Você está na página 1de 19

Regulamento

BIOTÉRIO
FACULDADE CATÓLICA RAINHA DO SERTÃO

REGULAMENTO PARA O USO DO BIOTÉRIO

CAPÍTULO I
DA CONSTITUIÇÃO

Art. 1º - Este regulamento tem por finalidade universalizar o uso do Biotério da Faculdade Católica Rainha
do Sertão e definir as regras e procedimentos adequados para a melhor e mais adequada utilização da
estrutura do Biotério, de modo a atender a todos sem que haja prejuízos materiais ou institucionais que
venham a inviabilizar parcial, completa ou eventualmente as áreas e equipamentos disponíveis no
atendimento de suas finalidades acadêmicas. Através deste conjunto de normas, propõe - se a definição clara
das regras para utilização e operacionalização do Biotério, delineando os direitos e deveres de seus
usuários, bem como, sanções disciplinares previstas pela instituição, para infratores da regra.

Art. 2º - O Biotério é um espaço aberto ao funcionamento de atividades pedagógicas das disciplinas afins ao
objeto de estudo, de aprendizado e experimentação de atividades, projetos, produtos e serviços relativos ao
desenvolvimento e aprimoramento intelectual e prático do aluno dos Cursos de Biomedicina, Educação
Física, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Medicina, Odontologia e Psicologia, conforme o Projeto
Pedagógico de cada curso e os programas das disciplinas que compõem a matriz curricular. Toda e qualquer
atividade a ser desenvolvida dentro de um biotério apresenta riscos que podem resultar em danos materiais
ou em acidentes pessoais.
Parágrafo único: A estrutura do Biotério deverá ser utilizada adotando-se os princípios éticos
difundidos internacionalmente, segundo critérios do Internacional Council for Laboratory Animal Science
(ICLAS) e do Colégio Brasileiro de Experimentação Animal (COBEA) para nortear as boas práticas do
bioterismo nesta instituição de ensino superior.
Art. 3º - Em razão de sua importância no processo do ensino, pesquisa e extensão, o Biotério constitui-se em
área que deve ser preservada e cuidada por toda a comunidade acadêmica, envolvendo funcionários,
discentes e docentes. A conservação da área do Biotério, dos equipamentos e acessórios é fruto da co-
responsabilidade atinente a todos que deles usufruem.

Art. 4º - Com a finalidade precípua de amparar e servir às atividades acadêmicas da área da saúde, Biotério
da Faculdade Católica Rainha do Sertão será, de acordo com este regulamento, conhecido pela sigla BIOFAC,
acompanhados por numeração em algarismos arábicos de 1 a12 , para identificação administrativa situado
no Campus II da Faculdade Católica Rainha do Sertão, em Quixadá, atende ao aprendizado prático, estando
dividido e instalado da seguinte forma:

BIOFAC 1 – ESCRITÓRIO

BIOFAC 2 – SALA DE EXPERIMENTAÇÃO

BIOFAC 3 – VESTIÁRIO MASCULINO

1
FACULDADE CATÓLICA RAINHA DO SERTÃO

BIOFAC 4 – VESTIÁRIO MASCULINO

BIOFAC 5 – SALA DE MATRIZ - CAMUNDONGO

BIOFAC 6 – SALA DE ESTOQUE – CAMUNDONGO

BIOFAC 7 – SALA DE MATRIZ – RATO

BIOFAC 8 – SALA DE ESTOQUE – RATO

BIOFAC 9 – SALA DE LAVAGEM

BIOFAC 10 – LABORATÓRIO DE EUTANÁSIA

BIOFAC 11 – EXPURGO

BIOFAC 12 – DEPÓSITO.

DESCRIÇÃO SUCINTA DA FINALIDADE DO LABORATÓRIO:


Criação, manutenção e sacrifício de animais (ratos e camundongos), utilizados em aulas práticas e
experimentos.

Artigo 5º - Cada estrutura do BIOFAC apresenta características relativas à sua especificidade. Portanto,
depende de cuidados específicos para uso e manutenção. Assim, cabe aos funcionários, discentes e docentes
conhecer essas características para poder usufruir os benefícios oferecidos.

CAPÍTULO II
DOS OBJETIVOS

Art. 6º - O BIOFAC têm por objetivo manter uma colônia de animais em criação para a renovação de matrizes
de reprodução e manutenção de um estoque mínimo, de acordo com um fluxograma de criação e
manutenção de animais de biotério, visando atender as atividades didáticas e de pesquisa por meio de guias
de solicitação de animais, encaminhadas ao BIOFAC e de acordo com o planejamento de solicitação e uso de
animais, e devidamente aprovadas pelo Comitê de Ética Animal – FCRS.

Art. 7º - O BIOFAC, quando realizar atividades de prestação de serviços nas suas áreas de atuação, deverá
atender ao regulamento específico.

CAPÍTULO III
DA FINALIDADE

I - Fornecer animais idôneos, saudáveis e de qualidade aos professores da instituição bem como aos
demais interessados mediante preenchimento de guia de solicitação.

