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WAC CONSULTORIA

EQUIPAMENTO: SISTEMA DE DESPOEIRAMENTO

PLANO DE MANUTEÇÃO PREVENTIVA DE UM SISTEMA DE


DESPOEIRAMENTO
PLANO A - A CADA 250 HORAS DE FUNCIONAMENTO

COMPRESSOR:

Notas:
1. Quando efetuar manutenção preventiva sempre desconecte o produto da rede
elétrica para sua segurança. Para os modelos de 1 a 4 hp utilize na rosca do parafuso
uma trava química (Loctite 243-Azul), quando for reapertar o parafuso que fixa o
volante.
2. As instruções de manutenção preventiva estão baseadas em condições normais de
operação. Caso o compressor esteja instalado em área poluída, aumente a
periodicidade das inspeções.
3. Quando a temperatura ambiente se manter abaixo de 10 C, troque o óleo
lubrificante por outro mais adequado. Vide Tabela 6 ou consulte a fábrica / POSTO
SAC SCHULZ.
4. A cada 9 meses ou 1000 horas (o que ocorrer primeiro) - Inspecione e limpe as
placas de válvulas (situadas entre a parte superior do cilindro e a tampa do mesmo).
Efetue através de nosso POSTO SAC SCHULZ mais próximo.
5. Anualmente - Realize a calibração do pressostato, válvula piloto, manômetro e
válvula de segurança, em um órgão credenciado pelo INMETRO. Esta operação
deve ser realizada em dispositivo não acoplado ao reservatório.
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1. Diariamente
1.1. Verifique o nível do óleo e complete-o se necessário, antes de ligar o
compressor. O nível deve estar entre as
marcações máxima e mínima da vareta de nível de óleo 14 , ou no centro do visor de
nível 22 (Figuras 14 e 15).

1.2. Drene o condensado (água) do interior do reservatório através do purgador


(Figura 12) e para o modelo
AD-A, drene o condensado do interior do abafador (Figura 13), levantando o
compressor para remoção total
do condensado. Vide Capítulo 13 - Orientações e Recomendações Ambientais.

1.3. Verifique se ocorre ruído anormal no compressor. Persistindo o problema, após


concluída (s) as ações
corretiva (s), entre em contato com o POSTO SAC SCHULZ mais próximo.

2. Óleo lubrificante recomendado - O seu compressor de ar de pistão alternativo


foi abastecido na fábrica com o óleo MS LUB SCHULZ, ver a tabela a seguir, o
óleo especial para compressor de ar, encontrado nos POSTOS SAC SCHULZ ou
distribuidores autorizados. Sugerimos não mudar o tipo de óleo. A mudança
proporciona contaminação por incompatibilidade química, diminuindo a vida útil do
mesmo e causando problemas de lubrificação.
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3. Procedimento de troca de óleo

3.1. Troque o óleo a cada 200 (duzentas) horas de serviço ou 2 (dois) meses (o que
ocorrer primeiro), com
acionamento até 5 hp. Para os demais modelos, veja a Tabela 5.

3.2. Procedimento de troca


3.2.1. Desconecte o equipamento da rede elétrica;
3.2.2. Remova o bujão de dreno e deixe o óleo escorrer* em um recipiente; E pelo
bujão 23 CLSV 60/70 e 80BR
3.2.3. Fixe novamente o bujão com veda rosca;
3.2.4. Veja o volume de óleo correto na Tabela 1 - Características Técnicas -
Capítulo 4;
3.2.5 Reponha o óleo MS LUB SCHULZ através do orifício de alojamento da vareta
de nível (Figuras 14 e 15).
* Proceda a remoção do óleo enquanto o mesmo ainda permanece aquecido.

4.

5. Mensalmente - Verifique o funcionamento do pressostato e válvula


piloto/descarga.

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6. Trimestralmente
6.1. Ou a cada 300 horas (o que ocorrer primeiro), troque o elemento do filtro de ar.
6.2. Reaperte os parafusos do bloco compressor (veja Tabela 8) utilizando um
torquímetro e para as porcas e conexões, utilize uma ferramenta manual.

