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BIOTÉRIO
FACULDADE CATÓLICA RAINHA DO SERTÃO
CAPÍTULO I
DA CONSTITUIÇÃO
Art. 1º - Este regulamento tem por finalidade universalizar o uso do Biotério da Faculdade Católica Rainha
do Sertão e definir as regras e procedimentos adequados para a melhor e mais adequada utilização da
estrutura do Biotério, de modo a atender a todos sem que haja prejuízos materiais ou institucionais que
venham a inviabilizar parcial, completa ou eventualmente as áreas e equipamentos disponíveis no
atendimento de suas finalidades acadêmicas. Através deste conjunto de normas, propõe - se a definição clara
das regras para utilização e operacionalização do Biotério, delineando os direitos e deveres de seus
usuários, bem como, sanções disciplinares previstas pela instituição, para infratores da regra.
Art. 2º - O Biotério é um espaço aberto ao funcionamento de atividades pedagógicas das disciplinas afins ao
objeto de estudo, de aprendizado e experimentação de atividades, projetos, produtos e serviços relativos ao
desenvolvimento e aprimoramento intelectual e prático do aluno dos Cursos de Biomedicina, Educação
Física, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Medicina, Odontologia e Psicologia, conforme o Projeto
Pedagógico de cada curso e os programas das disciplinas que compõem a matriz curricular. Toda e qualquer
atividade a ser desenvolvida dentro de um biotério apresenta riscos que podem resultar em danos materiais
ou em acidentes pessoais.
Parágrafo único: A estrutura do Biotério deverá ser utilizada adotando-se os princípios éticos
difundidos internacionalmente, segundo critérios do Internacional Council for Laboratory Animal Science
(ICLAS) e do Colégio Brasileiro de Experimentação Animal (COBEA) para nortear as boas práticas do
bioterismo nesta instituição de ensino superior.
Art. 3º - Em razão de sua importância no processo do ensino, pesquisa e extensão, o Biotério constitui-se em
área que deve ser preservada e cuidada por toda a comunidade acadêmica, envolvendo funcionários,
discentes e docentes. A conservação da área do Biotério, dos equipamentos e acessórios é fruto da co-
responsabilidade atinente a todos que deles usufruem.
Art. 4º - Com a finalidade precípua de amparar e servir às atividades acadêmicas da área da saúde, Biotério
da Faculdade Católica Rainha do Sertão será, de acordo com este regulamento, conhecido pela sigla BIOFAC,
acompanhados por numeração em algarismos arábicos de 1 a12 , para identificação administrativa situado
no Campus II da Faculdade Católica Rainha do Sertão, em Quixadá, atende ao aprendizado prático, estando
dividido e instalado da seguinte forma:
BIOFAC 1 – ESCRITÓRIO
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BIOFAC 11 – EXPURGO
BIOFAC 12 – DEPÓSITO.
Artigo 5º - Cada estrutura do BIOFAC apresenta características relativas à sua especificidade. Portanto,
depende de cuidados específicos para uso e manutenção. Assim, cabe aos funcionários, discentes e docentes
conhecer essas características para poder usufruir os benefícios oferecidos.
CAPÍTULO II
DOS OBJETIVOS
Art. 6º - O BIOFAC têm por objetivo manter uma colônia de animais em criação para a renovação de matrizes
de reprodução e manutenção de um estoque mínimo, de acordo com um fluxograma de criação e
manutenção de animais de biotério, visando atender as atividades didáticas e de pesquisa por meio de guias
de solicitação de animais, encaminhadas ao BIOFAC e de acordo com o planejamento de solicitação e uso de
animais, e devidamente aprovadas pelo Comitê de Ética Animal – FCRS.
Art. 7º - O BIOFAC, quando realizar atividades de prestação de serviços nas suas áreas de atuação, deverá
atender ao regulamento específico.
CAPÍTULO III
DA FINALIDADE
I - Fornecer animais idôneos, saudáveis e de qualidade aos professores da instituição bem como aos
demais interessados mediante preenchimento de guia de solicitação.
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II - Examinar o objetivo da utilização dos animais contido nas guias de solicitação de animais para
determinar sua relevância no meio científico.
III – Realizar monitoração periódica sanitária dos animais através de exames clínicos, laboratoriais e
necropsias.
