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FRENTE: QUÍMICA I
EAD – ITA
PROFESSOR(A): SÉRGIO MATOS
AULAS 03 A 05
Gotas A = amplitude
de óleo λ = comprimento de onda
Exemplo de uma onda simples.
Comprimento de onda
Tipo de onda
(em nanômetros, nm)
tubo de raios X
Ondas de rádio e TV (hertzianas) > 108
Força elétrica
Micro-ondas 108 a 105
Peso Infravermelho 105 a 700
Luz visível 700 a 400
Ultravioleta 400 a 1
Raios X 1 a 0,01
Raios gama < 0,01
A experiência de Millikan, da gota de óleo.
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MÓDULO DE ESTUDO
Para resolver o impasse, o físico dinamarquês Niels Bohr formulou, Postulado óptico
em 1913, o seu modelo atômico, observando o espectro de emissão do
átomo de hidrogênio e baseando-se na Teoria Quântica de Planck. Ao receber energia, o elétron salta para órbitas mais externas.
Ao retornar para órbitas mais internas, emite energia na forma de
ondas eletromagnéticas.
Fóton Fóton
Anteparo
Fosforescente
Elétron Elétron
h·c
Anteparo
∆E = hv ou ∆E =
Fosforescente
λ
Observações:
n=3
K L MN O P Q
n=2
–13,6 n=1
O modelo das órbitas circulares, de Bohr.
Os níveis de energia em um átomo de
Os níveis de energia são numerados de n = 1 até n = ∞ (infinito). hidrogênio. Os níveis energéticos se tornam
Quanto mais afastado do núcleo estiver o elétron, maior a energia. cada vez mais próximos, quando n aumenta.
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MÓDULO DE ESTUDO
Elétrons
Catodo Anodo
As órbitas de Bohr.
A diferença entre os raios
das órbitas cresce com n2.
- +
As séries espectrais
Por meio da Teoria de Bohr se pode calcular o número Gerador
de onda (recíproco do comprimento de onda) da radiação
eletromagnética emitida pelo elétron, utilizando-se, para isso,
a equação a seguir: Segundo Albert Einstein, para que haja emissão de um elétron
é necessária uma energia mínima característica do metal (a sua energia
1 1 de ionização). Quando o fóton incidente tem energia maior que a
v = RZ2 2 − 2 (Equação de Rydberg) energia de ionização, a diferença entre as duas parcelas passa a ser a
nf ni
energia cinética do elétron emitido, ou seja:
Sendo: 1 2
Ec = Etot − I ou mv = hv − I
v = número de onda = 1/λ, medido em m–1 2
R = constante de Rydberg, 1,097 × 107 m–1
Z = número atômico
ni = nível inicial do salto quântico de emissão, ni > nf Sendo:
nf = nível final do salto quântico de emissão Etot = hv = energia do fóton;
I = energia de ionização;
As linhas (raias) observadas no espectro do átomo de Ec = 1/2mv2 = energia cinética do elétron emitido.
hidrogênio (Z = 1) podem ser classificadas de acordo com o tipo de
radiação eletromagnética emitida e, consequentemente, com o nível
final do salto quântico. São as chamadas séries espectrais. Pela O átomo de Sommerfeld
equação de Rydberg, temos:
Série de Lyman: nf = 1 (ultravioleta) Em 1916, Arnold Sommerfeld, ao estudar com mais cuidado
Série de Balmer: nf = 2 (visível) os espectros atômicos, observou que as raias possuíam subdivisões.
Série de Paschen: nf = 3 (infravermelho)
Sommerfeld tentou explicar o fato estabelecendo que, para cada
Série de Brackett: nf = 4 (infravermelho)
Série de Pfund: nf = 5 (infravermelho) camada eletrônica, haveria 1 órbita circular e n – 1 órbitas elípticas de
Série de Humphries: nf = 6 (infravermelho) diferentes excentricidades (razão entre a distância focal e o eixo maior
E/eV da elipse). Por exemplo, para a 5ª camada, haveria 1 órbita circular e
n=∞
0 4 órbitas elípticas. O modelo de Sommerfeld deu a primeira ideia a
Série de Brackett respeito das subcamadas eletrônicas.
n=4
Série de Paschen
n=3
Série de Balmer
Exemplo de um átomo
n=2
segundo Sommerfeld.
