Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
E DI TOR A AU TOGRAFIA
R io de Jane i ro, 2 0 17
1ª Edição
Fevereiro de 2017
ISBN: 978-85-518-0046-1
E
m primeiro lugar a Deus e a Jesus, pois só
Eles conseguem fazer de um “fim” um novo começo
em nossas vidas.
A todos os amigos e parentes, que de uma forma direta ou
indireta contribuíram para que essa obra fosse feita.
Em especial ao pastor Alexandre Duarte e sua família,
que não mediram esforços para nos abençoar nas horas mais
difíceis.
Ao pastor Jeyson do Espírito Santo e família, que sempre
nos ouvem e instruem em conhecimento.
Ao pastor Bruno Alves, que sempre nos ajuda com esclare-
cimentos e orações.
Às amigas de Vitória, que sempre estão conosco ajudando
no projeto e nos dando muito carinho.
Aos meus amigos e famílias moradores do Condomínio Pia-
cenza Life, Conjunto Santa Maria, Condomínio da Palhada,
Conjunto do IAPI de Del Castilho que também foram essen-
ciais no apoio, em vários aspectos.
PRÓLOGO 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
PRÓLOGO 2. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
PRÓLOGO 3. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
AFLIÇÕES TERRENAS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
FAMÍLIA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77
ARREBATAMENTOS EM ESPÍRITO/EXPERIÊNCIAS
FORA DO CORPO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80
PRESSENTIMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91
O CÉU É REAL. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 94
SUPERAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 109
RELIGIÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 113
ESPERANÇA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 141
CONCLUSÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 149
P RÓ L O GO 1
E
u, Douglas Cavalcanti, nascido em 15 de fe-
vereiro do ano de 1972, criado no Evangelho desde
1979, fui obreiro, evangelista e atualmente sou pastor.
Fundei igrejas, rádios comunitárias e instituições filantrópicas.
Atuo em vários ministérios: infantil, adolescentes, jovens. Sou
professor de escola dominical, entre outras atividades. Mante-
nho quatro canais no Youtube, com mais de 500 mil acessos.
Sou casado com Eleuza Cristina, minha esposa desde 1998.
Capelão, conselheiro em dependência química, com conheci-
mento básico de teologia, jamais esperava que acontecesse co-
migo aquilo que eu só conhecia de ouvir.
Existem coisas que não pedimos para acontecer, elas sim-
plesmente acontecem. No ano de 2002 eu estava trabalhando
como frentista, no turno da manhã, em um posto de gasolina
de uma empresa multinacional, situado em frente a um sho-
pping na praia de Botafogo, no bairro de mesmo nome, na ci-
dade do Rio de janeiro. Houve um dia em que, durante o meu
almoço, como já era de costume, eu almoçava e descansava
do almoço deitado em um papelão no chão do vestiário dos
frentistas para cochilar. Durante o sono, percebi algo diferente,
me levantei e observei algo sobrenatural, sem nunca ter lido a
11
12
13
14
P RÓ L O GO 2
E
u, Eleuza Cristina R. R. Cavalcanti, fui ado-
tada, recém-nascida, por uma família que me amou
incondicionalmente: pai Olímpio, mãe Neuza e mais
três irmãos, Fernando, Jorge Luis e Nérea Cristina, me criaram
com todo o amor e com tudo que precisava para ser uma mu-
lher de caráter.
Fiquei órfã aos 17 anos. Com 22 anos casei com Douglas
Cavalcanti. Dois anos depois nasceu Vitória, trazendo uma
grande alegria a todos por ser a primeira filha, primeira neta,
primeira sobrinha. Conheci a Igreja Evangélica através do meu
esposo Douglas e comecei junto com ele a me dedicar a Deus.
Vitória foi crescendo e convivendo no meio evangélico, onde
sempre fomos prestativos e presentes. Até que aconteceu, por
permissão e propósito de Deus, o inesperado. Em 2013, após
uma gestação boa, nasceu Vítor Miguel, que, com três dias de
vida, voltou a seu verdadeiro lar, os céus. Esse acontecido foi
um grande abalo para mim e Douglas, mas conseguimos reto-
mar as nossas vidas dando forças um para o outro. E tínhamos
a Vitória. Por ela nos reerguemos. Claro: esquecer é impossí-
vel, mas a vida continuava.
15
16
17
P RÓ L O GO 3
V
itória Cristina Ribeiro Cavalcanti, nascida
em 25 de julho de 2000, foi criada segundo o Evange-
lho até o seu último dia de missão na Terra. Era uma
menina obediente, prestativa, estudiosa, temente a Deus, pro-
fessora da escola bíblica infantil, simpática, alegre e muito con-
selheira, tanto dos pequenos como dos adultos. Professora de
coreografias da igreja, louvava a Deus e sempre fazia tudo ao
seu alcance para ajudar pessoas. Até os dias de hoje, a atitude
de Vitória é lembrada, elogiada e comentada por amigos, vizi-
nhos e parentes.
Com três anos de idade conhecemos uma produtora de
eventos, a Renira, da agência Renny Carran, em Nova Iguaçu,
RJ, que gostou muito do carisma e simpatia da Vitória. Logo
formamos uma grande amizade, que existe até os dias de hoje,
com ela e sua família e assim Vitória participou de vários even-
tos e desfiles de moda, ficando sempre entre as três primei-
ras classificadas. Somente com seu sorriso Vitória conquista-
va a todos.
Uma certa vez, conhecemos uma senhora que nos inter-
rogou perguntando se éramos os pais da Vitória. Então disse-
mos que sim e perguntamos: “Por quê?”. Ela respondeu: “Sua
18
filha e minha neta são amigas, foi na minha casa de praia que
passaram o Carnaval”. Então lembramos que tínhamos deixa-
do Vitória ir viajar com uma coleguinha da escola e sua mãe.
A senhora falou: “Logo percebi que ela era diferente. Enquan-
to as meninas se preocupavam com o passeio e a diversão, ela
se preocupava com as amigas. Houve um dia em que todas as
colegas foram para a praia e nós ficamos em casa. Sua filha Vi-
tória passou o tempo todo me aconselhando sobre um proble-
ma que eu estava passando. Ela abriu mão de ir à praia, naque-
le momento, para me orientar”. Nós os pais ficamos pensativos
e percebemos que Vitória se preocupava muito com o bem-es-
tar do ser humano. Principalmente nos momentos de tristeza.
Ela sempre estava pronta para servir.