IV - Estimular, monitorar e avaliar a introdução de técnicas alternativas que substituem a utilização de
animais.
V - Negar pedidos de animais fora dos prazos mínimos necessários a sua produção.
VI - Dispor de alojamentos que propiciem condições adequadas de saúde e conforto, conforme as
necessidades das espécies animais mantidas para experimentação ou docência.
VII - Oferecer assistência profissional qualificada para orientar e desenvolver atividades de
transportes, acomodação, alimentação e atendimento de animais destinados a fins biomédicos.
VIII - Desenvolver trabalhos de capacitação específica de pesquisadores e funcionários envolvidos
nos procedimentos com animais de experimentação, salientando aspectos de trato e uso humanitário com
animais de laboratório.
IX - Cumprir e fazer cumprir, nos limites de suas atribuições, o dispositivo nas leis vigentes a utilização
de animais para ensino, pesquisa e extensão.
CAPÍTULO IV
DAS COMPETÊNCIAS
Art. 8º - O BIOFAC é coordenado por um(a) professor(a) da área de saúde, e responsável por toda a estrutura
de Laboratórios de Saúde (LABS) - FCRS e terá um responsável técnico, que será um(a) professor(a) da área
de saúde, preferencialmente, médico veterinário, nomeados segundo as normas estabelecidas pela
Faculdade, estando subordinado à Direção Acadêmica da Instituição.
§ 2º O(A) coordenador(a) dos Laboratórios de Saúde e o responsável técnico pelo BIOFAC exercerão a
função em horas - atividade conforme seu regime de trabalho.
Art. 9º - Compete à coordenação dos Laboratórios de Saúde e ao responsável técnico pelo BIOFAC, planejar,
organizar, dirigir, coordenar, controlar as atividades e o patrimônio do BIOFAC.
Art. 10 - São atribuições do(a) coordenador(a) de LABS e responsável técnico pelo BIOFAC:
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XXIII. divulgar para professores, funcionários e alunos o regulamento de utilização dos laboratórios,
bem como garantir o preenchimento do termo de responsabilidade de uso das instalações,
equipamentos e materiais do BIOFAC - LABS;
XXIV. cumprir e zelar pelo cumprimento deste regulamento.
Art. 11 - Compete aos funcionários dos Laboratórios de Saúde executar, organizar e orientar os usuários,
estando subordinado ao(à) coordenador(a) de LABS e responsável técnico pelo BIOFAC.
Art. 12 – Cabe aos auxiliares e técnicos a função de atender, com civilidade e respeito, aos docentes e
discentes no desenvolvimento das atividades concernentes ao aprendizado.
Parágrafo Único – Os auxiliares e técnicos do BIOFAC - LABS devem submeter se aos horários de
trabalho estabelecido em contrato com a instituição, bem como se planejar de acordo com a planilha das
atividades programadas para o BIOFAC.
Art. 13 – Toda atividade desenvolvida pelos técnicos e operadores deve atender aos planos e projetos de
ensino, pesquisa e extensão.
Art. 14 – Os auxiliares e técnicos são responsáveis pelos BIOFAC – LABS e seus equipamentos, quando no
desempenho de suas atividades.
Parágrafo Único – Nos casos em que alunos estiverem presentes no BIOFAC, sem a supervisão dos
professores, e agirem de modo a trazer algum prejuízo aos equipamentos e ao ambiente, os auxiliares e
técnicos devem comunicar, preferencialmente por escrito, o fato aos seus superiores, para as providências
disciplinares.
Art. 15 – Aos auxiliares e técnicos cabe o manuseio dos equipamentos e animais e sua manutenção, não
devendo eles interferir no desempenho da orientação pedagógica dos alunos sob responsabilidade dos
professores durante horário de aula.
