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Processo civil – 04-09-19

Professora: Maria José


Ação de exigir contas – art. 550-553
Legitimados: tutor em face do tutelado – 1755cc.
Sucessor provisório em face do ausente – art. 33cc.
Inventariante e testamenteiro – art. 2020 e 1980cc
Mandatário em relação ao mandante – art. 668cc.
Procedimento: 2 fases.
Natureza sentença: declaratória ou condenatória.
O sindico em face do administrador, o consorciado, podem exigir prestação de
contas.
Também a assembleia geral em face do sindico.
- Se alguém veio a óbito vai ser feito um inventário. Quem vai administrar essa
divisão tem o dever de prestar contas em juízo.
- O mandatário também tem dever em relação ao mandante.
Então ação de exigir contas é para que a pessoa preste contas daquilo que
deixou de prestar no tempo hábil.
A sentença poderá se desdobrar em duas fases.
É uma decisão com natureza de sentença, mas é passível de decisão
interlocutória com recurso de agravo de instrumento.
A natureza da sentença vai depender como os autos vai se processar, depende
da conduta do autor e da conduta do réu.
A pessoa pode entrar com reconvenção, mas se não quiser não pode. O
processo tem caráter dúplice.
O objetivo da ação de exigir contas é liquidar.....
Se o réu só apresenta as contas e não contesta, o juiz vai avaliar se as contas
estão corretas ou não.

Se o réu não prestar contas e o autor prestar, o réu não poderá impugnar.
Se o réu apresenta contas e não conta, ele admitiu que tem o dever de prestar
contas.
A segunda fase é analisar as contas. O juiz pode até contratar um perito para
ajudá-lo na análise das contas.
Se o réu contestar a obrigação de prestar contas, o juiz vai julgar primeiro se ele
tem obrigação de prestar contas.
- Se o réu não contestar e não prestar contas, o juiz vai decidir o que o réu vai
fazer.
Quem perder é que vai pagar as custas e os honorários.
Geralmente esse tipo de ação não vai para o juizado especial, devido a
complexidade.
Procedimento primeira fase: visa apurar se o autor pode ou não exigir as contas.
Procedimento da segunda:
Ação de divisão e demarcação de terras particulares
Divisão: forma de extinguir a comunhão.
Demarcação: direito de vizinhança.
Ação: requisitos do 319 CPC.
O Objetivo é dividir e demarcar
Qualquer condômino pode fazer. Aqui também tem natureza dúplice. Significa
que pode haver reconvenção etc.
Aqui também vai ter duas fases
Primeira fase: o juiz vai decidir se deve ou não fazer a demarcação
Segunda fase: o juiz vai nomear o perito para avaliar.
Tanto na divisão quanto na demarcação eles podem fazer de forma extrajudicial.
Se já tiver sido feito o georreferenciamento, o juiz não vai precisar nomear o
perito.
Na divisão eu parto do pressuposto que eu tenho um único imóvel que foi feito
em condomínio. Na primeira fase o juiz vai decidir se é devida a divisão.
Na demarcação eu parto do pressuposto que eu tenho dois imóveis.
Confinante é o proprietário do imóvel que faz fronteira com o outro.
Art. 569, regras gerais da divisão e da demarcação.
Art. 572 CPC.
Art. 572. Fixados os marcos da linha de demarcação, os confinantes considerar-
se-ão terceiros quanto ao processo divisório, ficando-lhes, porém, ressalvado o
direito de vindicar os terrenos de que se julguem despojados por invasão das
linhas limítrofes constitutivas do perímetro ou de reclamar indenização
correspondente ao seu valor.
§ 1º No caso do caput, serão citados para a ação todos os condôminos, se a
sentença homologatória da divisão ainda não houver transitado em julgado, e
todos os quinhoeiros dos terrenos vindicados, se a ação for proposta
posteriormente.
§ 2º Neste último caso, a sentença que julga procedente a ação, condenando a
restituir os terrenos ou a pagar a indenização, valerá como título executivo em
favor dos quinhoeiros para haverem dos outros condôminos que forem parte na
divisão ou de seus sucessores a título universal, na proporção que lhes tocar, a
composição pecuniária do desfalque sofrido.

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