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VISÃO 2018
MISSÃO
VALORES
Ø Transparência
Ø Iniciativa
Ø Satisfação do Cliente
Ø Ética
Ø Alta Performance
Ø Valorização das Pessoas
POLÍTICA DA QUALIDADE
CONSELHO REGIONAL
Jandir José Milan
Presidente
Rubens de Oliveira
Gerente Regional da Unidade de Educação e Cultura
S491e
CDU: 621.311.243
SENAI - MT
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
Av. Historiador Rubens de Mendonça, 4193
Bairro Centro Político Administrativo - CEP 78.049-940 – Cuiabá/MT
Tel.: (65) 3611-1529 email: revisaomd@senaimt.edu.br
www.senaimt.com.br
APRESENTAÇÃO
Caro(a) Estudante,
É com prazer que apresentamos este material didático que foi desenvolvido para
facilitar seu aprendizado nos cursos de Educação Profissional do Serviço Nacional
de Aprendizagem Industrial – SENAI de Mato Grosso.
Esperamos que este material didático desperte sua criatividade, estimule seu gosto
pela pesquisa, aumente suas habilidades e fortaleça suas atitudes. Requisitos
fundamentais para alcançar os resultados pretendidos em um determinado contexto
profissional.
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INFORMAÇÕES GERAIS
- Área Tecnológica:
Energia - GTD
- Eixo Tecnológico:
Controle de Processos Industriais
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ÍCONES DE ESTUDOS
Durante a leitura deste material você encontrará alguns ícones para chamar sua
atenção sobre um assunto destacado. Para contribuir com a eficácia destas
reflexões, recomendamos que realize seus estudos e registre suas conclusões,
possibilitando sua autoavaliação e reforço do aprendizado. Veja o significado dos
ícones:
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Sumário
CAPÍTULO I .................................................................................................................................................. 6
CAPÍTULO II ...............................................................................................................................................17
CAPÍTULO IV ..............................................................................................................................................32
REFERÊNCIAS........................................................................................................................................36
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CAPÍTULO I
1. EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
Objetivos
Identificar oportunidades de economia de iluminação e perdas em condutores,
transformadores e máquinas elétricas.
Avaliar economicamente o consumo de energia elétrica.
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1.2. Definições
Poucas palavras suportam tantos sentidos e definições como energia. No
Século IV A.C. , Aristóteles em sua obra Metafísica, identificava energia (“energia”)
como uma realidade em movimento. Na acepção moderna, energia corresponde ao
conceito desenvolvido juntamente com a Termodinâmica a partir de meados do
Século XIX e utilizado para descrever uma ampla variedade de fenômenos físicos.
Um definição usual, encontrada em muitos livros, afirma que “energia é a medida da
capacidade de efetuar trabalho”.
A rigor, esta definição não é totalmente correta e aplica-se apenas a alguns
tipos de energia, como a mecânica e a elétrica, que, em princípio são totalmente
conversíveis em outras formas de energia. Este modo de se definir energia perde o
sentido ao ser aplicado ao calor, forma de energia que é apenas parcialmente
conversível em trabalho.
De fato, quando está a temperaturas próximas à do ambiente, o calor pouco
vale como trabalho. Portanto, essa definição não é completa.
1.3. Ética
Ética é a parte da filosofia dedicada aos estudos dos valores morais e
princípios ideais do comportamento humano perante a sociedade. A palavra "ética" é
derivada do grego (ethos), e significa aquilo que pertence ao, que significava "bom
costume", "costume superior", ou “portador de caráter”.
Diferencia-se da moral, pois, enquanto esta se fundamenta na obediência a
costumes e hábitos recebidos, a ética, ao contrário, busca fundamentar as ações
morais exclusivamente pela razão. E nas empresas? Essas (empresas) são
extensões da sociedade, logo temos que ter uma ética profissional e humana igual,
tanto na sociedade, quanto dentro das empresas, zelar pelo nosso juramento de
profissão e pela postura do código de conduta, que todo administrador (a) tem a
obrigação de saber, pois faz parte da sua profissão.
