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Aula 01 - Última
Olá pessoal, vamos para nossa última aula? Nosso fórum continua funcionando.
A sobrevinda de edital também fará com que eu faça aula extra com as
adaptações necessárias.
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ALOCATIVA
DISTRIBUTIVA
ESTABILIZADORA
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BENS PÚBLICOS
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contraprestação por seu uso. Essa característica sujeita esses bens aos “free
riders” (caronas), representados por indivíduos que, mesmo não contribuintes,
usufruem desses bens.
Além dos bens públicos, temos também os bens semipúblicos e os bens
privados:
Bens semipúblicos: também chamados de meritórios, esses bens
requerem a atenção do Estado, mas podem ser produzidos/prestados
também pela iniciativa privada. Educação e saúde são exemplos.
Bens privados: produzidos pela iniciativa privada.
Monopólios naturais: se verificam por certas atividades em que os custos fixos
são tão altos, que a única forma de poder ofertá-los à população é por meio de
uma empresa que obtenha ganhos de escala. Nesse tipo de mercado, a
concorrência ocasionaria produtos muito caros, inacessíveis à coletividade.
Política Pública
O entendimento do planejamento de uma política pública passa pelo
entendimento dos estágios do ciclo de políticas públicas: formação de
agenda, formulação da política, implementação da política e a avaliação
dessa política.
Como um ciclo, a avaliação alimenta uma nova formação de agenda e a
consequente formulação e implementação. Na verdade, essas fases acabam
acontecendo simultaneamente, ou seja, elas se misturam.
Governar é priorizar. Não adianta o governante abraçar o mundo porque ele não
vai conseguir, apesar de prometer muito na campanha eleitoral. Não há dinheiro
para isso. Principalmente nos municípios brasileiros, que se encontram
endividados, com altas despesas de pessoal e com forte dependência de
transferências de recursos por parte dos estados e da União.
Os municípios não têm capacidade de investimento e não conseguem atender
aos anseios da sua população. Nesse contexto, o governante precisa fazer
escolhas, precisa priorizar. Qual é o tema que requer atuação imediata? O que é
mais urgente? O que trará mais benefícios? Essa é a formação da agenda, ou
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Avaliação
Vamos falar um pouco mais sobre avaliação.
A modernização da Administração Pública tem impulsionado o interesse pela
avaliação de políticas e programas governamentais.
Essas avaliações são fundamentais, uma vez que podem subsidiar decisões:
Planejamento e formulação de intervenções governamentais;
Acompanhamento da implementação;
Reformulação e ajustes;
Decisões acerca da manutenção ou interrupção de ações.
Além desses subsídios, a avaliação é fundamental para o aprimoramento da
eficiência do gasto público, da qualidade da gestão e do controle sobre a
efetividade da ação do Estado e também para a divulgação dos resultados do
governo.
Podemos destacar duas maneiras de se realizar uma avaliação: acadêmica –
formal, com foco no estudo da efetividade das políticas, seus impactos e
benefícios; e a avaliação realizada durante o período de implementação das
políticas e programas governamentais, com foco na análise de sua eficiência e
eficácia.
As avaliações vêm ganhando espaço em meio a um contexto de administração
pública gerencial, que se utilizou dos diversos avanços práticos e teóricos
ocorridos no século passado no setor privado. Entretanto, uma adaptação a
essas teorias se fez fundamental: a orientação para o atendimento do interesse
público, em contraponto à orientação para o lucro das empresas privadas.
Assim, em oposição à administração burocrática, que concentrava seus esforços
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nos dias de hoje, o que sobre para essa função? A legitimação é atemporal.
Essa função sempre desempenhou papel importante no contexto político, com
destaque para os países desenvolvidos da Europa e da América do Norte.
Vejamos, agora, algumas definições de avaliação.
Unicef: exame sistemático e objetivo de um projeto ou programa,
finalizado ou em curso (andamento), que contemple o seu desempenho,
implementação e resultados, com vistas à determinação de sua eficiência,
efetividade, impacto, sustentabilidade e a relevância de seus objetivos. O
propósito da avaliação é guiar os tomadores de decisão, orientando-os
quanto à continuidade, necessidade de correções ou mesmo suspensão de
uma determinada política ou programa;
Government Accountability Office (GAO), dos EUA: estudos sistemáticos,
conduzidos periodicamente ou ad hoc, para analisar quão bem um
programa está funcionando. As avaliações podem ser conduzidas por
especialistas externos ou por gerentes de programas. Para o GAO, elas
examinam a performance dos programas quanto ao alcance de seus
objetivos e o contexto em que isto ocorre;
Além da conceituação de avaliação, outras definições relacionadas são
fundamentais.
