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DISCIPLINA: EDUCAÇÃO AMBIENTAL E AGENDA 30

ALUNA: LEE RODRIGUES

MATRÍCULA: 17214020156

POLO: DUQUE DE CAXIAS (DCA)


DIAGNÓSTICO SOCIOAMBIENTAL

A COLETA SELETIVA DE LIXO DO MUNICÍPIO DE ITABORAÍ.

1. INTRODUÇÃO
1.1 Breve Histórico

O município de Itaboraí, é um município pertencente a região metropolitana do


Estado do Rio de Janeiro. Em sua história, notamos de imediato a fusão do
significado de seu nome, isto é, é uma palavra de origem tupi, onde ita quer dizer
pedra e boraí, bonita. Logo, Itaboraí vem a ser entendido como pedra bonita. O
município, ainda é conhecido como “terra da laranja”, devido a seu grande destaque
entre as décadas de 1920 e 1980 na economia, sobre a produção de laranjas.

A cidade teve sua fundação em 16 de agosto de 1696 (323 anos), da qual


emancipou-se em 22 de maio de 1833, estando assim hoje, com 186 anos. Os seus
municípios limítrofes são Cachoeiras de Macacu, São Gonçalo, Guapimirim,
Tanguá e Maricá. A população itaboraiense, hoje está estimada em 240. 592
habitantes. Sua área é de 430,374 quilômetros quadrados, numa altitude de 17
metros e seu clima predominante, é o tropical, característico de muitas chuvas no
verão e seco no inverno, com uma temperatura média anul de 25ºC.

1.2 A coleta seletiva de lixo no município.

A coleta de lixo é o serviço público e gratuito que toda população deveria


receber periodicamente, pois o não funcionamento adequado pode trazer grandes
problemas para a população, seja ela geral ou local. Pois de acordo com IBGE
(2012), na maioria das cidades brasileiras o lixo doméstico é coletado pelo serviço
de limpeza urbana municipal e descartados em lixões sem qualquer cuidado e
tratamento adequado, pelo fato do custo ser baixo pelas prefeituras.

No entanto, além destes problemas, a situação ainda se torna pior quando


algumas localidades não recebem o serviço de forma correta, isto é, coleta de três
vezes por semana. É o que ocorre na localidade onde moro, bairro Joaquim de
Oliveira, município de Itaboraí-RJ. Deste modo entra em ação a importância do
diagnóstico, para conhecer a realidade socioambiental que estamos inseridos e
futuramente planejar ações por meio da reflexão sobre a situação em que estamos
vivendo. Ações estas, baseadas na reeducação, na conscientização já que não
dispomos de condições dignas de vida. Pois podemos afirmar que “o lixo urbano, é
um problema grave e de grande abrangência territorial que vem afetando a qualidade
de vida dos brasileiros”. ( BRASIL, 2013).

2. METODOLOGIA

A metodologia utilizada nesta pesquisa, foi inicialmente a caminhada


fotográfica, com registro de fotos, realizada por mim mesma, em alguns pontos e
ruas do bairro, onde foi verificada a ausência de uma coleta pertinente, pois por
meio das fotos presentes no anexo, nota-se o destino que o lixo local se encontra,
isto é, é perceptível que alguns locais, as pessoas juntam os entulhos e queimam em
seguida. Percebe-se também, em um determinado ponto, que o lixo acumulado
contribuiu para o desmoronamento de parte de uma ponte que serve de travessia
para a população, somada as ações das chuvas, caracterizando um perigo para as
pessoas.

Uma outra técnica utilizada, foi por meio de uma entrevista com 20 moradores
da localidade. Não houve um número maior de entrevistados em decorrência da falta
de tempo e data limite para entrega do trabalho.

Nesta técnica foi utilizado um pequeno questionário com perguntas fechadas e


sucintas conforme imagem a seguir.

PERGUNTAS DA ENTREVISTA

1. O que você faz com o seu lixo?

( ) Joga em algum local da sua comunidade.