2
FACULDADE CATÓLICA RAINHA DO SERTÃO

II - Examinar o objetivo da utilização dos animais contido nas guias de solicitação de animais para
determinar sua relevância no meio científico.
III – Realizar monitoração periódica sanitária dos animais através de exames clínicos, laboratoriais e
necropsias.
IV - Estimular, monitorar e avaliar a introdução de técnicas alternativas que substituem a utilização de
animais.
V - Negar pedidos de animais fora dos prazos mínimos necessários a sua produção.
VI - Dispor de alojamentos que propiciem condições adequadas de saúde e conforto, conforme as
necessidades das espécies animais mantidas para experimentação ou docência.
VII - Oferecer assistência profissional qualificada para orientar e desenvolver atividades de
transportes, acomodação, alimentação e atendimento de animais destinados a fins biomédicos.
VIII - Desenvolver trabalhos de capacitação específica de pesquisadores e funcionários envolvidos
nos procedimentos com animais de experimentação, salientando aspectos de trato e uso humanitário com
animais de laboratório.
IX - Cumprir e fazer cumprir, nos limites de suas atribuições, o dispositivo nas leis vigentes a utilização
de animais para ensino, pesquisa e extensão.

CAPÍTULO IV
DAS COMPETÊNCIAS

Art. 8º - O BIOFAC é coordenado por um(a) professor(a) da área de saúde, e responsável por toda a estrutura
de Laboratórios de Saúde (LABS) - FCRS e terá um responsável técnico, que será um(a) professor(a) da área
de saúde, preferencialmente, médico veterinário, nomeados segundo as normas estabelecidas pela
Faculdade, estando subordinado à Direção Acadêmica da Instituição.

§ 1º A duração do mandato do coordenador e do responsável técnico será pelo período de quatro


anos, podendo ser renovado.

§ 2º O(A) coordenador(a) dos Laboratórios de Saúde e o responsável técnico pelo BIOFAC exercerão a
função em horas - atividade conforme seu regime de trabalho.

Art. 9º - Compete à coordenação dos Laboratórios de Saúde e ao responsável técnico pelo BIOFAC, planejar,
organizar, dirigir, coordenar, controlar as atividades e o patrimônio do BIOFAC.

Art. 10 - São atribuições do(a) coordenador(a) de LABS e responsável técnico pelo BIOFAC:

3
FACULDADE CATÓLICA RAINHA DO SERTÃO

I. coordenar e desenvolver os programas de utilização do BIOFAC juntamente com professores


das disciplinas que utilizarão animais;
II. promover constante avaliação do BIOFAC no processo de ensino -aprendizagem;
III. acompanhar os indicadores de desempenho do BIOFAC - LABS;
IV. incentivar e colaborar em atividades de ensino, pesquisa e extensão;
V. pesquisar novos equipamentos, materiais e programas a serem implantados nos
laboratórios;
VI. incentivar o desenvolvimento de projetos de pesquisa pertinentes ao uso do laboratório;
VII. propor a contratação e a dispensa de funcionários;
VIII. acompanhar e supervisionar as atividades desenvolvidas no BIOFAC - LABS;
IX. atualizar, sistematicamente, juntamente com as Coordenações de Cursos/professores, os
protocolos de experimentos prevendo procedimentos, equipamentos, instrumentos, materiais e
utilidades necessários para a orientação das atividades práticas desenvolvidas no BIOFAC - LABS;
X. zelar pelo controle e atualização constante dos Procedimentos Operacionais Padrão (POP's)
dos equipamentos instalados no BIOFAC - LABS;
XI. coordenar a atuação dos monitores juntamente com os professores das disciplinas;
XII. representar o BIOFAC, quando solicitado;
XIII. controlar a ocupação das dependências do BIOFAC e responsabilizar-se pelo uso adequado e
pela conservação do patrimônio dos Laboratórios;
XIV. analisar as solicitações de empréstimo ou transferência de equipamentos e materiais;
XV. exercer o controle dos orçamentos específicos, das receitas, das despesas, das prestações de
conta e dos estoques;
XVI. encaminhar, após análise apurada, à Direção Acadêmica da Instituição, dois meses antes do
término do semestre, o planejamento de material de consumo e permanente que serão necessários
ao funcionamento das atividades do BIOFAC para o semestre seguinte;
XVII. autorizar a compra de materiais utilizados ao longo do semestre;
XVIII. solicitar reuniões com a Direção e Coordenação dos Cursos sempre que necessária;
XIX. cumprir e fazer cumprir as decisões da Direção Acadêmica no âmbito do BIOFAC - LABS ;
XX. elaborar o Relatório Semestral das atividades do BIOFAC – LABS e de e encaminhar à Direção
Acadêmica;
XXI. participar da elaboração do orçamento anual do BIOFAC – LABS em conjunto com a Direção
Acadêmica;
XXII. elaborar propostas que envolvam alterações para melhoria do regulamento;

4
FACULDADE CATÓLICA RAINHA DO SERTÃO

XXIII. divulgar para professores, funcionários e alunos o regulamento de utilização dos laboratórios,
bem como garantir o preenchimento do termo de responsabilidade de uso das instalações,
equipamentos e materiais do BIOFAC - LABS;
XXIV. cumprir e zelar pelo cumprimento deste regulamento.

Art. 11 - Compete aos funcionários dos Laboratórios de Saúde executar, organizar e orientar os usuários,
estando subordinado ao(à) coordenador(a) de LABS e responsável técnico pelo BIOFAC.

Art. 12 – Cabe aos auxiliares e técnicos a função de atender, com civilidade e respeito, aos docentes e
discentes no desenvolvimento das atividades concernentes ao aprendizado.

Parágrafo Único – Os auxiliares e técnicos do BIOFAC - LABS devem submeter se aos horários de
trabalho estabelecido em contrato com a instituição, bem como se planejar de acordo com a planilha das
atividades programadas para o BIOFAC.