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Política
• A formulação de políticas é o estágio em que propostas ganham forma,
recebem tratamentos formais mínimos, no momento em que são definidos os
objetivos, as metas e os recursos
Plano
• Conjunto de programas que buscam objetivos comuns. No plano, objetivos
gerais são ordenados e divididos em específicos (gerais dos programas)
Programa
• Conjunto de atividades organizadas para serem realizadas dentro do
cronograma e orçamento específicos para a implementação de políticas
Projeto
• Instrumento de programação que visa o alcance de objetivos de um programa,
envolvendo um conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais resulta
um produto final que concorre para a expansão ou aperfeiçoamento da ação
do governo
Classificação de Avaliações
Agora vamos ver classificações das avaliações, segundo diferentes critérios.
Critério: agente realizador.
o Externa (independente): realizada por pessoas externas à
instituição responsável pelo programa, sendo, no geral, isentas e
objetivas. O acesso aos dados pode ser dificultado pelos
formuladores e implementadores;
o Interna: executada dentro da instituição, com maior colaboração
dos participantes do programa. Elimina-se a resistência, gera-se
reflexão e aprendizagem no órgão. Há perda de objetividade, dada
a ligação entre os avaliadores e os executores;
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Planejamento
Controle e
Programação
Avaliação
Execução Orçamentação
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PLANEJAMENTO
É a etapa em que são definidas as estratégias para o desenvolvimento nacional
de uma política pública, com o estabelecimento de onde e em que investir a
médio e longo prazos. Nesse processo são estabelecidas as diretrizes, os
objetivos e as metas para a Administração Pública Federal.
O Plano Plurianual (PPA) representa a peça máxima do planejamento do Estado,
sendo sua elaboração, competência exclusiva do Chefe do Poder Executivo. A
Lei de Diretrizes Orçamentárias e Lei Orçamentária Anual deverão ser
compatíveis com suas diretrizes, bem como os planos e programas nacionais,
regionais e setoriais previstos na Constituição.
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Planos e programas
nacionais, regionais e
PPA setoriais também deverão ser
compatíveis com PPA.
LDO
LOA
PROGRAMAÇÃO
É nessa etapa que são definidas as metas e prioridades da Administração
Pública Federal, com a definição das coordenadas para alcance de uma política
pública. Na programação orçamentária ocorre o processo de integração entre
planejamento e orçamento na gestão pública.
Para fazer esse vínculo, a Constituição Federal de 1988 trouxe um
importantíssimo instrumento do Orçamento, a Lei de Diretrizes Orçamentárias.
A LDO estabelece as metas e prioridades da administração pública federal,
incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente,
orienta a elaboração do orçamento, estabelece a política das agências oficiais
de fomento e dispõe sobre as alterações na legislação tributária.
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ORÇAMENTAÇÃO
É a etapa que traz as ações governamentais, dispostas em metas físicas, a
serem realizadas em determinado período, bem como os meios, necessários à
viabilização dessas ações. O instrumento normativo que expressa essa etapa é
a Lei Orçamentária Anual, onde estarão consignadas a previsão das receitas
e fixação das despesas.
EXECUÇÃO
É a etapa em que ocorre a materialização das ações programadas pelo Governo,
para implementação de uma política pública. Essa etapa deve observar as
regras gerais da Lei n. 4.320/64 e da LRF, bem como regras específicas
previstas tanto na Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO, quanto na Lei
Orçamentária Anual - LOA.
CONTROLE E AVALIAÇÃO
É a etapa de monitoramento e análise dos resultados das ações de governo.
Consiste na verificação da execução física e financeira dos projetos, em termos
de legalidade, eficiência, eficácia e efetividade.
O Controle e Avaliação são classificados dependendo do órgão ou entidade que
exerce a fiscalização. Assim, quando o controlador for do mesmo Poder, o
controle será considerado interno (CGU controlando o MEC), quando o controle
for realizado por uma entidade externa aquele Poder (TCU controlando o MEC),
o controle será externo.
Apesar de ser considerado a última etapa do ciclo, o controle e avaliação do
orçamento não precisam esperar o fim da execução orçamentária para
acontecer. Atualmente, o controle pode ser prévio (antes), concomitante
(durante) ou posterior (depois) à execução do orçamento.