Série de Lyman
–13,6 n=1
As séries espectrais.
006.184 - 132156/18
3 F B O N L I NE .C O M . B R
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MÓDULO DE ESTUDO
O comprimento de onda do fóton capaz de ejetar o elétron do 09. (ProfSM) As descobertas dos raios X, do nêutron e da carga do
átomo de nióbio a uma velocidade limite de 2 ⋅ 106 m ⋅ s −1 é igual elétron são atribuídas, respectivamente, a
a A) Wilhelm Röntgen, James Chadwick e Robert Millikan.
A) 10 nm B) Wilhelm Röntgen, James Chadwick e Joseph Thomson.
B) 50 nm C) Wilhelm Röntgen, Ernest Rutherford e Robert Millikan.
C) 100 nm D) Henri Becquerel, James Chadwick e Robert Millikan.
D) 200 nm E) Wilhelm Röntgen, Eugen Goldstein e Robert Mulliken.
E) 500 nm
10. (ProfSM) Determine a energia (em elétrons-volt, eV) do fóton
04. (ProfSM) Admitindo o modelo atômico de Bohr e o espectro necessário para ejetar o elétron do átomo de He+ a partir do estado
visível do átomo de hidrogênio, é possível prever que o menor fundamental, se a velocidade de escape é de 4,0 · 106 m/s.
comprimento de onda para um fóton emitido, sendo R a constante
de Rydberg, é 11. (ProfSM) Descreva sucintamente o experimento que levou à
A) 1/R descoberta da carga do elétron.
B) 2/R
C) 4/R 12. (ProfSM) O espectro visível é a faixa do espectro eletromagnético
D) R que abrange os comprimentos de onda de luz que podem ser
E) R/4 detectadas pelo olho de um ser humano normal. Admitindo o
modelo de Bohr para o átomo de hidrogênio é possível estimar
05. (ProfSM) De acordo com o modelo atômico de Niels Bohr para os extremos do espectro visível.
átomos monoeletrônicos, o momento angular do elétron seria um
múltiplo inteiro de h/(2π). Assim, é possível prever que a energia Dados:
potencial do elétron na órbita circular, em função da massa do • Constante de Rydberg: R = 1,1 ⋅ 107 m–1
elétron (m) e de sua velocidade (v) seria: • 1 nanômetro = 1nm = 10–9 m
A) Ep = –mv2 B) Ep = mv2
Calcule e mostre como chegou ao resultado:
mv 2 mv 2 A) O comprimento de onda do extremo vermelho do espectro
C) Ep = − D) Ep =
2 2 visível, em nanômetros.
B) O comprimento de onda do extremo violeta do espectro visível,
E) Ep = –2mv2
em nanômetros.
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MÓDULO DE ESTUDO
13. (ProfSM) A adição de um elétron a uma partícula α resulta em *03. O comprimento de onda do fóton pode ser calculado usando-se o efeito
um átomo X. Estime a frequência do fóton capaz de ejetar esse fotoelétrico:
elétron com uma velocidade de 1,32 · 106 m/s. hc mc2
E fóton = E ionização + E cinética ⇒ = E ionização +
Dados: λ 2
Velocidade da luz no vácuo = 3,0 · 108 m/s
( )
2
6, 6 ⋅ 10−34 J ⋅ s ⋅ 3, 0 ⋅ 108 m ⋅ s−1 9, 0 ⋅ 10−31 kg ⋅ 2 ⋅ 106 m ⋅ s−1
Constante de Rydberg = 1,1 · 107 m–1 ⇒ −19
= 6, 75 ⋅ 1, 6 ⋅ 10 J+
Massa do elétron = 9,1 · 10–31 kg λ 2
Constante de Planck = 6,6 · 10–34 J · s ⇒ λ = 1, 0 ⋅ 10−7 m ⇒ λ = 100 nm
14. (ProfSM) A energia de ionização do átomo de colbalto (27Co) é *04. O comprimento de onda pode ser obtido pela equação de Rydberg:
760 kJ/mol. Calcule o comprimento de onda de um fóton capaz
1 1 1
de ejetar o elétron mais energético do átomo de cobalto com uma = RZ2 2 − 2
λ nf ni
velocidade terminal de 2,5 · 106 m/s. Mostre os cálculos.