Art. 16 - São atribuições dos Auxiliares e Técnicos dos Laboratórios de Saúde - BIOFAC:
I. zelar pelo funcionamento e pela organização do BIOFAC - LABS;
II. organizar as planilhas e formulários referentes ao uso do BIOFAC;
III. manter a organização e controle de entrada e saída de animais, materiais e equipamentos,
quando autorizados pela Coordenação de LABS e responsabilidade técnica do BIOFAC;
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I. É de total responsabilidade do professor sua permanência junto ao aluno durante todo o período de
utilização do BIOFAC;
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IV. É de absoluta necessidade a atenção dos professores no que se refere à economia de material e cuidados
com equipamentos, até como forma de treinamento;
V. O professor é responsável e deve tomar todas as providências para que os alunos disponham de tempo
suficiente para a lavagem dos equipamentos e/ou instrumental utilizado em prática;
VI. Propor alterações ao presente regulamento, após sugestões dos diferentes utilizadores dos laboratórios;
VII. Cumprir e zelar pelo cumprimento deste regulamento;
VIII. Sugerir as medidas necessárias a tomar no caso de incumprimento deste regulamento ou casos
omissos;
IX. agendar aulas práticas permanentes junto ao(a) auxiliar/técnico de BIOFAC, de acordo com o
cronograma do plano de ensino, com antecedência, antes do início do semestre;
Parágrafo Único - Caso o professor não efetue a reserva ou não haja outro horário disponível,
o mesmo ficará sujeito a não utilização dos animais e do BIOFAC.
X. solicitar os equipamentos, materiais permanentes e de consumo para as aulas práticas, nos Laboratórios,
em sala de aula, campo de estágio ou ações comunitárias, através de planilha apropriada ou de formulário
on-line (www.fcrs.edu.br/LABS) com, no mínimo, 48h de antecedência.
XI. utilizar o BIOFAC mediante reserva antecipada através de formulário de reserva, com as seguintes
providências:
a. reservar via on-line (www.fcrs.edu.br/LABS) a aula prática com uma semana de antecedência para os
casos em que os funcionários dos Laboratórios de Ensino devam testar previamente os métodos;
b. informar, no formulário de reserva de aula (www.fcrs.edu.br/LABS), a necessidade de um operador para
equipamentos específicos.
c. reservar com antecedência mínima de 48 horas materiais de uso comum existentes no estoque;
d. solicitar via on-line (www.fcrs.edu.br/LABS), com uma semana de antecedência materiais que não fazem
parte do acervo dos Laboratórios.
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XIX. fornecer e atualizar, respectivamente, no início e final de cada semestre letivo, os protocolos de
experimentos prevendo animais, procedimentos, equipamentos, instrumentos, materiais e utilidades
necessários para a orientação das atividades práticas desenvolvidas no BIOFAC e LABS
XX. orientar o destino final para os resíduos produzidos durante a realização da aula prática, não
permitindo a liberação de substâncias agressivas ao meio ambiente para locais inadequados, devendo
encaminhá-los para catalogação e acondicionamento, de acordo com normas técnicas;
XXI. utilizar e exigir dos usuários do BIOFAC e LABS o uso de Equipamentos de Proteção Individual- EPIs e
de Equipamentos de Proteção Coletiva - EPCs;
XXII. comunicar irregularidades, ao(à) Coordenador(a) dos Laboratórios de Saúde, ao Responsável
Técnico pelo Biotério ou à Coordenação do Curso e, dependendo das circunstâncias, em segunda instância, à
Direção Acadêmica;
XXIII. consultar e informar ao responsável pelo BIOFAC - LABS qualquer anormalidade ou situação
especial.
XXIV. zelar pelo patrimônio do BIOFAC – LABS;
XXV. cumprir e zelar pelo cumprimento deste regulamento.
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CAPÍTULO V
DO USO DO BIOFAC
Art. 21 – O BIOFAC apresenta características próprias à sua especialidade, por isso, depende de cuidados
específicos para uso e manutenção. Assim, cabe aos funcionários, discentes e docentes conhecer essas
características para poder usufruir os benefícios oferecidos.
Art. 22 - As chaves do BIOFAC são de propriedade da FCRS ficando terminantemente proibida a sua retirada
para fora das instalações desta instituição.
§ 1º - As chaves do BIOFAC devem permanecer nos locais de guarda determinados pela Coordenação
dos LABS, quando não estiverem sendo utilizadas.
Art. 23 - Terão acesso ao BIOFAC todo o corpo discente regularmente matriculado na instituição
acompanhado respectivamente por professores, monitores, técnicos(as) responsáveis pela utilização dos
mesmos e em casos de utilização para estudos, mediante reserva prévia e assinatura do Termo de
Responsabilidade. Após o cumprimento destes procedimentos, será possível a utilização da estrutura em
questão, desde que:
§ 1º - Em circunstâncias excepcionais, será possibilitado o acesso a visitantes, desde que a visita seja
agendada e acompanhada por um responsável.