O controle externo da União e das entidades da administração direta e indireta,
quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e
renúncia de receitas, será exercido pelo Congresso Nacional, com auxílio do
Tribunal de Contas da União (TCU).
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Projetos
Projeto é um esforço temporário empreendido para criar um produto, serviço ou
resultado específico. É importante diferenciar os projetos das
operações/processos: os projetos são temporários, enquanto as operações são
contínuas e repetitivas.
Um conceito mais abrangente que o projeto é o portfólio, que nada mais é do
que a união de vários programas, que é o conjunto de projetos. Um gerente
responsável por um portfólio acaba tendo que lidar com vários projetos,
necessitando efetuar priorizações.
Principais características dos projetos:
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R$ 10.000,00
0 1 2 3 4 5
R$ R$ R$ R$ R$
3.000,00 3.000,00 3.000,00 3.000,00 3.000,00
Orçamento-Programa
Fruto da experiência adquirida ao longo dos anos, foi se desenvolvendo uma
nova forma de orçamento: o ORÇAMENTO-PROGRAMA, que se caracteriza
como instrumento de ligação entre o planejamento e a
execução/acompanhamento/controle da ação Governamental.
É o modelo em vigor no Brasil. Ponto característico desse tipo de orçamento é
sua vinculação direta com o Planejamento Governamental. Como o próprio
nome nos indica, no Orçamento-Programa o foco está nos programas de
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PPA
O Plano Plurianual (PPA) representa a peça máxima do planejamento do Estado,
sendo sua elaboração, competência exclusiva do Chefe do Poder Executivo. A
Lei de Diretrizes Orçamentárias e Lei Orçamentária Anual deverão ser
compatíveis com suas diretrizes, bem como os planos e programas nacionais,
regionais e setoriais previstos na Constituição.
Esses planos nacionais, regionais e setoriais possuem período de vigência até
mais longos do que o PPA, sendo considerados de longo prazo. No entanto, eles
devem observar (ser compatíveis/adequados) o PPA. Alguns exemplos desses
planos e programas: Plano Nacional de Educação – PNE (duração de 10 anos),
Plano Nacional de Cultura – PNC (10 anos), Plano Nacional de Viação – PNV
(revisto a cada 5 anos).
Programa, conceito fundamental do PPA, é o instrumento que organiza a ação
governamental, focando no enfrentamento de um problema e no alcance de
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Árvore de Decisão
Análise PDPC (Process Decision Program Chart) é a famosa árvore de decisão.
Vamos conhecê-la: consiste na criação de uma árvore na forma de um
organograma, em que as caixinhas são problemas que causam outros
problemas. A partir dessa árvore, planos de ação são estabelecidos para
combater os problemas. A caixa mais acima representa o principal problema:
Problema
Principal:
Educação
Deficiente
Baixo
Ausência de Bons
Investimento em
Treinamentos
Reformas
Baixo Salário de
Docentes
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Essas são formas que surgem naturalmente em qualquer tipo de regime. São
instrumentos de legitimação política que estão inter-relacionados.
No caso do corporativismo, temos um interesse econômico ou profissional em
jogo, sendo representado no campo político. Associações que representam
determinado setor econômico (automobilístico, imprensa), associação dos
magistrados é outro exemplo. No Brasil, o corporativismo surgiu na década de
30, na era Vargas. É utilizado para remover/neutralizar conflitos econômicos,
sociais e políticos.
Com relação ao neocorporativismo (corporativismo societal), esses grupos
de interesse passam a ser institucionalizados, com monopólio de representação,
com status público/político, participando do processo decisório que afeta as
categorias.
No tocante ao clientelismo, temos certas lealdades entre políticos e
burocratas, que se utiliza da barganha (execução de emendas parlamentares,
por exemplo). Trata-se de uma troca de favores, muito presente no
presidencialismo pluripartidário brasileiro, uma vez que o governo precisa fazer
sua maioria negociando com diferentes atores. O clientelismo associa-se ao
patrimonialismo. No clientelismo, existe sempre um patrão e um cliente,
podendo envolver também a troca do voto por empregos públicos.
Temos também o fisiologismo, que se caracteriza pela prática de ações de
burocratas/políticos para satisfação de interesses particulares.
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Questões
1) (FGV TJ-GO 2014) O conceito de política pública e seus diversos
significados seguem uma tradicional classificação, que divide em ciclos
essa atividade estatal e o seu processo. A perspectiva “de cima para
baixo” tem suas raízes no modelo de estágios, que devem ser
claramente distintos.