Sua infância foi voltada para a Obra de Deus, porque eu,
seu pai Douglas, fui criado segundo o Evangelho desde os sete
anos de idade e com 14 anos me batizei. Então decidi, junto
com minha esposa Eleuza, criar a Vitória da mesma forma. E,
durante nossa caminhada constante, no dia a dia, ela sempre es-
tava presente: nas vigílias da igreja, montes, evangelismo, cru-
zadas, acampamentos etc.
Vitória sempre gostou de esportes e fez natação, karatê,
balé, hip-hop etc. Vitória também foi sempre organizada, em
todos os aspectos; tanto na escola, com seus afazeres escolares,
quanto em casa e no seu quarto, porque sua mãe é rigorosa, bas-
ta visitar nossa casa e verás como é limpa e organizada. Minha
esposa sempre foi assim.
Me lembro quando Vitória me acompanhava nos evange-
lismos dentro de comunidades como Complexo do Alemão,
morro do Adeus etc. Evangelizávamos levando ela no carrinho.
19
20
21
22
Jesus Cristo
23
A F L I Ç Õ E S TE RR E N A S
C
om dois meses de idade Vitória nos deu um
susto ao reclamar de dores através dos choros. Então
decidimos levá-la ela ao hospital PAM de Del Cas-
tilho. Na época, morávamos lá no bairro de Del Castilho. Ao
chegarmos ao hospital, a médica preferiu fazer um exame mais
detalhado, em que constatou infecção urinária, e recomendou
que a transferissem para um hospital de atendimento infantil
no Rio Comprido, porque lá ela teria toda a assistência neces-
sária. Assim foi feito e sua mãe Eleuza a acompanhou, dentro
de uma ambulância, até o destino. Chegando lá, Vitória entrou
na agulha e era agulha por todo o corpo, pois as veias de uma
criança com dois meses são tão finas que estouravam com faci-
lidade. O médico disse a Eleuza, depois de três dias consecuti-
vos com Vitória internada, que não existia mais lugar para colo-
car o soro na Vitória, a não ser na cabeça. Eleuza ficou nervosa
e me ligou chorando: “Douglas, o médico falou que vai colo-
car uma agulha na cabeça da Vitória, e agora?”. Respondi: vou
orar aqui constantemente e pedir às igrejas pelo rádio (na época
eu era programador e locutor) para que todos façam uma cor-
rente de oração em prol de uma solução divina, fique calma e
24
25
ao homem para não pular, deu a volta pela areia e pegou ela de-
pois das pedras. E aí tudo voltou ao seu devido lugar.
E tem mais... Certa vez fui convidado a participar de uma
festa de aniversário na casa de meu primo pastor Carlos Vaz,
Luciana, João e Janaina. Chegando lá, foi uma benção o culto
de Ação de Graças! Após termos comemorado aquele momen-
to marcante para a família, fomos para a frente da casa, que era
dentro de um sítio.
As crianças, todas elas brincando na frente da casa, não per-
ceberam que, entre os galhos no chão, havia uma cobra camu-
flada. Havia muitas crianças e justamente a Vitória pisou na co-
bra pensando que fosse o galho da árvore e, quando deu por si,
a cobra se manifestou e todos que estavam em volta tentavam
matar a cobra, até que o seu primo João matou a cobra. Então
a sua mãe Eleuza percebeu dois pontos na sua perna sangran-
do. O nosso primo Carlos Vaz nos colocou dentro do seu veí-
culo e nos levou para o Hospital Rocha Faria. Chegando lá foi
avaliado o ferimento e aproveitei para apresentar a cobra morta.
O Hospital Rocha Faria nos encaminhou de ambulância
para um hospital da Barra da Tijuca que, segundo eles, era o
único hospital da cidade do Rio de Janeiro que atendia a esses
casos. Examinaram e perceberam que a cobra era da espécie
cipó, não venenosa, e deram uma medicação para Vitória pas-
sar no ferimento. Mais uma vez deu tudo certo!
Um outro caso... Vitória ia, junto com suas amigas, para o
ensaio de coreografia na igreja à qual ela pertencia quando, no
meio do caminho, parou um carro estranho. Alguém abriu a
porta e as mandou entrar no carro. Vitória, então, sempre co-
rajosa, correu primeiro e começou a gritar pedindo socorro e
26
28
exames para saber qual de nós dois poderia doar uma parte do
fígado a ela.
Quando foi no dia 22 de dezembro de 2015, o dia da trans-
ferência, Vitória partiu para o seu verdadeiro lar, os céus. No
ano de 2016, vários lugares em que as pessoas conheceram Vi-
tória prestaram homenagens a ela. Naquele mesmo dia 22 de
dezembro de 2015, no entanto, começou uma série de vários
eventos sobrenaturais em nossa vida e na vida de muitas pesso-
as tanto próximas de nós como de longe. Tudo referente a Vi-
tória. Por isso, nossa missão é anunciar que a morte não exis-
te. Não demos ADEUS a Vitória, demos apenas ATÉ LOGO.
As últimas frases da Vitória na rede social foram:
29
SO N HO S RE A I S E R E L AT OS
L
eitor, não podemos omitir a verdade que vi-
venciamos.
30
31
que Vitória estivesse por ali”. Quando ele chegou em casa eu,
Douglas, lhe dei a notícia de que a Vitória tinha partido. Foi aí
então que ele me pediu, com calma, para eu me sentar no sofá
e me contou o que tinha ocorrido durante sua viagem de volta
para casa. Ele não expressou nenhum choro na hora, devido a
esta experiência. Deste dia em diante foi um tremendo reboli-
ço de fenômenos, em nossas vidas. Cheguei a pensar que tudo
era um sonho, até ver que era realidade.
Relato de 23 de dezembro de 2015
Conta o Pr. Cláudio Tapajós: “Entrei em meu quarto para
orar durante a madrugada e perguntei a Deus: ‘Por que a Vitó-
ria, filha do Pr. Douglas, meu grande amigo?’. Ele, indepen-
dente de ser pastor, é seu servo, um homem honesto, bom ca-
ráter, pessoa de bem”. Ali o pastor, em sua oração, começou
a questionar Deus, até que ele ouviu uma voz dizer: “Eu a
escolhi!”.
Ele ligou para mim, Douglas, e ficamos conversando du-
rante um bom tempo, ele me confortou muito. Logo depois
veio outra notícia que foi a confirmação do que o pastor Cláu-
dio falara a mim.
