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(para o OcupaCPII)
Miguel Freitas *
miguel@cpti.cetuc.puc-rio.br
* Engenheiro Pesquisador da PUC-Rio, não é economista.
Doutor em Eletromagnetismo Aplicado e Mestre em Telecomunicações.
“A nossa dificuldade em conseguir formar um pensamento é
muito maior do que a de vocês. Nós temos que ver tudo o
que a mídia nos passa, fazer um processo de compreensão,
de seleção, para daí conseguir ver do que a gente vai ser a
favor e do que a gente vai ser contra. É um processo difícil,
não é fácil para estudantes simplesmente decidir pelo que
lutar.” - Ana Júlia
PEC 241: O que diz o governo?
que arrecada”
● PEC: mecanismo proposto pelo governo para
(barras azuis)
● O custo financeiro (juros+swap) é o maior responsável pelo
é adequada:
- Gastos do governo movimentam economia
ex: R$ 1,00 gasto no SUS aumenta PIB em R$ 1,70*
- Uma família não cria dinheiro (não que isso seja uma
solução).
- Economistas não conseguiram definir um limite para o
endividamento máximo do governo (Japão 234% PIB,
Itália 139%, França 104%... Brasil 65%)
(independente da receita)
● Antes os gastos obrigatórios tinham que ser maiores que uma fração da
arrecadação.
Ex: Gasto mínimo educação = (despesa educação / arrecadação) > 18%
● A partir de 2018 os gastos obrigatórios serão corrigidos apenas pela inflação,
mesmo que a arrecadação aumente.
● Gastos mínimos em saúde aumentam de 13,7% para 15% em 2017.
● Malandragem: a arrecadação de 2016 (e 2017) é menor que a dos anos
anteriores, logo o mínimo real congelado será pequeno mesmo com % maior.
Despesas com saúde conforme regra atual
Mínimo de 15%
será antecipado
“despedalada”
(sairá do gráfico
do acumulado de
12 meses em
dez/2016, igual
ao degrau da
linha verde 2010)
https://bianchiniblog.wordpress.com/2016/10/15/o-novo-regime-fiscal-e-as-
vinculacoes-de-despesas-com-saude-e-educacao/
www.cptibr.org/~miguel/pec-teto-dos-gastos.pdf