Um desses estágios é o da implementação da política pública, que pode
ser definido como:
a) o processo de julgamentos deliberados sobre a validade de
propostas para a ação pública;
b) o processo de execução e efetuação, que pressupõe um ato anterior
e direcionado à consecução de objetivos;
c) a determinação do caminho definitivo para a solução do problema
que a originou;
d) a discrepância entre o status quo e uma situação ideal possível;
e) o conjunto de problemas ou temas que a comunidade política
percebe como merecedor de intervenção pública.
O modelo top down (cima para baixo; descendente), caracterizado por ser
centralizado, do governo para a sociedade.
Diferentemente é modelo de baixo para cima (bottom up), caracterizado por ser
descentralizado, da sociedade para o governo.
Podemos definir o ciclo nas seguintes fases:
Agenda
Formulação
Implementação (Execução)
Avaliação
A implementação nada mais é do que a execução da política pública sempre
com vistas ao cumprimento dos objetivos que foram traçados anteriormente.
Gabarito: B
2) (FGV DPE-RJ 2014) Os modelos de elaboração de Políticas Públicas
que aspiram à generalidade desconsideram o fato de que diferentes
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você quer saber a verdade: PPA tem sido uma peça de ficção que poucos no
Poder Executivo e no Poder Legislativo se preocupam.
e) o terceiro setor vem se mostrando um importante parceiro dos entes
subnacionais. Muita coisa ainda precisa evoluir nesse tema, mas é inegável o
papel do terceiro setor na execução de políticas públicas.
Gabarito: C
8) (CESPE TCU 2015) A situação do ótimo de Pareto decorre da atuação
do Estado na economia.
Não é por ai! Na verdade, a atuação do Estado na economia decorre de não ser
possível atingir o ótimo de Pareto.
Gabarito: E
9) (CESPE FUB 2015) O bem público resultante da função alocativa do
orçamento caracteriza-se pela rivalidade em seu consumo e pela não
exclusão do consumidor no caso de não pagamento.
Realmente nos bens públicos de uso geral, não há como controlar aqueles que
os utilizam, assim, não há como excluir consumidores pelo não pagamento. No
entanto, o erro da questão está em afirmar que a utilização desses bens causa
rivalidade entre os utilizadores. Pelo contrário, a utilização de uma praça
pública ou de uma praia, não impede que outras pessoas venham a utilizá-las
também.
Gabarito: E
10) (CESPE FUB 2015) O orçamento público possui três funções
distintas que coexistem simultaneamente: alocativa, distributiva e
estabilizadora.
Fácil, não?! Isso mesmo!
Gabarito: C
11) (FGV PROCEMBA 2014) Suponha um governo que privilegie
políticas de melhora do acesso a serviços públicos, em detrimento de
políticas que persigam uma meta inflacionária baixa.
Considerando apenas esses dois tipos de política, assinale a afirmativa
correta.
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a) alocativa.
b) fiscal.
c) de seguridade.
d) distributiva.
e) estabilizadora.
A característica apontada refere-se à função alocativa, que ocorre quando a
iniciativa privada não oferece alguns bens ou serviços, cabendo ao Estado
prestá-los diretamente ou promover sua prestação.
ALOCATIVA
DISTRIBUTIVA
ESTABILIZADORA
Gabarito: A
18) (CESPE TJ-RR 2012) Entre os motivos que ensejam a intervenção
do Estado na economia inclui-se a existência de bens públicos e de
externalidades.
Um das razões que justifica a intervenção do estado na economia é a existência
de falhas de mercado, ou seja, situações que, a despeito da teoria clássica da
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Gabarito: C
28) (CESPE TCE-ES 2012) O orçamento-programa consagra o princípio
de que o gasto público deve estar vinculado a uma finalidade.
Perfeito. O orçamento-programa se caracteriza por fazer o elo entre o
orçamento e o planejamento do Governo, que nada mais é do que associar o
gasto público com uma finalidade, nesse caso, os objetivos governamentais.
O grande diferencial do orçamento-programa, em contraposição aos demais já
vistos, é a vinculação ao planejamento. O documento é expresso por um
conjunto de ações que serão realizadas e, logicamente, pela identificação dos
recursos necessários à execução.
Gabarito: C
29) (CESPE TCU 2013) A ocorrência de eventos ou crises pode suscitar
a emergência de problemas ou assuntos, não sendo suficiente, contudo,
para impelir a entrada de um assunto na agenda.
