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QUÍMICA

FRENTE: QUÍMICA I
EAD – ITA
PROFESSOR(A): SÉRGIO MATOS

AULAS 03 A 05

ASSUNTO: ESTRUTURA ATÔMICA

ou seja, por quantidades múltiplas de uma mínima chamada quantum


(plural: quanta). Era a Teoria Quântica de Max Planck.
Resumo Teórico Segundo a Teoria Quântica, a energia das ondas eletromagnéticas
é proporcional à frequência da radiação e pode ser calculada pelas
expressões:
A experiência de Millikan h·c
E = hv ou E =
A determinação da carga do elétron foi feita em 1909 pelo λ
físico estadunidense Robert Millikan, através da observação do
movimento, em um campo elétrico, de gotículas de óleo eletrizadas. Sendo:
O experimento de Millikan consiste em se pulverizar um óleo E = energia, em joules (J);
dentro de uma câmara contendo gás ionizado. Na queda, as gotas de v = frequência da radiação, em hertz (Hz);
óleo ficam eletrizadas com um ou mais elétrons. Isso ocorrendo com c
várias gotículas, cada uma delas deve adquirir a carga correspondente v=
a 1 elétron ou mais de um. Medindo-se a carga das várias gotículas, λ
o máximo divisor comum dos resultados obtidos é a carga do elétron. λ = comprimento de onda da radiação, em metros (m).
A medição da carga de uma gotícula é feita através de dados obtidos c = velocidade da luz no vácuo = 2,9979 × 108 m/s;
de seu movimento dentro do campo elétrico, ao ser observada com h = constante de Planck = 6,6262 × 10–34 J · s.
o auxílio de um microscópio.
y
Nebulizador λ

Gotas A = amplitude
de óleo λ = comprimento de onda
Exemplo de uma onda simples.

Comprimento de onda
Tipo de onda
(em nanômetros, nm)
tubo de raios X
Ondas de rádio e TV (hertzianas) > 108
Força elétrica
Micro-ondas 108 a 105
Peso Infravermelho 105 a 700
Luz visível 700 a 400
Ultravioleta 400 a 1
Raios X 1 a 0,01
Raios gama < 0,01
A experiência de Millikan, da gota de óleo.

A Teoria Quântica de Planck O átomo de Bohr


Os raios gama, os raios X, a luz visível, ultravioleta e No início do século XX, havia uma dificuldade em se aceitar o
infravermelho, as hertzianas (ondas de rádio e TV) e as micro-ondas modelo atômico planetário, pois se sabia que uma carga elétrica que
propagam-se no vácuo sempre à velocidade de 300.000 quilômetros gira em torno de outra de sinal contrário perde energia continuamente,
por segundo e são chamadas ondas eletromagnéticas.
resultando em uma aproximação entre as duas, conforme mostravam
Com o objetivo de justificar a distribuição de energia entre os estudos de Eletrodinâmica. Isso significava que os elétrons deveriam
as diversas formas de radiação emitidas por um corpo negro, o físico se aproximar continuamente do núcleo até haver a colisão, o que
alemão Max Planck formulou, no ano de 1900, uma ideia segundo a tornava inviável a ideia sobre os átomos.
qual a energia somente pode ser emitida por quantidades discretas,

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Para resolver o impasse, o físico dinamarquês Niels Bohr formulou, Postulado óptico
em 1913, o seu modelo atômico, observando o espectro de emissão do
átomo de hidrogênio e baseando-se na Teoria Quântica de Planck. Ao receber energia, o elétron salta para órbitas mais externas.
Ao retornar para órbitas mais internas, emite energia na forma de
ondas eletromagnéticas.
Fóton Fóton

Anteparo
Fosforescente
Elétron Elétron

Salto quântico Salto quântico


de absorção de emissão

Prisma Saltos quânticos do elétron no átomo de Bohr.


