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UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA

VICTOR WALMIR MARTINS MOTA

Teoria X e Y

Boa Vista
2019
A teoria X, também são chamada de "Hipótese da mediocridade das massas", diz que os
funcionários possuem aversão ao trabalho e encaram como um mal necessário para
ganhar dinheiro. Artifícios como punição, elogios, dinheiro e coação seriam fundamentais,
pois o funcionário evita responsabilidades, deseja ser dirigido e ter estabilidade/segurança.
Nesta teoria, a administração assume que os funcionários são inerentemente preguiçosos
e evitam o trabalho, sempre que puderem e, inerentemente, não gostam do trabalho.
Como resultado disto, a administração acredita que os trabalhadores precisam ser
supervisionados de perto, devendo ser desenvolvidos sistemas abrangentes de controles.
A estrutura hierárquica é necessária com envergadura estreita de controle em cada nível.
De acordo com esta teoria, os funcionários mostram pouca ambição, sem um programa
de incentivos atraentes e evitam a responsabilidade sempre que podem. De acordo com
Michael J. Papa, para que os objetivos organizacionais sejam atingidos, os gerentes da
Teoria X dependem fortemente de ameaça e coerção para obter o cumprimento de seus
funcionários. Crenças desta teoria levam à desconfiança, supervisão altamente restritiva, e
uma atmosfera punitiva.
O gerente Teoria X tende a acreditar que tudo deve terminar culpando alguém. Ele pensa
que todos os empregados em potencial só pensam em si mesmos. Normalmente, esses
gerentes sentem que o único propósito da participação do empregado no trabalho é o
dinheiro.
Eles vão culpar a pessoa em primeiro lugar na maioria das situações, sem questionar se
isso pode ser o sistema, a política, ou a falta de treinamento que merece levar a culpa. Um
gerente de Teoria X acredita que seus funcionários realmente não querem trabalhar, que
eles preferem evitar a responsabilidade e que é serviço do gerente estruturar o trabalho e
energizar o empregado.
Uma grande falha deste estilo de gestão é que é muito mais provável de causar
deseconomias de escala de forma sistêmica..
A teoria Y diz que os funcionários encaram o trabalho como algo natural como se
estivesse fazendo uma atividade de lazer. Por exemplo, as pessoas são esforçadas e
gostam de ter o que fazer. Parte do pressuposto que o ser humano não é preguiçoso; a
empresa tem que dar as condições necessárias para o funcionário trabalhar plenamente.
As pessoas são competentes e criativas, gostam de assumir responsabilidades, possuem
autogestão e têm suas recompensas não baseadas apenas no dinheiro, mas no
reconhecimento e na possibilidade de ascensão dentro da empresa. Através do ambiente
organizacional adequado, o desenvolvimento dos recursos humanos é muito mais
otimizado e pode ser melhor aproveitado, exigindo dos gerentes a descoberta de como
utilizar o potencial representado pela força de trabalho disponível, mais do que pelos
limites da natureza humana.
Essas ideias contradizem as formulações de Taylor, reconhecendo nas dificuldades das
relações interpessoais no ambiente de trabalho, as variáveis que afetam o comportamento
e a satisfação das necessidades individuais.
Nesta teoria, a administração assume que os funcionários podem ser ambiciosos,
automotivados e exercem seu autocontrole. Acredita-se que os trabalhadores apreciam as
atividades de trabalho físicas e mentais. De acordo com eles, o trabalho é tão natural
quanto o jogo. Eles possuem a capacidade de resolução criativa de problemas, mas seus
talentos são subutilizados na maioria das organizações. Dadas as condições adequadas,
os gestores Teoria Y acreditam que os funcionários vão aprender a buscar e aceitar a
responsabilidade e exercer o autocontrole e a auto-direção buscando realizar os objetivos
a que eles estão comprometidos. Um gerente da Teoria Y acredita que, dadas as
condições adequadas, a maioria das pessoas vai querer fazer bem seu trabalho. Eles
acreditam que a satisfação de fazer um bom trabalho é uma forte motivação.
Muitas pessoas interpretam a Teoria Y como um conjunto positivo de crenças sobre os
trabalhadores. Uma leitura atenta de Aspectos Humanos da Empresa revela que
McGregor simplesmente argumenta que os gerentes devem ter uma visão mais positiva e
aberta dos trabalhadores, e as possibilidades que isto cria. Ele acha que os gerentes de
Teoria Y são mais propensos do que os gerentes Teoria X para desenvolver o clima de
confiança com os empregados, o que é necessário para o desenvolvimento dos
funcionários. O desenvolvimento do empregado é um aspecto crucial de qualquer
organização.
Isso incluiria o fato dos gerentes comunicarem-se abertamente com os subordinados,
minimizando a diferença entre relações superior-subordinado, criando um ambiente
confortável em que os subordinados podem se desenvolver e utilizar suas habilidades.
Este ambiente deve incluir o compartilhamento da tomada de decisão para que os
subordinados tenham uma palavra a dizer nas decisões que os influenciam.

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