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Matemática

Financeira

012G
MATEMÁTICA FINANCEIRA
3E
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sujeitos às penalidades da lei, respondendo solidariamente as
3ª Edição - Abril/2005 empresas responsáveis pela produção de cópias.
Índice
Apresentação............................................................................................................ 7

Lição 1 - O Valor do Dinheiro no Tempo


Introdução ................................................................................................................ 9
1. Valor Presente e Valor Futuro do Dinheiro ................................................ 10
2. Conceitos Financeiros .................................................................................. 10
3. Tipos de Juros ............................................................................................... 11
3.1 Juros Simples .......................................................................................... 11
3.2 Juros Compostos ..................................................................................... 14
4. Taxa Nominal e Taxa Efetiva de Juros ....................................................... 16
5. Inflação .......................................................................................................... 16
Exercícios Propostos ............................................................................................. 17

Lição 2 - Equivalência de Taxas e de Capitais


Introdução .............................................................................................................. 21
1. Equivalência de Taxas de Juros Simples .................................................... 21
2. Equivalência de Taxas de Juros Compostos ............................................... 21
3. Equivalência de Capitais com Juros Compostos ........................................ 21
Exercícios Propostos ............................................................................................. 25

Lição 3 - Séries Uniformes de Pagamentos e Recebimentos


Introdução .............................................................................................................. 27
1. Características das Séries Uniformes ......................................................... 27
Exercícios Propostos ............................................................................................. 29

Lição 4 – Sistemas de Amortização de Empréstimos


Introdução .............................................................................................................. 31
1. O que é Amortização .................................................................................... 31
2. Sistema de Amortização Constante ............................................................ 31
3. Sistema Francês (ou Sistema Price) ............................................................ 33
Exercícios Propostos ............................................................................................. 35

Resolução dos Exercícios Propostos ..................................................................... 37

Bibliografia ............................................................................................................. 41

○ ○ ○ ○ ○

012G/5
Apresentação
Suponhamos que um jovem receba uma herança de 10 milhões de reais e
resolva aplicá-la no mercado financeiro. Um banco paga, para ter esse dinheiro,
juros de 5% ao ano. Assim, esse jovem vive a vida sem ter de se preocupar com
trabalho, já que recebe, por ano, 500 mil reais.

O banqueiro, por sua vez, recebe esse dinheiro e o empresta, a juros de 10%
ao ano, a uma empresa que ganha, na produção, 15% ao ano.

Parece tudo muito simples, já que todos lucram. Mas, e se todas as pessoas
que dispõem de recursos resolvessem parar de produzir e viver de juros? Se isso
acontecesse, o banqueiro teria muita oferta de dinheiro, e passaria a pagar cada
vez menos por ele. Nesse caso, as aplicações deixariam de ser interessantes, e as
pessoas tenderiam a voltar ao mercado produtivo.

Sabendo que os capitais existentes no país podem estar na área financeira ou


no setor produtivo, vale ressaltar que é importante um equilíbrio no direciona-
mento desses capitais, já que o setor produtivo é o responsável pela geração de
riquezas e, conseqüentemente, de empregos e melhor qualidade de vida para
maior parcela da população.

Essa situação serve para ilustrar o funcionamento do mercado de juros, que


pode variar muito em decorrência de fatores internos e externos de qualquer
sistema econômico. A Matemática Financeira nos auxilia a calcular os ganhos de
uma aplicação do nosso dinheiro, seja no mercado financeiro, seja numa empre-
sa. Ela ajuda, também, a verificar os custos de um financiamento: tanto numa loja
(compras a prazo) quanto num banco (empréstimo de dinheiro).

Matemática Financeira é o conjunto de conceitos matemáticos utilizados para


a análise e operacionalização de transações financeiras. Seu objetivo é avaliar as
taxas de juros nas aplicações e nos empréstimos, já que, para fazermos uma
aplicação, o melhor é procurar a mais alta taxa de juros disponível; e, para um
empréstimo, o ideal é procurar a mais baixa taxa de juros disponível. Para chegar
a isso, é necessário conhecer conceitos matemáticos como taxa, capital, saber
calcular juros, período ideal de aplicação, etc.

Assim, vemos que essa disciplina é importante para a gestão de uma empresa
e no processo de tomada de decisão financeira, pois estimar o desgaste do dinhei-
ro no tempo é fundamental para avaliar os custos financeiros de uma empresa.
○ ○ ○ ○ ○

012G/7
lição

O Valor do
1 Dinheiro no Tempo
Introdução
O valor do dinheiro muda ao longo do tempo, e a matemática
ajuda-nos a calcular essa transformação.

Podemos afirmar que R$ 1,00 hoje jamais é igual a R$ 1,00 em


qualquer outro momento.

Obs.: obviamente, as mercadorias e produtos não têm seus pre-


ços alterados diariamente, mas, periodicamente, sofrem reajus-
tes de preços que visam repor as perdas verificadas em todo o
período em que não tiveram aumento.

R$ 1,00 ≠ R$ 1,00
tempo
Hoje 30 dias
depois

Isso ocorre porque o dinheiro perde valor ao longo do tempo. O


que compramos com R$ 100,00 hoje dificilmente poderá ser com-
prado daqui a dois anos, pelos mesmos R$ 100,00. Isso significa que
o dinheiro perde poder aquisitivo. Existem vários motivos que le-
vam à desvalorização do dinheiro; por exemplo, podemos citar a
inflação, nossa velha conhecida. Mas é importante saber que nem
sempre ela é a principal causadora da perda do poder aquisitivo do
dinheiro.

○ ○ ○ ○ ○

012G/9
Instituto Monitor

Se o dinheiro necessariamente perde va- prescindível. Veremos aqui, os mais impor-



lor, o maior desafio para quem guardou parte tantes.



de sua renda e possui dinheiro poupado é


manter o valor dessa economia ou poupança; • Capital ou Principal: é a quantia de dinhei-



ou seja, impedir que o dinheiro perca valor ro transacionada1 numa operação, seja ela


com o passar do tempo. de aplicação ou empréstimo. Quando al-



guém aplica na Caderneta de Poupança, o



Por outro lado, quem não tem poupança valor investido é chamado de capital ou de


e precisa de dinheiro emprestado terá que principal da aplicação. Contrariamente,



compensar aquele que empresta, pois o pa- quando alguém vai ao banco e toma dinheiro



gamento do empréstimo será naturalmente emprestado, o valor do recurso cedido pelo


efetuado em data futura. banco é chamado de principal da dívida ou



capital do banco.


