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Unitau 2012 PDF
Unitau 2012 PDF
Esta prova tem duração de 4 horas e é constituída de 80 questões objetivas para as seguintes
áreas:
• Cirurgia Geral
• Clínica Médica
• Obstetrícia e Ginecologia
• Pediatria
• Medicina Preventiva e Social
• Na folha de respostas dos testes, assinale apenas uma alternativa, usando lápis preto nº 2 e
preenchendo com cuidado o alvéolo correspondente. Não rasure ou amasse a folha de
respostas nem a utilize para qualquer outra finalidade. Será anulada a questão em que for
assinalada mais de uma alternativa ou que estiver totalmente em branco.
• Após o término da prova, devolva ao fiscal de sala todo o material que você recebeu,
devidamente identificado nos locais adequados.
• Não será permitido ao candidato retirar-se da sala antes de decorrida uma hora e meia do início
das provas, salvo em caso de extrema necessidade.
Cirurgia Geral
Clínica Médica
Obstetrícia e Ginecologia
Pediatria
Medicina Preventiva e Social
1 A doença de Crohn (DC) e a Retocolite Ulcerativa (RCU) são as principais doenças inflamatórias
intestinais. São causadas pela interação de fatores genéticos, microbiota intestinal e
imunorregulação da mucosa. Em relação à abordagem cirúrgica eletiva em pacientes que sofrem de
RCU, são indicações, EXCETO:
a) hemorróidas de 1º grau.
b) hemorróidas de 2º grau.
c) hemorróidas de 3º grau.
d) hemorróidas de 4º grau.
e) hemorróidas mistas.
3 O câncer colorretal hereditário não polipoide (hereditary non-polypoid colorectal câncer – HNPCC) é
uma das síndromes mais comuns de predisposição ao câncer (10 a 12% dos pacientes com câncer
colorretal são portadores da síndrome). Assinale a afirmativa INCORRETA.
a) A origem desses tumores indiferenciados pode estar na célula intersticial de Cajal, conhecida
como o marca-passo intestinal do plexo mioentérico, responsável pela geração do estímulo
nervoso que controla a motilidade intestinal.
b) Quando localizado no estômago, o sítio de localização mais frequente é o terço médio,
seguido do proximal, e menos frequente no distal.
c) A ecoendoscopia ou ultrassonografia endoscópica permite determinar a camada de origem
da lesão: lesões originárias na camada muscular da mucosa (plexo mioentérico) do órgão
acometido são altamente sugestivas de tumor estromal.
d) O diagnóstico definitivo do tumor estromal só pode ser definido por estudo histológico e
imuno-histoquímico, por meio de biópsias das lesões ou do estudo das peças resultantes de
ressecção cirúrgica.
e) O CD117 ou c-Kit é considerado o marcador mais importante para o estudo dos tumores
estromais gastrointestinais.
a) observação clínica.
b) tratamento com tiroxina em doses supressivas.
c) tomografia computadorizada para confirmar multinodularidade.
d) exame citológico de material obtido por punção biópsia aspirativa por agulha fina.
e) radioiodoterapia.
8 Homem de 40 anos com quadro agudo de dor súbita no epigástrio e irradiação para todo o abdome
há seis horas, vômitos claros no início e parada da eliminação de gases. No exame físico, com
contratura abdominal e com sinais de irritação peritoneal em todo o abdome. O exame
complementar inicial a ser realizado será:
a) RX de tórax e abdome.
b) Hemograma completo.
c) Urina.
d) Ultrassonografia de abdome total.
e) Tomografia computadorizada de abdome total.
a) restrição calórica.
b) aumento da grelina.
c) aumento de GLP1 (glucacon like peptídeo).
d) melhora da sensibilidade à insulina.
e) redução da gordura visceral.
a) Iniciar noradrenalina.
b) Colher gasometria arterial para otimizar os parâmetros ventilatórios.
c) Realizar imediatamente radiografia do tórax.
d) Puncionar o hemitórax direito no segundo espaço intercostal.
e) Trocar a cânula de intubação.
13 Mulher de 50 anos com dor epigástrica aguda e, depois, mantida na localização de hipocôndrio
direito (HCD) e irradiação para região toracolombar D há dois dias; alguns episódios de vômitos
biliosos; sem febre. Ao exame físico: bom estado geral; IMC-30; corada; anictérica; afebril; abdome
levemente globoso por obesidade, defesa no HCD, DB negativo e sem visceromegalias.