( ) Queima.

( ) Outros.

2. Sobre o destino do lixo na questão anterior, você se preocupa com as questões


ambientais?

( ) Sim. ( ) Não.
3. Que problemas você acha que a não coleta de lixo adequada, somada a sua atitude
pode gerar?

( ) Doenças.

( ) Poluição do solo.

( ) Problemas ambientais.

( ) Todas as alternativas anteriores.

4. Qual seria, na sua opinião, uma possível alternativa para amenizar ou solucionar a
questão do acúmulo de lixo gerado pela falta de coleta?

( ) Mobilização da comunidade local com auxílio da Associação de Moradores.

( ) Cada um fazer sua parte, já está bom.

( ) Buscar ajuda nos diversos meios de comunicação.

( ) Não sei.

3. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Os resultados seguem com os respectivos gráficos.

Destino
10%

na rua
20%
queima
70% outros

Gráfico 1
Questões ambientais

sim
não

100%

Gráfico 2.

Problemas

10% doenças
solo
30% 50%
ambientais

10% todos

Gráfico 3.

Alternativas
5%
mobilização
25% individual
60% mídias

10% não souberam

Gráfico 4.

Tendo em vista o quantitativo de pessoas entrevistas, com relação ao destino do


lixo, 14 pessoas jogam o mesmo em algum local da comunidade, 4 pessoas queimam e
2 pessoas manifestaram outro situação.
Na questão da preocupação com as questões ambientais, todos os 20
entrevistados se preocupam com as questões ambientais, porém desconhecem ou não
sabem como agir diante da situação em que vivem.

Sobre problemas futuros que podem ser gerados, 10 pessoas mencionaram


doenças, 2 pessoas disseram problemas no solo, 6 pessoas citaram problemas
ambientais gerais e apenas 2 mencionaram todas as alternativas.

Sobre uma provável alternativa para anemizar a situação, 12 pessoas acreditam que
a mobilização com apoio da Associação de Moradores local seja uma possibilidade, 2
pessoas acham que se cada um fizer sua parte já resolve, 5 pessoas disseram buscar
ajudar nos veículos de comunicação e 1 pessoa não soube responder.

4. CONCLUSÃO

O trabalho sobre diagnóstico socioambiental investigado nesta localidade aponta


diversos problemas que os moradores enfrentam com o destino do lixo, bem seu
acúmulo. Neste sentido, a realização deste diagnóstico busca possibilidades para
enumerar potencialidades e ênfase nas diversas consequências que são oriundas em
decorrência deste agravo, pois de acordo com Siqueira e Moraes (2009), o acúmulo
indevido do lixo traz sequelas na natureza e também na saúde da população,
contaminando solo, águas e transmitindo doenças através de vetores que encontram
no habitat do lixo.

Retrato da realidade.

Problema: Falta de coleta de lixo.

Nível de gravidade: Alto.

Observação: A coleta só passa uma vez por semana ou não passa dia nenhum em
determinada semana.

Potencialidade: Reflexões, prováveis ações e possibilidades.

Nível de Potencialidade: Médio.

Observação: Alguns entrevistados manifestam interesse por possíveis mudanças e


melhoras.
5. BIBLIOGRAFIA

BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. 2013. Disponível em:


https://www.mma.gov.br/responsabilidade-socioambiental/producao-e-consumo-
sustentavel/separe-o-lixo-e-acerte-na-lata. Acesso em: 21 de Outubro de 2019.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2012. Disponível em:


https://brasilemsintese.ibge.gov.br/habitacao/caracteristicas-dos-domicilios2012.
Acesso em: 22 de Outubro de 2019.

SIQUEIRA, M. M., MORAES, M. S. Saúde Coletiva, resíduos sólidos urbanos e os


catadores de lixo. Ciência. Saúde Coletiva. Rio de Janeiro, v. 14, n. 6, p. 2120,
2009.

6. ANEXOS

Imagem 1
Imagem 2

Imagem 3

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