Outro relato de 23 de dezembro de 2015
O presbítero Salomão entrou em seu quarto para conver-
sar com Deus, questionando a situação: “Conta tanta gente que
faz maldade no mundo e nunca vemos acontecer nada de tão
forte, digo impacto emocional, tanto ladrão, assassino, trafican-
te etc. vivem, sem nada acontecer. Foi logo acontecer com um
homem que nunca abandonou e nem mesmo deixou de adorar
a Deus. Sempre fez Tua obra, inaugurou igrejas, rádios gospel,
32
33
34
35
36
37
38
Agora entendo por que uma senhora que fuma desde a ado-
lescência, come de tudo que aparece, faz e desfaz besteira e
nada acontece com ela a não ser viver sofrendo e reclamando
da vida, pedindo a Deus para levar ela, que vive com aquele so-
frimento como uma maldição.
Agora entendo por que algumas crianças nascem com algu-
ma deficiência, em uma família saudável, enquanto outras nas-
cem perfeitas, em uma família deficiente.
Posso dizer que agora estou entendendo muita coisa e já te-
nho a resposta para elas.
Relato de 25 de fevereiro de 2016
Eu, Eleuza, experimentei um arrebatamento, fora do cor-
po, em que entrava na sala de nossa casa e via Vitória sentada
no sofá. Ela estava vendo TV. Quando a vi, eu abracei e bei-
jei muito ela. Ela perguntou sobre um filme e eu respondi que
não sabia se estava passando naquele momento. Quando veio
o meu estado de consciência de que ela já havia partido, pedi
a ela que ficasse comigo. Ela respondeu: “Também tenho sau-
dades”. Aí acordei.
Observação: ao voltar para o corpo percebi que era como
se eu estivesse com ela, sendo que eu, em uma dimensão, e ela,
em outra, por estarmos separadas momentaneamente mas, ao
mesmo tempo, juntas, sendo que em estágios diferentes, ela
agora mais evoluída do que eu.
Relato de março de 2016
Uma amiga nos fez uma ligação para nos relatar um fato
que aconteceu com ela e nos impressionou muito, nos emo-
cionou demais.
39
40
41
42
43
44
45
46
47
48
49
50
51
52
53
54
55
56
57
que estava a meu lado, e minha mãe repetiu a notícia para ela.
Eleuza ficou impactada, olhando para mim. Largou o telefone
e esqueceu-se de minha mãe na linha.
Desse dia em diante tivemos certeza: a maioria dos sonhos
e arrebatamentos que temos são contatos com o mundo espiri-
tual, e nós temos uma ligação incrível com nossa filha. O que
nos impressionou foi que, ao procurarmos amigos que enten-
dem do assunto, sempre diziam o mesmo: “O que para vocês é
novo, nós já conhecemos há muitos anos”.
Relato de 13 de julho de 2016
Eu, Eleuza, sonhei, em um arrebatamento fora do corpo,
que encontrava minha filha na rua e falava: “Que bom te ver,
filha!”. E ela me respondia: “Estou indo para a escola espiritu-
al”. Foi quando eu vi um portão grande, com vários jovens ves-
tidos de branco, e eles conversavam entre si e eu conversei com
Vitória, enquanto aguardava abrir o portão. Nisto, ela me cha-
mou a atenção para que eu não ficasse me lamentando aqui na
Terra, porque ela está bem. Ela disse: “Estou estudando mui-
to aqui no céu.”. Então eu acordei e não consegui dormir no-
vamente, foi um sonho real. Essa foi a segunda vez em que so-
nhei com ela estudando.
Observação: descobrimos no livro Nosso lar, que foi lança-
do em 1944: nós não éramos nem nascidos, mas no céu já exis-
tia uma escola espiritual.
Um detalhe: até então não tínhamos lido o livro e nem
mesmo visto o filme Nosso lar.
58
59
60
61
62
63
64
65
66
67
Armando nos relatou que ela foi vista como muito iluminada,
muito evoluída.
E, todas as vezes que ele nos falava sobre o que ele viveu
com ela, transmitindo o recado, ele se arrepiava constantemen-
te, por temor ao assunto, em particular conosco. Por vários lu-
gares por que passamos, as pessoas sempre nos disseram, como
até hoje: “A filha de vocês, Vitória, ela é muito evoluída no
mundo espiritual”. Outros dizem: “Vitória sempre apresentou
pureza”. Temos amigos evangélicos que falam, às vezes: “Sua fi-
lha era diferente. Tinha um brilho muito forte”. Outros dizem:
“Ela veio cumprir uma missão de despertar vocês para o que
conheciam só de ler ou ouvir, que é o céu”. Mais um caso real
que nos obrigou a investigar.
Observação: “Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis; ba-
tei, e abrir-se-vos-á”. (Mateus 7;7). “E conhecereis a verdade, e
a verdade vos libertará.” (João 8;32.)
Relato de 30 de agosto de 2016
Eu, Douglas, tive um arrebatamento, em experiência fora
do corpo, lindo e inesquecível: sonhei que chegava aos céus,
um lugar muito lindo. Lá neste lugar, tudo é branco e azul,
tipo um salão, e havia várias pessoas vestidas de branco, que
me aplaudiam enquanto eu chegava e uma dessas pessoas fala-
va em voz alta, para que todos que ali estavam pudessem ouvir:
Viva! Viva!. E todos repetiam. Então este homem de branco
falou: “Nosso irmão Douglas chegou! Esse homem está sendo
um verdadeiro guerreiro na Terra, junto de sua esposa, supor-
tando as aflições, está sendo um exemplo de vida e está cum-
prindo sua missão com êxito. Ele não abandonou Jesus”. Então
68
69
70
71
homem que passava e ele negava. Eu via que ele estava doen-
te e com câncer, mas ele negava e eu dizia a ele: “Se você crer
pode ficar curado, coma!”. E dava a comida em sua mão, en-
tão me levantava e ia procurar Jesus e minha filha.
