
sidade, desamor, tristeza...
Não tem sentido a Terra ser destruída, muito pelo contrá-
rio: ela deve ser renovada. E, antes que estivéssemos aqui, ela já
existia e, para Deus, não existe nada impossível. Outro detalhe
interessante: Ele enviará os seus anjos, com seu grande som de
trombeta, e estes reunirão os seus eleitos, aos quatro ventos, de
uma a outra extremidade dos céus. (Mateus 24:31). Quem te
garante que os anjos já não estão reunindo os eleitos, se já está
provado pela Bíblia que ninguém está morto, nem muito me-
nos parado? Pessoas têm interpretado a Bíblia de várias formas,
mas a interpretação mais convincente e real é aquela que tem
sentido em todos os aspectos da vida.
Quase sempre amigos meus nos elogiam, a mim e Eleu-
za, pelo fato de termos dois filhos no céu e, mesmo assim, nos
preocuparmos com o futuro das crianças e adolescentes deste
mundo, sempre motivando os pais a dar todo o valor e apoio
aos seus filhos, para que amanhã eles possam ser motivo de or-
gulho para a família.

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DO UGLAS CAVALCAN TI - ELEUZ A CR IS T IN A

E O VERBO SE FEZ CARNE (João 1;14)


O termo verbo ou palavra é usado de maneiras diferentes,
na Bíblia. No Novo Testamento, há duas palavras gregas tradu-
zidas como “verbo” ou “palavra”: rhema e logos. Elas têm sig-
nificados ligeiramente diferentes. Rhema normalmente signifi-
ca “uma palavra falada”. Logos, no entanto, tem um significado
mais amplo e mais filosófico. Este é o termo usado em João 1.
Ele geralmente implica uma mensagem total e é utilizado prin-
cipalmente em referência à mensagem de Deus para a humani-
dade. O Verbo (Logos) está se referindo a Jesus. Jesus é a men-
sagem completa – tudo que Deus quer comunicar ao homem.
O primeiro capítulo de João nos dá um vislumbre do relaciona-
mento Pai/Filho antes de Jesus vir à Terra em forma humana.
Ele preexistiu com o Pai (versículo 1), Ele estava envolvido na
criação de tudo (versículo 3) e Ele é a “luz dos homens” (versí-
culo 4). A Palavra (Jesus) é a incorporação completa de tudo o
que é Deus (Colossenses 1:19; 2:9; João 14:9).
Já quando a Bíblia fala: “Segue-se depois o juízo” (Hebreus
9;27) – quem não garante que esse fato é automaticamente logo
após a morte física? Porque o corpo fica mas a alma, que é o
conhecimento de tudo que viveu aqui neste mundo ou espíri-
to, interprete como quiser, ela volta a Deus (Eclesiastes 12;7)
para dar contas do que passou na Terra, independente de quais-
quer circunstâncias. Eu assisti a várias histórias de pessoas que,
ao “morrerem” em mesa de operação, em cirurgia, elas saíram
do corpo e viram todo o processo da operação sendo realizada.
Muitas delas disseram que, ao atravessarem um túnel, durante
aquela passagem vinha em sua memória, em questão de segun-
dos, tudo o quanto viveram desde seu nascimento até aquele

