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UNIFG

ENGENHARIA CIVIL

LUIS HENRIQUE DE CARVALHO SOARES


MAGDA REIJANE DA VEIGA MONTALVÃO

CALÇAMENTO POLIEDRICO, PARALELEPÍPEDO, BLOQUETES E


CONSERVAÇÃO DE RODOVIAS

Guanambi – BA
2019
LUIS HENRIQUE DE CARVALHO SOARES
MAGDA REIJANE DA VEIGA MONTALVÃO

CALÇAMENTO POLIEDRICO, PARALELEPÍPEDO, BLOQUETES E


CONSERVAÇÃO DE RODOVIAS

Projeto de pesquisa apresentado ao curso


de Engenharia Civil da UNIFG, como um
dos pré-requisitos para avaliação da
disciplina Estradas II.

Professor: Marco Antônio Rodrigues Silva.

Guanambi – BA
2019
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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÂO........................................................................................................03
2 PROBLEMAS..........................................................................................................04
3 HIPÓTESE...............................................................................................................04
4 JUSTIFICATIVA......................................................................................................04
5 OBJETIVOS............................................................................................................04
5.1 OBJETIVO GERAL....................................................................................04
5.2 OBJETIVO ESPECIFICO...........................................................................04
6 REFERENCIAL TEORICO......................................................................................05
6.1 PARTE I CONSERVAÇÃO DE RODOVIAS..............................................05
6.2PARTE II CALÇAMENTO POLIEDRICO, PARALELEPÍPEDO E
BLOQUETES. ............................................................................................................06
6.2.1 PAVIMENTO DE ALVENARIA POLIEDRICAS ............................07
6.2.2 PAVIMENTO DE PARALELEPÍPEDO.........................................08
6.2.3 PAVIMENTO DE BLOQUETES....................................................09
6.2.4 VANTAGENS OFERECIDAS PELOS PAVIMENTOS EM
PEDRA.............................................................................................................10

7 CONCLUSÂO..........................................................................................................11

REFERÊNCIAS..........................................................................................................12
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1 INTRODUCAO

Os problemas no processo de recuperação e manutenção das rodovias


impedem que o escoamento das cargas seja realizado de forma mais rápida e eficaz
prejudicando o desenvolvimento econômico da nação. Outro fator considerável diz
respeito à segurança dos usuários que é afetada pela falta de sinalização e
conservação em vários trechos das estradas.

Compreender os meios de manutenção e conservação é extremamente


importante para que a rodovia obtenha a sua vida útil e também possa preservar a
vida dos usuários, com isto ser observa a importante do estudo e pesquisa nesta área
de estudo.

Sem menor a escolha do tipo de pavimento a ser executado precisa observar


uma série de fatores que se inicia com a disponibilidade de mão de obra, capital, até
suas limitações técnicas. As exigências mais importantes que um pavimento deve
atender são a alta resistência às cargas verticais, horizontais, desgaste e
impermeabilidade, fácil conservação, baixa sonoridade, cor adequada para boa
visibilidade, alto coeficiente de atrito possibilitando boa frenagem e baixa resistência
à circulação de veículos, visando menor consumo de combustível.

Com isto pode-se ver a necessidade do estudo e conhecimento melhor do


profissional sobre os pavimentos feitos em rocha e pré-fabricados nesta categoria
temos os de alvenaria poliédrica, paralelepípedos e os de bloquetes os mesmo tem
boa resistência e abrasão e boa permeabilidade assim diminuindo o escoamento das
aguas em períodos de chuva com isto menor taxa de alagamentos.
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2 PROBLEMA
Como a maior parte das cargas e transporte de pessoas ser realizado por
rodovias é necessário a conservação e manutenções das suas vias para uma melhor
experiência do usuário e melhor logística.
É importante ter o conhecimento dos tipos de pavimentos e suas vantagens,
dos principais tipos estão os feitos com rocha um dos primeiros tipos de pavimentos
feitos pela humanidade.

3 HIPÓTESES
Uma via conservada e com constante manutenção tem uma melhor logística
na distribuição de mercadorias com uma melhor rodovia também diminui os valores
de fretes e transporte devido a menor quebra de veículos e maior agilidade de
transporte. Com isto pode-se ver a importância de manter e conservar as vias.
Também os pavimentos de rocha apresentam melhor drenagem evitando
alagamentos e maior resistência a abrasão então para vias com menor circulação de
veículos os pavimentos de rocha é mais recomendado.

4 JUSTIFICATIVA
Atualmente a sociedade depende dos meios de transporte com isto verifica-se
a importância de estudos e entendimento dos tipos de pavimentos e conservação e
manutenção das vias.