Lâmpada de Placa
hidrogênio com fenda
A energia absorvida ou emitida pelo elétron no chamado salto
quântico é dada pela diferença entre as energias dos níveis envolvidos:
O espectro do átomo de hidrogênio (um espectro descontínuo)
∆E = |Efinal – Einicial|
Compare esse espectro com um espectro contínuo, por
exemplo, o da luz solar: Essa energia absorvida ou emitida, ∆E, é dependente da
frequência da radiação eletromagnética envolvida, de acordo com a
Teoria Quântica de Planck:

h·c
Anteparo
∆E = hv ou ∆E =
Fosforescente
λ
Observações:

(1) Átomos hidrogenóides são aqueles que possuem apenas


1 elétron. Para esse tipo de átomo se aplica também a Teoria de Bohr,
com a energia do elétron na órbita sendo dada por:
Prisma
Luz branca Placa
me4 Z2 13, 6 ⋅ Z2
com fenda
En = − ou En = − eV
8ε0n h
2 2 2
n2
O espectro contínuo
Sendo:
O modelo de Bohr consistia nos seguintes postulados: Z = número atômico
m = massa do elétron = 9,1095 × 10–31 kg
e = carga do elétron = 1,6022 × 10–19 C
Postulados mecânicos ε0 = permissividade do vácuo = 8,8542 × 10–12 C2 · N–1 · m–2
h = constante de Planck = 6,626 × 10–34 J · s
• O elétron descreve órbitas circulares em torno do núcleo sem eV = elétron-Volt (unidade de energia que equivale a
absorver ou emitir energia espontaneamente. 1,6022 × 10–19 J).
• Somente são possíveis certas órbitas com energias fixas (energias Desse modo, a energia do elétron em uma órbita do átomo
quantizadas). As órbitas permitidas são aquelas para as quais o de hidrogênio (Z = 1) é dada por:
momento angular do elétron (mvr) é um múltiplo inteiro de h/2π:
13, 6
nh En = − eV
mvr = n2

(2) À medida que o elétron se afasta do núcleo, a energia
Sendo h a constante de Planck e n um número inteiro maior aumenta, mas os níveis energéticos se tornam cada vez mais próximos:
E/eV
que zero. 0 n=∞

n=3

K L MN O P Q
n=2

–13,6 n=1
O modelo das órbitas circulares, de Bohr.
Os níveis de energia em um átomo de
Os níveis de energia são numerados de n = 1 até n = ∞ (infinito). hidrogênio. Os níveis energéticos se tornam
Quanto mais afastado do núcleo estiver o elétron, maior a energia. cada vez mais próximos, quando n aumenta.

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(3) O raio da órbita de um átomo hidrogenóide é dado por: O efeito fotoelétrico


ε0n h
2 2
0, 0529n 2
Quando um feixe de luz incide sobre uma placa metálica,
r= ou r = nm
πme Z
2
Z
verifica-se, em determinadas condições, uma emissão de elétrons
1nm = 10–9 m
pela placa irradiada.
(4) Os raios das órbitas também aumentam à medida que
cresce o valor de n. No entanto, o afastamento entre as órbitas
também cresce: Fonte de luz

Elétrons
Catodo Anodo
As órbitas de Bohr.
A diferença entre os raios
das órbitas cresce com n2.

- +
As séries espectrais
Por meio da Teoria de Bohr se pode calcular o número Gerador
de onda (recíproco do comprimento de onda) da radiação
eletromagnética emitida pelo elétron, utilizando-se, para isso,
a equação a seguir: Segundo Albert Einstein, para que haja emissão de um elétron
é necessária uma energia mínima característica do metal (a sua energia
 1 1 de ionização). Quando o fóton incidente tem energia maior que a
v = RZ2  2 − 2  (Equação de Rydberg) energia de ionização, a diferença entre as duas parcelas passa a ser a
 nf ni 
energia cinética do elétron emitido, ou seja:

Sendo: 1 2
Ec = Etot − I ou mv = hv − I
v = número de onda = 1/λ, medido em m–1 2
R = constante de Rydberg, 1,097 × 107 m–1
Z = número atômico
ni = nível inicial do salto quântico de emissão, ni > nf Sendo:
nf = nível final do salto quântico de emissão Etot = hv = energia do fóton;
I = energia de ionização;
As linhas (raias) observadas no espectro do átomo de Ec = 1/2mv2 = energia cinética do elétron emitido.
hidrogênio (Z = 1) podem ser classificadas de acordo com o tipo de
radiação eletromagnética emitida e, consequentemente, com o nível
final do salto quântico. São as chamadas séries espectrais. Pela O átomo de Sommerfeld
equação de Rydberg, temos:
Série de Lyman: nf = 1 (ultravioleta) Em 1916, Arnold Sommerfeld, ao estudar com mais cuidado
Série de Balmer: nf = 2 (visível) os espectros atômicos, observou que as raias possuíam subdivisões.
Série de Paschen: nf = 3 (infravermelho)
Sommerfeld tentou explicar o fato estabelecendo que, para cada
Série de Brackett: nf = 4 (infravermelho)
Série de Pfund: nf = 5 (infravermelho) camada eletrônica, haveria 1 órbita circular e n – 1 órbitas elípticas de
Série de Humphries: nf = 6 (infravermelho) diferentes excentricidades (razão entre a distância focal e o eixo maior
E/eV da elipse). Por exemplo, para a 5ª camada, haveria 1 órbita circular e
n=∞
0 4 órbitas elípticas. O modelo de Sommerfeld deu a primeira ideia a
Série de Brackett respeito das subcamadas eletrônicas.
n=4

Série de Paschen

n=3

Série de Balmer
Exemplo de um átomo
n=2
segundo Sommerfeld.

Série de Lyman

–13,6 n=1

As séries espectrais.

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06. (ProfSM) Considere as constantes: e (carga elementar), h


(constante de Planck) e K (constante eletrostática do vácuo). De
Exercícios acordo com o modelo atômico de Bohr, a maior velocidade que o
elétron do hidrogênio pode possui orbitando ao redor do núcleo
é
01. (ProfSM) A evolução dos modelos atômicos passa pela descoberta πKe2 4 π 2Ke
das partículas subatômicas e também pelos experimentos A) v = B) v =
4h h2
que forneceram conclusões sobre a estrutura da eletrosfera.
As descobertas do próton e do elétron são atribuídas, 2πKe2 2Ke
C) v = D) v =
respectivamente, a h 2πh
A) Goldstein e Crookes. 2Ke
B) Goldstein e Thomson. E) v =
C) Rutherford e Crookes. 2πh
D) Rutherford e Thomson.
E) Rutherford e Millikan. 07. (ProfSM) O comprimento de onda da luz visível varia de 400nm
(extremo violeta) a 700nm (extremo vermelho). A constante de
02. (ProfSM) De acordo com o modelo atômico de Bohr, a maior Rydberg vale 1,0 × 107 m–1. Para que o elétron do átomo de
frequência de um fóton emitido na região do infravermelho do hidrogênio emita um fóton correspondente ao extremo violeta
espectro para um átomo de hidrogênio é do espectro, deve saltar para 2ª camada eletrônica partindo do
A) 125 THz nível:
B) 289 THz A) 2 B) 3
C) 367 THz C) 4 D) 5
D) 415 THz E) ∞
E) 594 THz
08. (ProfSM) O modelo atômico de Arnold Sommerfeld considerava
03. (ProfSM) A 1ª energia de ionização do nióbio é de 6,75 eV. São os elétrons descrevendo órbitas. Uma ideia que surgiu com o
dados: modelo de Sommerfeld foi a de que a eletrosfera é composta de
• Massa do elétron (e) = 9,0 ⋅ 10–31 kg A) níveis eletrônicos.
• Velocidade da luz no vácuo (c) = 3,0 ⋅ 108 m ⋅ s–1 B) subníveis eletrônicos.
• Constante de Planck (h) = 6,6 ⋅ 10–34 J ⋅ s–1 C) um grande espaço vazio.
• 1eV (elétron-volt) = 1,6 ⋅ 10–19 J D) partículas com carga negativa.
• 1nm (nanômetro) = 10–9 m E) elétrons comportando-se como ondas.