Relato de 28 de outubro de 2016
Eu, Eleuza, sonhei (com arrebatamento e experiência fora
do corpo) que as ruas estavam cheias de água, tipo uma en-
chente, e andava pelas águas, conversando com Vitória. En-
tramos em um estabelecimento e estávamos felizes. Compra-
mos água para beber. Eu perguntei a Vitória: “Você sabe o que
aconteceu contigo?”. E ela respondeu: “Sei, mãe, passei de um
mundo para outro”. Eu falei: “Lembra-se daquela dor que você
teve na lateral da barriga?”. Ela respondeu: “Sei, mãe”, e ba-
teu no local, dizendo, “Agora não tenho mais”. Eu falei: “Fi-
lha, eu e seu pai um dia estaremos aí com você”. Ela respon-
deu: “Eu sei”. No caminho vimos uma mulher e eu perguntei
para essa mulher: “Você está vendo ela?”, em referência a Vi-
tória. A mulher respondeu: “Sim”. Então entramos em uma
casa e, na sala, estava Salomão (sobrinho de Douglas), Dou-
glas e uma outra pessoa, de que não me recordo, e eu pergun-
tei: “Douglas, está vendo a Vitória?”. E ele respondeu: “Sim,
vou até tirar uma foto!”, e após ele bater a foto e me mostrar, a
imagem era de Vitória pequena, com um ano de idade, e não a
imagem de Vitória moça, com 15 anos, como ela estava ali co-
nosco. E eu perguntei a Salomão: “Você está vendo ela?”. Ele
respondeu: “Sim”. Nisso, Vitória estava brincando com a Mel
(sua gata), correndo por detrás da estante. Eu perguntei a ou-
tra pessoa: “Está vendo a Vitória?”. Ela respondeu: “Não. Mas
estou sentindo!”. Quando Vitória se sentou a meu lado, eu lhe
72
falei: “Filha, fica no céu, não fica aqui na Terra, deixa que eu
e seu pai a gente se vira, até chegar nossa hora de estar lá tam-
bém”. E ela respondeu: “Tá bom”. Quando eu olhei, eu já não
estava mais na sala, estava na frente de um portão, ela prosse-
guia e eu ficava um pouco distante, olhando, e vi quando o por-
tão se abriu e, lá dentro, um senhor de branco a recebeu e fa-
lou: “Que bom que você veio, Paulo precisa de ajuda em uma
missão”. Eu entendi que Paulo seria o irmão de Douglas, que
era pastor e partiu em 2013. Então acordei.
Relato de 20 de novembro de 2016
Valesca, tia de Vitória, sonhou que estava com ela (Vitória)
e Eleuza na sala de sua casa
e Vitória dizia: “Tia Valesca, eu te amo!”. E Valesca res-
pondia: “Eu também, Vitória, te amo!”. Sua tia falou: “Eleu-
za, Vitória está ao seu lado”. No mesmo momento parecia que
Vitória se materializava e Eleuza a pegava no colo, cheia de
chamego e amor. Sua tia relata: “Após acordar, senti que Vitó-
ria foi me ver e acordei super feliz com esse encontro. O meu
dia foi realizado, depois daquele sonho!”. Valesca também fa-
lou que Vitória está linda, com um cabelo lindo.
Observação: Valesca percebeu que não foi um sonho nor-
mal, como alguns que temos, às vezes. Pois ela não teve tempo
de se despedir de sua sobrinha, então este sonho foi uma forma
de mostrar a Valesca que Vitória está muito bem.
Relato de dezembro de 2016
Eu, Eleuza, sonhei que estava de frente a um portão mui-
to grande. Douglas estava comigo. Eu olhava para o alto e não
conseguia ver o seu fim, esse portão era de grades e reluzia. Ele
73
74
75
76
FA M Í L I A
D
epois que eu, Douglas, me casei e consti-
tuí uma família, tudo mudou em minha vida, a res-
ponsabilidade aumentou e então fui morar no apar-
tamento de minha mãe. Mas não desisti e prometi a minha
esposa que em breve sairia da casa de mamãe, e assim foi. Nun-
ca precisei e nem quis pisar em cima de ninguém para alcan-
çar meus objetivos: quando eu foco neles vou avante! Sempre
fui determinado e criativo.
77
78
79
A RRE BATA M E NT OS E M
E S P Í RI TO / E X P E RIÊ N CIA S
FO RA DO C O R P O
“P
ois nada há de oculto que não venha a
ser revelado, e nada em segredo que não seja tra-
zido à luz do dia” (Marcos 4; 22; Lucas 8; 17; Ma-
teus 10; 26). Do ano 2000 em diante começou a circular no
planeta uma série de informações que estavam ocultas aos cris-
tãos, e que já estão sendo reveladas. A humanidade vai ter que
se adequar ao que virá por aí. Querendo ou não, todos terão
que aceitar a realidade de coisas que estavam ocultas e já estão
sendo reveladas. Só agora em 2016, quando relatei a uns ami-
gos sobre este livro que eu estava escrevendo, assuntos referen-
tes ao sobrenatural, que aconteceram comigo, pessoas próxi-
mas a mim começaram a revelar também coisas parecidas que
estão acontecendo com elas, sem ao menos saberem por quê.
Um cantor famoso, brasileiro, revelou em um programa de te-
levisão aqui no Brasil, para mais de 8 milhões de pessoas, que tinha
saído do corpo por quatro vezes. E nessas ocasiões, segundo ele, foi
levado a lugares lindos e maravilhosos. Então ele concluiu que a
vida é um mistério e muito mais do que imaginamos. Conclui ele
também que, enquanto ficamos brigando aqui na Terra por causa
80
81
82
83
84
A E X P E RI Ê NC IA D E
QU A S E M O RTE ( E QM)
T
rata-se de algo parecido com o arrebata-
mento em espírito/experiência fora do corpo, a di-
ferença é que acontece geralmente nas mesas de ci-
rurgias, em hospitais. Um médico famoso passou por esta
experiência. Era um neurocirurgião dos EUA chamado: Eben
Alexander autor do livro: A prova do Céu e o Mapa do Céu.
Já são mais de 100 milhões de casos investigados, no mun-
do inteiro, desde 1970, pela medicina. Atualmente, no ano de
2016, já estão surgindo várias evidências reais, a ciência, em al-
guns países do mundo, já está chegando à conclusão de que re-
almente existe alma/espírito dentro de nossos corpos. Na maio-
ria das vezes, tentaram fugir do assunto por não acreditarem
que somos eternos. Mas a física quântica e outros ramos da ci-
ência, juntos, estão encontrando cada vez mais respostas e a
cada dia se convencem de que Jesus tinha razão sobre a eter-
nidade (João 3;16). E isso é bom acontecer. Porque estamos
próximos de entendermos aquilo referente a um assunto que
está deixando de ser polêmico e se mostra cada dia mais real:
a eternidade.
85
86
87
88
89
90
P RE S S E NTI M EN T O
O
que significa pressentimento? Pressenti-
mento é uma capacidade que algumas pessoas têm
de suspeitar, por um instinto particular, de algum
fato que pode vir a acontecer. É também a capacidade de con-
jecturar sobre algo que vai acontecer antes de ver ou ouvir a
respeito. O pressentimento é um aviso que pode ou não ser
evitado.
