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Olá amigos!
Chegamos hoje ao final do nosso curso, mas devemos deixar bem claro que
ficamos à sua disposição no fórum de dúvidas. Não deixe de nos contatar!
Obviamente estamos torcendo pela sua aprovação, mas, caso ela não
ocorra, sempre que você tiver alguma dúvida não hesite em nos enviar um
e-mail.
O primeiro passo você já deu. Agora basta não desistir!
Coragem.
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Sumário
- Atos Jurídicos Lícitos. ............................................................................................................................ 3
- Ato ilícito e o abuso de direito (art. 186 e 187). ................................................................................... 4
- Excludentes de ilicitude (art.188) ..................................................................................................... 8
- Da Responsabilidade Civil (arts. 927 a 954). ....................................................................................... 11
- A Culpa. ........................................................................................................................................... 13
- O risco e a teoria do risco. .............................................................................................................. 15
- Classificações da responsabilidade civil. ......................................................................................... 16
- O dano............................................................................................................................................. 17
- A responsabilidade civil e a reparação do dano. ............................................................................ 18
- O nexo causal. ................................................................................................................................. 20
- Os efeitos da responsabilidade civil quanto aos titulares da ação ressarcitória e quanto aos
devedores da indenização. ............................................................................................................... 21
- A Coautoria e a Solidariedade. ....................................................................................................... 23
- Outras situações (arts. 939 e 940): ................................................................................................. 24
-A responsabilidade civil e sua relação com a esfera penal. ............................................................. 25
QUESTÕES FCC E SEUS RESPECTIVOS COMENTÁRIOS. ......................................................................... 27
LISTA DAS QUESTÕES E GABARITO. ...................................................................................................... 68
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Todo negócio jurídico é um ato lícito, mas nem todo ato lícito
será um negócio jurídico, é o que ocorre com os atos jurídicos em
sentido restrito que são apenas lícitos ou meramente lícitos.
2.Negócio
Jurídico
1.Ato jurídico
em sentido 3.Atos ilícitos
estrito 60741780461
Fato
Jurídico
Figura 1. O Fato Jurídico compreende: O ato Jurídico em sentido amplo (1 e 2); e, também,
os atos ilícitos (3). Todos estes atos devem ter repercussão no mundo jurídico.
1
Ex lege = de acordo com a lei.
“De início, o ato ilícito é o ato praticado em desacordo com a ordem jurídica,
violando direitos e causando prejuízos a outrem. Diante da sua ocorrência, a
norma jurídica cria o dever de reparar o dano, o que justifica o fato de ser o ato
ilícito fonte do direito obrigacional. O ato ilícito é considerado um fato jurídico em
sentido amplo, uma vez que produz efeitos jurídicos que não são desejados pelo
agente, mas somente aqueles impostos pela lei”.
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2
Manual de Direito Civil, vol. Único, ed. Método, 2ª ed., pg. 418.
Importante!
Ainda analisando a relação entre o direito civil e o direito penal, outra
diferenciação que devemos fazer, para um melhor entendimento da aula,
é com relação à palavra culpa.
A culpa será um dos pressupostos da responsabilidade civil. No campo civil
usa-se muito a palavra culpa em sentido lato sensu, ou seja, a culpa
em sentido amplo. Na responsabilidade, quando falarmos em culpa,
estamos nos referindo tanto ao dolo3 quanto a culpa4 propriamente
dita. Em sentido amplo a culpa abrange toda espécie de comportamento
3
No dolo o agente procura intencionalmente o resultado.
4
Na culpa o fato se dá por negligência, imprudência ou imperícia.
contrário a direito, seja ele intencional ou não, bastando que seja imputável
ao causador do dano.
1.Ação
2.Omissão
Voluntária
Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo,
excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social,
pela boa-fé ou pelos bons costumes.
...
II - a deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de
remover ³perigo iminente.
Parágrafo único. No caso do inciso II, o ato será legítimo somente quando as
circunstâncias o tornarem absolutamente necessário, não excedendo os limites do
indispensável para a remoção do perigo.
Sim. Observe que nas hipóteses dos arts. 929 e 930 existem terceiros
envolvidos. Ocorre mais ou menos o seguinte:
¹Paulo lesa ²José, mas em virtude de causa provocada por ³Mário
(causador do perigo). Nesta situação, ²José, não é o culpado pelo perigo
e fará jus a indenização paga por ¹Paulo que lhe causou dano. ¹Paulo,
por sua vez, terá direito de ação (regressiva) contra ³Mário (o verdadeiro
culpado pelo perigo).