O comprimento de onda do fóton capaz de ejetar o elétron do 09. (ProfSM) As descobertas dos raios X, do nêutron e da carga do
átomo de nióbio a uma velocidade limite de 2 ⋅ 106 m ⋅ s −1 é igual elétron são atribuídas, respectivamente, a
a A) Wilhelm Röntgen, James Chadwick e Robert Millikan.
A) 10 nm B) Wilhelm Röntgen, James Chadwick e Joseph Thomson.
B) 50 nm C) Wilhelm Röntgen, Ernest Rutherford e Robert Millikan.
C) 100 nm D) Henri Becquerel, James Chadwick e Robert Millikan.
D) 200 nm E) Wilhelm Röntgen, Eugen Goldstein e Robert Mulliken.
E) 500 nm
10. (ProfSM) Determine a energia (em elétrons-volt, eV) do fóton
04. (ProfSM) Admitindo o modelo atômico de Bohr e o espectro necessário para ejetar o elétron do átomo de He+ a partir do estado
visível do átomo de hidrogênio, é possível prever que o menor fundamental, se a velocidade de escape é de 4,0 · 106 m/s.
comprimento de onda para um fóton emitido, sendo R a constante
de Rydberg, é 11. (ProfSM) Descreva sucintamente o experimento que levou à
A) 1/R descoberta da carga do elétron.
B) 2/R
C) 4/R 12. (ProfSM) O espectro visível é a faixa do espectro eletromagnético
D) R que abrange os comprimentos de onda de luz que podem ser
E) R/4 detectadas pelo olho de um ser humano normal. Admitindo o
modelo de Bohr para o átomo de hidrogênio é possível estimar
05. (ProfSM) De acordo com o modelo atômico de Niels Bohr para os extremos do espectro visível.
átomos monoeletrônicos, o momento angular do elétron seria um
múltiplo inteiro de h/(2π). Assim, é possível prever que a energia Dados:
potencial do elétron na órbita circular, em função da massa do • Constante de Rydberg: R = 1,1 ⋅ 107 m–1
elétron (m) e de sua velocidade (v) seria: • 1 nanômetro = 1nm = 10–9 m
A) Ep = –mv2 B) Ep = mv2
Calcule e mostre como chegou ao resultado:
mv 2 mv 2 A) O comprimento de onda do extremo vermelho do espectro
C) Ep = − D) Ep =
2 2 visível, em nanômetros.
B) O comprimento de onda do extremo violeta do espectro visível,
E) Ep = –2mv2
em nanômetros.

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13. (ProfSM) A adição de um elétron a uma partícula α resulta em *03. O comprimento de onda do fóton pode ser calculado usando-se o efeito
um átomo X. Estime a frequência do fóton capaz de ejetar esse fotoelétrico:
elétron com uma velocidade de 1,32 · 106 m/s. hc mc2
E fóton = E ionização + E cinética ⇒ = E ionização +
Dados: λ 2
Velocidade da luz no vácuo = 3,0 · 108 m/s
( )
2
6, 6 ⋅ 10−34 J ⋅ s ⋅ 3, 0 ⋅ 108 m ⋅ s−1 9, 0 ⋅ 10−31 kg ⋅ 2 ⋅ 106 m ⋅ s−1
Constante de Rydberg = 1,1 · 107 m–1 ⇒ −19
= 6, 75 ⋅ 1, 6 ⋅ 10 J+
Massa do elétron = 9,1 · 10–31 kg λ 2
Constante de Planck = 6,6 · 10–34 J · s ⇒ λ = 1, 0 ⋅ 10−7 m ⇒ λ = 100 nm

14. (ProfSM) A energia de ionização do átomo de colbalto (27Co) é *04. O comprimento de onda pode ser obtido pela equação de Rydberg:
760 kJ/mol. Calcule o comprimento de onda de um fóton capaz
1 1 1
de ejetar o elétron mais energético do átomo de cobalto com uma = RZ2 2 − 2
λ nf ni
velocidade terminal de 2,5 · 106 m/s. Mostre os cálculos.
Dados: O espectro visível consiste nos saltos eletrônicos com nf = 2 (série de
Massa do elétron = 9,1 · 10–31kg Balmer).
Constante de Planck = 6,6 · 10–34J·s O menor comprimento de onda é obtido quando o elétron salta do nível
Constante de Avogadro = 6,0 · 1023 mol–1 infinito (fora do átomo) para o nível 2. Então:
Velocidade da luz no vácuo = 3,0 ·108 m/s 1 1
= R 2 −0 ⇒ λ = 4/R
λ 2
15. (ProfSM) O elemento ítrio, importante na preparação de cerâmicas
*05. nh
supercondutoras, possui energia de ionização de 600kJ/mol. mvr =

