Você está na página 1de 73

CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA

SOUZA

ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL DA ZONA LESTE

Técnico em Informática Integrado ao Ensino Médio

Ana Carolina de Oliveira

Bruno de França Correia

Gustavo Peixinho Cardoso

G EASY – Software de Ensino Matemático

São Paulo –SP

2015
Ana Carolina de Oliveira

Bruno de França Correia

Gustavo Peixinho Cardoso

G EASY – Software de Ensino Matemático

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado


na Escola Técnica Estadual da Zona Leste
como requisito básico para obtenção do título
de Técnico em Informática.

Orientadores: Jeferson Roberto de Lima e


Rogério Bezerra Costa.
Coorientador: Alexandre Padilla.

São Paulo –SP

2015
G EASY: Software de Ensino Matemático

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado


ao Curso Técnico em Informática integrado ao
Ensino Médio da Etec da Zona Leste, orientado
pelo Prof.º Jeferson Roberto e Prof.º Rogério
Bezerra Costa como requisito para a obtenção
do título de técnico em Informática.

Aprovado em: __/__/__

BANCA EXAMINADORA

__________________________________

Prof.º Carlos Alberto Pereira da Silva

Etec da Zona Leste

__________________________________

Prof.º Edna Rodrigues Fernandes Pittner

Etec da Zona Leste

__________________________________

Prof.º Fernando Malva

Etec da Zona Leste


“Contemplar um jovem esforçando-se
por alcançar a meta que se fixou é uma
das mais poderosas, estimulantes e
lindas coisas do mundo.

Em nenhuma outra circunstância existe


beleza comparável à de uma pessoa
jovem que enfrentou e superou
dificuldades”

(Daisaku Ikeda)
RESUMO
G Easy se trata de um sistema desenvolvido com a finalidade de auxiliar os
alunos e professores criando um ambiente dinâmico e ágil para melhor
entendimento na área de Geometria Espacial e Geometria Plana. Ele funciona
em conjunto a um controle Wiimote e procura assim, de forma rápida e acessível,
amenizar as dificuldades que alguns alunos encontram quando é utilizado um
método de ensino teórico tradicional.

Palavras-chave: Geometria, Auxiliar, Ensino, Acessível.


ABSTRACT

G Easy it is a system developed in order to assist students and teachers creating


a dynamic and responsive environment for better understanding the spatial
geometry and plane geometry area. It works in conjunction with a Wiimote
control, and demand so quickly and affordably, ease the difficulties that some
students encounter when using a traditional theoretical method.

Keywords: Geometry, Auxiliary, Education, Affordable.


ÍNDICE DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1: Matemática para que?....................................................................... 15


Figura 2: História da matemática ...................................................................... 16
Figura 3: Ramos matemática. .......................................................................... 17
Figura 4: As formas geométricas. ..................................................................... 19
Figura 5: Teorema de Tales ............................................................................. 19
Figura 6: Teorema de Pitágoras ....................................................................... 20
Figura 7: Área retângulo ................................................................................... 21
Figura 8: Área Triângulo ................................................................................... 21
Figura 9: Área do Trapézio ............................................................................... 22
Figura 10: Área do Losango ............................................................................. 22
Figura 11: Teorema de Tales ........................................................................... 23
Figura 12: Reta................................................................................................. 24
Figura 13: Pontos Colineares ........................................................................... 24
Figura 14: Plano e reta ..................................................................................... 24
Figura 15: Dois pontos, reta e plano ................................................................ 25
Figura 16: Retas Concorrentes ........................................................................ 25
Figura 17: Retas paralelas e coincidentes........................................................ 26
Figura 18: Concorrentes e Concorrentes perpendiculares ............................... 26
Figura 19: Reversas ......................................................................................... 26
Figura 20: Paralela, contida e secante ............................................................. 26
Figura 21: Paralelos, secantes e coincidentes ................................................. 27
Figura 22: Poliedros Regulares ........................................................................ 28
Figura 23: Relação de Euler ............................................................................. 28
Figura 24: Prisma Triangular Reto ................................................................... 29
Figura 25: Fórmulas do Prisma ........................................................................ 29
Figura 26: Pirâmide .......................................................................................... 30
Figura 27: Fórmulas da Pirâmide ..................................................................... 30
Figura 28: Cilindro Plano e Oblíquo ................................................................. 31
Figura 29: Fórmulas de Cilindro ....................................................................... 31
Figura 30: Cone Reto e Oblíquo....................................................................... 32
Figura 31: Fórmulas do Cone ........................................................................... 32
Figura 32: Esfera: Cunha e Fuso ..................................................................... 33
Figura 33: Secção de uma esfera .................................................................... 33
Figura 34: Tela Principal................................................................................... 35
Figura 35: Entrada de dados ............................................................................ 35
Figura 36: Entrada de Dados II ........................................................................ 36
Figura 37: Código Fonte I ................................................................................. 36
Figura 38: Código Fonte II ................................................................................ 37
Figura 39: Exemplo WPF ................................................................................. 38
Figura 40: Exemplo de protótipo de tela ........................................................... 39
Figura 41: Sistema de Banco de Dados ........................................................... 40
Figura 42: Exemplo Relacionamento ............................................................... 41
Figura 43: DER................................................................................................. 42
Figura 44: Exemplo de Análise SWOT ............................................................. 43
Figura 45: Conceito de 4P's ............................................................................. 44
Figura 46: Bunisses Model Canvas .................................................................. 45
Figura 47: 5W 1H ............................................................................................. 45
Figura 48: Exemplo de Briefing ........................................................................ 46
Figura 49: Planta Baixa Sala de Matemática .................................................... 56
Figura 50: Caso de Uso.................................................................................... 57
Figura 51: Banco de Dados .............................................................................. 57
Figura 52: Login ............................................................................................... 58
Figura 53: Cadastro .......................................................................................... 58
Figura 54: Confirmar Cadastro ......................................................................... 59
Figura 55: Sucesso no Cadastro ...................................................................... 59
Figura 56: Esqueci minha senha ...................................................................... 60
Figura 57: Tema ............................................................................................... 60
Figura 58: Configurações Professor ................................................................. 61
Figura 59: Sobre o G Easy ............................................................................... 61
Figura 60: Sobre o Wiimote .............................................................................. 62
Figura 61: Fale Conosco .................................................................................. 62
Índice de tabelas

Tabela 1: Orçamento ........................................................................................ 63


Índice de siglas

Antes de Cristo (a.C)

Cadastro de Pessoa Física (CPF)

Diagrama Entidade-Relacionamento (DER)

Escola Estadual (E.E.)

Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF)

Globally Unique Identifier (GUID)

High-Definition Multimedia Interface ou Interface Multimídia de Alta Definição


(HDMI)

Máximo Divisor Comum (MDC)

Mínimo Múltiplo Comum (MMC)

Modelo Entidade Relacionamento (MER)

Organização Não Governamental (ONG)

Primary Key (PK)

Registro Geral (RG)

Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados (SGBD)

Strengths, Weaknesses, Opportunities e Threats (SWOT)

Windows Presentation Foundation (WPF)


SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO .............................................................................................. 13
2 PROBLEMATIZAÇÃO .................................................................................. 14
3 REFERENCIAL TEÓRICO ............................................................................ 15
3.1 Matemática............................................................................................. 15
3.1.1 História da Matemática ...................................................................... 16
3.2 Geometria Geral .................................................................................... 17
3.3 Geometria Plana .................................................................................... 18
3.3.1 Formas Geométricas.......................................................................... 18
3.3.2 Teorema de Tales ............................................................................... 19
3.3.3 Teorema de Pitágoras ........................................................................ 20
3.3.4 Áreas ................................................................................................... 20
3.3.5 Exercícios de Geometria Plana ......................................................... 22
3.4 Geometria Espacial ............................................................................... 23
3.4.1 Posições Relativas ............................................................................. 25
3.5 Poliedros ................................................................................................ 27
3.5.1 Relações de Euler .............................................................................. 28
3.5.2 Prismas ............................................................................................... 28
3.5.3 Pirâmides ............................................................................................ 29
3.6 Corpos Redondos ................................................................................. 30
3.6.1 Cilindro................................................................................................ 30
3.6.2 Cone .................................................................................................... 31
3.6.3 Esfera .................................................................................................. 32
3.7 Lousa Digital de Baixo Custo............................................................... 34
3.8 Linguagem de Programação: C# ......................................................... 34
3.9 Windows Presentation Foundation ..................................................... 37
3.10 Engenharia de Software ..................................................................... 38
3.11 DER ...................................................................................................... 41
3.12 Análise SWOT ...................................................................................... 42
3.13 Conceito dos 4P’s ............................................................................... 43
3.14 Business Model Generation ............................................................... 44
3.15 5W e 1H ................................................................................................ 45
3.16 Briefing................................................................................................. 46
4 DESENVOLVIMENTO .................................................................................. 47
4.1 Pesquisa de Campo .............................................................................. 47
4.2 Análise SWOT ........................................................................................ 50
4.2.1 Ambiente Interno ................................................................................ 50
4.2.2 Ambiente Externo .............................................................................. 50
4.3 Conceito dos 4P’s ................................................................................. 50
4.3.1 Produto ............................................................................................... 50
4.3.2 Preço ................................................................................................... 51
4.3.3 Praça ................................................................................................... 51
4.3.4 Promoção............................................................................................ 51
4.4 Business Model Generation ................................................................. 51
4.5 5W E 1H .................................................................................................. 52
4.6 Briefing................................................................................................... 53
4.6.1 Lista de Concorrentes: ...................................................................... 53
4.7 Objetivo .................................................................................................. 53
4.7.1 Objetivo Geral..................................................................................... 53
4.7.2 Objetivo Específico ............................................................................ 53
4.8 Avaliação Preliminar ............................................................................. 54
4.9 Engenharia de Software ....................................................................... 54
4.9.1 Requisitos Funcionais ....................................................................... 54
4.9.2 Requisitos Não Funcionais ............................................................... 55
4.10 Planta Baixa ......................................................................................... 56
4.11 Caso de Uso ........................................................................................ 57
4.12 Modelagem do Banco de Dados ........................................................ 57
4.13 Protótipos de Tela ............................................................................... 58
4.14 Orçamento ........................................................................................... 63
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................................... 64
REFERÊNCIAS ................................................................................................ 65
13

1 INTRODUÇÃO

O ensino de Geometria tem apresentado grande defasagem nas séries de


ensino fundamental e médio. Isto por que a grande maioria dos jovens estudantes
recebem as informações relacionadas à matéria de forma direta e sem relação com o
cotidiano.