5 OBJETIVOS

5.1 OBJETIVO GERAL


 Identificar os meios de conservação e manutenção das rodovias.
 Conhecer os pavimentos de paralelepípedos, bloquetes e de alvenarias
poliédricas.

5.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS


 Verificar os meios de conservações das rodovias no Brasil.
 Identificar os meios de manutenção das rodovias no Brasil.
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 Entender a história dos pavimentos de paralelepípedos, bloquetes e de


alvenarias poliédricas.
 Compreender os meios de execução e vantagens dos pavimentos de
paralelepípedos, bloquetes e de alvenarias poliédricas

6 REFERENCIAL TEÓRICO

6.1 PARTE I CONSERVAÇÃO DE RODOVIAS

O crescimento do modal rodoviário foi incentivado pela implantação da indústria


automobilística na década de 50 e consequente construção das rodovias. Atualmente
absorve cerca de 60% do total de cargas transportadas no país. No entanto, sofre
restrições de desempenho devido falta de infraestrutura rodoviária. (RODRIGUES E
COLMERO).
Um dos fatores que prejudica o desenvolvimento econômico do Brasil e a
integração das operações produtivas é a precária infraestrutura viária. Explorar a
vasta extensão geográfica do país com a utilização de vários modais se constitui uma
forma de se obter vantagens logísticas perante outros países e motivar o crescimento
econômico. Combinar os modais, rodo-ferroviário com o hidroviário agregaria
vantagem econômica para muitas empresas que transportam seus produtos e
insumos do norte ao sul do país (RODRIGUES E COLMERO).
Conceitualmente, a conservação rodoviária compreende o conjunto de
operações rotineiras, periódicas e de emergência realizadas com o objetivo de
preservar as características técnicas e físico-operacionais do sistema rodoviário e das
instalações fixas, dentro de padrões de serviço estabelecidos (DNIT, 2005).
Segundo o DNIT a estrutura dos serviços de conservação deverá estar
direcionada para às condições da pista, em termos de pavimentação, drenagem,
dispositivos de segurança, sinalização horizontal, vertical e aérea, obras-de-arte
especiais, etc., além da faixa de domínio, prédios e áreas operacionais, bem como
veículos e equipamentos utilizados.
As tarefas de conservação podem ser unidadas, em razão de suas naturezas
e finalidades específicas gerando grupos.
Tais 5 grupos de tarefas, constituindo-se em macro atividades comportam, de
conformidade com a terminologia oficial do DNIT, as definições que se seguem:
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 Conservação Corretiva Rotineira: É o conjunto de operações de conservação


que tem como objetivo reparar ou sanar um defeito e restabelecer o
funcionamento dos componentes da rodovia, propiciando conforto e segurança
aos usuários.
 Conservação Preventiva Periódica: É o conjunto de operações de conservação,
realizadas periodicamente com o objetivo de evitar surgimento ou agravamento
de defeitos. Trata-se de tarefas requeridas durante o ano, mas cuja frequência de
execução depende do trânsito, topografia e clima.
 Conservação de Emergência: É o conjunto de operações, que com o serviço ou
obras necessárias para reparar, repor, reconstruir ou restaurar trechos ou
estrutura da rodovia, que tenham sido seccionados, obstruídos ou danificados por
um evento extraordinário, catastrófico, ocasionando à interrupção do tráfego da
rodovia.
 Restauração: É o conjunto de operações destinado a restabelecer o perfeito
funcionamento de um bem determinado ou avariado, e restabelecer, na íntegra,
suas características técnicas originais. Envolve, portanto um conjunto de medidas
destinadas a adaptar a rodovia, de uma forma permanente, às condições de
tráfego atuais e futuras, prolongando seu período de vida.
 Melhoramentos da Rodovia: É o conjunto de operações que acrescentam à
rodovia existente, características novas, ou modificam as características
existentes.

6.2 PARTE II CALÇAMENTO POLIEDRICO, PARALELEPÍPEDO E


BLOQUETES.

