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Teologia
Introdução ..................................................................................................................................... 2
Cativeiro Babilónico ...................................................................................................................... 3
Impacto na cultura judaica ............................................................................................................ 3
Entendimento das Testemunhas de Jeová ................................................................................... 3
Outros usos da expressão "Cativeiro Babilónico" ......................................................................... 4
Conclusão ...................................................................................................................................... 6
Bibliografia .................................................................................................................................... 7
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Introdução
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Cativeiro Babilónico
Quando o povo judeu (israelitas) regressou à terra de Judá, encontrou uma mescla de
povos os samaritanos que praticava uma religião com alguns pontos comuns com a
religião do Antigo Israel baseados na lei de moisés. As hostilidades cresceram entre os
judeus Impacto na cultura judaica que regressavam e os samaritanos, uma divisão
religiosa que permanece.O Cativeiro em Babilónia e o regresso do povo judeu à terra de
Judá, foram entendidos como um dos grandes atos centrais no drama da relação entre o
Deus de Israel e o seu povo arrependido em parte. O caso do Reino de Judá foi muito
diferente do destino das 10 Tribos que formavam o Reino de Israel Setentrional. Tal
como o Antigo Israel tinha sido predestinado como povo para serem libertos da
escravatura no Egito, agora os judeus estavam predestinados a serem punidos por Deus
usando o Império Neobabilónio e, mais uma vez,libertos. Esta experiência coletiva teve
efeitos muito importantes na sua religião e cultura. Marca o surgimento da leitura e
estudo da Torá nas sinagogas locais na vida religiosa dos judeus dispersos pelo
mundo.
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Do ponto de vista histórico secular, as evidências parecem confirmar a cronologia neo-
babilónica que fixa a destruição de Jerusalém em 587 a 586 AEC. No entanto, segundo
a perspectiva das Testemunhas e conforme expresso nas suas publicações, existe a
Entendimento das Testemunhas de Jeová possibilidade de que o actual quadro da
história babilónica possa ser enganoso ou errado.
As Testemunhas de Jeová consideramque ela pode ser usada como medida na avaliação
da história e dos conceitos seculares. Além disso, de acordo com as referências citadas
(A Sentinela 1° de outubro de 2011, pág. 26-31/A Sentinela 1° de novembro de 2011,
pág. 22-27),indicam evidências históricas nesse sentido. As Testemunhas datam a
destruição de Jerusalém cerca de vinte anos mais cedo, ou seja, em 607 AEC.
Uma das bases desta crença são as palavras do profeta Jeremias que predisse que os
babilónios destruiriam Jerusalém, e transformariam a cidade e o país numa desolação.
(Jeremias 25:8-9). Em seguida o profeta acrescentou:
Jeremias 25:11"E toda esta terra terá de tornar-se um lugar devastado, um
assombro, e estas nações terão de servir ao Rei de Babilônia por setenta anos."
NM Tradução do Novo Mundo
Argumentam que Daniel teria confiado que a referência a setenta anos não seria
simplesmente um número redondo mas uma cifra exacta visto que, conforme
mencionado em Daniel 9:1-2, o escritor bíblico cita a seguinte profecia de Jeremias:
Segue abaixo uma lista de algumas aplicações interessantes da expressão que foram
feitas.
"Cativeiro Babilónico do Papado" (ou"Cativeiro da Igreja Católica") refere-se à
estadia curta do Papado em Avinhão,França, entre 1309 e 1378, quando o Papa
ficou detido por ordem do rei francês. Veja também Papado de Avinhão.
"Escravatura Babilónica" (ou "Escravatura Egípcia") foi expressão usada pelos
judeus que trabalhavam nos campos de concentração durante o governo Nazi e
de Joseph Stalin, em consequência do Pacto germanosoviético de 1939.
Expressão usada por alguns grupos judeus ao serem soltos dos campos de concentração.
Por exemplo, em 1942, um grupo de polacos judeus graças a Wladyslaw Sikorski com o
acordo de Stalin, liderados por Wladyslaw Anders, vai para a Pérsia, hoje chamado de
Irão (ou Irã).
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Wladyslaw Anders chegou a ser chamado de o Moisés polaco. Mas, a maioria dos
judeus teve que esperar pelo Acordo de Repatriamento de 1945, ou pela Amnistia de
1956,concedida por Khrushchev. Expressão usada pelas Testemunhas de Jeová para
designar a prisão de 14 membros da Directoria da Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e
Tratados (dos EUA), entre 1918 e 1919, sendo Joseph Franklin Rutherford, o Presidente
da Directoria.
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Conclusão
Findo o trabalho concluimos que os exilados de Judá gozavam de liberdades comuns
aos cidadãos babilônios. Tinham liberdade de culto. Podiam organizar-se
comunitariamente. Não eram escravizados. O único fato que lhes limitava a liberdade
era a ausência do direito de retornarem à sua pátria.
Neste sentido, os escritos bíblicos deste período trazem mais um retrato do ânimo do
povo exilado que a sua real situação. Assim, é possível afirmar com Herbert Donner que
“Os sofrimentos dos exilados eram interiores e não se baseavam em suas condições de
vida” . O estudo, ao tratar da invasão persa à Babilônia, demonstrou que Ciro era o
depositário das esperanças tanto do povo judeu quanto dos próprios babilônios que se
viram livres do rei Nabonido, tido como impiedoso pelos sacerdotes de Marduk.
Enfim, “é preciso não subestimar o papel do cativeiro de Babilônia. A ele deveu Israel,
em todos os domínios, essa profunda reflexão sobre si e essa espiritualização que
permitiram recobrir de carne viva os ossos dessecados dos mortos do deserto” . Afinal,
o período do exílio deu início a uma nova formulação da fé que se desenvolveu no
chamado judaísmo do segundo tempo e deixou marcas que aparecem ao longo de toda
Sagrada Escritura.
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Bibliografia