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Re Sumo
Re Sumo
1- Resumo.............................................................................................4
2- Introducao.........................................................................................5
3- Anamnese/Exame Físico....................................................................6
4-
5-
Resumo
C.B.S, sexo masculino, 59 anos, cor branca, recebe auxilio doença, residente e
domiciliado na Fazenda Choça, casado, pai de 4 filhos, possui casa própria contendo 6
comodos, água encanada, não possui esgotamento sanitário e nem coleta de lixo diária.
Chegou ao Hospital, acompanhado de sua esposa, com queixas de dor abdominal, tosse e
febre. Afirma não ser hipertenso, nem diabético. Sem histórico familiar de doença renal,
porém com historia familiar de hipertensão e diabetes. Afirma fazer hemodiálise. Declara ter
sono regular, dieta hiperlipidica, no café da manha: ingerir café; no almoço: carne, arroz e
feijão, não ingere verdura, e muita gordura; no jantar: repete os alimentos do almoço. Possui
boa hidratação, informa ingerir 2 litros de água por dia. Não pratica exercícios físicos.
Higiene pouco satisfatória, informa tomar uma vez por dia e escovar os dentes uma vez ao
dia. Nega alergias a medicamentos e alimentos. Declara não ser tabagista nem etilista. Foi
admitido no Posto I dia 29-10-2010. Paciente encontrado no leito em decúbito dorsal, lúcido,
orientado no tempo e espaço, respondendo as solicitações verbais com clareza, afebril, pálido,
com fáceis de ansiedade, eupneico. Ao exame físico: crânio normocefalico, couro cabeludo
integro, sem presença de sujidade, cabelos limpos e bem distribuídos; mucosa ocular
normocromica, conjuntivas normocromicas, escleróticas anictericas, pupilas isocoricas, boa
acuidade visual (SIC); septo nasal sem alteração, narinas simétricas, permeáveis ao fluxo
aéreo; aparehos auditivos simétricos, sem presença de sujidade, boa acuidade auditiva (SIC).
Mucosa oral com lábios hidratados, arcada dentária total presente com presença de cáries,
língua saburrosa, sem presença de halitose e gengiva integra. Pescoço com boa mobilidade,
gânglios não palpáveis, glândula da tireóide não palpável; tórax Antero-posterior simétrico,
com boa expansibilidade, à percussão presença de sons claro-pulmonar, à asculta pulmonar
presença de murmúrios vesiculares, à asculta cardíaca normofonetica; abdômen simétrico,
plano, indolor a palpação, à percussão presença de sons timpânicos, à asculta ruídos
hidroaéreos (+); MMSS e MMII simétricos, com boa mobilidade, força muscular preservada,
sem edemas, nem hematomas, extremidades aquecidas e oxigenadas, unhas curtas e limpas;
genitália integra (SIC); Eliminações vesicais presentes e intestinais ausentes à
aproximadamente 1 dia; Em uso de venoclises no MSD e fistula para hemodiálise; Aferidos
os SSVV PA: 110x80 mmHg, T: 36,5 C, FC: 78 bpm, FR: 18 inc/min.
Estudo das patologias
De acordo com Papeléo Neto (2001), o rim do adulto mede cerca de 11cm, 3cm de
espessura, e 5cm de largura ocupando, longitudinalmente, o espaço entre a 12. ª vértebras
torácicas e a 3ª lombar, o direito ocupando uma posição cerca de 1,5 cm mais baixa que o
esquerdo. A irrigação dos rins é feita pelas artérias renais que são grandes vasos em ângulo
reto da aorta.
Fase I: nesta o paciente não apresenta qualquer tipo de sintomatologia. Entretanto, esta
apresenta grande importância do ponto de vista epidemiológico, uma vez que nesta estão
contido a maior parte dos pacientes que irão desencadear a insuficiência renal posteriormente.
Faz parte dessa fase: diabéticos, hipertensos, bem como portadores de doenças renais sem
características de lesões (ROMÃO, 2004).