Essa definição se dá no dia a dia de cada trabalhador onde vivemos em sociedade
onde devemos sempre primar pela observância e tanto no pessoal como no
profissional pois em ambos o casos somos uma única pessoa em ação.
http://exame.abril.com.br/carreira/15-dados-da-relacao-do-profissional-
brasileiro-com-a-etica/.
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1.4. Fundamentos e Aplicações
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Como muitas indústrias e prédios comerciais necessitam de calor (vapor ou
água quente), foi desenvolvida uma tecnologia denominada cogeração, em que o
calor produzido na geração elétrica é usado no processo produtivo sob a forma de
vapor.
A vantagem desta solução é que o consumidor economiza o combustível que
necessitaria para produzir o calor do processo. A eficiência energética é, desta
forma, bem mais elevada, por tornar útil até 85% da energia do combustível.
Até meados do século XX, a cogeração chegou a ser muito usada nas
indústrias, perdendo depois a competitividade para a eletricidade produzida pelas
concessionárias nas grandes centrais geradoras com ganhos de escala. Assim, a
cogeração ficou limitada a sistemas isolados (plataformas submarinas) e indústrias
com lixos combustíveis (canavieira e de papel e celulose, por exemplo).
Nos últimos quinze anos, porém, um novo modelo do setor elétrico voltou a
estimular a produção elétrica local que fosse mais eficiente e de baixo custo, levando
ao aperfeiçoamento da tecnologia da cogeração, inclusive para pequeno porte.
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A necessidade de reduzir emissões de CO2 também incentivou a adoção
deste processo eficiente. Hoje, na Holanda e na Finlândia, a cogeração já
representa mais de 40% da potência instalada.
A tarifa visa assegurar aos prestadores dos serviços receita suficiente para
cobrir custos operacionais eficientes e remunerar investimentos necessários para
expandir a capacidade e garantir o atendimento com qualidade. Os custos e
investimentos repassados às tarifas são calculados pelo órgão regulador e
podem ser maiores ou menores do que os custos praticados pelas empresas.
1-Energia Gerada
3-Encargos Setoriais
TARIFA
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Desde 2004, o valor da energia adquirida das geradoras pelas distribuidoras passou
a ser determinado também em decorrência de leilões públicos. A competição entre
os vendedores contribui para menores preços.
O transporte da energia (da geradora à unidade consumidora) é um
monopólio natural, pois a competição nesse segmento não geraria ganhos
econômicos. Por essa razão, a ANEEL atua para que as tarifas sejam compostas
por custos eficientes, que efetivamente se relacionem com os serviços prestados.
Este setor é dividido em dois segmentos, transmissão e distribuição. A transmissão
entrega a energia a distribuidora, a distribuidora por sua vez leva a energia ao
usuário final.
Os encargos setoriais e os tributos não são criados pela ANEEL e, sim,
instituídos por leis. Alguns incidem somente sobre o custo da distribuição, enquanto
outros estão embutidos nos custos de geração e de transmissão.
Quando a conta chega ao consumidor, ele paga pela compra da energia
(custos do gerador), pela transmissão (custos da transmissora) e pela
distribuição (serviços prestados pela distribuidora), além de encargos setoriais e
tributos.
Para fins de cálculo tarifário, os custos da distribuidora são classificados em dois
tipos:
Parcela A: Compra de Energia, transmissão e Encargos Setoriais; e
Parcela B: Distribuição de Energia.
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É um dos mecanismos de atualização do valor da energia paga pelo
consumidor, aplicado anualmente, de acordo com fórmula prevista no contrato de
concessão. Seu objetivo é restabelecer o poder de compra da concessionária. Para
aplicação da fórmula de reajuste são repassadas as variações dos custos
de Parcela A, que são aqueles em que a distribuidora tem pouca ou nenhuma
gestão. Por contrato, são os custos relacionados à compra de energia elétrica para
atendimento de seu mercado, o valor da transmissão dessa energia até a área da
distribuidora e os encargos setoriais.
