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ET1 Multimodalidades e Leituras PDF
ET1 Multimodalidades e Leituras PDF
(organização)
Multimodalidades e Leituras
Funcionamento cognitivo, recursos semióticos,
convenções visuais
Angela Paiva Dionisio I Leila Janot de Vasconcelos I Maria Medianeira de Souza
Pipa Comunicação
Recife - 2014
O trabalho Série Experimentando Teorias em Linguagens Diversas de Angela Paiva Dionisio, Pibid Letras
UFPE e Pipa Comunicação foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-
SemDerivados 3.0 Não Adaptada.
Com base no trabalho disponível em http://www.pibidletras.com.br.
Podem estar disponíveis autorizações adicionais ao âmbito desta licença em http://www.pibidletras.com.br.
Imagem da Capa
Relicário 6. Série Relicários de Sebastião Pedrosa. 1998. Fotografia de Fred Jordão (Imago).
Gentilmente cedida para a Série Experimentando Teorias em Linguagens Diversas.
D592
Inclui bibliografia.
ISBN 978-85-66530-28-5
410 CDD
81 CDU
c.pc:01/14ajns
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
REITORIA
Anísio Brasileiro de Freitas Dourado
Multimodalidades e Leituras:
funcionamento cognitivo, recursos semióticos,
convenções visuais
13 INTRODUÇÃO
19 Capítulo 1
Linguagens, Funcionamento Cognitivo e Leitura
23 Funcionamento neuropsicológico e aprendizagem
32 Linguagem, língua e leitura
41 Capítulo 2
Multimodalidade, Convenções Visuais e Leitura
43 Multimodalidades, multiletramentos: situando conceitos
50 Historiando (um pouco) os estudos multimodais
64 Convenções visuais e leitura
71 Considerações finais
Multimodalidades, leituras e
três histórias que se cruzam:
uma apresentação
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Apresentação
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Multimodalidades e Leituras
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Apresentação
Recife, dezembro/2013
Leonardo Mozdzenski,
Paloma Borba e Nadiana Lima
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
MARTINS, Maria Helena. O que é leitura. 3.ed. São Paulo, Bra-
siliense, 1997.
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Introdução
“
“Quando crianças, nossos primeiros livros tinham
muitas figuras e pouquíssimas palavras, por ser
‘mais fácil’ assim. À medida que crescemos, fo-
mos lendo livros com muito mais texto. Figuras,
só ocasionais... até que, finalmente, chegamos aos
livros ‘de verdade’... aqueles sem figura alguma.”
(McCloud, 2005:140, grifos do autor).
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Introdução
tes ao lado das palavras, ou devem até prevalecer na constituição dos tex-
tos, pois facilitam a leitura. Já na outra extremidade, local onde devem
estar os adultos, os graduandos na academia, a ausência ‘das figurinhas’ é
quase obrigatória nos textos, pois revela a “maturidade” do leitor. Livros
sem imagens são, então, ‘os livros de verdade’; consequentemente, leito-
res ‘de verdade’ são aqueles que são capazes de lê-los. Ora se tal crença
ainda norteasse nossa postura metodológica, se tal crença fosse verdade,
teríamos que, no mínimo, ao nos tornarmos adultos com a pretensão
de sermos aceitos como leitores proficientes, renunciarmos aos avanços
tecnológicos e aos textos produzidos pelas mídias tecnológicas.
Ainda seguindo nesta nossa linha do tempo, entre as duas extremi-
dades, que são livros para crianças (com imagens) e livros para adultos
(sem imagens), estariam os jovens, ou seja, os alunos regulares do ensino
médio. Como deveriam ser, então, os livros para eles? Qual seria a quan-
tidade ideal de palavras e imagens em textos para tais leitores? Como
aferir quantidade de palavras e imagens no processamento textual? Ali-
ás, isto é possível? Talvez a pergunta mais pertinente e adequada aqui
seja: quais as orientações para compor um texto em que haja palavras e
imagens? Não há uma resposta única, visto que a relação palavra–ima-
gem não é tão simples. Precisamos, inicialmente, decidir de que ângulo
iremos olhar para esta relação e com que finalidade.
Se estamos nos reportando às imagens em livros de literatura, temos
que avaliar, por exemplo, a relação da imagem com o gênero (é um livro
de narrativas? é um livro de poemas? é um livro de adivinhas?), qual a
função das imagens na construção do livro? Se o livro é de natureza didá-
tica, devemos ter uma noção clara das convenções das linguagens, dentre
elas a fotografia, o desenho, as linhas, para ciências como a Biologia, a
Matemática, a História, a Química etc. Observar a cumplicidade entre
gênero textual, linguagens e áreas do conhecimento é fundamental, visto
que gráficos, tabelas, mapas, desenhos anatômicos, por exemplo, apre-
sentam convenções que vão além das do sistema linguístico. São con-
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Introdução
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Capítulo 1
Linguagens, Funcionamento
Cognitivo e Leitura
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Virgil: Amy?
