Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1. Introdução
Exemplo:
IV e-1, 5, s-2,5
em que, Classe IV; e-1,5 = 1 por possuir risco de erosão por apresentar
declive acentuado e 5 para erosão em sulcos; s-2,5 = 2 por possuir textura
arenosa em todo perfil e 5 para a baixa saturação por bases.
Na figura 1 todo sistema de capacidade de uso está representado,
sendo que no esquema dessa Figura as unidades de capacidade de uso são
identificadas por algarismos arábicos.
Prof. Dr. Marcílio Vieira Martins Filho UNESP - Jaboticabal 4
Exemplo:
3 – 2/1 - 1/3 al - Lam
C – 27
Símbolo Profundidade
0 não identificada
litóide(2), respectivamente).
respectivamente).
Exemplo: 2/3
Exemplo: 2/1
2.1.6. Erosão
θ Não aparente Tal como ocorre com solos virgens recobertos de vegetação.
1 Ligeira Menos de 25% do solo superficial removido (horizonte A), ou quando não for possível
identificar a profundidade normal do horizonte A de um solo virgem, que haja pelo menos
15 cm de horizonte A remanescente.
2 Moderada 25 a 75% do solo superficial removido (horizonte A), ou quando não for possível identificar
a profundidade normal do horizonte A de um solo virgem, que haja pelo menos 5 a 15 cm
de horizonte A remanescente.
3 Severa Com mais de 75% do solo superficial removido (horizonte A), ou quando não for possível
identificar a profundidade normal do horizonte A de um solo virgem, que haja pelo menos 5
cm de horizonte A remanescente.
4 Muito severa Todo o solo superficial (horizonte A) removido, horizonte B bastante erodido, sendo que
em alguns casos removido entre 25 a 75% da profundidade original.
5 Extremamente severa Com horizonte B em sua maior parte removido, e com o C já atingido. Nesse caso o solo
encontra-se degradado e imprestável para fins agrícolas.
6 Áreas desbarrancadas ou com translocações de terra A área erodida deverá ser delimitada num mapa por linha preta pontilhada (....) tendo no seu
interior o símbolo 6.
Prof. Dr. Marcílio Vieira Martins Filho UNESP - Jaboticabal 13
2.1.7. Acumulações
Símbolo Caracterísiticas
pd – pedregosidade
Classes de pedregosidade:
pdl : com poucas pedras, representando menos de 15 % da massa do solo, em volume, ou,
quando em matacões, cobrem menos de 0,01% da superfície do solo, ou são espaçados
entre si de mais de 30 m (matacões não muito grandes, de cerca de 30cm de diâmetro) ou,
finalmente, quando as rochas abrangem menos de 2 % da superfície do solo ou são
espaçadas entre si de mais de 100 m(desde que não sejam muito grandes), quando se
desejar diferenciar matacões(m) de rochas (r), colocar após ao número 1 (um), indicador da
classe de pedregosidade, a letra m ou r respectivamente. Exemplo: pdl (r);
pd3 : solos extremamente abundantes em pedras, quando contendo mais de 50% de pedras,
em volume da massa do solo, apresentando, por isso, fortes efeitos sobre as propriedades
físicas do solo e sobre a durabilidade e a facilidade de emprego de máquínas de preparo e
cultivo do solo;
i - Inundação
Freqüência:
a) ocasionais: com mais de cinco anos de recorrência provável;
b) freqüentes: com recorrência provável entre um e cinco anos;
c) muito freqüentes ou anuais: ocorrendo sistematicamente todo ano,
repetindo-se uma ou mais vezes nas várias estaçôes do ano.
Duração:
a) curtas: duração inferior a 2 dias;
b) médias: duração de 2 dias a 1 mês;
c) longas: duração > 1 mês.
ab – Caráter abrupto:
ve - Caráter vértico:
hi - Hidromorfismo :
hil: gleização a uma profundidade igual ou superior a 100 cm, com descoramento e/ou
mosqueados típicos de hídromorfismo. Água do solo escoa de forma relativamente lenta, ao
do perfil o qual se mantém encharcado por um período curto, mas significatívo. É possível,
com certas limitações, o desenvolvimento das culturas não adaptadas ao encharcamento
sem drenagem artificial;
hi2: gleização a uma profundidade igual ou superior a 50cm, mas não superior a 100 cm,
forte descoramento e/ou mosqueamento típico. A água do solo escoa lentamente pelo perfil,
o suficiente para conservá-lo encharcado por períodos significativos, porém não por todo o
tempo. O desenvolvimento das culturas já é marcadamente restrito, obrigando o uso de
drenagem artificial;
hi3: gleização a uma profundidade igual ou superior a 25cm, mas não superior a 50cm,
observando-se características nítidas do processo de gleização, como coloração cinza-clara
abaixo dessa profundidade. A água se perde tão lentamente que o corpo do solo se
apresenta encharcado por grande parte do tempo; o lençol freático aflora à superfície ou
chega bem próximo dela durante parte do ano, seja em conseqüência de camadas
lentamente permeáveis, seja pela adição freqüente de água. O desenvolvimento das culturas
já é restrito e requer drenagem artificial;
se - Seca prolongada:
ti - tiomorfismo:
so - sodicidade:
so2: forte: solos que apresentam quantidades excessivas de sódio trocável, cujo teor no
complexo de troca está compreendido entre 15 e 20 %, apresentando sérios problemas para
as culturas;
so3: muito forte: solos cujo teor de sódio trocável é superior a 20%, impedindo
completamente seu uso com plantas cultivadas.