No reajuste, os custos com a atividade de distribuição, esses sob completa
gestão da distribuidora e definidos como Parcela B, são corrigidos pelo índice de
inflação constante no contrato de concessão (IGP-M ou IPCA), deduzido o Fator X.
Os itens de Parcela B são, basicamente, os custos operacionais das distribuidoras e
os custos relacionados aos investimentos por ela realizados, além da quota de
depreciação de seus ativos e a remuneração regulatória, valores que são fixados
pela ANEEL na época da revisão tarifária. O objetivo do Fator X é estimar ganhos
de produtividade da atividade de distribuição e capturá-los em favor da modicidade
tarifária em cada reajuste.
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1.8. Revisão Tarifária Periódica
A revisão tarifária periódica também é um dos mecanismos de definição do
valor da energia paga pelo consumidor, sendo realizada a cada quatro anos, em
média, de acordo com o contrato de concessão assinado entre as empresas e o
poder concedente. Na revisão periódica são redefinidos o nível eficiente dos custos
operacionais e a remuneração dos investimentos, a chamada Parcela B.
Os custos regulatórios, definidos pela ANEEL e aplicado nos processos de
revisão tarifária, podem ser maiores ou menores do que os custos reais praticados
pela distribuidora. Trata-se da regulação por incentivos, onde os custos regulatórios,
ou seja, o considerado razoável dado certo nível de eficiência, são aplicadas às
revisões tarifárias. Geralmente é aplicado um sistema de gestão, que utiliza métodos
de comparação entre as próprias distribuidoras ou outras referências, tal como
internacionais.
Um método simples de aplicar um custo operacional regulatório seria avaliar o
custo de manutenção por km de rede de todas as distribuidoras, calcular o valor
médio e multiplicar o valor médio pela extensão de rede de determinada
distribuidora.
Parte das distribuidoras teria o custo repassado às tarifas inferior ao praticado,
sendo automaticamente penalizadas por sua ineficiência. Parte teria custos
regulatórios superiores aos reais, tendo incentivos a permanecer com seu nível de
eficiência operacional.
Na prática métodos singelos como o citado não atendem aos objetivos da
regulação por incentivos, pois os métodos de comparação demandam maior
complexidade, utilizando múltiplas variáveis e métodos matemáticos mais
sofisticados visando retratar parte significativa das características das distribuidoras.
Uma vez definido o valor eficiente dos custos relacionados à atividade de
distribuição, os mesmos serão apenas reajustados (IGP-M menos Fator X) até a
revisão tarifária seguinte, não sendo reavaliados a cada ano. Todas as
concessionárias são incentivadas a reduzirem seus custos e se tornarem mais
eficientes. Na revisão tarifária seguinte, os ganhos de eficiência obtidos pelas
concessionárias são revertidos em prol da modicidade tarifária.
Até 2014 as revisões tarifárias eram delimitadas temporalmente por ciclos,
nos quais havia uniformidade de regras. O primeiro ciclo de revisões tarifárias
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periódicas aconteceu entre 2003 e 2006, o segundo entre 2007 e 2010 e o terceiro
entre 2011 e 2014. O novo ciclo de revisões tarifárias iniciou-se em 2015.
A partir do ano de 2015, acabou-se com o conceito de ciclo tarifário como um
pacote metodológico fechado. Até o ano de 2014, todas as metodologias de
definição da Parcela B eram revistas conjuntamente para serem aplicadas,
posteriormente e de forma uniforme, nas revisões de todas as distribuidoras.
Decidiu-se modificar esse procedimento porque a duração do ciclo tarifário varia de
concessionária para concessionária. Atualmente, a metodologia de cada
componente da Parcela B pode ser revista separadamente. Desse modo, o processo
de revisão se torna mais efetivo e eficaz.
O que é a Parcela B?