Art. 13 – Toda atividade desenvolvida pelos técnicos e operadores deve atender aos planos e projetos de
ensino, pesquisa e extensão.

Parágrafo Único – Quando requisitados pela Direção da Faculdade, os auxiliares, técnicos e


operadores colaborarão nos projetos e atividades institucionais, em horários e datas previamente definidas
pela Direção.

Art. 14 – Os auxiliares e técnicos são responsáveis pelos BIOFAC – LABS e seus equipamentos, quando no
desempenho de suas atividades.

Parágrafo Único – Nos casos em que alunos estiverem presentes no BIOFAC, sem a supervisão dos
professores, e agirem de modo a trazer algum prejuízo aos equipamentos e ao ambiente, os auxiliares e
técnicos devem comunicar, preferencialmente por escrito, o fato aos seus superiores, para as providências
disciplinares.

Art. 15 – Aos auxiliares e técnicos cabe o manuseio dos equipamentos e animais e sua manutenção, não
devendo eles interferir no desempenho da orientação pedagógica dos alunos sob responsabilidade dos
professores durante horário de aula.

Art. 16 - São atribuições dos Auxiliares e Técnicos dos Laboratórios de Saúde - BIOFAC:
I. zelar pelo funcionamento e pela organização do BIOFAC - LABS;
II. organizar as planilhas e formulários referentes ao uso do BIOFAC;
III. manter a organização e controle de entrada e saída de animais, materiais e equipamentos,
quando autorizados pela Coordenação de LABS e responsabilidade técnica do BIOFAC;

5
FACULDADE CATÓLICA RAINHA DO SERTÃO

IV. organizar arquivos referentes à documentação do BIOFAC;


V. disponibilizar materiais e equipamentos, previamente agendados e solicitados para aulas práticas,
monitorias e auto-estudo;
VI. receber e conferir, através de formulário próprio, os materiais usados pelos professores, alunos,
monitores e estagiários após o uso dos mesmos;
VII. efetuar testes prévios em experiências a serem desenvolvidas pelos alunos, quando necessário;
VII. supervisionar e orientar o uso correto de equipamentos de segurança;
IX. zelar pela conservação e pelo uso adequado do patrimônio da FCRS;
X. solicitar a compra de materiais e equipamentos, à coordenação de LABS, quando necessário ;
XI. solicitar serviços gerais para a manutenção do BIOFAC;
XII. encaminhar equipamentos para conserto e manutenção;
XII. fiscalizar e controlar o uso de materiais de consumo;
XIV. zelar pela limpeza e arrumação do BIOFAC;
XV. contactar os serviços especializados para o encaminhamento de roupas à lavanderia do Hospital e
Maternidade Jesus, Maria e José e das caixas de descarte de material contaminado;
XVI. receber e conferir materiais do setor de compras/almoxarifado/patrimônio da FCRS;
XVII. administrar as reservas de horário para aulas no BIOFAC;
XVII. acompanhar as atividades desenvolvidas por estagiários de graduação;
XIX. supervisionar as atividades de monitoria e auto-estudo no que tange aos materiais, equipamentos e
espaços em uso nos LABS;
XX. manter o controle do estoque;
XXI. auxiliar o professor e os alunos durante as aulas no BIOFAC;
XXII. cumprir e zelar pelo cumprimento deste regulamento.

Art. 17 - São atribuições dos professores que utilizam o BIOFAC:

I. É de total responsabilidade do professor sua permanência junto ao aluno durante todo o período de
utilização do BIOFAC;

II. Administrar e gerir os laboratórios e o BIOFAC de acordo com a finalidade;

III. Apresentar propostas para aquisição ou manutenção de equipamentos e consumíveis necessários ao


bom funcionamento do BIOFAC;

6
FACULDADE CATÓLICA RAINHA DO SERTÃO

IV. É de absoluta necessidade a atenção dos professores no que se refere à economia de material e cuidados
com equipamentos, até como forma de treinamento;
V. O professor é responsável e deve tomar todas as providências para que os alunos disponham de tempo
suficiente para a lavagem dos equipamentos e/ou instrumental utilizado em prática;
VI. Propor alterações ao presente regulamento, após sugestões dos diferentes utilizadores dos laboratórios;
VII. Cumprir e zelar pelo cumprimento deste regulamento;
VIII. Sugerir as medidas necessárias a tomar no caso de incumprimento deste regulamento ou casos
omissos;
IX. agendar aulas práticas permanentes junto ao(a) auxiliar/técnico de BIOFAC, de acordo com o
cronograma do plano de ensino, com antecedência, antes do início do semestre;
Parágrafo Único - Caso o professor não efetue a reserva ou não haja outro horário disponível,
o mesmo ficará sujeito a não utilização dos animais e do BIOFAC.

X. solicitar os equipamentos, materiais permanentes e de consumo para as aulas práticas, nos Laboratórios,
em sala de aula, campo de estágio ou ações comunitárias, através de planilha apropriada ou de formulário
on-line (www.fcrs.edu.br/LABS) com, no mínimo, 48h de antecedência.
XI. utilizar o BIOFAC mediante reserva antecipada através de formulário de reserva, com as seguintes
providências:
a. reservar via on-line (www.fcrs.edu.br/LABS) a aula prática com uma semana de antecedência para os
casos em que os funcionários dos Laboratórios de Ensino devam testar previamente os métodos;
b. informar, no formulário de reserva de aula (www.fcrs.edu.br/LABS), a necessidade de um operador para
equipamentos específicos.
c. reservar com antecedência mínima de 48 horas materiais de uso comum existentes no estoque;
d. solicitar via on-line (www.fcrs.edu.br/LABS), com uma semana de antecedência materiais que não fazem
parte do acervo dos Laboratórios.

