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Cultura Documentos
Introdução
Siglas Utilizadas
Abandono de Emprego
Acordo de Compensação de Horas
Admissão do Empregado – Rotinas Básicas
Advertência e Suspensão Disciplinar
Agenda de Obrigações Trabalhistas
Arquivos Digitais
Atestado Médico
Aviso Prévio - Aspectos Gerais
Aviso Prévio - Cálculo
Banco de Horas
CAGED – Cadastro Geral de Empregados e Desempregados
Cartão Ponto e Quadro de Horário de Trabalho
CIPA
Contrato de Experiência
Contrato de Trabalho por Prazo Determinado
Contrato por Safra
Contribuição Sindical – Relação de Empregados
Contribuição Sindical do Empregador
Contribuição Sindical dos Empregados
Creche - Obrigatoriedade
Décimo Terceiro Salário – Aspectos Gerais
Décimo Terceiro Salário – 1a. Parcela
Décimo Terceiro Salário – 2a. Parcela
Décimo Terceiro Salário - Salário Variável - Ajuste da Diferença
Décimo Terceiro Salário – Rescisão – Recolhimento do INSS
Descanso Semanal Remunerado - DSR
Descontos Salariais
Diárias para Viagem e Ajuda de Custo
Direitos Constitucionais do Trabalhador
Discriminação no Trabalho
Empregado Doméstico
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2- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
Empregado Estudante
Escala de Revezamento
Estabilidade Provisória
Estágio Profissional
Estrangeiro
Falecimento do Empregado
Faltas Justificadas
Faltas Não Justificadas - Reflexos na Remuneração
Feriado Coincidente com o Sábado
Férias - Abono
Férias - Aspectos Gerais
Férias - Cálculo em mês de 28, 29 ou 31 dias
Férias Proporcionais - Pedido de Demissão de Empregado com menos de 1 ano de Serviço
Férias - Remuneração
Férias Coletivas
Férias em Dobro
GFIP/SEFIP
Guarda de Documentos - Prazos
Homologação – Rescisão do Contrato de Trabalho
Horas Extras
Indenização Adicional Devida na Despedida antes da Data-Base
Insalubridade
Intervalos
Justa Causa do Empregado – Rescisão do Contrato
Licença Maternidade
Contrato de Aprendizagem
Menor de Idade – Atividades de Trabalho Proibidas
Optantes pelo Simples Federal – Obrigações Trabalhistas
Parcelas não consideradas como Salários
Prazo de Pagamento de Verbas Rescisórias
Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT)
Salário Família
Salário Família - Documentação
Salários – Prazos de Pagamento
Salários – Variações no Ponto e Tempo de Transporte
Trabalho Noturno
Trabalho Rural
Vale Transporte
INTRODUÇÃO
Neste manual são expostas as rotinas básicas da legislação trabalhista no Brasil. Busca-se
uma compreensão direta do assunto, com exemplos e explicações suficientes para que o
leitor obtenha domínio a rotina trabalhista comentada.
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3- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
Esta é uma obra com direitos autorais REGISTRADOS, não podendo ser reproduzida,
distribuída, comercializada por qualquer meio sem autorização por escrito do detentor dos
direitos autorais. Permitida a reprodução de apenas 1 (uma) cópia para uso exclusivo e
pessoal do adquirente.
LINKS ÚTEIS
Em alguns casos, incluímos referências de conteúdo à internet, bastando clicar sobre a área
marcada (neste caso você deverá estar conectado á internet para poder acessar o assunto
respectivo).
SOBRE O AUTOR
Júlio César Zanluca é Contador e mora em Curitiba – PR. Catarinense, foi auditor e
consultor de várias empresas no Paraná e Santa Catarina. Atualmente, o autor é
coordenador de conteúdo dos sites Portal Tributário e Guia Trabalhista, tendo escrito outras
obras na área trabalhista: CLT Anotada e Atualizada, Manual da CIPA, Manual do
Empregador Doméstico, Manual do PPP, Gestão de RH, Modelos de Contratos e Termos
Trabalhistas e Planejamento de Carreira e Marketing Pessoal.
SIGLAS UTILIZADAS
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4- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
1) a data de admissão;
2) a remuneração e as condições especiais, se houver.
EXAME MÉDICO
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5- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
Será obrigatório exame médico, por conta do empregador, ao empregado, por ocasião de
sua admissão - art. 168, I, da CLT.
CONTRIBUIÇÃO SINDICAL
De igual forma se procederá com os empregados que forem admitidos depois daquela data
e que não tenham trabalhado anteriormente nem apresentado a respectiva quitação.
O contrato de experiência é utilizado para conhecimento das partes e seu prazo é limitado
legalmente em 90 dias.
DECLARAÇÃO DE DEPENDENTES
AUTORIZAÇÃO DE DESCONTOS
Além dessa autorização, deve constar no próprio contrato de trabalho cláusula autorizando
os citados descontos.
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6- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
O acordo deverá ser escrito, se individual, assinado pelo empregado, onde o mesmo
expressará a sua concordância em fazer horas extras ou, ainda, por meio de acordo ou
convenção coletiva.
VALE TRANSPORTE
A empresa deverá obter declaração negativa quando o funcionário não exercer a opção
deste benefício.
1 Foto 3 x 4
CPF
Comprovante de Inscrição do PIS (“Cartão PIS”)
SALÁRIO FAMÍLIA
ABANDONO DE EMPREGO
O abandono de emprego constitui falta grave, o que enseja a rescisão por justa causa do
contrato de trabalho, conforme a CLT, artigo 482, alínea "i".
Tal falta é considerada grave, uma vez que a prestação de serviço é elemento básico do
contrato de trabalho, então a falta contínua e sem motivo justificado é fator determinante de
descumprimento da obrigação contratual.
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7- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
CONFIGURAÇÃO
PERÍODO DE AUSÊNCIA
O empregado que se ausentar do trabalho, sem justificativa, por estar prestando serviço a
outro empregador, comete falta grave, estando sujeito à dispensa motivada por abandono de
emprego, eis que tal atitude demonstra a intenção inequívoca de não mais retornar ao
trabalho.
Constitui, também, motivo para rescisão do contrato de trabalho por justa causa quando o
empregado, que estava afastado por benefício previdenciário, recebe alta da Previdência
Social e não retorna ao trabalho.
PROCEDIMENTO DO EMPREGADOR
O empregador, constatando que o empregado está ausente do serviço por longo período,
sem apresentar qualquer justificativa, deverá convocá-lo para justificar as suas faltas, sob
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8- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
Ressalte-se que a publicação em anúncio de jornal não tem sido aceita pela jurisprudência
trabalhista predominante, pela impossibilidade de provar a sua leitura pelo empregado,
exceto quando o empregado se encontrar em lugar incerto e não sabido.
MODELO DE CARTA
À
.............. (nome do empregado)
CTPS nº ........ Série nº .........
Rua ................
Cidade .............. - Estado ....
Prezado empregado:
Sem mais,
Atenciosamente.
EMPRESA
(assinatura autorizada)
MODELO DE EDITAL
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9- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
ÔNUS DA PROVA
O artigo 818 da CLT dispõe que a prova das alegações incumbe à parte que as fizer.
- retornar e justificar legalmente as suas faltas; neste caso a empresa não poderá nem
mesmo descontar as faltas, por tratar-se de faltas legais;
- retornar ao trabalho, após o prazo estabelecido na notificação, mas com justificativa de
impossibilidade de reassumir a função, devido circunstâncias excepcionais, como motivo
de doença mental, detenção, etc.;
- retornar ao trabalho sem justificar suas faltas, computando-as para todos os efeitos legais
e descontando-as, podendo o empregador, se quiser, utilizar-se apenas de medida
disciplinar, como a advertência ou suspensão. Neste caso, poderão ambas as partes
manifestar a vontade em não mais continuar o contrato de trabalho estabelecido,
rescindindo-o sem justa causa;
- retornar ao trabalho sem justificar suas faltas, computando-as para todos os efeitos legais
e sendo descontadas, e manifestar o seu interesse em não mais continuar o contrato de
trabalho estabelecido, pedindo a sua demissão.
O artigo 483, "b" da CLT dispõe que o empregado poderá optar por se afastar do serviço
quando o empregador não estiver cumprindo com as obrigações do contrato.
Esta opção do empregado pelo afastamento não poderá ser considerada para efeito de
abandono de emprego.
CTPS
Na Carteira de Trabalho e Previdência Social do empregado deverá apenas ser dado baixa,
sem se fazer qualquer menção ao motivo do seu desligamento da empresa.
REGISTRO DE EMPREGADOS
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10- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
CAGED
FGTS
PRAZO
Uma vez que não há aviso prévio neste tipo de rescisão de contrato, o empregador tem o
prazo de 10 dias da data da notificação da demissão. O empregado não comparecendo no
prazo, o empregador deverá depositar em consignação em pagamento em banco oficial o
valor devido da rescisão do contrato de trabalho, ou se preferir, depositar em juízo.
CONCEITOS
ADVERTÊNCIA
A advertência poderá ser aplicada verbalmente, mas recomenda-se, por cautela, fazê-la por
escrito, pois eventualmente poderá necessitar-se de fazer comprovação futura.
SUSPENSÃO
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11- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
A suspensão disciplinar atua como penalidade dada ao empregado como uma medida mais
drástica.
Haverá prejuízo salarial ao empregado, uma vez que ele perde a remuneração
correspondente aos dias de suspensão e a do descanso semanal remunerado correspondente,
pois se trata de falta injustificada; e o empregador será prejudicado no que diz respeito à
prestação dos serviços.
SUSPENSÃO – DIREITO
Sendo o motivo alegado injusto ou duvidoso, poderá o empregado pleitear em juízo seu
cancelamento. O juiz analisará o assunto e determinará ou não o cancelamento da
suspensão, através de sentença, sem intervir no grau da sanção. Ele nunca diminuirá a
quantidade de dias impostos, pois os Tribunais não podem interferir nos assuntos
disciplinares das empresas.
REQUISITOS ESSENCIAIS
1 - atualidade da punição: a punição sempre deve ser imediata, exceto quando a falta
cometida requeira apuração de fatos e das responsabilidades para se punir. A demora na
aplicação da penalidade pode caracterizar perdão tácito do empregador;
2 - unicidade da pena: o empregador tem o direito de aplicar uma única vez a punição
referente a um ato faltoso. Exemplificando, não se pode aplicar primeiro uma advertência e
depois uma suspensão por uma única falta cometida;
3 - proporcionalidade: neste item impera o bom senso do empregador para dosar a pena
merecida pelo empregado devido ao ato faltoso. Deve-se considerar o seguinte:
- o passado funcional do empregado (se já cometeu outros atos faltosos);
- os motivos determinantes para a prática da falta;
- a condição pessoal do empregado (grau de instrução, necessidade, etc.).
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12- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
FÉRIAS
Como a Suspensão Disciplinar é tida como ausência injustificada ao serviço, acarreta então
a redução do período de gozo de férias, conforme determina o artigo 130 da CLT, ou seja:
Art. 130 - Após cada período de 12 (doze) meses de vigência do contrato de trabalho, o
empregado terá direito a férias, na seguinte proporção:
I - 30 (trinta) dias corridos, quando não houver faltado ao serviço mais de 5 (cinco) vezes;
II - 24 (vinte e quatro) dias corridos, quando houver tido de 6 (seis) a 14 (quatorze) faltas;
III - 18 (dezoito) dias corridos, quando houver tido de 15 (quinze) a 23 (vinte e três) faltas;
IV - 12 (doze) dias corridos, quando houver tido de 24 (vinte e quatro) a 32 (trinta e duas)
faltas.
§ 1º - É vedado descontar, do período de férias, as faltas do empregado ao serviço.
§ 2º - O período de férias será computado, para todos os efeitos, como tempo de serviço.
13º SALÁRIO
O empregado que, ao receber a penalidade, sem justo motivo, se recusar a dar ciência, o
empregador ou seu representante deverá ler ao empregado o teor da comunicação, na
presença de duas testemunhas.
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13- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
DURAÇÃO DA SUSPENSÃO
A Suspensão Disciplinar, por disposição legal (artigo 474 da CLT), não pode ser superior a
30 (trinta) dias consecutivos, sob pena de importar na rescisão injusta do contrato de
trabalho, por parte do empregado (letra "b" do artigo 483 da CLT).
CARTA DE ADVERTÊNCIA
Vimos pela presente informar-lhe que, por (...falta cometida....), é a presente para adverti-lo
por escrito de que, em caso de repetirem essas faltas, lhe será aplicada uma pena de
suspensão de ...... dias.
Atenciosamente,
...................... , .......... de ................ de .........
___________________________
Empresa
___________________________
Empregado
SUSPENSÃO DISCIPLINAR
Nome do Empregador
___________________________
Nome do Empregado
___________________________
CTPS Nº/Série
___________________________
Depto/Seção
___________________________
Vimos pela presente aplicar-lhe a pena de suspensão disciplinar, por ...... (....................) dias
a partir desta data, em razão da seguinte ocorrência:
(descrever minuciosamente a falta cometida)
_____________________________________
_____________________________________
_____________________________________
Esclarecemos que a reincidência em procedimentos análogos poderá, por sua repetição,
configurar justa causa para a rescisão do contrato de trabalho.
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14- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
Reassumindo suas funções em ___ / ___ / ___, observe as normas reguladoras da relação de
emprego, para que não tenhamos, no futuro, de tomar as enérgicas medidas que nos são
facultadas pela legislação vigente.
Solicitamos apor o seu ciente na cópia deste.
___________ , ____ de _________ de ____.
___________________________
Empregador
Ciente em ____ / ____ / ____
___________________________
Empregado
O ACI deve ser utilizado para gerar e ou analisar o arquivo do CAGED, pelos
empregadores nos quais tenha ocorrido movimentação de empregados regidos pela CLT.
VÁRIOS ESTABELECIMENTOS
PRAZO DE ENTREGA
O arquivo do CAGED, devidamente gravado, deverá ser encaminhado ao MTE, até o dia 7
do mês subseqüente àquele em que ocorreu movimentação de empregados.
Embora inexista dispositivo legal expresso, recaindo este prazo em dia não útil, o
entendimento é de que o CAGED deverá ser entregue no primeiro dia útil imediatamente
anterior, para evitar que o empregador arque com as penalidades pela entrega fora de prazo.
COMPROVANTE – ARQUIVO
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15- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
DÚVIDAS
O Ministério do Trabalho mantém uma equipe para solucionar dúvidas relativas ao CAGED
(Atendimento - Segunda a Sexta 07:00 às 19:00 horas), pelo fone
0800 78 6818 ou e-mail cagedinf@datamec.com.br.
Base: Portaria MTE 235/2003.
OBRIGAÇÕES MENSAIS
SALÁRIOS
O empregador deve efetuar o pagamento de salários aos empregados até o 5º (quinto) dia
útil do mês subseqüente ao vencido.
CAGED
INSS
CONTRIBUIÇÃO RECOLHIMENTO
Contribuição sobre no dia 2 (dois) do mês subseqüente, se não
remuneração e produtos houver expediente bancário neste dia, recolher
rurais no 1º (primeiro) dia útil posterior
Contribuinte individual até o dia 15 do mês subseqüente, se não houver
(carnês), inclusive expediente bancário neste dia, recolher no 1º
doméstica (primeiro) dia útil posterior
até o dia 20 de dezembro, inclusive doméstica, se
13º salário não houver expediente bancário neste dia,
recolher no 1º (primeiro) dia útil anterior
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16- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
PIS – CADASTRAMENTO
FGTS
Recolher até o dia 7 (sete), se não houver expediente bancário neste dia, recolher no 1º
(primeiro) dia útil anterior os depósitos relativos ao Fundo de Garantia do Tempo de
Serviço, incidente sobre a remuneração do mês anterior (Lei nº 8.036/90). O recolhimento
far-se-á mediante GFIP - Guia de Recolhimento do FGTS e de Informações à Previdência
Social.
CIPA
EXAME MÉDICO
Realizar exame médico admissional dos empregados contratados antes que eles assumam
suas atividades. Assim como os periódicos no período indicado pelo Médico do Trabalho e
os demissionais quando necessário.
ACIDENTE DO TRABALHO
VALE-TRANSPORTE
SALÁRIO-FAMÍLIA
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17- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
Para os filhos até 6 anos de idade o empregado deverá apresentar no mês de novembro o
atestado de vacinação ou documento equivalente e para os filhos a partir de 7 anos de
idade, comprovante de freqüência escolar nos meses de maio e novembro. No caso de
menor inválido que não freqüenta a escola por motivo de invalidez, deve ser apresentado
atestado médico que confirme este fato.
A adesão ao PAT poderá ser efetuada a qualquer tempo e terá validade a partir da data de
registro do formulário de adesão na ECT, por prazo indeterminado, podendo ser cancelada
por iniciativa da empresa beneficiária ou pelo Ministério do Trabalho e Emprego, em razão
da execução inadequada do Programa.
JANEIRO
13º SALÁRIO
Efetuar, até o dia 10 (dez), o ajuste relativo ao 13º salário pago aos empregados com salário
variável.
Os empregados que pretendam receber a metade do 13º salário por ocasião das férias
devem requerê-lo à empresa, durante o mês de janeiro.
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18- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
A empresa deve encaminhar, até o dia 31 de janeiro, ao órgão local do MTb, mapa com
avaliação anual dos dados relativos a acidentes do trabalho, doenças ocupacionais e agentes
de insalubridade.
SALÁRIO-EDUCAÇÃO
FEVEREIRO
MARÇO
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19- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
FEVEREIRO/MARÇO
ABRIL
MAIO
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20- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
NOVEMBRO
Até o dia 30 de novembro, o empregador deve pagar a 1ª (primeira) parcela do 13º salário,
salvo se o empregado a recebeu por ocasião das férias.
DEZEMBRO
Até o dia 20 de dezembro, o empregador deverá pagar a 2ª (segunda) parcela do 13º salário,
deduzindo, após o desconto dos encargos incidentes, o valor referente à 1ª parcela.
OBRIGAÇÕES SEMESTRAIS
OBRIGAÇÕES ANUAIS
CIPA
SIPAT
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21- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
VALE-TRANSPORTE
As informações devem ser atualizadas anualmente ou sempre que ocorrer alteração das
circunstâncias mencionadas.
Bases:
Decreto nº 57.155/65
Lei nº 7.418/85
Lei nº 8.036/90
Lei nº 8.212/91
Decreto nº 3.048/99
Lei nº 9.876/99
Decreto nº 3.265/99
Portaria MTb nº 3.214/78, NR 4, 5 e 7
Artigos 578 a 580 da CLT
ARQUIVOS DIGITAIS
DISPENSA
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22- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
A exceção à regra geral é o banco de horas, no qual poderá ser dispensado o acréscimo de
salário se, por força de acordo ou convenção coletiva de trabalho, o excesso de horas em
um dia for compensado pela correspondente diminuição em outro dia, de maneira que não
exceda, no período máximo de um ano, à soma das jornadas semanais de trabalho previstas,
nem seja ultrapassado o limite máximo de dez horas diárias.
O artigo 59 da CLT que estabelece o acordo de compensação de horas individuais não foi
revogado, mas devido à previsão constitucional, nossa lei magna, para se evitar maiores
problemas com a justiça trabalhista e até mesmo com a fiscalização, o empregador deverá
realizar o acordo de compensação de horas mediante acordo ou convenção coletiva de
trabalho.
Através dos Enunciados da Súmula nº 85, o TST manifestou-se no sentido de que o acordo
para compensação possa ser ajustado apenas em nível individual, nestes termos:
I. A compensação de jornada de trabalho deve ser ajustada por acordo individual escrito,
acordo coletivo ou convenção coletiva. (ex-Súmula nº 85 - primeira parte - Res. 121/2003,
DJ 21.11.2003)
II. O acordo individual para compensação de horas é válido, salvo se houver norma
coletiva em sentido contrário. (ex-OJ nº 182 - Inserida em 08.11.2000)
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23- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
MENORES
ACORDO COLETIVO
Celebração
O acordo coletivo é celebrado por escrito, sem emendas nem rasuras, em tantas vias
quantos forem os sindicatos convenentes ou as empresas acordantes, além de uma destinada
a registro.
Registro – Arquivo
Validade
O acordo entra em vigência 3 (três) dias após a entrega, com validade por até 2 anos.
Contados 5 (cinco) dias da data de entrega, dentro deste prazo, os sindicatos convenentes
devem afixar cópia autêntica dos acordos, de modo visível, nas respectivas sedes e
estabelecimentos das empresas compreendidas em seu campo de aplicação.
De acordo com o art. 74, § 1º, o acordo de compensação deve ser anotado no livro ou ficha
de registro dos empregados.
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24- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
LIMITE DE HORÁRIO
Nas atividades insalubres, quaisquer prorrogações só podem ser acordadas mediante licença
prévia das autoridades competentes em matéria de Medicina do Trabalho, as quais, para
esse efeito, procederão aos necessários exames locais e à verificação dos métodos e
processos de trabalho, quer diretamente, quer por intermédio de autoridades sanitárias
federais, estaduais ou municipais, com quem entrarão em entendimento para esse fim.
PENALIDADES
Menor
Quanto ao trabalho do menor, os infratores estarão sujeitos à multa de 378,2847 Ufirs por
menor irregular até o máximo de 1.891,4236 Ufir, dobrada na reincidência.
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25- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
O empregador deverá entrar em contato com o sindicato da classe e verificar o modelo a ser
adotado, uma vez que determinadas categorias exigem a formalização do referido acordo
em modelo específico.
Quando o empregado estiver cumprindo aviso prévio, o empregador deverá observar que o
empregado na última semana do aviso prévio não poderá realizar compensação de dia que
seja posterior ao término do referido aviso, senão será desconsiderado e anulado o aviso
prévio. Neste caso, ele deverá dispensá-lo naquela semana de realizar a compensação, uma
vez que quando o empregado é dispensado pelo empregador e escolhe a redução de duas
horas diárias, ele não pode perfazer horas extras. Já quando o empregado escolhe a redução
dos 7 (sete) dias, o empregador deverá dispensá-lo do cumprimento das horas compensadas
na última semana do aviso prévio, ou remunerar as horas excedentes (as que eram
compensadas) com adicional de extra de no mínimo 50% (cinqüenta por cento).
A mesma situação vai ocorrer quando o empregado pede a demissão e cumpre o aviso
prévio.
Bases: Artigos 59; 60; 74; 613, parágrafo único, 614 da CLT.
Nas relações de emprego, quando uma das partes deseja rescindir, sem justa causa, o
contrato de trabalho por prazo indeterminado, deverá, antecipadamente, notificar à outra
parte, através do aviso prévio.
O aviso prévio tem por finalidade evitar a surpresa na ruptura do contrato de trabalho,
possibilitando ao empregador o preenchimento do cargo vago e ao empregado uma nova
colocação no mercado de trabalho.
Importante observar que as normas coletivas de trabalho podem estipular condições mais
benéficas que as previstas na legislação vigente, inclusive no que concerne ao aviso prévio.
DEFINIÇÃO
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26- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
Aviso prévio é a comunicação da rescisão do contrato de trabalho por uma das partes,
empregador ou empregado, que decide extingui-lo, com a antecedência que estiver
obrigada por força de lei.
MODALIDADES
É aquele que uma das partes comunica à outra da sua decisão de rescindir o contrato de
trabalho ao final de determinado período, sendo que, no transcurso do aviso prévio,
continuará exercendo as suas atividades habituais.
Tendo o empregador rescindido o contrato de trabalho, sem justa causa, com aviso prévio
trabalhado, e sendo este um direito irrenunciável do empregado, o pedido de dispensa do
cumprimento não exime o empregador de efetuar o pagamento do respectivo aviso prévio,
salvo se o empregado comprovar que obteve novo emprego.
Esta comprovação se faz através de uma carta do novo empregador em papel timbrado.
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27- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
Esta modalidade não existe em virtude de falta de previsão legal, não podendo então ser
utilizada.
APLICAÇÕES
O aviso prévio, regra geral, é exigido nas rescisões sem justa causa dos contratos de
trabalho por prazo indeterminado ou pedidos de demissão.
Exige-se também o aviso prévio, nos contratos de trabalho por prazo determinado que
contenham cláusula assecuratória do direito recíproco de rescisão antecipada.
Ainda, nas rescisões motivadas por falência, concordata ou dissolução da empresa, fica o
empregador obrigado ao pagamento do aviso prévio.
CONCESSÃO
Sendo o aviso prévio trabalhado, a comunicação deve ser concedida por escrito, em 3 (três)
vias, sendo uma para o empregado, outra para o empregador e a terceira para o sindicato.
Por cautela, caso uma das partes se recuse a dar ciência na via da outra, deverá a
comunicação ser realizada na presença de duas testemunhas e por elas assinada.
O aviso prévio não poderá coincidir simultaneamente com as férias, isto porque férias e
aviso prévio são direitos distintos.
