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Coordenador: Prof. Esp. Wesley Piante Chotolli
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Coordenador: Prof. Esp. Clayrmen Cândido Peron
Mônica Heinzelmann Portella de Aguiar
CARLOS LACERDA
© 2019 Editora FUNEPE
Editora FUNEPE
Editor-Chefe:
Prof. Me. Thiago Mazucato
thiago@funepe.edu.br
Comissão Editorial:
Profa. Dra. Alessandra Guimarães Soares Profa. Me. Sabrina Ramires Sakamoto
Prof. Esp. Clayrmen Candido Peron Prof. Esp. Wesley Piante Chotolli
Prof. Me. Cledivaldo Aparecido Donzelli
Conselho Editorial:
Prof. Dr. Artur Antonio Andreatta Prof. Me. Luiz Antonio Albertti
Profa. Dra. Daniela Fink Hassan Prof. Me. Magno Cesar Vieira
Profa. Dra. Fabiana Ortiz Tanoue de Mello Prof. Me. Marcos Freitas
Prof. Dr. Fernando Fabrizzi Prof. Dr. Wanderli Aparecido Bastos
Profa. Me. Gisele A. A. Corral dos Santos
ISBN: 97885-93683-220
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Editora FUNEPE
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www.funepe.edu.br/editora - editora@funepe.edu.br
Sumário
Apresentação da Coleção, 7
Apresentação, 9
A Frente Ampla, 51
Considerações Finais, 63
Referências, 65
Apresentação da Coleção
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Coleção Clássicos & Contemporâneos
Thiago Mazucato
Organizador da Coleção Clássicos & Contemporâneos
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Introdução
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Coleção Clássicos & Contemporâneos
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Apesar de sua simpatia pelo PCB, nunca chegou a filiar-se a esse partido.
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O senado havia retirado da Câmara de vereadores o poder de examinar os
vetos do prefeito que por sua vez era nomeado pelo Presidente da República.
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Aprendendo o ofício: a campanha contra
Getúlio Vargas
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Regime de emergência ou exceção? A
campanha contra Juscelino Kubistchek
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Lacerda não procurava resolver esse impasse propondo a realização de 2
turnos, tal como iria fazer a constituição de 1988.
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que o povo era como uma criança, sendo um alvo fácil de mani-
pulação por uma minoria de políticos ambiciosos e inescrupulo-
sos.
A crise não poderia ser solucionada por meio de uma elei-
ção. A única forma de alcançar um novo modelo democrático se-
ria pela adoção temporária de um regime de emergência. “Pelo
horror de sacrificar dois ou três anos de licenciosidade pseudo-
democrática” sacrificava-se “o futuro dos filhos, assim como a
possibilidade de implantar uma democracia autêntica no Brasil”
(LACERDA, 1955e, p. 4). O regime de emergência se impunha
como única alternativa viável para o país. “Estamos diante de um
caso de cirurgia de urgência. Caso bem simples, aliás. Mas cirúr-
gico, não clínico. Não adianta postar-se diante do doente e lhe
recomendar um discurso da duas em duas horas e uma mesa re-
donda às refeições” (LACERDA, 1955d, p. 4).
Embora Lacerda se dissesse a favor de um regime de
emergência e não de exceção, frequentemente os confundia.
Ainda que ele não adentrasse nas especificidades do funciona-
mento do regime, é possível inferir que ele defendia a entrega
de plenos poderes ao executivo por um prazo pré-determinado.
Em artigo intitulado “Proposta concreta para resolver a crise”,
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Da vitória da UDN ao desapontamento
com Quadros
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A pasta de relações Exteriores foi para Afonso Arinos, Fazenda para o
banqueiro baiano Clemente Mariani e Minas e Energia para João Agripino.
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Liberalismo econômico à brasileira
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E gracejava:
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Marx está sendo citado fora de contexto. Esse autor se referia ao fato da
exploração capitalista, exercida pela classe burguesa, não estar limitada por
fronteiras nacionais devendo ser portanto combatida pela união internacional
da classe operária.
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Regime militar: da aprovação à ruptura
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Carlos Lacerda (GB), Magalhães Pinto (MG), Adhemar de Barros (SP), Ney
Braga (PR), Maurício Borges (GO), Ildo Meneghetti (RS), Fernando Correia
da Costa (MT).
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A oficialidade brasileira, ainda em março de 1964, era vista por muitos como
ostensivamente legalista. Dentro das Forças Armadas era possível identificar
três grupos distintos: conspiradores ativos, legalistas não ativists e oficias
favoráveis à Revolução.
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A Frente Ampla
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O AI n°2 havia abolido os partidos políticos e o Ato Complementar n°4
(20/11/1965) instituiu as bases do bipartidarismo com a ARENA
representando os interesses do regime e o MDB os da oposição.
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posterior. Seu objetivo não era negar o regime militar, mas su-
perá-lo, o que talvez ajude a explicar as reticências de Juscelino
e Jango em relação a Frente Ampla.
Apesar de suas limitações, a Frente Ampla causou des-
conforto suficiente para que o governo decretasse sua proibição
em 5 de abril de 1968 (Portaria n° 177). Em 13 de dezembro, o
Presidente Costa e Silva baixou o Ato Institucional n° 5 colocando
o Congresso em recesso por prazo indeterminado e atribuindo
novos poderes ao Executivo. Ao novo Ato, seguiram-se uma série
de cassações e no dia 30 de dezembro de 1968 foi a vez de La-
cerda perder seus direitos políticos por um prazo de dez anos. O
jornalista, “destruídos de presidentes”, ex-governador da GB,
ex-articulador da Frente Ampla faleceu em 21 de maio de 1977
sem tê-los recuperado.
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Considerações finais
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Referências
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