XII. preencher em cada aula e em monitorias, o controle de atividades do laboratório;


XIII. garantir que ao final de cada aula prática, as roupas sujas sejam colocadas no hamper, que o material e o
ambiente esteja organizado. Sugere-se o envolvimento de alunos e monitores neste aspecto;
XIV. restringir a entrada de pastas, bolsas, pochetes, alimentos e similares nos ambientes do BIOFAC;
XV. restringir o acesso aos equipamentos e materiais não solicitados para a aula;
XVI. zelar pela limpeza, organização, manutenção e bom funcionamento do BIOFAC;
XVII. respeitar o horário de início e término das aulas;
XVIII. definir, encaminhar, orientar e acompanhar as atividades de ensino, pesquisa e extensão
desenvolvidas no BIOFAC;

7
FACULDADE CATÓLICA RAINHA DO SERTÃO

XIX. fornecer e atualizar, respectivamente, no início e final de cada semestre letivo, os protocolos de
experimentos prevendo animais, procedimentos, equipamentos, instrumentos, materiais e utilidades
necessários para a orientação das atividades práticas desenvolvidas no BIOFAC e LABS
XX. orientar o destino final para os resíduos produzidos durante a realização da aula prática, não
permitindo a liberação de substâncias agressivas ao meio ambiente para locais inadequados, devendo
encaminhá-los para catalogação e acondicionamento, de acordo com normas técnicas;
XXI. utilizar e exigir dos usuários do BIOFAC e LABS o uso de Equipamentos de Proteção Individual- EPIs e
de Equipamentos de Proteção Coletiva - EPCs;
XXII. comunicar irregularidades, ao(à) Coordenador(a) dos Laboratórios de Saúde, ao Responsável
Técnico pelo Biotério ou à Coordenação do Curso e, dependendo das circunstâncias, em segunda instância, à
Direção Acadêmica;
XXIII. consultar e informar ao responsável pelo BIOFAC - LABS qualquer anormalidade ou situação
especial.
XXIV. zelar pelo patrimônio do BIOFAC – LABS;
XXV. cumprir e zelar pelo cumprimento deste regulamento.

Art. 18 - Cabe aos alunos em atividades de ensino, pesquisa ou extensão:

I. zelar pelo patrimônio do BIOFAC - LABS;


II. utilizar os equipamentos de proteção individual - EPIs e coletiva - EPCs, quando necessário;
III. comunicar irregularidades ao professor, ao(à) Coordenador(a) dos Laboratórios, ao responsável técnico
pelo BIOFAC, ao funcionário dos Laboratórios ou à Coordenação do Curso;
IV. Acondicionar, em contentores próprios, os materiais utilizados para posterior inutilização;
V. não colocar substâncias agressivas ao meio ambiente junto à rede de esgotos ou em locais inadequados;
VI. É de absoluta necessidade a atenção dos monitores e alunos no que se refere a economia de material e
cuidados com equipamentos, até como forma de treinamento ergométrico;
VII. É de responsabilidade do monitor e do aluno conferir, antes do início das atividades, o funcionamento do
equipamento e, em caso de algum problema, comunicar prontamente ao professor que deverá comunicar a
coordenação de laboratórios, responsabilidade técnica pelo BIOFAC;
VIII. Não retirar ou guardar noutro local, sem a devida autorização do professor responsável ou técnico de
laboratório, materiais do BIOFAC;
IX. Deixar o BIOFAC devidamente organizado;
X. É de responsabilidade dos alunos a devolução de materiais e de equipamentos utilizados aos seus devidos
lugares, bem como a limpeza dos mesmos e do espaço físico, no término das atividades;
XI. É de responsabilidade do monitor junto ao aluno a separação do lixo contaminado em seus devidos
locais;
XII. O BIOFAC deverá ser devolvido a coordenação em condições de ser usado pelo ocupante seguinte;

8
FACULDADE CATÓLICA RAINHA DO SERTÃO

XIII. apresentar autorização do professor da disciplina, ou orientador, para a realização de atividades


práticas fora dos horários preestabelecidos, ao(à) Coordenador(a) dos Laboratórios;

Art. 19 - Compete aos monitores:


I. manter atualizado o controle de utilização do BIOFAC;
II. prever o material necessário para a realização de monitoria e solicitá-lo ao(a) Auxiliar/Técnico de
Laboratório pelo site www.fcrs.edu.br/LABS;
III. realizar a solicitação de equipamentos, materiais permanentes e de consumo para as aulas práticas,
nos Laboratórios, em sala de aula, campo de estágio ou ações comunitárias, quando autorizado pelo
professor da disciplina, somente através de formulário on-line com, no mínimo, 48h de antecedência;
IV. zelar pela limpeza, organização, conservação e uso correto dos equipamentos e materiais pelos alunos;
V. acondicionar, junto com professores e alunos, em contentores próprios, os materiais utilizados para
posterior inutilização;
VI. responsabilizar-se pelo uso adequado dos equipamentos e materiais;
VII. conferir, antes do início das atividades, o funcionamento do equipamento e, em caso de algum
problema, comunicar prontamente ao professor que, por sua vez, deverá comunicar à coordenação de
laboratórios, responsável técnico pelo BIOFAC;
VIII. não retirar ou guardar noutro local, sem a devida autorização do professor responsável ou técnico de
BIOFAC, materiais e equipamentos do BIOFAC;
IX. permanecer junto ao aluno durante todo o período de utilização do BIOFAC e LABS no horário de aulas e
atividades práticas com uso de animais;
X. comunicar, por escrito, a coordenação de laboratórios, ao responsável técnico pelo BIOFAC quaisquer
estragos, avarias ou extravio provocados ao material;
XI. atentar para a necessidade de zelar pela economia de material e cuidados com equipamentos;
XII. devolver ao término das atividades, materiais e equipamentos utilizados limpos e devidamente
organizados nos seus devidos lugares, bem como o espaço físico, de modo que possam ser utilizados pelo
ocupante seguinte;
XIII. a orientação e controle da segregação do lixo contaminado em seus devidos locais;
XIV. assessorar o professor nas aulas práticas com animais em laboratórios ou no BIOFAC;
Parágrafo Único - As funções de monitoria são exclusivamente auxiliares, não podendo o monitor,
ainda que eventualmente, substituir o professor na aula prática;
XV. realizar atividades de apoio aos professores das disciplinas;
XVI. manter contato com o professor da disciplina e com o(a) Auxiliar/Técnico de BIOFAC;
XVII. dirigir-se ao professor da disciplina em caso de dúvidas relacionadas à mesma;
XVIII. organizar pacotes e kits utilizados em aulas práticas;
XIX. restringir a entrada de pastas, bolsas, pochetes, alimentos e similares nos ambientes dos laboratórios;
XX. cumprir e zelar pelo cumprimento deste regulamento.

9
FACULDADE CATÓLICA RAINHA DO SERTÃO

CAPÍTULO V
DO USO DO BIOFAC

Art. 20 - É proibida a utilização do BIOFAC para efetuar trabalhos de natureza particular;

Art. 21 – O BIOFAC apresenta características próprias à sua especialidade, por isso, depende de cuidados
específicos para uso e manutenção. Assim, cabe aos funcionários, discentes e docentes conhecer essas
características para poder usufruir os benefícios oferecidos.

Art. 22 - As chaves do BIOFAC são de propriedade da FCRS ficando terminantemente proibida a sua retirada
para fora das instalações desta instituição.

§ 1º - As chaves do BIOFAC devem permanecer nos locais de guarda determinados pela Coordenação
dos LABS, quando não estiverem sendo utilizadas.

§ 2º - Os docentes, técnicos(as), monitores(as) e discentes que desenvolvam projetos no BIOFAC


devem registrar na pasta de protocolo a retirada e a devolução das chaves.

Art. 23 - Terão acesso ao BIOFAC todo o corpo discente regularmente matriculado na instituição
acompanhado respectivamente por professores, monitores, técnicos(as) responsáveis pela utilização dos
mesmos e em casos de utilização para estudos, mediante reserva prévia e assinatura do Termo de
Responsabilidade. Após o cumprimento destes procedimentos, será possível a utilização da estrutura em
questão, desde que:

a. Não esteja a decorrer aulas no local;


b. Não esteja em manutenção;
c. Não esteja previamente reservado por outrem.

§ 1º - Em circunstâncias excepcionais, será possibilitado o acesso a visitantes, desde que a visita seja
agendada e acompanhada por um responsável.

§ 2º - Nos finais de semana e feriados não é permitido o acesso de servidores e alunos nas dependências do
BIOFAC, sem uma autorização prévia da Coordenação dos Laboratórios.

Art. 24 – O BIOFAC deve ser usado sempre sob a supervisão de um professor, monitor ou técnico
responsável, durante o período de aula da disciplina ou plantão de dúvidas cujo conteúdo programático e
objetivo definam o uso de laboratórios para o aprendizado, ensino ou pesquisa.

Art. 25 - Cabe ao professor responsável planejar com antecedência, em consonância ao plano de aula, o uso
do BIOFAC, de modo a prever e requerer os equipamentos e acessórios necessários ao bom andamento das
aulas, conforme Art. 13º deste Regulamento.
§ 1º – Semestralmente, será divulgada aos professores, funcionários e operadores a planilha de horário e
datas das atividades previstas pelas disciplinas.
§ 2º - Os professores devem organizar o plano de curso das atividades laboratoriais e BIOFAC conforme a
planilha de horário e data.

10
FACULDADE CATÓLICA RAINHA DO SERTÃO

Art. 26 - Ao professor cabe a responsabilidade de ater-se ao conteúdo do aprendizado, da extensão ou da


pesquisa quando utilizar o BIOFAC e os LABS, evitando o manuseio técnico dos equipamentos, de exclusiva
responsabilidade dos funcionários técnicos-operadores.

Parágrafo Único – É terminantemente proibido o uso de qualquer animal, equipamento,


vidraria ou instrumental fora do recinto do Faculdade, sem autorização prévia do(a)
Coordenador(a) de Laboratórios de Saúde.

Artigo 27 - O BIOFAC estará aberto para funcionamento, prioritariamente, durante os horários de aula e nas
situações previstas neste Regulamento.

§ 1º - Além dos horários de aula e das atividades acadêmicas, o BIOFAC somente poderão ser abertos por
funcionários autorizados pela Coordenação dos LABS.