6.3. Remova o protetor de correia e verifique a tensão da correia (Figura 3) e o


alinhamento da polia com o
volante (Figura 4) e para produtos de 1 hp ver Tabela 7 para avaliar o peso da
deflexão da correia.
Para os modelos CSL 10BR/AD-A, CSL 10BR/100, CSL 10BR/200, CSL
15BR/200, CSL 18BR/200, CSL
20BR/200, CSL 30 BR/250 e CSL 40 BR/250, CSLV 60/70//80BR a tensão no
ponto médio cede de 3/8" a 1/2"sob esforço ou peso manual no seu ponto médio.
Para os modelos CSI 3BR/AD, CSI 3BR/ADS, CSI 4BR/AD,
CSI 4BR/AD-A, CSL 6BR/AD, CSL 6BR/AD-A, CSL 6BR/60 e CSL 6BR/100
oriente-se pela Tabela 7. Após a inspeção remonte o protetor fixando os parafusos
conforme Tabela 8, nos modelos onde o parafuso é fixado diretamente ao bloco.
Oriente-se pelas Figuras 17 e 18, para remover e montar o protetor nos modelos:
CSI 3BR ao CSL 6BR/100.
6.4. Para os modelos CSL 10BR, CSL 15BR, CSL 18BR, CSL 20BR, CSL 30BR e
CSL 40BR (Figuras 14 e 15), remova a vareta de nível de óleo desrosqueando sua
tampa e procedendo a limpeza do orifício de respiro com um jato de ar comprimido.

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FILTRO DE MANGAS:

OBS: Antes de iniciar serviços de reparos e substituições, desligue a energia de


todo o sistema (desconecte todos os disjuntores e assegure que não haverá
religação isto é, pela montagem de sinais). Interrompa o fornecimento de ar
comprimido. Segurança e dispositivos de proteção e nível de ruído do filtro
devem ser verificados em intervalos regulares (pelo menos uma vez ao ano) e
após reparo a liberação deve ser feita por inspetor qualificado em verificações
conforme normas.

Nota:
Inspeção e manutenção podem ser parcialmente executadas mesmo com o filtro em
operação . Os seguintes componentes do filtro de mangas Bernauer devem ser
inspecionados em intervalos regulares e se necessários reparados:
- Mangas
- Sistema de ar comprimido para sistema de limpeza das mangas
- Roscas transportadoras com motoredutor e mancais e rolamentos
- Válvula rotativa com motoredutor e mancais e rolamentos
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7. Plano de manutenção

7.1. Inspeção diária:


7.1.1. Resistencia do filtro (perda de carga)
7.1.2 Pressão de ar nos reservatórios de ar comprimido

7.2. Inspeção quinzenal:


7.2.1. Tempo de ciclo
7.2.2. Duração do pulso
7.2.3. Pressão do sistema de limpeza
7.2.4. Estado do ar comprimido
7.2.5. Operação da válvula de regulagem de pressão
7.2.6. Operação da válvula de segurança
7.2.7. Operação dos manômetros
7.2.8. Operação dos drenos automáticos previstos no sistema de ar comprimido
(inclusive nos reservatórios)
7.2.9. Vedação entre as mangas e espelho do cabeçote e cestos
7.2.10. Verificação da operação do programador eletrônico

7.3. Inspeção mensal:


7.3.1. Controle das válvulas solenoides (programador eletrônico)
7.3.2 Operação das válvulas solenoides
7.3.3 Operação dos diafragmas das válvulas solenoides
7.3.4 Vedação das ligações de na tubulação de ar comprimido
7.3.5 Verificar roscas transportadoras(dispositivos de transporte de material),
desgastes, operação e mancais
7.3.6 vedação e operação dos sistemas de descarga (válvula rotativa e rosca
transportadora)
7.3.7 Inspeção nas guarnições (vedações) nas tampas do cabeçote e portas de
inspeção
7.3.8 Inspeção nas mangas verificando desgastes e eventual impregnação de
material
7.3.9 Inspeção de “damper” de explosão ou painel de explosão

7.4. Inspeção a cada semestre:


7.4.1 Verificação operacional de todos os diafragmas das válvulas

7.5. MANUTENÇÃO

7.5.1 - Carcaça

7.5.2 Todas as portas de inspeção devem estar hermeticamente vedadas.


Vazamentos eventuais devem ser reparados imediatamente.
7.5.6 Renovar a pintura externa sempre que necessário, a fim de evitar corrosão.
7.5.7Para um bom funcionamento do Filtro de Mangas é importante o perfeito
desempenho das peças de extração de pó. A rosca transportadora e a válvula rotativa
devem ser observadas frequentemente, principalmente em relação a vazamentos de
ar.
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7.6 – Sistemas de Limpeza

7.6.1 Mensalmente devem ser inspecionadas as partes do mecanismo de limpeza,


tais como: Válvulas Diafragmas, Válvulas Solenóides e Mangas.