PRAZO DE DURAÇÃO
O aviso prévio dado pelo empregador, tanto trabalhado quanto indenizado, o seu período de
duração integra o tempo de serviço para todos os efeitos legais, inclusive reajustes salariais,
férias, 13º salário e indenizações.
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28- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
O aviso prévio trabalhado dado pelo empregado também integra o tempo de serviço para
todos os efeitos legais. O mesmo não ocorre com o aviso prévio indenizado, ou seja, aquele
descontado pelo empregador dos haveres do empregado constantes do termo de rescisão.
A forma de redução da jornada de trabalho deve ser escolhida pelo empregado dentro das
opções adiante.
Exemplo:
Empregado com jornada normal diária de 8 horas, optou pela redução de 2 horas diárias
durante o curso do aviso prévio.
Este empregado irá trabalhar durante o curso do aviso prévio 6 horas diárias.
O legislador, ao elencar esta redução na CLT, não fez distinção aos empregados com
jornada reduzida. Desta forma, aplica-se a redução de 2 (duas) horas em qualquer hipótese.
Ressalva-se que temos alguns doutrinadores e membros do Poder Judiciário que entendem
que esta redução pode ser proporcional à jornada reduzida.
Redução de 7 Dias
O parágrafo único do artigo 488 da CLT faculta ao empregado trabalhar sem a redução das
2 (duas) horas da jornada diária, substituindo-a pela falta ao serviço durante 7 dias corridos.
Trabalhador Rural
O trabalhador rural, caso a rescisão contratual tenha sido por iniciativa do empregador, sem
justa causa, terá direito a 1 (um) dia por semana, durante o período de aviso prévio, sem
prejuízo do salário, para procurar outro emprego.
Ausência da Redução
Não ocorrendo redução da jornada de trabalho durante o cumprimento do aviso prévio, este
é considerado nulo.
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29- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
INTERRUPÇÃO E SUSPENSÃO
Auxílio-Doença Previdenciário
Desta forma, ocorrendo afastamento do empregado no curso do aviso prévio, por motivo de
auxílio-doença, os 15 (quinze) primeiros dias são computados normalmente no prazo do
aviso, suspendendo-se a contagem a partir do 16º dia de afastamento.
Exemplo:
Empregado iniciou o aviso prévio no dia 01.03.2002, com data de término no dia
30.03.2002. Adoeceu em 10.03.2002 e obteve auxílio-doença do INSS até 05.04.2002.
Auxílio-Doença Acidentário
Convém ressaltar que até o momento não há uma posição unânime da jurisprudência a
respeito da estabilidade do acidentado, a qual foi introduzida através da Lei nº 8.213/91, em
dispor se realmente será considerada a estabilidade quando o empregado durante o prazo do
aviso prévio entrar em auxílio-doença acidentário, ou será totalmente desconsiderada em
virtude da concessão do respectivo aviso ter sido anteriormente ao ocorrido, cabendo à
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30- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
empresa a decisão em manter ou não o vínculo empregatício, lembrando que qualquer que
seja a decisão tomada, somente a Justiça Trabalhista poderá dar uma solução definitiva.
Exemplo 1:
Empregado iniciou o aviso prévio no dia 01.03.2002, com data de término no dia
30.03.2002. Acidentou-se no ambiente de trabalho em 07.03.2002 e se afastou até o dia
18.03.2002.
Neste caso, se dará o término do aviso prévio no dia 30.03.2002 normalmente como
previsto, uma vez que o afastamento por acidente de trabalho se deu em período inferior a
15 dias, não entrando em auxílio-doença, não gerando a controvérsia a respeito da
estabilidade provisória.
Exemplo 2:
Empregado iniciou o aviso prévio no dia 01.03.2002, com data de término no dia
30.03.2002. Sofreu acidente de trabalho em 05.03.2002 e obteve auxílio-doença acidentário
do INSS até 26.03.2002.
RECONSIDERAÇÃO
Se a parte que concedeu o aviso prévio desejar, antes do término, reconsiderar o ato, à outra
é facultado ou não aceitar a reconsideração.
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31- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
Sendo a falta grave cometida pelo empregado, exceto a de abandono de emprego, perderá o
direito ao restante do prazo do aviso prévio.
RESCISÃO INDIRETA
Ocorrendo a rescisão indireta do contrato de trabalho, ou seja, a rescisão por justa causa,
em face de falta grave cometida pelo empregador, o empregado fará jus, também, ao valor
correspondente ao período do aviso prévio.
INDENIZAÇÃO ADICIONAL
O aviso prévio, trabalhado ou indenizado, integra o tempo de serviço para todos os efeitos
legais. Por conseguinte, o tempo de aviso será contado para fins da indenização adicional,
sendo, no caso de aviso prévio indenizado, considerada a data em que terminaria o aviso,
caso houvesse cumprimento.
Bases: Art. 7º, XXI da Constituição Federal/88; Arts. 449, 457, 458, 476, 477, 481, 482,
483, 487 a 491, 501 e 502 da CLT; Lei nº 5.889/73; Lei nº 6.708/79; Lei nº 7.238/84; Lei nº
7.712/88; Lei nº 9.036/90; e IN nº 17/00.
O aviso prévio sendo indenizado, a base de cálculo é o último salário percebido pelo
empregado.
Recebendo o empregado salário fixo mais parcelas variáveis ou somente salário variável, o
valor do aviso prévio corresponderá ao salário fixo acrescido da média das parcelas
variáveis dos últimos doze meses, ou somente da média dos doze últimos meses ou período
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32- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
inferior, no caso de empregado com menos de um ano de serviço dispensado com aviso
prévio indenizado.
Exemplo:
Observe-se que normas coletivas de trabalho podem estabelecer período inferior para
cálculo da média das parcelas variáveis, a qual deverá ser obedecida desde que seja mais
vantajosa ao empregado, então o empregador deverá proceder aos dois cálculos, para fazer
a devida verificação.
ENCARGOS SOCIAIS
O aviso prévio trabalhado, que é considerado de natureza salarial, sofre incidência do INSS,
IR-Fonte e recolhimento para o FGTS.
Sobre o aviso prévio indenizado não há incidência do INSS e IR-Fonte, somente se realiza
o recolhimento para o FGTS.
O aviso prévio não poderá ser concedido durante o período das férias, ou seja,
simultaneamente, uma vez que tratam-se de direitos distintos.
ENUNCIADOS
"Cabe aviso nas rescisões antecipadas dos contratos de experiência, na forma do art. 481,
da CLT."
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33- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
"O tempo do aviso prévio, mesmo indenizado, conta-se para efeito da indenização
adicional prevista no art. 9º da Lei nº 6.708, de 30.10.1979." Redação dada pela Res.
5/1983, DJ 09.11.1983
"É ilegal substituir o período em que se reduz da jornada de trabalho, no aviso prévio,
pelo pagamento das horas correspondentes."
ATESTADO MÉDICO
Validade – Requisito
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34- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
Os atestados médicos para justificarem as faltas por doenças, com incapacidade até 15 dias,
devem atender aos seguintes requisitos:
Bases legais:
Lei 8.213, de 24.07.1991 - artigo 60; CLT - artigo 131 Recurso Ordinário TRT 8.497/1993;
Acórdão TRT 2.531/1993; Enunciado TST nº 15; Enunciado TST nº 282; Portaria MPAS
3.291/84, alterada pela Portaria MPAS 3.370/84; Lei 605/49, artigo 6 º, § 2º; Decreto
27.048/49, artigo 12, §§ 1º e 2º.
Ao pagamento do 13º salário faz jus o trabalhador urbano ou rural, o trabalhador avulso e o
doméstico.
A importância paga ao empregado a título de primeira parcela será deduzida do valor do 13º
salário devido até o dia 20 de dezembro.
DATAS DE PAGAMENTO
A primeira parcela do 13o. salário deve ser paga até o último dia de novembro de cada ano,
ou por ocasião das férias do empregado (quando este o solicitar, por escrito, até 31 de
janeiro de cada ano).
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35- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
A segunda parcela do 13º salário deve ser paga até o dia 20 de dezembro.
Para fins de pagamento do 13º salário, as faltas legais e as justificadas ao serviço não serão
deduzidas.
As horas extras integram o 13º salário, conforme se depreende do Enunciado TST nº 45:
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36- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
O adicional noturno também integra o 13º salário por força do Enunciado I da Súmula TST
nº 60:
"O adicional noturno, pago com habitualidade, integra o salário do empregado para todos
os efeitos."
Quando o empregado realizar números variados de horas noturnas ou extras durante o ano,
o empregador deverá fazer a média das horas, o qual serve tanto para horas extras quanto
para horas noturnas.
Estes adicionais, como são percentuais aplicados sobre valores determinados (salário-
mínimo ou salário-base, conforme o caso), não se faz média.
O artigo 2º, § 2º da Lei nº 4.749/65, que dispõe sobre o pagamento da gratificação natalina
prevista na Lei nº 4.090/62, prevê que o empregado faz jus ao adiantamento da 1ª parcela
do 13º salário por ocasião de suas férias, sempre que solicitar no mês de janeiro do
correspondente ano.
"Art. 2º - ...
...
§ 2º - O adiantamento será pago ao ensejo das férias do empregado, sempre que este o
requerer no mês de janeiro do correspondente ano."
PRAZO DE REQUERIMENTO
O empregado tem até o dia 31 de janeiro para requerer que lhe seja pago, juntamente com a
remuneração de férias, a 1ª parcela do 13º salário.
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37- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
A primeira parcela requerida por ocasião das férias é, portanto, uma faculdade inerente ao
empregado, enquanto que o pagamento efetuado entre os meses de fevereiro e novembro de
cada ano corresponde a uma liberalidade do empregador, que pode realizá-lo na época que
melhor convenha a seus interesses.
MODELO DE SOLICITAÇÃO
Ao pagamento do 13º salário faz jus o trabalhador urbano ou rural, o trabalhador avulso e o
doméstico.
Desta forma, se a primeira parcela for paga no mês de novembro, o valor do adiantamento
será calculado com base no salário do mês de outubro.
DATA DE PAGAMENTO
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38- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
- 01/fevereiro a 30/novembro ou
- por ocasião das férias (se solicitado pelo empregado).
Para que o empregado faça jus ao adiantamento da primeira parcela do 13 o. salário por
ocasião das férias, deverá requerer no mês de janeiro do correspondente ano ao
empregador, por escrito.
RESCISÃO CONTRATUAL
As horas extras integram o 13º salário, conforme se depreende do Enunciado TST nº 45:
O adicional noturno também integra o 13º salário por força do Enunciado I da Súmula TST
nº 60:
"O adicional noturno, pago com habitualidade, integra o salário do empregado para todos
os efeitos."
Quando o empregado realizar números variados de horas noturnas ou extras durante o ano,
o empregador deverá fazer a média das horas, o qual serve tanto para horas extras quanto
para horas noturnas.
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39- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
Estes adicionais, como são percentuais aplicados sobre valores determinados (salário-
mínimo ou salário-base, conforme o caso), não se faz média.
Exemplo:
- Cálculo:
Adicional de periculosidade: R$ 900,00 x 30% = R$ 270,00
- R$ 900,00 + R$ 270,00 = R$ 1.170,00
- 1a parcela do 13º salário = R$ 1.170,00 x 50% = R$ 585,00.
Para os empregados admitidos até 17 de janeiro, inclusive, o valor da primeira parcela será
de 50% do salário do mês anterior ao do seu pagamento.
Porque 17 de janeiro?
Conforme a Lei 4.090/62, art. 1º, §2º e Decreto nº 57.155/65, art. 1º, parágrafo único, a
fração igual ou superior a 15 dias será havida como mês integral, correspondendo a 1/12
avos. Então do dia 17 ao dia 31 de janeiro, temos 15 dias
a) Mensalista
- Cálculo:
R$ 780,00 x 50% = R$ 390,00
b) Horista
Nota: Os valores de número de horas acima são apenas exemplificativos, devendo cada
empregador verificar o número exato de horas trabalhadas, assim como as horas do
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40- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
respectivo DSR em cada mês. Consideramos a média por 10, uma vez que há variação de
número de horas de mês para mês, não podendo se estimar exatamente o número do mês
em curso (novembro). Convém salientar que nos meses em que o empregado foi admitido
no curso do mês, deve-se considerar para efeito do cálculo o número de horas como se ele
tivesse trabalhado o mês todo, para que o mesmo não seja prejudicado.
- Cálculo:
R$ 4,80 x 186,28 horas trabalhadas = R$ 894,14
R$ 4,80 x 36,65 h/DSR = R$ 175,92
R$ 894,14 : 2 + 175,92 : 2 = primeira parcela do 13. salário: R$ 535,03
a) Mensalista
- Cálculo:
O empregado faz jus a: 5/12 avos
R$ 700,00 : 12 x 5 = R$ 291,66
R$ 291,66 : 2 = adiantamento 13. salário R$ 145,83
b) Horista
Nota: Os valores de número de horas acima são apenas exemplificativos, devendo cada
empregador verificar o número exato de horas trabalhadas, assim como as horas do
respectivo DSR em cada mês. Consideramos a média por 4, uma vez que há variação de
número de horas de mês para mês. Convém salientar que nos meses em que o empregado
foi admitido no curso do mês, deve-se considerar para efeito do cálculo o número de horas
como se ele tivesse trabalhado o mês todo, para que o mesmo não seja prejudicado.
- Cálculo:
O empregado faz jus a: 5/12 avos
R$ 3,50 x 188,85 horas trabalhadas = R$ 660,98
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41- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
Para os empregados que recebem salário variável, a qualquer título, a gratificação será
calculada na base da soma das importâncias variáveis devidas nos meses trabalhados até o
anterior àquele em que se realizar o adiantamento.
Os empregados que receberem parte fixa terão o respectivo valor somado à parte variável.
Comissionista
Cálculo:
Comissões:
média das comissões: R$ 5.800,00 : 10 = R$ 580,00
R$ 580,00 : 2 = R$ 290,00
DSR:
média do DSR sobre comissões: R$ 1.183,20 : 10 = R$ 118,32
R$ 118,32 : 2 = R$ 59,16
13º:
R$ 290,00 + R$ 59,16 = R$ 349,16.
Cálculo:
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42- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
Comissões:
média das comissões: R$ 5.400,00 : 10 = R$ 540,00
R$ 540,00 : 2 = R$ 270,00
Salário fixo:
700,00 : 2 = R$ 350,00 (50% do salário fixo)
13º:
R$ 270,00 + R$ 55,08 + R$ 350,00 = R$ 675,08
Horas Extras
Cálculo:
Horas Extras:
média das horas extras: 160 : 10 = 16 horas : 2 = 8 horas (50% da média das horas
extras)
valor da hora extra com 50%: R$ 2,90 (638,00 : 220) + 50% = R$ 4,35
valor da média das horas extras: 8 horas x R$ 4,35 = R$ 34,80
DSR:
média do DSR sobre hora extra: 33 : 10 = 3,3 horas : 2 = 1,65 horas
valor do DSR sobre hora extra com 50%: R$ 4,35 x 1,65h = R$ 7,18
Salário fixo:
R$ 638,00 : 2 = R$ 319,00
13º:
R$ 319,00 + 34,80 + 7,18 = R$ 360,98
Comissionista
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43- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
Cálculo:
Comissões:
média das comissões: R$ 1.900,00 : 3 = R$ 633,33
R$ 633,33 : 12 x 4 = R$ 211,11
R$ 211,11 : 2 = R$ 105,56
DSR:
média do DSR: R$ 387,60 : 3 = R$ 129,20
R$ 129,20 : 12 x 4 = R$ 43,07
R$ 43,07 : 2 = R$ 21,54
13º:
R$ 105,56 + R$ 21,54 = R$ 127,10
Cálculo:
Comissões:
média das comissões: R$ 1.800,00 : 3 = R$ 600,00
R$ 600,00 : 12 x 4 = R$ 200,00
R$ 200,00 : 2 = R$ 100,00
DSR
média do DSR sobre comissões: R$ 367,20 : 3 = R$ 122,40
R$ 122,40 : 12 x 4 = R$ 40,80
R$ 40,80 : 2 = R$ 20,40
Salário fixo:
R$ 560,00 : 12 x 4 = R$ 186,67
R$ 186,67 : 2 = R$ 93,34
13º:
R$ 100,00 + R$ 20,40 + R$ 93,34 = R$ 213,74
Horas Extras
Cálculos:
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44- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
AUXÍLIO-DOENÇA PREVIDENCIÁRIO
Compete a empresa remunerar o empregado nos 15 (quinze) primeiros dias, assim como é
responsável pelo pagamento do 13º salário até o 15º dia do afastamento e posterior retorno.
A partir do 16º dia até o retorno ao trabalho, a Previdência Social assume pagando o 13º
salário em forma de abono anual.
Exemplo 1:
- afastamento: 03/08
- retorno: 24/08
- número de avos a que faz jus: 50% de 6/12 avos, porque o afastamento por motivo de
doença não interferiu na contagem dos avos, uma vez que os primeiros 15 (quinze) dias do
afastamento que são de responsabilidade da empresa foi suficiente para determinar o avo
correspondente a agosto.
Cálculo:
- R$ 550,00 : 12 x 6 = R$ 275,00
- R$ 275,00 : 2 = R$ 137,50
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45- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
Exemplo 2:
- afastamento: 03/08
- retorno: 22/09
- adiantamento a que faz jus: 5/12 avos, porque no mês de agosto os 15 (quinze) primeiros
dias do afastamento deu uma fração e no mês de setembro não preencheu a fração, ficando
o encargo deste mês para o INSS.
Cálculo:
- R$ 860,00 : 12 x 5 = R$ 358,33
- R$ 358,33 : 2 = R$ 179,17
- 1ª parcela do 13º salário: R$ 179,17
AUXÍLIO-DOENÇA ACIDENTÁRIO
Exemplo:
- afastamento: 04/05
- auxílio-doença acidentário: 20/05 a 20/07
- retorno: 21/07
- adiantamento a que faz jus: 50% de 9/12 avos, porque no mês de maio deu fração de 15
dias e nos meses de junho e julho a fração foi inferior a 15 dias e como este empregado não
esteve a disposição do empregador durante todos os meses do ano, as frações são
consideradas até o mês de pagamento da primeira parcela, ou seja, neste caso, novembro.
Cálculo:
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46- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
R$ 660,00 : 12 x 9 = R$ 495,00
R$ 495,00 : 2 = R$ 247,50
1ª parcela do 13º salário: R$ 247,50
O empregado afastado para o serviço militar obrigatório faz jus ao 13º salário,
correspondente ao período anterior e posterior (se houver) ao afastamento, ou seja, o
período de ausência não é computado para fins do 13º salário.
Exemplo:
- afastamento: 01/03
- adiantamento a que faz jus: 50% de 2/12 avos (janeiro e fevereiro)
Cálculo:
R$ 400,00 : 12 x 2 = R$ 66,67
R$ 66,67 : 2 = R$ 33,34
1ª parcela do 13º salário: R$ 33,34
A Lei nº 4.794/65 em seu artigo 2º impõe o pagamento da 1ª parcela do 13º salário até o
mês de novembro.
A Lei nº 7.855/89 estipulou a multa de 160 Ufirs por empregado, dobrada na reincidência
para as infrações contra os dispositivos da Gratificação de Natal (13º).
Para o pagamento conjunto das duas parcelas não há previsão legal conforme mencionado
acima.
ENCARGOS SOCIAIS
INSS
FGTS
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47- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
O FGTS incidirá sobre o valor pago, efetivamente, pelo regime de competência, ou seja, se
o pagamento da primeira parcela ocorrer em novembro, o FGTS deverá ser recolhido até o
dia 07 de dezembro, junto com a folha de pagamento.
IRRF
Para os empregados admitidos até 17 de janeiro, inclusive, o valor da segunda parcela será
do salário do mês de dezembro, deduzido o valor da 1ª (primeira) parcela e os encargos.
Porque 17 de janeiro?
Conforme a Lei 4.090/62, art. 1º, §2º e Decreto nº 57.155/65, art. 1º, parágrafo único, a
fração igual ou superior a 15 dias será havida como mês integral, correspondendo a 1/12
avos. Então do dia 17 ao dia 31 de janeiro, temos 15 dias
a) Mensalista
Cálculo:
b) Horista
Nota: Os valores de número de horas acima são apenas exemplificativos, devendo cada
empregador verificar o número exato de horas trabalhadas, assim como as horas do
respectivo DSR em cada mês. Consideramos a média por 11, uma vez que há variação de
número de horas de mês para mês, não podendo se estimar exatamente o número do mês
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48- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
em curso (dezembro). Convém salientar que nos meses em que o empregado foi admitido
no curso do mês, deve-se considerar para efeito do cálculo o número de horas como se ele
tivesse trabalhado o mês todo, para que o mesmo não seja prejudicado.
Cálculo:
a) Mensalista
- Cálculo:
O empregado faz jus a: 6/12 avos
R$ 684,00 : 12 x 6 = R$ 342,00
R$ 342,00 - R$ 142,50 = 2ª Parcela do 13º Salário: R$ 199,50.
b) Horista
Nota: Os valores de número de horas acima são apenas exemplificativos, devendo cada
empregador verificar o número exato de horas trabalhadas, assim como as horas do
respectivo DSR em cada mês. Consideramos a média por 5, uma vez que há variação de
número de horas de mês para mês, não podendo se estimar exatamente o número do mês
em curso (dezembro). Convém salientar que nos meses em que o empregado foi admitido
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49- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
no curso do mês, deve-se considerar para efeito do cálculo o número de horas como se ele
tivesse trabalhado o mês todo, para que o mesmo não seja prejudicado.
- Cálculo:
O empregado faz jus a: 6/12 avos
R$ 4,00 x 189,00 horas trabalhadas = R$ 756,00
R$ 4,00 x 37 h/DSR = R$ 148,00
R$ 756,00 : 12 x 6 = 378,00 (horas trabalhadas)
R$ 148,00 : 12 x 6 = R$ 74,00 (DSR)
R$ 378,00 + R$ 74,00 - R$ 187,92 = 2ª Parcela do 13º Salário: R$ 264,08.
Para os empregados que recebem salário variável, a qualquer título, a gratificação será
calculada na base da soma das importâncias variáveis devidas nos meses trabalhados até o
anterior àquele em que se realizar o pagamento.
Os empregados que receberem parte fixa terão o respectivo valor somado à parte variável.
Comissionista
Cálculo:
Comissões:
Média das comissões: R$ 7.100,00 : 11 = R$ 645,45
DSR :
Média do DSR sobre comissões : R$ 1.313,00 : 11 = R$ 119,36
13º:
R$ 645,45 + R$ 119,36 = R$ 764,81
R$ 764,81 - R$ 362,70 = 2ª Parcela do 13º Salário R$ 402,11
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50- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
Cálculo:
Comissões:
Média das comissões: R$ 6.580,00 : 11 = R$ 598,18
Horas Extras
Cálculo:
Horas Extras:
Média das horas extras: 170 : 11 = 15,45 horas
Valor da hora extra com 50% = R$ 3,00 (R$ 660,00 : 220) + 50% = R$ 4,50
Valor da média das horas extras: 15,45 horas x R$ 4,50 = R$ 69,53
DSR:
Média do DSR sobre hora extra: 32 : 11 = 2,91 horas
Valor do DSR sobre hora extra com 50% : 2,91 x R$ 4,50 = R$ 13,10
13º:
R$ 660,00 + 69,53 + 13,10 - R$ 366,90 = 2ª Parcela do 13º salário= R$ 375,73.
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51- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
Comissionista
Cálculo:
Comissões:
DSR:
Média do DSR: R$ 440,00 : 4 = R$ 110,00
R$ 110,00 : 12 x 5 = R$ 45,83
13º:
R$ 270,83 + R$ 45,83 - R$ 136,51 = 2ª Parcela do 13º Salário: R$ 180,15.
Cálculo:
Comissões:
Média das comissões: R$ 2.200,00 : 4 = R$ 550,00
R$ 550,00 : 12 x 5 = R$ 229,17
DSR
Média do DSR sobre comissões: R$ 365,00 : 4 = R$ 91,25
R$ 91,25 : 12 x 5 = R$ 38,02
Salário-fixo:
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52- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
R$ 640,00 : 12 x 5 = R$ 266,67
13º
R$ 229,17 + R$ 38,02 + R$ 266,67 - R$ 210,67 = 2ª Parcela do 13º Salário: R$ 323,19.
Horas Extras
Cálculo:
Horas Extras:
Média das horas extras: 68 : 5 = 13,6
Valor da hora extra a 50%: R$ 3,20 + 50% = R$ 4,80
13,6 horas x R$ 4,80 = R$ 65,28 : 12 x 6 = R$ 32,64
DSR :
Média do DSR sobre hora extra: 12 : 5 = 2,4 horas
Valor do DSR sobre hora extra a 50%: 2,4 x R$ 4,80 = R$ 11,52
R$ 11,52 : 12 x 6 = R$ 5,76
Salário-fixo:
R$ 704,00 : 12 x 6 = R$ 352,00
13º:
R$ 32,64 + R$ 5,76 + R$ 352,00 - R$ 166,67 = 2ª Parcela do 13º Salário R$ 223,73.