Calcule o comprimento de onda do fóton necessário para ejetar
K | q 1q 2 | mv2
o elétron mais energético do ítrio a uma velocidade de escape de Felétrica = Fcentrípeta ⇒ 2
= ⇒ Kq1q 2 = −mv2 r
r r
4,0 × 106 m/s. Mostre os cálculos.
Kq 1q 2 −mv2 r
Dados: Ep = ⇒ Ep = ⇒ E p = −mv2
r r
Constante de Avogadro = 6,0 × 1023 mol–1
nh
Massa do elétron = 9,0 × 10–31 kg *06. • Quantização do momento angular: mvr =

Velocidade da luz no vácuo = 3,0 × 108 m/s • Força centrípeta = força elétrica:
Constante de Planck = 6,6 × 10–34 J · s
mv2 K | q1q 2 | Ke2 Ke2 Ke2 nh 2πKe2
= = 2 ⇒r= ⇒ mv ⋅ = ⇒v=
r r2 r mv2 mv2 2π nh
2πKe2
Gabarito • Para a maior velocidade, n = 1: v =
h
1 1 1
*07. • Equação de Rydberg: = RZ2 ⋅ 2 − 2
λ nf ni
01 02 03 04 05
1 1 1 1 1 1 1
D C C C A = 1, 0 ⋅ 107 m−1 ⋅ 2 − 2 ⇒ − 2 = ⇒ 2 = 0 ⇒ n i = ∞
400 ⋅ 10−9 m 2 ni 4 ni 4 ni

06 07 08 09 10 *08. Analisando os espectros de átomos polieletrônicos (dois ou mais


elétrons), foi possível prever a existência de subníveis eletrônicos
C E B A – como subdivisões dos níveis energéticos.
11 12 13 14 15 *09. B) Thomson mediu a razão carga/massa do elétron, sendo
considerado o descobridor dessa partícula.
– – – – – C) A Rutherford são atribuídas as descobertas do núcleo e do
próton.
*01. A descoberta do próton é atribuída a E.Rutherford, que bombardeou D) Becquerel é considerado o descobridor da radioatividade.
átomos de 14N com partículas α, obtendo 17O, além do próton. E) Goldstein descobriu os raios anódicos e Mulliken desenvolveu
A descoberta do elétron é atribuída a J.J.Thomson, pela medição de sua a teoria do orbital molecular.
razão carga-massa. *10. Pela conservação da energia:
*02. A frequência do fóton emitido em um salto quântico no átomo de Efóton = Eionização + Ecinética
hidrogênio pelo modelo de Bohr é dada pela equação: A energia de ionização pode ser obtida pela aplicação do modelo
c  1 1  de Bohr, com ni = 1 e nf = ∞:
ν = = cR  2 − 2 
λ  n n i  hc 1 1
f
E ionização = ∆E = = hcRZ2 2 − 2 = hcRZ2
λ nf ni
No caso de uma emissão de infravermelho com a maior frequência
possível, o nível final é igual ao menor valor possível, ou seja, nf = 3, Assim, temos:
enquanto o nível inicial é no infinito (ni = ¥ ). Assim, temos: mv2
E fóton = hcRZ2 +
1  2
ν = 3, 0 ⋅ 108 m ⋅ s−1 ⋅ 1, 1 ⋅ 107 m−1 ⋅  2 − 0 ⇒ ν = 367THz
 3 

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Efóton = 6,63 · 10–34 J · s · 3,0 · 108 m · s–1 · 1,1 · 107 m–1 · 22 +  2 ⋅ 6, 6 ⋅ 10−34 J ⋅ s ⋅ 3, 0 ⋅ 108 m ⋅ s1  109 nm
⇒ λ =  3 −1
⋅
 1m ⇒
−31 6 −1 2
760 ⋅ 10 J ⋅ mol
+ 9, 10 ⋅ 10 kg ⋅ (4, 0 ⋅ 10 m ⋅ s ) ⇒ Efóton = 1,6 · 10–17 J ⇒ 2 −31
 6, 0 ⋅ 1023 mol−1 + 9, 1 ⋅ 10 kg ⋅ (2, 5 ⋅ 10 m ⋅ s ) 
6 −1 2 

2  
1eV
⇒ E fóton = 1, 6 ⋅ 10−17 J ⋅ ⇒ E fóton = 100 eV λ = 48, 2 nm
1, 6 ⋅ 10−19 J