7.7 – Mangas Filtrantes

7.7.1 As mangas devem ser tratadas com o máximo de cuidado.


7.7.2 É aconselhável uma inspeção periódica nas mangas, para verificar se estão
danificadas (furos ou rasgos). Deve-se trocá-las imediatamente em caso positivo.
Recomendamos que essa verificação seja feita no mínimo semanalmente.
7.7.3 As mangas com umidade deverão ser trocadas imediatamente por outras
secas/limpas.

7.8. – Resolução de Problemas

7.8.1 – Alta perda de carga:

7.8.1.1.Verificar se o manômetro diferencial está operando adequadamente.


(vazamento/entupimento)
7.8.1.2. Verificar se todas as válvulas solenóides estão sendo energizadas em cada
ciclo.
7.8.1.3 Verificar se a pressão no reservatório está situada entre 6,5 a 7,0 kgf/cm² e
se após um pulso a pressão é recuperada antes do pulso seguinte.
7.8.1.4. Verificar se o ar comprimido está seco, limpo e livre de óleo.
7.8.1.5 Verificar se as mangas estão com uma camada muito espessa de pó. Caso
isto ocorra, tal fato pode ser consequência de:

A) O material particulado coletado não estar sendo removido da moega:

 Válvula ou rosca transportadora subdimensionadas. Deve-se, portanto,


aumentar a rotação da válvula rotativa ou rosca transportadora, através de
consulta ao fabricante. Ou através de substituição por equipamento de maior
capacidade.
 Ângulo de inclinação da moega insuficiente para possibilitar o escoamento do
pó. Deve-se neste caso instalar vibradores na moega.

B) Vazão dos gases alta: medir a vazão e regular o registro para condição projeto.

C) Os gases atingem o ponto de orvalho e condensam na manga: instalar


revestimento ou aquecedores para manter os gases acima do ponto de orvalho.
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7.9. – Baixa perda de carga:

7.9.1. Verificar se o manômetro “U” esta operando adequadamente.


(vazamento/entupimento)
7.9.2. Verificar se existem furos nas mangas e se elas estão instaladas corretamente.
7.9.3 Verificar se não há vazamentos de ar ou entupimentos nos dutos do sistema.
7.9.4Certificar-se de que todos os registros do sistema estão posicionados
corretamente para permitir que o ar passe através do Filtro de Mangas.
7.9.5 Certificar-se de que a chapa espelho ou a carcaça não apresentam furos,
rachaduras ou vedações soltas, que permitam o ar passar pelo Filtro sem passar pelas
mangas.

7.10. – Emissão de pó visível na saída do Filtro de mangas:

7.10.1. Verificar se não existem furos nas mangas e se estão instaladas corretamente.
7.10.2 Verificar se a chapa espelho não apresenta furos, rachaduras ou vedações
soltas, que permitam o ar passar pelo Filtro de Mangas sem passar pelas mangas
filtrantes.

7.11. – Emissão de pó na saída do Filtro, após pulso de limpeza do ar


comprimido:

7.11.1. Verificar se a pressão do reservatório esta entre 6,5 a 7,0 kgf/cm².


7.11.2. Verificar se as mangas apresentam desgastes e substituí-las se isto ocorrer.

7.12. – Programador Sequencial Eletrônico não funciona:

7.12.1 Verifique se não está faltando energia.

7.13. – Queima do fusível do sequenciador ou desarme do disjuntor quando


ligado:

7.13.1 Verifique se não existe curto em uma das cargas.


7.13.2 Verifique se as cargas ligadas nas saídas não estão acima do máximo
recomendado
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EXAUSTOR CENTRÍFUGO:

OBS: A inspeção sistemática de todas as partes e componentes do ventilador é a


chave para a boa manutenção do equipamento. A frequência da inspeção é
determinada pela severidade da aplicação e pelas condições locais. A manutenção
do ventilador deve incluir os seguintes itens:

8. MANUTENÇÃO

8.1 ROTOR - Pontos a serem observados:


8.2. Existência de acúmulo de poeira, ou outro tipo de material estranho.
8.4. Desgaste excessivo, proveniente da abrasão da poeira nos componentes do rotor
ou nos
parafusos de fixação do cubo.
8.5. Palhetas e/ou outros componentes do rotor deformados.
8.6. Verificar o balanceamento do motor elétrico.
8.7. Verificar o alinhamento do acoplamento ou acionamento.
8.8. Verificar possível empenamento do eixo.
8.9. O acumulo de poeira e/ou a deformação das palhetas podem causar
desbalanceamento, que constituem grave perigo para a segurança da operação.
Ventilador desbalanceado provocará o afrouxamento dos parafusos, danificará
definitivamente os mancais, causará fissura nos pedestais por fadiga e poderá
eventualmente empenar o eixo. O rotor deverá ser imediatamente substituído se
estiver excessivamente gasto. O rotor pode ser removido com o conjunto girante
completo (somente se a carcaça do ventilador for bi-partida), ou removendo-se
somente o rotor por intermédio de saca-polias ou dispositivos semelhantes. 8.10.
Cuidado com choques sobre os rolamentos. Recolocar o rotor original, ou um rotor
novo, verificando a folga entre o cone de entrada da carcaça do ventilador, esta folga
deve ser igual em toda a periférica do rotor.

9. Motor Elétrico

9.1. Regime de partida


Devido ao valor elevado da corrente de partida dos motores de indução, o tempo
gasto na
aceleração de cargas de inércia apreciável resulta na elevação rápida da temperatura
do
motor. Se o intervalo entre partidas sucessivas for muito reduzido, isto levará a uma
elevação de temperatura excessiva nos enrolamentos, danificando-os ou reduzindo a
sua
vida útil. A norma NBR 7094 estabelece um regime de partida mínimo que os
motores devem ser capazes de realizar:

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9.1.1. Duas partidas sucessivas, sendo a primeira feita com o motor frio, isto é, com
seus
enrolamentos à temperatura ambiente e uma segunda a seguir, porém após o motor
ter
desacelerado até o repouso.
9.1.2. Uma partida com o motor quente, ou seja, com os enrolamentos à temperatura
de
regime.
A primeira condição simula o caso em que a primeira partida do motor é malograda,
por
exemplo, pelo desligamento de proteção, permitindo-se uma segunda tentativa logo
a
seguir. A Segunda condição simula o caso de um desligamento acidental do motor
em
funcionamento normal, por exemplo, por falta de energia na rede, permitindo-se
retomar o
funcionamento logo após o restabelecimento da energia.

9.2. Funcionamento
Acionar o motor acoplado à carga, por um período de 1 h, para observar as
condições de
Voltagem, Amperagem e ruído.

9.3. Desligamento
Mesmo após o corte da alimentação elétrica, enquanto o motor estiver em
desaceleração,
não se deve em hipótese alguma tocar em qualquer uma de suas partes ativas.

9.4. Lubrificação e manutenção dos rolamentos


Consultar a folha de dados do motor elétrico.

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VÁLVULA ROTATIVA:

10.MANUTENÇÃO

10.1 – Carcaça e rotor


10.2. A boca de entrada deverão estar hermeticamente vedadas, Vazamentos
eventuais devem ser sanados imediatamente.
10.3. A pintura externa deve ser renovada sempre que possível, ou de acordo com as
possibilidades, a fim de evitarmos corrosão da peça.
10.4. A Válvula rotativa deverá ser observada continuamente: certifique-se se houve
ou não acumulo de pó. Caso isso ocorra, as palhetas devem ser limpas
cuidadosamente com:
10.4.1. Vapor
5.4.2. Jato d’água
5.4.3. Ar comprimido
5.4.4. Escova metálica.
5.5. Em hipótese alguma a limpeza deve ser feita através de batidas na carcaça ou
rotor da válvula com peças pesadas. Tal procedimento certamente irá provocar
deformações e vazamentos.
5.6. Estas deformações favorecerão o depósito ou aglomeração de materiais, que
provocarão um aumento da resistência além de diminuir o volume de pó a ser
descarregado.
5.7. Em casos de desgastes das palhetas, do rotor, ou dos elementos de vedação, os
mesmos deverão ser repostos periodicamente.

5.8 – Acionamento
Verificar periodicamente o motor, redutor, anel de fixação e mancais.

5.9 – Vibração
Deverá ser verificado se ocorrem vibrações excessivas nos suportes, bem como nas
peças de acionamento, a fim de evitarmos o desgaste precoce do equipamento.

5.10 – Lubrificação de mancais/rolamentos


Mancais: os mancais são lubrificados quando montados na fábrica da “VENTEC”,
porém no entanto, devem ser verificados antes da entrada em operação. As
especificações para a lubrificação normal encontram-se no item a seguir.
Rolamentos: limpe os rolamentos, eliminando toda a sujeira e as impurezas antes de
lubrificá-los. Isto pode ser feito lavando-os com um solvente de petróleo limpo, para
depois secá-lo cuidadosamente com ar ou pano igualmente limpo.