Ultrassonografia de abdome superior revelou: vesícula biliar com parede espessa e delaminada, e
um cálculo de 1,5 cm fixo no infundíbulo; hepatocolédoco com 4 mm. Sem comorbidades. O local do
atendimento é um hospital com boas condições de equipamentos e recursos humanos. A conduta
mais adequada, nessas circunstâncias, seria:
a) internação hospitalar para tratamento clínico com antibiótico, para “esfriar o processo”.
b) tratamento domiciliar.
c) indicação emergencial de colecistectomia por laparotomia.
d) tratamento endoscópico.
e) indicação de colecistectomia videolaparoscópica.
a) Trocar o IBP.
b) Aumentar a dose do IBP e acrescentar um eucinético (p. ex. domperidona).
c) Esofagomanometria e pHmetria de 24 horas.
d) Ablação da mucosa de Barrett por método endoscópico.
e) Cirurgia de Nissen videolaparoscópica.
a) Hemangioma de 3 cm de diâmetro.
b) Hiperplasia nodular focal de 4 cm.
c) Adenoma hepático de 4 cm.
d) Cisto hepático simples de 3 cm.
e) Esteatose focal de 5 cm.
a) Cistoadenoma seroso.
b) Gastrinoma.
c) Tumor neuroendocrino não funcionante.
d) Cistoadenoma mucinoso.
e) Tumor sólido pseudopapilar.
17 Uma paciente de 74 anos foi admitida no setor de urgência de um hospital com dores de forte
intensidade em região de coluna lombar, após ter caído sentada, da própria altura. O RX da coluna
vertebral mostra rarefação óssea e em região de lombar, L4-L5, apresenta achatamento dessas
vértebras. Menopausada aos 38 anos de idade, possui um IMC < 18Kg/m². Nega outras doenças.
Nesse caso, além da fratura em vértebras lombares, podemos afirmar que:
a) a paciente tenha osteoartrose de coluna vertebral, e que tenha piorado as dores após a
queda.
b) fraturas de coluna vertebral são complicações frequentes em um paciente com osteoporose.
c) a ausência de osteófitos e esclerose óssea descarta o diagnóstico de osteoporose.
d) será necessário investigar lesões líticas de coluna vertebral, já que a paciente se apresenta
com rarefação óssea ao RX de coluna vertebral.
e) artrite reumatoide pode ser um diagnóstico secundário e agravante, neste caso.
20 Uma paciente de 78 anos foi internada devido a uma pneumonia comunitária de evolução há 5
dias. Apresentava taquidispnéica (FR de 26 inc/min), acianótica, desidratada++/4+, febril (TAX de
37,9ºC). Ausculta respiratória MV ↓ em base de HTE , com presença de EC, associado a ↓ do FTV e
percussão submaciça, desse local. PA 100X60 mmHg FC 110 bpm. Não apresentava alterações
nos demais aparelhos. É uma paciente tabagista de longa data. Após 72 horas de sua internação,
evoluiu com quadro de Delirium, apresentando-se com períodos de muita agitação. Podemos
afirmar, com relação ao Delirium, que:
a) MAPA.
b) Urina tipo 1.
c) Eletrocardiograma.
d) Creatinina e potássio plasmático.
e) Glicemia de jejum.
24 Paciente, 50 anos, hipertenso sob tratamento farmacológico, evolui com fibrilação atrial de alta
resposta ventricular revertida quimicamente a ritmo sinusal, no pronto-atendimento. Seu
eletrocardiograma, após cardioversão, revela sobrecarga ventricular esquerda e ritmo sinusal.
Nesse caso, qual a droga mais indicada para a manutenção do ritmo sinusal?
a) Digital.
b) Digoxina.
c) Amiodarona.
d) Sotalol.
e) Quinidina.
26 O LDL colesterol pode ser mensurado pela fórmula de Friedewald ou diretamente no plasma. Em
quais das situações clínicas abaixo a fórmula pode ser aplicada com boa precisão?
a) O exame que, no momento, pode ser solicitado para avaliar se essa paciente apresenta
osteoporose é a densitometria óssea.
b) O exame de densitometria óssea avalia a densidade mineral óssea.
c) Se essa paciente apresentar osteoporose, o objetivo do tratamento será evitar fraturas.
d) O diagnóstico de osteoporose por radiografia é tardio, quando já houve perda de 30 a 40%
da massa óssea.
e) O melhor exame a ser realizado no momento é a biópsia óssea.
a) O diagnóstico de diabetes mellitus pode ser realizado por GTTO com valor de 2 horas
superior a 140mg%.
b) A obesidade, por si só, justifica o tratamento com medicamentos do tipo anfetaminas.
c) O diagnóstico de diabetes mellitus pode ser realizado quando a glicemia ao acaso for
superior a 140mg%.
d) O diagnóstico de diabetes mellitus pode ser realizado por GTTO com valor de 2 horas
superior ou igual a 200mg%.
e) O diagnóstico de diabetes mellitus pode ser realizado com dosagem de 2 glicemias de jejum
superiores ou iguais a 140 mg%.
a) Cintilografia da tiroide.
b) PAAF.
c) Radioiodoterapia.
d) Cirurgia.
e) Pedir ultrassonografia após 6 meses.