AUXÍLIO-DOENÇA PREVIDENCIÁRIO
Compete à empresa remunerar o empregado nos 15 (quinze) primeiros dias, assim como é
responsável pelo pagamento do 13º salário até o 15º dia do afastamento e posterior retorno.
A partir do 16º dia até o retorno ao trabalho a Previdência Social assume, pagando o 13º
salário em forma de abono anual.
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53- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
Exemplo 1:
- afastamento: 06 de agosto
- retorno: 31 de agosto
- número de avos a que faz jus: 7/12 avos, porque o afastamento por motivo de doença não
interferiu na contagem dos avos, uma vez que os primeiros 15 (quinze) dias do afastamento
que são de responsabilidade da empresa foi suficiente para determinar o avo correspondente
a agosto.
Exemplo 2:
- afastamento: 03 de agosto
- retorno: 21 de setembro
- Faz jus a 6/12 avos de 13o salário, porque no mês de agosto os 15 (quinze) primeiros dias
do afastamento deu uma fração e no mês de setembro não preencheu a fração, ficando o
encargo deste mês para o INSS.
AUXÍLIO-DOENÇA ACIDENTÁRIO
“As faltas ou ausências decorrentes de acidente do trabalho não são consideradas para os
efeitos de duração de férias e cálculo da gratificação natalina."
Exemplo:
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54- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
afastamento: 04 de maio
retorno: 20 de julho
abono anual recebido do INSS: R$ 90,00 (valor aleatório - o valor exato deve ser
consultado junto ao empregado ou ao INSS)
Cálculo:
R$ 620,00 : 12 x 12 = R$ 620,00
R$ 620,00 - R$ 90,00 (abono anual) = 530,00
R$ 530,00 - R$ 232,50 = 2ª Parcela do 13º salário: R$ 297,50.
O empregado afastado para o serviço militar obrigatório faz jus ao 13º salário,
correspondente ao período anterior e posterior (se houver) ao afastamento, ou seja, o
período de ausência não é computado para fins do 13º salário.
Exemplo:
- afastamento: 04 de março.
- faz jus a 2/12 avos (janeiro e fevereiro).
SALÁRIO-MATERNIDADE
Para fins da dedução da parcela do 13º salário pago, proceder-se-á da seguinte forma:
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55- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
A Lei nº 4.794/65, em seu artigo 2º, impõe o pagamento da 1ª parcela do 13º salário até o
mês de novembro.
A Lei nº 7.855/89 estipulou a multa de 160 Ufir por empregado, dobrada na reincidência
para as infrações contra os dispositivos da Gratificação de Natal (13º).
Portanto, para o pagamento conjunto das duas parcelas não há previsão legal.
ENCARGOS SOCIAIS
INSS
No pagamento da segunda parcela há incidência do INSS sobre o valor total do 13º salário.
FGTS
O FGTS incidirá sobre o valor bruto pago efetivamente, pelo regime de competência, ou
seja, referente ao pagamento da 2ª (segunda) parcela. O FGTS deverá ser recolhido até o
dia 07 de janeiro junto com a folha de pagamento de dezembro.
IRRF
PENALIDADES
A empresa que cometer infrações relativas ao 13º salário será penalizada com multa de 160
Ufir por empregado prejudicado, dobrada na reincidência.
Bases: Lei nº 4.090, de 13.07.62; Lei nº 4.749, de 12.08.65; Decreto nº 27.048/49, art.12;
Decreto nº 57.155, de 03.11.65; Decreto nº 3.048/99, art. 216, § 1º; IN/MTE nº 17/00; IN
SRF nº 25/96, artigo 14; artigos 320, § 3º, 473 e 822 da CLT; artigo 419, parágrafo único do
CPC; e Enunciado TST nº 155.
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56- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
Após efetuada a revisão, o valor da diferença do 13º salário poderá ser favorável ou não ao
empregado. Sendo favorável ao empregador, a empresa efetuará a compensação,
descontando o valor correspondente em folha de pagamento.
Cálculo:
Comissões:
média das comissões: R$ 9.600,00 : 12 = R$ 800,00
DSR:
média do DSR sobre comissões: R$ 1.728,00 : 12 = R$ 144,00
13º Salário:
comissões: R$ 800,00 - R$ 720,00 = R$ 80,00
DSR: R$ 144,00 – R$ 130,00 = R$ 14,00
diferença a favor do empregado: R$ 94,00
Cálculo:
Horas Extras:
- média das horas extras: 144 : 12 = 12 horas
- valor da hora extra com 50%: R$ 3,20 (704,00 : 220) + 50% = R$ 4,80
- valor da média das horas extras: 12 horas x R$ 4,80 = R$ 57,60
DSR:
- média do DSR sobre hora extra: 26 : 12 = 2,17 horas
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57- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
- valor do DSR sobre hora extra com 50%: R$ 4,80 x 2,17h = R$ 10,42
13º Salário:
- horas extras: R$ 62,40 - R$ 57,60 = R$ 4,80
- DSR: R$ 11,23 – R$ 10,42 = R$ 0,81
- diferença a favor do empregador: R$ 5,61
FGTS
O valor a ser recolhido para o FGTS referente à 2ª (segunda) parcela do 13º salário deve ser
calculado sobre o valor, já incluídos os valores variáveis do mês de dezembro.
Bases:
Decreto nº 3.048/99, art. 216, 25 e art. 27 do Decreto nº 99.684/90.
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58- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
Exemplo:
Neste caso, o recolhimento referente ao décimo terceiro salário pago na rescisão deverá
ocorrer até o dia 2 do mês de dezembro (se não houver expediente bancário, prorroga-se o
vencimento para o primeiro dia útil subsequente).
INCIDÊNCIA
A contribuição incide sobre o décimo terceiro salário, inclusive proporcional, e o 1/12 (um
doze avos) devido no período de aviso prévio trabalhado.
BANCO DE HORAS
Trata-se de um sistema de compensação de horas extras mais flexível, mas que exige
autorização por convenção ou acordo coletivo, possibilitando à empresa adequar a jornada
de trabalho dos empregados às suas necessidades de produção e demanda de serviços.
CARACTERÍSTICAS
As pessoas estão chamando esse sistema de "banco de horas" porque ele pode ser utilizado,
por exemplo, nos momentos de pouca atividade da empresa para reduzir a jornada normal
dos empregados durante um período, sem redução do salário, permanecendo um crédito de
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59- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
horas para utilização quando a produção crescer ou a atividade acelerar, ressalvado o que
for passível de negociação coletiva (convenção ou acordo coletivo).
O sistema pode variar dependendo do que for negociado nas convenções ou acordos
coletivos, mas o limite será sempre de 10 horas diárias trabalhadas, não podendo
ultrapassar, no prazo negociado no Acordo Coletivo - em período máximo de 1 ano, a soma
das jornadas semanais de trabalho previstas. A cada período fixado no Acordo, recomeça o
sistema de compensação e a formação de um novo "banco de horas".
A compensação das horas extras deverá ser feita durante a vigência do contrato, ou seja, na
hipótese de rescisão de contrato (de qualquer natureza), sem que tenha havido a
compensação das horas extras trabalhadas, o empregado tem direito ao pagamento destas
horas, com o acréscimo previsto na convenção ou acordo coletivo, que não poderá ser
inferior a 50 % da hora normal.
§ 2º - Poderá ser dispensado o acréscimo de salário se, por força de convenção ou acordo
coletivo de trabalho, o excesso de horas em um dia for compensado pela correspondente
diminuição em outro dia, de maneira que não exceda, no período máximo de um ano, à
soma das jornadas semanais de trabalho previstas, nem seja ultrapassado o limite máximo
de dez horas diárias. (Redação dada ao parágrafo pela Medida Provisória nº 2.164-41, de
24.08.2001, DOU 27.08.2001, em vigor conforme o art. 2º da EC nº 32/2001)
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60- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
Empresa .............
2.1 A empresa ..... informará antecipadamente aos seus empregados quando irá efetuar a
extensão ou a redução da jornada.
2.2 Quando se tratar de compensação de dias entre um feriado e outro ou entre um feriado
e dia já compensado, a Associação Hipotética envidará esforços no sentido de informar
aos seus empregados, com pelo menos ... dias de antecedência.
2.4 Não valerá como hora a ser compensada aquela que o empregado prestar sem a prévia
aprovação de sua chefia imediata.
3.1 A empresa ..... promoverá calendário para otimização do trabalho em dias de feriados
e dias entre feriados, para que a maior parte de seus empregados possa aproveitar
integralmente o repouso e compense em dias úteis normais a jornada não laborada.
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61- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
3.2 Será evitado, dentro do possível, o acúmulo de dias a serem compensados por mais de
1 (um) mês do evento que motivou a compensação, evitando, assim, ausências prolongadas
e cansaço acumulado pelo funcionário.
3.3 As horas não compensadas no mês em que prestadas serão acumuladas para que sejam
concedidas em dias a mais de gozo de férias.
3.3.1 Para cômputo dos dias de férias a serem acrescentados, serão consideradas oito
horas acumuladas por dia de férias a mais, valendo igualmente para tanto a fração de
horas que não chegar a computar um dia.
4.1 Será feito, mensalmente, o balanço das horas individuais por empregado, de tal forma
que, em média, não sejam ultrapassadas as 44 horas semanais.
4.2 Compete à empresa ...... o controle do Banco de Horas, mediante o cabível registro, o
qual deverá ser mantido conforme legislação trabalhista vigente.
5.1 Este acordo tem vigor da data de sua assinatura até ... (no máximo, dois anos).
E, por estarem justas e acertadas, para que produza os seus efeitos jurídicos e legais,
assinam as partes o presente Acordo Coletivo de Trabalho em 3 (três ) vias de igual teor e
forma.
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62- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
CIPA
DO OBJETIVO
DA CONSTITUIÇÃO
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63- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
DA ORGANIZAÇÃO
O mandato dos membros eleitos da CIPA terá a duração de um ano, permitida uma
reeleição.
É vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa do empregado eleito para cargo de
direção de Comissões Internas de Prevenção de Acidentes desde o registro de sua
candidatura até um ano após o final de seu mandato.
Serão garantidas aos membros da CIPA condições que não descaracterizem suas atividades
normais na empresa, sendo vedada a transferência para outro estabelecimento sem a sua
anuência, ressalvado o disposto nos parágrafos primeiro e segundo do artigo 469, da CLT.
O empregador deverá garantir que seus indicados tenham a representação necessária para a
discussão e encaminhamento das soluções de questões de segurança e saúde no trabalho
analisadas na CIPA.
Os membros da CIPA, eleitos e designados serão empossados no primeiro dia útil após o
término do mandato anterior.
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64- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
Será indicado, de comum acordo com os membros da CIPA, um secretário e seu substituto,
entre os componentes ou não da comissão, sendo neste caso necessária a concordância do
empregador.
Base: NR 5.
O contrato de trabalho por prazo determinado, instituído pela Lei 9.601/1998, foi
regulamentado pelo Decreto 2.490/1998.
"Art. 443 - O contrato individual de trabalho poderá ser acordado tácita ou expressamente,
verbalmente ou por escrito e por prazo determinado ou indeterminado.
c) de contrato de experiência."
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65- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
PRORROGAÇÃO
A esta modalidade de contrato de trabalho por prazo determinado não se aplica o disposto
no artigo 451 da CLT, que dispõe:
"Art. 451 - O contrato de trabalho por prazo determinado que, tácita ou expressamente, for
prorrogado mais de uma vez, passará a vigorar sem determinação de prazo."
Em relação ao mesmo empregado, o contrato por prazo determinado será de, no máximo, 2
(dois) anos, permitindo-se, dentro deste período, sofrer sucessivas prorrogações.
NÚMERO DE EMPREGADOS
A média aritmética prevista no art. 3º, parágrafo único, da Lei nº 9.601/98, abrangerá o
período de 1º de julho a 31 de dezembro de 1997.
Para se alcançar a média aritmética, adotar-se-ão os seguintes procedimentos:
- apurar-se-á a média semestral pela soma das médias mensais dividida por
seis.
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66- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
Fixada a média semestral, para se alcançar o número máximo de empregados que poderão
ser contratados na modalidade do contrato por prazo determinado, proceder-se-á da
seguinte forma:
Prorrogação
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67- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
- qualificação da empresa;
Para esta modalidade de contrato, serão reduzidas por 60 (sessenta) meses - conforme art.
10 da Medida Provisória nº 2.164-41, de 24.8.2001 - cuja vigência irá até a competência
janeiro/2003, contados a partir de 22.01.1998:
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68- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
Requisitos Obrigatórios
A folha salarial relativa aos empregados contratados por prazo indeterminado, existente no
estabelecimento no mês de referência, deverá ser superior à folha salarial média semestral.
A folha salarial média semestral será calculada somando-se as folhas salariais relativas aos
empregados contratados por prazo indeterminado existentes no estabelecimento dos meses
considerados para cálculo da média de empregados, dividindo-se por 6 (seis).
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69- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
A folha salarial média semestral, e a folha salarial do mês de referência incluem os valores
referentes à remuneração paga aos empregados e excluem os referentes ao terço
constitucional, abono pecuniário, gratificação natalina e verbas rescisórias indenizatórias.
Os depósitos mensais vinculados serão estipulados pelas partes nas convenções ou acordos
coletivos.
O pacto acerca dos depósitos mensais vinculados não desonera o empregador de efetuar os
depósitos para o FGTS - Fundo de Garantia do Tempo de Serviço.
SUCESSÃO
O contrato por prazo determinado poderá ser sucedido por outro, por prazo indeterminado.
DESCARACTERIZAÇÃO DO CONTRATO
FISCALIZAÇÃO
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70- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
MULTA
O descumprimento pelo empregador das suas obrigações relativas ao contrato por prazo
determinado na forma da Lei 9601/98 e Decreto 2490/98, sujeita-o à multa de 500
(quinhentas) Ufir, por trabalhador contratado nesta modalidade, que se constituirá receita
adicional do Fundo de Amparo ao Trabalhador - FAT.
O artigo 149 da Constituição Federal prevê a Contribuição Sindical, nos seguintes termos:
Os artigos 578 e 579 da CLT prevêem que as contribuições devidas aos sindicatos, pelos
que participem das categorias econômicas ou profissionais ou das profissões liberais
representadas pelas referidas entidades, têm a denominação de "Contribuição Sindical".
FILIAÇÃO – OBRIGATORIEDADE
Ninguém é obrigado a filiar-se a sindicato, mas todas pertencem a uma categoria, tanto que
são obrigadas a contribuir anualmente, em virtude disso fazem jus a todos os direitos
dispostos na convenção coletiva, inclusive o dissídio. Algumas pessoas utilizam-se da
terminologia "imposto sindical" para referir-se a esta obrigatoriedade.
A Contribuição Sindical é devida por todos aqueles que participarem de uma determinada
categoria econômica ou profissional, ou de uma profissão liberal, em favor do sindicato
representativo da mesma categoria ou profissão. Na inexistência dessa categoria, o
recolhimento será feito à federação correspondente à mesma categoria econômica ou
profissional (art. 591 da CLT).
Nos termos do art. 582, § 1º, letras "a" e "b" da CLT, considera-se um dia de trabalho o
equivalente a:
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71- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
a) uma jornada normal de trabalho, se o pagamento ao empregado for feito por unidade de
tempo (hora, dia, semana, quinzena ou mês);
b) 1/30 (um trinta avos) da quantia percebida no mês anterior, se a remuneração for paga
por tarefa, empreitada ou comissão.
Assim, as horas extras não irão compor, uma vez que estas horas são realizadas além da
jornada normal.
Quando o salário for pago em utilidades, ou nos casos em que o empregado receba,
habitualmente, gorjetas, a Contribuição Sindical corresponderá a 1/30 avos da importância
que tiver servido de base, no mês de janeiro para a contribuição do empregado à
Previdência Social (art. 582, § 2º da CLT).
DESCONTO
Caso não tenha ocorrido qualquer desconto, o mesmo deverá ocorrer no próprio mês de
março, para recolhimento em abril.
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72- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
Empregado Afastado
Exemplo:
APOSENTADO
O art. 8º, inciso VII da Constituição Federal determina também que o aposentado filiado
tem direito de votar e ser votado nas organizações sindicais.
Os empregados que, embora liberais, não exerçam na empresa atividade equivalente a seu
título, deverão contribuir à entidade sindical da Categoria Profissional preponderante da
empresa, ainda que, simultaneamente, fora da empresa, exerça sua atividade liberal e efetue
a respectiva Contribuição Sindical.
ADVOGADOS EMPREGADOS
Os advogados empregados que contribuem para a Ordem dos Advogados do Brasil - OAB
ficam isentos da Contribuição Sindical ((Estatuto da OAB - Lei 8.906/94).
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73- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
TÉCNICOS EM CONTABILIDADE
1. Advogados.
2. Médicos.
3. Odontologistas.
4. Médicos Veterinários.
5. Farmacêuticos.
6. Engenheiros (civis, de minas, mecânicos, eletricistas, industriais e agrônomos).
7. Químicos (químicos industriais, químicos industriais agrícolas e engenheiros
químicos).
8. Parteiros.
9. Economistas.
10. Atuários.
11. Contabilistas.
12. Professores (privados).
13. Escritores.
14. Atores Teatrais.
15. Compositores Artísticos, Musicais e Plásticos.
16. Assistentes Sociais.
17. Jornalistas.
18. Protéticos Dentários.
19. Bibliotecários.
20. Estatísticos.
21. Enfermeiros.
22. Administradores.
23. Arquitetos.
24. Nutricionistas.
25. Psicólogos.
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74- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
26. Geólogos.
27. Fisioterapeutas, Terapeutas Ocupacionais, Auxiliares de Fisioterapia e Auxiliares de
Terapia Ocupacional.
28. Zootecnistas.
29. Profissionais Liberais de Relações Públicas.
30. Fonoaudiólogos.
31. Sociólogos.
32. Biomédicos.
33. Corretores de Imóveis.
34. Técnicos Industriais de nível médio (2º grau).
35. Técnicos Agrícolas de nível médio (2º grau).
36. Tradutores.
37. Técnico em Biblioteconomia.
CATEGORIA DIFERENCIADA
- Aeronautas;
- Oficiais Gráficos;
- Aeroviários;
- Operadores de Mesas Telefônicas (telefonistas em geral);
- Agenciadores de Publicidade;
- Práticos de Farmácia;
- Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões (cenógrafos e cenotécnicos, atores
teatrais, inclusive corpos de corais e bailados, atores cinematográficos e trabalhadores
circenses, manequins e modelos);
- Professores;
- Cabineiros (ascensoristas);
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75- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
O art. 607 da CLT estabelece que "é considerado como documento essencial ao
comparecimento às concorrências públicas ou administrativas e para fornecimento às
repartições paraestatais ou autárquicas, a prova da quitação da respectiva Contribuição
Sindical, descontada dos respectivos empregados".
RELAÇÃO DE EMPREGADOS
As empresas deverão remeter dentro de 15 dias contados do recolhimento, uma relação com
nome, função, salário no mês a que corresponde a contribuição e o seu respectivo valor,
relativamente a todos os contribuintes, ao sindicato da categoria profissional ou, em sua
ausência, ao órgão regional do Ministério do trabalho.
ESTABELECIMENTOS DISTINTOS
RECOLHIMENTO
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76- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
A contribuição sindical urbana poderá ser recolhida em qualquer agência bancária, bem
como em todos os canais da Caixa Econômica Federal - CAIXA (agências, unidades
lotéricas, correspondentes bancários, postos de auto-atendimento), até o dia 30 de abril, ou
até o último dia útil do mês subseqüente ao do desconto, no caso de empregados admitidos
após março de cada ano e que não comprovarem o recolhimento da contribuição sindical
respectiva.
PENALIDADES
De acordo com o art. 598 da CLT, a fiscalização do trabalho pode aplicar multas de 7,5657
a 7.565,6943 Ufir pelas infrações a dispositivos relacionados à Contribuição Sindical.
PRESCRIÇÃO
CONTRATO DE EXPERIÊNCIA
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77- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
DURAÇÃO
Conforme determina o artigo 445, parágrafo único da CLT, o contrato de experiência não
poderá exceder 90 dias.
PRORROGAÇÃO
O artigo 451 da CLT determina que o contrato de experiência só poderá sofrer uma única
prorrogação, sob pena de ser considerado contrato por prazo indeterminado.
Desta forma, temos que o contrato de experiência não poderá ultrapassar 90 dias, e nem
sofrer mais de uma prorrogação.
Exemplo 1:
Exemplo 2:
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78- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
A prorrogação do contrato de experiência deverá ser expressa, não podendo ficar contida na
subjetividade do empregador.
O novo contrato justifica-se somente para nova função, uma vez que não há coerência
alguma em se testar o desempenho da mesma pessoa na mesma função antes testada.
O contrato de experiência deve ser anotado na parte do "Contrato de Trabalho", bem como
nas folhas de "Anotações Gerais".
Exemplo:
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79- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
AUXÍLIO-DOENÇA
Exemplo 1:
Exemplo 2:
O contrato de experiência deste empregado extinguiria dia 11.10.01, fato este que não
ocorreu devido ao auxílio-doença.
O contrato de experiência contou seu prazo de cumprimento até o dia 12.09.01, ou seja, até
os primeiros 15 (quinze) dias do atestado médico, faltando então 29 dias para o término do
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80- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
contrato de experiência, os quais serão cumpridos a partir do dia 15.10.01, que é a data de
retorno deste empregado, porque a partir do dia 13.09.01 o seu contrato foi suspenso.
O contrato de experiência deste empregado será extinto somente no dia 12.11.01, tornando-
se por tempo indeterminado se a prestação de serviço ultrapassar esta data.
ACIDENTE DO TRABALHO
Exemplo 1:
Exemplo 2:
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81- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
ESTABILIDADE PROVISÓRIA
A legislação previdenciária determina que o empregado que sofrer acidente do trabalho terá
assegurada a manutenção de seu contrato de trabalho, pelo prazo mínimo de 12 meses a
contar da cessão do auxílio-doença acidentário, independentemente da concessão de
auxílio-acidente.
"Art. 481 - Aos contratos por prazo determinado, que contiverem cláusula assecuratória do
direito recíproco de rescisão antes de expirado o termo ajustado aplicam-se, caso seja
exercido tal direito por qualquer das partes, os princípios que regem a rescisão dos
contratos por prazo indeterminado."
"Art. 479 - Nos contratos que tenham termo estipulado, o empregador que, sem justa
causa, despedir o empregado, será obrigado a pagar-lhe, a título de indenização, e por
metade, a remuneração a que teria direito até o termo do contrato."
Exemplo:
Cálculo da indenização:
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82- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
faltam 10 dias
salário: R$ 500,00
R$ 500,00 : 30 = R$ 16,67
R$ 16,67 x 10 = R$ 166,70
R$ 166,70 : 2 = R$ 83,35
indenização a ser paga ao empregado: R$ 83,35
Esse prejuízo deverá ser comprovado materialmente, uma vez que em reclamatórias
trabalhistas os juízes têm exigido documentos comprobatórios do prejuízo causado pelo
empregado ao empregador devido à rescisão antecipada do contrato, ou seja, na prática,
este instituto é pouco usual.
"Art. 480 - Havendo termo estipulado, o empregado não se poderá desligar do contrato,
sem justa causa, sob pena de ser obrigado a indenizar o empregador dos prejuízos que
desse fato lhe resultarem.
§ 1º - A indenização, porém, não poderá exceder àquela a que teria direito o empregado
em idênticas condições."
INDENIZAÇÃO ADICIONAL
Extinção do Contrato
A indenização adicional prevista no artigo 9º das Leis 6.708/79 e 7.238/84, ou seja, quando
houver rescisão do contrato de trabalho no período de 30 dias que antecede a data-base da
categoria do empregado, não será devida quando houver a extinção do contrato de
experiência, uma vez que ela só é devida quando ocorre rescisão sem justa causa.
Rescisão Antecipada
VERBAS RESCISÓRIAS
a) saldo de salário;
b) salário-família;
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83- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
a) saldo de salário;
b) salário-família;
c) férias proporcionais acrescidas de 1/3 constitucional, se houver previsão em convenção
coletiva (veja também nota específica);
d) 13º salário proporcional;
e) indenização ao empregador, se este comprovar o prejuízo.
a) saldo de salário;
b) salário-família;
c) férias proporcionais acrescidas de 1/3 constitucional;
d) 13º salário proporcional;
e) multa 40% sobre FGTS;
f) indenização do art. 479 da CLT (50% dos dias faltantes para o término do contrato de
experiência);
g) indenização adicional, quando for o caso;
h) liberação do FGTS - código 01;
i) seguro-desemprego: deve ser fornecida a Comunicação de Dispensa - CD ao empregado.