Para todas essas questões, a Matemática



Financeira fornece métodos e técnicas que • Juros: é a remuneração do capital ou prin-



permitem o cálculo das perdas e dos ganhos cipal. Ao se tomar dinheiro emprestado,

do dinheiro ao longo do tempo. ○

remunera-se com juros quem cedeu o di-
nheiro (geralmente, o banco). Ao se apli-

1. Valor Presente e

car um recurso, os juros representam a


Valor Futuro do Dinheiro remuneração da aplicação financeira (nes-



se caso, o banco remunera o investidor). Os



Se o dinheiro desvaloriza-se com o tem- juros impedem que o dinheiro desvalorize


po, o primeiro fato a ser considerado é o de ao longo do tempo, compensando quem in-

que o valor do dinheiro hoje é diferente do veste e quem empresta dinheiro.


valor do dinheiro em qualquer data futura.



Sendo assim, o dinheiro tem um valor pre- • Montante: é o valor composto pelo principal

sente e um valor futuro. acrescido de juros. Quando alguém aplica


na Caderneta de Poupança um determina-



Valor presente é aquele que, na escala do do valor (principal) durante 6 meses, por

tempo, está localizado no momento atual (ou exemplo, o montante dessa operação será

na data de hoje), também chamado de data- composto do principal mais os juros acumu-

zero. lados ao longo desse tempo de aplicação.




Valor futuro é aquele que se encontra em



qualquer data após a data-zero; pode ser


aquele de um dia depois, um mês depois, um



ano depois, dez anos depois.



• Taxa de Juros: é a remuneração do capital


expressa em porcentagem por unidade ou


Valor Valor

Presente Futuro período de tempo, que pode ser mensal, tri-



tempo mestral, anual, etc. Por exemplo, a Cader-


neta de Poupança remunera seus


Data de Data

hoje futura aplicadores com juros de 6% ao ano. Em



termos relativos, 6% equivalem a 0,06 do


2. Conceitos Financeiros principal.




1 Transacionada: aquilo que foi objeto de transação, que foi


Para quem estuda Matemática Financei-


negociado. No contexto acima, diz respeito à quantia de


ra, o conhecimento de alguns conceitos é im-

dinheiro que foi empregada numa aplicação.


○ ○ ○ ○ ○

012G/10
Instituto Monitor

• Período de Capitalização: refere-se àquele período de tempo (mês,


ano, etc.) em que os juros serão efetivamente calculados e soma-
dos a uma dívida (no caso de empréstimos) ou aplicação (no caso
de investimentos).

3. Tipos de Juros
3.1 Juros Simples

Os juros simples são calculados pelo chamado regime de capi-


talização simples, o que significa dizer que não há incidência de
juros sobre juros. Ou seja, o juro é resultado da taxa de juros por
período (mês, ano, etc.) multiplicada somente pelo principal. Veja-
mos um exemplo.

O Sr. Martins aplicou R$ 1.000,00 em um banco pelo período de


três meses. Ao final do trimestre, ele receberá do banco os R$
1.000,00 que aplicou; além disso, ao final de cada mês, receberá 2%
de juros simples, que correspondem à remuneração do investimento
feito.

Ao final de cada mês, o banco terá de pagar ao Sr. Martins:

1º mês = R$ 1.000,00 × 0,02 = R$ 20,00


2º mês = R$ 1.000,00 × 0,02 = R$ 20,00
3º mês = R$ 1.000,00 × 0,02 = R$ 20,00

Depois de 3 meses, o banco deverá ter pago ao Sr. Martins R$


60,00 de juros, além de devolver os R$ 1.000,00 referentes ao prin-
cipal do investimento. Podemos então dizer que:

J = Cin

Onde:
J: juros
C: capital
i: taxa de juros
n: número de períodos de investimento ou aplicação

E podemos também dizer que:

M = C(1+in)

Onde:
M: montante

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012G/11
Instituto Monitor

Assim, na aplicação do Sr. Martins:

J = 1.000 × 0,02 × 3 = R$ 60,00


M = 1.000 (1 + 0,02 × 3) = R$ 1.060,00

Se representarmos graficamente, através dos fluxos de caixa da


operação, a aplicação financeira realizada pelo Sr. Martins, teremos:
R$ 1.000,00
+
R$ 20,00 R$ 20,00 R$ 20,00

1º mês 2º mês 3º mês


tempo

R$ 1.000

Os fluxos de caixa de uma operação financeira representam


graficamente as entradas e saídas de dinheiro ao longo do tempo;
no caso acima, o gráfico foi elaborado tendo em vista as entradas e
saídas do investidor (Sr. Martins).

O gráfico deve ser lido assim: o eixo horizontal representa o


tempo dividido em períodos (no exemplo, cada período equivale
a um mês); as setas apontadas para baixo representam as saídas
de recursos ou aquilo que foi desembolsado pelo investidor; as
setas apontadas para cima representam entradas de recursos
ou reembolsos do investidor.

Vejamos mais um exemplo. O Sr. Pereira aplicou R$ 10.000,00


pelo período de um ano, e a remuneração anual dessa aplicação
financeira é de 30%. Vejamos como calcular os juros e o montante,
e como apresentar os fluxos de caixa.

J = Cin
J = 10.000 × 0,3 x 1
J = R$ 3.000,00

M = C(1+in)
M = 10.000 (1 + 0,3 × 1)
M = 13.000,00

Fluxos de caixa para o investidor (Sr. Pereira):


R$ 13.000
1 ano
tempo

R$ 10.000
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012G/12
Instituto Monitor

Um investidor aplicou R$ 100.000,00 durante seis meses, e a


remuneração foi de 4% ao mês (juros simples), paga ao final de
cada mês. Quanto recebeu de juros? Qual o montante da operação?

J = Cin
J = 100.000 × 0,04 × 6
J = R$ 24.000,00

M = C(1+in)
M = 100.000 (1 + 0,04 × 6)
M = R$ 124.000,00

Fluxos de caixa para o investidor:

100.000
+
4.000 4.000 4.000 4.000 4.000 4.000

1º mês 2º mês 3º mês 4º mês 5º mês 6º mês

100.000

Vejamos um caso em que se toma dinheiro emprestado. O Sr.


Mateus foi ao banco e tomou emprestado R$ 5.000,00 para serem
pagos ao final de três meses. Todavia, ao final de cada mês ele deve
pagar ao banco 5% de juros (simples) sobre o valor emprestado (R$
5.000,00). Quanto o Sr. Mateus pagará de juros? Qual o montante do
empréstimo? Como são os fluxos de caixa da operação?

