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FIQUE POR DENTRO

DA REFORMA
TRABALHISTA
V.1

Elaborado por: Emanuel Ricardo Bittencourt dos Santos


1 - Quando o empregador deve
pagar o valor da rescisão?

Quando o aviso prévio


for indenizado, o empregador
deverá pagar em até dez dias
após a data da dispensa do
empregado.

Quando o aviso prévio


for trabalhado, o empregador tem
que pagar no primeiro dia útil após
ser feita a dispensa do
empregado.

Após a reforma
trabalhista a data continua igual,
salvo se empresa combinar por
escrito data diferente com o
trabalhador.
2 - Como deve ser pago o saldo
de salário?

Deve ser pago na


proporção aos dias trabalhados
no mês da demissão.

Isto é, o salário
mensal, dividido por 30 e
multiplicado pelo número de dias
trabalhados, independente de ser
com ou sem justa causa.

Após a reforma
trabalhista esse direito continua
igual e não pode ser alterado por
acordo entre empresa e
trabalhador.
3 - Como deve ser o aviso
prévio?

O aviso prévio pode


ser indenizado ou trabalhado, o
empregador tem a opção de
avisar ao trabalhador sobre a
demissão com 30 dias de
antecedência ou, pagar o salário
referente a esses 30 dias sem
que o empregado precise
trabalhar, somente para casos
sem justa demissão.

Após a reforma
trabalhista esse direito continua
igual e não pode ser alterado por
acordo entre empresa e
trabalhador.
4 - Como funciona o aviso prévio
indenizado proporcional ?

O Aviso prévio
proporcional é devido quando a
dispensa é sem justa causa, para
cada ano trabalhado, sendo
possível o acréscimo de três dias
no aviso prévio, com limite de
adicional de até 60 dias, portanto,
no máximo o aviso prévio poderá
ser de 90 dias.

Após a reforma
trabalhista esse direito continua
igual e não pode ser alterado por
acordo entre empresa e
trabalhador.
5 - Quando é devida as férias e
adicional constitucional de um
terço?

Todo mês trabalhado


dá direito à uma proporção de
férias, que equivale a um salário
inteiro, mais um terço, após 1 ano
de trabalho, este valor deve ser
pago independente do motivo da
dispensa.
Somente não será
pago caso haja faltas não
justificadas e outras infrações
constatadas.
Após a reforma
trabalhista esse direito continua
igual e não pode ser alterado por
acordo entre empresa e
trabalhador.
6 - Como funciona o 13º
salário?

Deve ser pago todo fim de


ano ou em época combinada em
convenção coletiva, caso ocorra
dispensa, com ou sem justa causa,
deve ser pago na proporção dos
meses trabalhados, ou seja, divida o
valor do salário por 12 meses para
saber o valor proporcional de 1 mês
trabalhado, depois multiplique pela
quantidade dos meses que trabalhou
para chegar ao valor correto.

Após a reforma trabalhista


o direito de receber o 13º salário
continua igual e não pode ser
alterado por acordo entre empresa e
trabalhador, mas as datas de
pagamento podem ser negociadas.
7 - Qual é o motivo mais
comum para saque do Fundo
de Garantia do Tempo de
Serviço - FGTS?

Um dos motivos mais


comum é o de quem foi
dispensado sem justa causa, a
partir dessa dispensa imotivada
nasce o direito de sacar os
valores do FGTS, incluindo o
depósito correspondente ao aviso
prévio e outras verbas pagas na
rescisão.
Após a reforma
trabalhista esse direito continua
igual e não pode ser alterado por
acordo entre empresa e
trabalhador.
8 - Como funciona a multa de
40% sobre o saldo do FGTS?

Nas demissões sem


justa causa, o empregador por lei
deve pagar uma multa de 40% do
valor depositado no FGTS do
trabalhador.

Após a reforma
trabalhista esse direito continua
igual e não pode ser alterado por
acordo entre empresa e
trabalhador, mas observamos
que agora nasce o direito de
demissão acordada onde a
empresa paga multa de 20% e o
trabalhador pode sacar 80% do
valor depositado.
9 - Quando é feita a liberação
de guias para saque de seguro
desemprego?

Nos casos de
dispensa sem justa causa, se o
empregado trabalhou o tempo
necessário exigido por lei, tem o
direito de solicitar as guias para
receber seguro desemprego,
estas guias devem vir junto com
o TRTC – termo de rescisão do
contrato de trabalho.

Esse direito pode


sofrer alterações após a reforma
trabalhista, e vai variar de acordo
com os novos contratos de
trabalho.
10 - A Contribuição Sindical

A principal alteração
neste tópico aconteceu com a
denominação da contribuição dada
pelo artigo 578 da reforma
da CLT que a tinha como "imposto
sindical" e a partir de Julho de
2017 passa de fato a ser descrita
apenas como "contribuição" de
fato.
Somando ao artigo 578
o artigo 579 da mesma lei, vemos
de forma clara e sem margem para
interpretações dúbias, que o
desconto referente a contribuição
sindical fica condicionada à
autorização prévia e expressa do
funcionário.

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