sl - Salinidade:
sl1: Ligeira: solos que apresentam quantidades totais de sais solúveis entre 0,1 e 0,3% e/ou,
a condutividade elétrica variando entre 2 e 4mmho/cm, a 25°C. O rendimento das culturas
sensíveis pode ser afetado ou inibido, pouco ou nada sofrendo, entretanto, as culturas
resistentes à salinidade;
sl2: moderada: solos que apresentam quantidades totais de sais solúveis com concentrações
entre 0,3 e 1,0%, e/ou, com a condutividade elétrica variando entre 4 e l5mmho/cm, a 25°C.
O rendimento de várias culturas é grandemente afetado e inibido pelos sais presentes, com
sérias limitações para a capacidade de uso do solo;
sl3: forte: solos que apresentam em alguma época do ano quantidades excessivas de sais
solúveis com concentrações superiores a 1,0% e/ou, com a condutividade elétrica acima de
l5 mmho/cm, a 25° C. As culturas em geral não produzem, havendo exceção apenas para
poucas espécies muito tolerantes. As áreas são desprotegidas de cobertura vegetal e
apresentam crostas de sal na superfície.
ca - Presença de carbonatos:
Exemplo: LasMt1
Va : araucária;
Ve: eucalipto;
Vp: Pinus.
Frc: capoeirão;
Frd: capoeira fechada ou densa; Fri: capoeira incipiente;
Frr: capoeira rala.
Pxa: algarobeira;
Pxc: cana-de-açúcar;
Pxd: guandu ou ando;
Pxe: capim-elefante ou napier;
Pxf : alfafa;
Pxg: capim-guatemala;
Pxi: capim-imperial;
Pxk: cudzu;
Pxl: leguminosas díversas;
Pxp: palma sem espinho;
Pxs: soja perene.
Lpu: cacau;
Lpx: chá.
Lav: cevada.
Hf : fruticuitura;
Hfa: abacate;
Hjb: banana;
Hfc: citros;
Hfe: maçã;
Hff : figo;
Hfg: goiaba;
Hfi: mirtáceas;
Hfj: caju;
Hfk: caqui;
Hfl: marmelo;
Hfm: mamão;
Hfn: manga;
Hfo: coco;
Hfp : pêssego;
Hfr: pêra;
Hfv : videira;
Hfx: abacaxi;
Hfd: diversos (pomar doméstico com diversas espécies).
Hop: pimentão;
Hoq: quiabo;
Hor: repolho;
Hot: tomate;
Hou: chuchu;
Hov: couve-flor;
Hox: maxixe;
Hod: diversos (horta doméstica com diversas espécies).
Va: araucária;
Vap: pinheiro-do-paraná.
Ve: eucalipto;
Vea: Eucalyptus urophylla;
Veb: Eucalyptus botrioides;
Vec : Eucalyptus citriodora;
Ved: Eucalyptus camaldulensis;
Veg :Eucalyptus globulosus;
Vei : Eucalyptus grandis;
Vel: Eucalyptus longifolila;
Ver: Eucalyptus rostrata;
Ves: Eucalyptus saligna;
Vet: Eucalyptus tereticornis.
Vnd: jacarandá;
Vne: embaúba;
Vnj: jacaré;
Vns: sabiá;
Vnt: bracatinga;
Vnu: bambu.
Vp: Pinus;
Vpc: P. caribaea caribaea;
V~h: P. caribaea hondurensis;
ype: P. elliottii;
Vpo: P. oocarpa;
Vpp: P. patula;
Vpr: P. radiata;
Vpt: P. taeda;
Vpk: P. kesiya.
Rc : culturas em rotação;
Rca: arroz e batata.
Rcb: arroz e leguminosas para adubo verde;
Rcd: cana-de-açúcar e leguminosas para adubo verde;
Rcm: mandioca e milho;
Rcs: sisal e milho.
LITERATURAS CONSULTADAS
355p.