J = Cin
J = 5.000 × 0,05 × 3
J = R$ 750,00

M = C(1 + in)
M = 5.000 (1 + 0,05 × 3)
M = R$ 5.750,00

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012G/13
Instituto Monitor

Para o Sr. Mateus, os fluxos de caixa se- Vejamos um exemplo. O Sr. José inves-



rão: tiu, pelo período de três meses, R$ 10.000,00



numa aplicação financeira que oferece juros


5.000
de 1% ao mês. Como ele não retirará os juros



ao final de cada mês, o banco irá pagá-los no


1º mês 2º mês 3º mês
final do trimestre, quando também fará a



devolução do principal.



250 250 250


Assim, o investimento do Sr. José será


+


5.000 acrescido de juros a cada mês:




Na data-zero, o Sr. Mateus recebeu R$ 1º mês = 10.000 × 1,01 = R$ 10.100,00



5.000,00. Ao final de cada mês, ele pagou ju-
2º mês = 10.100 × 1,01 = R$ 10.201,00


ros; ao final do 3º mês, também pagou ao ban-



co, além dos juros daquele mês, o principal. 3º mês = 10.201 × 1,01 = R$ 10.303,01




Juros simples não são comuns em opera- De outra forma:

ções financeiras de empréstimos e aplicações.


R$ 10.000 × 1,01 × 1,01 × 1,01 = R$ 10.303,01


O que se pratica, de fato, é a capitalização


composta, ou juros compostos.



Ou seja:

3.2 Juros Compostos M = C (1 + i)n




Os juros compostos são calculados pelo M = 10.000 (1 + 0,01)³


chamado regime de capitalização composta,


M = 10.303,01

o que significa dizer que há incidência de ju-



ros sobre juros. Ou seja, os juros de cada pe-


Os juros a serem recebidos pelo Sr. José


ríodo são somados ao principal, e sobre esse

ao final do trimestre:

total incidem novos juros no período seguin-



te; e assim sucessivamente.


J=M-C


O cálculo do montante de uma aplicação J = 10.303,01 - 10.000,00



com juros compostos é dado por:


J = 303,01


M = C (1 + i)n

Para o investidor, os fluxos de caixa se-


rão:

Onde (1 + i)n representa o fator de acu-



mulação de capital, que pode ser calculado 10.303,01


por máquinas calculadoras que possuem a



função exponencial ou ainda pode ser obtido 1º mês 2º mês 3º mês



em tabelas prontas, procedimento bastante


comum em casas comerciais varejistas que



vendem a prazo. 10.000,00




O cálculo dos juros pagos por essa apli-


Mais um exemplo: a Caderneta de Pou-


cação é dado por:


pança remunera seus investidores com juros


J=M–C de 6% ao ano, capitalizando 0,5% de juros ao




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012G/14
Instituto Monitor

mês. Um investidor aplica R$ 4.000,00 por um ano e não faz qual-


quer retirada durante esse período. Qual será o montante desse
investimento? Quanto o investidor receberá de juros?

M = 4.000 (1 + 0,005)12
M = 4.000 (1,005)12
M = 4.000 (1,061678)
M = 4.246,71

J=M-C
J = 4.246,71 - 4.000,00
J = R$ 246,71

Para esse investidor, os fluxos de caixa serão:

4.246,71

meses
4.000

A Sra. Luciana Alves pediu em um banco R$ 2.000,00 empres-


tados, e o pagamento total será feito depois de dois meses. Se o
banco cobra juros de 5% ao mês, qual será o montante dessa dívi-
da? Quanto ela pagará de juros por esse empréstimo?

M = 2.000(1 + 0,05)²
M = 2.000(1,1025)
M = 2.205,00

J = 2.205,00 - 2.000,00
J = 205,00

Para a Sra. Luciana, os fluxos de caixa serão:

2.000

1º mês 2º mês

2.205,00

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012G/15
Instituto Monitor

4. Taxa Nominal e Taxa Efetiva de Juros


Taxas de Juros Nominais são aquelas taxas de juros cujos pe-
ríodos de capitalização não coincidem com os períodos informa-
dos. A Caderneta de Poupança, por exemplo, informa que paga 6%
de juros ao ano, mas esse juro é capitalizado mensalmente.

Taxas de Juros Efetivas são aquelas taxas de juros cujos perí-


odos de capitalização são idênticos aos períodos informados. Exem-
plo: um banco oferece empréstimo a uma taxa mensal de juros de
3,5%, com capitalização (pagamento dos juros) também mensal.

Em outras palavras, a taxa efetiva é aquela que efetivamente


remunerou um investimento ou onerou um empréstimo de dinheiro.

Vimos, anteriormente, que a Caderneta de Poupança oferece um


rendimento anual de 6%, que é a taxa nominal da aplicação finan-
ceira. Mas como os juros são capitalizados mensalmente? Qual seria
a taxa efetiva anual de remuneração da Caderneta de Poupança?

A taxa efetiva é dada por:

iefe = [(1 + i)n - 1]


iefe = [(1 + 0,005)12 - 1] = 0,0617

Ou seja, a taxa efetiva de remuneração da Caderneta de Pou-


pança é de 6,17% ao ano.

5. Inflação
A inflação é um evento tipicamente monetário, consistindo num
aumento generalizado de preços que é decorrência da perda do
poder aquisitivo da moeda.

Mas, por que ocorre a inflação? A inflação pode iniciar-se devi-


do ao aumento de custos ou de demanda, ou, ainda, pela combinação
dos dois fatores. Uma vez iniciada a inflação, ocorre um fenômeno
denominado de espiral de preços, onde todos os “atores” da econo-
mia (empresas, empregados, governo, etc.) praticam aumentos sis-
temáticos de preços.

○ ○ ○ ○ ○

012G/16
Exercícios Propostos
1 – Por que o dinheiro perde valor ao longo do tempo?
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2 - Apresente o conceito de Montante.


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3 – O que são juros?


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4 - Um investidor aplicou R$ 100.000 durante três meses, e foi remunerado a 6% ao mês


(juros simples) ao final de cada mês. Quanto recebeu de juros? Qual o montante da
operação?

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012G/17
Instituto Monitor

5 - Uma pessoa tomou emprestado R$ 8.000,00 para serem pagos ao final de dois meses.
Ao final de cada mês, todavia, ela deve pagar ao banco 9% de juros (simples). Quan-
to essa pessoa pagará de juros? Qual o montante do empréstimo?

6 - Explique como são calculados os juros compostos.


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7 - Você investiu, pelo período de três meses, R$ 12.000,00 numa aplicação financeira
que oferece juros de 1% ao mês. Quanto você receberá de volta após três meses?