§ 2º - A requisição para uso do BIOFAC deverá ser efetuada com a antecedência mínima de 48 horas, em
impresso disponível no apoio de coordenação de laboratórios e no site www.fcrs.edu.br e enviado ao email
laboratórios@fcrs.edu.br.

§ 3º - Os professores, conforme o plano de aula ou programa da disciplina, poderão requisitar o uso do


BIOFAC, para o desenvolvimento de atividades extra-aula à Coordenação dos LABS, mediante justificativa
prévia expedida com 07 dias de antecedência.

§ 4º - A solicitação de utilização do BIOFAC, em caso de projetos de pesquisa, será de responsabilidade do


professor orientador e deverá ser feita através de documento escrito e previamente encaminhado à
Coordenação dos Laboratórios de Saúde, os quais determinarão os horários e períodos para o uso,
respeitando a rotina de atividades já previstas para o BIOFAC.

§ 5º - Além do horário de trabalho dos técnicos, o BIOFAC só poderá funcionar em atendimento a pedido de
professores mediante prévia autorização da Direção Acadêmica da instituição, em consonância com as
normas administrativas, Coordenação dos LABS e Coordenação do Curso a qual o professor está vinculado.

Art. 28 - É terminantemente proibida a entrada e permanência de funcionários, professores e alunos com


alimentos, bebidas ou cosméticos dentro do BIOFAC, em decorrência do alto risco de contaminação.

Art. 29 - É proibido fumar.

Art. 30 - É proibido o uso de celulares no interior do BIOFAC.

Art. 31 - É terminantemente proibida a presença de professores, alunos e funcionários no BIOFAC e áreas de


risco sem os equipamentos de proteção individual – EPI – recomendados.

Parágrafo Único - À título de segurança, fica sugerido, ao corpo docente e discente, a imunização
contra hepatite B e anti-tetânica;

Art. 32 - É proibida a entrada no BIOFAC com acessórios como: pulseiras, anéis, alianças, relógios,
brincos, cordões e outros que possam ter contato com as peças

11
FACULDADE CATÓLICA RAINHA DO SERTÃO

Art. 33 - Bolsas, mochilas, pastas ou congêneres devem ser deixados na estante reservada para este fim,
com exceção das usadas para o transporte de equipamentos e acessórios pelos funcionários autorizados.

Art. 34 – É vedado o acesso ao BIOFAC aos discentes que não estejam com as vestimentas adequadas ao
ambiente, tais como shorts, bermudas ou saias curtas, além de sandálias ou sapatos abertos.

Art. 35 – É obrigatório o uso de sapato fechado e do jaleco de mangas compridas com elástico e gola de
padre, devidamente abotoado. É expressamente proibido o uso de sandálias de dedo. Sem as vestimentas
adequadas, o docente e/ou discente estará inapto a participar das atividades do BIOFAC e sua entrada NÃO
será permitida.

Art. 36 - É obrigatório aos alunos(as) com cabelos longos mantê-los presos durante as atividades no
BIOFAC.

Art. 37 - É proibido e antiético tirar fotos ou gravar qualquer tipo de imagem de peças animais e materiais
pertencentes ao BIOFAC. A seriedade e o respeito nas atividades didáticas realizadas no mesmo devem ser
exigidos.

Art. 38 - É obrigatório o cumprimento das normas de biossegurança que regem os Laboratórios de Saúde,
Biotério e Clínicas da Faculdade Católica Rainha do Sertão;

CAPÍTULO VI
CONDIÇÕES DE CRIAÇÃO E USO DOS ANIMAIS

Art. 40 – Todos os projetos ou aulas práticas desenvolvidas na FCRS deverão utilizar:


I. animais vindos do BIOFAC ou;

II. animais vindos de outra instituição, desde que sejam de biotérios ou criadouros legalmente
estabelecidos, devendo ainda serem fornecidas ao BIOFAC as informações relativas às condições de
criação e manutenção dos animais, além da justificativa pela escolha.
Art. 41 - Transporte
O transporte dos animais do BIOFAC para outras instituições ou mesmo para qualquer departamento,
disciplina ou laboratório experimental da FCRS, deverá ser realizado de forma higiênica e confortável ao
animal evitando-se o estresse e respeitando-se o número máximo de animais por gaiola de acordo com a
espécie.
Art. 42 - Condições do Ambiente
Durante o período de experimentação, os fatores ambientais como temperatura, umidade, ventilação,
luz, ruído, odores e interação social, deverão ser respeitados de acordo com as necessidades de cada
espécie.