Deposita-se o FGTS do mês da rescisão e do mês anterior se for o caso, e a multa sobre o
FGTS, em GRFP.
a) saldo de salário;
b) salário-família;
c) férias proporcionais, acrescidas de 1/3 constitucional;
d) 13º salário proporcional;
e) multa de 40% sobre FGTS;
f) indenização do artigo 479 da CLT (50% dos dias faltantes para o término do contrato de
experiência);
g) liberação do FGTS - código 01;
h) indenização adicional, quando for o caso;
i) seguro-desemprego: deve ser fornecida a Comunicação de Dispensa - CD ao empregado.
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84- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
Deposita-se o FGTS do mês da rescisão e do mês anterior, se for o caso, e a multa sobre o
FGTS, em GRFP.
Falecimento do Empregado:
a) saldo de salário;
b) salário-família;
c) férias proporcionais, acrescidas de 1/3 constitucional, se houver previsão em convenção
coletiva;
d) 13º salário proporcional;
e) liberação do FGTS - código 23.
Deposita-se o FGTS do mês da rescisão e do mês anterior, se for o caso, em GFIP.
PENALIDADES
A infração às proibições do Título IV da CLT, artigos 442 a 510 da CLT, acarreta multa de
378,2847 Ufirs, dobrada na reincidência.
O Enunciado 261 do TST, reformulado pela Resolução 121/2003 (DOU 19.11.2003), assim
dispõe:
“O empregado que se demite antes de completar 12 (doze) meses de serviço tem direito a
férias proporcionais.”
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85- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
trabalhistas, baseados na Convenção 132 da OIT (ratificada pelo Brasil através do Decreto
3.197/1999), reconhecem este direito.
CRECHE - OBRIGATORIEDADE
A mulher tem o direito, até que o próprio filho complete 6 (seis) meses de idade, exceto
dilatação deste período por prescrição médica, a dois descansos especiais, de meia hora
cada um, para amamentar. Para isto, a nossa legislação estabeleceu determinados critérios
para o cumprimento desta obrigação.
OBRIGAÇÃO
Toda empresa, nos estabelecimentos em que trabalharem pelo menos 30 (trinta) mulheres,
com mais de 16 (dezesseis) anos de idade, é obrigada a ter local apropriado onde seja
permitido às empregadas guardar sob vigilância e assistência os seus filhos no período de
amamentação.
a) berçário com área mínima de 3 m2 (três metros quadrados) por criança, devendo haver,
entre os berços e entre estes e as paredes, a distância mínima de 0,50 m (cinqüenta
centímetros). O número de leitos no berçário obedecerá à proporção de 1 (um) leito para
cada grupo de 30 (trinta) empregadas entre 16 e 40 anos de idade;
SUBSTITUIÇÃO ALTERNATIVA
A exigência pode ser suprida por meio de creches distritais mantidas, diretamente ou
mediante convênios, com outras entidades públicas ou privadas, pelas próprias empresas,
em regime comunitário, ou a cargo do Sesi, do Sesc, da LBA ou de entidades sindicais.
- a creche distrital deverá estar situada, de preferência, nas proximidades da residência das
empregadas ou dos estabelecimentos ou em vilas operárias;
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86- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
- nos casos de inexistência das creches distritais, cabe à autoridade regional competente a
faculdade de exigir que os estabelecimentos celebrem convênios com outras creches, desde
que os estabelecimentos ou as instituições forneçam transporte, sem ônus para as
empregadas;
- deverá constar das cláusulas do convênio:
Os estabelecimentos regidos pela CLT, que possuam creche, poderão efetuar contrato com
outros estabelecimentos desde que preencham os requisitos exigidos.
É proibida a utilização de creches para quaisquer outros fins, ainda que em caráter
provisório ou eventual.
REEMBOLSO-CRECHE
A exigência de creche nos moldes pode ser substituída pelo sistema de Reembolso-Creche,
obedecendo-se as seguintes exigências:
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87- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
Comunicação à DRT
Bases:
§ 1º e 2º do inciso IV do art. 389 da CLT;
Art. 396 da CLT
Portaria DNSHT nº 01/69;
Portaria DNSHT nº 01/71;
Portaria MTb nº 3.296/86;
§ 9º, inciso XXIII do art. 214 do Decreto nº 3.048/99.
DESCONTOS SALARIAIS
Pode o empregador efetuar descontos nos salários dos empregados, desde que observado o
disposto no artigo 462 da CLT, que assim dispõe:
"Art. 462 - Ao empregador é vedado efetuar qualquer desconto nos salários do empregado,
salvo quando este resultar de adiantamentos, de dispositivos de lei ou de contrato coletivo."
Portanto, qualquer desconto sofrido pelo empregado, se legalmente previsto, não implicará
em prejuízo, alteração contratual ou fraude às leis trabalhistas.
CONSTITUIÇÃO FEDERAL/88
"Art. 7º - São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à
melhoria de sua condição social:
...
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88- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
CASO DE DANO
Em caso de dano causado pelo empregado, o desconto no salário será lícito, desde que
pactuado entre as partes (empregado e empregador) e constante em cláusula contratual, ou
na ocorrência de dolo do empregado (art. 462, § 1º da CLT).
A permissão legal refere-se apenas aos casos de atitudes do empregado motivadas por dolo;
nos casos de ação culposa por imprudência, negligência e imperícia, a possibilidade de
desconto ficará sujeita ao prévio acordo entre as partes (empregado e empregador).
Dolo
Conforme prevê o Precedente Normativo TST nº 014, se o empregado não cumprir com as
normas da empresa para recebimento de cheques, somente neste caso poderá se descontar
do empregado o valor de cheque recebido sem fundo, caso contrário o risco é do
empregador.
Quebra de Material
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89- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
Ocorrendo do empregado quebrar material utilizado para realizar o seu trabalho, não poderá
se descontar dele, exceto se o mesmo se recusar a apresentar os objetos danificados.
“Quebra de Material. Não se permite o desconto salarial por quebra de material, salvo
nas hipóteses ou recusa de apresentação dos objetos danificados, ou ainda, havendo
previsão contratual, de culpa comprovada do empregado."
É vedado à empresa que mantiver armazéns para venda de mercadorias aos empregados ou
serviços destinados a proporcionar-lhes prestações "in natura" exercer qualquer coação ou
induzimento no sentido de que estes se utilizem do armazém ou dos serviços (art. 462, § 2º
da CLT).
Sempre que não for possível o acesso dos empregados a armazéns ou serviços não mantidos
pela empresa, é lícito à autoridade competente determinar a adoção de medidas adequadas,
visando que as mercadorias sejam vendidas e os serviços prestados a preços razoáveis, sem
intuito de lucro e sempre em benefício dos empregados (art. 462, § 3º da CLT).
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90- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
O artigo 462 da CLT dispõe em seu § 4º da proibição às empresas de limitar, por qualquer
forma, a liberdade dos empregados de dispor do seu salário.
“Descontos salariais efetuados pelo empregador, com a autorização prévia e por escrito
do empregado, para ser integrado em planos de assistência odontológica, médico-
hospitalar, de seguro de previdência privada, ou de entidade cooperativa, cultural ou
recreativa associativa dos seus trabalhadores, em seu benefício e dos seus dependentes,
não afrontam o disposto no art. 462 da CLT, salvo se ficar demonstrada a existência de
coação ou de outro defeito que vicie o ato jurídico."
Previdência Social
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91- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
Vale Transporte
Pensão Alimentícia
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92- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
- gorjetas;
- comissões;
- percentagens (adicionais);
- gratificações ajustadas;
- diárias para viagem, quando excedentes a 50% do valor do salário;
- abonos e outras denominações que deverão ser analisadas separadamente conforme o caso
em específico.
Não incluem, nos salários, as ajudas de custo e as diárias para viagem que não excedam a
50% do salário recebido pelo empregado, consoante determina o art. 457, § 2º da CLT e
Enunciado TST nº 101:
“Integram o salário, pelo seu valor total e para efeitos indenizatórios, as diárias para
viagem que excedam a 50% (cinqüenta por cento) do salário do empregado."
- ajuda de custo;
- diárias para viagem que não excedam de 50% do salário percebido pelo empregado, além
de outras verbas que não dizem respeito a este trabalho.
AJUDA DE CUSTO
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93- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
A ajuda de custo não tem natureza salarial, qualquer que seja o valor pago, por se tratar de
verba indenizatória com a finalidade específica de cobrir despesas do empregado em
decorrência de mudança do local de trabalho.
Exemplo:
A despesa resultante da mudança que corre por conta do empregador, nos termos do artigo
470 da CLT, não tem caráter salarial, mas sim indenizatório.
Na hipótese da "ajuda de custo" ser paga mês a mês para o empregado, a referida
denominação é imprópria, portanto, integra salário para todos os efeitos legais, sujeita,
inclusive, a todas as incidências.
As diárias para viagem são valores pagos habitualmente ao empregado para cobrir despesas
necessárias, tais como: alimentação, transporte, hotéis, alojamento, para realização de
serviços externos.
Quando os valores pagos a título de diárias para viagens excederem a 50% do valor do
salário, integrarão, no valor total, a remuneração para todos os efeitos legais.
Exemplo 1:
Exemplo 2:
Empregado que percebe R$ 1.700,00 de salário mensal e realiza 3 viagens por mês,
recebendo R$ 350,00 em cada viagem.
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94- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
Neste caso, os valores recebidos a título de diárias para viagem integrarão a remuneração
do empregado, ou seja, os R$ 1.050,00 farão parte da sua remuneração, pelo valor integral
(R$ 1.050,00), não apenas a diferença (R$ 1.050,00 - R$ 850,00 = R$ 200,00).
REEMBOLSO DE DESPESAS
Quando o empregado receber valor superior a 50% (cinqüenta por cento) do seu salário,
mas houver comprovação das despesas através de apresentação de Notas Fiscais, o valor
recebido não terá natureza salarial e, portanto, não integrará salário.
INCIDÊNCIAS
Bases: Constituição Federal, em seu artigo 7º, inciso XV, juntamente com o artigo 67 da
CLT e o artigo 1º da Lei nº 605/49, regulamentada pelo Decreto nº 27.048/49.
DSR - COMISSÕES
FORMA DE CÁLCULO
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95- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
Em resumo:
EXEMPLOS
Observação: Só é devido DSR das comissões, uma vez que do salário fixo mensal já está
incluído nele mesmo.
FORMA DE CÁLCULO
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96- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
Fórmula:
DSR = valor total das horas extras do mês x domingos e feriados do mês
número de dias úteis x valor da hora extra atual
Caso as horas extras feitas durante o mês tenham percentuais diferentes, a média terá que
ser feita separadamente.
EXEMPLOS
1. Durante o mês o empregado realizou 39 horas extras no mês de maio/01 com adicional
de 50% (cinqüenta por cento).
2. Durante o mês o empregado realizou 13 horas extras no mês de maio/01 com adicional
de 50% (cinqüenta por cento) e 18 horas extras no mês de maio/01 com adicional de 80%
(oitenta por cento). Valor da hora normal R$ 6,00.
- valor da hora extra a 50%: R$ 6,00 + 50% = R$ 9,00
- valor da hora extra a 80%: R$ 6,00 + 80% = R$ 10,80
- número de horas extras a 50%: 13
- número de horas extras a 80%: 18
- número de domingos no mês de maio/01: 5
- Horas extras a 50%
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97- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
A Constituição Federal no seu artigo 7º, inciso XVI determina que a remuneração do
serviço extraordinário deve ser acrescida de no mínimo 50% (cinqüenta por cento) à do
normal, mas a empresa antes de aplicar nos cálculos da sua folha de pagamento deverá
conferir com a Convenção Coletiva de Trabalho se tal percentual não é superior.
A CLT assegura em seu artigo 73 um adicional para o trabalho noturno de no mínimo 20%,
uma vez que a própria Constituição Federal de 1988, em seu artigo 7º, inciso IX, dispõe
que à remuneração do trabalho noturno deve ser superior à do trabalho diurno. Para se ter
certeza do adicional a ser aplicado deve ser consultada a Convenção Coletiva da respectiva
Categoria, uma vez que esta pode trazer um adicional superior, o qual deve ser obedecido.
FORMA DE CÁLCULO
A fórmula é a seguinte:
DSR = soma das horas noturnas normais x nº de domingos e feriados
nº dias úteis
x valor da hora normal x valor do adicional noturno
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98- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
EXEMPLOS
1. Empregado realizou no mês de maio/01, 104 horas noturnas. Valor da hora normal R$
5,00. Adicional noturno 20%.
2. Empregado realizou no mês de maio/01, 156 horas noturnas. Valor da hora normal R$
6,00. Adicional noturno estipulado pela Convenção Coletiva de Trabalho 25%.
A Lei nº 605/49, que trata do repouso semanal remunerado, elenca em seu artigo 7º que a
remuneração do mencionado repouso corresponderá a um dia de serviço.
A fórmula é s seguinte:
Exemplos:
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99- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
EMPREGADO DOMÉSTICO
CONCEITOS
Empregado Doméstico
Entende-se por empregado doméstico aquele que presta serviços de natureza contínua e de
finalidade não lucrativa à pessoa ou à família no âmbito residencial destas.
"Doméstica: trabalho em dias alternados. Doméstica que trabalha duas ou três vezes por
semana, fazendo serviços próprios de manutenção de uma residência, é empregada e não
trabalhadora eventual, pois a habitualidade caracteriza-se prontamente, na medida em
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100- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
Empregador Doméstico
ADMISSÃO
O empregado doméstico que não possuir a CTPS deverá se dirigir à DRT - Delegacia
Regional do Trabalho, portando:
a) 2 fotos, de frente, 3 x 4;
b) qualquer documento oficial de identificação pessoal do interessado, no qual possam ser
colhidos dados referentes ao nome completo, filiação, data e lugar de nascimento.
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101- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
Anotações na CTPS
a) nome do empregador;
b) CPF do empregador;
c) endereço completo;
d) espécie de estabelecimento: residencial;
e) cargo: empregada doméstica, babá, etc.;
f) C.B.O
g) data de admissão;
h) remuneração; e
i) assinatura do empregador.
CONTRATO DE EXPERIÊNCIA
O período do contrato é pré-determinado, pois as partes sabem qual seu limite de vigência.
O contrato de experiência pode ser firmado por períodos breves, como 30, 45 ou 60 dias, de
acordo com o interesse das partes, mas não pode ser superior a 90 (noventa) dias, podendo
ser prorrogado uma única vez.
DIREITOS TRABALHISTAS
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102- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
No que se refere a férias proporcionais quando o doméstico for demitido sem justa causa ou
quando pedir demissão com mais de 1 (um) ano, o empregador, por cautela, deverá pagar,
uma vez que há controvérsias a respeito do assunto e algumas jurisprudências têm se
manifestado neste sentido; no caso também deverão ser acrescidas de 1/3 constitucional.
Também deverá pré-avisar o empregado doméstico quando sairá de férias, assim como
anotar na CTPS o período referente ao gozo das férias.
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103- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
DIREITOS PREVIDENCIÁRIOS
a) à reabilitação profissional.
a) ao PIS;
b) à estabilidade provisória no emprego (gestante);
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104- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
FERIADOS
Alguns tribunais têm decidido que o empregado doméstico tem direito ao descanso em
feriado. Caso trabalhar neste dia, tem direito á remuneração em dobro:
JURISPRUDÊNCIA – FERIADOS
JORNADA DE TRABALHO
Entretanto no referido parágrafo não consta como direito o inciso XIII (duração do trabalho
normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a
compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva
de trabalho).
Portanto, entende-se ser possível que a jornada do empregado doméstico seja superior a 44
horas semanais e 8 horas diárias, sem pagamento de horas extras.
CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA
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105- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
Prazo
FGTS
O referido direito aos depósitos do FGTS é uma opção do empregador doméstico, conferido
a partir da competência março/2000. Após o primeiro depósito na conta vinculada, o
empregado doméstico será automaticamente incluído no FGTS.
Para a realização dos recolhimentos o empregador doméstico deverá estar inscrito no CEI e
o empregado possuir o cadastro de identificação de contribuinte individual (inscrição na
Previdência Social).
- FPAS: 868
- Código Terceiros: 0000
- Simples: 1
- SAT: 0,0
- CNAE: 9500100
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106- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
Valor
Empregador
Exemplo:
AUXÍLIO-DOENÇA
LICENÇA-PATERNIDADE
13º SALÁRIO
O empregado doméstico também faz jus ao adiantamento do 13º salário entre os meses de
fevereiro a novembro, parcela esta que será descontada do valor integral correspondente ao
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107- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
AVISO PRÉVIO
Ao empregado doméstico não se aplica no caso de rescisão sem justa causa a faculdade do
empregado escolher sobre a redução de 2 horas diárias ou de faltar 7 dias corridos.
SEGURO-DESEMPREGO
O empregado doméstico ao fazer jus aos depósitos do FGTS, passa-lhe a ser estendido o
direito ao seguro-desemprego em caso de dispensa sem justa causa.
Para efeito da contagem do tempo de serviço, serão considerados os meses em que foram
efetuados depósitos no FGTS, em nome do trabalhador como empregado doméstico, por
um ou mais empregadores.
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108- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
- saldo de salário;
- aviso prévio;
- 13º salário proporcional;
- férias vencidas acrescidas de 1/3 constitucional;
- férias proporcionais;
- FGTS - depósito do mês da rescisão e anterior se for o caso (quando o empregador tiver
optado em depositar o FGTS);
- multa de 40% do FGTS;
- requerimento do Seguro-Desemprego - Comunicação de Dispensa-CD, quando o
empregador tiver optado em depositar o FGTS.
- saldo de salário;
- 13º salário proporcional;
- férias vencidas acrescidas de 1/3 constitucional.
HOMOLOGAÇÃO
RECIBOS DE PAGAMENTO
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109- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
Não há modelo padrão de recibo a ser adotado, o importante são as verbas trabalhistas e a
incidência do INSS estarem discriminadas. Ressalta-se que quando o empregador tenha
feito a opção pelos depósitos do FGTS numa rescisão sem justa causa, as verbas rescisórias
deverão ser pagas no Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho - TRCT.
Modelos de Recibo
Recibo de Salário
Férias
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110- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
Bases:
Lei nº 5.859/72; Decreto nº 71.885/73;
Artigo 16 da CLT;
Artigos 97, 101, 211, 214 do Decreto nº 3.048/00
EMPREGADO ESTUDANTE
Do artigo 402 ao 441 da CLT trata do Trabalho do Menor, estabelecendo as normas a serem
seguidas por ambos os sexos no desempenho do trabalho.
A nossa Constituição Federal, em seu artigo 7º, inciso XXXIII considera menor o
trabalhador de 16 (dezesseis) a 18 (dezoito) anos de idade.
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111- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
O artigo 427 da CLT determina que todo empregador que empregar menor será obrigado a
conceder-lhe o tempo que for necessário para a freqüência às aulas.
Como a CLT não determina a quantidade de tempo que poderia ser considerada como
necessária para a freqüência às aulas, o empregador deverá adaptar o horário de trabalho de
cada trabalhador menor que estuda, de acordo com as informações fornecidas pelo próprio
empregado.
EXCEÇÕES
A nossa CLT faz menção apenas aos trabalhadores menores, mas já temos algumas
Convenções Coletivas de Trabalho que têm dado o mesmo direito a todos os trabalhadores
estudantes, independente de idade.
No que diz respeito às ausências do empregado para prestação de exames vestibulares, elas
são consideradas faltas abonadas, conforme preceitua o artigo 473, VII da CLT.
ESCALA DE REVEZAMENTO
"Art. 67 - Será assegurado a todo empregado um descanso semanal de vinte e quatro horas
consecutivas, o qual, salvo motivo de conveniência pública ou necessidade imperiosa do
serviço, deverá coincidir com o domingo, no todo ou em parte.
Parágrafo único - Nos serviços que exijam trabalho aos domingos, com exceção quanto aos
elencos teatrais, será estabelecida escala de revezamento, mensalmente organizada e
constando de quadro sujeito à fiscalização."
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112- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
Salienta-se que o artigo 386 da CLT estabelece que para a mulher que laborar em escala de
revezamento, o seu descanso dominical deverá ser organizado quinzenalmente.
a) existência de turnos: isso significa que a empresa mantém uma ordem ou alteração dos
horários de trabalho prestado em revezamento;
b) que os turnos sejam em revezamento: isso quer dizer que o empregado, ou turmas de
empregados, trabalha alternadamente para que se possibilite, em face da interrupção do
trabalho, o descanso de outro empregado ou turma;
c) que o revezamento seja ininterrupto, isto é, não sofra solução de continuidade no período
de 24 (vinte e quatro) horas, independentemente de haver ou não trabalho aos domingos.
FORMULÁRIO
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113- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
A escala de revezamento pode ser anotada em qualquer impresso ou formulário, uma vez
que não há modelo oficial, podendo a empresa escolher o modelo que mais se adapte às
suas necessidades.
ESTABILIDADE PROVISÓRIA
Estabilidade provisória é o período em que o empregado tem seu emprego garantido, não
podendo ser dispensado por vontade do empregador, salvo por justa causa.
CIPA
De acordo com o artigo 10, inciso II, alínea "a" do Ato das Disposições Constitucionais
Transitórias da Constituição Federal/88, o empregado eleito para o cargo de direção de
comissões internas de prevenção de acidentes, desde o registro de sua candidatura até um
ano após o final de seu mandato, não pode ser dispensado arbitrariamente ou sem justa
causa.
"Art. 10 - Até que seja promulgada a Lei Complementar a que se refere o artigo 7º, I, da
Constituição:
I - ....
II - fica vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa:
a) do empregado eleito para cargo de direção de comissões internas de prevenção de
acidentes, desde o registro de sua candidatura até um ano após o final de seu mandato;
...."
I - O suplente da CIPA goza da garantia de emprego prevista no art. 10, II, "a", do ADCT a
partir da promulgação da Constituição Federal de 1988. (ex-Súmula nº 339 - Res.
39/1994, DJ 20.12.1994 e ex-OJ nº 25 - Inserida em 29.03.1996)
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114- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
II - A estabilidade provisória do cipeiro não constitui vantagem pessoal, mas garantia para
as atividades dos membros da CIPA, que somente tem razão de ser quando em atividade a
empresa. Extinto o estabelecimento, não se verifica a despedida arbitrária, sendo
impossível a reintegração e indevida a indenização do período estabilitário. (ex-OJ nº 329
- DJ 09.12.2003)
GESTANTE
O artigo 10, II, "b" do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição
Federal/88 confere à empregada gestante a estabilidade provisória, desde a confirmação da
gravidez até cinco meses após o parto.
"Art. 10 - Até que seja promulgada a Lei Complementar a que se refere o artigo 7º, I da
Constituição:
I - ...
II - fica vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa:
a) ....
b) da empregada gestante, desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto."
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115- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
DIRIGENTE SINDICAL
De acordo com o artigo 543, parágrafo 3º da CLT, e artigo 8º da Constituição Federal, não
pode ser dispensado do emprego o empregado sindicalizado ou associado, a partir do
momento do registro de sua candidatura a cargo de direção ou representação, de entidade
sindical ou associação profissional, até um ano após o final do seu mandato, caso seja
eleito, inclusive como suplente, salvo se cometer falta grave devidamente apurada nos
termos da legislação.
DIRIGENTE DE COOPERATIVA
A Lei nº 5.764/71, art. 55, prevê que “os empregados de empresas que sejam eleitos
diretores de sociedades cooperativas por eles mesmos criadas gozarão das garantias
asseguradas aos dirigentes sindicais pelo art. 543 da CLT” – ou seja, desde o registro da
candidatura até um ano após o término de seu mandato.
EMPREGADO REABILITADO
ACIDENTE DO TRABALHO
De acordo com o artigo 118, "caput" da Lei nº 8.213/91, o segurado que sofreu acidente do
trabalho tem garantida, pelo prazo de 12 meses, a manutenção de seu contrato de trabalho
na empresa, após a cessação do auxílio-doença acidentário, independente de percepção de
auxílio-acidente.
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116- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
"Art. 118 - O segurado que sofreu acidente do trabalho tem garantida, pelo prazo mínimo
de doze meses, a manutenção do seu contrato de trabalho na empresa, após a cessação do
auxílio-doença acidentário, independentemente de percepção de auxílio-acidente."
Aviso Prévio
Complementação de Auxílio-Doença
Empregados afastados do serviço por motivo de doença farão jus, a partir da alta, a um
período de estabilidade igual ao do afastamento.
Estabilidade da Gestante
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117- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
ESTÁGIO PROFISSIONAL
Os atos legais dispõem que o empregador pode "aceitar como estagiários, alunos
regularmente matriculados e que venham freqüentando, efetivamente, cursos vinculados à
estrutura do ensino público e particular, nos níveis superior, profissionalizante de 2º grau e
supletivo".
ESTÁGIO – CONCEITOS
CONCESSÃO DE ESTÁGIO
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118- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
Somente pessoas jurídicas de direito público e privado podem ter estagiários, oferecendo
oportunidades, através de estágio escolar e qualquer forma de ajuda, com a finalidade de
complementar o processo educativo do estudante.