A Parcela B representa os custos diretamente gerenciáveis pela distribuidora. São
custos próprios da atividade de distribuição que estão sujeitos ao controle ou
influência das práticas gerenciais adotadas pela empresa.
Para fins de cálculo tarifário, a Parcela B é composta de Custos
Operacionais, Receitas Irrecuperáveis, Remuneração de Capital e Cota de
Depreciação. Além disso, é subtraída da parcela compartilhada de Outras Receitas.
Os custos de Parcela B são revisados a cada 4 anos, a depender do que consta do
Contrato de Concessão ou Permissão. A esse processo é dado o nome de Revisão
Tarifária.
No período entre as revisões, a Parcela B é atualizada anualmente pelo índice de
correção monetária constante Contrato de Concessão ou Permissão, subtraído de
um fator de eficiência chamado fator X. Esse processo é chamado de Reajuste
Tarifário.
Em resumo a Parcela B é composta por:
Remuneração
Custos Cota de Outras
do
Operacionais Depreciação Receitas
Investimento
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CAPÍTULO II
Sobre o sistema
• Aquisição e armazenamento automatizado de dados das leituras dos medidores;
• Ferramentas gráficas que propiciam agilidade na análise dos dados;
• Possibilita melhor controle nos gastos de energia e consumo.
Funcionamento
• Implantação de dispositivo de coleta de dados;
• Integração com rede e software para monitoramento em tempo real.
Ferramentas
Emissão de relatórios e histórico e dados à longo prazo de painéis elétricos de
acionamentos de cargas.
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Monitoramento
· Condutores elétricos;
· Sistemas de iluminação;
· Cargas como: máquinas rotativas, transformadores etc.
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CAPÍTULO III
3. ENERGIAS RENOVÁVEIS
Ø Petróleo/Gás natural;
Ø Carvão;
Ø Nuclear;
Ø Biomassa;
Ø Hidráulica;
Ø Solar;
Ø Eólica; e
Ø Geotérmica
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fonte de energia para o homem. Durante séculos o vento impeliu navios a vela e
moveu moinhos.
A geração eólio-elétrica expandiu-se no mundo de forma acelerada ao longo da
última década, atingindo a escala de gigawatts. Um dos fatores que limitam
investimentos em empreendimentos eólicos no Brasil tem sido a falta de dados
consistentes e confiáveis sobre a viabilidade técnica e econômica de cada projeto.
Parte importante dos registros anemométricos disponíveis é mascarada por ruídos
de influências aerodinâmicas de obstáculos, rugosidade e relevo. A disponibilidade
de dados representativos é fundamental no caso brasileiro, que ainda não explorou
esse recurso abundante e renovável de forma expressiva.
As hélices de uma turbina de vento são diferentes das lâminas dos antigos
moinhos porque são mais aerodinâmicas e eficientes. As hélices tem o formato de
asas de aviões e usam a mesma aerodinâmica. As hélices em movimento ativam um
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eixo que está ligado à caixa de mudança. Através de uma série de engrenagens a
velocidade do eixo de rotação aumenta. O eixo de rotação está conectado ao
gerador de eletricidade que com a rotação em alta velocidade gera energia elétrica.
Podendo ser de pequeno, médio, ou grande porte.
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O Painel Solar gera a energia solar fotovoltaica.
Passo 1 - O Painel Solar reage com a luz do sol e produz energia elétrica (energia
contínua, fotovoltaica). Os painéis solares, instalados sobre os telhados, são
conectados uns aos outros e então conectados no Inversor Solar, isso se não tiver
um banco de baterias.
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Passo 2 - O Inversor Solar converte a energia elétrica contínua em alternada para
que possa ser conectada a casa ou empresa.
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Passo 3 - Quadro de distribuição
A energia que sai do inversor solar vai para o seu "quadro de distribuição" e é
distribuída para sua casa ou empresa, e assim reduz a quantidade de energia que
você compra da distribuidora.(*1)
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(*2) - O seu relógio de luz antigo vai ser substituído por um relógio de luz novo que é
"bidirecional" (mede a entrada e a saída de energia). Desta forma ele será capaz de
medir a energia que você consome da rede elétrica e medir também a energia
gerada em excesso pelo seu sistema fotovoltaico que é injetada na rede assim
gerando "créditos de energia" (3).