§ 2º - Nos finais de semana e feriados não é permitido o acesso de servidores e alunos nas dependências do
BIOFAC, sem uma autorização prévia da Coordenação dos Laboratórios.
Art. 24 – O BIOFAC deve ser usado sempre sob a supervisão de um professor, monitor ou técnico
responsável, durante o período de aula da disciplina ou plantão de dúvidas cujo conteúdo programático e
objetivo definam o uso de laboratórios para o aprendizado, ensino ou pesquisa.
Art. 25 - Cabe ao professor responsável planejar com antecedência, em consonância ao plano de aula, o uso
do BIOFAC, de modo a prever e requerer os equipamentos e acessórios necessários ao bom andamento das
aulas, conforme Art. 13º deste Regulamento.
§ 1º – Semestralmente, será divulgada aos professores, funcionários e operadores a planilha de horário e
datas das atividades previstas pelas disciplinas.
§ 2º - Os professores devem organizar o plano de curso das atividades laboratoriais e BIOFAC conforme a
planilha de horário e data.
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Artigo 27 - O BIOFAC estará aberto para funcionamento, prioritariamente, durante os horários de aula e nas
situações previstas neste Regulamento.
§ 1º - Além dos horários de aula e das atividades acadêmicas, o BIOFAC somente poderão ser abertos por
funcionários autorizados pela Coordenação dos LABS.
§ 2º - A requisição para uso do BIOFAC deverá ser efetuada com a antecedência mínima de 48 horas, em
impresso disponível no apoio de coordenação de laboratórios e no site www.fcrs.edu.br e enviado ao email
laboratórios@fcrs.edu.br.
§ 5º - Além do horário de trabalho dos técnicos, o BIOFAC só poderá funcionar em atendimento a pedido de
professores mediante prévia autorização da Direção Acadêmica da instituição, em consonância com as
normas administrativas, Coordenação dos LABS e Coordenação do Curso a qual o professor está vinculado.
Parágrafo Único - À título de segurança, fica sugerido, ao corpo docente e discente, a imunização
contra hepatite B e anti-tetânica;
Art. 32 - É proibida a entrada no BIOFAC com acessórios como: pulseiras, anéis, alianças, relógios,
brincos, cordões e outros que possam ter contato com as peças
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Art. 33 - Bolsas, mochilas, pastas ou congêneres devem ser deixados na estante reservada para este fim,
com exceção das usadas para o transporte de equipamentos e acessórios pelos funcionários autorizados.
Art. 34 – É vedado o acesso ao BIOFAC aos discentes que não estejam com as vestimentas adequadas ao
ambiente, tais como shorts, bermudas ou saias curtas, além de sandálias ou sapatos abertos.
Art. 35 – É obrigatório o uso de sapato fechado e do jaleco de mangas compridas com elástico e gola de
padre, devidamente abotoado. É expressamente proibido o uso de sandálias de dedo. Sem as vestimentas
adequadas, o docente e/ou discente estará inapto a participar das atividades do BIOFAC e sua entrada NÃO
será permitida.
Art. 36 - É obrigatório aos alunos(as) com cabelos longos mantê-los presos durante as atividades no
BIOFAC.
Art. 37 - É proibido e antiético tirar fotos ou gravar qualquer tipo de imagem de peças animais e materiais
pertencentes ao BIOFAC. A seriedade e o respeito nas atividades didáticas realizadas no mesmo devem ser
exigidos.
Art. 38 - É obrigatório o cumprimento das normas de biossegurança que regem os Laboratórios de Saúde,
Biotério e Clínicas da Faculdade Católica Rainha do Sertão;
CAPÍTULO VI
CONDIÇÕES DE CRIAÇÃO E USO DOS ANIMAIS
II. animais vindos de outra instituição, desde que sejam de biotérios ou criadouros legalmente
estabelecidos, devendo ainda serem fornecidas ao BIOFAC as informações relativas às condições de
criação e manutenção dos animais, além da justificativa pela escolha.