8 - A Sra Adriana Silva tomou emprestado R$ 4.000,00 de seu banco, e deverá pagar o
total desse empréstimo ao final de seis meses. O banco cobra juros de 5% ao mês.
Qual será o montante dessa dívida? Quanto a Sra. Adriana pagará de juros por esse
empréstimo?

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012G/18
Instituto Monitor

9 - A Caderneta de Poupança remunera seus investidores com 6% de juros ao ano,


capitalizando 0,5% de juros ao mês. Um investidor aplicou R$ 30.000,00 por um ano.
Durante esse período, não fez qualquer retirada de juros. Qual será o montante
desse investimento? Quanto o investidor receberá de juros?

10 – Como se diferenciam taxas de juros nominais e taxas de juros efetivas.


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012G/19
lição

Equivalência de
2 Taxas e de Capitais
Introdução Nesse exemplo, percebemos que, ao aplicar



determinada quantia de dinheiro por seis me-



Nesta lição, verificamos quão relevante é ses, a uma taxa de 5% ao trimestre ou de 20% ao


saber calcular a equivalência de taxas para ano, o resultado (montante) será o mesmo.



tomar decisões a respeito dos mais diferentes


investimentos. Com esses cálculos em mãos, 2. Equivalência de


também podemos calcular o valor real de uma


Taxas de Juros Compostos
mercadoria, que pode ter variação significati- ○

va de preço em uma ou outra loja.


O conceito de taxa equivalente para juros


compostos é o mesmo aplicado aos juros sim-



O cálculo da equivalência de capitais ou ples, considerando-se aqui a característica da


de taxas nos permite a comparação, e é com-


capitalização composta.

parando que tomamos decisões de compra, de


investimento, de financiamento, etc.


Uma taxa mensal de 2% equivale a qual


taxa anual composta?


1. Equivalência de

Taxas de Juros Simples


ianual = [(1 + 0,02)12 - 1]



ianual = 0,2682 ou 26,82% ao ano


Duas taxas de juros simples são conside-



radas equivalentes quando a diferença entre


Uma taxa anual composta de 40% equiva-

elas é devida exclusivamente ao fato de que


le a qual taxa mensal?


representam períodos diferentes de tempo.



Assim, uma taxa de juros simples de 5% ao mês


imensal = [(1 + 0,40)1/12 – 1]

é equivalente a uma taxa de juros simples de



10% ao bimestre, 30% ao semestre ou 60% ao imensal = 0,0284 ou 2,84% ao mês


ano.

3. Equivalência de Capitais

com Juros Compostos


Qual a taxa anual equivalente à taxa men-


sal de 3% (juros simples)?



O cálculo da equivalência entre capitais


ianual = (0,03 x 12 meses) = 0,36 ou 36% ao ano


permite tomar decisões mais adequadas no que

diz respeito a compras, investimentos, finan-


Qual a taxa trimestral equivalente à taxa


ciamentos, etc.

anual de 20% (juros simples)?



itrimestral = (0,20 ÷ 4 trimestres) A uma taxa de juros compostos de 3% ao



mês, R$ 1.000,00 hoje equivalem a quanto da-


itrimestral = 0,05 ou 5% ao trimestre

qui a três meses?





○ ○ ○ ○ ○

012G/21
Instituto Monitor

Valor Presente (VP) = R$ 1.000,00


Valor Futuro (VF) = ?
VF = 1.000 (1 + 0,03)³
VF = 1.092,73

Ou seja, R$ 1.000,00 hoje equivalem a R$ 1.092,73 daqui a três


meses, considerando-se uma atualização mensal de 3%.

Vejamos um exemplo em que desejamos calcular o valor pre-


sente de uma determinada quantia, sabendo seu valor futuro. Se a
inflação mensal prevista é de 1% ao mês, R$ 1.000,00 daqui a seis
meses equivalem a que valor hoje?

VF = R$ 1.000,00
VP = ?
VP = 1.000 (1 + 0,01)-6
VP = 1.000 (0,942045)
VP = R$ 942,05

De outro modo:
1.000
VP =
(1 + 0,01)6
1.000
VP =
(1,061520)
VP = R$ 942,05

Dessa forma, “transportamos” o valor de R$ 1.000 (localizado


daqui a seis meses) para a data-zero, ou momento atual.

R$ 942,05 R$ 1.000,00

data-zero 6 meses depois

Vejamos como aplicar esse conhecimento a uma situação do


cotidiano. O Sr. Novais terá de pagar uma dívida de R$ 1.000,00
daqui a três meses. Quanto ele deverá investir hoje no banco para
ter o equivalente ao valor da dívida daqui a três meses, se ele obti-
ver, para o seu dinheiro, uma remuneração de 4% ao mês nas apli-
cações financeiras?

○ ○ ○ ○ ○

012G/22
Instituto Monitor

R$ 1.000,00 prestações mensais iguais de R$ 300,00 na loja



A e em 6 prestações mensais iguais de R$ 110,00



na loja B. Sabendo-se que ambas as lojas co-


bram juros mensais de 5%, em que loja deve-



ria o Sr. Nogueira adquirir seu aparelho de


?
televisão?





1.000,00
VP =


(1,04)³




VP = 889,00




Se o Sr. Novais investir R$ 889,00 hoje, a



4% ao mês, ele terá exatamente R$ 1.000,00


daqui a três meses (dinheiro para quitar sua



dívida).




Uma loja vende uma geladeira por R$ 200,00 ○

de entrada e mais duas prestações mensais de



R$ 300,00. Se a loja cobra juros de 8% ao mês,


Na loja A, o preço à vista do aparelho será

qual seria o valor equivalente, à vista, dessa ge-


de:

ladeira?

300 300

Os fluxos de caixa na perspectiva do com- VP = +


1,05 1,05²

prador:

VP = 557,82

1º mês 2º mês

Na loja B, o preço à vista do aparelho será


de:

R$ 200,00 R$ 300,00 R$ 300,00



110 110 110 110 110 110


VP = + + + + +

1,05 1,052 1,053 1,054 1,055 1,056



Trazendo para valor presente todos os


VP = 104,76 + 99,77 + 95,02 + 90,50 + 86,19


valores futuros, e somando-os ao valor da

+ 82,08

entrada, teremos:

VP = R$ 558,32

300,00 300,00

VP = 200,00 + +

1,08 1,08² Levando-se os dois conjuntos de presta-



VP = 200,00 + 277,78 + 257,20 ções para a mesma data, que é a data atual

(valor presente), verificamos que as duas



VP = 734,98 ofertas não são equivalentes, ou seja, na loja



A o aparelho de televisão é mais barato.