Jen: Não, é a Jen.
Virgil: Então esta é você.
Jen: Esta sou eu.
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Médico 2: Bem, sua visão pode e irá pregar peças em você. Não
importa o que eu possa ensiná-lo, não importa os exercícios que eu
possa lhe dar, eles ainda vão pregar peças em você. Precisa aprender a
confiar em seus instintos.
Virgil: Eu não tenho instinto... Meu instinto é fechar os olhos e
sentir como posso sair do seu consultório.
Médico 2: É o instinto de autopreservação... mas você tem outros.
Olha, Virgil, precisa aprender a ver da forma como aprendeu a falar.
Percepção, visão, vida, tudo é experiência, tudo é sair e explorar o
mundo por si mesmo. Não basta só ver... tem que olhar, também.
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Conhecimento compartilhado
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Capítulo 1 Linguagens, Funcionamento Cognitivo e Leitura
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Capítulo 1 Linguagens, Funcionamento Cognitivo e Leitura
1. “As formas linguísticas são tipificações sociais de que dependemos para moldar nossos significados
em formas socialmente transmissíveis. Ao usar a linguagem comum, realizamos nossos pensamentos em
termos compartilhados. Na medida em que trabalhamos para usar os significados que requerem formas
menos comuns ou para usar configurações de formas incomuns, damos mais trabalho aos leitores para seu
reconhecimento e interpretação do incomum.” (Bazerman, 2007, p.49).
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Capítulo 1 Linguagens, Funcionamento Cognitivo e Leitura
2. Não cabe neste capítulo, nem é o nosso propósito uma discussão sobre a natureza de tais avaliações.
Para aprofundar tal discussão, indicamos a leitura de Bonamino, Coscarelli e Franco (2002) e Marcuschi
(2006).
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Capítulo 1 Linguagens, Funcionamento Cognitivo e Leitura
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4. Existem inúmeras questões ligadas à linguagem que poderíamos apresentar e discutir neste capítulo, mas
não é este o nosso propósito. Interessa-nos ponderar sobre alguns conceitos e relações com outras funções
neuropsicológicas, que nos pareçam relevantes, como indicado neste item do capítulo.
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Figura 03
Figura 04
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Capítulo 1 Linguagens, Funcionamento Cognitivo e Leitura
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Capítulo 2
Multimodalidade, Convenções
Visuais e Leitura
A nossa história de indivíduo multiletrado começa com a nossa inser-
ção neste universo em que o sistema linguístico é apenas um dos modos de
constituição dos textos que materializam as nossas ações sociais. Um texto
é um “evento construído numa orientação multissistemas, ou seja, envolve
tanto aspectos linguísticos como não-linguísticos no seu processamento”
(Marcuschi, 2008, p.80). Trazer para o espaço escolar uma diversidade de
gêneros textuais em que ocorra uma combinação de recursos semióticos
significa promover o desenvolvimento cognitivo de nossos aprendizes.
(Significa também um enorme desafio, quando levamos em consideração
a nossa formação docente, a rapidez dos avanços tecnológicos e a fami-
liaridade dos nossos alunos com as mídias digitais em seu cotidiano fora
da escola). Multiletrar é, portanto, buscar desenvolver cognitivamente
nossos alunos, uma vez que a nossa competência genérica se constrói e se
atualiza através das linguagens que permeiam nossas formas de produzir
textos. Assim, as práticas de multiletramentos devem ser entendidas como
processos sociais que se interpõem em nossas rotinas diárias. Multiletrar
é preciso! Multiletrar deve ocorrer, no processo de aprendizagem dos con-
teúdos de qualquer disciplina, através de atividades que permitam a com-
preensão de um simples fato: “Nosso alfabeto expandiu-se.” (Jean-Claude
Carrière, 2010, p.19). Nosso alfabeto não é mais formado apenas de letras,
sem vida, sem cor e sem movimento. Assim como os gêneros não são ape-
nas forma, são modos de ser, são formas de vida (cf. Bazerman, 2006), as
nossas práticas de leitura e de escrita sinalizam nossa forma de viver as
linguagens, de conviver com as multissemioses da nossa sociedade multi-
letrada. Se o professor guiar as atividades de forma a dar cor, movimento,
textura e perfume aos textos, certamente estará fomentando estratégias
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Capítulo2 Multimodalidade, Convenções Visuais e Leitura
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Capítulo2 Multimodalidade, Convenções Visuais e Leitura
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Fonte: www.gguerras.wordpress.com
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Capítulo2 Multimodalidade, Convenções Visuais e Leitura
Gunter Kress, Theo van Leeuwen e Robert Hodge são os autores dos
dois livros considerados marcos iniciais para os estudos multimodais. Em
1996 foi publicado Reading Image: The Grammar to Visual Design de Kress
e van Leeuwen e, em 1998, Social Semiotics, de Hodge e Kress. O pionei-
rismo destes autores se deve ao fato de proporem o desenvolvimento das
principais noções da Linguística Sistêmico-Funcional (modo, transitivi-
dade1, dado/novo etc), originalmente voltadas para o sistema linguístico,
para outros modos de comunicação.