Art. 41 - Transporte
O transporte dos animais do BIOFAC para outras instituições ou mesmo para qualquer departamento,
disciplina ou laboratório experimental da FCRS, deverá ser realizado de forma higiênica e confortável ao
animal evitando-se o estresse e respeitando-se o número máximo de animais por gaiola de acordo com a
espécie.
Art. 42 - Condições do Ambiente
Durante o período de experimentação, os fatores ambientais como temperatura, umidade, ventilação,
luz, ruído, odores e interação social, deverão ser respeitados de acordo com as necessidades de cada
espécie.
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Art. 43 - Nutrição
A alimentação deverá ser adequada à espécie em quantidade e qualidade, bem como fornecimento de
água de qualidade reconhecida.
Art. 44 - Procedimentos e cuidados junto aos animais
I. Durante qualquer protocolo experimental, os animais devem ser monitorados constantemente por
profissional competente na área;
II. Os animais devem ser separados por espécie, tamanho e sexo. Sugerimos não manter animais
incompatíveis no mesmo local. Fêmeas com crias também devem ser mantidas em separado;
III. Firmeza e confiança facilitam o manuseio dos animais repercutindo positivamente no resultado do
trabalho experimental. A contenção deve ser firme sem ser brutal, evitando-se assim estresse
desnecessário;
IV. A identificação do animal, quando necessário, deverá ser feita através de métodos indolores. Métodos
temporários deverão ser aplicados através de tintas não tóxicas . Se for necessário a utilização de métodos
permanentes (tatuagem, brincos, código através de perfuração na orelha) deve-se respeitar as
especificidades de cada espécie;
V. Durante aulas práticas e demonstrativas, os animais estarão sob a responsabilidade do docente a cargo da
disciplina. Deve-se utilizar o menor número possível de animais e os alunos devem ser constantemente
orientados em relação à conduta que devem ter frente ao animal de experimentação;
VI. Todo procedimento que utilizar animais para fins didáticos ou apenas demonstrativos deverá ser filmado
ou fotografado, tentando-se diminuir as repetições desnecessárias;
VII. O jejum pré-operatório não deve ultrapassar 12 horas para os mamíferos de grande porte e de 4 a 6 horas
para os pequenos roedores e cobaias. A privação de água não deve ultrapassar 6 horas para qualquer espécie
animal;
VIII. Após um trabalho cirúrgico em que não haja necessidade de observação posterior (experimentação
cirúrgica aguda), o animal deverá ser sacrificado antes de acordar do sono anestésico, evitando-se a sua
reutilização;
IX. Pode-se proceder à realização de várias técnicas cirúrgicas num mesmo animal contanto que seja durante
a vigência de mesmo período anestésico;
X. Deve-se utilizar sedação, analgesia e anestesia de acordo com as práticas veterinárias. É proibido o uso de
agentes paralizantes, tais como curare.
XI. Se a norma acima não puder ser obedecida por causar implicações na pesquisa, as justificativas deverão
ser encaminhadas ao Comitê de Ética em Pesquisa Animal para discussão e autorização específica para o
caso.
XII. No final, ou durante a experimentação ou demonstração em aula, animais que sofram dor severa, crônica
e intenso desconforto, deverão ser sacrificados sem dor (eutanásia).
XIII. As condições de acomodação devem ser as melhores possíveis, tanto no biotério quanto nos
laboratórios de experimentação e supervisionadas sempre por profissional competente na área.
XIV. É de responsabilidade da Coordenação dos laboratórios assegurar que pesquisadores, docentes,
técnicos e qualquer outro pessoal envolvido na experimentação sigam as normas aqui estabelecidas para
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II.espécie e linhagem;
III. procedência;
IV. número, sexo e data de nascimento dos animais;
V. identificação do experimento;
VI. identificação do pesquisador;
VII. início do experimento;
VIII. final previsto;
IX. restrições ou tratamentos especiais.
Art. 47 - Experimentos Condenáveis
Serão considerados experimentos condenáveis todos aqueles cujas práticas envolverem o sofrimento
intenso (físico e/ou psíquico) dos animais, tais como:
I. privação prolongada de água e alimento;II.exposição ao calor ou frio excessivos;
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I. Fica permitida, em todo o território nacional, a vivissecção de animais, nos termos desta Lei.