Isso mesmo. Mesmo problemas urgentes podem não entrar na agenda. O
governante pode entender que outros problemas mais importantes precisam ser
resolvidos. Além disso, a escassez de recursos pode ser determinante também.
Gabarito: C
30) (CESPE TCU 2013) A avaliação de uma política pública compreende
a definição de critérios, indicadores e padrões.
Isso mesmo. Para se avaliar uma política pública, é preciso ter algo a se
acompanhar. Assim, critérios são traçados, indicadores e padrões são
estabelecidos. A partir daí, é possível monitorar a implementação e fazer a
avaliação daquilo que foi planejado.
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Gabarito: C
31) (CESPE CADE 2014) Na administração pública, o sucesso na gestão
de processos pode ser medido considerando-se a imagem
organizacional e a satisfação dos cidadãos.
Isso mesmo. A gestão de processos no setor público terá êxito se levar em
conta principalmente a satisfação dos cidadãos, ou seja, se considerar os
resultados oriundos dos processos existentes. Além disso, é fundamental que se
construa uma boa imagem da organização. Quer um exemplo de boa imagem
no setor público? Corpo de bombeiros!!
Gabarito: C
32) (CESPE SERPRO 2008) As demandas recorrentes por políticas
públicas são aquelas não resolvidas ou mal resolvidas. Quando se
acumulam sem uma solução satisfatória, dependendo de sua duração e
gravidade, podem levar a crises de governabilidade que, no limite,
chegam a provocar rupturas institucionais.
De fato, se existe uma demanda, é porque o problema ainda não foi
solucionado. Se isso vai permanecendo ao longo dos anos, uma crise se instala.
Podemos pegar o exemplo da situação da saúde pública. Nos últimos anos, o
caos está instalado e as soluções não vêm sendo satisfatórias. Isso provoca
uma crise institucional.
Gabarito: C
33) (CESPE SPU 2014) Os orçamentos participativos, considerados um
mecanismo de controle social, são realizados mediante assembleias
para a consulta popular, com vistas à definição de prioridades nas
políticas públicas.
A sociedade vem participante cada vez mais do ciclo de políticas públicas. Um
exemplo são os orçamentos participativos, comum em algumas prefeituras
brasileiras. Nesse processo, a população local auxilia na definição das
prioridades para alocação de recursos.
Trata-se de um controle social que vem sendo ampliado. No orçamento
participativo, assembleias são realizadas para as tomadas de decisão.
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Gabarito: C
34) (CESPE SPU 2014) A participação popular na gestão pública é
considerada uma estratégia para a promoção da democracia e da
descentralização na tomada de decisões.
Perfeito. Essa participação é o grande significado de democracia. É o povo
decidindo o seu futuro, resolvendo os seus problemas. Ela é fundamental em
meio à dificuldade que os governantes têm para priorizar, para dar conta de
tudo o que acontece. É preciso descentralizar, colocar nas mãos de outros
atores para agilizar a implementação de políticas públicas.
Gabarito: C
35) (CESPE SPU 2014) Os conselhos de políticas municipais são
instâncias de participação popular que se equiparam aos órgãos
executivos, o que lhes permite por em prática as ações que propõem.
Os conselhos são meramente opinativos. Os órgãos do poder executivo
continuam com o poder de decisão exclusivo.
Gabarito: E
36) (CESPE SPU 2014) Governabilidade refere-se à responsabilidade
da administração pública na prestação de contas.
Esse é o conceito de accountability.
Gabarito: E
37) (CESPE SPU 2014) A gestão por programas prevista no plano
plurianual (PPA) consiste em uma aplicação do princípio da gestão por
resultados na administração pública.
Isso mesmo. O PPA é organizado com base em programas temáticos que
buscam os melhores resultados para os problemas encontrados.
Gabarito: C
38) (FGV TJ-GO 2014) O conceito de política pública e seus diversos
significados seguem uma tradicional classificação, que divide em ciclos
essa atividade estatal e o seu processo. A perspectiva “de cima para
baixo” tem suas raízes no modelo de estágios, que devem ser
claramente distintos.
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e) mista.
Quando os beneficiários (cidadãos) são incluídos, temos a avaliação
participativa.