O seguinte projeto tem como finalidade identificar as lacunas existentes no


aprendizado de Geometria e apresentar uma solução ágil e eficiente. Foram
levantados dados para identificação dos métodos de ensino dos docentes, o
conhecimento de metodologias inovadoras e tecnológicas, os recursos utilizados para
a realização da aula e as dificuldades dos alunos em absorver todo o conteúdo de
forma eficaz.

Para desenvolver esta pesquisa, foram pesquisados livros que tratam a


respeito do assunto a ser averiguado, tanto da parte teórica da geometria, quanto da
parte pedagógica do projeto, envolvendo a relação aluno-professor e os métodos
utilizados na sala de aula pelos educadores. Foram realizadas pesquisas de campo
em duas escolas da cidade de São Paulo, nas quais os alunos responderam questões
que envolviam as principais dificuldades, o método de ensino do professor, o motivo
da dificuldade e o que o ajudaria a superar estas dificuldades, sendo as duas escolas
da cidade de São Paulo – SP.

Após análise dos resultados obtidos, foi levantada a sugestão de tornar a aula
de geometria algo mais dinâmico e descontraído, trazendo para o ambiente escolar
um software que dê ao profissional da educação uma ferramenta a mais, que aumente
a qualidade do ensino pelo uso de uma tecnologia para elucidar e facilitar o
entendimento dos estudantes.
14

2 PROBLEMATIZAÇÃO

A ONG Todos Pela Educação (2008), realizou uma pesquisa que revela que
grande parte dos alunos de escolas públicas e particulares vão à escola e não
aprendem nada, principalmente em matemática e em português.

A ONG continua dizendo que quando foi realizada a pesquisa menos de 11%
dos estudantes assimilaram adequadamente o conteúdo de matemática. O
desempenho foi insatisfatório, de acordo com os critérios estabelecidos pela ONG.

Conforme Tiba (2006) existem duas formas antagônicas de aprender: “[...] Uma
é a “decoreba”, a memorização provisória. A outra é a integração da informação,
transformando-a em conhecimento. ”

"O que vale é o prazer em aprender e o prazer em estudar, então a gente usa
artes, usa música e todos os recursos que a gente pode utilizar para ele aprender",
(COELHO, 2008)

Assim como na pesquisa da ONG Todos Pela Educação, Noé (2015) afirma
que inúmeros estudos revelam que o principal problema é a falta do ensino prazeroso
da matemática, que é a matéria que ocasiona o maior índice de alunos em
recuperação e está presente muitas vezes nas reprovações.

E Noé (2015) continua propondo que deve ser feita uma reformulação do
ensino matemático por meio da introdução de jogos pedagógicos e utilização de
programas computacionais nas aulas de geometria e trigonometria em escolas, que
contribuiria na desmistificação da matemática.
15

3 REFERENCIAL TEÓRICO

Esta seção contém todas as bases teóricas que foram necessárias para o
desenvolvimento do presente projeto. O texto abrange pesquisas científicas e
históricas sobre matemática, geometria e outras tecnologias utilizadas.

3.1 Matemática

Segundo Berto (2015), matemática é uma derivação de matemathike, uma


palavra grega que significa ensinamentos, relaciona o entendimento coerente e
pensativo com práticas habituais. Também é conhecida como a ciência do raciocínio
lógico. Matemática consiste em uma ciência formal que se baseia em postulados,
proposições, entre outros. Para reconhecer e classificar padrões.

De acordo com Simões (1996), a matemática estuda quantidades, medidas,


espaços e estatísticas e é importante para racionalizar a natureza, ou seja, por ela
podemos resolver muitos problemas de diversas áreas da ciência como química,
física, biologia, contabilidade, entre outros. Por isso a matemática é considerada a
ciência das ciências. Estamos cercados por números, em todos os lugares é
necessária a quantificação, seja em formas, contornos ou medidas.

Exemplo: Uma tarefa de construir um viveiro retangular com 80 metros de tela


em uma parede de tijolos e onde se teve resultados conforme a figura 1.

Figura 1: Matemática para que?

(RICIERI, 2015)

A matemática aparece nas medidas dos viveiros, e nota-se pelo resultado final
de cada um (672m² x 512m² x 800m²) que a matemática quando bem utilizada pode
até aumentar o aproveitamento em situações muito básicas do cotidiano. Ao longo da
história a matemática foi e está sendo aperfeiçoada, cada vez mais sendo ligada ao
cotidiano.
16

3.1.1 História da Matemática

Segundo Boyer (1974), a origem da matemática não se aplica à apenas um


homem, ele afirma que ao analisarmos a história evolutiva da matemática percebemos
que sua descoberta foi dada gradualmente, surgindo no âmbito humano, como o uso
do fogo. Desde os tempos antigos o homem utiliza a matemática no cotidiano para
deixar a vida mais fácil. Foi usada, mesmo que inconscientemente, pelos egípcios
para a construção das pirâmides.

Segundo Luchetta (1999), entre 3000 e 2500 a.C., os textos mais antigos foram
encontrados na Mesopotâmia, uma região situada na Ásia Menor e entre os rios Tigre
e Eufrates; na China foi inventado o ábaco, um instrumento de cálculo formado por
bastões na vertical, e são criados as tabuadas e o cálculo de área.

Santana (2015) afirma que no período de 625 a 556 a.C surgiu o que seria hoje
o “Teorema de Tales”, que foi um experimento onde Tales de Mileto, um filósofo grego
pré-socrático que foi considerado o pai da filosofia ocidental, mediu a sombra de uma
pirâmide, e a sombra de uma vara vertical que ele fincou no chão, e usando o seu
conhecimento sobre semelhança dos triângulos, mediu a altura da pirâmide. Para
alguns historiadores Tales deu início a geometria demonstrativa, tornando-se assim
um dos sete sábios da Grécia. Com esta mesma teoria de semelhança dos triângulos
ele mediu a distância de um navio a praia como mostra na figura 2.

Figura 2: História da matemática

(GRUPO VIRTUOUS, 1998)

Luchetta (1999) completa que em 580 a.C. foram criadas várias teorias
matemáticas como os números pares e impares, sendo pares os números divisíveis
em duas partes iguais e um impar que não pode ser dividido sem que sobre uma
unidade no meio; números figurados são uma quantidade de pontos de uma
17

configuração geométrica que representa um número; o teorema de Pitágoras foi


descoberto por Pitágoras e diz basicamente que em um triângulo retângulo a
hipotenusa ao quadrado é igual à soma dos quadrados dos seus catetos; números
primos são números divisíveis por um e por ele mesmo; Máximo Divisor Comum
(MDC), Mínimo Múltiplo Comum (MMC), entre outros.

E Luchetta (1999) afirma também, que o matemático grego Eudoxo descobre


os números racionais em 520 a.C. Em 430 a.C o início da trigonometria por Hiparco
de Nicéia, o pai da trigonometria. Em 276 a.C. na medida do raio da Terra, por
Eratóstenes, e o cálculo de PI por Arquimedes. O símbolo para o algarismo zero é
feito na Índia em 500. Em 1637 Descartes desenvolve a geometria analítica. Em 1669
Isaac Newton desenvolve o cálculo diferencial, enquanto John Wallis cria os números
imaginários.

Segundo Noé (2015), a matemática é dividida em ramos. Aritmética, com


números e operações; estatística e probabilidade, com análise combinatória; álgebra,
com funções e equações algébricas; e Geometria dividida em plana, analítica e
espacial. Está divisão é representada na figura 3.

Figura 3: Ramos matemática.

(FERBAT, 2015)

3.2 Geometria Geral

Por que aprender Geometria? Para Pereira et al. (2015) esta pergunta com
certeza é feita pela maioria dos alunos de ensino fundamental e médio. Os alunos
muitas vezes não vêm à importância de estudar geometria e o quanto esta disciplina
exerce em toda sua vida escolar. A geometria está presente em todos os lugares, por
ela definimos o que elas podem ensinar sendo à base de muitas outras áreas.
18

O famoso matemático holandês Hans Freudenthal descreve a geometria


como a experiência e a interpretação “do espaço no qual a criança vive,
respira e se move”. Dessa perspectiva, podemos pensar que as crianças
começam a aprender geometria assim que são capazes de ver, sentir e se
mover no espaço que ocupam. (FRIEDLANDER; LAPPAN, apud LINDQUIST
e SHULTE, 1994, p.178).

Usiskin, apud Lindquist e Shulte (1994, p 27) afirma que “A geometria é


importante demais no mundo real e na matemática para ser apenas um adorno na
escola elementar ou um território de apenas metade dos alunos”.

Portanto, Pereira et al. (2015) afirma que o ensino de geometria deve ter suma
importância nas escolas por fazer parte tanto da vida escolar do aluno, quanto da vida
profissional do estudante.

3.3 Geometria Plana

Conforme Dante (2010), desde que nascemos temos a tendência de explorar o


espaço, sendo este repleto de figuras geométricas. Algumas pessoas em particular se
aprofundaram no estudo dessas figuras desde a antiguidade, e hoje em dia os
conhecimentos adquiridos são usados em muitas outras áreas como arquitetura,
engenharia, entre outros.

3.3.1 Formas Geométricas

Consoante a Uchoa (2015), as formas geométricas não têm uma data precisa
de surgimento, mas sabe-se que elas são bem antigas, pois apesar de não serem
percebidas por conceitos matemáticos elas existiam e eram representadas; mas em
2600 a.C sabe-se que um escriba registrou cálculo de áreas de figuras, e em 1600
a.C. os babilônios já conheciam as figuras básicas.

Em conformidade a Martins (2013), denomina-se figura geométrica qualquer


conjunto de pontos, as figuras geométricas são divididas pelo plano (planas: todos os
pontos no mesmo plano; espaciais: nem todos os pontos estão no mesmo plano).

Martins (2013) completa que nas figuras geométricas planas temos as


selecionadas como as principais, que são mostradas na figura 4, como o triângulo que
é uma figura geométrica de três lados, ou seja, três retas que formam três ângulos
internos; tem se o retângulo que é definido como um paralelogramo que possui dois
paralelos na vertical e dois na horizontal; o quadrado que tem a mesma definição do
retângulo, porém todos os paralelos têm que ser de iguais comprimentos; círculo que
19

é a região interna de uma circunferência; e o losango é todo paralelogramo e possui


dois pares de lados paralelos.

Figura 4: As formas geométricas.