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EN TRE O CÉU E A T E R R A

momento que estavam ali, naquele túnel. Dizem que toda lem-
brança passou por sua memória. Então esta é a prova do juízo.
Todos se lembram de tudo.
Acreditamos na Bíblia pela fé, mas ninguém esteve pessoal-
mente com seus autores para comprovar suas experiências, ao
contrário de relatos que venho apresentando, aqui, de pessoas,
no século XXI, que vivenciaram o sobrenatural, inclusive nós.
Jesus volta todos os dias! Ninguém sabe o dia e a hora. Eu te
pergunto: você sabe o dia e a hora de partir deste mundo? Mas,
quando chegar sua hora, Jesus já voltou para você. Mas aquele
que perseverar até o fim será salvo. Será que você vai perseve-
rar até o fim de sua vida, aqui neste mundo?
Existem algumas revelações, referentes à sua vinda, que
têm duplo sentido, tanto para arrebatamento coletivo (arreba-
tamento da igreja), como para arrebatamento individual.
Quantos grandes líderes e igrejas passaram vergonha ao de-
terminar datas da volta de Jesus que nunca aconteceram? Se
você acha que o mundo está ruim, imagine aqueles que viven-
ciaram a Segunda Guerra Mundial! Quantos cristãos da época
deveriam estar pensando: “O Messias vai vir nos salvar!”. Ou
outros evangélicos, dizendo: “Jesus está voltando”. Terminou a
Guerra e Jesus voltou só para aqueles que partiram deste mun-
do para o mundo espiritual.
VOCÊ ACHA QUE O CRIADOR VAI DESTRUIR
SUA CRIAÇÃO?
Enquanto existirem pessoas que buscam ser justas e fiéis
Deus jamais destruirá a Terra e o homem. Vamos analisar um
versículo que define bem isso e termina aqui nosso diálogo

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sobre este quesito: “E se esse meu povo, que se chama pelo


meu Nome, se humilhar, orar e buscar a minha face, e se afas-
tar dos seus maus caminhos, dos céus o ouvirei, perdoarei o seu
pecado e seus erros e curarei a sua terra”.(2 crônicas 7:14) Isso
significa que, enquanto houver arrependimento, humildade,
busca do ser humano a terra está sendo sarada, estamos sendo
perdoados e a cada momento melhoramos nosso hábitos e as-
sim Deus está vendo uma transformação. Não é impossível que
possamos chegar ao padrão de perfeição, nos esforçando para
isto. Depende de nós, com o livre arbítrio que temos. Mas, se
deixarmos as coisas saírem do padrão instruído por Jesus que é
o amor, então se cumprirá a revelação de sua palavra, uma for-
ma muito triste para aqueles que ficarem após a volta de Jesus,
como relatado em (Mateus 24).
Poucos perceberam que Deus está nos dando tempo para
colocarmos em prática os ensinamentos do Evangelho de Jesus,
cuja base é o amor. Quantas vezes dei minha outra face para
ensinar aos meus amigos e parentes que as coisas podem ser di-
ferentes? Não consigo mais guardar mágoas, devido a praticar
isso durante muitos anos. Quantas vezes perdoei, estando com
a razão? Foi isto que o mestre Jesus nos ensinou a fazer.
Você acha que Jesus quer voltar para salvar uns e deixar ou-
tros, que são nossos parentes e amigos, para trás e vê-los sofre-
rem uma grande tribulação? Então onde está o amor de Jesus
em ter prazer de ver o sofrimento de seus irmãos? Não somos
todos uma família? Por isso Jesus não voltou ainda e nem quer
voltar desta forma. Está nos dando tempo para nos ajustarmos
a esta questão de moral e caráter, priorizando o amor a Deus
e ao próximo.

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EN TRE O CÉU E A T E R R A

Mas, durante todos estes anos desde sua ressurreição, Jesus


tem voltado para receber seus eleitos, e tem se encontrado com
eles nos ares, nas nuvens, porque seu Reino não é daqui. Por
isso, devemos nos preocupar em estar em santidade de espírito,
a todo o momento. Pois Jesus pode voltar a qualquer momen-
to para você. Lembre-se que Ele vem buscar a Igreja e você é a
Igreja (2 Coríntios 6;16).
Não seja tolo de fazer igual a muitos pais e parentes que,
sem sabedoria, têm feito várias besteiras ao impedirem que seus
filhos, netos, bisnetos ou sobrinhos vivam uma vida normal,
alegando que Jesus está voltando, e se esquecem que a vida
continua. Temos que estudar, trabalhar, viver a vida com res-
ponsabilidade e sempre atuando em favor de um crescimen-
to, em todas as áreas. Melhorando, sempre. Na verdade, somos
eternos aprendizes. Cada erro é um aprendizado para não errar-
mos novamente. Mas, se errar, comece de novo. Não se iguale
àquelas pessoas que gostam de humilhar as outras. Seja sempre
humilde e simples. A humildade e simplicidade nós aprende-
mos com Jesus. Ele é o nosso maior exemplo.
As próximas gerações que estão surgindo dependem unica-
mente de você. Crianças nascem todos os dias e você é o prin-
cipal responsável para ensinar a elas que podemos fazer um
mundo melhor. Jesus não disse que deveríamos destruir o mun-
do, mas melhorá-lo sempre, através do amor. Jesus deixou claro
que seu Reino não é deste mundo, mas também não disse que
devemos destruir o mundo. Enquanto no Brasil e em alguns
países, aparentemente, dizem que está um inferno, em outros
países as pessoas vivem no paraíso. Enquanto aqui no Brasil te-
mos cadeias lotadas, em outros países os presídios estão sendo