Observe que não há como não associarmos o assunto Atos ilícitos
(arts. 186 a 188) com a Responsabilidade Civil (arts. 927 a 954). Pois o
dano, principal efeito dos atos ilícito, gera a obrigação de reparação, a
responsabilização civil.
5
Existe divergência entre os doutrinadores sobre quais são os pressupostos do dever de
indenizar. Alguns acrescentam aos três – a conduta, o nexo e o dano - a culpa genérica
ou lato sensu. Nós optamos por explicar a culpa em separado, por uma questão didática,
mas vale o esclarecimento.
6
Vocês também poderão encontrar estes pressupostos como elementos da
responsabilidade civil.
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica
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obrigado a repará-lo.
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de
culpa, nos ¹casos especificados em lei, ou ²quando a atividade normalmente
desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos
de outrem.
7
Pessoa natural ou pessoa jurídica.
- A Culpa.
Mas atenção!
Quando ocorre culpa exclusiva da vítima não há de se falar em
indenização, porque, aqui, a outra parte não contribuiu para o evento
danoso.
8
Se no momento da prática do ato, a pessoa tinha consciência do que fazia e mesmo
assim o praticou.
O parágrafo único do art. 927 é taxativo quando diz que haverá casos
onde não se cogita a culpa do agente, são hipóteses em que o dano é
reparável mesmo sem o fundamento da culpa (responsabilidade objetiva),
baseando-se simplesmente no risco objetivamente considerado.
Neste caso, de responsabilidade sem culpa, é preciso esclarecer que o
perigo deve resultar do exercício da atividade e não do comportamento do
agente. A atividade é lícita, mas causa perigo a outrem.
9
Caio Mario da Silva Pereira, Instituições de direito Civil, volume I, 25 ed., pág. 560.
Art. 389. Não cumprida a obrigação, responde o devedor por perdas e danos, mais
juros e atualização monetária segundo índices oficiais regularmente estabelecidos,
e honorários de advogado.
Art. 390. Nas obrigações negativas o devedor é havido por inadimplente desde o
dia em que executou o ato de que se devia abster.
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10
Não cumprimento.
- O dano.
jurídica. Nesta
responsabilidade extracontratual aparecerão, por exemplo, os
casos de ¹responsabilidade por fato de terceiro, ²de animais e
³de coisas, que configuram a responsabilidade indireta.
Vamos dar uma olhada em alguns artigos do Código Civil onde temos a
possibilidade da responsabilidade indireta:
Continuando!
Em tese, apenas o lesado ou seus herdeiros teriam legitimação para
exigir a indenização do prejuízo, porém, atualmente, se tem admitido que
a indenização possa ser reclamada pelos que viviam sob a dependência
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econômica da vítima.
Havendo direito à reparação do dano, surge à liquidação, que é a
operação de vai concretizar a indenização, fixando o quanto e o modo do
ressarcimento.
Este ressarcimento não poderá exceder o valor do dano causado por
não se permitir enriquecimento indevido. Ao credor se deve dar aquilo que
baste para restaurar a situação ao status quo ante, sem acréscimos nem
reduções.
- O nexo causal.
11
O dano poderá ter um efeito indireto, como por exemplo, quando uma pessoa quebra a
vitrine de uma loja, e por causa desta atitude objetos são furtados da loja. Terá que
indenizar o vidro e também os objetos que foram furtados, por ser dano indireto, embora
efeito necessário da ação de quebrar a vitrine.
12
Se o evento danoso foi resultado de caso fortuito ou força maior, deixa de existir o
elemento culpa, deixando de existir a responsabilidade. Neste caso, existem dois
elementos: um de ordem interna – que é a inevitabilidade do evento, e outro de ordem
externa – que é a ausência de culpa do agente. A alegação de caso fortuito ou força maior
cabe ao réu, ou a pessoa que está sendo acusada de ter cometido o ato.
Devedores da indenização:
Como vimos o dano é pressuposto da responsabilidade civil e terá
obrigação de repara-lo aquele para qual a lei impôs tal responsabilidade.
Em regra, a obrigação de reparar o dano será individual, mas nem
sempre vai ser direta (como já vimos nas espécies de responsabilidade),
será indireta, por exemplo, quando a pessoa responder por fato de outrem,
por animais ou coisas sob sua guarda.
Art. 928. O incapaz responde pelos prejuízos que causar, se as pessoas por ele
responsáveis ¹não tiverem obrigação de fazê-lo ou ²não dispuserem de meios
suficientes.