No ano de 2013, no churrasco que minha família estava fa-
zendo, eu, Douglas, me lembro que cheguei a comentar com
meu irmão Willians Elmo que estava com um pressentimen-
to de que Vitória não passaria dos seus quinze anos porque, do
jeito que as coisas iam no mundo, Jesus voltaria. Mas, durante
todos aqueles anos, eu orava sempre e profetizava sobre a vida
dela: um bom casamento, um abençoado marido, que ela fizes-
se sua faculdade, que ela estudasse e servisse à Marinha, como
seu pai servira. Então, de tanto eu profetizar, consegui esque-
cer do assunto. Mas foi aí que tudo aconteceu, muito rápido,
depois de fazermos a festa que ela tanto queria, de quinze anos.
Que foi maravilhoso, deu tudo certo, para mais de 200 convida-
dos, num salão de festas, aconteceu o inesperado.
91
92
93
O C É U É REA L
94
95
cada ocasião. Uns vão embora cedo, outros no meio, outros tar-
de, outros nem chegam a nascer.
Independente da Bíblia, existem vários testemunhos ou re-
latos de pessoas que tiveram experiências fora do corpo e viram
coisas incríveis. Um detalhe que percebi em alguns casos é que
a maioria destas pessoas não pediram para acontecer nada, sim-
plesmente aconteceu. O que aparenta a nós é que a ordem para
que isso aconteça vem de um outro lugar, que acreditamos ser
de Jesus Cristo, que reina em outro mundo.
Disse Jesus: “Meu Reino não é deste mundo. Se fosse, os
meus servos lutariam para impedir que os judeus me prendes-
sem. Mas, agora, meu Reino não é daqui.” (João 18:36).
Jesus já declara que não é daqui, nos alertando para o fato
de que nós também não somos daqui.
A partir de nossas perdas começou a ocorrer uma série de
eventos sobrenaturais que hoje, após muitas pesquisas, desco-
brimos que o que para nós era sobrenatural, na verdade, para
outras pessoas, é natural.
96
para o seu esposo amado. E ouvi uma forte voz que procedia
do trono e declarava: “Eis que o Tabernáculo de Deus ago-
ra está entre os homens, com os quais Ele habitará. Eles se-
rão o seu povo e o próprio Deus viverá com eles, e será o seu
Deus. (Apocalipse 21).
Sabemos que, se for destruída a temporária habitação ter-
rena em que vivemos, temos da parte de Deus um edifício,
uma casa eterna nos céus, não construída por mãos huma-
nas. (2 Coríntios 5;1).
A quem tenho nos céus senão a ti?
E, na Terra, nada mais desejo
além de estar junto a ti. O meu corpo e o meu coração
poderão fraquejar,
mas Deus é a força do meu coração
e a minha herança para sempre.
(Salmos 73:25-26).
O Senhor está no seu santo templo;
o Senhor tem o seu trono nos céus.
Seus olhos observam;
seus olhos examinam os filhos dos homens.
(Salmos 11:4)
97
98
M
as, e a Terra? Vamos ver o que diz a Bí-
blia? “E vi um novo céu, e uma nova terra. Porque
já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o
mar já não existe” (Apocalipse 21:1). Você acha que Deus per-
mitiria que o homem destruísse completamente sua Obra ou
Criação? De jeito nenhum! Muito pelo contrário: a humani-
dade é que quase foi exterminada por completo! Só não foi por-
que Deus é misericordioso e ama sua criação. Mas vamos ver
outros exemplos bíblicos:
99
100
“Porque, eis que eu crio novos céus e nova terra; e não have-
rá mais lembrança das coisas passadas, nem mais se recor-
darão” (Isaías 65:17).”
Essa mensagem divina estar por vir, mas Deus conta tam-
bém conosco, temos que fazer nossa parte. Se esforçando em
todo tempo, vivendo uma vida exemplar em todos os aspectos
terrenos, respeitando e instruindo o próximo sobre como pro-
ceder neste mundo. Mesmo que não consigamos melhorar de
uma forma radical o planeta Terra, devemos pelo menos mos-
trar ao próximo como fazê-lo, através de atitudes de amor. Já é
um começo nós tentarmos, a todo o tempo, ver uma nova Ter-
ra, com nossas atitudes de bem. Jesus, mesmo vendo o caos na
Terra, não desistiu, até os dias de hoje, e nunca vai desistir
de lutar por nossas mudanças. Observe que nascem crian-
ças todos os dias como um sinal de esperança, e que cabe
a nós preparar este futuro das próximas gerações.
Deus faz, desfaz e torna a fazer. O problema todo está em
nós, que não procuramos viver em comunhão, entendimento,
respeito, educação, finalizando: em amor. Mesmo se a Bíblia
não falasse que Deus faria uma nova terra, eu acreditaria ob-
viamente nisto. Porque sou uma pessoa que raciocina muito e
busco a lógica, sendo que, no sentido da vida, venho, dia após
dia, me especializando nesta área por causa de um ensinamen-
to do apóstolo Paulo: “Examinai tudo e retém o que é bom” (I
Tessalonicenses 5:21). Um dia chegaremos ao padrão de per-
feição de que Deus tanto se alegrará.
101
A MO RTE É U M A IL US Ã O
102
103
104
105
106
107
108
S U P E RA Ç Ã O
G
rande parte dos nossos amigos e pessoas
que nos ficam observando, vendo nossas atitudes, dia
a dia, nos elogiam e falam de nós para várias outras
pessoas, nos usando como referência por estarmos de pé, glo-
rificando Deus, por estarmos fortes em meio ao que passamos
com as partidas de nossos filhos deste mundo para um mun-
do melhor. O que eles não sabem é que Jesus, além de estar
nos apoiando, está permitindo termos acesso a informações ce-
lestiais até um certo ponto que nunca imaginaríamos ter. O
que passamos mudou completamente a nossa forma de olhar
o mundo. Percebemos que saiu uma venda de nossos olhos e
a maioria das pessoas, no mundo, tem esta venda ainda. Até
quando lemos a Bíblia conseguimos a interpretação com mais
clareza.