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DO UGLAS CAVALCAN TI - ELEUZ A CR IS T IN A

fechados e virando museus, por falta de presos. Então o mun-


do não está acabando, mas a má administração e corrupção
humana em determinados lugares está destruindo algumas na-
ções. Não deixe que pessoas venham destruir seus sonhos en-
quanto você está aqui. Tudo quanto ouvir, analise, antes de
aceitar. Procure andar sempre com pessoas positivas, que você
sabe que vão te ajudar a subir os degraus da vida de forma cor-
reta, sem pisar em ninguém. Lembre-se de, quando chegar ao
topo, ao alcançar seu sonho, que existem outros que precisam
de você para alcançar também. Ninguém está ausente de ter
um fracasso, de cair, mas, quantas vezes puder se levantar, se
levante e siga em frente. A vida é cheia de mistérios, mas não
ouça aqueles que, pelo fanatismo, interpretam que por Jesus
estar voltando, sua vida tem que parar, porque o mundo está
acabando. Ande com aqueles cristãos que pensam ao contrá-
rio, exemplo: se o mundo está acabando, então vou lutar para
ele continuar, e que possa estar se renovando, em vez de aca-
bando, porque tenho filhos, netos e missões a cumprir neste
planeta, tem muita gente para eu ajudar a realizar seus objeti-
vos, seus sonhos. Se está faltando amor, vou mostrar que este
amor ainda não morreu. Sempre contra-ataque qualquer ação
das trevas, porque tudo que aqui foi criado pelo Criador é nos-
so também, mas para usufruirmos de uma forma justa. É por
aí. E a vida se segue. Então não quer dizer que Jesus está vol-
tando da forma que pensamos. Mas se ele voltar da forma que
muitos imaginam, o planeta vai virar um caos e muitos paren-
tes e amigos nossos e consequentemente até nós podemos estar
enquadrados neste sofrimento.

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EN TRE O CÉU E A T E R R A

Então podemos impedir isto, sabe como? (2 Crônicas


7;14). Lembre-se: Jesus está voltando todos os dias. Significa
que o cumprimento de sua palavra está sendo gradativamente.
E como você vai estar, quando chegar sua hora?

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DO UGLAS CAVALCAN TI - ELEUZ A CR IS T IN A

E S P E RA NÇ A

J
esus é a esperança da humanidade. O amor é a
esperança, fé, verdade, igualdade, compreensão, comu-
nhão, educação, respeito, confiança, caráter, justiça, ho-
nestidade, brandura, fidelidade, humildade, simplicidade, le-
aldade, companheirismo, generosidade, responsabilidade e
muitas outras qualidades que contribuam com o bom anda-
mento de nossa vida por um tempo determinado, neste mun-
do chamado Terra.
Lembre-se de que a semente de esperança, com essas qua-
lidades que você acabou de ler, deve ser plantada dia após dia,
para que amanhã nossos filhos, netos, bisnetos, sobrinhos e fi-
lhos de nossos amigos possam colher o melhor daquilo que foi
plantado por nós, enquanto em vida.
Nós autores não acreditamos que este mundo será destruí-
do, até mesmo porque o Criador não o destruiria sabendo que
ainda existem humanos justos e fiéis, lutando por outros hu-
manos e até pelo planeta, levando sempre esperança através
do amor, solidariedade etc. A Bíblia deixa claro, em várias pas-
sagens, que Deus, quando vê um justo em uma determinada
região, ele poupa o lugar. E, quando existe arrependimento e
clamor por uma determinada situação, Deus, pela sua infinita

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EN TRE O CÉU E A T E R R A

misericórdia, sempre poupa as pessoas de um castigo, dando-


-lhes uma nova chance. Acreditamos em uma tremenda reno-
vação gradativa de um novo céu e uma nova Terra, comandada
por Jesus Cristo o nosso Senhor, Salvador e Mestre.
Deus fez a parte dele, cabe a nós fazer a nossa. Que seja fei-
ta a sua vontade na Terra como no céu.