Parágrafo único. A indenização prevista neste artigo, que deverá ser equitativa,
não terá lugar se privar do necessário o incapaz ou as pessoas que dele
dependem. 60741780461
Art. 938. Aquele que habitar prédio, ou parte dele, responde pelo dano
proveniente das coisas que dele caírem ou forem lançadas em lugar indevido.
- A Coautoria e a Solidariedade.
Art. 930. No caso do inciso II do art. 188, se o perigo ocorrer por culpa de terceiro,
contra este terá o autor do dano ação regressiva para haver a importância que
tiver ressarcido ao lesado.
Parágrafo único. A mesma ação competirá contra aquele em defesa de quem se
causou o dano (art. 188, inciso I).
...
Art. 934. Aquele que ressarcir o dano causado por outrem pode reaver o que
houver pago daquele por quem pagou, salvo se o causador do dano for
descendente seu, absoluta ou relativamente incapaz.
Art. 939. O credor que demandar o devedor antes de vencida a dívida, fora dos
casos em que a lei o permita, ficará obrigado a esperar o tempo que faltava para
o vencimento, a descontar os juros correspondentes, embora estipulados, e a
pagar as custas em dobro.
Art. 940. Aquele que demandar por dívida já paga, no todo ou em parte, sem
ressalvar as quantias recebidas ou pedir mais do que for devido, ficará obrigado a
pagar ao devedor, no primeiro caso, o dobro do que houver cobrado e, no
segundo, o equivalente do que dele exigir, salvo se houver prescrição.
Art. 941. As penas previstas nos arts. 939 e 940 não se aplicarão quando o
autor desistir da ação antes de contestada a lide, salvo ao réu o direito de
haver indenização por algum prejuízo que prove ter sofrido.
Chegamos ao final de mais uma aula, e mais uma vez reiteramos o pedido
de que façam todas as questões propostas, e caso fiquem em dúvida
entrem em contato através do fórum.
Até a próxima.
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Comentário:
Art. 935. A responsabilidade civil é independente da criminal, não se podendo
questionar mais sobre a existência do fato, ou sobre quem seja o seu autor,
quando estas questões se acharem decididas no juízo criminal.
Comentário:
Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil:
I - os pais, pelos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua
companhia;
II - o tutor e o curador, pelos pupilos e curatelados, que se acharem nas
mesmas condições;
III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e
prepostos, no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele;
IV - os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se albergue
por dinheiro, mesmo para fins de educação, pelos seus hóspedes, moradores
e educandos;
V - os que gratuitamente houverem participado nos produtos do crime,
até a concorrente quantia.
Gabarito letra B.
se à responsabilidade civil.
b) Não comete ato ilícito, mas, apenas, viola regra moral, sem
consequências jurídicas.
c) Não comete ato ilícito, mas se sujeita à responsabilidade civil de
natureza objetiva.
d) Comete ato ilícito, sujeitando-se a sanções administrativas, mas não
à responsabilidade civil.
e) Comete abuso do direito, que a lei não reputa ato ilícito para fins
indenizatórios.
Comentário:
Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo,
excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela
boa-fé ou pelos bons costumes.
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica
obrigado a repará-lo.
Neste sentido, temos o enunciado 37 da I Jornada de Direito Civil do
Conselho Nacional de Justiça:
“Art. 187. A responsabilidade civil decorrente do abuso de direito independe
de culpa, e fundamenta-se somente no critério objetivo-finalístico”.
Gabarito letra A.
Comentário:
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Afirmativa I – correta.
Art. 951. O disposto nos arts. 948, 949 e 950 aplica-se ainda no caso de
indenização devida por aquele que, no exercício de atividade profissional, por
negligência, imprudência ou imperícia, causar a morte do paciente, agravar-lhe o
mal, causar-lhe lesão, ou inabilitá-lo para o trabalho.
Afirmativa II – correta.
Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil:
I - os pais, pelos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua
companhia;
Comentário:
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica
obrigado a repará-lo.
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de
culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente
desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos
de outrem.
Gabarito letra D.
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c) Responderá civilmente pelos atos praticados por sua filha mas não
poderá reaver de Simone o que pagar pelo ressarcimento do dano
causado.
d) Responderá civilmente pelos atos praticados por sua filha e poderá
reaver de Simone somente 50% do valor total que pagar pelo
ressarcimento do dano causado.
e) Só responderá civilmente pelos atos praticados por sua filha se esta
não possuir patrimônio pessoal.