(MARTINS, 2013)

3.3.2 Teorema de Tales

Conforme Melo (2015), o Teorema de Tales tem como base a existência de


duas retas transversais, cortadas por linhas paralelas, como representada na figura 5,
e é utilizada uma razão para descobrir a medida de uma delas. Como exemplo na
𝐴𝐵 𝐷𝐸
figura 5, uma razão possível é: =
𝐵𝐶 𝐸𝐹

Figura 5: Teorema de Tales

(G.V. C, 2012)
20

3.3.3 Teorema de Pitágoras

Segundo Guedes (2015), Pitágoras observou que usando um triângulo base


com medidas de hipotenusa 5, e catetos 4 e 3, assim como na figura 6, que em
qualquer triângulo retângulo, o quadrado da hipotenusa é igual à soma do quadrado
de seus catetos, tendo como fórmula: ℎ² = 𝑐² + 𝑐². Ou seja, a área do quadrado de
lado a é igual à área do quadrado de lado b somado a área do quadrado de lado c.

Figura 6: Teorema de Pitágoras

(GUEDES, 2015)

3.3.4 Áreas

De acordo com Negri (2015), o cálculo da área é necessário para conhecermos


os espaços que podem ser preenchidos em figuras comuns. Este Cálculo tem muitas
aplicabilidades, inclusive no cotidiano e em outras áreas como engenharia. E é com
base nesse simples conhecimento que um pedreiro, por exemplo, pode calcular
quantos pisos vai precisar para cobrir certo cômodo da casa.

Os cálculos de área são específicos e diferentes para cada figura, veja abaixo:

 Área Quadrada: Como o quadrado tem todos os lados iguais, é só multiplicar


eles entre si.

𝐴 = 𝑙² 𝑜𝑢 𝐴 = 𝑙 ∗ 𝑙
21

 Área Retangular: O retângulo tem pares de lados iguais, como exemplo da


figura 7, e todos com ângulos de 90 graus. E para achar sua área deve-se
multiplicar um dos valores pelo outro. Como segue a fórmula:

𝐴 = 𝐶∗ 𝐿

Figura 7: Área retângulo

(SÁ, 2015)

 Área Triangular: o triângulo tem três lados, como visto na figura 8, e a soma de
seus ângulos internos é 180 graus. Para calcular sua área devemos multiplicar
a medida da base pela altura do triângulo e dividir por dois, como na fórmula:

𝐴=𝑎∗ℎ
2

Figura 8: Área Triângulo

(GRUPO VIRTUOUS, 2015)

 Área de um trapézio: o trapézio, como mostrado na figura 9, tem um par de


paralelos e um par de concorrentes e para calcular sua área deve se somar a
base maior com a menor, depois multiplicar pela altura do trapézio e divide o
resultado por 2. Como na fórmula:

(𝐵 + 𝑏 ) ∗ ℎ
𝐴=
2
22

Figura 9: Área do Trapézio

(GRUPO VIRTUOUS, 2015)

 Área de um losango: Segundo Miranda (2015), um losango é formado por dois


triângulos idênticos, tendo como base a fórmula de área do triângulo, chega se
na imagem 10, onde D e d são as diagonais.

Figura 10: Área do Losango

(GRUPO VIRTUOUS, 2015)

 Área de um hexágono regular: Miranda (2015) afirma que o hexágono é


dividido em seis triângulos equiláteros, por isso sua área é calculada levando
em conta a área de um triângulo equilátero multiplicado por 6, como segue a
fórmula, onde a é o valor do lado.
(3𝑎²√3)⁄
𝐴= 2
 Área do círculo: Ela é dada pelo comprimento da circunferência multiplicado
pelo raio dividido por dois. Simplificando na fórmula:
𝐴 = 𝜋𝑟 2

3.3.5 Exercícios de Geometria Plana

1) Um triangulo equilátero de lado 6cm tem quantos cm de área? (GRUPO


VIRTUOUS, 1998)

62 √3 36√3
R: ≫ ≫ 9√3
4 4
23

2) Determine o calor de X no feixe de retas a seguir. (MELO, 2015)

Figura 11: Teorema de Tales

(MELO, 2015)

𝟑𝒙+𝟏 𝟒
R: = → 𝟐𝟎𝒙 − 𝟒 = 𝟏𝟖𝒙 + 𝟔 → 𝟐𝒙 = 𝟏𝟎 → 𝒙 = 𝟓
𝟓𝒙−𝟏 𝟔

3) Encontre a área de um triângulo cuja base mede 8,2 cm e a altura 3,6 cm.

(𝟖, 𝟐 ∗ 𝟑, 𝟔)
R: 𝑨 = ⁄
𝟐 → 𝑨 = 𝟏𝟒, 𝟕𝟔 𝒄𝒎 ²

3.4 Geometria Espacial

Como Martins (2013), tem-se como base as chamadas figuras elementares que
são: o ponto que é a figura geométrica mais simples, sem comprimento, sem largura,
nem altura e para indicá-los usamos letras maiúsculas; a linha tem uma dimensão a
mais do que o ponto, ela tem o comprimento e é sempre ilimitada, sem início, nem fim
e são indicadas por letras minúsculas; o segmento de reta é um pedaço limitado de
uma linha definido por dois pontos, que são suas extremidades; e finalmente as semi
retas que são segmentos de reta divididos em duas partes, elas têm um ponto de
origem, porém, não tem um fim.

Segundo Carvalho (2015), é muito importante saber a representação gráfica de


figuras elementares, você já notou que uma mesa de quatro pés pode balançar e uma
de três não? Segundo Euclides, um geômetra grego, essa e muitas outras perguntas
podem ser respondidas por um de seus postulados, que serão citados a seguir.

 Primeiro postulado: em uma reta bem como fora dela há infinitos pontos.
 Segundo postulado: dois pontos determinam uma única reta, conforme figura
12.
24

Figura 12: Reta

(CARVALHO, 2015)

 Terceiro postulado: pontos colineares, como os exemplificados na figura 13,


pertencem à mesma reta. (Pois retas são infinitas)

Figura 13: Pontos Colineares

(CARVALHO, 2015)

 Quarto postulado: como mostra a figura 14, três pontos determinam um único
plano. (Por isso uma mesa de três pés não pode balançar)

Figura 14: Plano e reta

(CARVALHO, 2015)

 Quinto postulado: Se uma reta contém dois pontos de um plano, assim como
na figura 15, a reta está contida no plano.
25

Figura 15: Dois pontos, reta e plano

(CARVALHO, 2015)

 Sexto postulado: Duas retas são concorrentes, que estão exemplificadas na


figura 16, se tiverem apenas um ponto em comum.

Figura 16: Retas Concorrentes

(CARVALHO, 2015)

3.4.1 Posições Relativas

As figuras espaciais e planas, segundo Silva (2009), pertencem ao espaço e


têm posições nele, como as citadas a seguir:

Silva (2009) completa que duas retas podem ter cinco posições: as paralelas
que são as retas que pertencem ao mesmo plano e não tem nem ponto em comum,
ou ponto de intersecção; as coincidentes que têm o mesmo plano e todos os pontos
em comum, mostradas na figura 17; as concorrentes que possuem apenas um ponto
em comum; as concorrentes perpendiculares são retas que tem um ponto em comum
e elas formam um ângulo de 90º, mostradas na figura 18; e as reversas que estão em
planos distintos, como exemplificados na figura 19.
26

Figura 17: Retas paralelas e coincidentes

(SILVA, 2009)

Figura 18: Concorrentes e Concorrentes perpendiculares

(SILVA, 2009)

Figura 19: Reversas

(SILVA, 2009)

Ainda afirma Silva (2009) que existem as posições relativas entre retas e
planos, sendo três tipos: as paralelas que são quando o plano e a reta não têm
nenhum ponto em comum; as contidas que são quando todos os pontos da reta
pertencem ao plano; e as secantes que são quando a reta tem um ponto em comum
com o plano, todas demonstradas na figura 20.

Figura 20: Paralela, contida e secante

(SILVA, 2009)
27

Por último, Silva (2009) completa dizendo sobre as posições entre dois planos,
demonstradas na figura 21, que podem ser paralelos, quando não têm nenhum ponto
em comum; secantes quando a intersecção entre eles for uma reta; e coincidentes
quando tiverem os mesmos pontos.

Figura 21: Paralelos, secantes e coincidentes

(SILVA, 2009)

3.5 Poliedros

Conforme Farias (2013) as figuras espaciais, exemplificadas na figura 22, ou


seja, são figuras em três dimensões. Elas recebem o nome de sólidos geométricos
eles são divididos em regulares e irregulares. Sendo os regulares as figuras
delimitadas por um mesmo tipo de polígono e os principais são: o tetraedro regular
com posto por três faces triangulares; o hexaedro regular mais conhecido como cubo
e tem 6 faces quadradas; e o icosaedro regular que tem 20 faces triangulares.

Farias (2013) completa que os irregulares são as formas delimitadas por mais
de um tipo de polígono, como o prisma que é um sólido formado por dois polígonos
congruentes (as bases) e por três ou mais paralelogramos; a pirâmide é um sólido
com uma base com mais de três lados, e com triângulos formando sua lateral; e o
paralelepípedo é um bloco retangular formado por duas faces idênticas e outras quatro
faces, todas paralelogramos.
28

Figura 22: Poliedros Regulares

(LEAL, 2015)

3.5.1 Relações de Euler

Segundo Cabral (2014), Leonhard Euler, um matemático suíço, descobriu uma


relação entre número de vértices, arestas e faces de um poliedro convexo,
demonstrada na figura 23, que é descrita por VÉRTICES-ARESTAS+FACES=2 ou
somente V-A+F=2. Essa relação é utilizada para determinar o número de alguma das
variáveis com base nas outras. É importante ressaltar que o Teorema ou Relação de
Euler é válido somente para poliedros regulares.

Figura 23: Relação de Euler

(KILHIAN, 2014)

3.5.2 Prismas

De acordo com Manetta (2015), prismas são sólidos geométricos que


apresentam duas faces poligonais paralelas e iguais, estas são denominadas bases,
29

e são ligadas vértice a vértice por segmentos paralelos que são as arestas, um
exemplo de prisma é o triangular, que foi demonstrado na figura 24.

Figura 24: Prisma Triangular Reto

(SILVA, 2015)

Conforme Silva (2015), todos os prismas possuem os cálculos de área da base


que dependem do formato do polígono; área lateral é dada pela área de um lado
(retângulo no reto, ou paralelogramo no oblíquo) multiplicada pelo número de lados; a
área total é a soma da área lateral com o dobro da área da base (por serem duas); e
o volume que é dado pela área da base multiplicada pela altura, o resumo das
fórmulas do prisma está descrito na figura 25.