(*3) - Os "Créditos de Energia" são medidos em kWh. Para cada kWh gerado em
excesso pelo seu sistema solar fotovoltaico você recebe 1 crédito de kWh para ser
consumido de noite ou nós próximos meses. Esse crédito é contabilizado pelo seu
novo relógio de luz bidirecional e é medido pela sua distribuidora de energia. Desta
forma, no final do mês quando você receber a sua conta de luz, você vai ver quanto
de energia consumiu da rede e quanta energia injetou na rede. Se injetar mais na
rede do que consumiu você terá créditos de energia para serem usados nos
próximos meses. (4).
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Imagem Placas de energia fotovoltaica. Disponível www.google.com.
Como Funciona?
Para funcionar, as usinas nucleares contém uma estrutura que é denominada
vaso de pressão. Nele há água usada para refrigerar o núcleo do reator, onde está o
combustível nuclear.
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A água circula no gerador de vapor em uma estrutura chamada de circuito
primário. Quando o circuito primário aquece, uma corrente de água passa por dentro
do gerador – que é o circuito secundário.
Dentro do circuito secundário, a água é transformada em vapor e é isso que
faz com que as turbinas se movimentem e gerem a energia elétrica.
USINA NUCLEAR.
U
USINA NUCLEAR
Angra 1
Os estudos para a produção da energia nuclear no Brasil começaram em 1968. O
local escolhido foi Angra dos Reis, no Rio de Janeiro. A construção de Angra 1
começou em 1972 e a operação iniciou em 1º de janeiro de 1985.
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Hoje, a usina ocupa uma área de 37,9 mil metros quadrados e gera energia
suficiente para abastecer 9,9 milhões de habitantes.
Angra 2
A construção de Angra 2 começaram em 1976, mas somente em 1981 começou a
edificação do prédio que seria ocupado pelo reator. Devido à falta de recursos do
governo federal, as obras foram paralisadas em 1983 e só retomadas em 1994.
A usina começo a funcionar em 1º de fevereiro de 2001 e está instalada em uma
área de 93,8 mil metros. A capacidade de abastecimento de Angra 2 é suficiente
para atender 20,8 milhões de habitantes.
Angra 3
A terceira usina nuclear do Brasil ainda está em construção. As obras de Angra 3
começaram em 1984, mas somente em 2007 o governo federal retomou os trâmites
para a conclusão. A retomada dos trabalhos no canteiro de obras ocorreu em 2010.
As obras, contudo, não foram retomadas até 2013 para o cumprimento de uma série
de trâmites, como o licenciamento ambiental e garantias para a redução da
possibilidades de acidentes. Caso seja concluída em tempo, Angra 3 começa operar
em 2018 com capacidade de abastecer uma população do tamanho de Belo
Horizonte e Brasília juntas.