Comentário:
Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil:
I - os pais, pelos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua
companhia;
Art. 934. Aquele que ressarcir o dano causado por outrem pode reaver o que
houver pago daquele por quem pagou, salvo se o causador do dano for
descendente seu, absoluta ou relativamente incapaz.
Gabarito letra C.
Comentário:
Responsabilidade subjetiva que é a teoria clássica e pressupõe a culpa
em sentido amplo como elemento necessário, como fundamento, para a
responsabilização civil.
Gabarito letra D.
Comentário:
O abuso de direito consiste em um ato jurídico de objeto lícito, mas cujo
exercício não observa os limites que são impostos. Desta forma, o agente
exercita um direito seu, mas exorbita seus limites e acaba por desviar-se
dos fins sociais para os quais estava voltado este direito.
O ato em si é lícito, mas perderá esta licitude (tornando-se ilícito) na
medida de sua execução.
Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo,
excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social,
pela boa-fé ou pelos bons costumes.
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Comentário:
Alternativa “a” – errada.
Art. 928. O incapaz responde pelos prejuízos que causar, se as pessoas por ele
responsáveis ¹não tiverem obrigação de fazê-lo ou ²não dispuserem de meios
suficientes.
Parágrafo único. A indenização prevista neste artigo, que deverá ser equitativa,
não terá lugar se privar do necessário o incapaz ou as pessoas que dele
dependem.
Alternativa “b” – errada.
Art. 935. A responsabilidade civil é independente da criminal, não se podendo
questionar mais sobre a ¹existência do fato, ou ²sobre quem seja o seu
autor, quando estas questões se acharem decididas no juízo criminal.
Alternativa “c” – errada.
Art. 945. Se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso,
a sua indenização será fixada tendo-se em conta a gravidade de sua culpa em
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Comentário:
Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil:
III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e
prepostos, no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele;
Art. 933. As pessoas indicadas nos incisos I a V do artigo antecedente, ainda que
não haja culpa de sua parte, responderão pelos atos praticados pelos terceiros ali
referidos.
Desta forma, o empregador responde civilmente pelos atos praticados por
seus empregados no exercício dos trabalhos que lhes competir, ainda que
não tenha agido com culpa, na escolha ou na vigilância do empregado.
Gabarito letra C.
11. FCC 2014/TRT 18ª Região (GO)/Juiz. Embora preso em canil que
respeitou todas as normas técnicas de construção, Átila, cão da raça pastor
alemão, pertencente a Cássio, consegue pulá-lo e morde gravemente o
vizinho, Fábio, que na ocasião conversava com Cássio no quintal do imóvel,
ao lado do canil. Nessas circunstâncias,
a) Cássio é responsável objetivo pelas lesões causadas, pelo só fato da
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Comentário:
Art. 936. O dono, ou detentor, do animal ressarcirá o dano por este causado, se
não provar culpa da vítima ou força maior.
Comentário:
Lembre-se da Súmula 227, que diz:
“a pessoa jurídica pode sofrer dano moral”
Porém, atente que o dano moral será objetivo, relativo a atributos sujeitos
à valoração extrapatrimonial da sociedade, como o bom nome, por
exemplo.
Gabarito letra B.
Comentário:
Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil:
I - os pais, pelos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua
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companhia;
Art. 928. O incapaz responde pelos prejuízos que causar, se as pessoas por ele
responsáveis ¹não tiverem obrigação de fazê-lo ou ²não dispuserem de meios
suficientes.
Parágrafo único. A indenização prevista neste artigo, que deverá ser equitativa,
não terá lugar se privar do necessário o incapaz ou as pessoas que dele
dependem.
Gabarito letra D.
Comentário:
A responsabilidade do Estado é OBJETIVA fundada na Teoria do Risco,
assim, em regra, o Município responderá objetivamente, pelos danos que
seus agentes causarem a terceiros no exercício da respectiva função
pública.
Gabarito letra D.
Comentário:
Tanto a responsabilidade de Aracy quanto a do Hotel será objetiva, de
acordo com o arts. 932, IV; 933 e 936 do CC/2002.
Gabarito letra B.
II. Fabiana, dezesseis anos de idade, com a permissão de sua mãe, Maria,
que lhe entregou as chaves do veículo da família, dirigiu alcoolizada e
colidiu o referido veículo com a moto de Fabrício.
Comentário:
I - os pais, pelos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua
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companhia;
Gabarito letra D.
Comentário:
No artigo 187 aparece a figura do abuso de direito:
Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo,
excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social,
pela boa-fé ou pelos bons costumes.