*11. A determinação da carga do elétron foi feita pelo físico


*15. • Energia de ionização por elétron:
estadunidense Robert Millikan, através da observação do
movimento, num campo elétrico, de gotículas de óleo eletrizadas. 600 ⋅ 103 J 1 mol
EI = ⋅ = 1, 0 ⋅ 10−18 J
O experimento de Millikan consistia em se pulverizar um óleo 1 mol 6, 0 ⋅ 1023
dentro de uma câmara contendo gás ionizado. Na queda, as
gotas de óleo ficavam eletrizadas com um ou mais elétrons. • Energia cinética por elétron:
Isso ocorrendo com várias gotículas, cada uma delas adquiria a
mv2 9 ⋅ 10−31 kg ⋅ (4 ⋅ 106 m ⋅ s−1 )2
carga correspondente a um elétron ou mais de um. A medição EC = = = 7, 2 ⋅ 10−18 J
2 2
da carga de uma gotícula foi feita através de dados obtidos de
seu movimento dentro do campo elétrico, ao ser observado • Conservação da energia (efeito fotoelétrico): Efóton = EI + EC
com o auxílio de um microscópio. Medindo-se a carga das várias
gotículas, o máximo divisor comum dos resultados obtidos é a hc 6, 6 ⋅ 10−34 J ⋅ s ⋅ 3, 0 ⋅ 108 m ⋅ s−1
⇒ = E I + EC ⇒ = 8, 2 ⋅ 10−18 J ⇒
carga do elétron. λ λ

*12. Para o átomo de hidrogênio um comprimento de onda da λ = 24 nm


região do visível está associado a um fóton emitido em um salto
eletrônico para o nível 2, partindo de um estado previamente
excitado para o elétron.
A) O extremo vermelho corresponde ao fóton de menor
energia do espectro visível, ou seja, aquele que possui o maior
comprimento de onda. Neste caso o elétron salta do
nível 3 para o nível 2. Podemos aplicar a equação de Rydberg
para encontrar o comprimento de onda do fóton emitido:
1 1 1 1 1 1 1m
= RZ2 2 − 2 ⇒ = 1, 1 ⋅ 107 m−1 ⋅ 12 ⋅ 2 − 2 ⋅ 9 ⇒ λ = 655nm
λ nf ni λ 2 3 10 nm

B) O extremo violeta corresponde ao fóton de maior energia do


espectro visível, ou seja, aquele que possui o menor
comprimento de onda. Neste caso o elétron salta do nível ∞
para o nível 2. Assim, temos:
1 1 1 1 1 1m
= RZ2 2 − 2 ⇒ = 1, 1 ⋅ 107 m−1 ⋅ 12 ⋅ 2 − 0 ⋅ 9 ⇒ λ = 364 nm
λ nf ni λ 2 10 nm

*13. O átomo a ser considerado possui número atômico igual a 2, pois deriva
de uma partícula α. A energia do fóton é dada pela soma da energia de
ionização (EI) com a energia cinética do elétron (Ec):
E = E1 + Ec
Admitindo o modelo de Bohr, a energia de ionização em um átomo
monoeletrônico é dada por.

hc 1 1
EI = = hc ⋅ RZ2 ⋅ 2 − 2 = hcRZ2 (1 − 0) = hcRZ2
λ nf ni

Assim, temos:
hc mv2 mv2
= hcRZ2 + ⇒ f = cRZ2 + ⇒
λ 2 2h

f 9, 1 ⋅ 10−31 ⋅ (1, 32 ⋅ 106 )2


= 3, 0 ⋅ 108 ⋅ 1, 1 ⋅ 107 ⋅ 22 + ⇒ f = 1, 44 ⋅ 1016 Hz
Hz 2 ⋅ 6, 6 ⋅ 10−34

*14. De acordo com o princípio da conservação da energia, o fóton incidente


possui energia igual ao somatório da energia de ionização com a energia
cinética do elétron ejetado:
Efóton = Eionização + Ecinética ⇒
hc mv2 λ 2 2hc
⇒ = EI + ⇒ = ⇒λ=
λ 2 hc 2E I + mv2 2E I + mv2
SUPERVISOR/DIRETOR: MARCELO PENA – AUTOR: SÉRGIO MATOS
DIG.: VICENTINA/Cl@udi@ – REV.: Lícia

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