Fase II: nesta fase já encontra-se presente a lesão de forma instalada entretanto não
apresenta sintomatologia evidente, portanto com funcionamento renal sem alterações.Nesta
fase tem-se a preservação da TGF, estando a mesma em torno de 90ml/1,73 m²
(ROMÃO,2004).
Fase III: quando o indivíduo atinge esta fase, pode-se evidenciar o início da perda da
função renal. No entanto, este padrão só pode ser evidenciado através de métodos
diagnósticos mais preciso, uma vez que não ocorrem alterações nos níveis da uréia e
creatinina, bem como a ausência de sintomatologia clínica significativa que indique a
presença de perda da função renal (ROMÃO, 2004).
Fase IV: nesta fase percebe-se perda moderada da função renal, quando a realização
dos exames laboratoriais. Estarão presentes ainda, discretos sintomas de uremia apesar do
paciente sentir-se bem clinicamente, na grande maioria das vezes como esses pacientes
apresentam associado a insuficiência renal doenças como diabetes e hipertensão, os sintomas
ficam de difícil notoriedade podendo ser confundida como exacerbação da sintomatologia da
doença de base. Nesta fase já é evidente a redução da TGF na presença de simples exames
laboratoriais, estando em torno de 30 a 59 ml/min/1,73 m² (ROMÃO, 2004).
Fase VI: definida como fase terminal uma vez que nesta a função perde o controle da
homeostasia, podendo rapidamente se tornar incompatível com a vida, levando o paciente ao
óbito. Nesta fase a TDF é inferior à 15, podendo estar em torno de 1,73 ml/min/1,73 m²
(ROMÃO, 2004).
O diagnóstico e controle da doença renal têm sido grandemente favorecidos pelo uso
rotineiro de biópsia renal com agulha percutânia.O exame histológico dos glomérulos e dos
túbulos é realizado para a identificação de anomalias estruturais e para caracterização dos
padrões de dano glomerular, tubular e intersticial. Exame imuno-histoquímico é necessário
para a identificação da imunoglobulina e componentes do complemento na doença glomerular
imune, e o exame sob microscopia eletrônica é necessário para os detalhes de ultra-estrutura,
incluído o local de deposição aos complexos imunes no glomérulo (STEVAN; LOWE, 2002).
A ultra-sonografia renal é um teste não-invasivo útil, que tem capacidade de
demonstrar a existência de fibrose cortical, cálculos renais, hidronefrose, obstrução uretral e
doença renal policística. A doença renal clínica pode está associada a uma redução simétrica
de tamanho e aumento da ecogenicidade; esses achados são inespecíficos sobre os demais
aspectos. A assimetria do tamanho dos rins levanta a suspeita de insuficiência renal
renovascular ou obstrução prévia por estenose ou cálculo (GOLDMAN, 2005).
Esta entre as doenças bacterianas mais freqüentes e de maior rico durante a infância,
devido a possibilidade de lesão renal irreversível e septicemia.
A ITU atinge preferencialmente o sexo feminino (cerca 3:1), exceto durante o
primeiro ano de vida quando, eventualmente, pode predominar no sexo masculino. A infecção
urinaria prevalece nos primeiros anos de vida, atingindo seu pico de incidência por volta dos 3
e 4 anos de idade e sendo particularmente grave quando acomete lactentes, em especial, os
neonatos. Sua incidência eleva–se novamente por volta da adolescência, quando as alterações
hormonais favorecem a colonização vaginal por bactérias nefritogenicas, que podem migrar
para a área periuretral e ascender pelo trato urinário, causando ITU.
As recidivas são freqüentes, sendo que apenas 20 a 30% das crianças, principalmente
meninas, apresentarão surto único. Cerca de 20% das recidivas ocorrem no primeiro ano após
o episodio inicial. Ocorre também uma associação com malformações das vias urinarias,
sendo as mais freqüentes o refluxo vesicoureteral (RVU) em ate cerca de 30% dos pacientes
e malformações obstrutivas em ate 10% dos pacientes, podendo levar a formação de cicatrizes
renais, com risco potencial para o desenvolvimento de insuficiência renal crônica e
hipertensão arterial.