Coisas que aprendemos de uma forma observamos que, na
verdade, são de outra. Eu, Douglas, já desbanquei alguns teó-
logos mostrando na palavra o que nunca viram com os olhos
espirituais. Quando andamos na rua ou em qualquer lugar a
que somos convidados, muitas das vezes ouvimos ou vemos coi-
sas sobre as quais depois ficamos conversando e relatando; eles
não sabem de nada e provavelmente nem vão saber. Porque
109
110
112
RE L I GI Ã O
R
eligião é uma fé, uma devoção a tudo que
é considerado sagrado. É um culto que aproxima o
homem das entidades a quem são atribuídas pode-
res sobrenaturais. É uma crença em que as pessoas buscam
a satisfação nas práticas religiosas ou na fé, para superar o
sofrimento e alcançar felicidade. Religião é também um
conjunto de princípios, crenças e práticas de doutrinas re-
ligiosas, baseadas em livros sagrados, que unem seus segui-
dores numa mesma comunidade moral, chamada Igreja.
Todos os tipos de religião têm seus fundamentos. Algumas
se baseiam em diversas análises filosóficas, que explicam o que
somos e por que viemos ao mundo. Outras sobressaem pela fé
e outras, pelos extensos ensinamentos éticos. Religião, no sen-
tido figurado, significa qualquer atividade realizada com rígida
frequência. Ex: ir à academia todos os dias, para algumas pes-
soas, é uma religião, e assim por diante.
Ao longo de alguns meses, comecei a pesquisar por que
Jesus não tinha o hábito de fazer parte de uma igreja, templo
ou religião. Então, após ler e pesquisar muito, cheguei à con-
clusão que Jesus não estava preocupado com a Igreja feita por
mãos humanas, mas estava preocupado com a Igreja feita pelo
113
114
115
116
T E RRA : A E S C O L A D A V ID A
A
pós ter visto o filme chamado M atrix por
mais de sete vezes, posso garantir que hoje consegui
entender o filme devido a estar vivendo em uma esco-
la da vida chamada Terra. A verdadeira vida não é aqui nesse
mundo, mas sim após sairmos dele é que veremos que o mun-
do espiritual é o verdadeiro e eterno, mais real do que este em
que vivemos.
Ao ler vários livros de pessoas famosas que relatam casos de
EQM, experiências fora do corpo, todos estes famosos garan-
tem que essa vida em que vivemos é só uma passagem obriga-
tória a todas as almas ou espíritos, queira interpretar do seu jei-
to. Aqui é uma escola da vida do mundo espiritual. Um mundo
de aflições. Qual o propósito desta escola aqui? É simples, e ra-
ciocine comigo: nós somos espíritos dentro de corpos perecí-
veis e precisamos passar por estágios em nossa caminhada da
vida, para estarmos sempre aprendendo, senão de nada adian-
taria ser eterno.
Imagine vivermos na eternidade, como será? O que fare-
mos? Se nossa vida no mundo espiritual for rotineira, se tornará
uma vida monótona ou sedentária, por vivermos na eternidade.
Já imaginou, em sua eternidade, você ficar sem fazer nada? Já
117
118
119
120
VA I S U P O RTA N D O. . .
P
or que, mesmo sendo fiéis a Deus, passamos
por provações como doenças, desempregos, mortes e
outras mais? Por que, passamos por tantas tristezas e hu-
milhações?
Queridos, a coisa mais comum no pensamento do ser hu-
mano é se perguntar o porquê de tantas provações sem fim.
Quantas vezes você se depara com a provação que há anos vem
se estendendo e você pergunta para Deus: “Até quando?”. Ou-
tros se deparam com enfermidades que nunca se curam, outros
se deparam com promessas que nunca se cumprem e a pergun-
ta que logo fazem para Deus é: “Onde está o meu Deus? Não é
ele um Deus poderoso? Por que ele permite isto na minha vida,
mesmo eu sendo fiel? Senhor, eu não aguento mais!”. Existem
essas e outras centenas de razões pelas quais passamos por uma
prova, mas o que devemos aprender no meio dessas centenas de
provações é lidar com as perdas sem negar a Jesus.
Não negue a Deus por nada. Mesmo se arrastando, conti-
nue, não pare! Quantas pessoas, no meio da luta, ao invés de
pedirem força e graça de Deus para suportar, param e ficam o
tempo todo murmurando e dizendo que não mereciam estar
passando por tudo aquilo?
121
122
reclamamos das coisas por que passamos, mas Deus está a nos
dizer: “A minha graça te basta”.
A verdade é que não queremos passar pelas provações, na
nossa vida, queremos pegar os atalhos, no meio do caminho.
Mas Deus está olhando lá de cima e está a nos perguntar: “Por
acaso você é diferente do meu filho Jesus? Você é melhor do
que ele, para não ter que passar por provações na sua vida? Você
é melhor do que ele, para não ter que passar por provações no
seu lar ou no seu serviço?” Se você não é melhor do que Jesus,
que sofreu tanto por mim e por ti, então vamos aprender a pas-
sar pelas provações pensando de forma diferente e sabendo que
Deus jamais nos abandonará, independente da situação.
Deus diz, em sua palavra, que nós podemos todas as coi-
sas naquele que nos fortalece, então não tenha dúvidas de que
Deus te chamou para te fazer um vencedor em todas as bata-
lhas desta vida (Filipenses 4:13).
123
VI DA E TE R N A
T
odo homem tem em si um profundo anseio
pela vida eterna. Em todos os lugares vemos essa bus-
ca. A ciência, a medicina, procuram por caminhos que
permitam estender a vida. Muitas pessoas cercam-se de ideias
utópicas ou vivem em um mundo imaginário de filmes, livros e
sonhos. Todos têm medo da morte. Quando se pensa nela, sur-
ge a temerosa pergunta: “O que virá depois?”. O homem quer
viver, viver eternamente, ele tem medo de morrer. Constante-
mente, ele também se vê diante da importante pergunta: “Afi-
nal, para que eu vivo?”.
Deus, porém, fez tudo para dar-nos novamente a vida, a
vida verdadeira e eterna. A este mundo dominado pela morte
Ele enviou Seu único Filho, que é a própria vida sobre quem
está escrito: “Também sabemos que o Filho de Deus é vindo,
e nos tem dado entendimento para reconhecermos o verdadei-
ro; e estamos no verdadeiro, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o
verdadeiro Deus e a vida eterna” (1 João 5.20). Somente Nele
nossa vida passa a ter sentido. Somente Nele temos o que é ver-
dadeiro, aquilo que nossa alma anseia. E somente através Dele
recebemos a vida que vai além dos poucos anos aqui na Terra:
a vida eterna!