3.4. Biomassa
Existem várias rotas tecnológicas para obtenção da energia elétrica a partir da bio-
massa. Todas preveem a conversão da matéria-prima em um produto intermediário
que será utilizado em uma máquina motriz. Essa máquina produzirá a energia
mecânica que acionará o gerador de energia elétrica. De uma maneira geral, todas
as rotas tecnológicas, também, são aplicadas em processos de cogeração –
produção de dois ou mais energéticos a partir de um único processo para geração
de energia - tradicionalmente utilizada por setores industriais. Nos últimos anos,
transformou-se também em um dos principais estímulos aos investimentos na
produção de energia a partir da cana-de-açúcar por parte das usinas de açúcar e
álcool. As principais rotas tecnológicas são analisadas no estudo sobre biomassa
constante do Plano Nacional de Energia 2030 e resumidas a seguir: Ciclo a vapor
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com turbinas de contrapressão: É empregado de forma integrada a processos
produtivos por meio da cogeração. Nele, a biomassa é queimada diretamente em
caldeiras e a energia térmica resultante é utilizada na produção do vapor. Este vapor
pode acionar as turbinas usadas no trabalho mecânico requerido nas unidades de
produção e as turbinas para geração de energia elétrica. Além disso, o vapor que
seria liberado na atmosfera após a realização desses processos pode ser
encaminhado para o atendimento das necessidades térmicas do processo de
produção. Este processo está maduro do ponto de vista comercial e é o mais
disseminado atualmente. O Brasil conta, inclusive, com diversos produtores
nacionais da maior parte dos equipamentos necessários. Ciclo a vapor com turbinas
de condensação e extração: Consiste na condensação total ou parcial do vapor ao
final da realização do trabalho na turbina para atendimento às atividades mecânicas
ou térmicas do processo produtivo. Esta energia a ser condensada, quando inserida
em um processo de cogeração, é retirada em um ponto intermediário da expansão
do vapor que irá movimentar as turbinas. A diferença fundamental desta rota em
relação à contrapressão é a existência de um condensador na exaustão da turbina e
de níveis determinados para aquecimento da água que alimentará a caldeira. A
primeira característica proporciona maior flexibilidade da geração termelétrica (que
deixa de ser condicionada ao consumo de vapor de processo). A segunda
proporciona aumento na eficiência global da geração de energia. Este sistema,
portanto, permite a obtenção de maior volume de energia elétrica. No entanto, sua
instalação exige investimentos muito superiores aos necessários para implantação
do sistema simples de condensação. Ciclo combinado integrado à gaseificação da
biomassa: A gaseificação é a conversão de qualquer combustível líquido ou sólido,
como a biomassa, em gás energético por meio da oxidação parcial em temperatura
elevada. Esta conversão, realizada em gaseificadores, produz um gás combustível
que pode ser utilizado em usinas térmicas movidas a gás para a produção de
energia elétrica. Assim, a tecnologia de gaseificação aplicada em maior escala
transforma a biomassa em importante fonte primária de centrais de geração
termelétrica de elevada potência, inclusive aquelas de ciclo combinado, cuja
produção é baseada na utilização do vapor e do gás, o que aumenta o rendimento
das máquinas. A tecnologia de gaseificação de combustíveis é conhecida desde o
século XIX e foi bastante utilizada até os anos 30, quando os derivados de petróleo
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passaram a ser utilizados em grande escala e adquiridos por preços competitivos.
Ela ressurgiu nos anos 80 – quando começou a ficar evidente a necessidade de
contenção no consumo de petróleo – mas, no caso da biomassa, ainda não é uma
tecnologia competitiva do ponto de vista comercial. Segundo o Plano Nacional de
Energia 2030, a maior dificuldade para a sua aplicação não é o processo básico de
gaseificação, mas a obtenção de um equipamento capaz de produzir um gás de
qualidade, com confiabilidade e segurança, adaptado às condições particulares do
combustível e da operação.
3.5.1. Hidrelétrica
Vantagens Desvantagens
‒ Baixo custo de geração. ‒ Elevado investimento.
‒ Grandes blocos de energia. ‒ Alagamento de grandes áreas.
‒ Elevada vida útil. ‒ Promove mudanças climáticas.
3.5.2. Termoelétrica
Vantagens Desvantagens
‒ Opera em sistemas isolados. ‒ Emissão de gases.
‒ Atua com outras centrais. ‒ Chuvas ácidas.
‒ Aproveita resíduos (bagaço de ‒ Alto custo de instalação.
cana).
Principais causas:
Fatores Motivacionais
· Falta de informação técnica sobre o uso eficiente de energia
· Consciência coletiva sobre eliminação de desperdício
· Falta de ambiente favorável à inovação
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Programa de Educação e consciência na Empresa
Aos colaboradores
· Compreender a necessidade da energia e seus benefícios
· Aprender a aplicar novos processos
· Consciência do grupo gestor para implantar o programa
Na Empresa
· Formar consciência coletiva na empresa
· Implementar um conjunto de ações que possibilitem a melhoria no processo
de utilização e consumo de Energia Elétrica.