CARACTERIZAÇÃO – CELEBRAÇÃO
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119- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
Nos períodos de férias escolares, a jornada de estágio será estabelecida de comum acordo
entre o estagiário e a parte concedente do estágio, sempre com a interveniência da
instituição de ensino.
DURAÇÃO DO ESTÁGIO
O estágio pode perdurar pelo prazo mínimo de 1 (um) semestre letivo e pelo prazo máximo
de 4 (quatro) semestres letivos. No entanto, nada impede que o Termo de Compromisso de
Estágio seja rompido a qualquer tempo, sem ônus, por qualquer das partes.
ANOTAÇÃO NA CTPS
Porém, nada impede que tal anotação seja efetuada. A anotação do Termo de Compromisso
de Estágio será feita nas páginas destinadas às "Anotações Gerais" da Carteira de Trabalho
e Previdência Social do estudante, contendo o nome do curso, ano e instituição de ensino a
que pertence o estudante, nome da empresa e as datas de início e término do estágio.
Exemplo:
ANOTAÇÕES GERAIS
(Atestado médico, alteração do contrato do trabalho, registros profissionais e outras
anotações autorizadas por lei)
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120- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
Este é um tipo de contrato que deve ser feito entre a empresa que concede o estágio e a
instituição de ensino, no qual o estudante-estagiário está devidamente matriculado.
Este contrato deve ser feito entre a empresa que está admitindo o estagiário e o próprio
estagiário, porém, com a assinatura obrigatória da instituição de ensino.
c) Termo de Convênio
REMUNERAÇÃO
VALE-TRANSPORTE
Não há obrigação da empresa em fornecer vale-transporte ao estagiário, uma vez que não
há previsão na Lei nº 7.418/85, que trata do Vale-Transporte.
ENCARGOS SOCIAIS
INSS
O Decreto nº 3.048/99, em seu artigo 214, § 9º, IX, não sujeita a incidência da contribuição
previdenciária à "Bolsa de Complementação Educacional de Estagiário", uma vez que não
integra o salário-de-contribuição.
FGTS
No que diz respeito aos depósitos do FGTS, o artigo 27 do Decreto nº 99.684/90 isenta a
empresa de efetuar esse crédito ao estagiário.
IRRF
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121- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
VÍNCULO EMPREGATÍCIO
Em vista disso, deve haver diferenciação entre o trabalho prestado pelo estagiário e aquele
prestado em caráter indeterminado pelos empregados da pessoa jurídica contratante. Não
havendo diferenciação, fica caracterizada a relação empregatícia.
FISCALIZAÇÃO
PRECEDENTE ADMINISTRATIVO Nº 61
ESTÁGIO. REQUISITOS LEGAIS. DESCUMPRIMENTO.
ESTRANGEIRO
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122- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
O estrangeiro terá o prazo de 90 (noventa) dias, contados de seu ingresso no País, para
comprovar junto à Coordenação-Geral de Imigração sua inscrição no PIS/PASEP e no
CPF/MF, bem como no Órgão de Classe, quando se tratar de atividade regulamentada e
sujeita à fiscalização do exercício profissional.
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123- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
FALECIMENTO DO EMPREGADO
Para determinação do cálculo das verbas rescisórias considera-se esta rescisão do contrato
de trabalho como um pedido de demissão, sem aviso prévio. Os valores não recebidos em
vida pelo empregado, serão pagos em quotas iguais aos dependentes habilitados perante a
Previdência Social ou, na sua falta, aos sucessores previstos na lei civil, indicados em
alvará judicial, independentemente de inventário ou arrolamento.
DEPENDENTES
Equiparam-se aos filhos, mediante declaração escrita do segurado e desde que comprovada
a dependência econômica, o enteado e o menor que esteja sob sua tutela e não possua bens
suficientes para o próprio sustento e educação.
Perda da Qualidade
- para o cônjuge, pela separação judicial ou divórcio, enquanto não lhe for assegurada a
prestação de alimentos, pela anulação do casamento, pelo óbito ou por sentença judicial
transitada em julgado;
- para a companheira ou companheiro, pela cessação da união estável com o segurado ou
segurada, enquanto não lhe for garantida a prestação de alimentos;
- para o filho e o irmão, de qualquer condição, ao completarem 21 anos de idade ou pela
emancipação, salvo se inválidos.
DIREITOS TRABALHISTAS
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124- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
O pagamento das verbas rescisórias deve ser em quotas iguais aos seus dependentes
habilitados ou sucessores. Para isto os dependentes deverão apresentar para a empresa a
Certidão de Dependentes Habilitados à Pensão Por Morte ou, no caso dos sucessores, a
Certidão de Inexistência de Dependentes Habilitados à Pensão Por Morte, além de alvará
judicial. Tais certidões devem ser requisitadas nos órgãos de execução do INSS.
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125- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
- quaisquer valores devidos, em razão de cargo ou emprego, pela União, Estado, Distrito
Federal, Territórios, Municípios e suas autarquias, aos respectivos servidores;
- saldos das contas individuais do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço e do Fundo de
Participação PIS/Pasep;
- restituições relativas ao imposto sobre a renda e demais tributos recolhidos por pessoas
físicas;
- saldos de contas bancárias, saldos de cadernetas de poupança e saldos de contas de
Fundos de Investimento, desde que não ultrapassem o valor de 500 (quinhentas)
Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional e não existam, na sucessão, outros bens
sujeitos a inventário.
FGTS
A Caixa Econômica Federal deverá emitir a Solicitação para Movimentação de Conta Ativa
- SMCA, para fins de pagamento do saque, mediante apresentação de:
- Certidão de Dependentes Habilitados; ou
- Alvará Judicial.
O valor referente ao FGTS será rateado em partes iguais aos dependentes. Aos maiores de
18 anos serão efetuados os pagamentos, e aos menores de 18 anos, as quotas serão
depositadas em Caderneta de Poupança, rendendo juros e correção monetária, podendo ser
movimentada apenas quando os respectivos menores completarem 18 anos, salvo
autorização judicial para aquisição de imóvel destinado à residência do menor e sua família,
ou para o dispêndio necessário à subsistência e educação do menor.
SEGURO-DESEMPREGO
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126- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
PIS/PASEP
A autorização de pagamento será dada pela Regional CEF/PIS após a agência pagadora ter
encaminhado os documentos acima mencionados.
BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO
FALTAS JUSTIFICADAS
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127- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
Quando o legislador trata das faltas justificadas, ele é claro em dizer que o empregado
poderá deixar de comparecer ao serviço, sem prejuízo do salário, ou seja, as dispensas
legais são contadas em dias de trabalho, dias úteis para o empregado, então, não entrará na
contagem (sábado que não é trabalhado, domingos e feriados), quando ele menciona
"consecutivos", este é no sentido de seqüência de dias de trabalho.
Exemplo:
Falecimento do pai do empregado na quinta-feira à noite, este empregado não trabalha aos
sábados, então poderá faltar, sem prejuízo do salário, a sexta-feira e a segunda-feira.
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128- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
EXCEÇÃO – PROFESSOR
Bases:
Arts. 473, 495 e 822 da CLT;
Art. 6º da Lei nº 605/49;
Art. 12 do Decreto nº 27.048/49;
Lei nº 4.737/65;
Art. 10, II, § 1º da Constituição Federal/88;
Art. 419, parágrafo único do CPC; e
Arts. 430 e 434 do CPP.
As faltas não justificadas por lei não dão direito a salários e demais conseqüências legais, e
podem resultar em falta leve ou grave, conforme as circunstâncias ou repetição; mas podem
ter justificativa imperiosa que, se seriamente considerada, vedará a punição. É o caso de
doença grave em pessoa da família, amigo íntimo, ou outra hipótese de força maior.
FERIADO
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129- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
Se na semana em que houve a falta injustificada, ocorrer feriado, este perderá o direito á
remuneração do dia respectivo. Base: § 1º do art. 7 da Lei 605/1949.
Férias é o período de descanso anual, que deve ser concedido ao empregado após o
exercício de atividades por um ano, ou seja, por um período de 12 meses, período este
denominado "aquisitivo". As férias devem ser concedidas dentro dos 12 meses
subseqüentes à aquisição do direito, período este chamado de "concessivo".
DIREITO ÁS FÉRIAS
Todo empregado terá direito anualmente ao gozo de um período de férias, sem prejuízo da
remuneração, computando-se este período inclusive como tempo de serviço, na seguinte
proporção:
Férias Até 5 6 a 14 15 a 23 24 a 32
Proporcionais faltas faltas faltas faltas
1/12 2,5 dias 2 dias 1,5 dias 1 dia
2/12 5 dias 4 dias 3 dias 2 dias
3/12 7,5 dias 6 dias 4,5 dias 3 dias
4/12 10 dias 8 dias 6 dias 4 dias
5/12 12,5 dias 10 dias 7,5 dias 5 dias
6/12 15 dias 12 dias 9 dias 6 dias
7/12 17,5 dias 14 dias 10,5 dias 7 dias
8/12 20 dias 16 dias 12 dias 8 dias
9/12 22,5 dias 18 dias 13,5 dias 9 dias
10/12 25 dias 20 dias 15 dias 10 dias
11/12 27,5 dias 22 dias 16,5 dias 11 dias
12/12 30 dias 24 dias 18 dias 12 dias
Quando o empregado tiver mais de 32 faltas no período aquisitivo, este perderá o direito às
férias.
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130- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
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131- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
Isto para não haver a dupla penalidade ao empregado, ou seja, uma vez, por ocasião do
desconto do repouso DSR durante o ano e outra vez para computar o desconto na
proporcionalidade de férias. Por inexistência de previsão legal, as horas quebradas ou meio-
período também não podem ser considerados dias inteiros ou “somados” a outros períodos
de ocorrências semelhantes.
Exemplo 1:
Exemplo 2:
PERDA DO DIREITO
- deixar o emprego e não for readmitido dentro de 60 (sessenta) dias subseqüentes à sua
saída;
- permanecer em gozo de licença, com percepção de salários, por mais de 30 (trinta) dias;
- deixar de trabalhar, com percepção do salário por mais de 30 (trinta) dias em virtude de
paralisação parcial ou total dos serviços da empresa. Neste caso a empresa comunicará ao
órgão local do Ministério do Trabalho, com antecedência mínima de 15 dias, as datas de
início e fim da paralisação total ou parcial dos serviços da empresa, e, em igual prazo,
comunicará nos mesmos termos, ao sindicato representativo da categoria profissional, bem
como afixará aviso nos respectivos locais de trabalho; e
- tiver percebido da Previdência Social prestações de acidente do trabalho ou de auxílio-
doença por mais de 6 (seis) meses, embora descontínuos.
Novo período aquisitivo iniciará quando o empregado, após o implemento de quaisquer das
condições previstas anteriormente, retornar ao serviço.
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132- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
Exemplo 1:
Empregado admitido em 05.11.2001 que se afastou por doença em 04.02.2002, com início
do pagamento do benefício em 19.02.2002 (16º dia de afastamento), retornando ao trabalho
em 31.08.2002. Então:
- admissão: 05.11.2002
- início do auxílio-doença: 19.02.2002
- retorno: 31.08.2002
- início de novo período aquisitivo: 31.08.2002
Exemplo 2:
- admissão: 20.11.2001
- início do auxílio-doença: 08.04.2002
- retorno: 05.07.2002
- término do período aquisitivo: 19.11.2002
Neste caso o afastamento do empregado não foi superior a 6 meses dentro do período
aquisitivo, iniciando seu período concessivo referente ao período aquisitivo 2001/2002 no
dia 20.11.2002.
ÉPOCA DA CONCESSÃO
O empregado estudante, menor de 18 (dezoito) anos, terá direito a fazer coincidir suas
férias com as férias escolares.
FRACIONAMENTO DO PERÍODO
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133- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
Comunicação ao Empregado
A concessão das férias deverá ser comunicada ao empregado, por escrito, com antecedência
mínima de 30 dias, mediante "aviso de férias" em 2 vias, mencionando o período aquisitivo
a que se referem e os dias em que serão gozadas, dando o empregado ciência.
Registro de Empregados
As anotações na CTPS podem ser feitas também com o uso de etiquetas gomadas,
autenticadas pelo empregador ou seu representante legal.
O empregado tem a faculdade de converter 1/3 (um terço) do período de férias em abono
pecuniário.
O abono de férias deverá ser requerido até 15 (quinze) dias antes do término do período
aquisitivo. Após este prazo, caberá ao empregador aceitar ou não a solicitação do
empregado de converter 1/3 do seu direito em abono pecuniário.
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134- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
Fazem jus ao adiantamento da primeira parcela do 13º salário os empregados que gozarem
férias a partir do mês de fevereiro do correspondente ano.
O empregado que quiser receber a primeira parcela do 13º salário deverá requerê-la no mês
de janeiro do ano correspondente.
Durante o período de afastamento para o serviço militar obrigatório não será computado o
tempo para efeito de férias. Será computado o período anterior ao afastamento, desde que o
empregado compareça à empresa dentro de 90 dias contados da respectiva baixa.
Exemplo:
Neste caso o empregado já tinha adquirido 8/12 avos de férias quando se afastou, como
retornou dentro do prazo legal, trabalhará mais 4 meses, para adquirir o direito às férias, ou
seja, até 31.03.02, iniciando-se novo período aquisitivo dia 01.04.02.
O empregado em gozo de férias não poderá prestar serviços a outro empregador, exceto
quando já exista contrato de trabalho regularmente mantido com aquele.
FÉRIAS E PARTO
Se, durante as férias da empregada gestante, ocorrer o nascimento da criança, o gozo das
mesmas ficará suspenso e será concedida a licença-maternidade.
FÉRIAS E DOENÇA
O empregado que ficar doente durante as férias não terá seu período de gozo suspenso ou
interrompido.
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135- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
Após o término das férias, se o empregado continuar doente, começará a contar a partir dali
os 15 dias para a empresa efetuar o pagamento, competindo à Previdência Social conceder
o auxílio-doença previdenciário após referido período.
O empregador deverá computar como tempo de serviço para efeito de férias o prazo do
aviso prévio trabalhado e do indenizado, conforme determina o artigo 487, parágrafo 1º da
CLT.
O aviso prévio também não poderá ser concedido durante o período de férias, em virtude da
incompatibilidade entre os objetivos de cada um desses institutos, uma vez que férias é um
período para descanso do empregado e aviso prévio é um período para que o empregado
procure um novo emprego no caso de demissão sem justa causa e pedido de demissão é um
prazo para que o empregador encontre novo profissional para substituí-lo.
PRESCRIÇÃO
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136- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
Empregado Menor
Contra empregado menor de 18 anos de idade não corre nenhum prazo prescricional (art.
440 da CLT).
PENALIDADES
As infrações aos dispositivos que regulam a matéria serão punidas com multa de 160 (cento
e sessenta) Ufir por empregado em situação irregular.
Base: Artigos 129 a 145 e 153; Lei nº 8.036/90; Decreto nº 3.048/99; e os citados no texto.
Abono pecuniário é a conversão em dinheiro, de 1/3 (um terço) dos dias de férias a que o
empregado tem direito.
Conversão em Abono
PRAZO DE REQUERIMENTO
O empregado que desejar converter 1/3 (um terço) de suas férias em abono pecuniário
deverá requerê-lo ao empregador, por escrito, até 15 (quinze) dias antes do término do
período aquisitivo.
FÉRIAS COLETIVAS
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137- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
No caso de férias coletivas, a conversão de 1/3 (um terço) das férias em abono pecuniário
deverá ser objeto de acordo coletivo entre o empregador e o sindicato representativo da
respectiva categoria profissional, não importando a vontade individual do empregado,
mesmo que tenha requerido a conversão na época oportuna.
VALOR DO ABONO
O valor do abono pecuniário deve ser calculado sobre a remuneração das férias já
acrescidas do terço constitucionalmente garantido.
FÉRIAS EM DOBRO
Quando ocorrer pagamento em dobro, em face de não concessão das férias no prazo legal, o
abono pecuniário também será em dobro, tendo em vista que a base de cálculo é a
remuneração das respectivas férias.
PRAZO DE PAGAMENTO
O abono pecuniário deverá ser pago juntamente com a remuneração das férias, até 2(dois)
dias antes do início do período de fruição das férias.
Contudo, os dias trabalhados em parte do mês de concessão das férias, quando for o caso,
deverão ser quitados no prazo previsto na legislação trabalhista para pagamento de salários
ou em norma coletiva da categoria, quando mais favorável.
ENCARGOS SOCIAIS
Todavia, o abono deverá ser adicionado à remuneração das férias para cálculo do Imposto
de Renda na Fonte.
Ao Departamento de Pessoal
da Empresa ...
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138- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
Prezados Senhores:
Venho pela presente, solicitar a V.Sas., a conversão de 1/3 (um terço) das minhas férias
referentes ao período aquisitivo de 01/07/2003 a 30/06/2004 em abono pecuniário,
conforme me faculta o artigo 143 da CLT.
Atenciosamente,
___________________________________
Nome/Assinatura do Empregado
Data __/__/___
Ciente do Empregador:
EXEMPLOS DE CÁLCULOS
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139- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
Bases: Constituição Federal de 1988, artigo 7º, inciso XVII; CLT, artigos 129 a 145.
FÉRIAS COLETIVAS
ÉPOCA DA CONCESSÃO
FRACIONAMENTO
As férias coletivas podem ser gozadas em 2 (dois) períodos anuais desde que nenhum deles
seja inferior a 10 (dez) dias corridos.
O empregador deverá:
- comunicar ao órgão local do Ministério do Trabalho, com antecedência mínima de 15
(quinze) dias, as datas de início e fim das férias;
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140- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
Microempresas
MODELOS DE COMUNICAÇÃO
Comunicação à DRT
Ilmo. Sr.
Delegado Regional do Trabalho no Estado de ...........
Ref.: CONCESSÃO DE FÉRIAS COLETIVAS
......(nome da empresa), com sede na Rua .............nº.....nesta cidade, inscrita no CNPJ
nº .......Inscrição Estadual nº ............, em atendimento ao disposto no artigo 139, § 2º, da
CLT, comunica que no período de ...../...../..... a ...../...../..... concederá férias coletivas a
(discriminar se a todos os empregados ou quais os setores ou departamentos, se parcial).
..............., ...... de................de .....
_______________________________
carimbo e assinatura da empresa
Comunicação ao Sindicato
AVISO
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141- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
O empregado só fará jus às férias após cada período completo de 12 meses de vigência do
contrato de trabalho. Quando se tratar de férias coletivas, que acarrete paralisação das
atividades da empresa ou de determinados estabelecimentos ou setores da mesma, os
empregados que não completaram ainda o período aquisitivo ficam impedidos de prestar
serviços.
Exemplo:
Empregado contratado em 02.05.01, o empregador irá conceder a partir do dia 17.12.01 até
o dia 05.01.02 férias coletivas.
O período aquisitivo desse empregado ficará quitado, iniciando novo período aquisitivo a
partir do dia 17.12.01.
Sendo as férias proporcionais do empregado que ainda não tenha 12 meses de trabalho
concedido pela empresa, e ainda na impossibilidade de ser excluído da medida, o
empregador deverá considerar como licença remunerada os dias que excederem àqueles
correspondentes ao direito adquirido pelo empregado. Este valor não poderá ser descontado
dele posteriormente, seja em rescisão ou concessão de férias do próximo período aquisitivo.
Exemplo:
Empregado contratado em 03.09.01, o empregador irá conceder a partir do dia 20.12.01 até
o dia 04.01.02 férias coletivas.
Serão pagos como férias coletivas 10 dias e os 5 dias restantes serão pagos como licença
remunerada, ou seja, na folha de pagamento normal.
O período aquisitivo desse empregado ficará quitado, iniciando novo período aquisitivo a
partir do dia 20.12.01.
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142- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
Exemplo:
Empregado contratado em 01.03.01, o empregador irá conceder a partir do dia 17.12.01 até
o dia 05.01.02 férias coletivas.
Serão pagos como férias coletivas 20 dias e os 05 dias restantes deverão ser concedidos
posteriormente, dentro do período concessivo, ou se o empregador preferir, poderão ser
concedidas na seqüência das férias coletivas.
ABONO PECUNIÁRIO
O empregado tem a faculdade de converter 1/3 (um terço) do período de férias em abono
pecuniário.
Essa conversão nas férias coletivas deverá ser objeto de acordo coletivo entre o empregador
e o sindicato representativo da respectiva categoria profissional, independente de
solicitação do empregado.
O adicional de 1/3 sobre as férias é um direito atribuído aos trabalhadores empregados pela
Constituição Federal de 1988.
ANOTAÇÕES
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143- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
Quando o número de empregados contemplados com as férias coletivas for superior a 300
(trezentos), a empresa poderá realizar as anotações mediante carimbo, nas medidas de 4,5
cm por 7 cm. Modelo:
FÉRIAS COLETIVAS
Início.............................
Término............................
Estabelecimento....................
Setor ..............................
__________________________________
carimbo e assinatura da empresa
Registro de Empregados
Quando da concessão das férias, o empregador deverá efetuar, também, a anotação devida
no Livro ou Ficha de Registro de Empregados.
O valor a ser pago para o empregado a título de remuneração de férias será determinado de
acordo com o salário da época da concessão, da duração do período de férias e da forma de
remuneração percebida pelo empregado, acrescido de 1/3 (um terço), conforme
determinação constitucional.
Quando temos salário variável, realizamos as devidas médias. E quando tratar-se de férias
em número de dias inferior a 30, a respectiva média deverá ser dividida por 30, para que
não haja prejuízo ao empregado, senão teríamos que realizar também a média do número de
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144- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
dias para ficar exato. Utilizando-se então do divisor 30, resolvemos este problema sem
maiores complicações. Diferente quando tratamos do salário fixo mensal, uma vez como
própria denominação determina, o salário fixo corresponde ao número de dias que tem o
mês, então o seu divisor será o número exato do mês que corresponder às férias.
Os empregados que recebem salário fixo terão a remuneração das férias calculada sobre o
salário que percebem no momento da sua concessão.
Empregados Comissionistas
Quando o empregado percebe salário fixo mais comissões, após apurar a média das
comissões, à mesma deverá ser adicionado o salário fixo.
Se, no momento das férias, o empregado não estiver percebendo o mesmo adicional do
período aquisitivo, ou quando o valor deste não tiver sido uniforme, será computada a
média duodecimal (12 meses) recebida naquele período.
Empregados Tarefeiros
A remuneração, utilizada para o cálculo das férias, é a obtida pela multiplicação da média
das tarefas do período aquisitivo pelo seu valor na data da concessão.
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145- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
Somente poderão ser consideradas no cálculo as faltas não justificadas (o DSR não entra na
contagem) e descontadas no salário do empregado.
O pagamento das férias, do adicional de 1/3 (um terço) e do abono pecuniário deverá ser
feito até dois dias antes do início do período de férias. Neste momento o empregado dará
quitação do pagamento, em recibo, no qual deverão constar as datas de início e término do
respectivo período.
Cumpre ressaltar que mesmo que o abono pecuniário inicie-se antes do período de gozo das
férias, a remuneração das férias deverá ser paga até dois dias antes do início delas.
Exemplo:
Período de férias 01.04.2002 a 30.04.2002, sendo do dia 01.04 a 10.04 - abono pecuniário e
a partir do dia 11.04 - gozo das férias.
A remuneração das férias deverá ser paga até o dia 30.03.2002, uma vez que o artigo 145 da
CLT dispõe que o pagamento da remuneração das férias e, se for o caso, do abono
pecuniário será efetuado até 2 dias antes do início do respectivo período de férias.
INCIDÊNCIAS
INSS
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146- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
Nota: Sobre o abono pecuniário e seu respectivo adicional constitucional (1/3) não incide
INSS.
Exemplo:
Empregado com mais de um ano de serviço e salário mensal de R$ 682,00, sairá de férias
coletivas no dia 17.12.01 a 05.01.02 (20 dias).
R$ 682,00 : 31 = R$ 22,00
Salário-de-Contribuição de Dezembro:
INSS
- R$ 792,00 x 11% = R$ 87,12 (valor a ser recolhido na competência 12/01, descontada do
empregado)
Salário-de-Contribuição de Janeiro:
- 30 dias de salário: R$ 660,00
- 1 dia de férias: R$ 22,00
- 1/3 constitucional s/férias: R$ 7,33
- Total: R$ 689,33
* O desconto do INSS deve obedecer à alíquota de 9%, uma vez que o total do salário-de-
contribuição resulta em R$ 689,33.
INSS
FGTS
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147- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
Haverá incidência normal do FGTS sobre a remuneração do gozo das férias e do seu
respectivo adicional constitucional, obedecendo o regime de competência conforme o gozo
das férias, independente da data do pagamento da remuneração das férias (prazo
trabalhista).
Sobre o abono pecuniário e seu respectivo adicional constitucional (1/3) não incide FGTS.
Exemplo:
Empregado com mais de um ano de serviço e salário mensal de R$ 682,00, sairá de férias
coletivas no dia 17.12.01 a 05.01.02 (20 dias).