31 A solicitação de cultura e antibiograma de rotina para o isolamento do agente infeccioso deve ser
realizada em que situação?
34 Paciente com 45 anos de idade, em terapia hormonal. Mamografia BI-RADS 0. A melhor conduta
será:
35 Paciente com 23 anos, vítima de estupro por agressor desconhecido na mesma data em que
procurou o atendimento no Pronto Socorro de Ginecologia e Obstetrícia. Mora em zona rural e não
tem a carteira de vacinação em dia. O atendimento à mulher vítima de violência sexual prevê:
Assinela a alternativa que aponta somente a(s) afirmativa (s) CORRETA (S).
a) I, II e III.
b) I e II.
c) I e III.
d) II, III e IV.
e) IV.
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
e) 5
a) ácido acético.
b) ácido tricloroacético.
c) metotrexate.
d) ácido bórico.
e) observação.
a) estradiol.
b) FSH.
c) LH.
d) testosterona.
e) prolactina.
42 Assinale a alternativa que inclui fatores de risco identificáveis no cartão de pré-natal para o
diagnóstico de admissão.
a) 27/01/2012 e 31 semanas.
b) 23/11/2011 e 40 semanas.
c) 27/12/2011 e 38 semanas.
d) 30/01/2012 e 30 semanas.
e) 13/01/2012 e 31 semanas.
51 Um menino de 6 anos é admitido na enfermaria pediátrica com quadro de febre baixa e inchaço
nos joelhos e tornozelos há 4 dias. Há 1 dia, apresenta dor abdominal em cólica e sangue nas fezes.
Os tornozelos e pés estão moderadamente edemaciados e dolorosos. Apresenta ainda lesões
purpúricas palpáveis ao redor dos tornozelos e na superfície extensora das pernas. A pressão
arterial é normal. O hemograma revela anemia moderada, leucocitose e contagem normal de
plaquetas. Também é encontrada hematúria. O principal diagnóstico é:
a) poliarterite nodosa.
b) púrpura de Henoch-Schönlein.
c) meningococcemia.
d) febre reumática.
e) doença de Kawasaki.
53 Menino de 4 anos é levado à Unidade Básica de Saúde e os pais referem que há alguns dias ele
tem acordado com edema em volta dos olhos. No decorrer do dia, o edema se acumula nas pernas
e períneo. Ao exame físico, encontra-se em anasarca e com pressão arterial dentro da normalidade.
O exame de urina revela proteinúria 3+, 5 hemácias/campo, cilindros hialinos e granulosos. A
hipótese diagnóstica mais provável é:
a) glomerulonefrite aguda.
b) nefropatia por IgA.
c) síndrome hemolítico-urêmica.
d) infecção do trato urinário.
e) síndrome nefrótica.
54 Menina com 1 ano de idade é levada ao pediatra com história de febre há 2 dias, escurecimento
da urina e irritabilidade. Ao exame não são observados sinais de infecção de vias aéreas, e a
criança apresenta-se febril. A urocultura, colhida em condições ideais, revela-se positiva para
Escherichia coli. Além da terapêutica antimicrobiana e das uroculturas para controle, recomenda-se:
56 Um menino com 1 mês de vida, raça negra, morador de área urbana, é levado pelos pais à
Unidade Básica de Saúde para atendimento de rotina e vacinação. Não é oferecido nenhum
medicamento à criança, que recebe aleitamento materno exclusivo. O médico avalia a criança, que
tem exame físico normal, com ganho de 40 g/dia desde o nascimento. Pergunta se oferecem
vitamina D ao filho e a mãe diz que não considera necessário, já que oferece exclusivamente o seio.