Critério: agente realizador.
o Externa (independente): realizada por pessoas externas à
instituição responsável pelo programa, sendo, no geral, isentas e
objetivas. O acesso aos dados pode ser dificultado pelos
formuladores e implementadores;
o Interna: executada dentro da instituição, com maior colaboração
dos participantes do programa. Elimina-se a resistência, gera-se
reflexão e aprendizagem no órgão. Há perda de objetividade, dada
a ligação entre os avaliadores e os executores;
o Mista: trata-se de uma combinação da interna e da externa. É uma
tentativa de mitigar as desvantagens e potencializar as vantagens
de cada tipo;
o Participativa: comum em pequenos projetos, prevendo a
participação dos beneficiários das ações no planejamento, na
programação, na execução e na avaliação.
Gabarito: B
40) (FGV TJ-SC 2015) Podemos compreender como Políticas Públicas o
conjunto de ações, planos, metas e objetivos traçados pelos governos a
fim de alcançar o bem-estar social. Assim, a formulação de Políticas
Públicas, bem como a determinação do bem-estar da sociedade, é
atribuição do governo e não da sociedade. Entretanto, a sociedade e
seus diversos grupos de interesse podem participar de parte do
processo de formulação dessas Políticas. A parte do processo em que
há participação direta da sociedade e de seus grupos de interesse é:
a) a formação de agenda;
b) a formulação de diretrizes;
c) o processo de tomada de decisão;
d) a implementação;
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e) a avaliação.
No processo de formação da agenda, é feita uma listagem dos problemas que
serão colocados em pauta. Nesse processo de seleção de problemas, vários
fatores são considerados: sucesso de ações anteriores, impacto esperado,
urgência, etc.
Importante destacar que essa formação da agenda contém forte influência
política. Aqui não basta a ponderação de burocratas, de especialistas no
assunto. A opinião e o feeling do político é que vai pesar. Esse político, eleito
pelo seu povo, em tese terá a sensibilidade necessária para fazer as escolhas.
É na formação de agenda que a sociedade tem condições de participar,
auxiliando o político na priorização para solução de problemas.
Gabarito: A
41) (ESAF CGU 2008) A despeito das inúmeras e profundas mudanças
pelas quais vem passando o Estado brasileiro nas últimas décadas,
algumas características das políticas públicas permanecem. Examine os
enunciados abaixo e assinale o que não é verdadeiro sobre as políticas
públicas no Estado brasileiro contemporâneo.
a) Nos anos recentes, observa-se a superação da fragmentação das
políticas públicas, já que os atores sociais e o terceiro setor vêm
atuando no sentido de cobrir as lacunas de articulação e cooperação
entre diferentes agências setoriais.
b) As políticas geralmente emperram devido à competição
interburocrática, que faz com que sejam fragmentadas em áreas de
controle de cada agência, na busca de uma convivência pacífica; ou que
provoca superposições que levam à baixa racionalidade e ao
desperdício de recursos.
c) As políticas sofrem com a descontinuidade administrativa, pois as
mudanças de dirigentes provocam alterações de rumo ou de prioridade,
levando ao redimensionamento, reorientação, substituição, suspensão
ou abandono de ações em andamento.
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b) patrimonial
c) ditatorial
d) democrático
e) gerencial
O patrimonialismo é o “pai” do clientelismo. A administração pública burocrática
surge para tentar combater essas práticas.
Gabarito: B
44) (CESPE FUB 2013) A Câmara dos Deputados aprovou, por
unanimidade, o projeto de emenda constitucional que acaba com o voto
secreto em todas as votações em sessões plenárias no Congresso
Nacional. Para virar lei, o texto ainda precisa ser analisado pelos
senadores, e a tramitação demorará, no mínimo, mais um mês.
Parlamentares de oposição temem que esse processo demore e o
projeto não seja votado logo.
O Globo, capa, 4/9/2013 (com adaptações).
Tendo o texto acima como referência inicial e considerando a amplitude
do tema que ele aborda, julgue os próximos itens.
Acredita-se que o fim do voto secreto nas sessões parlamentares de
julgamento de processos de cassação reduzirá a prática do
corporativismo entre colegas de bancada.
De fato, o fim do voto secreto, em tese, põe fim a negociações por baixo do
pano, expondo o voto de cada parlamentar. Isso tenta combater o
corporativismo.