- R$ 682,00 : 31 = R$ 22,00
Salário-de-Contribuição de Dezembro:
- 16 dias de salário: R$ 352,00
- 15 dias de férias: R$ 330,00
- 1/3 constitucional s/férias: R$ 110,00
- Total: R$ 792,00
INSS - Dezembro
- R$ 792,00 x 11% = R$ 87,12 (valor a ser recolhido na competência 12/01, descontada do
empregado)
FGTS - Dezembro
- R$ 792,00 x 8% = R$ 63,36 (valor a ser recolhido na competência 12/01)
Salário-de-Contribuição de Janeiro:
- 30 dias de salário: R$ 660,00
- 1 dia de férias: R$ 22,00
- 1/3 constitucional s/férias: R$ 7,33
- Total: R$ 689,33
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148- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
O desconto do INSS deve obedecer a alíquota de 9%, uma vez que o total do salário-de-
contribuição resulta em R$ 689,33.
INSS - Janeiro
- R$ 689,33 x 9% = R$ 62,04 (valor a ser recolhido na competência janeiro/02 descontada
do empregado)
FGTS - Janeiro
- 689,33 x 8% = R$ 55,14 (valor a ser recolhido na competência 01/02)
IRRF
O Imposto de Renda na Fonte incidirá sobre o total pago a título de férias, compreendidos
nesse o abono pecuniário e o adicional de 1/3 constitucional.
PENALIDADES
As infrações aos dispositivos que regulam a matéria serão punidas com multa de 160 (cento
e sessenta) Ufir por empregado em situação irregular.
Bases: Artigos 129 a 145 da CLT; Decreto nº 99.684/90; Decreto nº 3.048/99, Instrução
Normativa CEF nº 17/00 e os citados no texto.
FÉRIAS EM DOBRO
O empregado faz jus ao pagamento das férias em dobro, quando elas forem concedidas
após o término do período concessivo.
Esta dobra ocorre apenas em relação a remuneração. Assim o empregado goza 30 dias de
descanso e recebe pecuniariamente 60 dias.
"Os dias de férias, gozadas após o período legal de concessão, deverão ser remunerados
em dobro."
Exemplo 1:
- admissão: 01.11.1999
- término do aquisitivo: 31.10.2000
- término do concessivo: 31.10.2001
- gozo das férias: 01.12.2001 a 30.12.2001
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149- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
Exemplo 2:
- admissão: 01.12.1999
- término do aquisitivo: 30.11.2000
- término do concessivo: 30.11.2001
- gozo das férias: 17.11.2001 a 16.12.2001
Neste caso:
INCIDÊNCIAS
AJUIZAMENTO DE RECLAMAÇÃO
TERÇO CONSTITUCIONAL
Além do pagamento das férias em dobro, o TST tem decidido que o terço constitucional
deve ser calculado e pago sobre o valor dobrado das férias. Veja maiores detalhes.
Isto porque a CLT não dispensa o gozo das férias pelo funcionário, conforme dispõe em seu
artigo 129, prevendo multas pelo não cumprimento dessa norma. Ainda o artigo 134 da
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150- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
CLT determina que as férias serão concedidas em um só período, nos doze meses
subsequentes à data em que o empregado tiver direito adquirido.
PENALIDADES
Até que seja cumprida a sentença, o empregador está sujeito a pena diária de 5% (cinco por
cento) do salário mínimo, devida ao empregado.
GFIP - SEFIP
As informações deverão ser apresentadas por meio magnético, gerado pelo programa
SEFIP - disponível para download no site da Caixa Econômica Federal - CEF
(www.cef.gov.br).
MEIO DE COMPROVAÇÃO
A Previdência Social retirou esse ônus do segurado quando passou a utilizar a base de
dados registrados no Cadastro Nacional de Informações Sociais - CNIS. Entretanto, apesar
do grande avanço que esse cadastro representou, ele não supre todas as necessidades de
informações da Previdência Social.
BASE LEGAL
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151- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
OBJETIVOS
OBRIGAÇÃO
empregador doméstico;
contribuinte individual sem empregado;
segurado especial.
PERIODICIDADE
PRAZO DE ENTREGA
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152- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
A GFIP deverá ser entregue até o dia 7 do mês seguinte ao da competência. Caso não haja
expediente bancário no dia 7, a entrega deverá ser antecipada para o dia de expediente
bancário imediatamente anterior.
ONDE ENTREGAR
COMO INFORMAR
As informações poderão ser apresentadas por meio magnético, gerado por programa
distribuído pela CAIXA - programa SEFIP.
PENALIDADES
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
SEFIP
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153- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
VANTAGENS DA SEFIP
FÉRIAS - REMUNERAÇÃO
Durante as férias o empregado perceberá a remuneração que lhe for devida na data da sua
concessão.
A Constituição Federal, em seu art. 7º, inciso XVII, assegura o gozo de férias anuais com,
pelo menos, um terço a mais do salário normal (1/3 constitucional).
Os empregados que recebem salário fixo terão a remuneração das férias calculada sobre o
salário que percebem no momento da sua concessão.
Exemplo:
Empregado com mais de um ano de serviço e salário mensal de R$ 930,00, sairá de férias
no dia 02/01 a 31/01.
- R$ 930,00 : 31 = R$ 30,00/dia.
EMPREGADOS COMISSIONISTAS
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154- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
Quando o empregado percebe salário fixo mais comissões, na média das comissões será
adicionado o valor do salário.
Exemplo:
Empregado com mais de um ano de serviço, salário fixo de R$ 496,00 mensais mais
comissões que nos últimos 12 meses somaram R$ 9.120,00 e DSR somaram R$ 1.670,00,
sairá de férias no dia 02/01 a 31/01.
Se, no momento das férias, o empregado não estiver percebendo o mesmo adicional do
período aquisitivo, ou quando o valor deste não tiver sido uniforme, será computada a
média dos 12 meses recebida naquele período.
Exemplo:
Empregado com mais de um ano de serviço, salário fixo de R$ 858,00 mensais, durante o
período aquisitivo realizou horas extras a 50% que somaram 312 horas e de DSR sobre
horas extras 60 horas. Sairá de férias de 02/01 a 31/01.
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155- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
EMPREGADOS TAREFEIROS
A remuneração, utilizada para o cálculo das férias, é obtida pela multiplicação da média das
tarefas do período aquisitivo pelo seu valor na data da concessão.
Exemplo:
Empregado com mais de um ano de serviço, realizou no período aquisitivo 780 tarefas e de
DSR 142 tarefas, o valor da tarefa é de R$ 35,00. Sairá de férias no período de 02/01 a
31/01.
INCIDÊNCIAS
INSS
Nota: Sobre o abono pecuniário e seu respectivo adicional constitucional (1/3) não incide
INSS.
FGTS
Haverá incidência normal do FGTS sobre a remuneração do gozo das férias e do seu
respectivo adicional constitucional.
Nota: Sobre o abono pecuniário e seu respectivo adicional constitucional (1/3) não incide
FGTS.
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156- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
IMPOSTO DE RENDA
O Imposto de Renda na Fonte incidirá sobre o total pago a título de férias, compreendidos
nessas a remuneração do gozo, o abono pecuniário e o adicional de 1/3 constitucional.
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157- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
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158- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
LIMITAÇÃO DA ASSISTÊNCIA
COMPETÊNCIA
Na falta das entidades sindicais ou da autoridade prevista no inciso II, são competentes:
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159- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
No pedido de demissão de empregado estável, nos termos do art. 500 da CLT, e no pedido
de demissão de empregado amparado por garantia provisória de emprego, a assistência
somente poderá ser prestada pelo sindicato profissional ou federação respectiva e, na sua
falta, pela autoridade do Ministério do Trabalho e Emprego ou da Justiça do Trabalho.
PRESENÇA OBRIGATÓRIA
EMPREGADO ADOLESCENTE
DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA
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160- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
I - o primeiro dia útil imediato ao término do contrato, quando o aviso prévio for
trabalhado; ou
Multa
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161- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
O pagamento das verbas rescisórias em valores inferiores aos previstos na legislação ou nos
instrumentos coletivos constitui mora do empregador, salvo se houver quitação das
diferenças no prazo legal.
FORMAS DE PAGAMENTO
O pagamento das verbas salariais e indenizatórias constantes do TRCT será efetuado no ato
da assistência, em moeda corrente ou em cheque visado.
FORMALIZAÇÃO DA RESCISÃO
Não sanadas as incorreções constatadas quanto aos prazos, valores e formas de pagamentos
ou recolhimentos devidos, serão adotadas as seguintes providências:
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162- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
O assistente não poderá impedir ou obstar que a rescisão seja formalizada, quando o
empregado com ela concordar, na medida em que essa concordância vale como quitação
relativamente ao exato valor de cada verba especificada no Termo de Rescisão, e se o valor
consignado da parcela for insuficiente, deve-se colocar ressalva expressa a respeito,
conforme consta do Enunciado nº 330 do TST.
I - as 3 (três) primeiras vias para o empregado, sendo uma para sua documentação pessoal e
as outras 2 (duas) para movimentação do FGTS; e
Bases: art. 477 da CLT; Lei 8036/90, art. 18 e Lei Complementar 110/2001, Instrução
Normativa SRT/MTE 03, de 21 de junho de 2002.
HORAS EXTRAS
A legislação trabalhista vigente estabelece que a duração normal do trabalho, salvo os casos
especiais, é de 8 (oito) horas diárias e 44 (quarenta e quatro) semanais, no máximo.
Todavia, poderá a jornada diária de trabalho dos empregados maiores ser acrescida de horas
suplementares, em número não excedentes a duas, no máximo, para efeito de serviço
extraordinário, mediante acordo individual, acordo coletivo, convenção coletiva ou
sentença normativa. Excepcionalmente, ocorrendo necessidade imperiosa, poderá ser
prorrogada além do limite legalmente permitido.
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163- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
TRABALHO DA MULHER
Tendo a Constituição Federal disposto que todos são iguais perante a lei e que não deve
haver distinção de qualquer natureza, e que homens e mulheres são iguais em direito e
obrigações, aplica-se à mulher maior de idade, no que diz respeito ao serviço
extraordinário, o mesmo tratamento dispensado ao homem.
TRABALHO DO MENOR
A duração normal diária do trabalho, nesse caso, fica limitada a 12 (doze) horas, devendo a
hora extra ser superior, pelo menos, 50% (cinqüenta por cento) ao da hora normal.
NECESSIDADE IMPERIOSA
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164- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
No caso de força maior, a remuneração da hora excedente não será inferior à da hora
normal (artigo 61, § 2º da CLT).
SERVIÇO EXTERNO
Os empregados que prestam serviços externos incompatíveis com a fixação de horário, com
registro de tal condição na CTPS e na ficha ou livro de registro de empregados, não têm
direito a horas extras.
Observe-se que a Portaria MTB 3626/91, no seu artigo 13, parágrafo único, determina que
quando a jornada de trabalho for executada integralmente fora do estabelecimento do
empregador, o horário de trabalho constará também da ficha, papeleta ou registro de ponto,
que ficará em poder do empregado. Neste caso, o empregado fará jus a horas extras, pois há
o controle de jornada.
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165- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
SALÁRIO COMPLESSIVO
Salário complessivo é aquele que engloba uma importância fixa ou proporcional ao ganho
básico, com finalidade de remunerar vários direitos, tais como, adicional de insalubridade,
adicional de periculosidade, adicional noturno, horas extras, comissões, etc.
Desta forma, as horas extras e outras parcelas, por ocasião da elaboração da folha de
pagamento, devem ser discriminadas nas rubricas próprias.
COMISSIONISTA
"O empregado, sujeito a controle de horário, remunerado à base de comissões, tem direito
ao adicional de, no mínimo, 50% (cinqüenta por cento) pelo trabalho em horas extras,
calculado sobre o valor-hora das comissões recebidas no mês, considerando-se como
divisor o número de horas efetivamente trabalhadas." Nova redação - Res. 121/2003, DJ
21.11.2003.
Exemplo:
Base de cálculo das horas extras = total de comissões no mês dividido por número de horas
trabalhadas.
Base de cálculo das horas extras = (R$ 1.000,00 + R$ 500,00 = R$ 1.500,00) : (160 + 40 =
200) = R$ 7,50
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166- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
ATIVIDADE INSALUBRE
Quando o serviço suplementar for prestado durante o horário noturno, o empregado fará jus
aos adicionais noturno e extra (20% + 50%, vide convenção ou acordo coletivo da
categoria, para os percentuais), cumulativamente.
Exemplo:
O tempo gasto pelo empregado em transporte fornecido pelo empregador, de ida e retorno,
até o local da prestação dos serviços, de difícil acesso e não servido por transporte público
regular, deve ser computado na jornada de trabalho.
"§ 2º O tempo despendido pelo empregado até o local de trabalho e para o seu retorno,
por qualquer meio de transporte, não será computado na jornada de trabalho, salvo
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167- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
quando, tratando-se de local de difícil acesso ou não servido por transporte público, o
empregador fornecer a condução."
III- A mera insuficiência de transporte público não enseja o pagamento de horas "in
itinere”. (ex-Súmula nº 324 - RA 16/1993, DJ 21.12.1993)
MINUTOS EXTRAS
JORNADA DE 12 X 36
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168- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
Todavia, referido regime de trabalho, por falta de previsão legal, tem gerado polêmica.
- O regime de 12 por 36 pode ser adotado, desde que previsto em norma coletiva da
categoria e a jornada de trabalho semanal não exceda o limite legal;
- São devidas as horas de trabalho excedentes da oitava diária, por violar norma de ordem
pública.
I. A compensação de jornada de trabalho deve ser ajustada por acordo individual escrito,
acordo coletivo ou convenção coletiva. (ex-Súmula nº 85 - primeira parte - Res. 121/2003,
DJ 21.11.2003)
II. O acordo individual para compensação de horas é válido, salvo se houver norma
coletiva em sentido contrário. (ex-OJ nº 182 - Inserida em 08.11.2000)
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169- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
"Os intervalos concedidos pelo empregador, na jornada de trabalho, não previstos em Lei,
representam tempo à disposição da empresa, remunerados como serviço extraordinário, se
acrescidos ao final da jornada."
Entre duas jornadas de trabalho deve haver um intervalo mínimo de 11 (onze) horas
consecutivas.
Além disso, todo empregado tem direito a um repouso semanal remunerado de 24 (vinte e
quatro) horas consecutivas, preferencialmente aos domingos.
Caso ocorra a absorção mútua das horas de descanso entre jornadas e as horas de repouso
semanal, as horas que faltarem para completar o intervalo de 35 (trinta e cinco) horas
deverão ser remuneradas como extraordinárias.
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170- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
Caso as horas extras feitas durante o mês tenham percentuais diferentes, a média terá que
ser feita separadamente.
Exemplo:
Cálculo:
DSR = 26h/26 dias úteis x 5 (domingos e feriados em outubro/2002) x R$ 7,50 = R$ 37,50.
INTEGRAÇÃO AO SALÁRIO
As horas extras prestadas com habitualidade integram o salário para todos os efeitos legais,
inclusive aviso prévio, 13º salário e férias, pela média aritmética dos períodos
correspondentes, observados o salário e o adicional vigentes por ocasião do pagamento de
cada direito.
Férias
BANCO DE HORAS
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171- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
A Lei 9601/1998 alterou a redação do art. 59 da CLT, determinando que a compensação das
horas extras realizadas deve acontecer no prazo de um ano, respeitada a jornada de 10 horas
diárias. Esta regra é válida para qualquer modalidade de contrato de trabalho, mas sempre
através de convenção ou acordo coletivo.
Na hipótese de rescisão de contratos (de qualquer natureza) antes que a compensação das
horas extras trabalhadas ocorra, o empregado terá direito ao pagamento das horas extras
com o acréscimo previsto na convenção ou acordo coletivo, que não poderá ser inferior a
50% do valor da hora normal.
EMPREGADO DOMÉSTICO
PRESCRIÇÃO
O prazo prescricional para pleitear pagamento de horas extras e seus reflexos em outras
verbas, no caso de empregados maiores, é de cinco anos para o trabalhador urbano,
limitado a dois anos após a extinção do contrato, e, para o trabalhador rural, até dois anos
após a extinção do contrato de trabalho.
Fundamentos Legais:
- Constituição Federal, artigo 5º, artigo 7º, incisos IX, XIII, XV, XVI, XXIII, XXIX,
parágrafo único;
- CLT, artigos 58 a 62, 66, 67, 142, 192, 411 e 413;
- Lei nº 605/1949;
- Instrução Normativa nº 01/88, do MTb.
A Lei nº 6.708/79 e a Lei nº 7.238/84, em ambas no artigo 9º, determinam uma indenização
adicional, equivalente a um salário mensal, no caso de dispensa sem justa causa.
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172- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
Art. 9º - O empregado dispensado, sem justa causa, no período de 30 (trinta) dias que
antecede a data de sua correção salarial, terá direito à indenização adicional equivalente
a 1 (um) salário mensal, seja ele optante ou não pelo Fundo de Garantia por Tempo de
Serviço - FGTS.
Apenas tem direito aquele empregado que for dispensado sem justa causa pelo empregador;
em qualquer outra situação de dispensa não será devida, e desde que ocorra dentro do prazo
de 30 dias antecedentes à data-base.
OBJETIVO
VALOR DA INDENIZAÇÃO
AVISO PRÉVIO
O aviso prévio, trabalhado ou indenizado, integra o tempo de serviço para todos os efeitos
legais (§ 1º do artigo 487 da CLT). Por conseguinte, o tempo do aviso prévio será contado
para fins da indenização adicional.
No caso de aviso prévio indenizado, será considerada a data em que terminaria o aviso,
caso houvesse cumprimento.
"O tempo do aviso prévio, mesmo indenizado, conta-se para efeito da indenização
adicional prevista no art. 9º da Lei nº 6.708, de 30.10.1979." Redação dada pela Res.
5/1983, DJ 09.11.1983.
EXEMPLOS PRÁTICOS
Exemplo 1:
Um empregado iniciou o cumprimento do aviso prévio concedido pelo seu empregador dia
10.02.2002, a sua data-base ocorrerá no mês de abril.
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173- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
- data-base: abril/2002
- início do aviso prévio: 10.02.2002
- término do aviso prévio: 10.03.2002
- os 30 dias antecedentes à data-base são: 02.03 a 31.03.2002
Neste caso, este empregado fará jus à indenização adicional, pois o aviso prévio termina
dentro dos 30 (trinta) dias antecedentes à data-base.
Exemplo 2:
- data-base: maio/2002
- início do aviso prévio: 01.03.2002
- término do aviso prévio: 30.03.2002
- os 30 dias antecedentes à data-base são: 01.04 a 30.04.2000
Neste caso, este empregado não fará jus à indenização adicional, pois o aviso prévio
termina antes dos 30 (trinta) dias antecedentes à data-base.
Exemplo 3:
- data-base: maio/2002
- projeção do aviso prévio indenizado: 21.03 a 19.04.2002
- os 30 dias antecedentes à data-base são: 01.04 a 30.04.2002
Neste caso, este empregado fará jus à indenização adicional, pois o aviso prévio indenizado
conta como tempo de serviço, projetando a data de seu término dentro dos 30 (trinta) dias
antecedentes à data-base.
Exemplo 4:
- data-base: junho/2002
- projeção do aviso prévio indenizado: 14.03 a 12.04.2002
- os 30 dias antecedentes à data-base são: 02.05 a 31.05.2002
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174- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
Neste caso, este empregado não fará jus à indenização adicional, pois, mesmo o aviso
prévio indenizado contando como tempo de serviço, o seu término projeta-se antes dos 30
(trinta) dias antecedentes à sua data-base.
Exemplo 5:
- data-base: abril/2002
- início do aviso prévio: 16.03.2002
- término do aviso prévio: 14.04.2002
- os 30 dias antecedentes à data-base são: 02.03 a 31.03.2002
Neste caso, este empregado não fará jus à indenização adicional, pois o aviso prévio
termina dentro do mês da data-base, mas este empregado fará jus à rescisão complementar,
com as verbas rescisórias corrigidas pelo percentual estipulado na Convenção Coletiva da
respectiva categoria.
Exemplo 6:
- data-base: maio/2002
- projeção do aviso prévio indenizado: 04.04 a 03.05.2002
- os 30 dias antecedentes à data-base são: 01.04 a 30.04.2002
Neste caso, este empregado não fará jus à indenização adicional, pois a projeção do aviso
prévio que conta como tempo de serviço termina dentro do mês da data-base, mas este
empregado fará jus à rescisão complementar, com as verbas rescisórias corrigidas pelo
percentual estipulado na Convenção Coletiva da respectiva categoria.
Este enunciado visa esclarecer que a indenização adicional é devida sempre que ocorrer a
dispensa sem justa causa do empregado no período de 30 dias que antecede a data-base,
independentemente da empresa ter pago as verbas rescisórias com o salário já corrigido.
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175- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
Este enunciado tem levado alguns sindicatos a exigirem o pagamento das verbas rescisórias
corrigidas e a indenização adicional, mas esta interpretação é incorreta, uma vez que o
citado enunciado veio apenas uniformizar jurisprudências que já existiam neste sentido, não
veio ampliar o direito.
Então, se o aviso prévio terminar ou a sua projeção recair dentro dos 30 dias que antecedem
a data-base do empregado dispensado sem justa causa, é devida apenas a indenização
adicional.
INSALUBRIDADE
- comprovadas através de laudo de inspeção do local de trabalho, constantes dos anexos nºs:
7 (Radiações Não Ionizantes);
8 (Vibrações);
9 (Frio);
10 (Umidade).
LIMITE DE TOLERÂNCIA
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176- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
ADICIONAL DE INSALUBRIDADE
a) com a adoção de medidas de ordem geral que conservem o ambiente de trabalho dentro
dos limites de tolerância;
b) com a utilização de equipamento de proteção individual.
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177- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
O limite mínimo de 1 hora para repouso ou refeição poderá ser reduzido por ato do
Ministério do Trabalho, quando ouvida a Secretaria de Segurança e Saúde do Trabalhador
(SSMT), se verificar que o estabelecimento atende integralmente às exigências
concernentes à organização dos refeitórios e quando, os respectivos empregados, não
estiverem sob regime de trabalho prorrogado a horas suplementares.
RESTRIÇÃO DA REDUÇÃO
AUTORIZAÇÃO DO MTE
PRECEDENTE ADMINISTRATIVO Nº 63
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178- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
PENALIDADE
Quando o intervalo para repouso e alimentação não for concedido pelo empregador, este
ficará obrigado a remunerar o período correspondente com acréscimo de, no mínimo, 50%
sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho.
RESUMO
Justa causa é todo ato faltoso do empregado que faz desaparecer a confiança e a boa-fé
existentes entre as partes, tornando indesejável o prosseguimento da relação empregatícia.
Os atos faltosos do empregado que justificam a rescisão do contrato pelo empregador tanto
podem referir-se às obrigações contratuais como também à conduta pessoal do empregado
que possa refletir na relação contratual.
Com base no artigo 482 da CLT, relaciona-se a seguir os atos que constituem justa causa
para a resolução do contrato de trabalho pelo empregador.
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179- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
Ato de Improbidade
Improbidade, regra geral, é toda ação ou omissão desonesta do empregado, que revelam
desonestidade, abuso de confiança, fraude ou má-fé, visando a uma vantagem para si ou
para outrem. Ex.: furto, adulteração de documentos pessoais ou pertencentes ao
empregador, etc.
São duas justas causas semelhantes, mas não são sinônimas. Mau procedimento é gênero do
qual incontinência é espécie.
Negociação Habitual
Ocorre justa causa se o empregado, sem autorização expressa do empregador, por escrito ou
verbalmente, exerce, de forma habitual, atividade concorrente, explorando o mesmo ramo
de negócio, ou exerce outra atividade que, embora não concorrente, prejudique o exercício
de sua função na empresa.
Condenação Criminal
A condenação criminal deve ter passado em julgado, ou seja, não pode ser recorrível.
Desídia
A desídia é o tipo de falta grave que, na maioria das vezes, consiste na repetição de
pequenas faltas leves, que se vão acumulando até culminar na dispensa do empregado. Isto
não quer dizer que uma só falta não possa configurar desídia.
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180- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
O álcool é a causa mais freqüente da embriaguez. Nada obsta, porém, que esta seja
provocada por substâncias de efeitos análogos (psicotrópicos).
De qualquer forma, a embriaguez deve ser comprovada através de exame médico pericial.
Abandono de Emprego
A falta injustificada ao serviço por mais de trinta dias faz presumir o abandono de emprego,
conforme entendimento jurisprudencial.
Existem, no entanto, circunstâncias que fazem caracterizar o abandono antes dos trinta dias.
É o caso do empregado que demonstra intenção de não mais voltar ao serviço. Por
exemplo, o empregado é surpreendido trabalhando em outra empresa durante o período em
que deveria estar prestando serviços na primeira empresa.
Ofensas Físicas
As ofensas físicas constituem falta grave quando têm relação com o vínculo empregatício,
praticadas em serviço ou contra superiores hierárquicos, mesmo fora da empresa.