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DO UGLAS CAVALCAN TI - ELEUZ A CR IS T IN A

DE P O I M E NT OS
DE A M I GO S

Pastor Bruno Alves


À paz do Jesus Cristo, quero agradecer a Deus por este ca-
sal abençoado, são unidos no que fazem e isso faz uma grande
diferença na vida de um casal cristão, sempre prontos a ouvir
e aconselhar, são hospitaleiros e vivem realizando missões por
onde quer que passam, sempre com testemunhos impactantes
que abençoa vidas. Amigos mais chegados que um irmão, são
assim definidos por mim, pois sempre estão prontos a servir a
Deus sem cobrar nenhuma oferta, isso é louvável! Que Deus
vos abençoe rica e abundantemente.
Lana e Luiz Leão
Douglas, meu amigo! Falar de você é simples... Assim
como você, uma pessoa que, desde criança, sempre foi muito
educado, cordial com as pessoas, filho e irmão exemplar. Ainda
lembro quando você brincava e aconselhava meu filho, quan-
do ainda eram adolescentes. Uma pessoa que conheceu e sen-
tiu Jesus em sua vida muito jovem, e deu o seu “Sim” para a
missão que até hoje você abraça e cumpre, que é levar a pala-
vra de Deus e o conhecimento do Evangelho para muita gente.

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EN TRE O CÉU E A T E R R A

Douglas, passaste por muitas tristezas nos últimos meses... Mas


nunca perdeste tua fé, nem tua intimidade para com Deus. A
dor te fez mais forte ainda e te deu a certeza de que um dia
encontrará sua verdadeira alegria, na casa do Pai. Encontraste
em tua vida uma pessoa especial, companheira, fiel e dedica-
da que compartilha de todos os momentos alegres e tristes com
você... sua esposa Eleuza Cristina Cavalcanti. Sei das suas do-
res, mas também da sua coragem, fé e força. Que Deus con-
tinue iluminando sempre sua vida e que sua filha Vitória, na
Pátria Espiritual, tenha muito orgulho dos pais que teve nessa
vida e ainda os tem na eternidade. Um beijo no coração de vo-
cês. Sinto muito orgulho de fazer parte do seu time de amigos.
Luiz e Lana Leão.
Bia e Jeferson
É com muita honradez e estima que eu e minha esposa re-
cebemos a oportunidade de referenciar não só um grande ami-
go, mas também um grande homem de Deus. Fruto de uma
amizade gerada no condomínio onde morávamos, comparti-
lhamos de algumas experiências, umas boas, outras nem tanto.
O Douglas, para nós, sempre foi e é um exemplo de verdadei-
ro filho de Deus, pois em tudo teve sabedoria para lidar com as
situações adversas da vida. Tentar entender quais são os planos
do Senhor para nossas vidas não é tarefa fácil; e muitos vão fi-
cando pelo meio do caminho, por não conseguirem compreen-
der os desígnios de Deus nas suas vidas. Aprendemos bastante
com sua bagagem de vida. São raros os amigos que verdadeira-
mente se preocupam com você, sonham os seus sonhos, cho-
ram no seu choro, se alegram na sua alegria. Pedimos as bên-
çãos do Senhor sobre a vida deste casal, no intuito de que a