Ou seja, uma entrada de R$ 200,00 e mais



duas prestações mensais de R$ 300,00 equi- A loja de automóveis RT Veículos vende



valem a um valor à vista de R$ 734,98. um carro com entrada de R$ 6.000,00 e mais


duas prestações de R$ 4.500,00. A loja de au-



O Sr. Nogueira gostaria de comprar um tomóveis GP Veículos vende um carro idên-


aparelho de televisão que é vendido em duas tico em três prestações de R$ 5.210,00. Sa-


○ ○ ○ ○ ○

012G/23
Instituto Monitor

bendo-se que os juros de financiamento de veículo são de 3% ao


mês, qual das duas lojas vende mais barato?

Loja RT:

4.500 4.500
VP = 6.000 + +
1,03 1,03²
VP = 6.000 + 4.368,93 + 4.241,68
VP = 14.610,61

Loja GP:

5.210 5.210 5.210


VP = + +
1,03 1,03² 1,033
VP = 5.058,25 + 4.910,92 + 4.767,89
VP = 14.737,07

A loja RT vende mais barato, pois seu preço à vista equivale a


um valor menor do que o preço à vista da loja GP.

○ ○ ○ ○ ○

012G/24
Exercícios Propostos
1 - Qual a taxa anual equivalente à taxa mensal de 6% (juros simples)?

2 - Qual a taxa trimestral equivalente à taxa anual de 40% (juros simples)?

3 - Uma taxa mensal de 4% equivale a qual taxa anual composta?

4 - Uma taxa anual composta de 30% equivale a qual taxa mensal?

○ ○ ○ ○ ○

012G/25
Instituto Monitor

5 - Se a inflação anual prevista é de 10% para os próximos 10 anos,


R$ 1.000,00 daqui a 10 anos equivalem a que valor hoje?

6 - Você gostaria de comprar um aparelho de televisão que é vendi-


do em duas prestações mensais de R$ 250,00 na loja A e em
quatro prestações iguais de R$ 140,00 na loja B (ambas sem
entrada). Se ambas as lojas cobram juros mensais de 6%, em
que loja você deveria adquirir seu aparelho de televisão?

7 - Você terá que pagar uma dívida de R$ 3.000,00 daqui a oito


meses. Quanto você terá que investir hoje na Caderneta de Pou-
pança para ter o equivalente ao valor da dívida daqui a oito
meses? A Caderneta de Poupança paga juros mensais de 0,5%
ao mês (vamos considerar somente os juros, sem correção mo-
netária).

8 - Um terreno custa hoje R$ 10.000,00. Daqui a cinco anos esse


terreno poderá ser vendido por R$ 13.000,00. Considerando-se
uma inflação anual prevista de 6%, vale a pena adquirir esse
terreno para vendê-lo daqui a cinco anos?

○ ○ ○ ○ ○

012G/26
lição

Séries Uniformes de
3 Pagamentos e Recebimentos
Introdução Nesse gráfico, as prestações ocorrem ao



final de cada período (são chamadas de poste-



As séries de fluxos de caixa ou de capital cipadas), mas também podem ocorrer em iní-


referem-se a todo tipo de seqüência de paga- cio de período (antecipadas).



mentos ou recebimentos que, por algum moti-


vo, venham a ocorrer: prestações de dívidas, O valor de prestações idênticas pode ser


retornos de investimentos, etc. Por isso a im- facilmente calculado através de calculadoras

portância de saber calculá-las. ○

financeiras. A fórmula de cálculo para uma


série de prestações iguais a serem pagas em

1. Características das Séries Uniformes final de período é:




Considerando-se aqui somente a capitaliza- P × i(1 + i)n


R=

ção composta, as séries uniformes, que também (1 + i)n - 1


são chamadas de anuidades constantes, repre-



sentam apenas um tipo de série de pagamentos Onde:



ou de recebimentos. Ou seja, são aquelas seqüên- R: valor da prestação uniforme


cias de pagamentos que se caracterizam por se- P: principal ou capital



rem iguais, constantes ou uniformes. i: taxa de juros



n: número de períodos de capitalização


Mas é importante frisar que, além da ca-



racterística de uniformidade, as séries de pa- Um comerciante pretende vender, em três



gamentos ou de recebimentos podem ainda ter prestações iguais, sem entrada, bicicletas que

outras características, tais como crescimento custam, à vista, R$ 450,00. E gostaria de cobrar

constante, progressão aritmética, progressão juros de 4% ao mês. Qual o valor das prestações?

geométrica, perpetuidade, etc.



450 × 0,04(1 + 0,04)3


R=

Uma série uniforme pode constituir-se, por (1 + 0,04)3 - 1


exemplo, em uma seqüência de diversas pres-



tações iguais, que se sucedem em intervalos 450 × 0,044995


R=

constantes, correspondendo aos períodos de 1,124864 - 1


capitalização.

20,247750

R$ tomado emprestado R=

0,124864


R = R$ 162,16



O comerciante deve vender as bicicletas


1ª 2ª 3ª Prestação n
em 3 prestações iguais de R$ 162,16.

prestação prestação prestação


○ ○ ○ ○ ○

012G/27
Instituto Monitor

Para o comerciante, os fluxos de caixa seriam:

162,16 162,16 162,16

450,00 (valor à vista da bicicleta)

Em uma determinada loja, o Sr. Anselmo foi informado de


que um aparelho de som, cujo valor à vista é de R$ 900,00, pode
ser adquirido em 6 prestações iguais, sem entrada, consideran-
do-se um juro composto de 3% ao mês. Qual seria o valor de cada
prestação?

900 × 0,03(1,03)6
R=
(1,03)6 - 1

32,239412
R=
0,194052

R = R$ 166,14

○ ○ ○ ○ ○

012G/28
Exercícios Propostos
1 – Você deseja tomar R$ 5.000,00 empresta- 2 – Uma loja vende em 10 prestações iguais



dos junto a um banco para pagar em 5 uma geladeira que custa R$ 400,00 à vis-



prestações iguais. Sabendo-se que o ban- ta. Qual será o valor de cada prestação se


co cobra 5% ao mês de juros, qual seria o a loja cobrar juros mensais de 3%?



valor de cada prestação?
























































○ ○ ○ ○ ○

012G/29
lição

Sistemas de Amortização
4 de Empréstimos
Introdução Jt = i × St-1 St = (St-1) - At





Quando alguém contrai um empréstimo Onde:


junto a um banco, por exemplo, terá que pagar Jt: juros a serem pagos no momento t



a ele o valor principal emprestado e os juros, i: taxa de juros conforme contrato da dívida


que representam a remuneração do banco pelo St: saldo devedor no momento t (uma data


dinheiro cedido. qualquer de vencimento da prestação)


St-1: saldo devedor no momento (t - 1), no


Assim, seja pagando um empréstimo de período anterior ou no vencimento ante-

uma só vez ou em diversas prestações, o deve- rior da prestação



dor terá sempre que pagar esses dois valores


ao credor: principal e juros. Vamos estudar, Período anterior ao momento t



nesta lição, o que significa amortizar o valor


de um empréstimo.

tempo

(t -1) t

1. O que é Amortização

No momento t:

Geralmente, os principais componentes da


• Pagam-se juros devidos do período anterior:

prestação de um empréstimo são uma parcela


J = i × St-1

do principal e os juros. Essa parcela do princi-


• Amortiza-se uma parte do principal, ge-


pal é chamada de amortização e pode ser as-


sim representada: rando novo saldo devedor: St = (St-1) - At




Rt = At + Jt A regra para a amortização de dívida de-



pende do sistema de amortização adotado no


contrato do empréstimo.