Gabarito: C
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legalidade
razoabilidade impessoalidade
proporcionalidade finalidade
Lei nº
9.784
indisponibilidade
publicidade do interesse
público
moralidade
motivação
segurança
oficialidade jurídica
Lei nº
9.784
gratuidade dos
processos informalismo
administrativos
ampla defesa
contraditório
Gabarito: D
49) (FCC TRE-PB 2007) Em matéria administrativa, considere:
I. Princípio da proporcionalidade.
II. Princípio da razoabilidade.
III. Princípio da universalidade.
IV. Princípio da finalidade.
V. Princípio da exclusividade.
Diante disso, conclui-se que os princípios pertinentes ao processo
administrativo são APENAS os indicados em
a) I, II e IV.
b) I, III e IV.
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c) II, III e V.
d) I, II e V.
e) II, III e IV.
Universalidade e exclusividade não se referem ao processo.
Legalidade: a atuação no processo conforme a lei e o Direito;
Impessoalidade/Finalidade: atendimento a fins de interesse geral;
objetividade no atendimento do interesse público, vedada a promoção
pessoal de agentes ou autoridades; interpretação da norma
administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público
a que se dirige;
Indisponibilidade do interesse público: é vedada a renúncia total ou
parcial de poderes ou competências, salvo autorização em lei;
Moralidade: atuação segundo padrões éticos de probidade, decoro e boa-
fé;
Publicidade: divulgação oficial dos atos administrativos, ressalvadas as
hipóteses de sigilo previstas na Constituição;
Razoabilidade/Proporcionalidade: adequação entre meios e fins, vedada a
imposição de obrigações, restrições e sanções em medida superior
àquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse público;
Motivação: indicação dos pressupostos de fato e de direito que
determinarem a decisão;
Segurança jurídica: observância das formalidades essenciais à garantia
dos direitos dos administrados; adoção de formas simples, suficientes
para propiciar adequado grau de certeza, segurança e respeito aos
direitos dos administrados; É vedada aplicação retroativa de nova
interpretação.
Informalismo: adoção de formas simples, suficientes para propiciar
adequado grau de certeza, segurança e respeito aos direitos dos
administrados;
Ampla defesa e contraditório: garantia dos direitos à comunicação, à
apresentação de alegações finais, à produção de provas e à interposição
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Exercícios Trabalhados
1) (FGV TJ-GO 2014) O conceito de política pública e seus diversos significados
seguem uma tradicional classificação, que divide em ciclos essa atividade
estatal e o seu processo. A perspectiva “de cima para baixo” tem suas raízes no
modelo de estágios, que devem ser claramente distintos.
Um desses estágios é o da implementação da política pública, que pode ser
definido como:
a) o processo de julgamentos deliberados sobre a validade de propostas para a
ação pública;
b) o processo de execução e efetuação, que pressupõe um ato anterior e
direcionado à consecução de objetivos;
c) a determinação do caminho definitivo para a solução do problema que a
originou;
d) a discrepância entre o status quo e uma situação ideal possível;
e) o conjunto de problemas ou temas que a comunidade política percebe como
merecedor de intervenção pública.
2) (FGV DPE-RJ 2014) Os modelos de elaboração de Políticas Públicas que
aspiram à generalidade desconsideram o fato de que diferentes ambientes
sociais, que configuram a situação em que é feita a escolha da política,
aparentemente levam os tomadores de decisão a fazer opções
significativamente distintas. Deste modo, para que haja adequabilidade de um
modelo teórico, deve-se levar em conta que :
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iniciais que foram fornecidas partiram de uma dada realidade e nela deve se
pautar, permanecer.
b) o planejamento tende a tornar os objetivos mais abrangentes e gerais,
aumentando as conjecturas.
c) a Constituição Federal é referência legal exclusiva para a elaboração,
execução e avaliação das políticas públicas.
d) no âmbito municipal, o instrumento de planejamento exigido pela
Constituição Federal é o Plano Diretor Municipal.
e) o planejamento, enquanto etapa macro necessária, tem como primeiro passo
a avaliação das condições e a dimensão atual do problema a ser enfrentado.
7) (ESAF CGU 2012) Acerca do ciclo de gestão das políticas públicas na história
recente do país, é correto afirmar que:
a) por ser constitucionalmente adstrito a avaliar a execução dos programas de
governo, o trabalho do controle interno pouco pode contribuir para o
planejamento de novas políticas públicas.
b) a maior ou menor capacidade técnica da máquina pública federal pouco tem
interferido na eficácia da implementação de políticas nacionais, haja vista o
fortalecimento estrutural dos governos estaduais e municipais.
c) os órgãos de controle externo e interno têm demonstrado uma preocupação
cada vez maior com a medição do desempenho, o que denota um avanço
quanto à sua tradicional forma legalista de agir.
d) cada vez mais o Plano Plurianual tem sido desprestigiado como ferramenta
de planejamento, quadro que se comprova pela sua crescente dissociação dos
orçamentos de curto prazo.
e) passado o fervor inicial, a participação do terceiro setor na execução das
políticas nacionais tem se mostrado ineficaz e desnecessária, em especial pelo
incremento da capacidade operacional dos governos subnacionais.