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DO UGLAS CAVALCAN TI - ELEUZ A CR IS T IN A

cada dia possam ser mais ainda fortalecidos, tanto fisicamen-


te quanto espiritualmente; cheios da sabedoria e discernimen-
to dos céus; ousados em vossa fé; e cheios do Espírito Santo de
Deus. Ficam externados aqui os nossos sinceros agradecimen-
tos e que o Senhor Jesus os abençoe.
Veronica Delgado
Bem, o que dizer do Douglas Cavalcanti? Ele, pelo que co-
nheço, é um ótimo e exemplar ser humano, um bom marido,
pai, amigo, está sempre pronto a nos escutar, a qualquer hora.
Um ser humano incrível! Um ótimo profissional, sempre che-
ga até antes do horário e nos visita pra nos dar a palavra do Se-
nhor, sempre alegre e pronto a ajudar.
Missionária Leila Maria, Laila e Mauricio
Vitória, sinônimo de vencedora, uma menina esperta, com
seu lindo rostinho e seus cachinhos, esteve em nosso meio até
seus quinze anos. Abrilhantou nossa família, passeamos em lu-
gares lindos, Vitória gostava de desafios e era sempre líder em
proteger suas coleguinhas na Quinta da Boa Vista! Certa vez,
defendeu, sem temer, sua amiguinha na charrete! Inesquecí-
vel! Gostava muito de dançar e de bichinhos! Mas, no ano de
2015, pertinho do Natal, O Pai Supremo quis abrilhantar o céu
e levou nossa desbravadora, levando um pedacinho da gente
pra mais perto Dele! Agradeço a Deus pelos momentos vividos
com ela, e sei que o céu está em festa e, em um dia determina-
do por Deus, vamos nos encontrar na glória de Vitória.
Luciano Durães
O Douglas, em seu ambiente de trabalho, é um ótimo fun-
cionário, sempre disposto a seguir as regras e complementar

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EN TRE O CÉU E A T E R R A

com novas ideias para melhorar cada vez mais as expectativas


de seus empregadores. Profissional comunicativo, competente
e de fácil relacionamento. Por óbvio, essas características aca-
bam se refletindo em sua vida pessoal, e suas qualidades vão au-
mentando à medida que se conhece o mesmo fora do ambien-
te de trabalho. Como amigo, o Douglas é um cara que sempre
se mostra disposto a ouvir, ajudar e, assim, consegue se apro-
ximar com facilidade das pessoas sem, é claro, quebrar a con-
fiança que é depositada nesta amizade. Por fim, desejo felicida-
des a ele, novas conquistas, pois é o que merece, sem dúvidas.
Rodrigo Silva Pinto
Pessoas verdadeiramente do Cristo vivo, casal com tanta fé
e com tanto amor à vida e ao próximo. Aprendemos muito com
as palavras ditas e escritas pelo casal. Poucos superam essa pro-
va. Em meu nome e no da Cintia desejamos que muitas mais
bênçãos possam vir a este casal iluminado por Deus. Eu creio
e tenho certeza que muitas coisas boas ainda virão a acontecer
e que Deus há de tornar este casal muito conhecido por todos.
Deus tem um propósito para vocês dois. Que venha logo o li-
vro, estou à espera.
Thais, Douglas e família
Bom, pra mim, vocês como pessoas são fora do normal! São
amigos, ajudam as pessoas nem que seja em uma simples con-
versa, sinceros, amorosos e fortes. É isso que eu acho de vocês.
Espero que a nossa amizade dure pra sempre. Amo muito vo-
cês. O carinho que vocês dois têm, desde sempre, pelos meus
filhos é fora do normal. Essas não são só minhas palavras, mas

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de meu esposo Douglas e família. Estamos juntos, escrevendo