Para isso:
· Deve existir o comprometimento dos dirigentes
· A equipe gerencial deve estar comprometida
· Colaboradores e gerentes treinados sobre os novos conceitos.
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CAPÍTULO IV
1) Em primeiro lugar deve-se verificar toda fiação que puder, pois todo condutor
elétrico que aquece deve ser melhor dimensionado (chame um eletricista e de
preferência profissionais com registro no CREA, apenas aumentar espessura
do fio pode não resolver o problema, fazer avaliação completa), pois o calor
liberado é perda de energia, essa medida vale também para as tomadas,
extensões etc.
2) Um teste fácil e simples pode ser feito no relógio de sua residência, desligue
todos os disjuntores da instalação e veja se o disco de metal que existe no
relógio medidor continua a girar mesmo que vagarosamente, (atenção não se
trata dos ponteiros), caso isso esteja acontecendo entre em contato com a
concessionária da região pois o medidor de sua residência está com
problemas.
3) Degele o congelador, por incrível que pareça uma geladeira cheia de gelo
consome muito mais, pois o gelo é isolante térmico e dificulta a circulação do
ar, e também acaba isolando o termostato (dispositivo que regula a
temperatura da geladeira) fazendo com que o mesmo não desligue. (Esta
medida também serve para o freezer).
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Ainda sobre a geladeira (freezer) verifique a borracha de vedação:
· 1º-Tente passar uma folha de papel entre a borracha de vedação da porta e o
metal, se isso acontecer providencie a troca da mesma;
· 2º-Observe se a mesma (borracha) tem rachaduras, furos, ou rasgos em caso
afirmativo troque-a. (A troca é fácil e baixo custo, e ao contrário do que se
pensa e mesma é parafusada por dentro e não colada, é só virar a borracha
p/ o lado e tira-la com auxilio de uma chave de fenda. A borracha é facilmente
encontrada em lojas e representantes de marca).
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Computador: Os computadores são dotados de um sistema que permite ao usuário
configurar o aparelho para quando ele não estiver sendo usado entre em modo
espera ou suspenso. O recurso ajuda a poupar energia e pode ser enquadrado
como Eficiência Energética.
Lojas de Rua: As lojas que funcionam nas ruas, fora dos grandes shoppings,
também podem contribuir para a redução do consumo de energia. O letreiro
luminoso na parte externa, por exemplo, deve ser substituído por modelos que não
usam eletricidade ou, simplesmente, ser desligado. Também é possível trocar as
lâmpadas do letreiro por outras menos potentes, e mais econômicas.
Atenção também para os cartazes luminosos, que devem ser ligados apenas no
período noturno ou substituídos pelos de papel.
Na parte interna das lojas, a recomendação é substituir o sistema de refrigeração,
por ventilação principalmente no inverno. De acordo com o Procel, a energia
consumida por um aparelho de ar-condicionado equivale ao que é gasto por dez
ventiladores.
Nas lojas que vendem roupas, o ideal é reduzir o número de peças expostas para
evitar o uso excessivo do ferro elétrico de passar.
Na indústria
Só utilizar motores e transformadores elétricos de alto rendimento e em
conformidade com a carga assim as perdas serão minimizadas.
Para o País
Ø Otimizar investimentos no sistema elétrico;
Ø Reduzir custos para o país;
Ø Reduzir impactos ambientais;
Ø Induzir a modernização do país e das empresas.
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REFERÊNCIAS
www.administradores.com.br.
www.consorziomedit.com.
www.sisbin.ufop.br.
www.ebah.com.br.
www.ebanataw.com.br.
www.elektro.com.br.
www.exame.abril.com.br.
www.fisicanet.com.br.
www.geocities.ws/saladefisica5/leituras/eolica.html.
www.klimaquip.com.br.
www.mme.gov.br.
www.procobrebrasil.org.
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