Figura 25: Fórmulas do Prisma

(GRUPO VIRTUOUS, 2015)

3.5.3 Pirâmides

Manetta (2015) diz também que existem as pirâmides, como demonstrada na


figura 26, que são sólidos que tem como característica uma única base poligonal cujos
vértices são todos ligados a um ponto não pertencente à base.
30

Figura 26: Pirâmide

(VIEGAS, 2011)

E tem como cálculos possíveis: área lateral, área total, área da base, volume e
apótema, que são mostrados na figura 27.

Figura 27: Fórmulas da Pirâmide

(GRUPO VIRTUOUS, 2015)

3.6 Corpos Redondos

Conforme Viana e Venâncius (2012), os corpos redondos estão entre as figuras


geométricas espaciais e se diferem das outras por suas partes redondas. São eles: a
esfera que é uma superfície curva que tem os pontos de um ponto fixo no centro da
figura; o cilindro que é uma figura comprida e quem tem diâmetro igual em todo o
comprimento e o cone é uma pirâmide com base circular e com lados que tendem ao
infinito.

3.6.1 Cilindro

Segundo Dante (2013), os elementos do cilindro são:

 A base do cilindro;
 As geratrizes (g);
 O eixo do cilindro;
 A altura (h) do cilindro;
31

Dante (2013) completa que suas classificações são feitas conforme a inclinação
de sua geratriz em relação aos planos de suas bases, tendo dois tipos demonstrados
na figura 28, sendo o cilindro oblíquo quando a geratriz é obliqua; e cilindro reto
quando são perpendiculares as bases.

Figura 28: Cilindro Plano e Oblíquo

(SODRÉ, 2004)

Dante (2013) afirma também que os cálculos usados para o cilindro são: as
áreas, como a da base, a lateral e a total; e o volume. Para o cálculo da área da base
se tem a fórmula: 𝐴𝑏 = 𝜋𝑟 2 , sendo r, o raio da base. Para o cálculo da área lateral se
tem: 𝐴𝑙 = 2𝜋 ∗ r ∗ h, sendo r, o raio da base e h a altura. A área total se dá pela soma
da área lateral e duas vezes a área da base. Já para calcular o volume se usa a
fórmula: 𝑉 = 𝜋 ∗ 𝑟 2 ∗ h. Os resumos das fórmulas estão na figura 29.

Figura 29: Fórmulas de Cilindro

(GRUPO VIRTUOUS, 2015)

3.6.2 Cone

Conforme Dante (2013) os elementos do cone são: o vértice (ponto V), círculo
como base (raio r), altura (distância entre o vértice ao plano da base) e a geratriz (a
32

reta entre o vértice e os pontos da circunferência). E eles são classificados como


oblíquo e reto, demonstrados na figura 30.

Figura 30: Cone Reto e Oblíquo

(MELLO, 2015)

As fórmulas e cálculos para o cone, estão demonstrados na figura 31, segundo


Dante (2013), são o cálculo da base: 𝐴𝑏 = 𝜋 ∗ 𝑟 2 , que é o mesmo do cilindro, sendo o
r, o raio; cálculo da área lateral: 𝐴𝑙 = 𝜋 ∗ 𝑟 ∗ 𝑔, sendo r o raio, g a geratriz; o cálculo
da área total seria a soma da área da base com a área lateral, a geratriz se dá pela
fórmula: 𝑔² = 𝑟² + ℎ², sendo g, a geratriz, r, o raio, e h, a altura; e o volume por1⁄3 ∗
𝜋 ∗ 𝑟² ∗ ℎ.

Figura 31: Fórmulas do Cone

(GRUPO VIRTUOUS 2015)

3.6.3 Esfera

A esfera é formada, segundo Dante (2013), por polos, que são as intersecções
da superfície da esfera com o eixo; equador é a circunferência que divide a esfera
33

pelo centro; o paralelo é qualquer circunferência perpendicular ao eixo; fuso é como


se uma semicircunferência girasse em torno do eixo alguns graus, a parte na
superfície em que ela passa é o fuso esférico; e o sólido formado pela mesma
semicircunferência é a cunha, que são demonstradas na figura 32.

Figura 32: Esfera: Cunha e Fuso

(BATALHA, 2006)

Os cálculos possíveis, conforme Dante (2013) são: seção da esfera


(demonstrada na figura 33) é dada por 𝑠² = 𝑟² − 𝑑², sendo s, o raio da seção, r o raio
da esfera e d a distância do plano ao centro, área da superfície é dada por 𝐴𝑠 = 4 ∗
𝜋 ∗ 𝑟², sendo r, o raio da esfera; volume tem como fórmula 𝑉 = 4⁄3 ∗ 𝜋 ∗ 𝑟³; a área do
fuso tem duas fórmulas uma para radiano outra para graus, respectivamente, 𝐴𝑓 =
(𝜋 ∗ 𝑟² ∗∝) ⁄
2 ∗ 𝑟² ∗∝e 𝐴𝑓 = 90, sendo r o raio da esfera e ∝ o valor do ângulo; o
volume da cunha também tem duas fórmulas, uma para radiano e outra para graus,
(𝜋 ∗ 𝑟³ ∗∝) ⁄ (2 ∗ 𝑟³ ∗∝) ⁄
respectivamente, 𝑉𝑐𝑢 = 270 e 𝑉𝑐𝑢 = 3; e área da cunha é a
soma da área do fuso com a área do círculo.

Figura 33: Secção de uma esfera

(RIBEIRO, 2015)
34

3.7 Lousa Digital de Baixo Custo

Acordante a Graças (2010), a lousa digital de baixo custo é uma construção


tecnológica que começou no projeto de Johnny Lee, um pesquisador dos Estados
Unidos, o projeto consistia em transformar qualquer tela em uma lousa digital,
cortando o custo do hardware de uma lousa digital comum.

Graças (2010) completa que era necessário ser adicionando um adaptador de


Bluetooth, para realizar a conexão do controle como um controlador de jogo do
Windows.

Segundo Peek (2007), para que o computador tivesse uma interação com o
controle de Nintendo, era preciso criar uma biblioteca para o Visual C# de modo que
a máquina entendesse as informações que partem dos registradores do Wiimote,
partindo da GUID (Globally Unique Identifier) que o sistema operacional gera quando
o controle está conectado ao computador. E com a identificação hexadecimal que
cada botão possui, além do número de série do fabricante e do modelo de Wiimote
que foi conectado é possível desenvolver soluções que conseguem tratar estas
informações.

Peek (2007) completa, que em seu projeto há um aplicativo de teste, chamado


WiimoteTest, onde todos os dados do controle são exibidos se os botões estão sendo
pressionados e dados em tempo real do acelerômetro do controle, que possibilita aos
programadores formas de disparar eventos baseados nestas informações.

3.8 Linguagem de Programação: C#

Segundo Pacievitch (2015), C# foi desenvolvido pela Microsoft e é uma


linguagem de programação moderna, de alto nível e orientada a objetos que foi
baseada em C++ e Java. Ela foi criada do zero para ser compatível com uma
arquitetura, a .Net

Rauen e Peixoto (2010) afirmam que ela foi iniciada em 1999 por Anders
Hejsberg e seu primeiro nome foi Cool.

Segue demonstrado nas figuras 34 a 38, um exemplo de software em C#.


35

Figura 34: Tela Principal

(Do próprio autor)

Figura 35: Entrada de dados

(Do próprio autor)


36

Figura 36: Entrada de Dados II

(Do próprio autor)

Figura 37: Código Fonte I

(Do próprio autor)


37

Figura 38: Código Fonte II

(Do próprio autor)

3.9 Windows Presentation Foundation

Conforme Moreira (2009), WPF é um componente do Microsoft. NET e permite


a criação de aplicações com um alto grau de personalização. Ele suporta gráficos em
2D e 3D, gráficos vetoriais, dados interativos e interfaces de aplicação num único
framework (estrutura).

Moreira (2009) completa que o WPF é extremamente simples e personalizável,


e por ser assim traz uma aparência diferenciada e única; com resolução independente
e rápida.

Para Alves (2012) com esta tecnologia é possível criar interfaces muito
sofisticadas, com efeitos gráficos que deixam a aplicação mais agradável visualmente
para o usuário. Como no exemplo na figura 39:
38

Figura 39: Exemplo WPF

(ALVES, 2012)

3.10 Engenharia de Software

De acordo com Leite (2007), a engenharia de software é uma disciplina que lida
com produção e manutenção de softwares. Ela aborda construções complexas e
interligadas, sendo necessária para a sua elaboração, vários envolvidos.

Leite (2007) completa que o objetivo da engenharia citada é a aplicação de


teoria, modelos e técnicas para produzir sistematicamente o software. Após isso é
necessária a utilização de técnicas e ferramentas de gerenciamento para garantir o
processo de produção. Resumindo, a engenharia de software faz a parte documental
formal do software e tem várias partes que serão citadas a baixo.

Segundo Quiterio (2015), é o estudo das necessidades do usuário para se criar


uma solução completa. Ela é importante, pois determina os requisitos que o usuário
espera do software, determinado assim o sucesso ou fracasso do mesmo. Esta
análise é feita por meio de uma sequência: reconhecer o problema e avaliá-lo; modelar
as ferramentas; e especificar os requisitos que podem ser funcionais, que
estabelecem como o sistema vai agir, e não funcionais, que determinam suas
restrições e propriedades.

Para Camarini (2013), a prototipação é um modo de facilitar o entendimento do


software e suas funcionalidades por meio de detalhes visuais, como exemplificados
na figura 40 e até interativos. Ela é muito importante, pois é um meio eficiente de se
validar ou descartar uma ideia.
39

Figura 40: Exemplo de protótipo de tela

(MALHERBI, 2014)

3.11 Banco de Dados

Segundo Silberschatz (2011), um sistema de bancos de dados é projetado para


administrar um grande volume de informações sobre uma aplicação, dando um
ambiente que seja adequado e eficaz para o armazenamento e utilização das
mesmas.

De acordo com Date (2003, p.06 apud POLETTO, 2008, p 21),

Um Sistema de Banco de Dados é basicamente um sistema computadorizado


de manutenção de registros; em outras palavras, é um sistema
computadorizada cuja finalidade geral é armazenar informações e permitir
que os usuários busquem e atualizem essas informações quando as solicitar.
Gaudêncio (2012), diz que SGBD (Sistema de Gerenciamento de Banco de
Dados) é um software de recursos específicos para a utilização e manipulação dos
dados e desenvolvimento de aplicativos. E completa que um SGBD é um acervo de
programas que permite aos usuários a criação e a preservação de banco de dados.