isso. Grande abraço.
Eliane Muniz e família
Olá! O que eu posso dizer? Que conheço o Douglas desde
que ele era um adolescente, e Eleuza de quando eles ficaram
noivos em minha casa, num dia de Natal! Vitória nasceu tão
pequenina, mas tinha um enorme sorriso, sorriso que a acom-
panhou até a sua partida, tão inesperada. Ela me deixou uma
profunda saudade e, vasculhando fotos antigas, me surpreendi
com uma declaração feita por suas pequeninas mãos, na épo-
ca, em que ela dizia “Eu te amo, tia Eliane!” Lágrimas logo vie-
ram em meu rosto, pois nunca tinha dito a ela o quanto eu a
amava, mas ela deixou registrado esse sentimento sublime, de
amar sempre! Pois o amor levamos conosco para a eternidade!
Karoline e Vitória Cardoso
Vitória, bem conhecida como Vitorinha. Uma menina
meiga, divertida e sempre querendo o bem de todos ao seu re-
dor. A amizade da Vitorinha para nós foi uma descoberta de
que amizade verdadeira existe. Mesmo um ano mais nova que
eu, Karol, e um ano mais velha que Vitória Cardoso, nos ensi-
nou bastante, nos ensinou a dar valor à vida e a sermos meni-
nas dedicadas à obra de Deus. A amizade dela para nós é sem
explicação. Só de escrever isso ficamos emocionadas, até mes-
mo de saber e reconhecer tudo que ela fez por nós.
Somos melhores amigas. Nossa frase é “Nada vai nos se-
parar!”, essa frase tão simples que vamos levar por toda a nos-
sa vida, até a hora de nos reencontrarmos. Nossas músicas

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EN TRE O CÉU E A T E R R A

preferidas são “Não é tarde” e as músicas que fizemos juntas.


Falávamos que íamos casar juntas e morar juntas.
Bem, se nós falarmos tudo o que Vitorinha representa para
nós e todos os nossos amigos, tudo que já passamos e vivemos,
todas as alegrias e tristezas, vou ficar escrevendo aqui sem fim,
pois, para nós, para nossa história e nossa amizade não existe
um ponto final.
Nós agradecemos a Deus por ter nos presenteado com a
amizade da Vitória Cristina (Vitorinha) e da sua família, que
amamos. Obrigada pela confiança.
Maria Vitória
Um ano? Um ano sem você... Pensei, né, “Deus deu, Deus
tirou, louvado seja o nome do Senhor”. Queria muito te ter
aqui comigo, mas a vontade de Deus não era essa. Nossa, como
você faz falta! Saudades das suas palhaçadas, brincadeiras, tudo
tem um pouco de você! Você deixou sua marca, por onde pas-
sou. Inclusive em mim: me marcou, marcou minha vida! E
obrigada por isso. Mas quis deixar isso claro, pra quem ler.
Deixar claro que você sempre foi guerreira, e seu ape-
lido “Vitorinha” não cabe tanto assim a você, porque de pe-
quena você só tinha o tamanho, mas de coração... Ah, de co-
ração e o resto, você sempre foi uma garota grande! Te amo
pra sempre, nos veremos em breve, assim que Jesus voltar!

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C O NC L U S Ã O

Vamos ler e examinar o que o rei Salomão diz:


Eclesiastes 2:
1-Então resolvi me divertir e gozar os prazeres da vida. Mas
descobri que isso também é ilusão.
2-Cheguei à conclusão de que o riso é tolice e de que o pra-
zer não serve para nada.
3-Procurei ainda descobrir qual a melhor maneira de viver e
então resolvi me alegrar com vinho e me divertir. Pensei que
talvez fosse essa a melhor coisa que uma pessoa pode fazer
durante a sua curta vida aqui na terra.
4-Realizei grandes coisas. Construí casas para mim e fiz
plantações de uvas.
5-Plantei jardins e pomares, com todos os tipos de árvores
frutíferas.
6-Também construí açudes para regar as plantações.
7-Comprei muitos escravos e além desses tive outros, nasci-
dos na minha casa. Tive mais gado e mais ovelhas do que
todas as pessoas que moraram em Jerusalém antes de mim.
8-Também ajuntei para mim prata e ouro dos tesouros dos
reis e das terras que governei. Homens e mulheres cantaram
para me divertir, e tive todas as mulheres que um homem
pode desejar.