12
FACULDADE CATÓLICA RAINHA DO SERTÃO

Art. 43 - Nutrição
A alimentação deverá ser adequada à espécie em quantidade e qualidade, bem como fornecimento de
água de qualidade reconhecida.
Art. 44 - Procedimentos e cuidados junto aos animais
I. Durante qualquer protocolo experimental, os animais devem ser monitorados constantemente por
profissional competente na área;
II. Os animais devem ser separados por espécie, tamanho e sexo. Sugerimos não manter animais
incompatíveis no mesmo local. Fêmeas com crias também devem ser mantidas em separado;
III. Firmeza e confiança facilitam o manuseio dos animais repercutindo positivamente no resultado do
trabalho experimental. A contenção deve ser firme sem ser brutal, evitando-se assim estresse
desnecessário;
IV. A identificação do animal, quando necessário, deverá ser feita através de métodos indolores. Métodos
temporários deverão ser aplicados através de tintas não tóxicas . Se for necessário a utilização de métodos
permanentes (tatuagem, brincos, código através de perfuração na orelha) deve-se respeitar as
especificidades de cada espécie;
V. Durante aulas práticas e demonstrativas, os animais estarão sob a responsabilidade do docente a cargo da
disciplina. Deve-se utilizar o menor número possível de animais e os alunos devem ser constantemente
orientados em relação à conduta que devem ter frente ao animal de experimentação;
VI. Todo procedimento que utilizar animais para fins didáticos ou apenas demonstrativos deverá ser filmado
ou fotografado, tentando-se diminuir as repetições desnecessárias;
VII. O jejum pré-operatório não deve ultrapassar 12 horas para os mamíferos de grande porte e de 4 a 6 horas
para os pequenos roedores e cobaias. A privação de água não deve ultrapassar 6 horas para qualquer espécie
animal;
VIII. Após um trabalho cirúrgico em que não haja necessidade de observação posterior (experimentação
cirúrgica aguda), o animal deverá ser sacrificado antes de acordar do sono anestésico, evitando-se a sua
reutilização;
IX. Pode-se proceder à realização de várias técnicas cirúrgicas num mesmo animal contanto que seja durante
a vigência de mesmo período anestésico;
X. Deve-se utilizar sedação, analgesia e anestesia de acordo com as práticas veterinárias. É proibido o uso de
agentes paralizantes, tais como curare.
XI. Se a norma acima não puder ser obedecida por causar implicações na pesquisa, as justificativas deverão
ser encaminhadas ao Comitê de Ética em Pesquisa Animal para discussão e autorização específica para o
caso.
XII. No final, ou durante a experimentação ou demonstração em aula, animais que sofram dor severa, crônica
e intenso desconforto, deverão ser sacrificados sem dor (eutanásia).
XIII. As condições de acomodação devem ser as melhores possíveis, tanto no biotério quanto nos
laboratórios de experimentação e supervisionadas sempre por profissional competente na área.
XIV. É de responsabilidade da Coordenação dos laboratórios assegurar que pesquisadores, docentes,
técnicos e qualquer outro pessoal envolvido na experimentação sigam as normas aqui estabelecidas para

13
FACULDADE CATÓLICA RAINHA DO SERTÃO

utilização de animais, bem como desenvolver trabalhos de capacitação específica de pesquisadores e


funcionários envolvidos nos procedimentos com animais de experimentação, salientando aspectos de trato
e uso humanitário com animais de laboratório.
Art. 45 - Eutanásia
I. Todo animal que em qualquer fase do experimento demonstrar sofrimento intenso e perseverante
deverá ser imediatamente sacrificado. O método de eleição para a prática da eutanásia deve ser rápido,
indolor, adequado à espécie, idade e número de animais a serem sacrificados, devendo ser praticado sempre
distante de outros animais e fora das áreas de criação e de manutenção.
II. O técnico responsável pela eutanásia deve ser uma pessoa que domine os métodos existentes.
Durante as aulas práticas utilizando-se animais vivos, é obrigatória a sua presença para que possa interceder
na ocorrência de qualquer problema.
III. No caso de sofrimento moderado, deverá receber os lenitivos necessários. A eutanásia deverá ser
efetuada por meio de substância anestésica (depressor do sistema nervoso central) que não provoque dor
ou outro sofrimento. Não é permitido ar ou éter na veia ou no coração, choque elétrico, veneno ou
traumatismo violento.
Art. 46 - Registros
Os registros devem ser rigorosos e detalhados para qualquer procedimento experimental, estando
sempre disponíveis para averiguação. As seguintes informações são consideradas essenciais para animais
em experimentação:
I.número da gaiola;

II.espécie e linhagem;
III. procedência;
IV. número, sexo e data de nascimento dos animais;
V. identificação do experimento;
VI. identificação do pesquisador;
VII. início do experimento;
VIII. final previsto;
IX. restrições ou tratamentos especiais.
Art. 47 - Experimentos Condenáveis
Serão considerados experimentos condenáveis todos aqueles cujas práticas envolverem o sofrimento
intenso (físico e/ou psíquico) dos animais, tais como:
I. privação prolongada de água e alimento;II.exposição ao calor ou frio excessivos;

III.privação prolongada de sono ou descanso;


IV.provocação deliberada de pânico;
V. choque elétrico intenso;
VI. lesão traumática violenta;

14
FACULDADE CATÓLICA RAINHA DO SERTÃO

VII. provocação de queimaduras


VIII. bloqueio da respiração ou circulação
IX. privação prolongada de movimentos;
X. mutilação grave.

Art. 48 - Vivissecção de Animais


A vivissecção de animais deverá acontecer de acordo com o proposto na Lei n.º 6.638, de 08 de
maio de 1979 que estabelece normas para a prática didático-científica da vivissecção de animais e
determina outras providências.