Para tanto, percebe-se uma análise sintática de cada patologia apresentada pelo cliente,
bem como as suas complementações.
Tratamento/Medicações
Omeprazol – 20mg
Indicações:
Mecanismo de ação:
Produz inibição especifica da enzima H+K +ATPase (bombas de prótons) nas células
parietais. Esta ação farmacológica inibe a etapa final da formação de acido no estomago.
Usado na forma sódica e magnésia.
Reações Adversas:
GI: boca seca, diarréia, dor abdominal, náusea, vomito, constipação, atrofia da língua.
Contra-indicações e precauções:
Interações medicamentosas:
Cuidados de Enfermagem:
. A medicação deve ser administrada exatamente conforme recomendado e o
tratamento não deve ser interrompido, sem o conhecimento medico, ainda que o paciente
alcance melhora.
. Pode causar boca seca. Enxágues orais freqüentes, boa higiene oral e o consumo de
balas ou gomas de mascar sem açúcar podem minimizar o efeito.
. Pode causar tontura. Recomende que o paciente evite dirigir e outras atividades que
requerem estado de alerta durante terapia.
. Recomende ao paciente que evite o uso de qualquer outra droga ou medicação, sem o
conhecimento do medico, durante a terapia.
. VO: A medicação deve ser administrada antes das refeições; as capsulas não devem
ser maceradas ou mastigadas.
. IV: nos casos indicados a dose de 400mg proporciona redução imediata de 90% na
acidez gástrica; nas indicações pré-cirúrgicas, administre uma hora antes dos procedimentos;
na reconstituição, utilize somente o solvente próprio; a solução não deve ser misturada com
outros medicamentos, após a reconstituição, infunda lentamente (velocidade média mínima:
2,5 ml/min; velocidade média máxima 4 ml/min)após a reconstituição, a solução se mantém
estável até quatro horas.
Dipirona
Indicações:
Mecanismo de Ação:
Reações adversas:
SNC: tremor.
Interações medicamentosas:
Cuidados de enfermagem:
. A medicação não deve ser usada em crianças < 3 meses de idade ou < 5 kg de peso
corporal nem durante a gestação ou lactação. No caso de gravidez (confirmada ou suspeita)
ou, ainda, se a paciente estiver amamentando, o médico deverá ser comunicado
imediatamente. Os pacientes diabéticos não devem receber a forma solução oral porque
contem açúcar.
. Nos casos de hipertermia, podem ser indicados banhos envoltórios até a estabilização
da temperatura.
. Pode causar tonturas e sonolência. Recomendar que o paciente evite dirigir e outras
atividades que requerem estado de alerta, durante a terapia.
Indicações:
Mecanismo de ação:
Reações adversas:
Hepática: icterícia.
Respiratória: dispnéia.
Contra-indicações e precauções:
Interações medicamentosas:
Cuidados de Enfermagem:
. Pode causar desmaio. Recomendar que o paciente evite dirigir e outras atividades que
requerem estado de alerta, até que a resposta à medicação seja conhecida.
. Recomendar ao paciente que evite o uso de qualquer outra droga ou medicação, sem
o conhecimento do médico, durante a terapia.
Doxazosina
Indicaçoes:
Mecanismo de ação:
Reações adversas:
Ouvido e labirinto: vertigem.
Gastrintestinal: náusea.
Respiratório: rinite.
Olho: visão turva.
Gerais: dor.
Metabolismo e nutrição: anorexia.
Interações Medicamentosas:
Cuidados de enfermagem:
. Oriente o paciente para não dirigir veículos nem exercer atividades perigosas devido
a reação adversas no SNC.
Dimeticona
Indicações:
Mecanismo de ação:
Atua no estomago ou intestino, diminuindo a tensao superficial dos liquidos
digestivos, levando ao rompimento das bolhas de gases.
Reações Adversas:
Contra-indicacoes e precaucoes:
Interacoes Medicamentosas:
Cuidados de Enfermagem:
Hemodiálise
Cuidados de Enfermagem:
. Manter o local sempre limpo, lavando sempre com água e sabonete. Isto evita
infecções que podem inutilizar a fístula. Qualquer sinal de inchaço e/ou vermelhidão deve ser
comunicado imediatamente ao médico ou à equipe de enfermagem.