Os pavimentos têm sua origem nos pavimentos revestidos com pedras,


executados na Mesopotâmia há quase 5.000 anos a.C. e muito utilizados pelos
romanos desde 2.000 a.C. Este tipo de pavimento evoluiu, primeiro, para o uso de
pedras talhadas, resultando em pavimentos conhecidos como paralelepípedos. As
dificuldades da produção artesanal dessas pedras e a falta de conforto de rolamento
impulsionaram o desenvolvimento das peças de concreto pré-fabricadas. (MANUAL
DE PAVIMENTOS INTERTRAVADOS).
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6.2.1 PAVIMENTO DE ALVENARIA POLIEDRICAS

O pavimento de alvenaria poliédrica foi um dos primeiros tipos de pavimento


introduzidos no Brasil. Poliedro, ou pedra irregular, é uma peça de pedra com formato
irregular, com uma das faces destinada ao rolamento. A execução não requer mão de
obra especializada nem equipamentos sofisticados. (MEGIER, et al).

A execução do pavimento é feito sobre o leito preparado, onde será espalhada


uma camada solta e uniforme de areia, ou de pó-de-pedra, na espessura máxima de
8 cm, sobre a qual. o calceteiro assentara as pedras mestras, com espaçamento de
cerca de 4,0m no sentido transversal, de acordo com os perfis aprovados. Segue—se
o assentamento das demais pedras, com as faces de rolamento cuidadosamente
escolhidas, entrelaçadas e bem unidas, de modo que não coincidam as juntas
vizinhas, ficando as de forma alongada em sentido transversal ao eixo da via pública
ou da estrada. No mesmo dia da execução, o revestimento será coberto por urna
camada de areia seca e limpa e batido a soquete do tipo e peso especificados
(MINEROPAR, 1983).

Imagem 1: Pavimento de alvenaria poliédrica.

Fonte: http://www.infraestrutura.pr.gov.br/arquivos/Image/7poli.jpg
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6.2.2 PAVIMENTO DE PARALELEPÍPEDO

Já o pavimento de paralelepípedos consiste no assentamento manual de


paralelepípedos rejuntados com areia, betume ou com argamassa de cimento-areia,
sobre um colchão de areia, de acordo com as normas técnicas.

Com execução de feita sobre o leito preparado será espalhada uma camada solta e
uniforme de areia, ou p5 de pedra, numa espessura máxima de 8cm, destinada a
compensar as irregularidades e desuniformidades de tamanhos dos paralelepípedos.
Feito isso, só os paralelepípedos distribuidos ao longo do subleito, em fileiras
longitudinais espaçadas de 2,50m, para facilitar a localização das linhas de referência
para o assentamento. Cravam-se ponteiros de aço ao longo do eixo da pista, afasta
dos entre si não mais de 10m. Marca-se com giz nestes ponteiros com o auxílio de
régua e nível de pedreiro., uma cota tal que, referida ao nível da guia, de a seção
transversal correspondente ao abaulamento ou superelevação estabelecida pelo
projeto. Inicia-se então o assentamento dos paralelepípedos (MINEROPAR, 1983).

Imagem 2: Pavimento de paralelepípedo.

Fonte: https://alemdainercia.files.wordpress.com/2017/10/11.jpg

6.2.3 PAVIMENTO DE BLOQUETES

Pavimento intertravado ou de bloquetes é um tipo de piso feito com blocos de


concreto pré-fabricados, assentados sobre uma camada de areia e travados entre si
por contenção lateral e por atrito entre as peças, oferece excelentes ganhos
ambientais e pode ser utilizado em vários lugares, é um tipo de piso que pode ser
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considerado uma espécie de substituto do paralelepípedo. Ele também é conhecido


como bloquetes, pavimentos drenantes ou pavers (TECNOSILBR).

Imagem 3: Fabricação de bloquetes.

FONTE: MANUAL DE PAVIMENTOS INTERTRAVADOS.

As principais características desse tipo de pavimento são: Superfície


antiderrapante: o concreto proporciona segurança aos pedestres, mesmo em
condições de piso molhado. Conforto térmico: a utilização de peças de concreto com
pigmentação clara proporciona menor absorção de calor, melhorado o conforto
térmico das calçadas. Liberação ao tráfego: imediato, após a compactação final do
pavimento. (MANUAL DE PAVIMENTOS INTERTRAVADOS).

Imagem 3: Seção típica de pavimento de bloquetes.

FONTE: MANUAL DE PAVIMENTOS INTERTRAVADOS.