Como explicado, a figura 41 exemplifica um sistema de banco de dados e o que


o integra.
40

Figura 41: Sistema de Banco de Dados

(Do próprio autor)

O usuário remete ao indivíduo que fará interação com a aplicação. Segundo


Ferreira (2010), usuário é aquele que faz uso, desfruta, tem o direito de usar de algo.
A aplicação é a ponte entre o usuário e o banco de dados.

3.11.1 MER

Segundo Ferreira (2010) MER ou Modelo Entidade-Relacionamento é um


modelo de dados criado com objetivo de demonstrar a semântica dos dados. MER é
utilizado na fase conceitual do projeto onde a aplicação é concebida.

E conclui que MER é um conjunto de conceitos que o projetista tem de conhecer


e DER (Diagrama Entidade-Relacionamento) é o resultado do processo de
modelagem executado pelo projetista que conhece o MER.

De acordo com Souza (2013) entidade é o objeto de interesse do sistema e tem


“vida” independente, ou seja, representa um objeto do mundo real do qual precisamos
guardar informações, por exemplo, uma pessoa, um animal, uma casa ou um
computador.
41

E ainda diz que os atributos são as informações das quais a entidade necessita
para ser composta. Exemplo: Nome, idade, endereço, sexo, CPF. São os adjetivos da
entidade.

Segundo Ferreira (2010) algumas entidades guardam atributos que são


chamados de Primary Key (PK), ou seja, único, não pode haver dois registros com o
mesmo valor, como por exemplo: RG e CPF; que são registros únicos para cada
pessoa.

Relacionamento é a associação entre os elementos do conjunto de uma


entidade com outra entidade, no exemplo da figura 42: João está matriculado na
disciplina Banco de Dados. João é um atributo da entidade Alunos e está relacionado
ao atributo Nome de Disciplina (Banco de Dados) da entidade Disciplina e Matricula é
a ligação existente entre os dois (SOUZA, 2013)

Figura 42: Exemplo Relacionamento

(Do próprio autor)

3.11 DER

De acordo com Marinho (2015), DER é um modelo diagramático que descreve


o modelo de dados de um sistema. E conclui que o Diagrama de Entidade e
Relacionamento descreve também toda a estrutura lógica do banco de dados e isso
pode ser construído a partir do MER. A diferença é que MER é um conjunto de
elementos de modelagens e DER é o resultado do processo da modelagem e sua
representação gráfica.
42

Segundo Ferreira (2013) cardinalidade é o grau de relacionamento entre as


entidades, ou seja, o número de vezes que uma entidade está associada a outra, está
cardinalidade possui 3 graus.

 Um para um ou 1 – 1: Cada elemento de uma entidade só se relaciona com um


elemento da outra entidade.
 Um para muitos ou 1 – N: O elemento de uma entidade pode se associar com
mais de um elemento de outra entidade.
 Muitos para muitos ou N – N: Vários elementos de uma entidade podem se
relacionar com vários de outra entidade.

Segundo Chen (1990), as entidades deveriam ser representadas por


retângulos, seus atributos por elipses e os relacionamentos por losangos, ligados às
entidades por linhas e com a respectiva cardinalidade (1 para 1, 1 para muitos ou
muitos para muitos). Na figura 43, o modelo de DER onde há 3 tabelas, seus
respectivos atributos e seus dois relacionamentos.

Figura 43: DER

(SOUZA, 2015)

3.12 Análise SWOT

Análise SWOT segundo Chiavenato e Sapiro (2009) é cruzar as oportunidades


e ameaças externas à organização com seus pontos fortes e fracos, como é
demonstrada na figura 44. As estratégias utilizando matriz SWOT é uma das principais
ferramentas utilizadas na gestão estratégica competitiva, e trata-se de relacionar as
ameaças e as oportunidades presentes no ambiente externo com as fraquezas e
forças do ambiente interno da organização.

A função da análise SWOT é compreender os fatores influenciadores e


apresentar a maneira como eles irão afetar a organização, levando em consideração
43

as quatro variáveis, as forças, as fraquezas, as oportunidades e as ameaças. Com


base, é claro, nas informações coletadas poderemos elaborar novas estratégias.

Figura 44: Exemplo de Análise SWOT

(MOURA, 2012)

3.13 Conceito dos 4P’s

Conforme Borges (2015), os 4P’s de marketing, exemplificados na figura 45,


são os 4 elementos básicos da elaboração de uma estratégia de marketing. São eles
preço, praça, produto e promoção. O preço refere-se a quanto e como será cobrado,
a praça ao local que o produto será vendido, o produto é a parte onde mostra as
características do produto ou serviço e a promoção refere-se às estratégias de
divulgação
44

.
Figura 45: Conceito de 4P's

(BORGES, 2015)

3.14 Business Model Generation

Conforme Corrêa (2013), Business Model Generation é um plano visual que


facilita o entendimento do seu negócio, como o demonstrado na figura 46. Ele é
composto por segmento de clientes é aqui onde se define o perfil dos clientes da sua
empresa; a oferta de valor é onde se designa o que você ofertará para os clientes
escolhidos; os canais de vendas é onde se determina como sua empresa entrega a
sua oferta para seus clientes, por exemplo varejo, e-commerce, entre outros.; o
relacionamento com o cliente é onde se define os pontos desde a pré-venda até a
execução ou entrega do serviço/produto; nas fontes de receita é onde se define qual
a receita será recebida depois do serviço, e também como será recebido; os recursos-
chave são os principais itens que compõe a sua oferta de valor, como a matéria prima
por exemplo; as atividades-chave são todas as atividades necessárias para a
execução dos serviços; os parceiros-chave são outras empresas que ajudaram a sua
empresa a compor a oferta de valor; e as fontes de custo são os custos para a
execução e produção da sua oferta de valor.
45

Figura 46: Bunisses Model Canvas

(CORRÊA, 2013)

3.15 5W e 1H

De acordo com Reyes e Vicino (2015), o 5W e 1H é um plano de ação onde se


respondem 6 perguntas para considerar todas as tarefas a serem executadas de
forma objetiva, como demonstrada na figura 47.

Reyes e Vicino (2015) completam que os 5W são: Whats está parte define o
que será feito; o When significa quando será feito; o Where diz sobre onde será feito;
o Why é o motivo, o porquê será feito aqui; e por último o Who que designa quem fará;
e o 1H é o How que define como será feito.

Figura 47: 5W 1H

(SARDINHA, 2007)
46

3.16 Briefing

Conforme Renaux (2013), Briefing é um relatório que resume as orientações


que serão passadas para a agência de publicidade, como exemplificado na figura 48.
Ele contém o histórico da empresa que realmente conta o histórico, o rumo, os
objetivos, entre outros; o público alvo detalha quem serão os clientes; as pesquisas
de mercado que mostram satisfação, interesse, mídias sociais, entre outros; e a
concorrência que é onde são descritos os concorrentes com seus pontos fortes e
fracos.

Figura 48: Exemplo de Briefing

(MACHADO, 2015)
47

4 DESENVOLVIMENTO

Esta seção tem o propósito de apresentar os processos da criação física e


lógica do projeto G Easy.

4.1 Pesquisa de Campo

Pesquisa realizada a partir de um questionário criado pelo grupo de alunos


responsáveis pelo projeto, que abordou 275 alunos das Unidades de ensino E. E.
DOM PEDRO I, localizada na Rua Américo Gomes da Costa, 59 – Vila Americana e
E.E. REVERENDO TÉRCIO MORAES PEREIRA localizada na Rua Pedro Soares de
Andrade, 775 – Vila Rosário pertencentes à Diretoria Regional Leste 2 no dia 27 de
abril de 2015. A partir desta pesquisa buscamos dados relacionados às dificuldades
dos alunos em matemática e relacionados aos métodos de ensino de seus
professores.

A partir destes dados foram levantados os seguintes resultados:

Gráfico - 1. Principais matérias que os alunos têm dificuldade

l) Outros a)
3% Porcentagem
10%
k)
Trigonometria b) Medidas
j) Matriz
16% 7%
13%
i) Probabilidade
8% c) Geometria
(Plana,
Analítica ou
Espacial)
16%
h) Frações
3%

g) Operações
fundamentais d) Equação de
e) Equação de
3% Primeiro Grau
Segundo Grau
6%
f) MMC e MDC 7%
8%

Fonte: Do próprio autor, 2015


48

Gráfico - 2. Principais motivos das dificuldades encontradas

8%
a) Falta de aproximação com o
30% cotidiano
17%
b) Possuir muitas regras

c) Falta de dinâmica

17%
d) Falta de interesse

28%
e)Outros

Fonte: Do próprio autor, 2015

Gráfico - 3. Principais métodos de ensino dos professores

5%
6%

23% a) Textos e Exemplos na Lousa


b) Textos e Exemplos em Slide
c) Jogos
66%
d) Outros

Fonte: Do próprio autor, 2015


49

Gráfico - 4. Principais métodos de soluções encontradas pelos alunos

2%
15%
Jogos ou/e aulas mais dinâmicas

4% 41% Explicação mais clara


Grupos de Estudo

12% Vídeo Aula


Mais esforço do aluno
Aproximação com o cotidiano
6%
Mais esforço do professor
8% Músicas
12%

Fonte: Do próprio autor, 2015

Após coleta dos resultados foi constatado que, as principais dificuldades dos
alunos são: Geometria (Plana, Analítica e Espacial) e Trigonometria, os principais
motivos desta dificuldade são: a falta de aproximação com cotidiano e o fato destes
assuntos possuírem muitas regras. Os métodos de ensino mais presentes são: Texto
e exemplos na lousa e textos e exemplos no slide, e as principais soluções para as
dificuldades são: Jogos ou/e aulas mais dinâmicas e uma explicação mais clara.

Assim, observamos que o projeto “G Easy” que tem por objetivo amenizar as
dificuldades dos alunos de ensino médio irá abranger todos os assuntos de principal
dificuldade e suprir a necessidade do aluno e do professor em ter uma ferramenta
nova e interativa para a maior assimilação da matéria.
50

4.2 Análise SWOT

Esta seção contém a análise SWOT feita sobre o software G Easy.

4.2.1 Ambiente Interno

 Forças – O G Easy foi projetado para ter um baixo custo de implantação e


manutenção; outro ponto que favorece é a inovação.
 Fraquezas – Para testar e utilizar nosso projeto há a necessidade de patrocínio
de escolas.

4.2.2 Ambiente Externo

 Oportunidades – Os únicos concorrentes foram lançados há muito tempo, e são


muito básicos em relação ao G Easy, por utilizar a tecnologia do Wiimote em
favor da geometria é considerado um produto inovador; outra facilidade é o
treinamento, que é simples, rápido e gratuito.
 Ameaças – Deverá haver mudanças no ensino que precisarão de um período
de adaptação.