Comentário:
Alternativa “a” errada.
Art. 937. O dono de edifício ou construção responde pelos danos que resultarem
de sua ruína, se esta provier de falta de reparos, cuja necessidade fosse
manifesta.
Alternativa “b” errada.
Esta alternativa está errada porque os profissionais liberais mesmo nas
relações de consumo responderão subjetivamente na prestação de seus
serviços.
Alternativa “c” errada.
Art. 944. A indenização mede-se pela extensão do dano.
Parágrafo único. Se houver excessiva desproporção entre a gravidade da
culpa e o dano, poderá o juiz reduzir, equitativamente, a indenização.
Art. 945. Se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso,
a sua indenização será fixada tendo-se em conta a gravidade de sua culpa em
confronto com a do autor do dano.
Alternativa “d” errada.
Art. 936. O dono, ou detentor, do animal ressarcirá o dano por este causado,
se não provar culpa da vítima ou força maior.60741780461
Comentário:
Art. 188. Não constituem atos ilícitos:
I - os praticados em legítima defesa ou no exercício regular de um direito
reconhecido;
II - a deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de
remover perigo iminente.
Parágrafo único. No caso do inciso II, o ato será legítimo somente quando as
circunstâncias o tornarem absolutamente necessário, não excedendo os limites do
indispensável para a remoção do perigo.
Deste modo não constitui ato ilícito o ato culposo mas não danoso.
Gabarito letra B.
Comentário:
Alternativa “a” errada.
Art. 928. O incapaz responde pelos prejuízos que causar, se as pessoas por ele
responsáveis ¹não tiverem obrigação de fazê-lo ou ²não dispuserem de meios
suficientes.
houver causado.
d) Responderá subsidiária e objetivamente pelos prejuízos que o filho
houver causado.
e) Responderá subsidiária e subjetivamente pelos prejuízos que o filho
houver causado.
Comentário:
Atente que está questão é diferente da anterior. Aqui a banca está
perguntando da responsabilidade do pai, que de acordo com o art. 932 será
objetiva (independente de culpa).
Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil:
Comentário:
Alternativa “a” está errada.
Art. 948. No caso de homicídio, a indenização consiste, sem excluir outras
reparações:
I - no pagamento das despesas com o tratamento da vítima, seu funeral e o luto
da família;
II - na prestação de alimentos às pessoas a quem o morto os devia, levando-se
em conta a duração provável da vida da vítima.
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Comentário:
Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil: III - o empregador ou
comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho
que lhes competir, ou em razão dele;
Art. 933. As pessoas indicadas nos incisos I a V do artigo antecedente, ainda que
não haja culpa de sua parte, responderão pelos atos praticados pelos terceiros ali
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referidos.
Gabarito letra A.
Comentário:
Observe os artigos:
Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil:
I - os pais, pelos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua
companhia;
II - o tutor e o curador, pelos pupilos e curatelados, que se acharem nas mesmas
condições;
III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no
exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele;
IV - os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se albergue
por dinheiro, mesmo para fins de educação, pelos seus hóspedes, moradores e
educandos;
V - os que gratuitamente houverem participado nos produtos do crime, até a
concorrente quantia.
Art. 933. As pessoas indicadas nos incisos I a V do artigo antecedente, ainda que
não haja culpa de sua parte, responderão pelos atos praticados pelos terceiros ali
referidos.
Deste modo, são responsáveis pela reparação civil, ainda que não haja
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culpa de sua parte, pelos atos praticados pelos terceiros acima referidos,
as pessoas indicadas nas afirmações I, II e III.
Gabarito letra B.
Comentário:
Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil: III - o empregador ou
comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho
que lhes competir, ou em razão dele;
Art. 933. As pessoas indicadas nos incisos I a V do artigo antecedente, ainda que
não haja culpa de sua parte, responderão pelos atos praticados pelos terceiros ali
referidos.
Gabarito letra E.
26. FCC 2012/TRT 11ª Região/ Analista. De acordo com o Código Civil
brasileiro, no caso de homicídio, a indenização consiste, sem excluir outras
reparações, no pagamento
a) Das despesas com o tratamento da vítima, seu funeral e o luto da
família, bem como na prestação de alimentos às pessoas a quem o
morto os devia, levando- se em conta a duração provável da vida da
vítima.
b) Apenas das despesas com o tratamento da vítima, bem como na
prestação de alimentos às pessoas a quem o morto os devia, levando-
se em conta a duração provável da vida da vítima.