Desta forma, verificamos que as perspectivas de estudos multimodais
com viés social encontram respaldo, ou melhor dizendo, um nascedou-
ro na teoria linguística desenvolvida pelo linguista britânico M. Halliday.
Este estudioso desenvolveu uma perspectiva de análise da linguagem, co-
nhecida como Linguística Sistêmico-Funcional, que defende o postulado
de que as nossas escolhas, ao fazermos uso da língua, são sempre em fun-
1. Sobre o tema Transitividade e sobre a Linguística Sistêmico-Funcional, sugerimos o livro “Transitividade e seus
contextos de uso”, de Maria Angélica Furtado da Cunha e Maria Medianeira de Souza, Editora Cortez,
2011.
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Capítulo2 Multimodalidade, Convenções Visuais e Leitura
Outra razão apontada por van Leeuwen (2004, p. 11) para atentarmos
na análise de gêneros em relação às imagens consiste em observar que “os
limites entre os elementos ou estágios de ambos os gêneros são sempre si-
nalizados visualmente”. Vamos tomar um estudo preliminar, realizado em
2010, por Dionisio e Vasconcelos, quando analisaram a explicação de fra-
ções equivalentes, em um livro didático de Matemática, destinado ao ensi-
no fundamental, para observarmos as demarcações visuais entre os modos
semióticos, entre outros aspectos. Transcrevemos, com adaptações, um
fragmento da análise feita pelas referidas autoras. Vejamos, inicialmente,
o fragmento do livro didático de Matemática:
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Capítulo2 Multimodalidade, Convenções Visuais e Leitura
“uma herança social, uma ‘realidade primeira’, que, uma vez assi-
milada, envolve os indivíduos e faz com que as estruturas mentais,
emocionais e perceptivas sejam reguladas pelo seu simbolismo. (...)
A linguagem permeia o conhecimento e as formas de conhecer, o
pensamento e as formas de pensar, a comunicação e os modos de
comunicar, a ação e os modos de agir. Ela é a roda inventada, que
movimenta o homem e é movimentada pelo homem. Produto e
produção cultural, nascida por força das práticas sociais, a lingua-
gem é humana e, tal como o homem, destaca-se pelo seu caráter
criativo, contraditório, pluridimensional, múltiplo e singular, a um
só tempo” (Brasil, 2000, p. 125).
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Capítulo2 Multimodalidade, Convenções Visuais e Leitura
03 IT_024706
A terceira moça foi a escolhida
pelo rapaz porque ela
(A) demonstrou que era
cuidadosa e paciente.
(B) era mais rápida que as
outras.
(C) provou que os últimos serão
os primeiros.
(D) agradou a senhora da
história.
04 IT_025948
No texto, a primeira moça era
(A) bondosa.
(B) esperta.
(C) gulosa.
(D) inteligente.
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Considerações Finais
O professor que não reconhece as novas mídias como fato consoli-
dado em nossa sociedade, que não concebe o dinamismo das linguagens,
também parece ignorar a língua como um fenômeno heterogêneo, social,
histórico. Consequentemente, tende a ter mais dificuldade para lidar com
a diversidade de gêneros textuais, seus suportes, suas linguagens em sala
de aula. Precisamos ter cuidado para não nos tornarmos um Montag1 das
formas contemporâneas de interação pessoais mediadas pelas novas tec-
nologias.
1. Montag é um bombeiro cuja função capital é incinerar livros, personagem principal de Fahrenheit 451”,
levada ao cinema em 1966, com direção de François Truffaut.
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Considerações finais
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Referências:
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Considerações finais
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77
Prefixo Editorial: 66530
Comissão Editorial
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Conselho Editorial
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