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181- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
As agressões contra terceiros, estranhos à relação empregatícia, por razões alheias à vida
empresarial, constituirão justa causa se estiverem relacionadas ao fato de ocorrerem em
serviço.
A legítima defesa exclui a justa causa. Considera-se legítima defesa, quem, usando
moderadamente os meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito
seu ou de outrem.
São considerados lesivos à honra e à boa fama gestos ou palavras que importem em expor
outrem ao desprezo de terceiros ou por qualquer meio magoá-lo em sua dignidade pessoal.
Jogos de Azar
Para que o jogo de azar constitua justa causa, é imprescindível que o jogador tenha intuito
de lucro, de ganhar um bem economicamente apreciável.
A prática de atos atentatórios contra a segurança nacional, desde que apurados pelas
autoridades administrativas, é motivo justificado para a rescisão contratual.
Além das hipóteses acima elencadas no artigo 482 da CLT, constituem, também, justa causa
para resolução contratual os subtópicos a seguir:
Por ser a legislação omissa, no que se refere à contumácia do não pagamento, será preciso
averiguar se a habitualidade existiu ou não, levando-se em conta o número de dívidas que
não foram pagas e o período de ocorrência.
Pode-se comprovar a reiteração através da movimentação dos credores, quer pelo protesto,
quer pela execução judicial das dívidas.
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182- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
A falta reiterada do menor aprendiz sem motivo justificado constitui justa causa para a
rescisão contratual.
Ferroviário
Constitui falta grave quando o ferroviário se negar realizar trabalho extraordinário, nos
casos de urgência ou de acidentes, capazes de afetar a segurança ou regularidade do
serviço.
PUNIÇÃO – PRINCÍPIO
Elementos da Punição
- gravidade;
- atualidade; e
- imediação.
Gravidade
Atualidade
A punição deve ser aplicada em seguida à falta, ou seja, entre a falta e a punição não deve
haver período longo, sob pena de incorrer o empregador no perdão tácito. No que diz
respeito ao espaço de tempo, deve-se adotar o critério de punir, tão logo se tome
conhecimento do ato ou fato praticado pelo trabalhador.
Imediação
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183- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
A imediação diz respeito à relação entre causa e efeito, ou seja, à vinculação direta entre a
falta e a punição.
DOSAGEM DA PENALIDADE
A jurisprudência trabalhista tem entendimento firmado, no sentido de que o juiz não pode
dosar a penalidade, em conseqüência modificar a medida punitiva aplicada pelo
empregador. Ao juiz cabe manter ou descaracterizar a penalidade, devido a isto o
empregador deve usar a coerência e a justiça ao aplicar a pena.
DUPLICIDADE NA PENALIDADE
O empregado não pode ser punido mais de uma vez por uma mesma falta cometida. Por
exemplo: o empregado falta um dia de trabalho, quando retorna é advertido por escrito pelo
empregador e em seguida o empregador aplica-lhe a pena de suspensão pelo motivo da
mesma falta ao trabalho.
- saldo de salários;
- férias vencidas, com acréscimo de 1/3 constitucional; e
- salário-família (quando for o caso).
Bases: Artigos 240; 342; § 2º; 482; 508 da CLT e os citados no texto.
LICENÇA MATERNIDADE
PERÍODO DE PERCEPÇÃO
VALOR
O salário-maternidade para a segurada empregada consiste numa renda mensal igual à sua
remuneração integral.
NOTIFICAÇÃO AO EMPREGADOR
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184- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
A empregada deve, mediante atestado médico, notificar o seu empregador da data do início
do afastamento do emprego, que poderá ocorrer entre o 28o dia antes do parto e a
ocorrência deste.
PARTO ANTECIPADO
Em caso de parto antecipado, a mulher terá direito aos 120 dias previstos na Lei.
Durante o período de 120 dias, a mulher terá direito ao salário integral e, quando variável,
calculado de acordo com a média dos 6 (seis) últimos meses de trabalho, bem como os
direitos e vantagens adquiridos, sendo-lhe ainda facultado reverter à função que
anteriormente ocupava.
INÍCIO DE AFASTAMENTO
PAGAMENTO DO SALÁRIO-MATERNIDADE
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185- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
Entretanto, para os casos que a segurada adotar ou obtiver guarda judicial para fins de
adoção de criança, o salário-maternidade continua sendo pago diretamente pela Previdência
Social.
Em caso de aborto não criminoso, comprovado por atestado médico oficial, a mulher terá
um repouso remunerado de 2 (duas) semanas, ficando-lhe assegurado o direito de retornar à
função que ocupava antes de seu afastamento.
MÃE ADOTIVA
VALOR DO BENEFÍCIO
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186- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
para a empregada doméstica o benefício tem valor mensal igual ao do seu último
salário de contribuição, observado o limite mínimo e máximo.
RETENÇÃO DO INSS
Observar que, para a segurada empregada, será retido do salário maternidade a contribuição
do INSS devida segundo a tabela de contribuição.
GUARDA DE DOCUMENTOS
Bases: artigos 392 a 395 da CLT, artigos 93 a 103 do Regulamento da Previdência Social e
os citados acima.
CONTRATO DE APRENDIZAGEM
Contrato de aprendizagem é o contrato de trabalho especial, ajustado por escrito e por prazo
determinado, em que o empregador se compromete a assegurar ao maior de quatorze e
menor de vinte e quatro anos, inscrito em programa de aprendizagem, formação técnico-
profissional metódica, compatível com o seu desenvolvimento físico, moral e psicológico, e
o aprendiz, a executar com zelo e diligência, as tarefas necessárias a essa formação.
O contrato de aprendizagem não poderá ser estipulado por mais de 2 (dois) anos.
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187- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
JORNADA DE TRABALHO
Ao menor aprendiz foi garantido o salário mínimo hora, uma vez que foi revogada a
disposição legal (art. 80 da CLT), que dispunha que na primeira metade do contrato de
aprendizagem ao aprendiz era garantido meio salário mínimo e na segunda metade 2/3 do
salário mínimo.
O limite fixado não se aplica quando o empregador for entidade sem fins lucrativos, que
tenha por objetivo a educação profissional.
VALIDADE
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188- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
Os trabalhos técnicos ou administrativos serão permitidos, desde que realizados fora das
áreas de risco à saúde e à segurança.
A proibição poderá ser elidida por meio de parecer técnico circunstanciado, assinado por
profissional legalmente habilitado em segurança e saúde no trabalho, que ateste a não-
exposição a riscos que possam comprometer a saúde e a segurança dos adolescentes, o qual
deverá ser depositado na unidade descentralizada do Ministério do Trabalho e Emprego da
circunscrição onde ocorrerem as referidas oportunidades.
Sempre que houver controvérsia quanto á efetiva proteção dos adolescentes envolvidos nas
atividades constantes do referido parecer, o mesmo será objeto de análise por Auditor-
Fiscal do Trabalho, que tornará as providências legais cabíveis.
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189- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
19. trabalhos com exposição a ruído contínuo ou intermitente, acima do nível de ação
previsto na legislação pertinente em vigor, ou a ruído de impacto;
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190- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
24. trabalhos com exposição ou manuseio de arsênico e seus compostos, asbestos, benzeno,
carvão mineral, fósforo e seus compostos, hidrocarbonetos ou outros compostos de
carbono, metais pesados (cádmio, chumbo, cromo e mercúrio) e seus compostos, silicatos,
ou substâncias cancerígenas conforme classificação da Organização Mundial de Saúde;
25. trabalhos com exposição ou manuseio de ácido oxálico, nítrico, sulfúrico, bromídrico,
fosfórico e pícrico;
28. trabalhos em contato com resíduos de animais deteriorados ou com glândulas, vísceras,
sangue, ossos, couros, pêlos ou dejeções de animais;
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191- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
40. trabalhos em locais em que haja livre desprendimento de poeiras de cereais (arroz,
milho, trigo, sorgo, centeio, aveia,
cevada, feijão ou soja) e de vegetais (cana, linho, algodão ou madeira);
43. trabalhos em olarias nas áreas de fornos ou com exposição à umidade excessiva;
47. trabalhos na fabricação de cortiças, cristais, esmaltes, estopas, gesso, louças, vidros ou
vernizes;
53. trabalhos em oficinas mecânicas em que haja risco de contato com solventes orgânicos
ou inorgânicos, óleo diesel,
desengraxantes ácidos ou básicos ou outros produtos derivados de óleos minerais;
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192- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
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193- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
Segundo a CLT, art. 458, parágrafo 2 (alterado pela Lei 10243/2001), não serão
consideradas como salário as seguintes utilidades concedidas pelo empregador:
VI - previdência privada.
Para cadastrar-se no PAT, a pessoa jurídica deve apresentar e registrar formulário junto ao
ECT ou enviar via internet constante no "site" do MTE (www.mte.gov.br), mantendo o
comprovante de postagem da agência ou o comprovante de adesão via internet. Estes
documentos têm validade por prazo indeterminado.
As empresas que firmarem o termo de adesão a partir de 2.000 não precisam renovar o
formulário, no entanto, aquelas que o fizeram antes, devem renovar o mesmo, que a partir
dessa renovação será válido por prazo indeterminado.
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194- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
A documentação relacionada aos gastos com o Programa e aos incentivos dele decorrentes
deve ser mantida à disposição da fiscalização, de modo a possibilitar seu exame e confronto
com os registros contábeis e fiscais exigidos pela legislação pertinente.
As pessoas jurídicas beneficiárias que participam do PAT, por meio de serviços próprios ou
de terceiros, deverão assegurar que a refeição produzida ou fornecida contenha o seguinte
valor nutritivo, cabendo-lhes a responsabilidade pela fiscalização permanente dessas
condições:
I - As refeições principais (almoço, jantar, ceia) deverão conter 1.400 calorias cada uma,
admitindo-se uma redução para 1.200 calorias, no caso de atividade leve, ou acréscimo para
1.600 calorias, no caso de atividade intensa, mediante justificativa técnica, observando-se
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195- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
que, para qualquer tipo de atividade, o percentual protéico-calórico (NDpCal) deverá ser,
no mínimo, de 6%;
III - as cotas das cestas de alimentos deverão conter o total dos valores diários citados nos
itens I e II acima, observado o percentual protéico-calórico estabelecido.
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196- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
EXTENSÃO DO PROGRAMA
a) aos trabalhadores por ela dispensados, no período de transição para novo emprego,
limitada a extensão ao período de seis meses; e
b) aos empregados que estejam com o contrato de trabalho suspenso para participação
em curso ou programa de qualificação profissional, limitada essa extensão ao período de
cinco meses.
Empregados de subempreiteira
De acordo com o Parecer Normativo CST 08/82, a empresa empreiteira pode estender o
PAT aos empregados de subempreiteira que para ela trabalhem no mesmo canteiro de obras.
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197- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
O benefício concedido aos trabalhadores que percebem até 5 salários mínimos não poderá,
sob qualquer pretexto, ter valor inferior àquele concedido aos de renda mais elevada.
A participação do trabalhador no PAT é limitada a 20% (vinte por cento) do custo direto da
refeição.
Bases: parágrafo 2o do artigo 585 do Regulamento IR/99 e art. 4 da Portaria SIT 3/2002.
Exemplo:
O artigo 477, § 6º da CLT, estipula os prazos para o pagamento das verbas rescisórias
constantes do Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho.
PRAZOS DE PAGAMENTO
MULTAS
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198- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
Como as mencionadas cláusulas são mais benéficas para o empregado, elas prevalecem
sobre o que é determinado em Lei, sendo obrigatória, por parte das empresas, a sua
observância.
SALÁRIO FAMÍLIA
Nota: valor atualizado, a partir de 1º de abril de 2006, pela Portaria MPS 119/2006.
Pagamento
Carência
A partir da comprovação dos documentos mencionados será pago junto com o salário do
mês.
Esse valor é calculado com base em cotas, na proporção do respectivo número de filhos ou
equiparados. O segurado tem direito a tantas cotas quantos forem os filhos menores de 14
anos ou inválidos.
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199- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
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200- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
Proporcionalidade
- o valor da cota para o segurado empregado será proporcional nos meses de admissão e
demissão.
Todas as importâncias que integram o salário de contribuição são consideradas como parte
integrante da remuneração do mês, exceto o 13º salário e o adicional de férias (1/3
constitucional), para efeito de definição do direito à cota de salário-família.
SALÁRIO-FAMÍLIA - DOCUMENTAÇÃO
O salário-família será devido a partir do mês em que for apresentada à empresa ou ao órgão
gestor mão-de-obra ou ao sindicato dos trabalhadores avulsos ou ao INSS, a documentação
abaixo:
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201- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
I - CP ou CTPS;
III - caderneta de vacinação ou equivalente, quando dependente menor de sete anos, sendo
obrigatória nos meses de novembro, contados a partir de 2000;
http://www81.dataprev.gov.br/sislex/paginas/97/trcsf3040.htm
APRESENTAÇÃO DE COMPROVANTES
MAIO
NOVEMBRO
COMUNICAÇÃO
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202- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
É importante que o empregador comunique tais regras aos seus empregados com
antecedência, para agilizar o processo documentário. Referida comunicação pode ser feita
através de editais (no quadro de avisos, por exemplo), circulares e até mesmo uma
mensagem no contra-cheque do empregado.
SUSPENSÃO DO BENEFÍCIO
Não é devido salário-família no período entre a suspensão do benefício motivada pela falta
de comprovação da freqüência escolar e o seu reativamento, salvo se provada a freqüência
escolar regular no período.
MENSALISTAS
O pagamento do salário mensal deve ser efetuado o mais tardar até o 5º dia útil do mês
subseqüente ao vencido, salvo critério mais favorável previsto em documento coletivo de
trabalho da respectiva categoria profissional.
QUINZENALISTAS E SEMANALISTAS
Quando tratar-se de pagamento estipulado por quinzena ou semana, deve ser efetuado até o
5º (quinto) dia após o vencimento.
Para efeito de determinar o prazo de pagamento dos salários, deve ser considerado na
contagem dos dias o sábado, excluindo o domingo e feriado, inclusive o municipal.
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203- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
Para a legislação trabalhista o sábado é considerado dia útil. Caso o 5º dia útil seja um
sábado e a empresa não trabalhe aos sábados, o pagamento deverá ser efetuado na sexta
feira, por força do art. 465 da CLT.
PAGAMENTO
Sistema Bancário
O empregador que utilizar o sistema bancário para o pagamento dos salários, os valores
deverão estar à disposição do empregado, o mais tardar, até o 5º (quinto) dia útil.
Se o pagamento for efetuado por meio de cheque, deve ser assegurado ao empregado:
PENALIDADES
Bases: Art. 459, § 1º, 464, 465, 501 da CLT; Lei nº 7.855/89; e Instrução Normativa
SRT/MTb nº 01/89.
O art. 58 da CLT teve acréscimo de parágrafos, através da Lei 10243/2001, dispondo sobre
as parcelas não integrantes dos salários, relativos a variações no ponto e tempo de
transporte do trabalhador.
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204- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
TEMPO DE TRANSPORTE
O tempo despendido pelo empregado até o local de trabalho e para o seu retorno, por
qualquer meio de transporte, não será computado na jornada de trabalho, salvo quando,
tratando-se de local de difícil acesso ou não servido por transporte público, o empregador
fornecer a condução.
LIMITE DE RECEITAS
Nota: até 31.12.2005, o limite era de R$ 120.000,00 (cento e vinte mil reais).
Empresa de Pequeno Porte (Simples): a pessoa jurídica que tenha auferido, no ano-
calendário, receita bruta superior a R$ 240.000,00 (duzentos e quarenta mil reais) e igual ou
inferior a R$ 2.400.000,00 (dois milhões e quatrocentos mil reais).
Nota: até 31.12.2005, o limite era receita bruta superior a R$ 120.000,00 (cento e
vinte mil reais) e igual ou inferior a 1.200.000,00 (um milhão e duzentos mil reais).
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205- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
Microempresa (Estatuto): a pessoa jurídica e a firma mercantil individual que tiver receita
bruta anual igual ou inferior a R$ 433.755,14 (quatrocentos e trinta e três mil, setecentos e
cinqüenta e cinco reais e quatorze centavos);
RECEITA BRUTA
Considera-se receita bruta o produto da venda de bens e serviços nas operações de conta
própria, o preço dos serviços prestados e o resultado nas operações em conta alheia,
excluídos as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos.
OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS
OBRIGAÇÕES EXIGIDAS
Anotações na CTPS
Com exceção das anotações referentes a concessão das férias (para as empresas
enquadradas no Estatuto), as demais (contrato de trabalho, alteração salarial, dependentes,
etc.) devem ser efetivadas.
RAIS
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206- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
Arquivamento de Documentos
FGTS
CAGED
CONTRIBUIÇÃO SINDICAL
Contudo, existe controvérsia, pois há quem entenda que a Secretaria da Receita Federal não
teria competência para fazer tal isenção.
RECOLHIMENTO PREVIDENCIÁRIO
FISCALIZAÇÃO
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207- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
Quando for realizada a fiscalização trabalhista, será utilizado o critério da dupla visita para
lavratura de autos de infração, salvo quando for constatada infração por falta de registro de
empregado, ou anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social - CTPS, ou ainda na
ocorrência de reincidência, fraude, resistência ou embaraço à fiscalização.
TRABALHO NOTURNO
A Constituição Federal, no seu artigo 7º, inciso IX, estabelece que são direitos dos
trabalhadores, além de outros, remuneração do trabalho noturno superior à do diurno.
HORÁRIO NOTURNO
Considera-se noturno, nas atividades urbanas, o trabalho realizado entre as 22:00 horas de
um dia às 5:00 horas do dia seguinte.
Nas atividades rurais, é considerado noturno o trabalho executado na lavoura entre 21:00
horas de um dia às 5:00 horas do dia seguinte, e na pecuária, entre 20:00 horas às 4:00
horas.
HORA NOTURNA
A hora normal tem a duração de 60 (sessenta) minutos e a hora noturna, por disposição
legal, nas atividades urbanas, é computada como sendo de 52 (cinqüenta e dois) minutos e
30 (trinta) segundos.
Assim sendo, considerando o horário das 22:00 às 5:00 horas, temos 7 (sete) horas-relógio
que correspondem a 8 (oito) horas de trabalho.
Nas atividades rurais a hora noturna é considerada como de 60 (sessenta) minutos, não
havendo, portanto, a redução como nas atividades urbanas.
Intervalo
No trabalho noturno também deve haver o intervalo para repouso ou alimentação, sendo:
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208- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
Cálculo Prático
Para se calcular as horas noturnas, utilize o seguinte raciocínio: divida o número de horas-
relógio por 52,5 (corresponde a 52’30") e multiplique por 60':
Exemplos:
7 horas relógio
7 : 52,5 x 60 = 8 horas noturnas
4 horas relógio
4 : 52,5 x 60 = 4,6 horas noturnas
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209- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
ADICIONAL NOTURNO
A hora noturna, nas atividades urbanas, deve ser paga com um acréscimo de no mínimo
20% (vinte por cento) sobre o valor da hora diurna, exceto condições mais benéficas
previstas em acordo, convenção coletiva ou sentença normativa.
Nas atividades rurais, o acréscimo deve ser de no mínimo 25% (vinte e cinco por cento)
sobre o valor da hora diurna.
CESSAÇÃO DO DIREITO
INTEGRAÇÃO AO SALÁRIO
O adicional noturno, bem como as horas extras noturnas, pagos com habitualidade,
integram o salário para todos os efeitos legais.
"O adicional noturno, pago com habitualidade, integra o salário do empregado para todos
os efeitos."
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210- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
Fórmula:
Horas noturnas mês x valor hora normal x 20% x domingos e feriados = DSR
dias úteis
Exemplo:
Fórmula:
DSR = (número de horas extras noturnas / dias úteis no mês) x valor da hora extra noturna
x número de domingos e feriados
Exemplo:
Férias
Calcula-se a média duodecimal das horas noturnas realizadas durante o período aquisitivo,
aplicando-se o valor-hora do salário referente ao período de concessão das férias,
multiplicando-se ao resultado o adicional de 20%.
Fórmula:
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211- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
Exemplo:
13º Salário
- determinando-se a média das horas noturnas realizadas durante o período a que se refere a
remuneração do 13º salário, multiplicando-se o resultado obtido pelo valor hora de
dezembro, multiplicado pelo adicional de 20%.
Fórmula:
Exemplo:
Fórmula:
Exemplo:
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212- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
FORMALIZAÇÃO DO PAGAMENTO
Havendo prestação de horas extras no horário noturno, o empregado fará jus aos adicionais
noturno e extra (20% + 50%, vide convenção coletiva no que diz respeito ao valor dos
percentuais), cumulativamente. Abaixo segue exemplo de cálculo:
VIGIAS E VIGILANTES
ENCARGOS SOCIAIS
- INSS;
- FGTS; e
- IRRF.
PENALIDADES
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213- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
Bases: Constituição Federal de 1988, artigo 7º, incisos IX e XXXIII; artigos 73 e 404 da
CLT; Lei nº 5.889/73; Decreto nº 73.626/74; Instrução Normativa SRT nº 01/88; Instrução
Normativa FGTS nº 17/00; Decreto nº 3.048/99, art. 214.
TRABALHO RURAL
O trabalho rural está regulado pela Lei nº 5.889/73, regulamentado pelo Decreto nº
73.626/74 e no artigo 7º da Constituição Federal/88.
EMPREGADOR RURAL
Considera-se empregador rural a pessoa física ou jurídica, proprietária ou não, que explore
atividade agroeconômica, em caráter permanente ou temporário, diretamente ou através de
prepostos e com auxílio de empregados. Inclui-se também neste caso a exploração
industrial em estabelecimento agrário.
Não será considerada indústria rural aquela que, operando a primeira transformação do
produto agrário, altere a sua natureza, retirando-lhe a condição de matéria-prima.
Sempre que uma ou mais empresas, embora tendo cada uma delas personalidade jurídica
própria, estiverem sob direção, controle ou administração de outra, ou ainda quando,
mesmo guardando cada uma sua autonomia, integrem grupo econômico ou financeiro rural,
serão responsáveis solidariamente nas obrigações decorrentes da relação de emprego.
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214- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
EMPREGADO RURAL
Empregado rural é toda a pessoa física que, em propriedade rural ou prédio rústico, presta
serviços de natureza não eventual a empregador rural, sob a dependência deste e mediante
salário.
Não é considerado empregado rural, mas empregado doméstico, aquele que presta serviços
de natureza contínua em chácara ou sítio de lazer e recreação, sem finalidade lucrativa.
JORNADA DE TRABALHO
Prorrogação
As horas suplementares deverão ser pagas com o acréscimo de, no mínimo, 50% sobre a
hora normal.
Nos casos de excesso de horário por motivo de força maior, a remuneração da hora
excedente não será inferior à da hora normal. Nos demais casos de excesso, a remuneração
será acrescida de no mínimo 50% à da hora normal, e o trabalho não poderá exceder de 12
(doze) horas.
Entende-se por força maior, conforme o artigo 501 da CLT, todo acontecimento inevitável,
em relação a vontade do empregador, e para a realização do qual este não concorreu direta
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215- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
Nos serviços intermitentes não serão computados, como de efetivo exercício, os intervalos
entre uma e outra parte da execução da tarefa diária, devendo esta característica ser
expressamente ressalvada na CTPS. Considera-se serviço intermitente aquele que, por sua
natureza, seja normalmente executado em duas ou mais etapas diárias distintas, desde que
haja interrupção do trabalho de, no mínimo, 5 (cinco) horas, entre uma e outra parte da
execução da tarefa.
Esta prorrogação não poderá exceder a 45 (quarenta e cinco) dias por ano, condicionada à
prévia autorização da autoridade competente.
Compensação
TRABALHO NOTURNO
O trabalho noturno será acrescido de 25% (vinte e cinco por cento) sobre a remuneração
normal da hora diurna.
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216- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
TRABALHADOR MENOR
DESCONTOS
Além dos descontos legais ou decisão judicial, somente poderão ser efetuados no salário do
empregados, desde que autorizados por ele, os seguintes:
- até o limite de 20% (vinte por cento) do salário mínimo, pela ocupação da morada;
- até o limite de 25% (vinte e cinco por cento) do salário mínimo, pelo fornecimento de
alimentação;
- valor de adiantamentos em dinheiro.
Moradia e Bens Destinados à Produção Para Sua Subsistência - Não Integração no Salário
SAFRISTA
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217- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
Contrato de safra é aquele que tenha sua duração depedente de variações estacionais das
atividades agrárias, assim entendidas as tarefas normalmente executadas no período
compreendido entre o preparo do solo para o cultivo e a colheita.
Expirado o contrato de safra, o empregado fará jus aos seguintes direitos trabalhistas:
- saldo de salário;
- férias proporcionais com o devido acréscimo de 1/3 constitucional;
- 13º salário proporcional;
- salário-família proporcional;
- FGTS mês rescisão e mês anterior (recolhido em GRFP), caso ainda não tenha sido
depositado;
- saque dos depósitos do FGTS, pelo código 04.