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Comentário:
Art. 948. No caso de homicídio, a indenização consiste, sem excluir outras
reparações:
I - no pagamento das despesas com o tratamento da vítima, seu funeral e o luto
da família;
II - na prestação de alimentos às pessoas a quem o morto os devia, levando-se
em conta a duração provável da vida da vítima.
Gabarito letra A.
Comentário:
Embora, em regra, a esfera civil seja independente da criminal, há duas
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Comentário:
Art. 928. O incapaz responde pelos prejuízos que causar, se as pessoas por
ele responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios
suficientes.
Parágrafo único. A indenização prevista neste artigo, que deverá ser equitativa,
não terá lugar se privar do necessário o incapaz ou as pessoas que dele dependem.
Gabarito letra D.
Comentário:
Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil:
I - os pais, pelos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua
companhia;
Comentário:
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Art. 929. Se a pessoa lesada, ou o dono da coisa, no caso do inciso II do art. 188,
não forem culpados do perigo, assistir-lhes-á direito à indenização do prejuízo
que sofreram.
Art. 930. No caso do inciso II do art. 188, se o perigo ocorrer por culpa de terceiro,
contra este terá o autor do dano ação regressiva para haver a importância que
tiver ressarcido ao lesado.
Parágrafo único. A mesma ação competirá contra aquele em defesa de quem se
causou o dano (art. 188, inciso I).
Art. 188. Não constituem atos ilícitos:
I - os praticados em legítima defesa ou no exercício regular de um direito
reconhecido;
Comentário: 60741780461
Comentário:
A alternativa “a” está errada.
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica
obrigado a repará-lo.
Comentário:
Para esta questão utilizaremos também o art. 932 – ele é muito importante
pensando em provas de concursos públicos.
Comentário:
A alternativa “a” está errada uma vez que a pessoa jurídica pode sofrer
tanto dano material quanto dano moral.
Art. 52. Aplica-se às pessoas jurídicas, no que couber, a proteção dos direitos da
personalidade.
A alternativa “b” está errada. 60741780461
Comentário:
Como vimos em aula, a responsabilidade civil, em regra, depende da
comprovação de culpa do agente. Porém, haverá casos em que
determinadas pessoas serão, por lei, responsabilizadas a responder por
dano que não causou, independentemente de culpa. Um dos casos
apontados pelo código civil é o do art. 927, parágrafo único.
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Art. 927 Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica
obrigado a repará-lo.
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de
culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente
desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os
direitos de outrem.
Deste modo a alternativa “a” está correta.
A letra “b” está errada por causa da palavra “somente” colocada ao final da
alternativa.
A alternativa “c” está errada porque o abuso de direito não é excluído, mas
sim é considerado ato ilícito.
Comentário:
A alternativa incorreta é a letra “c”.
Art. 943. O direito de exigir reparação e a obrigação de prestá-la transmitem-se
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com a herança.
A alternativa “a” está correta de acordo com o art. 945.
A alternativa “b” está correta de acordo com o art. 944.
A alternativa “d” está correta de acordo com uma súmula do STJ, nº 37,
que diz: “São cumuláveis as indenizações por dano material e moral
oriundas do mesmo fato”.
A alternativa “e” está correta de acordo com outra súmula do STJ, nº
387, que diz: “É lícita a cumulação das indenizações de dano estético e
moral”.
Gabarito letra C.
Comentário:
A alternativa “a” está errada.
Art. 948. No caso de homicídio, a indenização consiste, sem excluir outras
reparações:
I - no pagamento das despesas com o tratamento da vítima, seu funeral e o luto
da família;
II - na prestação de alimentos às pessoas a quem o morto os devia, levando-se
em conta a duração provável da vida da vítima.
A alternativa “b” está errada de acordo com o art. 944 e seu §único, já
comentado acima.
A alternativa “c” está errada de acordo com o art. 945, também já
comentado acima.
A alternativa “d” está correta de acordo com o art. 944 e seu §único.
A alternativa “e” está errada.
Art. 949. No caso de lesão ou outra ofensa à saúde, o ofensor indenizará o ofendido
das despesas do tratamento e dos lucros cessantes até ao fim da convalescença,
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Comentário:
Art. 934. Aquele que ressarcir o dano causado por outrem pode reaver o que
houver pago daquele por quem pagou, salvo se o causador do dano for
descendente seu, absoluta ou relativamente incapaz.
Gabarito letra C.
Comentário:
Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo,
excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela
boa-fé ou pelos bons costumes.
Gabarito letra C.
