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Universidade Federal de Goiás

Instituto de Química

Tutorial

“Interpretação de Espectros de Massas”


Prof. Boniek G. Vaz

1 – Obtendo Composição elementar da abundância isotópica

Tabela 1. Abundância Natural dos isótopos mais comuns.

a) Determine a m/z nominal do íon em questão.

b) Normalizar as intensidades dos sinais do cluster de isotopólogos.

c) Utilize a Regra do Nitrogênio para determinar o número de N.


d) Ignore os átomos de oxigênio (O) neste momento. Determine o número
e quem são os elementos X + 2 presentes. Tente diferentes
combinações utilizando as equações abaixo até o melhor ajuste for
alcançado.
2

Tabela 2. Intensidades relativas de sinais [X+1] e [X+2]

e) Atribua o número e os elementos X + 1. A presença de N é determinada


pela regra do N (etapa c). Uma vez que as contribuições destes
elementos para o sinal X + 1 forem calculadas este valor deverá ser
subtraído da intensidade normalizado do sinal do X + 1. O número de
átomos de carbono é calculado pela Eq. 1.

𝐼𝑛𝑜𝑟𝑚𝑎𝑙𝑖𝑧𝑎𝑑𝑎 [𝑋 + 1] = 𝑛𝐶 𝑥 1.1 % Eq. 1

f) Depois que o número de C for determinado pela etapa e, a contribuição


de C ao sinal X + 2 é calculada pela Eq. 2. Qualquer valor restante de
intensidade no X + 2 é atribuído ao O. O número de oxigênio é dado
pela Eq.3.

𝐼𝑛𝑜𝑟𝑚𝑎𝑙𝑖𝑧𝑎𝑑𝑎 [𝑋 + 2] = 𝑛𝐶2 𝑥 0.006 % Eq. 2

𝐼𝑛𝑜𝑟𝑚𝑎𝑙𝑖𝑧𝑎𝑑𝑎 [𝑋 + 2] = 𝑛𝐶2 𝑥 0.006 % + 𝑛𝑂 𝑥 0.20 % Eq. 3

g) Usar a fórmula do DBE para calcular o número de anéis e duplas


ligações do íon em questão. Para íons que possui a fórmula geral
CxHyNzOn, o DBE é dado pela Eq.4.
1 1
𝐷𝐵𝐸 = 𝑥 − (2) 𝑦 + (2) 𝑧 + 1 Eq.4
3

Tabela 3. Contribuições dos isótopos para os sinais [X+1] e [X+2].


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2 – Fragmentação

Tabela 4. Perdas neutras comuns

(Continua)
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Tabela 5. Massa é fórmula dos fragmentos comuns.

continua
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