O médico deverá conversar com os pais e propor uma conduta. Considera-se CORRETO que o
médico:
57 Os pais de um menino de 3 anos se queixam ao médico da Unidade Básica que a criança está
muito pálida. Recebeu aleitamento materno exclusivo até 6 meses de vida. Após o exame físico
(peso e altura no percentil 50), o médico observa palidez intensa e solicita exames, abaixo descritos
(entre parênteses, valores normais). Hemograma: Hb: 7,5 g/dL (11-14,5); Ht: 25% (33-43); VCM: 62
fL (74-89); HCM: 21 pg (24-32); CHCM: 26 g/dL (32-37); RDW (variação do volume eritrocitário):
21% (12-14). Leucócitos e plaquetas dentro da normalidade. Capacidade total de ligação do ferro:
655 µg/dL (250-425 µg/dL). Ferro sérico e Ferritina: em análise. Pode-se afirmar que:
58 Escolar de 8 anos, com crises de sibilância desde os dois anos, é levado ao pediatra com queixa
de crises mais de 2 vezes por semana, necessitando ser nebulizado em casa com beta 2 agonista,
quase diariamente. Pelo menos 2 noites por mês acorda tossindo. Qual é a classificação diagnóstica
e o tratamento indicado para essa criança?
59 Uma menina de 2 meses de idade é trazida a consulta no pronto atendimento, devido a tosse
intensa há 7 dias. Na última noite, os pais notaram que a criança "ficou roxinha" e "parou de
respirar" por alguns segundos, após um dos acessos de tosse. A criança está com a vacinação em
dia. Ao exame físico: eupneica, petéquias em face, paroxismos de tosse seguidos de cianose e
ausculta pulmonar sem alterações. O hemograma mostra leucocitose (40.000 células/mm3) com
acentuada linfocitose. O médico deve:
a) considerar que essa criança pode ter uma infecção causada por Bordetella e dispensá-la,
assegurando aos pais que haverá uma evolução clínica favorável.
b) internar essa criança, iniciando penicilina cristalina.
c) internar essa criança, pois pode vir a apresentar hipóxia e convulsão.
d) dispensar essa criança, prescrevendo amoxicilina.
e) colher cultura de secreção nasofaríngea e dispensá-la.
61 Menino com 4 anos de idade tem diagnóstico de anemia falciforme e é levado ao pronto-socorro
com quadro agudo de febre e queda importante nos níveis de hemoglobina, caracterizado como
episódio aplásico. O agente viral mais frequentemente envolvido nesses episódios, potencialmente
fatais, é o:
a) vírus de Epstein-Barr.
b) citomegalovírus.
c) vírus herpes simples.
d) hantavirus.
e) parvovírus B19.
a) incorreta, pois a cólica do lactente associada à ingestão de leite de vaca pelas mães causa
apenas manifestações dermatológicas.
b) correta, uma vez que o leite de vaca pode fermentar e aumentar a produção de gases na
mãe e na criança.
c) incorreta, pois o leite materno não sofre influência do tipo de alimento que a mãe ingere.
d) correta, pois o leite de vaca pode ser responsável por esta manifestação.
e) incorreta, pois não existem evidências de que o leite de vaca seja causa de cólica na criança.
64 Uma jovem de 14 anos procura o pronto-socorro com queixa de dor de garganta, mal-estar geral
e febre há 7 dias. Há 3 dias, ela foi atendida em outro serviço e iniciou o uso de amoxicilina por
indicação médica. Hoje notou o aparecimento de manchas vermelhas no corpo. Está febril, com
faringe e tonsilas palatinas hiperemiadas. Há aumento de gânglios cervicais, principalmente na
cadeia cervical anterior e linfadenopatia epitroclear. O exantema é maculopapuloso, localizado em
tronco, face e membros superiores. Fígado e baço são palpáveis a 2 cm do rebordo costal. O
restante do exame físico é normal. O diagnóstico mais provável é de:
a) faringite estreptocócica.
b) escarlatina.
c) toxoplasmose.
d) rubéola.
e) mononucleose infecciosa.
a) 0,40
b) 0,52
c) 2,78
d) 1,34
e) 2,12
I. Estudo Transversal
1. Trata-se de um estudo experimental.
II. Estudo Caso-controle 2. A medida de associação mais apropriada
para esse tipo de estudo é o odds ratio
III. Estudo Ecológico
3. Trata-se de um estudo observacional.
IV. Ensaio Clínico
4. Observação direta de determinada
quantidade planejada de indivíduos em
uma única oportunidade.
a) No cálculo das taxas de mortalidade por causas, divide-se o número de óbitos por
determinada causa ocorrido em um período delimitado pelo total de óbitos ocorridos na
região no mesmo período.
b) Indicadores de saúde são medidas-síntese que contêm informação relevante sobre o estado
de saúde da população, bem como do desempenho do sistema de saúde. Vistos em
conjunto, devem refletir a situação sanitária de uma população e servir para a vigilância das
condições de saúde.
c) A taxa de mortalidade geral, um dos indicadores mais utilizados em saúde pública, permite a
comparação do nível de saúde em regiões diferentes numa mesma época, assim como a
análise da evolução da mortalidade na mesma área, em épocas diferenciadas.
d) Um sistema de vigilância de baixo Valor Preditivo Positivo – VPP apresenta frequentes
confirmações de casos falsamente positivos, o que contribui para elevar seus custos e
induzir à investigação de epidemias que de fato não ocorreram.
e) Os denominadores utilizados para cálculo das taxas de incidência devem ser restringidos a
componentes específicos da população observada, ou seja, às pessoas que estão sob risco
de contrair a doença ou de sofrer o agravo.