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Comentário:
A afirmação I está errada.
Art. 945. Se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso,
a sua indenização será fixada tendo-se em conta a gravidade de sua culpa em
confronto com a do autor do dano.
A afirmação II está correta.
Art. 934. Aquele que ressarcir o dano causado por outrem pode reaver o que
houver pago daquele por quem pagou, salvo se o causador do dano for
descendente seu, absoluta ou relativamente incapaz.
A afirmação III está errada.
Art. 943. O direito de exigir reparação e a obrigação de prestá-la transmitem-se
com a herança.
Gabarito letra E.
criminal.
III. Aquele que habitar prédio, ou parte dele, responde pelo dano
proveniente das coisas que dele caírem ou forem lançadas em lugar
indevido.
Comentário:
Vamos analisar as afirmações:
A afirmação I está correta.
Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil: IV - os donos de hotéis,
hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se albergue por dinheiro, mesmo
para fins de educação, pelos seus hóspedes, moradores e educandos;
A afirmação II está errada.
Art. 935. A responsabilidade civil é independente da criminal, não se podendo
questionar mais sobre a existência do fato, ou sobre quem seja o seu autor,
quando estas questões se acharem decididas no juízo criminal.
A afirmação III está correta.
Art. 938. Aquele que habitar prédio, ou parte dele, responde pelo dano proveniente
das coisas que dele caírem ou forem lançadas em lugar indevido.
Gabarito letra C.
Comentário:
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Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica
obrigado a repará-lo.
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente
de culpa, ¹nos casos especificados em lei, ou ²quando a atividade
normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco
para os direitos de outrem.
A responsabilidade será objetiva quando estiver nos casos autorizados por
lei ou quando a atividade desenvolvida pelo autor do dano implicar por sua
natureza, risco para os direitos de outras pessoas.
Gabarito letra A.
Comentário:
A alternativa “a” está errada porque ocorre justamente o contrário somente
haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos
casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente
desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os
direitos de outrem.
A alternativa “b” está correta.
Art. 928. O incapaz responde pelos prejuízos que causar, se as pessoas por ele
responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios
suficientes.
Parágrafo único. A indenização prevista neste artigo, que deverá ser equitativa,
não terá lugar se privar do necessário o incapaz ou as pessoas que dele dependem.
A alternativa “c” está errada.
Art. 944. A indenização mede-se pela extensão do dano.
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Comentário:
A alternativa “a” está errada de acordo com o art. 928 e seu §único, já
comentados nas questões acima.
A alternativa “b” está correta.
Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil: V - os que gratuitamente
houverem participado nos produtos do crime, até a concorrente quantia.
Art. 933. As pessoas indicadas nos incisos I a V do artigo antecedente, ainda que
não haja culpa de sua parte, responderão pelos atos praticados pelos terceiros
ali referidos.
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Comentário:
A afirmativa I está errada.
Art. 928 O incapaz responde pelos prejuízos que causar, se as pessoas por ele
responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios
De acordo com o Código Civil brasileiro está correto o que se afirma APENAS
em
a) III.
b) I e III.
c) II e III.
d) I e II.
e) I.
Comentário:
A afirmação I está correta.
Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil: V - os donos de hotéis,
hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se albergue por dinheiro, mesmo
para fins de educação, pelos seus hóspedes, moradores e educandos;
A afirmação II está correta.
Art. 935. A responsabilidade civil é independente da criminal, não se podendo
questionar mais sobre a existência do fato, ou sobre quem seja o seu autor,
quando estas questões se acharem decididas no juízo criminal.
A afirmação III está errada.
Art. 943. O direito de exigir reparação e a obrigação de prestá-la transmitem-se
com a herança.
Gabarito letra D.
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Comentário:
Art. 186 Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência,
violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral,
comete ato ilícito.
Gabarito letra C.
II. O incapaz responde pelos prejuízos que causar, se as pessoas por ele
responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios
suficientes.
III. O dono ou detentor do animal ressarcirá o dano por ele causado, se
não comprovar culpa da vítima ou força maior.
IV. Aquele que ressarcir o dano causado por seu descendente relativamente
incapaz poderá reaver o que houver pago daquele por quem pagou.
Comentário:
A primeira alternativa está errada.
Art. 933. As pessoas indicadas nos incisos I a V do artigo antecedente, ainda que
não haja culpa de sua parte, responderão pelos atos praticados pelos terceiros ali
referidos.
A segunda afirmativa está correta.