Onde:

Rt: valor da prestação na data ou momento t



At: amortização (parcela do principal) no momento t Dentre os sistemas de amortização, apre-


sentaremos os dois mais conhecidos: Sistema


Jt: juros no momento t


de Amortização Constante e Sistema Francês



Os juros de uma prestação incidem sem- (ou Sistema Price).


pre sobre o principal devido. Mas, à medida



que o devedor vai pagando as prestações, ele 2. Sistema de Amortização Constante



vai amortizando ou diminuindo o principal de-


vido. Esse principal devido, ainda não pago, é Largamente utilizado por bancos e financei-

chamado de saldo devedor e pode ser calcula- ras, o Sistema de Amortização Constante (SAC),

como o próprio nome diz, caracteriza-se pelo


do segundo as fórmulas:

○ ○ ○ ○ ○

012G/31
Instituto Monitor

fato de que suas amortizações são constantes, e também pelo fato


de suas prestações serem decrescentes.

O valor da amortização em cada prestação da dívida é dado por:

P
At =
n

Onde:
At: valor da amortização da prestação no momento t
P: principal da dívida
n: número de prestações da dívida ou de períodos de capitalização

Vejamos um exemplo. O Sr. Azevedo tomou emprestado


R$ 3.000,00 em um banco, para serem pagos em três prestações
mensais, a juros de 5% ao mês e pelo Sistema de Amortização
Constante. Qual será o valor de cada prestação? Quanto o Sr.
Azevedo pagará de juros e de amortização em cada prestação?

P
At =
n
3.000
At =
3 meses
At = 1.000

n St At Jt Rt
0 3.000 0 0 0
1 2.000 1.000 (3.000 × 0,05) = 150,00 1.150,00
2 1.000 1.000 (2.000 × 0,05) = 100,00 1.110,00
3 0 1.000 (1.000 × 0,05) = 50,00 1.050,00

Para o Sr. Azevedo, os fluxos de caixa ficarão assim:


3.000

1º mês 2º mês 3º mês

1.150 1.100 1.050


(1ª prestação) (2ª prestação) (3ª prestação)

O Sr. Souza tomou emprestado, em um banco, R$ 12.000,00 para


serem pagos em quatro prestações mensais, com juros de 8% ao
mês e pelo Sistema de Amortização Constante. Qual será o valor

○ ○ ○ ○ ○

012G/32
Instituto Monitor

de cada prestação? Quanto o Sr. Azevedo pagará de juros e de amor-


tização em cada prestação?

P
At =
n
12.000
At =
4 meses
At = 3.000

n St At Jt Rt
0 12.000 0 0 0
1 9.000 3.000 (12.000 × 0,08) = 960,00 3.960,00
2 6.000 3.000 (9.000 × 0,08) = 720,00 3.720,00
3 3.000 3.000 (6.000 × 0,08) = 480,00 3.480,00
4 0 3.000 (3.000 × 0,08) = 240,00 3.240,00

3. Sistema Francês (ou Sistema Price)


Nesse sistema, também conhecido como Tabela Price, as pres-
tações são de mesmo valor, o que o caracteriza como uma série
uniforme (conforme visto na lição anterior).

No Sistema Price, deve-se primeiramente calcular o valor da


prestação. Em seguida, os juros devidos ao final do primeiro mês
(i × saldo devedor). Subtraindo-se os juros da prestação, teremos
o valor da amortização. E assim sucessivamente: se R = J + A en-
tão, A = R - J.

O Sr. Araújo to-


mou emprestado, em
um banco, R$ 3.000,00
para serem pagos em
três prestações men-
sais, a juros de 5% ao
mês e pelo Sistema
Price. Qual será o va-
lor de cada prestação?
Quanto o Sr. Azevedo
pagará de juros e de
amortização em cada
prestação?

○ ○ ○ ○ ○

012G/33
Instituto Monitor

Valor da Prestação:

P × i(1 + i)n
R=
(1 + i) – 1n

3.000 × 0,05(1,05)3
R=
(1 ,05)3 - 1

173,64375
R=
0,157625

R = R$ 1.101,63

n St At Jt Rt
0 3.000 0 0 0
1 2.048,37 951,63 (3.000 × 0,05) = 150,00 1.101,63
2 1.049,16 999,21 (2.048,37 × 0,05) = 102,42 1.101,63
3 0 1.049,16 (1.049,16 × 0,05) = 52,46 1.101,63

O Sr. Souza tomou emprestado R$ 20.000,00 para serem pagos


em seis prestações mensais, a juros de 4% ao mês e pelo Sistema
Francês de Amortização. Qual será o valor de cada prestação?
Quanto o Sr. Souza pagará de juros e de amortização em cada pres-
tação?

P × i(1 + i)n
R=
(1 + i)n – 1

20.000 × 0,04(1 + 0,04)6


R=
(1 + 0,04)6 - 1

1.012,2552
R=
0,265319

R = 3.815,24

n St At Jt Rt
0 20.000,00 0 0 0
1 16.984,76 3.015,00 800,00 3.815,24
2 13.848,91 3.135,85 679,39 3.815,24
3 10.587,63 3.261,28 553,96 3.815,24
4 7.195,90 3.391,73 423,51 3.815,24
5 3.668,50 3.527,40 287,84 3.815,24
6 0 3.668,50 146,74 3.815,24

○ ○ ○ ○ ○

012G/34
Exercícios Propostos
1 - Você tomou emprestado, junto a um banco, R$ 6.000,00. Esse valor será pago em três
prestações mensais, a juros de 4% ao mês, pelo Sistema de Amortização Constante.
Qual será o valor de cada prestação? Quanto você pagará de juros e de amortização
em cada prestação?