4.3 Conceito dos 4P’s

Esta seção contém a análise do conceito de 4P’s feita sobre o software G Easy.

4.3.1 Produto

 O que o cliente quer do produto?


Facilidade no ensino e aprendizagem de geometria.
 Quais atributos ele precisa ter?
Teoria e demonstração dos conteúdos específicos.
 Como ele será usado?
Por meio de notebooks ou computadores conectados a um projetor para
facilitar a demonstração.
 Qual a sua aparência?
Aparência simplificada e intuitiva por ser um software educacional
 Qual seu nome?
G Easy – Software de Ensino Matemático.
51

4.3.2 Preço

 Qual valor oferecido pelo produto?


O valor final calculado foi de R$ 516,34 reais.
 Já existem referências da sua área?
Sim, cerca de 10 softwares sobre geometria existentes.
 O cliente é sensível ao preço?
Sim.
 Como você será comparado?
Comparado ao preço de uma lousa digital convencional. Cerca de 20 vezes
mais barato.

4.3.3 Praça

 Onde o cliente procura o produto?


Em nosso site ou redes sociais.
 Como você pode acessar os canais de distribuição?
Acessando os nossos meios de divulgação, sites, redes sociais. Todo aluno da
escola em que o software for implantado terá login e senha para realizar o
download.
 Qual o tipo de esforço de venda?
Marketing por meio de redes sociais e divulgação boca a boca.

4.3.4 Promoção

 Onde você vai anunciar seu produto?


Redes sociais, marketing em escola.
 Qual o melhor momento para promover?
Dezembro a janeiro, antes do início de um novo semestre.

4.4 Business Model Generation

 Segmento de Clientes: Escolas públicas e privadas com poucos recursos


financeiros e que têm o intuito de melhorar o ensino matemático com foco em
geometria;
 Proposta de Valor: As propostas principais são a redução de custo e o auxílio
na demonstração de conteúdos em sala de aula;
52

 Canais: Site, anúncio em redes sociais;


 Relacionamento: Haverá demonstrações em escolas, canal de perguntas e
respostas no site; e em nossas redes sociais e treinamento gratuito para os
professores;
 Receita: Venda de licenças e/ou kits completos;
 Atividades-Chave: Acompanhar redes sociais, visitar escolas, treinar
professores;
 Recursos-Chave: Equipe de treinamento, equipe de instalação, alguns
recursos tecnológicos como projetor, câmera de infravermelho e caneta (este
é o kit);
 Parceiros-Chave: Parceria com uma escola para teste, fornecedores de
tecnologia para montagem e venda do kit;
 Estrutura de Custos: Manutenção prevista no primeiro ano de uso e montagem
dos kits.

4.5 5W E 1H

 O que deverá ser feito (“What”?): Um software educacional que auxilie no


ensino de matemática com foco em geometria por meio de uma lousa digital de
baixo custo.
 Quando (“When”?): Até outubro para a realização de treinamento e testes.
 Quem são os responsáveis (“Who”?): Os responsáveis são os integrantes do
Team Órion, Ana Carolina de Oliveira, Bruno Correia e Gustavo Cardoso.
 Os porquês (“Why”?): Porque existe uma defasagem na educação de
geometria nas escolas.
 E onde (“Where”?) serão feitas: em escolas públicas da rede estadual e salas
selecionadas.
 Como (“How”?) deverão ser feitas: Por meio de programação e construção dos
equipamentos.
53

4.6 Briefing

O mercado de venda de software nunca foi muito ativo, mas as previsões indicam
que em 2015 o setor deve crescer mais de 320%.

Nosso público alvo são escolas públicas e privadas com poucos recursos
financeiros e que têm o intuito de melhorar o ensino matemático com foco em
geometria.

Pesquisam indicam um alto crescimento no mercado, como dito acima, cerca de


320%. Também apontam que projetos de software responderão por grande parte de
investimentos mundiais.

4.6.1 Lista de Concorrentes:

 POLY – É uma criação Pedagoguery Software, que permite a investigação de


sólidos tridimensionalmente; a planificação e de vista topológica. Possui uma
grande coleção de sólidos, platônicos e arquimedianos, entre outros;
 CURVE EXPERT – É um software que ajusta os números, via modelos de
regressão – linear e não linear; e diferentes interpolações. Curvas em conjunto
de pontos no plano, por exemplo, fazendo coleta de dados.

4.7 Objetivo

Utilizar um sistema com o propósito de colaborar com o ensino de Geometria


Plana (Figuras Geométricas, Semelhança Triângulos, Polígonos na circunferência,
áreas); Geometria Espacial; Poliedros; e Corpos Redondos.

4.7.1 Objetivo Geral

O projeto tem foco nos últimos anos do ensino fundamental e médio priorizando
as escolas públicas pelo baixo custo, na qual procura criar um sistema para auxiliar
de forma lúdica os alunos a assimilar os conteúdos na área de Geometria.

4.7.2 Objetivo Específico

Utilizar o software para demonstração dos conteúdos matemáticos previstos


com a intenção de facilitar a assimilação dos conceitos nos quais os discentes têm
dificuldade na visualização.
54

4.8 Avaliação Preliminar

Em reunião com o professor de matemática de nossa unidade escolar,


Alexandre Padilla, o projeto G Easy foi convidado a ser implantado em uma sala
especializada no ensino de matemática na EMEF Padre Serafin Martinez Gutierrez,
localizada na Avenida Waldemar Tietz, 1521. O intuito é dar aos alunos da unidade
um recurso melhor para suas aulas e auxiliar o professor que utilizar a sala ao explicar
assuntos que necessitam de métodos lúdicos.

A partir deste convite, foram realizados estudos de caso para identificação das
principais áreas que deveriam ser informatizadas para adequação do projeto, os níveis
de manuseio de softwares educacionais dos professores que utilizarão o projeto e a
opinião de alunos quanto à ajuda que o software lhes oferece.

4.9 Engenharia de Software

O projeto consiste em melhorar o ensino de geometria por meio de um software


que facilita as demonstrações e exemplificações geométricas. Para que esse projeto
seja algo palpável, a proposta é usar lousas digitais nos espaços educacionais e
elucidar os conteúdos em que os alunos têm mais dificuldade e os que mais estão
presentes em vestibulares, porém usar uma lousa digital convencional não é algo tão
simples por conta do preço, então foi pensado numa forma de fazer algo parecido a
uma lousa digital, porém com um custo mais baixo.

4.9.1 Requisitos Funcionais

 O sistema fornecerá telas apropriadas para a realização do cadastro no


mesmo;
 O sistema terá uma interface de login para usar os dados recém-cadastrados;
 Os usuários serão capazes de realizar a recuperação de senha através do seu
CPF;
 O aluno poderá consultar a teoria acerca de todos os temas inclusos no projeto,
buscar ajuda no sistema;
 O professor fará as ações que o aluno faz e mais outras como: conectar o
Wiimote para a movimentação na tela;
 Renderizar formas;
 Manipular forma com o clique esquerdo do mouse, de forma livre ou utilizando
as setas direcionais do Wiimote;
55

 A partir do carregamento do segundo tema, deixar o primeiro em segundo plano


ao invés de descartá-lo da memória, para agilizar o carregamento;

4.9.2 Requisitos Não Funcionais

 O sistema não é multiplataforma;


 Apenas usuários com privilégio de professor podem usar o controle;
 O único Wiimote que funciona com o software é o Wiimote Motion Plus Inside
RVL-CNT-01;
56

4.10 Planta Baixa

Esta seção contém a planta baixa da escola onde será implantado o software.

Figura 49: Planta Baixa Sala de Matemática

(Do próprio autor)


57

4.11 Caso de Uso

Figura 50: Caso de Uso

(Do próprio autor)

4.12 Modelagem do Banco de Dados

Figura 51: Banco de Dados

(Do próprio autor)


58

4.13 Protótipos de Tela

Esta seção contém os protótipos, ou seja, os mais fiéis exemplares das telas.
A primeira tela é a Figura 52, que representa a tela de login, onde são colocados o
usuário e a senha para entrar no software. Caso não tenha um login, o usuário pode
se cadastrar. Caso tenha esquecido a senha pode recuperá-la.

Figura 52: Login

(Do próprio autor)

A Figura 53 exemplifica a tela de cadastro, onde são colocadas as informações


para a criação de uma nova conta. Pode-se também decidir o tipo de conta, entre
aluno e professor, que tem permissões diferentes em relação ao controle do software.

Figura 53: Cadastro

(Do próprio autor)


59

A figura 54 pede a confirmação e depois de ser confirmado, a figura 55 mostra


que o cadastro foi realizado com sucesso e o usuário pode voltar a tela de login.

Figura 54: Confirmar Cadastro

(Do próprio autor)

Figura 55: Sucesso no Cadastro

(Do próprio autor)

A figura 56 exemplifica a tela de recuperação de senha, onde o usuário entra


com seu e-mail e CPF; depois os dados deverão ser validados. Se eles estiverem
corretos o usuário poderá digitar sua nova senha e prosseguir. Caso ele não consiga,
poderá utilizar o fale conosco, ou simplesmente voltar a tela de login.
60

Figura 56: Esqueci minha senha

(Do próprio autor)

Na figura 57, representa-se um tema selecionado, no caso, a teoria de cálculo


do volume, onde a teoria fica de um lado, o esquerdo; e as figuras, formas e fórmulas
do outro, o direito.

Figura 57: Tema

(Do próprio autor)


61

Na figura 58 é demonstrada a configuração do Wiimote que serve para controlar


o software de um jeito mais simples quando conectado ao projetor. Essa função só
está disponível no usuário do tipo Professor.

Figura 58: Configurações Professor

(Do próprio autor)

Nas figuras 59 e 60 são demonstradas as telas que falam sobre o software e o


controle da Nintendo, o Wiimote.

Figura 59: Sobre o G Easy

(Do próprio autor)


62

Figura 60: Sobre o Wiimote

(Do próprio autor)

A figura 61 representa o fale conosco, que contém as informações para contatar


o grupo, sendo elas: o Facebook, o Twitter e o e-mail.

