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EXCELENTISSÍMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CÍVEL DA COMARCA DE SÃO LUÍS/MA

MARTINHA VALENTINA CATANHEDE, brasileira, SOLTEIRA, DESEMPREGADA, portadora do RG nº


000063631096-5, inscrito no CPF sob nº 013.254.733-32, sem endereço eletrônico, com número (98)
981899690, residente e domiciliada na Rua 14, QDA. 37, casa 47 Bairro MORADA DO SOL
MARACANÃ, CEP. 65010.000, vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência, propor:

AÇÃO INDENIZATÓRIA

contra a loja novo mundo, inscrita no CNPJ: 01.534.080/0001-28,com à sede R. Oswaldo Cruz, 285 -
Centro, São Luís-MA, pelas razões de fato e de direito a seguir expostas:

I- DOS FATOS

No dia 23/07/2020 (vinte e três de julho de dois mil e vinte), a Requerente, efetuou uma compra de
um tanque de 11kg no Novo Mundo, em São Luís/MA, no valor de R$ 417,00 (quatrocentos e
dezessete reais), conforme cupom fiscal nº 000684037 Serie 010 (anexa nos autos), o qual Domingas
Borges Ferreira pagaria o produto e seria a destinatária final do produto.

Recebendo o produto no dia 24/07/2020 (vinte e quatro de julho de dois mil e vinte). Porém,
Excelência o produto referido acima quando recebido possuía vícios, rachadura e se encontra “fora
de encaixe” em sua base.

No dia 10/08/2020 (dez de agosto de dois mil e vinte), a Requerente se dirigiu até a loja para
solicitar a substituição do produto, porém, a atendente a disse que o prazo para essa solicitação já
havia sido ultrapassado, ressalto que apenas haviam se passado 7 (sete) dias.

II - DIREITO

Nota-se um equívoco cometido pela loja Novo Mundo. O Código de Defesa do Consumidor define,
de maneira bem nítida, previsto no artigo 26, que o prazo é de 90 dias para os duráveis, contados a
partir da data da compra.

A responsabilidade pelos vícios de produtos de consumo duráveis é suportada solidariamente pelo


comerciante, de acordo com artigo 18 do Código de Defesa do Consumidor:

“Art. 18. Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem


solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados
ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da
disparidade, com a indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou mensagem
publicitária, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, podendo o consumidor exigir a
substituição das partes viciadas. ”

Em relação ao dano moral

III- PEDIDO

Ante o exposto, requer:

a) A citação da requerida para comparecer à audiência conciliatória e, querendo, oferecer


sua defesa na fase processual oportuna, sob pena de revelia.

b) A condenação do requerido ao ressarcimento imediato das quantias pagas, no valor de


R$ 417, 00 (quatrocentos e dezessetes reais), ou a troca do produto.

c) Seja o requerido condenada a pagar indenização por danos morais no valor de R$


3000,00 (três mil reis), a consumidora.

IV- PROVAS

V- DO VALOR DA CUSA

Dá-se à causa o valor de R$ 3417,00 ( três mil quatrocentos e dezessete reais).

Termos em que,

Pede deferimento.

São Luís- MA, 18 de agosto de 2020.

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