124
125
126
127
PR O J E TO VI TÓ RI A CR IS T IN A :
EXPE RI Ê NC I A S VI V E N CIA D A S
E
ste projeto foi criado em 22 de dezembro de
2015, logo assim que Vitória partiu. Esta data foi con-
clamada por mim, pai de Vitória, em concordância
com sua mãe, Eleuza.
Propósito
Nosso propósito tem sido de ajudar pessoas que “perdem”
entes queridos ou amigos que amam, levando-lhes um conforto
espiritual, mostrando e provando que todos estão vivos.
Palestras
Em nossas palestras, apresentamos pesquisas feitas por nós
mesmos, pela internet, junto a instituições sérias do mundo in-
teiro, que nos passam estatísticas, em tempo real, do que acon-
tece no planeta Terra sobre: mortes, doenças, acidentes etc.
Exemplo: no dia 22 de dezembro de 2016, às 8h30min, pes-
quisei quantas pessoas já morreram só neste ano, até aquele
dia. Aproximadamente 58 milhões de pessoas, só em 2016, até
aquela data. Há um site que disponibilizamos para você acom-
panhar essas informações: <http://www.worldometers.info/pt/>.
128
129
homem de branco lhe disse: “Ele está bem, cumpriu sua mis-
são na Terra e agora está feliz”.
Quando ela acordou, percebeu que algo tinha mudado em
sua vida: aquela angústia sumira, e ela me relatou que ela nun-
ca mais foi a mesma mulher triste, angustiada, depressiva. Ela
me disse: “Pastor Douglas, hoje sou uma nova mulher e tenho
a certeza de que fui arrebatada ao céu, porque minha vida mu-
dou e, enquanto eu estiver viva, vou sonhar sempre com aque-
les momentos em que estive ali naquele lugar maravilhoso”.
Testemunho de uma jovem senhora
Fomos a uma igreja evangélica, no bairro de Nova Iguaçu,
realizar uma palestra, como de costume. No término de nos-
sa palestra, uma jovem senhora veio nos procurar e relatar um
acontecimento que já havia 10 anos que tinha acontecido e ela
nunca teve a coragem de contar a ninguém, nem mesmo a seu
pastor, pois tinha medo de acharem que ela estava imaginando
coisas ou que fossem dizer, sem conhecimento e experiência,
que ela tinha visto algum demônio.
Ela nos relatou que, depois que teve seu primeiro filho, des-
cobriu, através de exames médicos, que estava com leucemia
(câncer no sangue). Então começou a fazer todo o tratamento
para se curar, só que, em um determinado momento, o médi-
co chamou sua família e falou que nada mais podia fazer, que
mandaria ela para casa a fim de ficar com seus familiares. Foi
quando, neste mesmo dia, ela, ainda no hospital, teve uma ex-
periência fora do corpo. Ela viu sua avó, que já era falecida ha-
via muito tempo, no quarto do hospital. Sua vó lhe estendia a
mão e, juntas, elas passavam por um túnel, onde ela se encon-
trava com um homem de branco, que lhe disse: “Vou lhe dar
130
131
JE S U S E S TÁ VO LTA N D O
E
sta é uma frase que Vitória tinha hábito de
postar na internet. Pois eu a ensinei e ela acompanhou
vários vídeos por mim editados e postados na internet.
Tenho vídeos que passam de 300 mil acessos, falando sobre a
volta de Jesus Cristo.
Depois da partida de Vitória deste mundo, comecei a ques-
tionar Jesus, em oração, por que Ele ainda não tinha voltado?
Desde a época dos apóstolos ouvimos falar na volta de Jesus.
Quantas guerras e rumores de guerras, desde aquela época, e
nada de Jesus voltar. Chegou o ano de 1999, pensei: “Pronto!
Jesus vai voltar na virada do milênio!”. Todo o mundo cristão
apreensivo, chegou 2000 e nada. Depois disseram: “A data está
errada, vai ser 2001”, e nada. Então, a cada ano que vinha, era
a volta de Jesus. Chegou 2011, pensei: “Agora Jesus vai voltar”.
Em 2012 lançaram o filme que rodou o mundo dizendo: 2012,
o fim de tudo. Pegaram uma profecia maia e juntaram com a
volta de Jesus e nada. 2013, 2014, 2015, 2016, que foi um ano
difícil para grande parte da humanidade. Mas, fui pesquisan-
do e comparando datas e vi que existiram anos muito piores do
que esses que estamos vivendo. Por quê? Porque antigamen-
te não tínhamos os recursos de combate ao crime, às doenças
132
133
Ele tem todo o poder, como Ele mesmo disse. Ele faz, desfaz e
torna a fazer, como quiser.
Um outro detalhe é que Jesus fala que o tempo seria abre-
viado por causa dos escolhidos. Então está claro que alguns dos
escolhidos ficarão na Terra, no momento da grande tribulação.
Até mesmo porque Jesus precisa deste povo aqui, não teremos
uma nova terra? E quem vai herdar? Os mansos (Mateus 5.5).
Para os dias atuais e para os que estão por vir: existe alguém me-
lhor do que os mansos e honestos para herdar a terra? Em mo-
mento nenhum Jesus falou que iria acabar o mundo. Ele disse
“o fim dos tempos”. O fim dos tempos de mentira, miséria, fal-
sidade, desamor, tristeza...
Não tem sentido a Terra ser destruída, muito pelo contrá-
rio: ela deve ser renovada. E, antes que estivéssemos aqui, ela já
existia e, para Deus, não existe nada impossível. Outro detalhe
interessante: Ele enviará os seus anjos, com seu grande som de
trombeta, e estes reunirão os seus eleitos, aos quatro ventos, de
uma a outra extremidade dos céus. (Mateus 24:31). Quem te
garante que os anjos já não estão reunindo os eleitos, se já está
provado pela Bíblia que ninguém está morto, nem muito me-
nos parado? Pessoas têm interpretado a Bíblia de várias formas,
mas a interpretação mais convincente e real é aquela que tem
sentido em todos os aspectos da vida.
Quase sempre amigos meus nos elogiam, a mim e Eleu-
za, pelo fato de termos dois filhos no céu e, mesmo assim, nos
preocuparmos com o futuro das crianças e adolescentes deste
mundo, sempre motivando os pais a dar todo o valor e apoio
aos seus filhos, para que amanhã eles possam ser motivo de or-
gulho para a família.
134
135
momento que estavam ali, naquele túnel. Dizem que toda lem-
brança passou por sua memória. Então esta é a prova do juízo.