II. Os biotérios e os centros de experiências e demonstrações com animais vivos deverão ser
registrados em órgão competente e por ele autorizados a funcionar.
III. A vivissecção não será permitida:
1.Sem o emprego de anestesia;
2. Em centros de pesquisas e estudos não registrados em órgão competente;
3. Sem a supervisão de técnico especializado;
4. Com animais que não tenham permanecido mais de quinze dias em biotérios legalmente
autorizados;
5. Em estabelecimento de ensino de primeiro e segundo graus e em quaisquer locais freqüentados por
menores de idade.
IV. O animal só poderá ser submetido às intervenções recomendadas nos protocolos das experiências
que constituem a pesquisa ou os programas de aprendizado cirúrgico quando, durante ou após a
vivissecção, receber cuidados especiais.
1. Quando houver indicação, o animal poderá ser sacrificado sob estrita obediência às prescrições
científicas.
2. Caso não sejam sacrificados, os animais utilizados em experiência ou demonstrações somente
poderão sair do biotério trinta dias após a intervenção, desde que destinados a pessoas ou a
entidades idôneas que por eles queiram se responsabilizar.
Art. 49 - Descarte dos Animais
O descarte dos animais deverá ser realizado das seguintes formas:
I. Animais que vierem a óbito durante experimento ou forem sacrificados após experimentação
deverão ser devidamente embalados e congelados para posterior incineração;
II. Animais excedentes na produção, bem como aqueles que forem solicitados e abandonados pelo
requisitante por um prazo de 3 meses serão doados para criadouros ou zoológicos como fonte de proteína
animal.
Art. 50 - Penalidades
Todos os integrantes da FCRS que executem atividades com animais experimentais, estarão sujeitos, em
caso de transgressão às penalidades seguinte ordem:
1. Advertência;
2. Suspensão temporária no fornecimento de animais;
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As penalidades previstas serão aplicadas de acordo com a gravidade da infração, os danos que dela provêm,
as circunstancias agravantes ou atenuantes e os antecedentes. Fica a cargo da administração da FCRS ou do
Comitê de Ética da instituição a intervenção em qualquer caso comunicado, inclusive denúncia a órgãos
superiores.
CAPÍTULO VII
DAS NORMAS GERAIS DE SEGURANÇA
Art. 51 - As regras e conselhos gerais para desenvolver um trabalho com segurança estão principalmente
relacionados com a organização. Isso significa que o tempo dedicado a organização das atividades do
biotério deve incluir atividades que previnam riscos.
Art. 52 - Em caso de acidente que comprometa a saúde, deve-se providenciar o chamado da SAMU – 192 ou
do Corpo de Bombeiros – 193, para encaminhamento da vítima ao Hospital.
Art. 53 - É proibido ter atitudes desrespeitosas com os servidores e/ou bolsistas responsáveis pelo biotério.
Art. 54 - A utilização do biotério ou de seus animais implica na aceitação das regras deste regulamento. A não
observação de qualquer um dos itens acima e/ou a detecção de qualquer conduta e/ou método considerado
inadequado, ilegal, imoral, ofensivo e/ou antiético por parte do usuário será passível de punições como
advertência, consequente proibição de uso dos laboratórios e biotério, suspensão e desligamento compulsório
da instituição (expulsão), conforme a gravidade e a ocorrência dos fatos, de acordo com o Regimento Interno
da Faculdade Católica Rainha do Sertão.
§ 1° - Para a avaliação do(s) valor(es) do(s) bem (ns) a ser(em) ressarcido(s), fica constituída Comissão
composta por:
I. Coordenacao dos Laboratórios de Saúde – FCRS;
II. Dois coordenadores de curso – FCRS;
III. Chefe do setor de compras.
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§ 2° - O valor estipulado do dano deverá ser recolhido na tesouraria da FCRS, Campus II, no prazo de 10
(dez) dias após sua avaliação. A não observância deste prazo implica na aplicação das sanções legais
previstas no Art. 44 deste Regimento.
Art. 56 - Os casos não previstos neste Regulamento deverão ser submetidos à apreciação da Coordenação
dos LABS que fará o deferimento consoante a escuta aos interessados, à Coordenação de Cursos e à Direção
Acadêmica e/ou Geral da FCRS.
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