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5.10.1 - Lubrificação com graxa:


- Deve ser usada somente graxa de boa qualidade, isenta de agentes químicos e
mecânicos para lubrificar os rolamentos de esferas ou roletes. Para se obter bom
resultado utilize a mesma graxa para relubrificação.
- Não recomendamos a mistura de lubrificantes diferentes: Se for necessário trocar
para outra marca, qualidade ou tipo diferente de lubrificante, antes limpe bem os
mancais e os rolamentos.
- A troca da graxa depende do número de horas que operou, das condições de
temperatura e do meio ambiente, podendo variar de 03 meses até 01 ano.

5.10.2.2 - Intervalo de lubrificação:


- A frequência da relubrificação para evitar a corrosão e auxiliar a eliminação de
qualquer impureza sólida ou líquida é difícil de ser estabelecida como norma fixa,
pois pode variar muito com os diferentes tipos de aplicação. O mais certo seria obter
a freqüência de relubrificação usando-se um programa experimental, para os seus
componentes ou tipo particular, ou obter este valor através de verificação no campo.
- A Fase experimental pode ser acompanhada através da relubrificação dos mancais
em intervalos pré-estabelecidos, observando-se as condições da graxa que sai pela
vedação ou a sua inspeção periódica na carcaça. Se o ambiente de operação for
limpo e os mancais funcionarem sob uma temperatura ambiente normal, eles podem
ser lubrificados em cada 3,4 ou até 6 meses, funcionando satisfatoriamente, de outro
lado, se os mancais estão expostos à condições sujas e poluídas sob alta temperatura,
isto forçará a sua lubrificação em intervalos mais freqüentes. Uma forma orientativa
de operação está determinada a seguir:

- Quando for adicionada graxa, evite a entrada de qualquer impureza dentro do


mancal.
- Durante o primeiro período de funcionamento, o mancal deve estar aberto para
permitir a saída do excesso (o mesmo será expelido automaticamente) de graxa.
Depois recoloque o plug de saída e use pistola para lubrificação de graxa com baixa
pressão.

IMPORTANTE: Nunca lubrificar os mancais em excesso.

5.5 – Redutor
Todos os redutores utilizados nos equipamentos Ventec, antes de serem
despachados são submetidos a um teste de funcionamento sem carga. A lubrificação
utilizada garante, em condições normais de transporte e armazenamento, uma
proteção durante o período de montagem dos mesmos.
Durante a montagem dos equipamentos, deve-se prever livre acesso ao redutor,
especialmente ao bujão de inspeção e ao nível de lubrificante, bem como bujão de
drenagem do mesmo. A circulação do ar para a dissipação de calor do redutor não
deve ser impedida por dispositivos de proteção ou outros.
Os acoplamentos foram devidamente montados em nossa fábrica de acordo com as
orientações dos respectivos fabricantes e cabe ao cliente, antes da partida, a
verificação de eventual desalinhamento ocorrido durante o transporte e montagem,
assim como, a fixação destes elementos para que não haja deslocamento axial dos
mesmos, quando em funcionamento.
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a) Verificação antes do início de funcionamento:


- Fixação e instruções acima descritas,
- Reabastecimento de lubrificante novo (ver viscosidade adequada e tipo de
lubrificante indicado na plaqueta de identificação do redutor).
- Verificação do nível com o redutor parado conforme quantidade indicada.
- Iniciar funcionamento “sem carga” por algumas horas. Tal procedimento
proporciona um aprimoramento da qualidade de superfície das engrenagens
prolongando a vida útil do redutor.
- Não havendo anomalias pode-se iniciar a operação a plena carga de serviço. Caso
contrário consultar procedimentos deste manual ou entrar em contato com a Ventec
ou mesmo o fabricante do redutor.
- Verificar temperatura do mesmo. Em geral temperaturas de óleo até 80ºC não
comprometem o funcionamento do redutor. Temperaturas mais altas em alguns
casos podem ser previstas. Consultar fabricante/tipo de lubrificante.
- Redutores parados por períodos superiores a 3 (três) meses deve ser providenciada
nova conservação do mesmo.
b) Lubrificação / Manutenção:
- Os redutores necessitam de um mínimo de manutenção. Esta se limita ao controle
regular do lubrificante e a troca do mesmo. O intervalo de troca depende do tipo de
óleo e da temperatura de funcionamento (verificar com fabricante lubrificante). Caso
tenha poucas horas de funcionamento diário, recomenda-se a troca de:
- Lubrificantes minerais (tipos CLP, HLP), após 3 anos no máximo.
- Lubrificantes sintéticos (PAO, PG), após 5 anos no máximo.
- Nunca misturar lubrificantes minerais com sintéticos.