Faça exercícios com a mão e o braço onde está localizada a fístula, isto faz com
que os músculos do braço ajudem no amadurecimento da fístula.
Evite carregar pesos ou dormir sobre o membro da FAV, pois a pressão sobre
ela pode interromper seu fluxo.
Não usar relógios e roupas apertadas que restrinjam o movimento e podem
provocar traumas na FAV
Não permita a retirada de sangue ou uso de medicamentos nas veias no braço
da fístula, a não ser que seu médico autorize. As retiradas de sangue podem criar coágulos no
interior do vaso e interromper seu fluxo e os medicamentos podem irritar as paredes das
veias.
Não permita as verificações de pressão no braço onde esta localizada a fístula,
pois o fluxo de sangue pode ser interrompido.
Caso aconteçam hematomas (manchas roxas) após uma punção, use
compressas de gelo no dia, e água morna nos dias seguintes, conforme a recomendação
médica ou da enfermagem.
É sempre bom evitar as punções repetidas em um mesmo local da fístula, para
que não se formem cicatrizes que dificultam as próximas punções.
Tenha o hábito de palpar seu pulso na região da fístula para sentir o fluxo de
sangue passando. Caso perceba que o fluxo está muito fraco, diferente do costumeiro ou que
parou completamente, procure auxilio médico imediatamente, pois este é um sinal de mau
funcionamento ou perda da fístula.
Manter a comunicação interpessoal com o paciente,orientando
Diagnostico de Enfermagem/Plano de Cuidados
Problemas de enfermagem:
Disuria
Língua saburrosa
Caries nos dentes
Fáceis de ansiedade
Plano de Cuidados:
Plano de Cuidados:
Estilo de vida sedentário relacionado à falta de interesse evidenciado por relato verbal
de falta de atividades físicas diárias.
Plano de Cuidados:
. Estimular o paciente a praticar exercícios fisicos diariamente.
. Mostrar o valor relevante dos exercícios físicos na manutenção da saúde.
Mucosa oral prejudicada relacionada à higiene oral ineficaz evidenciada por língua
saburrosa e caries nos dentes.
04/11 – 07:00 hrs – Paciente encontrado no leito em decúbito dorsal, lúcido, orientado
no tempo e no espaço, respondendo as solicitações verbais com clareza, afebril, pálido, com
fáceis de desanimo, eupneico, extremidades aquecidas e oxigenadas. Em uso de venoclise em
MSD. Realizado exame físico; Aferidos SSVV PA: 110x80 mmHg; Temperatura: 36,5 °C;
FC: 78 bpm; FR: 18 inc/min.
05/11 – 07:00 hrs – Paciente encontrado em banho de aspersão. 08:00- hrs – Paciente
encaminhado para exame aompanhado da esposa.
08/11 – 07:00 hrs – Paciente teve alta hospitalar.
Avaliação de Enfermagem
A enfermagem é uma profissão essencial na execução dos cuidados de saúde, pois essa
possui um papel importante na humanização da assistência e seus conseqüentes resultados, ao
analisar as características psicofísicas do cliente. Em meio a isso percebe-se a relevância da
realização do estudo de caso no âmbito hospitalar, pois trata-se de um instrumento que
possibilita efeitos significativos para a aprendizagem acadêmica. Ainda assim foi possível
identificar as funções do enfermeiro no hospital, ressaltando o papel investigativo,
educacional, técnico, para o êxito efetivo do regime terapêutico orientado ao cliente. Portanto,
essa nova experiência foi gratificante para aquisição cotidiana do conhecimento em
enfermagem.
Referencias Bibliográficas
MOORE, Keith L., DALLEY, Arthur F., Anatomia Orientada para a Clinica. Editora
Guanabara.
BARROS, Alba Lucia Bottura Leite de., Anamnese e Exame Fisico: Avaliacao e
Diagnostico de Enfermagem no adulto. Editora Artmed, 2010.