2 – Resolva, pelo Sistema Price, o problema exposto no exercício anterior.

○ ○ ○ ○ ○

012G/35
Resolução dos Exercícios Propostos
Lição 1 6 - Os juros compostos são calculados pelo cha-



mado regime de capitalização composta, o



1 - Por causa da perda do poder aquisitivo ou que significa dizer que há incidência de ju-


da capacidade de compra. A inflação, por ros sobre juros. Ou seja, no regime de capi-



exemplo, é causadora dessa desvalorização talização composta, os juros de cada perío-


do dinheiro. do são somados ao principal, e sobre esse


total incide novos juros no período seguin-
2 - É o valor composto pelo principal acrescido ○

te (e assim sucessivamente).
de juros. Quando se faz uma aplicação por

um período fixo (seis meses, um ano, 15 me-


7-

ses, etc.), o montante dessa operação será


composto do principal mais os juros apura- M = C (1 + i)n



dos ao longo desse tempo de aplicação.


M = 12.000 (1 + 0,01)³

3 - É a remuneração do capital ou principal.


M = 12.363,61

Ao se tomar dinheiro emprestado, remu-



nera-se com juros quem cedeu empresta- J=M-C


do. Ao se aplicar um recurso, os juros re-


J = 12.363,61 - 12.000,00 = 363,61


presentam a remuneração da aplicação fi-



nanceira. Na verdade, os juros “compen-


sam” quem cedeu dinheiro emprestado,


8-

impedindo que esse dinheiro desvalorize-



se ao longo do tempo, oferecendo ainda M = C (1 + i)n


uma remuneração para seu proprietário.


M = 4.000 (1 + 0,05)6


4- M = 5.360,38

J = Cin J=M-C

J = 100.000 × 0,06 × 3 = R$ 18.000


J = 5.360,38 - 4.000,00 = 1.360,38



M = C(1+in)

9-

M = 100.000 (1 + 0,06 × 3) = R$ 118.000



M = 30.000 (1 + 0,005)12

5-

M = 30.000 (1,005)12

J = Cin

M = 31.850,33

J = 8.000 × 0,09 × 2 = R$ 1.440,00


J=M-C

M = C(1+in)

J = 31.850,33 - 30.000,00 = R$ 1.850,33


M = 8.000 (1 + 0,09 × 2 ) = R$ 9.440,00

○ ○ ○ ○ ○

012G/37
Instituto Monitor

10 - Taxas de juros nominais são aquelas ta- O valor presente do aparelho na loja B é de:



xas de juros cujos períodos de capitali-


140 140 140 140
VP = + + +


zação não coincidem com o período in-
1,06 1,062 1,063 1,064


formado. Diferentemente, taxas de juros



efetivos são aquelas taxas cujos perío- VP = 485,11


dos de capitalização são idênticos aos



períodos informados. Resposta: O preço da loja A é mais baixo!




Lição 2 7-




3.000
VP =


1-
1,0058


ianual = (0,06 × 12 meses)



VP = R$ 2.882,66


ianual = 0,72 ou 72% ao ano.



8-


2-


O valor presente de aquisição do terreno é

⎛ 0,40 ⎞ de R$ 10.000,00. O valor presente do preço de

itrimestral = ⎜ 4 trimestres ⎟ ○

⎝ ⎠ venda do terreno é de:




itrimestral = 0,10 ou 10% ao trimestre 13.000


VPvenda =

1,065

3-

VPvenda = 9.714,36

ianual = [(1 + 0,04)12 - 1]



ianual = 0,601032 ou 60,10% ao ano Não vale a pena adquirir o terreno, pois o

valor atual de venda do terreno é mais baixo


que o valor atual de compra.


4-

imensal = [(1 + 0,30)1/12 - 1


Lição 3

imensal = 0,022104 ou 2,21% ao mês



1-

5- 5.000 × 0,05 (1,05)5 319,07


R= =

1.000 5
(1,05) – 1 0,27628
VP =

(1 + 0,10)10

R = 1.154,88

1.000

VP =

(2,593742) 2-

400 × 0,03 (1,03)10 16,127


VP = R$ 385,54 R= =

(1,03)10 – 1 0,34392

6 - Para compararmos os preços, primeira-


R = 46,89

mente devemos trazer todos os preços



para o momento atual:




O valor presente do aparelho na loja A é de:



250 250

VP = +

1,06 1,06²

VP = R$ 458,35



○ ○ ○ ○ ○

012G/38
Instituto Monitor

Lição 4
1-
P
At =
n
6.000
At =
3 meses
At = 2.000,00

n St At Jt Rt
0 6.000,00 0 0 0
1 4.000,00 2.000,00 240,00 2.240,00
2 2.000,00 2.000,00 160,00 2.160,00
3 0 2.000,00 80,00 2.080,00

2-

6.000 × 0,04(1 + 0,04)3


R=
(1 + 0,04)3 - 1

R = 2.162,09

n St At Jt Rt
0 6.000,00 0 0 0
1 4.077,91 1.922,09 240,00 2.162,09
2 2.078,94 1.998,97 163,12 2.162,09
3 0 2.078,94 83,16 2.162,09

○ ○ ○ ○ ○

012G/39
Bibliografia
HAZZAN, Samuel; POMPEO, José Nicolau
Matemática Financeira, 4ª ed.
São Paulo: Atual, 1998

STEPHEN, A. Ross; WESTTERFIELD, Randolph W; JAFFE, Jeffrey F.


Administração Financeira: corporate finance, 1ª ed.
São Paulo: Atlas, 1995

VIEIRA SOBRINHO, José Dutra


Matemática Financeira, 3ª ed.
São Paulo: Atlas, 1981

○ ○ ○ ○ ○

012G/41
Pesquisa de Avaliação

012G - Matemática Financeira

Caro Aluno:

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Para que possamos aprimorar cada vez mais os nossos serviços, oferecendo um
material didático de qualidade e eficiente, é muito importante a sua avaliação.

Sua identificação não é obrigatória. Responda as perguntas a seguir assinalando


a alternativa que melhor corresponda à sua opinião (assinale apenas UMA
alternativa). Você também pode fazer sugestões e comentários por escrito no
verso desta folha.

Na próxima correspondência que enviar à Escola, lembre-se de juntar sua(s)


pesquisa(s) respondida(s).

O Instituto Monitor agradece a sua colaboração.

A Editora.