Figura 61: Fale Conosco

(Do próprio autor)


63

4.14 Orçamento

Por meio de pesquisa realizada para levantamento de valores foi encontrado


que o total necessário para a construção da lousa de baixo custo gira em torno de
516,34 reais. Comparado a uma lousa digital convencional que custa geralmente de
7 a 10 mil reais, tem-se que o projeto tem uma economia de aproximadamente 20
vezes.
Tabela 1: Orçamento

PRAZO DE
ORDEM DESCRIÇÃO VALOR FORNECEDOR SEDE
ENTREGA

Tela de
MercadoLivre Buenos
projeção Klipx
1 R$ 149,95 Intermediário de Aires, 15 dias úteis
de parede 72’’
Negócios LTDA Argentina
Branca

Novo Mini Pico Hangzhou, 20 a 60 dias


2 R$ 249,45 AliExpress
portátil HDMI China úteis

Nintendo Wii São Paulo, 15 a 20 dias


3 116,94 Buscapé
Remote Sensor Brasil úteis

Fonte: Do próprio autor, 2015


64

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Conclui-se que este sistema visa melhorar o aprendizado de Geometria, que


por sua vez apresenta dificuldades no ensino, pois no âmbito escolar atual não há
ferramentas para a exposição de figuras geométricas de forma livre. O sistema
auxiliou os docentes da escola em que foi implantado, demonstrando um melhor
desempenho dos alunos em visualizar o conteúdo por meio de uma experiência na
qual o professor pode ter liberdade em mostrar as figuras geométricas através de um
sistema que proporciona uma aula mais dinâmica e lúdica.

E além de ser demonstrado como os conteúdos de geometria são na prática,


também existe o embasamento teórico para que o aluno visualize a explicação
convencional.

É possível também observar que o sistema tem um ótimo custo-benefício, por


ser uma alternativa barata ao uso de uma lousa digital convencional.
65

REFERÊNCIAS

ALIEXPRESS. Projetor. 2015. Disponível em: <http://pt.aliexpress.com/item/New-


White-Pico-Mini-LED-Portable-HDMI-TV-Computer-Profile-Projector-for-Home-Video-
Games-
Folding/32259628667.html?currencyType=BRL&src=google&albch=shopping&acnt=
494-037-
6276&isdl=y&aff_short_key=UneMJZVf&albcp=230049241&albag=13539119521&sl
nk=&trgt=63000991512&plac=&crea=pt32259628667&netw=&device=c&mtctp=&gcli
d=Cj0KEQjwqNiwBRDnq93MioaqtKQBEiQAb7Ezn8r-
besmtuEtTKdRINA_Tgf9k0kLD6ABNLc9FAMD2HgaAowx8P8HAQ.> Acesso em: 02
out. 2015

ALVES, Ulysses. Introdução ao Windows Presentation Foundation. 2012.


Disponível em: <http://professionalcsharp.blogspot.com.br/2012/12/introducao-ao-
windows-presentation.html>. Acesso em: 01 out. 2015

AVANCINI, Mattia. Using Kinect to emulate an Interactive Whiteboard. 2011. 129


f. Tese (Doutorado) - Curso de Magistrale In Informática, Università Degli Studi di
Trento, Trento, 2012. Disponível em:
<http://latemar.science.unitn.it/segue_userFiles/LITSA/Avancini_Mattia_138793_The
sis.pdf>. Acesso em: 10 maio 2015.

BATALHA, Graciete. Esfera: Cunha e Fuso. 2006. Disponível em:


<http://cinderella.ptmat.fc.ul.pt/forum/msg/826/>. Acesso em: 10 set. 2015.

BERTO, Paulo. O que é matemática. 2015. Disponível em: < http://www.e-


volv.me/artigos-videos/o-que-e-matematica/ >. Acesso em 02 de set. de 2015

BORGES, Leandro. O que são os 4P’s, Marketing Mix ou Composto de


Marketing. 2015. Disponível em: <http://blog.luz.vc/o-que-e/4-ps-marketing-mix-ou-
composto-de-marketing/>. Acesso em: 09 set. 2015.

BOYER, Carl Benjamin. A história da matemática. São Paulo: Ed. da Universidade


de São Paulo, 1974. 252 p. Tradução: Elza F. Gomide. Disponível em:
<http://pt.slideshare.net/darleiGMAil/boyer-carl-b-histria-da-matemtica>. Acesso em:
08 ago. 2015.
66

BUSCAPE. Wii Remote. 2015 Disponível em: <http://www.buscape.com.br/nintendo-


wii-remote-sensor.html>. Acesso em: 02 out. 2015

CABRAL, Carlos (Portugal). Cilindro. Matosinhos: 7graus, 2015. Disponível em:


<http://www.dicio.com.br/cilindro/>. Acesso em: 10 set. 2015.

______. Geometria Plana. 2014. Elaborado por: Grupo 7 Graus. Disponível em: <
http://www.todamateria.com.br/geometria-plana/>. Acesso em: 18 ago. 2015.

______. Poliedro. 2014. Elaborado por: Grupo 7 Graus. Disponível em:


<http://www.todamateria.com.br/poliedro/>. Acesso em: 18 ago. 2015.

______. Prisma. Matosinhos: 7graus, 2015. Disponível em:


<http://www.dicio.com.br/prisma/>. Acesso em: 10 set. 2015.

CAMARINI, Bruno. Prototipação e sua importância no desenvolvimento. 2013.


Disponível em: <http://dextra.com.br/prototipacao-e-sua-importancia-no-
desenvolvimento-de-software/>. Acesso em: 01 out. 2015.

CARVALHO, Thomas. Ponto, reta e plano. Disponível em:


<http://www.infoescola.com/matematica/ponto-reta-e-plano/> Acesso em 02 set.
2015.

CENTRO PAULA SOUZA (Brasil). Modelo de Entidade Relacional. 2013. Disponível


em: <http://pt.slideshare.net/professor-rade/mer-23596358>. Acesso em: 15 jun.
2015.

CHEN, Peter. Modelagem de Dados: A abordagem Entidade - Relacionamento para


projeto lógico. São Paulo: Makron, 1990.

CHIAVENATO, Idalberto; SAPIRO, Arão. Planejamento Estratégico: Da Intenção


aos Resultados - Fundamentos e Aplicações. 2. ed. Rio de Janeiro: Editora Elsevier -
Campus, 2009. 341 p.

COELHO, Jamile Magrin. Pesquisa revela que alunos têm dificuldade em


matemática e português. Disponível em: <http://www.universitario.com.br/noticias/n.
php?i=6411> Acesso em 14 ago. 2015
67

CONRADO, Caio et al. Uma Proposta de Ensino de Equação do Primeiro Grau


Através da Ludicidade para a EJA. 2010. Disponível em:
<http://pt.slideshare.net/pallasnogueira/slides-2-6246728>. Acesso em: 15 mar.
2015.

CORRÊA, Ricardo. Bunisses Model Generation. 2013. Disponível em:


<http://www.siteina.com.br/blog/business-model-generation-na-pratica/>. Acesso em:
12 set. 2015.

DANTE, Luiz Roberto. Matemática: contexto e aplicações. Volume 1. São Paulo,


2010. Editora Ática

______. Matemática: contexto e aplicações. Volume 2. São Paulo, 2010. Editora


Ática

______. Matemática: contexto e aplicações. Volume 2. São Paulo, 2013. Editora


Ática

FARIAS, Karla Andrea Cabral. Formas Geométricas. 2013. Disponível em:


<http://karlabrincandomatematica.blogspot.com.br/2013/06/formas-
geometricas.html>. Acesso em: 10 set. 2015.

FERBAT, Marcelo. Ramos da Matemática. 2015. Disponível em:


<http://matematicazup.com.br/ramos-da-matematica/>. Acesso em: 12 ago. 2015.

FERREIRA, João Eduardo. Banco de Dados. 2010. Disponível em:


<http://www.ime.usp.br/~jef/bd02>. Acesso em: 20 set. 2015.

FERREIRA, Luiz Antônio. Cardinalidade. 2013. Disponível em:


<https://consultabd.wordpress.com/tag/cardinalidade/>. Acesso em: 25 jun. 2015.

G.V.C. Relatório do Teorema de Tales. 2012. Disponível em:


<http://relatoriogvc9.blogspot.com.br/2012/04/relatorio-14-teorema-de-tales.html>.
Acesso em: 13 ago. 2015.

GAUDENCIO, Emerson. Conceituando Banco de Dados e SGBD. 2012. Disponível


em: <http://certificacaobd.com.br/2012/09/14/conceituando-banco-de-dados-e-
sgbd/>. Acesso em: 20 set. 2015.

GIECK, Kurt.Technische Formelsammulug. Heilbronn/N West Germany.Traduzido


por: LAUAND, Carlos Antonio. São Paulo. Editora Hemus.
68

GRAÇAS, Sérgio. Lousa interativa usando software livre. 2010. Disponível em:
<http://www.vivaolinux.com.br/artigo/Lousa-Interativa-usando-Software-Livre>.
Acesso em: 18 de ago. 2015

GRUPO VIRTUOUS. Fórmulas Geometria Espacial. 2015. Disponível em:


<http://www.somatematica.com.br/emedio/espacial/formulas.php>. Acesso em: 12
set. 2015

______. Geometria Plana. 1998. Disponível em:


<http://www.somatematica.com.br/soexercicios/geoplana.php >. Acesso em: 18 ago.
2015.

______. Geometria. 1998. Disponível em:


<http://www.somatematica.com.br/geometria.php>. Acesso em: 11 ago. 2015.

GUEDES, Franciely. Teorema de Pitágoras. 2015. Disponível em:


<http://www.escolakids.com/teorema-de-pitagoras.htm>. Acesso em: 20 ago. 2015.

HEUSER, Carlos A. Projeto de Banco de Dados. 1998. Disponível em:


<https://jalvesnicacio.files.wordpress.com/2010/03/carlos_alberto_heuser-
projeto_de_banco_de_dados.pdf>. Acesso em: 30 set. 2015.

KILHIAN, Kleber. Relação de Euler. 2014. Disponível em:


<http://obaricentrodamente.blogspot.com.br/2014_12_01_archive.html>. Acesso em:
13 set. 2015.

LANCELLOTTI, Matthew. Euclides. 2015. Disponível em:


<https://pt.khanacademy.org/math/geometry/intro_euclid>. Acesso em: 13 ago. 2015.

______. Geometry. 2015. Disponível em:


<https://pt.khanacademy.org/math/geometry>. Acesso em: 13 ago. 2015.

LEAL, Gilberto. Poliedros Regulares. 2015. Disponível em:


<http://pt.slideshare.net/gilbertolealleal/ad-de-at-aut-prof>. Acesso em: 10 set. 2015.

LEE, Johnny. Wii 2012. Disponível em: <http://johnnylee.net/projects/wii>Acesso em:


18 ago. 2015.