FÉRIAS
O empregado rural terá direito a 30 dias de férias com, pelo menos, 1/3 a mais do que o
salário normal.
O empregado que for dispensado sem justa causa, ou cujo contrato de trabalho se extinguiu
em prazo determinado, antes de completar 12 meses de serviço, terá direito à remuneração
relativa ao período incompleto de férias, na proporção de 1/12 avos por mês de serviço ou
fração de 15 dias.
É facultado ao empregado converter 1/3 do período de férias a que tiver direito em abono
pecuniário, no valor da remuneração que lhe seria devida nos dias correspondentes.
13º SALÁRIO
O empregado rural fará jus, no mês de dezembro de cada ano, a uma gratificação natalina
correspondente a 1/12 (um doze avos) da remuneração devida em dezembro por mês de
serviço do ano correspondente.
A fração igual ou superior a 15 dias de trabalho será havida como mês integral.
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218- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
Nos casos de empregados admitidos no curso do ano, ou, durante o ano, não permanecer à
disposição do empregador durante todos os meses, o adiantamento corresponderá à metade
de 1/12 avos da remuneração, por mês de serviço ou fração de 15 dias.
O adiantamento será pago ao ensejo das férias do empregado, sempre que este requerer no
mês de janeiro do correspondente ano.
AVISO PRÉVIO
Durante o prazo do aviso prévio, se a rescisão tiver sido promovida pelo empregador, o
empregado rural terá direito a 1 (um) dia por semana, sem prejuízo do salário integral, para
procurar outro emprego.
SEGURO-DESEMPREGO
Com o advento da Constituição Federal/88, o trabalhador rural também foi atingido pelo
direito ao Seguro-Desemprego, quando ocorrer uma despedida sem justa causa. Direito este
normatizado pela Lei nº 7.998/90 e a Resolução CODEFAT 392/2004.
O empregador rural que tiver a seu serviço, nos limites de sua propriedade, mais de 50
(cinqüenta) trabalhadores de qualquer natureza, com família, é obrigado a possuir e
conservar em funcionamento escola primária, inteiramente gratuita, para os menores
dependentes, com tantas classes quantos sejam os grupos de 40 (quarenta) crianças em
idade escolar.
PRESCRIÇÃO TRABALHISTA
O empregado rural tem direito de ação, dos créditos trabalhistas, até o limite de 2 (dois)
anos após a extinção do contrato de trabalho, limitado aos últimos 5 (cinco) anos.
CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA
FGTS
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219- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
O trabalhador rural faz jus aos depósitos do FGTS a partir da competência outubro/88,
assim como a multa rescisória de 40% em caso de rescisão sem justa causa. Isto se deu com
o advento da Constituição Federal/88.
LICENÇA-MATERNIDADE
Considerando-se que a trabalhadora rural é uma segurada da previdência social, esta faz jus
à licença-maternidade de 120 dias, sendo paga diretamente pelo INSS.
Juntamente com a última parcela paga em cada exercício, será pago o abono anual - décimo
terceiro salário - do salário-maternidade, proporcional ao período de duração do benefício.
LICENÇA-PATERNIDADE
SALÁRIO-FAMÍLIA
Quando o pai e a mãe são segurados empregados, mesmo que da mesma empresa ou
empregador produtor rural pessoa física, ambos têm direito ao salário-família.
CONTRIBUIÇÃO SINDICAL
O Decreto-lei nº 1.166/71, em seu artigo 1º, foi alterado pela Lei nº 9.701/98, art. 5º,
passando o mencionado artigo a vigorar com a seguinte redação:
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220- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
"Art. 1º - Para efeito da cobrança da contribuição sindical rural prevista nos arts. 149 da
Constituição Federal e 578 a 591 da Consolidação das Leis do Trabalho, considera-se:
I - trabalhador rural:
a) pessoa física que presta serviço a empregador rural mediante remuneração de qualquer
espécie;
b) quem, proprietário ou não, trabalhe individualmente ou em regime de economia familiar,
assim entendido o trabalho dos membros da mesma família, indispensável à própria
subsistência e exercido em condições de mútua dependência e colaboração, ainda que com
ajuda eventual de terceiros;
II - empresário ou empregador rural:
a) a pessoa física ou jurídica que, tendo empregado, empreende, a qualquer título, atividade
econômica rural;
b) quem, proprietário ou não, e mesmo sem empregado, em regime de economia familiar,
explore imóvel rural que lhe absorva toda a força de trabalho e lhe garanta a subsistência e
progresso social e econômico em área superior a dois módulos rurais da respectiva região;
c) os proprietários de mais de um imóvel rural, desde que a soma de suas áreas seja superior
a dois módulos rurais da respectiva região."
A mencionada Lei não estendeu tal direito para os empregados de pessoa física, quando
nela determinou que pessoa física não se equipara à empresa, para os efeitos dela.
Bases: Artigo 7º da CF/88; Lei nº 8.212/91; Decreto nº 3.048/99; Lei nº 5.889/73; Decreto
nº 73.626/74.
VALE-TRANSPORTE
Não existe determinação legal de distância mínima para que seja obrigatório o
fornecimento do Vale-Transporte, então, o empregado utilizando-se de transporte coletivo
por mínima que seja a distância, o empregador é obrigado a fornecê-los.
UTILIZAÇÃO
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221- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
diretamente pelo poder público ou mediante delegação, em linhas regulares e com tarifas
fixadas pela autoridade competente.
BENEFICIÁRIOS
EMPREGADOR – DESOBRIGAÇÃO
O empregador que fornece ao beneficiário transporte próprio ou fretado que não cubra
integralmente todo o trajeto deverá fornecer Vale-Transporte para os segmentos da viagem
que não foram abrangidos pelo transporte fornecido.
FORNECIMENTO EM DINHEIRO
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222- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
A empresa deverá obter declaração negativa quando o funcionário não exercer a opção
deste benefício.
Essas informações deverão ser atualizadas anualmente ou sempre que ocorrer alteração em
um dos dados, sob pena de suspensão do benefício até o cumprimento dessa exigência. O
beneficiário se comprometerá a utilizar o Vale-Transporte exclusivamente para o seu
efetivo deslocamento residência-trabalho e vice-versa.
Falta Grave
CUSTEIO
- pelo beneficiário, na parcela equivalente a 6% (seis por cento) de seu salário básico ou
vencimento, excluídos quaisquer adicionais ou vantagens;
- pelo empregador, no que exceder à parcela referida no item anterior.
PROPORCIONALIDADE DO DESCONTO
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223- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
Para efeito da base de cálculo do desconto de 6%, o Parecer Normativo SFT/MT nº 15/92,
esclareceu que toma-se como o seu salário inteiro e não apenas os dias úteis do mês
calendário.
Exemplo:
6% x R$ 500,00 = R$ 30,00
Na demissão do empregado este deve devolver os passes que sobraram, ou então se procede
ao desconto do valor real dos passes não utilizados. Isto porque o empregador entrega
antecipadamente ao empregado os vales que adquiriu, logo ocorrendo uma demissão no
curso de um mês com aviso prévio indenizado, de imediato não mais faz jus o empregado
ao benefício concedido, devendo devolver os VT não utilizados ou ser descontado o valor
equivalente.
O desconto do Vale-Transporte somente poderá ser feito em relação ao salário pago. Por
exemplo, se a empresa paga por quinzena não poderá descontar no pagamento da 1ª
quinzena os vales correspondentes ao mês todo. Neste caso, a empresa somente poderá
descontar o valor dos vales relativos à remuneração da quinzena que está sendo paga.
FALTAS/AFASTAMENTOS – DEVOLUÇÃO
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224- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
c) multiplicar os vales não utilizados pelo valor real dos mesmos, e descontá-los,
integralmente do salário do empregado.
Exemplo:
Portanto:
VALOR INFERIOR A 6%
Exemplo:
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225- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
Portanto, do empregado será descontado: R$ 80,50 e não R$ 84,00 (6% do salário) devido o
valor integral dos Vales-Transporte ser inferior aos 6% do salário.
Comprovação da Compra
O trabalhador que utiliza veículo próprio para seu deslocamento não terá direito ao vale
transporte.
Caso venha a optar pelo recebimento do benefício e passar a utilizá-lo de forma irregular,
que não seja o deslocamento residência-trabalho e vice-versa, estará cometendo falta grave
nos termos do § 3º, art. 7º do Decreto nº 95.247/87, deve ser orientado pelo empregador
para alterar o termo de opção do vale transporte, sob pena de ter seu contrato de trabalho
rescindido por justa causa. (artigos 2º, 3º, 5º e 7º do Decreto nº 95.247/87).
Se o empregador concede o transporte próprio, cobrindo todo o trajeto, não estará obrigado
a fornecer o VT. Se parcial, a parte não coberta do trajeto, deverá ser complementada pelo
VT.
Do empregado pode ser descontado até 6% sobre o seu salário (artigos 33 e 34 do Decreto
95.247/1987).
NATUREZA SALARIAL
- não tem natureza salarial, nem se incorpora à remuneração do beneficiário para quaisquer
efeitos;
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226- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
PRAZO DE RECOLHIMENTO
A Contribuição Sindical deve ser recolhida no mês de janeiro de cada ano (de uma só vez),
aos respectivos sindicatos de classe.
PREENCHIMENTO DA GUIA
A partir de Janeiro de 2006, o MTE através da Portaria MTE nº 488/05, aprovou a nova
guia para recolhimento da contribuição sindical.
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227- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
VALOR
A contribuição mínima é fixada em 60% (sessenta por cento) do maior valor de referência.
A contribuição máxima é devida por empresas com capital superior a 800.000 MVR
(0,02% desse montante mais a parcela calculada até a faixa de capital anterior).
A Lei nº 8.177/91, art. 3º, inciso III, extinguiu, dentre outros, desde 01.02.91, o Maior Valor
de Referência (MVR) e demais unidades de conta assemelhada que são atualizadas por
índice de preços.
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228- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
Utilizando o MVR encontrado acima para converter tais valores em real, temos a seguinte
tabela prática:
Parcela a Adicionar à
Capital Social Alíquota (%) Contribuição Sindical
Calculada
Contribuição
1- De R$ 0,01 a R$ 1.425,62 R$ 11,40
Mínima de:
4 - De R$ 28.512,46 até R$
0,1 R$ 45,62
2.851.245,00
5 - De R$ 2.851.245,01 até R$
0,02 R$ 2.326,62
15.206.640,00
Contribuição
6 – De R$ 15.206.640,01 em diante R$ 5.367,95
Máxima de
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229- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
O art. 581 da CLT dispõe que as empresas atribuirão parte do respectivo capital às suas
sucursais, filiais ou agências, desde que localizadas fora da base territorial da entidade
sindical representativa da atividade econômica do estabelecimento principal, na proporção
das correspondentes operações econômicas, fazendo a devida comunicação às Delegacias
Regionais do Trabalho, conforme a localidade da sede da empresa, sucursais, filiais ou
agências.
Exemplo:
FILIAIS PARALISADAS
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230- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
Na hipótese de não ter sido feito juridicamente encerramento das atividades da filial situada
em outra base territorial, mas tão-somente paralisação das operações econômicas, é
recomendável que se recolha a contribuição sindical mínima.
Quando a empresa realizar diversas atividades econômicas sem que nenhuma delas seja
preponderante, cada uma dessas atividades será incorporada à respectiva categoria
econômica, sendo a contribuição sindical devida à entidade sindical representativa da
mesma categoria.
Com relação às sucursais, agências ou filiais, procede-se da mesma forma (art. 581, § 1º da
CLT).
ATIVIDADE PREPONDERANTE
Conforme dispõe o art. 581, § 2º da CLT, entende-se por atividade preponderante a que
caracterizar a unidade de produto, operação ou objetivo final, para cuja obtenção todas as
demais atividades convirjam, exclusivamente, em regime de conexão funcional.
As entidades ou instituições, que não estejam obrigadas ao registro de capital social para
efeito do cálculo da contribuição sindical, deverão considerar o valor resultante de 40%
sobre o movimento econômico registrado no exercício anterior (artigo 580, § 5º da CLT).
O art. 580, § 6º da CLT, estabelece que as entidades que não exercem atividades
econômicas com fins lucrativos excluem-se da regra mencionada acima, ou seja, as mesmas
estão dispensadas da contribuição sindical.
A contribuição sindical dos empregadores, conforme dispõem os artigos 580, III e 587 da
CLT, e proporcional ao capital da empresa e a época para pagamento é janeiro. Assim, o
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231- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
CONCORRÊNCIA PÚBLICA
PENALIDADES
A fiscalização do trabalho pode aplicar a multa de 7,5657 a 7.565,6943 Ufir, por infração
aos dispositivos relativos à contribuição sindical.
PRESCRIÇÃO
O prazo de cobrança da contribuição sindical prescreve em cinco anos, visto que está
vinculada às normas do sistema do Código Tributário Nacional.
Modelo:
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232- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
Contrato de safra é aquele que tem sua duração dependente de variações estacionais das
atividades agrárias, assim entendidas as tarefas normalmente executadas no período
compreendido entre o preparo do solo para o cultivo e a colheita.
Direitos Trabalhistas
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233- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
Direitos Previdenciários
1 - Quanto ao segurado:
a) aposentadoria por invalidez;
b) aposentadoria por idade aos 60 anos para o homem e 55 para as mulheres;
c) aposentadoria por tempo de contribuição;
d) auxílio-doença;
e) salário-família;
f) salário-maternidade;
g) auxílio-acidente; e
h) reabilitação profissional.
JORNADA DE TRABALHO
Jornada Extraordinária
A duração normal de trabalho poderá ser acrescida de horas suplementares, em número não
excedente de 2 (duas), mediante acordo de prorrogação de horas entre empregado e
empregador. O referido acordo deve ser preferencialmente coletivo, devido a melhor
aceitação pelo nosso judiciário.
A importância da remuneração da hora suplementar, será acrescida de, pelo menos, 50%
(cinqüenta por cento) da hora normal.
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234- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
A remuneração da hora excedente nos casos de força maior não será inferior a da hora
normal.
Nos demais casos, a remuneração será pelo menos 50% superior a da hora normal.
A prorrogação em questão não poderá exceder de 45 (quarenta e cinco) dias por ano,
condicionada à prévia autorização da autoridade competente.
Compensação de Horas
Poderá ser dispensado o acréscimo de salário se, por força de acordo ou convenção
coletiva, o excesso de um dia for compensado pela correspondente redução em outro dia, de
maneira que não exceda o horário normal da semana.
RESCISÃO DO CONTRATO
Iniciativa do Empregador
Sendo o contrato rescindido antes do prazo, pelo empregador, este responderá com
indenização equivalente a 50% da remuneração do empregado até o final do contrato. Não
haverá aviso prévio, a não ser que haja uma cláusula recíproca de direito de rescisão
antecipada. O empregado, além da indenização, acima mencionada, fará jus a:
a) saldo de salário;
b) 13º salário proporcional;
c) férias proporcionais acrescidas de 1/3 da Constituição Federal;
d) salário-família, se fizer jus;
e) indenização de 40% do FGTS;
f) saque do FGTS pelo código 01.
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235- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
Iniciativa do Empregado
No caso da rescisão antecipada ser efetuada pelo empregado, este fará jus a:
a) saldo de salário;
b) 13º salário proporcional;
c) férias proporcionais acrescidas de 1/3 Constitucional Federal, se houver a previsão em
Convenção Coletiva;
d) salário-família, se fizer jus.
EXTINÇÃO DO CONTRATO
a) saldo de salário;
b) férias proporcionais acrescidas de 1/3 da Constituição Federal;
c) 13º salário proporcional;
d) salário-família, se fizer jus;
e) saque do FGTS pelo código 04.
A Lei nº 5.889/73, em seu artigo 14, prevê que, ao término normal do contrato de safra, será
devido ao safrista, a título de indenização do tempo de serviço, importância correspondente
a 1/12 (um doze avos) do salário mensal, por mês de serviço ou fração superior a 14 dias.
Com o advento da Constituição da República, em 1988, que em seu artigo 7º, III, estendeu
aos trabalhadores rurais o regime do FGTS, tinha-se entendido que essa indenização foi
substituída pelo saque dos depósitos do FGTS.
São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua
condição social:
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236- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
1 – relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos
termos de lei complementar, que preverá indenização compensatória, dentre outros
direitos;
Nota: até que seja promulgada a lei complementar a que se refere o artigo 7º, I, da
Constituição:
I – fica limitada a proteção nele referida ao aumento, para quatro vezes, da porcentagem
prevista no artigo 6º, caput e § 1º, da Lei nº 5.107, de 13 de setembro de 1966, conhecida
como “Indenização de 40% do FGTS”;
b) da empregada gestante, desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto.
Notas:
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237- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
13 – duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro
semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou
convenção coletiva de trabalho;
17 – gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário
normal;
19 – licença-paternidade de 5 dias;
21 – aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos
termos da lei;
22 – redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e
segurança;
24 – aposentadoria;
25 – assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até seis anos de idade
em creches e pré-escolas;
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238- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
29 – ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional
de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a
extinção do contrato de trabalho;
São assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos os direitos previstos nos tópicos
4, 6, 7, 15, 17, 18, 19, 21 e 24, bem como a sua integração à previdência social.
DISCRIMINAÇÃO NO TRABALHO
O artigo 7º, inciso XXX da Constituição Federal proíbe a diferença de salários, de exercício
de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil.
Neste inciso constitucional vigora o princípio da igualdade, que deve ser observado, quer
nas relações do trabalho, ou nos períodos pré-contratuais.
A CLT em seus artigos 5º e 461, "caput", já trouxe a proibição da discriminação por motivo
de sexo:
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239- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
"Art 5º - A todo trabalho de igual valor corresponderá salário igual, sem distinção de sexo.
(grifo nosso)
Art. 461 - Sendo idêntica a função, a todo trabalho de igual valor, prestado ao mesmo
empregador, na mesma localidade, corresponderá igual salário, sem distinção de sexo,
nacionalidade ou idade." (grifo nosso)
Como já citado anteriormente, o inciso XXX do artigo 7º da Constituição Federal proíbe,
também, a diferença de salários, de exercício de funções e de critérios de admissão, por
motivo de sexo.
Trabalho da Mulher
No que diz respeito ao trabalho da mulher, a Lei nº 9.029/95 previu como crime as
seguintes práticas discriminatórias:
O artigo 7º, inciso XXX da Constituição Federal assegura aos trabalhadores em geral a
proibição de ato discriminatório por motivo de cor.
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240- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
Conclui-se então, que nos casos de discriminação por raça ou cor, tanto no período de pré-
contratação (recrutamento e seleção), durante a relação de emprego, ou ainda na rescisão
contratual, o empregador correrá risco, se tal discriminação for comprovada, de responder
por danos morais, como também criminalmente.
O artigo 7º, inciso XXX da Constituição Federal proíbe a diferença de salários, de exercício
de funções e de critério de admissão por motivo de idade.
O artigo 7º, inciso III da Constituição Federal/88 determina que a discriminação pelo estado
civil é violação ao preceito constitucional, sendo a mulher uma das maiores vítimas desse
preconceito, uma vez que ela, quando casada, tem maiores possibilidades para a
maternidade. Não só por este motivo, mas alguns empregadores quando o matrimônio
ocorre durante a vigência do contrato, consideram motivo impeditivo para a manutenção da
relação de emprego.
A CLT em seu artigo 391, estabelece que não constitui justo motivo para a rescisão do
contrato de trabalho, dentre outros, o fato de a mesma haver contraído matrimônio.
O estado civil do homem muitas vezes é considerado para tomada de decisões por parte dos
empregadores.
Exemplo disso, ocorre nas situações de dispensas coletivas de empregados por dificuldades
financeiras da empresa, em que um dos critérios adotados, muitas vezes, é o fato de o
empregador ser casado ou solteiro. O homem casado é considerado o esteio familiar e,
portanto, nas referidas dispensas poderá ser poupado, enquanto que o homem solteiro
tradicionalmente não traça esse perfil, podendo vir a ser dispensado.
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241- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
Ressalte-se que tal critério pode ser equivocado, pois muitas vezes, o salário do homem,
ainda que solteiro, pode ser fundamental no orçamento familiar.
O artigo 7º, inciso XXXI da Constituição Federal trouxe a proibição de qualquer ato
discriminatório no tocante a salário e critérios de admissão do trabalhador portador de
deficiência.
Obviamente, nos casos de funções intelectuais, a deficiência física não poderá ser
argumento para a não contratação, caracterizando assim a discriminação.
Por último, quando a deficiência física não dificulta o exercício da função, deverá ser
respeitado o preceito previsto no § 1º do art. 461 da CLT, dispõe que o trabalho de igual
valor será o que for feito com igual produtividade e com a mesma perfeição técnica, entre
pessoas cuja diferença de tempo de serviço não for superior a dois anos.
RESPONSABILIDADE DO EMPREGADOR
Nos casos de discriminação do trabalho da mulher ou ainda por motivo de raça ou cor, além
da responsabilidade civil, o empregador poderá ser responsabilizado penalmente.
A CLT, em seu artigo 59, parágrafo 2º, dispõe que por força de acordo ou convenção
coletiva de trabalho, o excesso de horas em um dia for compensado pela correspondente
diminuição em outro dia, de maneira que não exceda, no período máximo de um ano, à
soma das jornadas semanais de trabalho previstas, nem seja ultrapassado o limite máximo
de dez horas diárias.
É muito usual utilizar-se dessa prerrogativa para suprimir a jornada de trabalho do sábado,
trabalhando-se então de segunda a sexta-feira 8 (oito) horas e 44 (quarenta e quatro) horas
semanais, conforme dispõe o artigo 7º, XIII da Constituição Federal de 1988.
"Artigo 7º .........
........
XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro
semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo
ou convenção coletiva de trabalho."
O feriado pode coincidir com o sábado. Nestes casos, a compensação não deve ser
realizada, uma vez que dia de feriado é considerado repouso semanal remunerado.
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242- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
Caso ocorra o trabalho além da jornada nas semanas que houver o feriado coincidente com
o sábado, as horas ou minutos trabalhados além da jornada deverão ser remuneradas como
horas extras, o adicional a ser aplicado deverá ser consultado junto à Convenção Coletiva
de Trabalho, o qual terá que ser de no mínimo 50% (cinqüenta por cento), conforme
preceitua a Constituição Federal de 1988.
No caso de trabalho no feriado, a remuneração deve ser paga em dobro conforme determina
o Enunciado TST nº 146:
"O trabalho prestado em domingos e feriados, não compensado, deve ser pago em dobro,
sem prejuízo da remuneração relativa ao repouso semanal." Nova redação - Res.
121/2003, DJ 21.11.2003
Quando temos no mês de gozo de férias número de dias diferente de 30 (trinta) devemos
proceder ao cálculo pelo número exato do mês, ou seja, fazer a divisão do salário por 28,
29, 30 ou 31 conforme o caso. Procedimento que, se não observado, irá gerar pagamentos
incorretos de férias.
CÁLCULOS PRÁTICOS
Mês de 28 Dias
Neste caso o salário do mês de fevereiro, R$ 500,00, corresponde a 28 dias, faltando assim
a complementação de 2 dias do mês de março para se determinar o valor total das férias (o
salário do mês de março será dividido por 31 e multiplicado por 2, para serem somados ao
valor dos outros 28 dias):
R$ 500,00 : 28 = R$ 17,857
R$ 500,00 : 31 = R$ 16,129
R$ 17,857 x 28 dias = R$ 500,00
R$ 16,129 x 2 dias = R$ 32,26
Total = R$ 532,26
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243- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
Mês de 29 Dias
Empregado entra em gozo de férias do dia 01.02.2000 a 01.03.2000 (o ano de 2000 foi
bissexto). Salário mensal de R$ 600,00. Neste caso o salário do mês de fevereiro, R$
600,00, corresponde a 29 dias, faltando assim a complementação de 1 dia do mês de março
para se determinar o valor total das férias (o salário do mês de março será dividido por 31 e
multiplicado por 1 para ser somado ao valor dos outros 29 dias):
R$ 600,00 : 29 = R$ 20,689
R$ 600,00 : 31 = 19,354
R$ 20,689 x 29 dias = R$ 600,00
R$ 19,354 x 1 dia = R$ 19,35
Total = R$ 619,35
Mês de 31 Dias
Neste caso, o salário do mês de agosto, R$ 700,00, corresponde a 31 dias. Devemos dividir
o valor do salário mensal por 31 e multiplicarmos por 30, para obtermos o valor total das
férias e pagarmos 1 dia de salário em folha de pagamento:
R$ 700,00 : 31 = R$ 22,58
R$ 22,58 x 30 dias = R$ 677,40 total das férias
CONCLUSÃO
O que deve ser entendido é que as férias correspondem a 30 dias e não a um mês, em
conseqüência reflete-se na sua remuneração também.
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244- Manual Básico de Rotinas Trabalhistas ©
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poderão fazê-lo diretamente com o autor, através do e-mail julio@portaltributario.com.br
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