8) (CESPE TCU 2015) A situação do ótimo de Pareto decorre da atuação do
Estado na economia.
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14) (CESPE ANTAQ 2014) Uma das funções do Estado, em relação às falhas de
mercado, é reprimir o surgimento de assimetria de informações entre os
agentes econômicos de produção e de consumo.
15) (CESPE Câmara dos Deputados 2014) O controle eficaz das fronteiras de
um país é considerado um bem público típico, sendo não rival e não excludente.
A oferta desse tipo de serviço é caracterizada tipicamente como o exercício da
função alocativa.
16) (CESPE FUB 2013) O Estado, no cumprimento das suas atribuições
econômicas alocativa, distributiva e estabilizadora, tem como principal fonte de
receita a exploração do patrimônio público com a geração de bens e serviços.
17) (CESPE TRT 8ª Região 2013) A função do orçamento que se relaciona ao
exercício de atividade empresarial por parte do Estado denomina-se função
a) alocativa.
b) fiscal.
c) de seguridade.
d) distributiva.
e) estabilizadora.
18) (CESPE TJ-RR 2012) Entre os motivos que ensejam a intervenção do Estado
na economia inclui-se a existência de bens públicos e de externalidades.
19) (CESPE Câmara dos Deputados 2014) O controle eficaz das fronteiras de
um país é considerado um bem público típico, sendo não rival e não excludente.
A oferta desse tipo de serviço é caracterizada tipicamente como o exercício da
função alocativa.
20) (CESPE Câmara dos Deputados 2014) Analise o fragmento a seguir.
“Um governo, pela sua função _____ deve decidir quais serviços públicos
devem ser concedidos ao setor privado, o qual explorará de forma mais
eficiente provendo um serviço de maior qualidade para a população. Por sua
vez, em sua função _____, o governo deve garantir a meta inflacionária, de
forma a garantir o poder de compra da população, incentivando também neste
cenário o maior volume de investimentos. Por fim, programas sociais estão
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e) gerencial
44) (CESPE FUB 2013) A Câmara dos Deputados aprovou, por unanimidade, o
projeto de emenda constitucional que acaba com o voto secreto em todas as
votações em sessões plenárias no Congresso Nacional. Para virar lei, o texto
ainda precisa ser analisado pelos senadores, e a tramitação demorará, no
mínimo, mais um mês. Parlamentares de oposição temem que esse processo
demore e o projeto não seja votado logo.
O Globo, capa, 4/9/2013 (com adaptações).
Tendo o texto acima como referência inicial e considerando a amplitude do
tema que ele aborda, julgue os próximos itens.
Acredita-se que o fim do voto secreto nas sessões parlamentares de julgamento
de processos de cassação reduzirá a prática do corporativismo entre colegas de
bancada.
45) (FCC TCE-GO 2009) Vamos praticar questões da matéria vista na aula
demo?
De acordo com o Decreto-lei nº 200/1967, as atividades da administração
pública federal obedecerão aos seguintes princípios fundamentais:
a) planejamento, coordenação, descentralização, delegação de competência e
controle.
b) planejamento, coordenação, centralização, delegação de competência e
controle.
c) coordenação, centralização, programação, delegação de competência e
controle.
d) planejamento, coordenação, descentralização, legitimidade e controle.
e) planejamento, coordenação, economicidade, legitimidade e controle.
46) (CESPE ANAC 2012) Com relação às reformas administrativas, julgue o
item que se segue.
O Decreto-Lei n.º 200/1967 representou um marco orientador da administração
pública para a eficiência e a centralização administrativa, o que contribuiu para
a autonomia da administração direta.
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1) B 2) E 3) C 4) C 5) B 6) D 7) C
8) E 9) E 10) C 11) E 12) E 13) C 14) E
15) C 16) E 17) A 18) C 19) C 20) E 21) C
22) B 23) A 24) C 25) C 26) E 27) C 28) C
29) C 30) C 31) C 32) C 33) C 34) C 35) E
36) E 37) C 38) B 39) B 40) A 41) A 42) C
43) B 44) C 45) A 46) E 47) E 48) D 49) A
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