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Conceito:
A reabilitação é um instituto jurídico penal que tem o escopo de reinserir o condenado
à sociedade, o assegurando de sigilo em relação aos seus antecedentes criminais.
Também, concede o benefício da suspensão condicional de certos efeitos secundários
de natureza extrapenal e peculiares da condenação.
Devido aos seus aspectos peculiares, a reabilitação era considerada na lei anterior
como uma das causas extintivas da punibilidade. Após a reforma no ordenamento
penal, tornou se um instituto autônomo e parte do capitulo VII do Código Penal.
A reabilitação tem um efeito de sigilo parcial, ou seja nada será constado para efeitos
na sociedade, porém ficará registrado apenas para o judiciário em casos dele vir a
praticar alguma infração penal, ou atos que estejam expressos em lei. Portanto, uma
vez concedida, somente o juiz poderá quebrar este sigilo, conforme define o artigo
748 do Código de Processo Penal.
Natureza Jurídica:
O instituto da reabilitação tem natureza suspensiva e não extintiva, oque a difere das
outras causas de extinção de punibilidade. De modo que, alguns dos seus efeitos
penais em relação a condenação são suspensos condicionalmente.
Enquanto as demais causas extintiva de punibilidade, tem a sua operação com efeitos
irrevogáveis, que cessam permanentemente a pretensão punitiva ou a sua execução.
Todavia, se ela for revogada, eles ficam restabelecidos.
De tal sorte, que só tem cabimento se houver sentença transitada em julgado, ou seja,
a pena já foi executada ou extinta. Não cabe a reabilitação em processo, onde decorre
sentença absolutória; em hipóteses de prescrição da pretensão punitiva, pois se a ação
foi extinta, logo não há mais pena e nem efeitos penais da condenação.
Dessa forma, por não ser tratar de causa extintiva da punibilidade a sua revogação é
plenamente possível e com o restauração dos efeitos penais da condenação já
suspensos.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Código Penal.
Código de Processo Penal.
CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Pena Volume1’ -Parte Geral.15°Ed. São Paulo
Ed.Saraiva, 2011.
MIRABETE , Júlio Fabbrini. Manual de Direito Penal.Parte Geral.31° Ed. São Paulo,
Ed.Atlas ,2015.
NUCCI, Guilherme de Souza .Manual de Direito Penal.Parte Geral 10° Ed.Rev.,
Atual. Ed.Forense, 2014..
MASSOM, Cleber.Direito Penal Esquematizado. Parte Geral -Vol.1 Ed.Método 2014