LEITE, Jair C. O que é Engenharia de Software? 2007. Disponível em:


<http://engenhariadesoftware.blogspot.com.br/2007/02/o-que-engenharia-de-
software.html>. Acesso em: 01 out. 2015.
69

LINDQUIST, Mary Montgomery; SHULTE, Alberto P. (org). Aprendendo e ensinando


geometria. Tradução Hygino H. Domingues. São Paulo: Ed. Atual, 1994.

LUCHETTA, Valéria Ostete Jannis. Calculo do Pi. Disponível em:


<http://www.matematica.br/historia/calculodopi.html >. Acesso em: 12 ago. 2015.

______. História. Disponível em:


<http://www.matematica.br/historia/index_h_tempo.html>. Acesso em: 10 ago. 2015.

______. MMC e MDC Disponível em: <http://www.matematica.br/historia/


mdc_mmc.html >. Acesso em: 11 ago. 2015.

______. Números Figurados. Disponível em:


<http://www.matematica.br/historia/nfigurados.html >. Acesso em: 11 ago. 2015.

______. Números Perfeitos. Disponível em: <http://www.matematica.br/historia/


nperfeitos.html >. Acesso em: 11 ago. 2015.

______. Números Primos. Disponível em:


<http://www.matematica.br/historia/nprimos.html >. Acesso em: 11 ago. 2015.

______. Pirâmide. Disponível em:


<http://www.matematica.br/historia/calpiramide.html>. Acesso em: 11 ago. 2015.

______. Teorema de Pitágoras. Disponível em:


<http://www.matematica.br/historia/teopitagoras.html>. Acesso em: 11 ago. 2015.

______. Trigonometria. Disponível em: <http://www.matematica.br/historia/


trigonometria.html >. Acesso em: 12 ago. 2015.

MACHADO, Gonçalo. Como fazer um Briefing. 2015. Disponível em:


<http://metodologiasemdesign.blogspot.com.br/2011/06/exemplo-de-um-
briefing.html>. Acesso em: 15 set. 2015.

MANETTA, Marco Antonio. Prismas e Pirâmides. 2015. Disponível em:


<http://www.dinamatica.com.br/2011/07/prismas-e-piramides.html>. Acesso em: 14
set. 2015.

MARINHO, Paulo Ricardo. Diagrama Entidade Relacionamento: O que é DER?.


2015. Disponível em: <https://prezi.com/86jnykxxd7vi/diagrama-de-entidade-de-
relacionamento-der/>. Acesso em: 11 jul. 2015.
70

MARTINS, Cláudia. As formas geométricas. Disponível em:


<http://loucosportecnologias.blogspot.com.br/2013/07/estudando-as-formas-
geometricas-circulo.html>. Acesso em: 12 ago. 2015

MATEMÁTICA. 2015. Disponível em: <http://www.suapesquisa.com/matematica>.


Acesso em: 10 ago. 2015.

MELLO, Jefferson. Cone Reto e Oblíquo. 2015. Disponível em:


<http://soumaisenem.com.br/matematica/conhecimentos-geometricos/cones>.
Acesso em: 10 set. 2015.

MELO, Priscila. Teorema de Tales. 2015. Disponível em:


<http://www.estudopratico.com.br/teorema-de-tales/>. Acesso em: 10 ago. 2015.

MERCADO LIVRE. Tela de Projeção.2015. Disponível em:


<http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-656600305-tela-de-projeco-klipx-de-
parede-72-branca-kps-301-_JM> Acesso em: 02 out. 2015

MIRANDA, Danielle de. Área do hexágono regular. 2015. Disponível em:


<http://www.mundoeducacao.com/matematica/area-hexagono-regular.htm>. Acesso
em: 15 set. 2015.

______. Área do losango. 2015. Disponível em:


<http://www.mundoeducacao.com/matematica/area-losango.htm>. Acesso em: 15
set. 2015.

MOREIRA, Hélio. Tutorial C#: O que é o WPF?. 2009. Disponível em:


<http://pplware.sapo.pt/tutoriais/tutorial-c-o-que-e-o-wpf-windows-presentation-
foundation/>. Acesso em: 02 out. 2015.

MOURA, Elton. SWOT. 2012. Disponível em:


<https://cotidianoparalelo.wordpress.com/tag/swot/>. Acesso em: 11 set. 2015.

NEGRI, Lucas. Calculando áreas de figuras planas. 2015. Disponível em:


<http://www.infoescola.com/matematica/calculando-areas-de-figuras-planas/>.
Acesso em: 30 ago. 2015.

NOÉ, Marcos. Dificuldade em Aprender Matemática. 2015. Disponível em:


<http://educador.brasilescola.com/estrategias-ensino/dificuldade-aprender-
matematica.htm>. Acesso em: 04 mar. 2015.
71

______. . Matemática. 2015. Disponível em:


<http://www.brasilescola.com/matematica/>. Acesso em: 10 ago. 2015.

ONODERA, Marcio Masaki. Matemática. Disponível em:


<http://www.ime.usp.br/~masaki/mat.html>. Acesso em: 10 ago. 2015.

PACIEVITCH, Yuri. C#. 2015. Disponível em:


<http://www.infoescola.com/informatica/c-sharp/>. Acesso em: 23 set. 2015.

PEEK, Brian. Managed Library for Nintendo’s Wiimote. 2007. Disponível em:
<https://channel9.msdn.com/coding4fun/articles/Managed-Library-for-Nintendos-
Wiimote>. Acesso em: 23 set. 2015.

PEREIRA, Denise Cristina et al. As lacunas existentes no ensino de geometria


plana. Disponível em:
<http://perquirere.unipam.edu.br/documents/23700/27819/Artigo_Denise.pdf>.
Acesso em: 10 set. 2015.

POLETTO, Alex Sandro Romeu de Souza. UM MODELO PARA PROJETO E


IMPLEMENTAÇÃO DE BANCOS DE DADOS ANALÍTICO-TEMPORAIS. 2008.
Disponível em: <www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3141/tde.../Alex_Poletto.pdf>.
Acesso em: 18 set. 2015.

QUITERIO, Ana Paula. Análise de Requisitos. 2015. Disponível em:


<http://www.infoescola.com/engenharia-de-software/analise-de-requisitos/>. Acesso
em: 01 out. 2015.

RAUEN, Artur; PEIXOTO, Luciano. C#. Santa Catarina: Artur Rauen, 2010. 21
slides, color. Disponível em:
<www.inf.ufsc.br/~frank/INE5612/Seminario2010.2/Csharp.ppt>. Acesso em: 22 set.
2015.

RENAUX, Camila. Como fazer um Briefing. 2013. Disponível em:


<http://marketingdrops.com.br/comunicacao/como-montar-um-briefing/>. Acesso em:
08 ago. 2015.

REYES, Andrés E. L.; VICINO, Silvana R.. 5W1H. 2015. Disponível em:
<http://www.esalq.usp.br/qualidade/ferramentas/5w1h.htm>. Acesso em: 05 set.
2015.
72

RIBEIRO, Thyago. Esfera: Secção de uma esfera. 2015. Disponível em:


<http://www.infoescola.com/geometria-espacial/esfera/>. Acesso em: 11 set. 2015.

RICIERI, Prandini. Matemática para que?. Disponível em:


<http://www.prandiano.com.br/html/fr_paraque.htm> - Acesso em: 10 ago. 2015

RODRIGUES, Joel. Modelo Entidade Relacionamento MER e Diagrama Entidade


Relacional Der. 2015. Disponível em: <http://www.devmedia.com.br/modelo-
entidade-relacionamento-mer-e-diagrama-entidade-relacionamento-der/14332>.
Acesso em: 29 ago. 2015.

SÁ, Robison. Geometria Plana: conceitos históricos e cálculo de áreas. 2015.


Disponível em: <http://www.infoescola.com/matematica/geometria-plana-conceitos-
historicos-e-calculo-de-areas/>. Acesso em: 28 ago. 2015.

SANTANA, Ana Lucia. Tales de Mileto. 2015. Disponível em:


<http://www.infoescola.com/filosofia/tales-de-mileto/>. Acesso em: 11 ago. 2015.

SARDINHA, Catarina. INTRODUÇÃO O QUE É UMA EMPRESA?2007. Disponível


em: <http://slideplayer.com.br/slide/336645/>. Acesso em: 15 set. 2015.

SILBERCHATZ, Abraham; KORTH, Henry; SUDARSHAN. Database System


Concepts. 6. ed. Nova Iorque: Indian, 2010.

SILVA, Marcos Noé Pedro Da. "Pirâmides"; Brasil Escola. Disponível em


<http://www.brasilescola.com/matematica/piramides.htm>. Acesso em 15 de
setembro de 2015.

______. Prisma; Brasil Escola. Disponível em


<http://www.brasilescola.com/matematica/prisma-1.htm>. Acesso em 15 de
setembro de 2015.

______. Posições Relativas. 2009. Disponível em:


<http://www.mundoeducacao.com/matematica/posicoes-relativas-1.htm>. Acesso
em: 29 set. 2015.

SIMÕES, Alcino. Estudar Matemática. 1996. Disponível em: <


http://www.prof2000.pt/USERS/folhalcino/estudar/mat/index.htm>. Acesso em 02 de
set. 2015
73

SOUZA, André Luiz. Criação das Tabelas e Relacionamentos. 2015. Disponível em:
<http://andre.sqlweb.com.br/bd/bancoexemplo/bancoexemplo.php>. Acesso em: 05
nov. 2015.

TIBA, Içami. Ensinando aprendendo. São Paulo: Integrare Editora, 2006. 184 p.

UCHOA, Luciana. Qual a origem das figuras geométrica? Disponível em


<http://revistaescola.abril.com.br/matematica/fundamentos/geometria-origem-figuras-
geometricas-450656.shtml>. Acesso em: 12 ago. 2015

VENTURA, Maria Ângela; LINO, Maria de Lurdes; COUTINHO, Sílvia. Como surge
o Quadro Interativo? 2010. Disponível em:
<https://sites.google.com/a/eu.ipp.pt/quadros-interactivos-escolares/jgj>. Acesso em:
19 ago. 2015.

VIANA, Matteus; VENÂNCIUS, José. Matemática: Corpos Redondos. 2012.


Disponível em: <https://dominandociencia.wordpress.com/2012/08/23/corpos-
redondos/>. Acesso em: 10 ago. 2015.

VIEGAS, Sandro. Geometria Espacial: Matemática. 2011. Disponível em:


<http://professorviegas.blogspot.com.br/2011/04/geometria-espacial-turma-320-
2011.html>. Acesso em: 12 set. 2015.

Você também pode gostar