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9-Sim! Fui grande. Fui mais rico do que todos os que viveram
em Jerusalém antes de mim, e nunca me faltou sabedoria.
10-Consegui tudo o que desejei. Não neguei a mim mesmo
nenhum tipo de prazer. Eu me sentia feliz com o meu traba-
lho, e essa era a minha recompensa.
11-Mas, quando pensei em todas as coisas que havia feito e
no trabalho que tinha tido para conseguir fazê-las, compre-
endi que tudo aquilo era ilusão, não tinha nenhum proveito.
Era como se eu estivesse correndo atrás do vento.
12-Então comecei a pensar no que é ser sábio e no que é ser
tolo ou sem juízo. Por exemplo: será que um rei pode fazer
alguma coisa que seja nova? Não! Só pode fazer o que fize-
ram os reis que reinaram antes dele.
13-E cheguei à conclusão de que a sabedoria é melhor do
que a tolice, assim como a luz é melhor do que a escuridão.
14-Os sábios podem ver para onde estão indo, mas os tolos
andam na escuridão. Porém eu sei que o mesmo que aconte-
ce com os sábios acontece também com os tolos.
15-Aí eu pensei assim: “O que acontece com os tolos vai
acontecer comigo também. Então, o que é que eu ganhei
sendo tão sábio?” E respondi: “Não ganhei nada!”
16-Ninguém lembra para sempre dos sábios, como ninguém
lembra dos tolos. No futuro todos nós seremos esquecidos.
Todos morreremos, tanto os sábios como os tolos.
17-Por isso, a vida começou a não valer nada para mim; ela
só me havia trazido aborrecimentos. Tudo havia sido ilusão;
eu apenas havia corrido atrás do vento.
18-Tudo o que eu tinha e que havia conseguido com o meu
trabalho não valia nada para mim. Sabia que teria de dei-
xar tudo para o rei que ficasse no meu lugar.

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19-E ele poderia ser um sábio ou um tolo – quem é que sabe?


No entanto, ele seria o dono de todas as coisas que eu con-
segui com o meu trabalho e ficaria com tudo o que a minha
sabedoria me deu neste mundo. Tudo é ilusão.
20-Então eu me arrependi de ter trabalhado tanto e fiquei
desesperado por causa disso.
21-A gente trabalha com toda a sabedoria, conhecimento
e inteligência para conseguir alguma coisa e depois tem de
deixar tudo para alguém que não fez nada para merecer
aquilo. Isso também é ilusão e não está certo!
22-Nós trabalhamos e nos preocupamos a vida toda e o que
é que ganhamos com isso?
23-Tudo o que fazemos na vida não nos traz nada, a não ser
preocupações e desgostos. Não podemos descansar, nem de
noite. É tudo ilusão.
24-A melhor coisa que alguém pode fazer é comer e beber e
se divertir com o dinheiro que ganhou. No entanto, compre-
endi que mesmo essas coisas vêm de Deus.
25-Sem Deus, como teríamos o que comer ou com que nos
divertir?
26-Ele dá sabedoria, conhecimento e felicidade às pessoas
de quem ele gosta. Mas Deus faz com que os maus traba-
lhem, economizem e ajuntem a fim de que a riqueza deles
seja dada às pessoas de quem ele gosta mais. Tudo é ilusão.
É tudo como correr atrás do vento.

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RE S U M I NDO T UD O

A
morte é apenas uma passagem para outro
lado da vida, a vida espiritual, a volta para casa, onde
viveremos com perfeita harmonia e paz (Filipenses
3;20; Salmos 15). Isso, é claro, para aqueles que se esforçam,
com a ajuda de Jesus Cristo o Amor, para, através do seu bom
caráter e moral, e assim possam alcançar os estimados e deseja-
dos lugares perpétuos e eternos de luz.
Que possamos refletir, no dia a dia, sobre nossas atitudes e
fé naquele que morreu na cruz por todos nós, deixando o maior
exemplo do universo: o amor.
Quando Jesus diz: “Tenho vos dito isto, para que em mim
tenhais paz. No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo
pois eu venci o mundo” (João 16:33), Ele confirma que aqui é
um mundo de provas e aflições, mas que nós temos que lutar
e melhorar a cada dia, com bom ânimo para vencermos assim
como ele venceu, procurando sempre levar uma vida digna e,
no fim de nossa caminhada terrena, sermos aprovados.
Jesus citando uma vez essa passagem, quis passar para nós
a sua própria experiência aqui na Terra. Uma vez que o filho
de Deus foi enviado para que pudéssemos ver a grandeza do
Pai, ele sabia o que passaria aqui, no entanto ele teve força para