Art. 928. O incapaz responde pelos prejuízos que causar, se as pessoas por ele
responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios
suficientes.
A terceira afirmativa está correta.
Art. 936. O dono, ou detentor, do animal ressarcirá o dano por este causado, se
não provar culpa da vítima ou força maior.
A quarta afirmativa está errada.
Art. 934. Aquele que ressarcir o dano causado por outrem pode reaver o que
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houver pago daquele por quem pagou, salvo se o causador do dano for
descendente seu, absoluta ou relativamente incapaz.
Gabarito letra D.
Comentário:
A afirmação I está correta.
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica
obrigado a repará-lo.
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de
culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente
desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos
de outrem.
A afirmação II está errada de acordo com o art. 935, já comentado acima.
A afirmação III está correta.
Art. 942. Os bens do responsável pela ofensa ou violação do direito de outrem
ficam sujeitos à reparação do dano causado; e, se a ofensa tiver mais de um
autor, todos responderão solidariamente pela reparação.
Gabarito letra E.
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Comentário:
Art. 934. Aquele que ressarcir o dano causado por outrem pode reaver o que
houver pago daquele por quem pagou, salvo se o causador do dano for
descendente seu, absoluta ou relativamente incapaz.
Gabarito letra D.
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b) Não comete ato ilícito, mas, apenas, viola regra moral, sem
consequências jurídicas.
c) Não comete ato ilícito, mas se sujeita à responsabilidade civil de
natureza objetiva.
d) Comete ato ilícito, sujeitando-se a sanções administrativas, mas não
à responsabilidade civil.
e) Comete abuso do direito, que a lei não reputa ato ilícito para fins
indenizatórios.
11. FCC 2014/TRT 18ª Região (GO)/Juiz. Embora preso em canil que
respeitou todas as normas técnicas de construção, Átila, cão da raça pastor
alemão, pertencente a Cássio, consegue pulá-lo e morde gravemente o
vizinho, Fábio, que na ocasião conversava com Cássio no quintal do imóvel,
ao lado do canil. Nessas circunstâncias,
a) Cássio é responsável objetivo pelas lesões causadas, pelo só fato da
coisa, inexistentes causas excludentes na hipótese formulada.
b) Nenhuma responsabilidade aquiliana cabe a Cássio, haja vista culpa
exclusiva da vítima, Fábio, consistente em estar ao lado do canil por
ocasião dos fatos.
II. Fabiana, dezesseis anos de idade, com a permissão de sua mãe, Maria,
que lhe entregou as chaves do veículo da família, dirigiu alcoolizada e
colidiu o referido veículo com a moto de Fabrício.
26. FCC 2012/TRT 11ª Região/ Analista. De acordo com o Código Civil
brasileiro, no caso de homicídio, a indenização consiste, sem excluir outras
reparações, no pagamento
a) Das despesas com o tratamento da vítima, seu funeral e o luto da
família, bem como na prestação de alimentos às pessoas a quem o
morto os devia, levando- se em conta a duração provável da vida da
vítima.
b) Apenas das despesas com o tratamento da vítima, bem como na
prestação de alimentos às pessoas a quem o morto os devia, levando-
se em conta a duração provável da vida da vítima.
c) Das despesas com seu funeral e o luto da família, bem como na
prestação de alimentos às pessoas a quem o morto os devia, pelo
período máximo de dois anos.
d) Das despesas com seu funeral e o luto da família, bem como na
prestação de alimentos às pessoas a quem o morto os devia, pelo
período máximo de cinco anos.
e) Das despesas com o tratamento da vítima, seu funeral e o luto da
família, bem como na prestação de alimentos às pessoas a quem o
morto os devia pelo período máximo de dez anos.
De acordo com o Código Civil brasileiro está correto o que se afirma APENAS
em
a) III.
b) I e III.
c) II e III.
d) I e II.
e) I.
a) Cunhado.
b) Ascendente até o primeiro grau.
c) Irmão.
d) Descendente, absoluta ou relativamente incapaz.
e) Ascendente até o segundo grau.
Gabarito:
1.E 2.B 3.A 4.C 5.D 6.C 7.D 8.B 9.D 10.C
11.A 12.B 13.D 14.D 15.B 16.D 17. B 18.E 19.B 20.B
21.B 22.B 23.A 24.B 25.E 26.A 27.C 28.D 29.E 30.C
31.E 32.C 33.A 34.E 35.A 36.C 37.D 38.C 39.C 40.E
41.C 42.A 43.B 44.B 45.C 46.D 47.C 48.D 49.E 50.D
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