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Passos para a execução dos pavimentos de bloquetes, Segundo


MANUAL DE PAVIMENTOS INTERTRAVADOS:

 Passo 1: Preparação do subleito, primeira providência a ser tomada é verificar


a camada de subleito, aquela que será a base do pavimento.
 Passo 2: Preparação da base. A superfície da camada de base deve ficar a
mais fechada possível, ou seja, com o mínimo de vazios, para que não se perca
muita areia da camada de assentamento das peças de concreto.
 Passo 3: Camada de areia de assentamento Depois de feitos os serviços
preliminares descritos, começa de fato a construção do piso intertravado. Ele
começa pela construção da camada de areia para assentamento dos blocos. É
a camada de areia média, semelhante a que é usada para fazer concreto, que
servirá para assentar os blocos de concreto.
 Passo 4: Camada de revestimento, é recomendável que antes de começar o
serviço seja construído um pequeno trecho de blocos de concreto, soltos e sem
compactar, para verificar se o que foi desenhado está de acordo com as
medidas do que se tem na obra. Marcação da obra A marcação da primeira
fiada é a mais importante e deve ser feita com cuidado. É dela que sai todo o
alinhamento do restante do pavimento. Fios guias devem acompanhar a frente
de serviço, indicando o alinhamento dos blocos, tanto na largura como no
comprimento da área. A colocação dos blocos é uma das atividades mais
importantes de toda a construção do pavimento, pois é responsável, em grande
parte, por sua qualidade final. Dela dependerão níveis, alinhamentos do padrão
de assentamento, regularidade da superfície, largura das juntas etc., que são
fundamentais para o bom acabamento e a durabilidade do pavimento. Como é
uma atividade manual, da qual participam muitas pessoas, é importante ter dela
um controle rigoroso.

6.2.4 VANTAGENS OFERECIDAS PELOS PAVIMENTOS EM PEDRA

Os pavimentos constituídos por pedra assumem vantagens mais evidentes


onde os volumes de tráfego são pequenos, as condições geométricas ou de drenagem
são muito exigentes, os subleitos muito fracos, ou, ainda, em condições muito severas
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de uso como em terminais de transporte, postos de gasolina, onde os derramamentos


de combustíveis e os esforços de arranque, deterioram rapidamente as misturas
asfálticas.

7 CONCLUSÃO

A dependência das Redes do modal rodoviário facilita alguns processos que


incluem flexibilidade e agilidade, no entanto, a sua eficiência fica comprometida pela
precariedade das rodovias que prejudicam o desempenho deste modal ao aumentar
os custos de manutenção dos caminhões, custos de combustível e óleo, além de
comprometer os prazos acordados com clientes.

A deterioração e falta de ampliação das rodovias afeta a qualidade das


atividades logísticas das empresas, sobretudo a distribuição de produtos e o
atendimento a cadeia de suprimentos. A segurança dos usuários das estradas
também fica comprometida resultando em altos índices de acidentes e mortes nas
pistas com isto verifica-se a importância do engenheiro civil compreender este
assunto.

Verifica-se também a importância no conhecimento dos tipos de pavimentos e


suas vantagens como executar e em quais situações o mesmo é mais vantajoso. Com
isto conclui-se que os pavimentos em rocha e pré-fabricados são vantajosos em vias
com baixo trafego e para regiões com alagamento pois aumenta a percolação da agua
no solo.
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REFERENCIAS

DNIT. MANUAL DE CONSERVAÇÂO RODOVIARIA. 2005.

TECNOSILBR. https://www.tecnosilbr.com.br/pavimento-intertravado-por-que-ele-
pode-ser-uma-otima-solucao-para-a-sua-construcao/ (Acessado em: 19/11/2019).

MENOPAR. PARALALELEPIPEDOS E ALVENARIA POLIEDRICA MANUAL DE


UTILIZAÇÂO. GOVERNO DO ESTADO DO PARANA, 1983.

ASSOCIAÇÃO DE CIMENTO PORTLAND. MANUAL DE PAVIMENTO


INTERTRAVADO. Adcp, 2010.

MEGIER, M. B. HAMMARSTRON, J. R. QUEVEDO , B. M. PALMEIRA, R. D.


FINCKLER, B. F. ANÁLISE COMPARATIVA DE PAVIMENTO ASFÁLTICO,
PAVIMENTO EM ALVENARIA POLIÉDRICA E PAVIMENTO INTERTRAVADO EM
BLOCO DE CONCRETO. Salão do conhecimento, 2018.

DER/DF. MANUAL DE PLANEJAMENTO E PROCEDIMENTOS DAS ATIVIDADES


DE CONSERVAÇÃO RODOVIÁRIA EXECUTADAS PELOS DISTRITOS
RODOVIÁRIOS DO DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DO
DISTRITO FEDERAL - DER/DF. 2016.

RODRIGUES, I. M. COLMENERO, J. C. A IMPORTÂNCIA DA MANUTENÇÃO DAS


RODOVIAS PARA O SISTEMA DE REDES LOGÍSTICAS. Encontro nacional de
Engenharia de Produção, 2009.

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