Dados: O espectro visível consiste nos saltos eletrônicos com nf = 2 (série de
Massa do elétron = 9,1 · 10–31kg Balmer).
Constante de Planck = 6,6 · 10–34J·s O menor comprimento de onda é obtido quando o elétron salta do nível
Constante de Avogadro = 6,0 · 1023 mol–1 infinito (fora do átomo) para o nível 2. Então:
Velocidade da luz no vácuo = 3,0 ·108 m/s 1 1
= R 2 −0 ⇒ λ = 4/R
λ 2
15. (ProfSM) O elemento ítrio, importante na preparação de cerâmicas
*05. nh
supercondutoras, possui energia de ionização de 600kJ/mol. mvr =
2π
Calcule o comprimento de onda do fóton necessário para ejetar
K | q 1q 2 | mv2
o elétron mais energético do ítrio a uma velocidade de escape de Felétrica = Fcentrípeta ⇒ 2
= ⇒ Kq1q 2 = −mv2 r
r r
4,0 × 106 m/s. Mostre os cálculos.
Kq 1q 2 −mv2 r
Dados: Ep = ⇒ Ep = ⇒ E p = −mv2
r r
Constante de Avogadro = 6,0 × 1023 mol–1
nh
Massa do elétron = 9,0 × 10–31 kg *06. • Quantização do momento angular: mvr =
2π
Velocidade da luz no vácuo = 3,0 × 108 m/s • Força centrípeta = força elétrica:
Constante de Planck = 6,6 × 10–34 J · s
mv2 K | q1q 2 | Ke2 Ke2 Ke2 nh 2πKe2
= = 2 ⇒r= ⇒ mv ⋅ = ⇒v=
r r2 r mv2 mv2 2π nh
2πKe2
Gabarito • Para a maior velocidade, n = 1: v =
h
1 1 1
*07. • Equação de Rydberg: = RZ2 ⋅ 2 − 2
λ nf ni
01 02 03 04 05
1 1 1 1 1 1 1
D C C C A = 1, 0 ⋅ 107 m−1 ⋅ 2 − 2 ⇒ − 2 = ⇒ 2 = 0 ⇒ n i = ∞
400 ⋅ 10−9 m 2 ni 4 ni 4 ni
006.184 - 132156/18
5 F B O N L I NE .C O M . B R
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MÓDULO DE ESTUDO
Efóton = 6,63 · 10–34 J · s · 3,0 · 108 m · s–1 · 1,1 · 107 m–1 · 22 + 2 ⋅ 6, 6 ⋅ 10−34 J ⋅ s ⋅ 3, 0 ⋅ 108 m ⋅ s1 109 nm
⇒ λ = 3 −1
⋅
1m ⇒
−31 6 −1 2
760 ⋅ 10 J ⋅ mol
+ 9, 10 ⋅ 10 kg ⋅ (4, 0 ⋅ 10 m ⋅ s ) ⇒ Efóton = 1,6 · 10–17 J ⇒ 2 −31
6, 0 ⋅ 1023 mol−1 + 9, 1 ⋅ 10 kg ⋅ (2, 5 ⋅ 10 m ⋅ s )
6 −1 2
2
1eV
⇒ E fóton = 1, 6 ⋅ 10−17 J ⋅ ⇒ E fóton = 100 eV λ = 48, 2 nm
1, 6 ⋅ 10−19 J
*13. O átomo a ser considerado possui número atômico igual a 2, pois deriva
de uma partícula α. A energia do fóton é dada pela soma da energia de
ionização (EI) com a energia cinética do elétron (Ec):
E = E1 + Ec
Admitindo o modelo de Bohr, a energia de ionização em um átomo
monoeletrônico é dada por.
hc 1 1
EI = = hc ⋅ RZ2 ⋅ 2 − 2 = hcRZ2 (1 − 0) = hcRZ2
λ nf ni
Assim, temos:
hc mv2 mv2
= hcRZ2 + ⇒ f = cRZ2 + ⇒
λ 2 2h
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