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cumprir sua missão. Jesus deixou claro a todos nós: “O meu


Reino não é deste mundo” (João 18;36). O mestre suportou
tudo para te dar uma vida de paz e eterna, para pagar seus peca-
dos com o sangue derramado e, mesmo com desânimo, quando
pensou em passar o cálice, pensou em seu sacrifício e retornou
a cumprir sua missão até a morte terrena, a morte do corpo ter-
reno, para ressuscitar no corpo glorificado. Isso mostra que to-
dos nós temos que passar por esta morte terrena para receber-
mos o corpo glorificado. O processo é o mesmo, ninguém é
melhor do que Jesus. Isso que ele passou foi o exemplo que to-
dos os dias acontecem para aqueles que morrem neste mundo
mas vivem em Cristo Jesus.
Mesmo passando por aflição profunda, sendo tentado, sendo
açoitado e crucificado, seguiu até o fim. Ele venceu o mundo, ven-
ceu a morte e hoje está vivo, cheio de glória, junto ao Pai, cumprin-
do a obra na vida daquele que o reconhece como seu salvador. Se
Jesus passou por tudo isso, saiba: você tem a força para assim vencer
o mundo como Ele venceu. Quando ele diz: “Farão obras maiores
ainda do que eu fiz”. (João 14:12), está claro que através da fé, en-
quanto estamos nesta escola chamada Terra, podemos fazer muito,
mas este muito não é se enriquecer com dinheiro e sim com atitu-
des de amor, ser mas solidário, altruísta, compartilhar com os neces-
sitados. Como disse o papa Francisco em uma declaração mundial
pela televisão: “Jesus não ficava preso dentro da igreja, Ele estava
sempre no meio dos necessitados, doentes etc.”.
Nunca diga que não tem forças para continuar a luta, siga
os mandamentos que Jesus citou e tenha fé naquilo que queres,
sempre perseverando, firme e fiel, pois quem age com fé para
com Cristo Jesus jamais será esquecido, sua fidelidade assim

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será retribuída. Então, amado, tenhas força, pois aquele que


venceu o mundo está contigo, não temas!
Gosto muito de citar, nas palestras que dou, uma frase que
Jesus falou aos apóstolos, assim que ele ressuscitou: “A mim foi
dado todo o poder no céu e na terra” (Mateus 28;18). Significa
que tudo está sob seu controle.
Em 1 Samuel 16; 7, Deus fala com Samuel que o homem
olha para aparência, mas Ele (Deus) olha o coração. Samuel
escolheu os irmãos de Davi, porque eram mais fortes e tinham
um currículo agradável aos olhos tanto do rei Saul quanto dos
homens do Reino. Mas Deus olha o interior da pessoa, inde-
pendente de credo ou seja lá o que for. O que importa para
Deus é amor, caráter, moral, humildade, simplicidade e tudo
quanto contribuir para o bem. Jesus, em todo o tempo, mos-
trou que não é a religião que salva o homem, mas sim o amor.
Amarás a Deus acima de tudo.
Jesus demonstra a nós humanos que devemos, indepen-
dente de quaisquer circunstâncias, amar a Deus porque é dele
que nos provém a vida e tudo quanto fez. O reconhecimento
de sermos criatura de um Ser celestial e universal já é motivo
de satisfação tanto a nós como ao Criador. “Entrai pelas portas
dele com gratidão, e em seus átrios com louvor; louvai-o, e ben-
dizei o seu nome.” (Salmos 100:4).
“O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se
vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus inte-
resses, não se ira facilmente, não guarda rancor. O amor não se
alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Tudo so-
fre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta” (1 Coríntios 13:4-7).

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No dia em que a humanidade entender que é o amor, em


vez de religião, time, política, racismo, desigualdades, diferen-
ças etc., aí sim veremos e teremos uma nova terra. E vivere-
mos felizes.
Finalizando, o amor é a única solução do mundo. Jesus é o
caminho, a verdade e a vida.

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