Todos se lembram de tudo.
Acreditamos na Bíblia pela fé, mas ninguém esteve pessoal-
mente com seus autores para comprovar suas experiências, ao
contrário de relatos que venho apresentando, aqui, de pessoas,
no século XXI, que vivenciaram o sobrenatural, inclusive nós.
Jesus volta todos os dias! Ninguém sabe o dia e a hora. Eu te
pergunto: você sabe o dia e a hora de partir deste mundo? Mas,
quando chegar sua hora, Jesus já voltou para você. Mas aquele
que perseverar até o fim será salvo. Será que você vai perseve-
rar até o fim de sua vida, aqui neste mundo?
Existem algumas revelações, referentes à sua vinda, que
têm duplo sentido, tanto para arrebatamento coletivo (arreba-
tamento da igreja), como para arrebatamento individual.
Quantos grandes líderes e igrejas passaram vergonha ao de-
terminar datas da volta de Jesus que nunca aconteceram? Se
você acha que o mundo está ruim, imagine aqueles que viven-
ciaram a Segunda Guerra Mundial! Quantos cristãos da época
deveriam estar pensando: “O Messias vai vir nos salvar!”. Ou
outros evangélicos, dizendo: “Jesus está voltando”. Terminou a
Guerra e Jesus voltou só para aqueles que partiram deste mun-
do para o mundo espiritual.
VOCÊ ACHA QUE O CRIADOR VAI DESTRUIR
SUA CRIAÇÃO?
Enquanto existirem pessoas que buscam ser justas e fiéis
Deus jamais destruirá a Terra e o homem. Vamos analisar um
versículo que define bem isso e termina aqui nosso diálogo
136
137
138
139
1 40
E S P E RA NÇ A
J
esus é a esperança da humanidade. O amor é a
esperança, fé, verdade, igualdade, compreensão, comu-
nhão, educação, respeito, confiança, caráter, justiça, ho-
nestidade, brandura, fidelidade, humildade, simplicidade, le-
aldade, companheirismo, generosidade, responsabilidade e
muitas outras qualidades que contribuam com o bom anda-
mento de nossa vida por um tempo determinado, neste mun-
do chamado Terra.
Lembre-se de que a semente de esperança, com essas qua-
lidades que você acabou de ler, deve ser plantada dia após dia,
para que amanhã nossos filhos, netos, bisnetos, sobrinhos e fi-
lhos de nossos amigos possam colher o melhor daquilo que foi
plantado por nós, enquanto em vida.
Nós autores não acreditamos que este mundo será destruí-
do, até mesmo porque o Criador não o destruiria sabendo que
ainda existem humanos justos e fiéis, lutando por outros hu-
manos e até pelo planeta, levando sempre esperança através
do amor, solidariedade etc. A Bíblia deixa claro, em várias pas-
sagens, que Deus, quando vê um justo em uma determinada
região, ele poupa o lugar. E, quando existe arrependimento e
clamor por uma determinada situação, Deus, pela sua infinita
1 41
1 42
DE P O I M E NT OS
DE A M I GO S
1 43
1 44
1 45
1 46
1 47
1 48
C O NC L U S Ã O
1 49
9-Sim! Fui grande. Fui mais rico do que todos os que viveram
em Jerusalém antes de mim, e nunca me faltou sabedoria.
10-Consegui tudo o que desejei. Não neguei a mim mesmo
nenhum tipo de prazer. Eu me sentia feliz com o meu traba-
lho, e essa era a minha recompensa.
11-Mas, quando pensei em todas as coisas que havia feito e
no trabalho que tinha tido para conseguir fazê-las, compre-
endi que tudo aquilo era ilusão, não tinha nenhum proveito.
Era como se eu estivesse correndo atrás do vento.
12-Então comecei a pensar no que é ser sábio e no que é ser
tolo ou sem juízo. Por exemplo: será que um rei pode fazer
alguma coisa que seja nova? Não! Só pode fazer o que fize-
ram os reis que reinaram antes dele.
13-E cheguei à conclusão de que a sabedoria é melhor do
que a tolice, assim como a luz é melhor do que a escuridão.
14-Os sábios podem ver para onde estão indo, mas os tolos
andam na escuridão. Porém eu sei que o mesmo que aconte-
ce com os sábios acontece também com os tolos.
15-Aí eu pensei assim: “O que acontece com os tolos vai
acontecer comigo também. Então, o que é que eu ganhei
sendo tão sábio?” E respondi: “Não ganhei nada!”
16-Ninguém lembra para sempre dos sábios, como ninguém
lembra dos tolos. No futuro todos nós seremos esquecidos.
Todos morreremos, tanto os sábios como os tolos.
17-Por isso, a vida começou a não valer nada para mim; ela
só me havia trazido aborrecimentos. Tudo havia sido ilusão;
eu apenas havia corrido atrás do vento.
18-Tudo o que eu tinha e que havia conseguido com o meu
trabalho não valia nada para mim. Sabia que teria de dei-
xar tudo para o rei que ficasse no meu lugar.
150
151
RE S U M I NDO T UD O
A
morte é apenas uma passagem para outro
lado da vida, a vida espiritual, a volta para casa, onde
viveremos com perfeita harmonia e paz (Filipenses
3;20; Salmos 15). Isso, é claro, para aqueles que se esforçam,
com a ajuda de Jesus Cristo o Amor, para, através do seu bom
caráter e moral, e assim possam alcançar os estimados e deseja-
dos lugares perpétuos e eternos de luz.
Que possamos refletir, no dia a dia, sobre nossas atitudes e
fé naquele que morreu na cruz por todos nós, deixando o maior
exemplo do universo: o amor.
Quando Jesus diz: “Tenho vos dito isto, para que em mim
tenhais paz. No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo
pois eu venci o mundo” (João 16:33), Ele confirma que aqui é
um mundo de provas e aflições, mas que nós temos que lutar
e melhorar a cada dia, com bom ânimo para vencermos assim
como ele venceu, procurando sempre levar uma vida digna e,
no fim de nossa caminhada terrena, sermos aprovados.
Jesus citando uma vez essa passagem, quis passar para nós
a sua própria experiência aqui na Terra. Uma vez que o filho
de Deus foi enviado para que pudéssemos ver a grandeza do
Pai, ele sabia o que passaria aqui, no entanto ele teve força para
152
153
154
155
Email
douglasdainternet@gmail.com
eleuzacristina@gmail.com
Whatsapp
21 9863-16630