I. As Conferências de Saúde devem ser realizadas anualmente nos municípios, nos estados e em
âmbito nacional, enquanto os Conselhos de Saúde devem funcionar em caráter permanente.
II. As Conferências de Saúde são instâncias colegiadas que atuam no controle permanente do uso
dos recursos pelo gestor público, em seu nível de atuação.
III. Os Conselhos de Saúde devem contar com a participação majoritária dos usuários dos serviços,
com vistas a garantir o controle social do funcionamento dos serviços de saúde em seu nível de
atuação.
I. A saúde mental, o controle do câncer de colo de útero e mama e a atenção à saúde do idoso.
II. O fortalecimento da atenção básica e da capacidade de resposta do sistema de saúde às
pessoas com deficiência.
III. Atenção integral às pessoas em situação ou risco de violência e redução da mortalidade infantil
e materna.
IV. A saúde do homem e o fortalecimento da capacidade de resposta às doenças emergentes e
endemias.
78 Leia com atenção as afirmações abaixo, relativas à Estratégia de Saúde da Família, e assinale a
alternativa INCORRETA.
a) A Estratégia de Saúde da Família pode ser definida como um modelo de atenção primária,
por meio do qual é possível prevenir um importante universo de patologias de relevância
epidemiológica. Sua resolutividade direta é significativa somente nos municípios em que se
integra aos serviços de saúde ambulatoriais especializados e hospitalares.
b) A construção da Estratégia de Saúde da Família faz parte da busca de modelos assistenciais
que superem a incapacidade do modelo tecnicista e hospitalocêntrico de responder
efetivamente às demandas individuais e coletivas em saúde.
c) A opção pela adoção da estratégia de Saúde da Família, na década de 1990, deu-se em um
contexto epidemiológico no qual o sistema de saúde brasileiro apresentava indicadores
desfavoráveis de acesso e de resultados sanitários, profunda desigualdade na oferta de
serviços de saúde e nos investimentos de saúde.
d) A Atenção Primária em Saúde pode ser compreendida como uma tendência de inverter a
priorização das ações de saúde, substituindo-se a abordagem curativa e fragmentada por
uma proposta de responsabilização longitudinal pela população adscrita no território.
e) Com a implantação da Estratégia de Saúde da Família, ocorreu uma delegação de novas
responsabilidades e ganho de autonomia no processo decisório de saúde pelas equipes
locais, de forma associada a uma transferência de autoridade de gestão administrativa e
orçamentária para os municípios.
a) À vigilância sanitária cabe intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente,
da produção e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde,
abrangendo o controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, se relacionem com
a saúde e o controle da prestação de serviços que se relacionam direta ou indiretamente com
a saúde.
80 Sobre as relações entre o setor público e o setor privado no Brasil, no âmbito da saúde, é correto
dizer que:
a) a articulação entre os sistemas público e privado gera economia aos cofres públicos na
medida em que o poder público pode se desobrigar de oferecer serviços àqueles que
contratam serviços privados.
b) atualmente a maioria dos brasileiros já possui algum tipo de cobertura privada à saúde,
verificando-se uma diminuição da demanda nos serviços púbicos de saúde.
c) o poder público tem, historicamente, evitado investir nas áreas mais caras e de maior
sofisticação tecnológica, deixando essa tarefa ao setor privado.
d) a participação complementar dos serviços privados no SUS ocorre exclusivamente por
intermédio de convênios firmados com entidades sem fins lucrativos.
e) os serviços privados de saúde, sendo de relevância pública, estão sujeitos à
regulamentação, à fiscalização e ao controle do Poder Público.
GABARITO-RASCUNHO
01 21 41 61
02 22 42 62
03 23 43 63
04 24 44 64
05 25 45 65
06 26 46 66
07 27 47 67
08 28 48 68
09 29 49 69
10 30 50 70
11 31 51 71
12 32 52 72
13 33 53 73
14 34 54 74
15 35 55 75
16 36 56 76
17 37 57 77
18 38 58 78
19 39 59 79
20 40 60 80
Identificação obrigatória