Nome (campo não obrigatório): _______________________________________________________________


No de matrícula (campo não obrigatório): _____________________
Curso Técnico em:
Eletrônica Secretariado Gestão de Negócios
Transações Imobiliárias Informática Telecomunicações
Contabilidade

QUANTO AO CONTEÚDO

1) A linguagem dos textos é:


a) sempre clara e precisa, facilitando muito a compreensão da matéria estudada.
b) na maioria das vezes clara e precisa, ajudando na compreensão da matéria estudada.
c) um pouco difícil, dificultando a compreensão da matéria estudada.
d) muito difícil, dificultando muito a compreensão da matéria estudada.
e) outros: ______________________________________________________

2) Os temas abordados nas lições são:


a) atuais e importantes para a formação do profissional.
b) atuais, mas sua importância nem sempre fica clara para o profissional.
c) atuais, mas sem importância para o profissional.
d) ultrapassados e sem nenhuma importância para o profissional.
e) outros: ______________________________________________________

3) As lições são:
a) muito extensas, dificultando a compreensão do conteúdo.
b) bem divididas, permitindo que o conteúdo seja assimilado pouco a pouco.
c) a divisão das lições não influencia Na compreensão do conteúdo.
d) muito curtas e pouco aprofundadas.
e) outros: ______________________________________________________
QUANTO AOS EXERCÍCIOS PROPOSTOS

4) Os exercícios propostos são:


a) muito simples, exigindo apenas que se decore o conteúdo.
b) bem elaborados, misturando assuntos simples e complexos.
c) um pouco difíceis, mas abordando o que se viu na lição.
d) muito difíceis, uma vez que não abordam o que foi visto na lição.
e) outros: ______________________________________________________

5) A linguagem dos exercícios propostos é:


a) bastante clara e precisa.
b) algumas vezes um pouco complexa, dificultando a resolução do problema proposto.
c) difícil, tornando mais difícil compreender a pergunta do que respondê-la.
d) muito complexa, nunca consigo resolver os exercícios.
e) outros: ______________________________________________________

QUANTO À APRESENTAÇÃO GRÁFICA

6) O material é:
a) bem cuidado, o texto e as imagens são de fácil leitura e visualização, tornando o estudo bastante agradável.
b) a letra é muito pequena, dificultando a visualização.
c) bem cuidado, mas a disposição das imagens e do texto dificulta a compreensão do mesmo.
d) confuso e mal distribuído, as informações não seguem uma seqüência lógica.
e) outros: ______________________________________________________

7) As ilustrações são:
a) bonitas e bem feitas, auxiliando na compreensão e fixação do texto.
b) bonitas, mas sem nenhuma utilidade para a compreensão do texto.
c) malfeitas, mas necessárias para a compreensão e fixação do texto.
d) malfeitas e totalmente inúteis.
e) outros: ______________________________________________________

Lembre-se: você pode fazer seus comentários e sugestões, bem como apontar
algum problema específico encontrado no fascículo. Sinta-se à vontade!

PAMD1

Sugestões e comentários

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Instruções:

• Par a os alunos matriculados nos cursos of


ara iciais (técnicos)
oficiais (técnicos), estes exercícios simulados são
opcionais. Caso deseje, eles podem ser enviados aos nossos professores de plantão, que
farão a correção e os devolverão com as devidas observações.
• Par a os alunos matriculados nos cursos livr
ara es (não-of
livres iciais)
(não-oficiais)
iciais), estes exercícios simulados
terão o valor de provas, realizadas a distância, e devem ser preenchidos obrigat oriament
obrigatoriament
oriamenteeà
caneta e enviados para correção.
• O endereço para envio dos exercícios simulados em ambos os casos é:
Caixa Postal 2722
01009-972 - São Paulo - SP
• Atenção: para questões de múltipla escolha, existe apenas UMA alternativa correta em cada uma.

012G – Matemática Financeira

Nome: .....................................................................................................................................................................................

Nº de Matrícula: ................................................................. Nota: .........................................

1 - O que significa dizer que o dinheiro perde valor ao longo do tempo tempo?
..................................................................................................................................................................................................
..................................................................................................................................................................................................
..................................................................................................................................................................................................
..................................................................................................................................................................................................

2 - Conceitue Capital ou Principal.


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..................................................................................................................................................................................................
..................................................................................................................................................................................................
..................................................................................................................................................................................................
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3 - O que caracteriza o tipo de juros chamado de juros compostos?


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4 - O que significa espiral de preços?
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5 - Qual é o período em que um capital de R$ 485.000,00, deve permanecer aplicado, a uma taxa de juros simples de 2,5% ao
mês, gerando um montante de R$ 654.750,00?

6 - Qual é o montante de uma aplicação de R$ 100.000,00, à taxa de juro composto de 3% ao mês, após 13 meses?

7 - Se possuo uma aplicação financeira de R$ 15.000,00, com rendimento médio de 2,5% a.m., qual será seu valor daqui a 90 dias?

8 - Uma pessoa presta um serviço e recebe, após 2 meses, um valor de R$ 3.000,00. Qual é o valor que corresponde hoje, se
a inflação mensal prevista para o período é de 1,6%?

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9 - Uma loja A vende um videocassete por R$ 200,00 de entrada e mais duas prestações de R$ 250,00. Na loja B, não é
cobrada entrada, mas as duas prestações mensais são de R$ 390,00. Qual é a melhor alternativa, se a taxa de juro de
ambas as operações for de 10% a.m.?

10 - Que valor preciso investir hoje para saldar uma dívida de R$ 2.000,00 daqui a 6 meses, se a taxa de juro de mercado for
de 2,5% a.m.?

11 - Um título que valerá R$ 2.500,00 daqui a 5 meses, é trocado por outro que valerá R$ 2.300,00 daqui a 3 meses. Sabendo
que a taxa de juros do mercado é de 3% a.m., pergunta-se: a troca é vantajosa?

12 - Qual será o valor ao qual corresponderá R$ 5.000,00 daqui a 9 meses, se a taxa de juros compostos for de 3,5% ao mês?

13 - Qual é a fórmula usada para cálculo de uma série de prestações iguais, a serem pagas em final de período?

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14 - Um automóvel tem seu preço de mercado de R$ 25.000,00. Ele é financiado em 24 vezes a uma taxa de 1,5% a.m. Qual
é o valor das prestações?

15 - O dono de uma concessionária decide vender uma moto de R$ 6.000,00 em 7 vezes iguais, cobrando juros de 2,95% ao
mês. Calcule o valor de cada prestação.

16 - Uma pessoa financia um terreno de R$ 8.000,00 numa instituição financeira. Ficou combinado que este financiamento
seria pago em 10 prestações mensais, pelo sistema de amortização price, a juros de 4% ao mês. Qual será o valor das
prestações, dos juros e a amortização?

n St At Jt Rt
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