5.5.1 – Motor Elétrico

a) Lubrificação:
- Os motores até a carcaça 160 não possuem graxeira, enquanto que para motores da
carcaça 160 até a carcaça 200 o pino graxeira é opcional. Acima desta carcaça (225
a 355) é normal de linha a presença do pino graxeira. A finalidade de manutenção,
neste caso, é prolongar o máximo possível, a vida útil do sistema de mancais.
- A Manutenção abrange:
a) Observação do estado geral em que se encontram os mancais,
b) Lubrificação e limpeza,
c) Exame minucioso dos rolamentos.
- O Controle de temperatura num mancal também faz parte de manutenção de rotina,
Sendo o mancal lubrificado com graxas apropriadas, conforme recomendado no
item (Qualidade e quantidade de graxa à frente) a temperatura de trabalho não
deverá ultrapassar 70º C.
- Os rolamentos devem ser lubrificados para evitar o contato metálico entre os
corpos rolantes e também para proteger os mesmos contra a corrosão e desgaste.
- As propriedades dos lubrificantes deterioram-se em virtude de envelhecimento e
trabalho mecânico, além disso, todos os lubrificantes sofrem contaminação em
serviço, razão pela qual devem ser completados ou trocados periodicamente.

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b) Intervalo de lubrificação:
- A quantidade de graxa correta é sem dúvida, um aspecto importante para uma boa
lubrificação.
- A relubrificação deve ser feita conforme a Tabela de intervalos de relubrificação,
porém se o motor possuir placa adicional com instruções de lubrificação, deverá ser
efetuada conforme as especificações de placa.
- Para uma lubrificação inicial eficiente, em um rolamento é preciso observar o
manual de instruções do motor ou Tabela de Lubrificação. Na ausência destas
informações, o rolamento deve ser preenchido com a graxa até a metade de seu
espaço vazio (somente espaço vazio entre os corpos girantes).
- Na execução destas operações, recomenda-se o máximo de cuidado e limpeza, com
o objetivo de evitar qualquer penetração de sujeira que possa causar danos no
rolamento.
c) Qualidade e quantidade de graxa:
- É importante que seja feita uma lubrificação correta, isto é, aplicar a graxa correta
e em quantidade adequada, pois uma lubrificação deficiente quanto uma lubrificação
excessiva, trazem defeitos prejudiciais.
- A Lubrificação em excesso acarreta elevação de temperatura, devido à grande
resistência que oferece ao movimento das partes rotativas e acaba por perder
completamente suas características de lubrificação. Isto pode provocar vazamento,
penetrando a graxa no interior do motor e depositando-se sobre as bobinas ou outras
partes do motor.
- Para lubrificação dos rolamentos em máquinas elétricas vem sendo empregado de
modo generalizado, graxa à base de Lítio, por apresentar estabilidade mecânica e
insolubilidade em água.
- A graxa nunca deverá ser misturada com outras que tenham base diferente.

f) Instruções para lubrificação:


- Injeta-se aproximadamente metade da quantidade total estimada da graxa e coloca-
se o motor a girar durante aproximadamente 1 minuto a plena rotação, em seguida
desliga-se o motor e coloca-se o restante da graxa.
- A Injeção de toda a graxa com o motor parado pode levar a penetração de parte do
lubrificante no interior do motor.
- É importante manter as graxeiras limpas antes da introdução da graxa a fim de
evitar a entrada de materiais estranhos no rolamento.
Importante: Para Lubrificação use exclusivamente pistola engraxadeira manual.

g) Etapas de lubrificação dos rolamentos:


- Limpar com pano de algodão as proximidades do orifício da graxeira.
- Com o motor em funcionamento, adicionar a graxa por meio de uma pistola
engraxadeira até ter sido introduzida a quantidade de graxa recomendada.
- Deixar o motor funcionando durante o tempo suficiente para que se escoe todo o
excesso de graxa.

CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU


CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA
PLANO DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA

CARLOS AUGUSTO BARBOSA DE SOUZA


WELLINGTON TINOCO CARNEIRO

RECIFE
2019

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