Síndrome de Sjogren

Síndrome de Sjogren
IMUNOLOGIA
 Síndrome de Sjogren

Doença auto-imune;
Mais frequente em mulheres;
Pode ser primária ou secundária, em associação
com outras doenças autoimunes como, lúpus e
artrite reumatoide.
 Síndrome de Sjogren
É uma doença crônica, com evolução lenta e
progressiva;
Os linfócitos invadem vários órgãos e glândulas,
principalmente as glândulas lacrimais e salivares,
produzindo um processo inflamatório que acaba,
impedindo suas funções normais;
Resulta principalmente na diminuição da produção de
lágrima e saliva.
 Síndrome de Sjogren

É uma doença sistêmica, com alto risco de evoluir

para linfoma, afetando principalmente as
articulações, pulmões, sistema nervoso central e
periférico, e rins em 50% dos pacientes.
Diagnóstico e sintomas
A síndrome de Sjögren deve ser cogitada em
pacientes com olhos secos e que cocem, com
boca seca, glândulas salivares aumentadas,
neuropatia periférica, púrpura ou acidose tubular
renal.
Esses pacientes devem receber testes
diagnósticos que incluam avaliação de olhos e
glândulas salivares e testes sorológicos.
 Diagnóstico
As causas mais comuns do “ressecamento” são
envelhecimento e fármacos, mas quando ocorre
aumento das parótidas além dos sintomas
“secos”, doenças como hepatite C, HIV bulimia
e sarcoidose devem ser diferenciadas da
síndrome de Sjögren.
 Diagnóstico
Critérios clínicos
Exames das glândulas oculares e salivares
Autoanticorpos (anti-RO e anti-LA)
Às vezes biópsia da glândula salivar
Exames de sangue como hemograma
Eletroforese de proteínas
PCR
 Tratamento
Não tem cura;
A secura nos olhos podem ser tratadas com lágrimas
artificiais e pomadas lubrificantes oculares.
Para a boca pode ser usado estimulante salivar.
Para dores nas articulações ou lesões em órgãos, é
recomendado o uso de medicamentos, como,
hidroxicloroquina, Corticosteroides ou rituximabe.
 Prognóstico
Geralmente é bom;
Porem se afetar alguns órgãos pode desencadear outras
doenças.
Infelizmente esses pacientes possuem mais chances de
desenvolver linfomas.
Pode ser realizado um procedimento cirúrgico simples chamado
oclusão punctal. Nesse procedimento, um oftalmologista insere
pequenos plugues nos canais lacrimais no canto da pálpebra
inferior para que as lágrimas da pessoa fiquem no olho por mais
tempo.
 Bibliografia
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