I. Fica permitida, em todo o território nacional, a vivissecção de animais, nos termos desta Lei.
II. Os biotérios e os centros de experiências e demonstrações com animais vivos deverão ser
registrados em órgão competente e por ele autorizados a funcionar.
III. A vivissecção não será permitida:
1.Sem o emprego de anestesia;
2. Em centros de pesquisas e estudos não registrados em órgão competente;
3. Sem a supervisão de técnico especializado;
4. Com animais que não tenham permanecido mais de quinze dias em biotérios legalmente
autorizados;
5. Em estabelecimento de ensino de primeiro e segundo graus e em quaisquer locais freqüentados por
menores de idade.
IV. O animal só poderá ser submetido às intervenções recomendadas nos protocolos das experiências
que constituem a pesquisa ou os programas de aprendizado cirúrgico quando, durante ou após a
vivissecção, receber cuidados especiais.
1. Quando houver indicação, o animal poderá ser sacrificado sob estrita obediência às prescrições
científicas.
2. Caso não sejam sacrificados, os animais utilizados em experiência ou demonstrações somente
poderão sair do biotério trinta dias após a intervenção, desde que destinados a pessoas ou a
entidades idôneas que por eles queiram se responsabilizar.
Art. 49 - Descarte dos Animais
O descarte dos animais deverá ser realizado das seguintes formas:
I. Animais que vierem a óbito durante experimento ou forem sacrificados após experimentação
deverão ser devidamente embalados e congelados para posterior incineração;
II. Animais excedentes na produção, bem como aqueles que forem solicitados e abandonados pelo
requisitante por um prazo de 3 meses serão doados para criadouros ou zoológicos como fonte de proteína
animal.
Art. 50 - Penalidades
Todos os integrantes da FCRS que executem atividades com animais experimentais, estarão sujeitos, em
caso de transgressão às penalidades seguinte ordem:
1. Advertência;
2. Suspensão temporária no fornecimento de animais;

15
FACULDADE CATÓLICA RAINHA DO SERTÃO

3. Suspensão definitiva no fornecimento de animais.

As penalidades previstas serão aplicadas de acordo com a gravidade da infração, os danos que dela provêm,
as circunstancias agravantes ou atenuantes e os antecedentes. Fica a cargo da administração da FCRS ou do
Comitê de Ética da instituição a intervenção em qualquer caso comunicado, inclusive denúncia a órgãos
superiores.

As denúncias de infração em relação a utilização de animais no ensino, na pesquisa e na extensão,


devidamente fundamentadas, devem ser formalizadas e encaminhadas ao setor competente por qualquer
cidadão que acredite terem sido lesadas as normas deste regimento.

CAPÍTULO VII
DAS NORMAS GERAIS DE SEGURANÇA

Art. 51 - As regras e conselhos gerais para desenvolver um trabalho com segurança estão principalmente
relacionados com a organização. Isso significa que o tempo dedicado a organização das atividades do
biotério deve incluir atividades que previnam riscos.

§ 1º - Qualquer usuário que encontrar um possível problema de segurança tem a obrigação de


comunicar ao responsável pelos LABS.

§ 2º - Deve-se reservar, no início de cada aula, minuto de segurança, em que o professor


valoriza a proteção e prevenção de acidentes, e a conduta a ser realizada em caso de sinistro, conforme
Manual de Segurança próprio de cada LABS.

Art. 52 - Em caso de acidente que comprometa a saúde, deve-se providenciar o chamado da SAMU – 192 ou
do Corpo de Bombeiros – 193, para encaminhamento da vítima ao Hospital.

Art. 53 - É proibido ter atitudes desrespeitosas com os servidores e/ou bolsistas responsáveis pelo biotério.

Art. 54 - A utilização do biotério ou de seus animais implica na aceitação das regras deste regulamento. A não
observação de qualquer um dos itens acima e/ou a detecção de qualquer conduta e/ou método considerado
inadequado, ilegal, imoral, ofensivo e/ou antiético por parte do usuário será passível de punições como
advertência, consequente proibição de uso dos laboratórios e biotério, suspensão e desligamento compulsório
da instituição (expulsão), conforme a gravidade e a ocorrência dos fatos, de acordo com o Regimento Interno
da Faculdade Católica Rainha do Sertão.

Art. 55 - Em caso de danificação de equipamentos e materiais do BIOFAC, depredações ou mau uso do


patrimônio da FCRS, fica(m) o(s) autor(es) sujeito(s) ao ressarcimento do valor do bem danificado.

§ 1° - Para a avaliação do(s) valor(es) do(s) bem (ns) a ser(em) ressarcido(s), fica constituída Comissão
composta por:
I. Coordenacao dos Laboratórios de Saúde – FCRS;
II. Dois coordenadores de curso – FCRS;
III. Chefe do setor de compras.

16
FACULDADE CATÓLICA RAINHA DO SERTÃO

§ 2° - O valor estipulado do dano deverá ser recolhido na tesouraria da FCRS, Campus II, no prazo de 10
(dez) dias após sua avaliação. A não observância deste prazo implica na aplicação das sanções legais
previstas no Art. 44 deste Regimento.
Art. 56 - Os casos não previstos neste Regulamento deverão ser submetidos à apreciação da Coordenação
dos LABS que fará o deferimento consoante a escuta aos interessados, à Coordenação de Cursos e à Direção
Acadêmica e/ou Geral da FCRS.

Quixadá, 23 de Novembro de 2009

ISAAC NETO GÓES DA SILVA, MsC IVNA ZAÍRA FIGUEIREDO DA SILVA


RESPONSÁVEL TÉCNICO COORDENADORA LABS – PROMAC
BIOTÉRIO – FCRS FCRS

MARIA DE FÁTIMA AZEVEDO SOUZA, MSc


DIRETORA ACADEMICA
FCRS

17
WWW.FCRS.EDU.BR

Você também pode gostar